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Regra da Substituição

Regra da Substituição para


Integrais Definidas e
Indefinidas
Regra da Substituição
Se u  g ( x) for uma função derivável cuja imagem é um
intervalo I e f for contínua em I ,então

 f ( g ( x)) g  ( x)dx   f (u )du

Dem. : A regra da substituição em geral funciona


sempre que temos uma integral que possa ser escrita
na forma  f ( g ( x)) g  ( x)dx. Observe que se F  = f ,
então
 ( g ( x)) g  ( x)dx  F ( g ( x))  C
 F ()
pois, pela Regra da Cadeia,
Regra da Substituição
d
[ F ( g ( x))]  F  ( g ( x)) g  ( x)
dx
Se substituirmos g ( x)  u, então da equação () temos:
 ( g ( x)) g  ( x)  F ( g ( x))  C  F (u )  C  F  (u )du
 F 
ou, escrevendo F   f , obtemos

 f ( g ( x)) g  ( x)dx   f (u )du

Esta regra é importante porque nos fornece


primitivas para o uso do T.F.C que
que nem sempre são fáceis de encontrar.
Exemplo 1
  2) dx.
3 4
Encontre x cos( x
Solução : Chamando u  x 4  2, temos que sua diferencial
será du  4 x 3dx,onde percebemos que exceto o número 4,
ocorre na integral. Assim, usando x 3dx  du / 4 e a Regra
da substituição, temos

Observe que no final do cálculo retornamos para a variável x.


Exemplo 2

2) Calcule  2 x  1dx.

Solução : Façamos u  2 x 1.Então du  2dx,logo


dx  du / 2, neste caso aplicando a regra da substituição
obteremos:
Exemplo 3
x
Encontre  1  4 x2
dx.

Solução : Seja u 1  4 x 2 .Então du  8 xdx,logo


1
xdx   du ,e:
8
Exemplo 4
Calcule  tg x dx.
sen x
Solução :  tg x dx   dx
cos x
u  cos x, du   sen x dx , sen x dx   du

sen x du
 tg x dx   cos x dx   u
  ln | u |  C   ln | cosx |  C

Uma vez que  ln | cos x | ln(| cos x |-1 )


 ln(1/ | cos x |)=ln | sec x |
Assim,podemosescrever tambémo resultadoacima como

 tg x dx  ln| sec x |+C


Integrais Definidas:
Existem dois métodos para se calcular uma integral
definida por substituição. Um deles consiste em se
calcular primeiro a integral indefinida e então usar o
Teorema Fundamental. Por exemplo, usando o resulta-
do do exemplo 2, obtemos :

Outro método, geralmente preferível, consiste em


se alterar os limites de integração ao se mudar a
variável.
Regra da Substituição para
Integrais definidas
Se g  for contínua em [a,b] e f for contínua na imagem de u  g ( x),
então
b g (b )
 f ( g ( x)) g  ( x)dx   f (u )du
a g (a )

Dem.: Sendo F uma primitiva de f , vale que F ( g ( x)) é uma


primitiva de f ( g ( x)) g  ( x), logo pela segunda parte do Teorema
Fundamental, temos

f ( g ( x)) g ( x) dx  F ( g ( x))   F ( g (b))  F ( g ( a ))


b


b
a a
Regra da Substituição para
Integrais definidas
Mas, aplicando uma segunda vez o TFC2, também temos

f (u )du  f (u )  g ( a )  F ( g (b))  F ( g (a ))
g(b)

g (b)
g(a)
Exemplo 5
4
Calcule  2 x  1 dx usando a regra da substituição para as
0

integrais definidas.
Solução : Usando a substituição já vista no exemplo 2,
sendo u  2 x  1 e dx  du / 2. Para encontrar os novos
limites de integração observamos que

quando x = 0,u = 2.0 + 1= 1 e quando x = 4,u = 2.4 + 1= 9

 2  . 2 3  u
9
4 9 3

Portanto,  0
2 x  1 dx   1/ 2 u du  1
1
2
1

 3  (9
3 3
= 1 2
 1 2 )  26
3
Observação
A regra da substituição para as integrais definidas não retornamos
à variável x após a integração, simplesmente calculamos a expressão
em u entre os valores apropriados de u.
A substituição u  2 x  1 expande o intervalo [0,4] por um fator de 2
e translada-o para a direita em uma unidade. As duas áreas no gráfico
abaixo são iguais

y  2x  1 Y=
y u
Exemplo 6
2 dx
Calcule 1 (3  5 x) 2
Solução : Seja u  3  5 x. Então du  5dx, deste modo
dx   du / 5.
Quando x  1, u  2, e quando x  2, u  7. Assim

2 dx 1 7 du

1 (3  5 x) 2
 
5 2 u 2
7 7
1  1 1 
    
5  u  2 5u  2
1 1 1  1
    
5  7 2  14
Exemplo 7
ln xe
Calcule  dx.
1 x
Solução : u  lnx, du  dx
x
quando x  1, u  ln1  0,quando x  e, u  ln e  1
1
e ln x 1 u 
2
1
1 x
dx   udu 
0  
2 0 2

Uma vez que f ( x)  ln xé


x
positiva para x  1, a integral
representa a área da região som-
breada na figura ao lado.
Integrais de Funções Simétricas
Suponha que f é contínua em [-a,a].
a a
(a) Se f for par (f(  x)= f(x)), então -a
f ( x)dx  2  f ( x)dx.
0
a
(b) Se f for ímpar (f ( x)   f ( x)), então -a
f ( x)dx  0.

a a a
(a) f par, 
-a
f ( x)dx  2  f ( x )dx (b) f ímpar,
0 -a
f ( x) dx  0
Exemplo 8
Uma vez que f ( x)  x 6  1 satisfaz f (  x)  f ( x),ela é par,
e portanto
2 2
 ( x  1) dx  2  ( x 6  1)
6
2 0
2
1 7   128  284
= 2  x  x = 2  2=
7 0  7  7

Já que f ( x)  tg x /(1  x 2  x 4 ) satisfaz f ( x)   f ( x),


ela é ímpar, e por conseguinte
1 tg x
1 1  x 2  x 4 dx  0
Fim

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