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FGV IDT
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
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Sumário
APRESENTAÇÃO 7
UNIDADE 01 – ORGANIZAÇÕES 8
1.1 – ORGANIZAÇÃO 8
1.2 – CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES 8
1.3 – ORGANIZAÇÕES COMPLEXAS 9
1.4 – ADMINISTRAÇÃO 9
1.5 – DESEMPENHO DA ADMINISTRAÇÃO 10
4.1. – BUROCRACIA 20
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7.5 – ISHIKAWA 38
7.6 – PROPOSIÇÕES DA QUALIDADE TOTAL 39
7.7 – NORMA ISO 40
7.8 – TOYOTISMO 40
7.8.1 – SISTEMA DE PRODUÇÃO ENXUTA 40
10.1 – ADMINISTRADOR 49
10.2 – PAPEL DO ADMINISTRADOR 49
10.3 – MUDANÇAS AMBIENTAIS 50
10.4 – MODERNO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO 50
10.5 – FUNCIONAIS E ADMINISTRATIVAS 51
10.6 – GERÊNCIA 51
10.7 – PROCESSOS ADMINISTRATIVOS 51
UNIDADE 13 – DIREÇÃO 66
13.1 – DIREÇÃO 66
13.2 – CARACTERÍSTICAS DOS LÍDERES 66
13.3 – ESTILOS DE LIDERANÇA 67
13.4 – PAPÉIS DOS LÍDERES 67
UNIDADE 14 – CONTROLE 69
15.2.1 – DEMANDAS 73
15.2.2 – CONSEQUÊNCIAS 74
15.3 – LOGÍSTICA EMPRESARIAL 74
15.3.1 – COMPONENTES DE UM SISTEMA LOGÍSTICO 74
15.3.2 – IMPORTÂNCIA DAEFICÁCIA DALOGÍSTICA 75
15.4 – MARKETING 75
15.4.1 – PROCESSO DEMARKETING 76
15.4.2 – ADMINISTRAÇÃO DOMARKETING 76
15.4.3 – TIPOS DE MARKETING 77
15.5 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 77
15.5.1 – FUNÇÕES 78
15.5.2 – METAS 78
15.5.3 – MAXIMIZAÇÃO DARIQUEZA 78
15.6 – CONTROLADORIA 79
15.6.1 – ÁREAS 79
15.6.2 – ATIVIDADES 80
15.7 – ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 80
15.7.1 – HABILIDADES 81
15.7.2 – RESPONSABILIDADES 81
15.7.3 – BENEFÍCIOS 82
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 83
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 83
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Apresentação
Primeiramente, entenderemos o que é uma organização, objeto de estudo da
ciência da Administração. Depois analisaremos a história da Administração e as
diversas abordagens e pontos de vista que originaram as diferentes correntes
teóricas.
Unidade 01 – ORGANIZAÇÕES
Para compreendermos a Administração, temos que entender o que são as
“Organizações”, o objeto de estudo dessa ciência. Serão apresentados conceitos e
características.
1.1 – ORGANIZAÇÃO
O estudo da Administração tem como objeto a organização e as pessoas que nela
trabalham. Segundo Caravantes,Panno e Kloeckner, a organização é uma unidade social –
ou um grupo estruturado de pessoas – construída de forma deliberada para alcançar
objetivos comuns.
Nessa unidade social, especialistas atuam em conjunto para atingir objetivos
específicos.
1.4 – ADMINISTRAÇÃO
De acordo com Sobral e Peci, Administração é um processo que consiste na
coordenação do trabalho dos membros da organização e na alocação dos recursos
organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente.
Ser eficiente é ser capaz de realizar as atividades da organização minimizando a
utilização dos seus recursos.
Ser eficaz é ser capaz de realizar as atividades da organização com a maximização
dos objetivos alcançados.
Os recursos não são representados apenas pelo capital investido.
Um administrador eficaz, observa Chiavenato, é aquele que, no dia a dia, consegue cumprir as
metas de produção, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo.
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» posição de mercado.
» inovação.
» produtividade.
» resultados financeiros.
» qualidade.
Unidade 02 – HISTÓRIA DA
ADMINISTRAÇÃO
Ainda que a Administração seja uma ciência relativamente jovem, é notório que
todas as grandes mudanças pelas quais a sociedade passou exigiram grandes
esforços coordenados de gestão. Nesta unidade, os principais marcos dessa história
são brevemente apresentados.
5.000a.C:
Conforme lembra Chiavenato, por volta de 5.000 a.C., os sumérios faziam registros das
atividades comerciais e governamentais.
A construção das pirâmides egípcias exigia planejamento e organização.
Séc.XIV:
A Veneza do século XIV já convivia com normas legais.
Séc. XX:
Como vimos, os princípios da Administração são, há séculos, aplicados aos processos
da produção e do trabalho. Mas a primeira tentativa de formalização de uma teoria
administrativa foi feita por Taylor,em 1911, com a publicação de Os Princípios da
Administração Científica.
A obra clássica de Taylor ainda não tem 100 anos de idade. Isso indica que a
Administração é uma ciência jovem, se comparada a outros campos do saber. Os princípios
da Administração, naturalmente, não surgiram repentinamente no início do século XX. Os
princípios da Administração resultam da evolução de uma série de ideias que, ao longo dos
séculos, foram aplicadas aos processos da produção e do trabalho.
Século XIX:
A partir do final do século XVIII e do início do século XIX, os artesãos migraram,
progressivamente,para a fábrica,que era construída pelo empreendedor. O trabalho passou
a ser remunerado por um salário, e as atividades, executadas sob rigorosa supervisão.
Século XX:
A Revolução Industrial atingiu seu apogeu entre o final do século XIX e o início do
século XX – entre 1860 e 1914. Nesse período, inicialmente, na Primeira Revolução
Industrial, deu-se, efetivamente, a passagem do sistema doméstico para o sistema fabril de
produção.
2.4 – INDUSTRIALIZAÇÃO
A Segunda Revolução Industrial teve início na Inglaterra e – assim como no século
XVIII –, rapidamente, disseminou-se por outros países. Ainda na passagem do século XIX
para o século XX, os Estados Unidos já despontavam como a nova e mais importante
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» mecanização da agricultura.
3.3 – TAYLORISMO
Em seu tratado,Taylor procurava indicar algumas regras para o aumento da eficiência
do trabalho. Para ele, a solução era decompor o trabalho em uma série de tarefas
rigorosamente estudadas e cronometradas.
3.5 – TÉCNICAS
Em 1911,Taylor publicou o livro Princípios de Administração Científica, no qual
descreveu as técnicas para colocar em prática os princípios da teoria sobre o aumento da
eficiência do trabalho.
Essas técnicas contemplavam:
» financeira;
» técnica;
» comercial;
» contábil;
» segurança;
» administrativa.
» planejamento;
» organização;
» comando;
» coordenação;
» controle.
Unidade de
Cada empregado deve ter apenas um chefe
Comando
Subordinação do
Os interesses de uma organização como um todo devem ter
interesse Individual
prioridades sobre os interesses individuais.
ao Geral
Remuneração dos
Os trabalhadores devem receber salários adequados.
empregados
3.9 – FORDISMO
Criador da Ford Motor Company,em 1903,em Detroit, nos Estados Unidos,Henry Ford
foi o grande propulsor da linha de montagem móvel, adotada por ele, no início de 1914, para
a montagem de chassis.
4.1. – BUROCRACIA
Embora fosse um profissional da Sociologia – e não da Administração –, Max Weber
destacou-se como um estudioso dos aspectos referentes à organização formal. Caravantes,
Panno e Kloeckner entendem que Weber procurou identificar o que as organizações faziam
para se perpetuarem nos ambientes em que estavam operando.
» O termo burocracia foi utilizado por Weber para definir uma estrutura
organizacional capaz de promover a coordenação de diferentes atividades
realizadas por um diversificado grupo de indivíduos.
4.3 – AUTORIDADE
Dentre as inquietações de Max Weber,uma se mostra particularmente importante para
a vida das organizações – a autoridade. Em seus estudos, Weber constatou que a burocracia
encontra-se intimamente ligada à autoridade. Segundo Motta e Vasconcelos, na sociedade
e nas organizações, Weber identificou três tipos de autoridade – ou dominação –, resumidas
da seguinte forma por Motta e Vasconcelos.
Tradicional:
O reconhecimento de uma pessoa advém dos costumes e das tradições enraizados
em uma cultura. Um exemplo desse tipo de autoridade é aquela conferida aosanciãos das
sociedades antigas, cujo reconhecimento advinha de um conjunto de crenças e valores da
comunidade na qual eles estavam inseridos.
Carismática:
Racional-legal:
Baseada em normas e regulamentos reconhecidos e aceitos por toda a sociedade.
4.5 – ESTUDIOSOS
As características dos principais estudiosos da Escola Clássica da Administração
podem ser assim resumidas.
Frederick Taylor (Administração Científica):
» trabalhador deveespecializar-se;
Conta Maximiano que dois grupos foram formados: um que teve a iluminação
aumentada e outro, de controle, para o qual foi mantida a iluminação convencional.
Surpresos, por um resultado não esperado, os pesquisadores constataram que, com a
iluminação mais intensa, a produtividade havia aumentado nos dois grupos.
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» Anos 50 e 60: Os anos 1950 e 1960 foram marcados pelos estudos sobre
liderança e motivação.
» Anos 90: Nos anos 1990, foi a vez da Teoria da Inteligência Emocional.
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» Chester Barnard;
» Herbert Simon;
» Abraham Maslow;
» Herzberg;
» McGregor;
» McClelland;
» Likert;
» Kurt Lewin.
organização.
Para Barnard, ao contrário do suposto pelos teóricos da Administração Científica:
Os indivíduos entram nas organizações porque sozinhos não conseguem realizar seus
objetivos pessoais. O papel central do executivo, segundo Barnard, é criar mecanismos de
incentivo e recompensas que estimulem os trabalhadores a cooperarem com a organização.
O executivo tem também de criar valores e outras formas morais de obter o
comprometimento do indivíduo com a organização.
Herbert Simon dedicou-se à análise do processo decisório com ênfase nos aspectos
psicológicos. Caravantes, Panno e Kloeckner destacam que Simon defendeu que o processo
decisório é mais efetivo quando inserido em uma estrutura hierárquica, classificada como
arquitetura da complexidade.
» racionalidade limitada;
» satisfação;
» otimização.
» fisiológica;
» de segurança;
» social;
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» de estima;
» de autorrealização.
5.8.5 – MCGREGOR
5.8.6 – MCCLELLAND
» autoritário-coercitivo;
» autoritário-benevolente;
» consultivo;
» participativo.
O estilo gerencial participativo está relacionado à satisfação no trabalho,
favorecendouma série de resultados positivos para a organização.
Caravantes, Panno e Kloeckner chamam a atenção para o fato de que Kurt Lewin
introduziu a questão do campo de força – um lado impulsiona a organização em direção à
mudança, e o outro procura afastá-la da mudança. A mudança, segundo Lewin, começa com
a desestabilização do estado de equilíbrio existente. Três passos devem ser seguidos para
que as pessoas abandonem suas velhas formas de trabalho:
» Totalidade: O todo não equivale à soma de suas partes. Portanto, é preciso ver
o conjunto, e não cada parte separadamente.
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» Herbert Simon;
» Philip Selznick;
» Talcott Parsons.
Essa corrente concentrou sua atenção na crítica à Escola Clássica, uma vez que tal
Escola acredita na existência de princípios científicos que seriam universalmente aceitos.
» se uma forma de organizar foi eficiente em uma situação, isso não significa que
ela será eficiente em todas as situações.
Ao centrar sua análise no ambiente, essa abordagem forçou a organização a olhar além
de seus problemas internos, a entender o mundo que existe a seu redor.
» ambiente;
» estrutura;
» tecnologia.
A organização está inserida em um ambiente que – junto com a tecnologia – define
sua estrutura.
De acordo com Maximiano, por volta de 1920, o controle formal da qualidade evoluiu
para o controle estatístico – separação dos produtos bons dos ruins, por meio de
amostragem. O auge do controle estatístico se deu com a Segunda Guerra Mundial.
Necessitando de grande quantidade de itens de alta qualidade, as Forças Armadas
americanas adotaram procedimentos científicos de inspeção.
Nessas duas fases, a ênfase estava na qualidade dos produtos ou serviços. Na década
de 1980, contudo, despertou-se para a importância do comportamento humano. A partir dos
anos 1980, a qualidade – até então associada à produção, aos produtos ou à aplicação de
técnicas – transformou-se em um modelo de gestão. Surgia o movimento da Qualidade
Total.
7.3 – DEMING
Responsáveis pelo salto de qualidade iniciado pelas indústrias japonesas – pouco
depois de 1950, as ideias de Deming, lembra-se Maximiano, tornaram-se mundialmente
conhecidas a partir de 1982, com a publicação de Qualidade: a revolução da Administração.
Deming propôs um método para administração da qualidade, envolvendo 14 princípios
básicos – como a eliminação da administração por objetivos e a instituição de um sólido
programa de autotreinamento. Para colocar esses princípios em prática, o autor propôs o
ciclo PDCA, que integra as seguintes fases:
» planejamento;
7.5 – ISHIKAWA
Ao contrário de Feigenbaum, Ishikawa não vê a qualidade como ação a ser conduzida
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por especialistas.
Ishikawa – que também criou os Círculos de Controle da Qualidade – CCQ – advoga
que todas os setores e os empregados da organização têm de participar do estudo e da
promoção da qualidade – pressuposto que, como lembra Maximiano, ficou conhecido como
Administração da Qualidade Total.
O CCQ é constituído por grupos de voluntários de um mesmo setor ou área de trabalho.
Em reuniões realizadas regularmente, esses circulistas buscam soluções para problemas
que estejam comprometendo a qualidade e a eficiência dos produtos.
» corrente de clientes;
» 14 princípios;
» ciclo PDCA.
Feigenbaum:
Ishikawa:
» círculos da qualidade;
» diagrama de Ishikawa.
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7.8 – TOYOTISMO
Iniciado na década de 1950, o modelo japonês de administração tem origem no modelo
conhecido como Toyotismo.O Toyotismo começou a ser desenvolvido na Toyota, quando a
montadora concluiu que os princípios fordistas não eram adequados a sua pequena escala
de produção. Maximiano lembra que, até então, as empresas tinham a prática de manter
recursos abundantes em máquinas e estoques.
No Ocidente, essa prática era vista como uma precaução necessária para proteger a
empresa de emergências. Contudo, na Toyota, essa precaução passou a ser encarada como
desperdício. A empresa adotou o conceito just-in-time, que significa produzir apenas o
necessário, no momento ajustado à demanda do cliente.
Segundo Maxiamiano, com a adoção dessas medidas, a Toyota, que ,nos anos 50,
encontrava-se em crise, chegou à década de 1980 como a terceira maior montadora do
mundo. Os preceitos adotados pela empresa se disseminaram rapidamente pelo Japão,
recebendo uma série de outras contribuições. No conjunto, o sistema japonês de
administração ficou conhecido como sistema de produção enxuta.
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» o crescimento do desemprego;
» a guerra do Vietnã;
Aspectos organizacionais:
» células de produção;
» unidadesvestratégicas de negócios;
» simplicidade e agilidade;
» organicidade e flexibilidade;
» competitividade;
» excelência;
» aprendizagem organizacional.
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Aspectos culturais:
» participação e envolvimento;
» comprometimento pessoal;
» melhoria contínua;
Unidade 09 – NÍVEIS
ORGANIZACIONAIS
Para cumprir sua missão institucional, uma organização deve estruturar seus
membros de maneira a garantir que cada um possa cumprir seu papel de maneira
harmônica entre si. A organização e a gestão dos diferentes níveis organizacionais
têm um papel relevante nesse aspecto.
» institucional/estratégico;
» intermediário/tático;
» operacional.
É o nível mais sujeito às pressões do ambiente por estar em contato direto com o
mundo externo – para integrar este nível, o administrador deve possuir visão estratégica
porque ele terá a responsabilidade de definir a missão, os objetivos fundamentais e o futuro
do negócio.
Macro-orientado,
Desenho aborda a
INSTITUCIONAL Genérico e sintético
organizacional organizaçao como
um todo
Aborda cada
Desenho Menos genérico e unidade
INTERMEDIÁRIO
departamental mais detalhado organizacional
separadamente
Micro-orientado,
Desenho de cargos Detalhado e aborda cada
OPERACIONAL
e tarefas analítico operação
separadamente
9.8 – HIERARQUIA
A hierarquia entre os três níveis da administração – institucional/estratégico,
intermediário/tático e operacional – depende, fundamentalmente, do porte da organização.
Os três níveis da administração devem-se articular e se complementar, a fim de que os
objetivos traçados sejam alcançados.
Unidade 10 – OS PAPÉIS DO
ADMINISTRADOR
O gestor é alguém capaz de gerenciar seus recursos (materiais ou não) da
melhor forma possível visando garantir os objetivos do seu setor na organização,
realizando diversos papéis dentro da organização. Uma série de habilidades e
competências são requeridas para que os processos sejam realizados de maneira
adequada.
10.1 – ADMINISTRADOR
Caravante,Panno e Kloeckner advertem que todos os administradores fazem as
mesmas coisas em todos os lugares. O segredo, na realidade, está no como fazer. Os
administradores – ou gestores – são os membros que têm como função tomar as principais
decisões que nortearão as organizações de forma que estas atinjamseusobjetivos.
Para isso, segundo Sobral e Peci, o fazem coordenando e dirigindo atividades de
outras pessoas, auxiliando os demais membros a atingirem um conjunto de objetivos
organizacionais. Assim, o administrador se difere dos demais membros por coordenar as
atividades dos outros, que , por sua vez, lhes prestarão contas.
Como a administração faz parte da cultura, seus resultados são diretamente
influenciados pelas particularidades de cada ambiente. Logo, o sucesso do administrador
está condicionado à observação de uma regra básica. Os conceitos gerais da Administração
precisam ser adaptados às condições culturais do ambiente no qual se insere a organização.
» Essência transformadora;
» Iniciativa;
» Criatividade;
» Capacidade de liderança;
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» Grande responsabilidadesocial.
10.6 – GERÊNCIA
O papel do gerente funcional – por exemplo, gerente dos departamentos de
contabilidade, produção, marketing, e pesquisa e desenvolvimento – é promover a
interlocução entre seu grupo e as outras unidades de trabalho da organização. Já o gerente
geral cuida de diversos departamentos, cada um responsável por diferentes tarefas.
O gerente geral precisa ter habilidade com a comunicação, pois sua função é promover
harmonia entre as partes, de modo a garantir o funcionamento do todo. Como é responsável
por diferentes tarefas, o gerente geral pode ter habilidades técnicas aquém daquelas
apresentadas pelas pessoas que ele supervisiona. Ao gerente geral se reportam todos os
demais gerentes de uma organização.
atingir talobjetivo.
» Como faz?
» Ele procura fazer com que a organização se integre e interaja com o meio
ambiente.
Chiavenato.
» Orientar para o futuro: Sua perspectiva é de longo prazo, conceito que varia
de organização para organização. Em outras palavras, sua preocupação maior
é com o amanhã, e não com o hoje.
» diagnóstico;
» análise do ambiente;
» análise interna;
11.7.1 – DIAGNÓSTICO
É nessa fase que se define a missão da organização, ou seja, as razões para sua
existência, procurando respostas para perguntas básicas como:
» qual é o poder dos clientes, que podem fazer pressões capazes de interferir em
questões internas – preços e prazos;
Os supermercados, por exemplo, têm grande poder de pressão sobre as indústrias que
abastecem suas prateleiras.
» localização geográfica;
» idade;
» sexo;
» renda;
» profissão;
» finanças;
» recursos humanos;
» marketing;
» produção;
» pesquisa e desenvolvimento;
» produtos e serviços;
» assistência ao consumidor;
» conhecimento do mercado.
11.7.5 – METODOLOGIA
O levantamento dos pontos fortes e dos pontos fracos da organização, de acordo com
Maximiano, pode ser feito por intermédio de:
11.7.6 – ELABORAÇÃODOPLANEJAMENTOESTRATÉGICO
11.11 – EFICIÊNCIA
Os planejamentos operacionais estão voltados para a eficiência, ou seja, colocam sua
ênfase nos meios. A eficácia – a ênfase nos fins – é de responsabilidade dos níveis
institucional e intermediário da organização.
11.13 – PROCEDIMENTOS
Os procedimentos são os passos que devem ser seguidos para execução de um plano,
para a realização das tarefas previstas, para o alcance das metas estabelecidas.
Os procedimentos:
11.15 – PROGRAMAS
Os programas são planos operacionais que correlacionam duas variáveis – tempo e
atividades. Para Chiavenato, os principais tipos de programa são:
» Cronograma: mostra, sob a forma de gráfico, o que vai ser realizado e em qual
período de tempo;
11.16 – REGULAMENTOS
Chiavenato ressalta que os regulamentos procuram restringir a decisão pessoal em
situações que podem ser previstas. Por exemplo, os regulamentos internos das
organizações:
» à estrutura formal utilizada pela administração para o uso eficaz dos recursos
financeiros, físicos, materiais e humanos da organização.
» Amplitude de controle;
» Características de centralização/descentralização.
A amplitude de controle determina se a estrutura organizacionalserá alta ou achatada
e refere-se ao número de empregados que se reportam a um administrador.
Esse número cresce à medida que o controle se torna mais amplo e diminui à medida
que ele se torna mais restrito.
Unidade 13 – DIREÇÃO
A função Direção, também chamada Liderança, é a capacidade de os gestores
modelarem o comportamento dos integrantes da organização de tal forma que eles
estejam aptos e motivados a desempenhar duas funções em seu melhor
desempenho.
13.1 – DIREÇÃO
Direção é a função administrativa destinada a modelar o comportamento dos
integrantes da organização. A direção refere-se à capacidade que o administrador tem de
influenciar as pessoas a agirem de forma a obter os resultadospretendidos pela organização.
Segundo Megginson, Mosley e Pietri,na função de direção existem três tipos de líder:
» proposição de exemplos;
» orientação geral;
Unidade 14 – CONTROLE
Controlar é essencial para se garantir que o que está sendo realizado tenha
sido feito da forma como se esperava e como havia sido planejado. Essa unidade
explora os diversos tipos e formas de controle. .
» Administração Estratégica;
» Gestão de Pessoas;
» Logística Empresarial;
» Marketing;
» Administração Financeira;
» Contabilidade;
» Análise de Custos.
15.2.1 – DEMANDAS
15.2.2 – CONSEQUÊNCIAS
Qualquer produto ou serviço perde valor quando não está ao alcance dos clientes no
momento e no lugar certos para seu consumo. A crescente velocidade das tecnologias de
informação leva os clientes a esperarem um processamento cada vez mais ágil de seus
pedidos, entrega imediata e um alto índice de disponibilidade do produto.
À medida que issoacontece, a logística assumeuma importância cada vez maior no
âmbito da empresa. A fluidez e a eficácia do setor de logística tornam-se estratégicas para
aumentar a competitividade da empresa, possibilitando a entrada em novos mercados e o
consequente aumento da lucratividade.
15.4 – MARKETING
Marketing foi recentemente definido – segundo Kotler e Armstrong – como o processo
de planejamento e execução de conceitos, preços, promoção e distribuição de idéias,
mercadorias e serviços para criarmudanças que satisfaçam os objetivos individuais e
organizacionais.
» Transformar estratégias em planos de ação – o que deve ser feito, quem o fará
e como as decisões e ações serão coordenadas para que a empresa atinja seus
objetivos de marketing;
15.5.1 – FUNÇÕES
15.5.2 – METAS
15.6 – CONTROLADORIA
Aumentar a produtividade, reduzindo, simultaneamente, os custos da produção e o
preço final dos serviços ou produtos é o objetivo de qualquer empresa e a meta de qualquer
gerente. É também, principalmente, aquilo que devem buscar os profissionais responsáveis
pelo controle financeiro das organizações.
Nesse cenário, o setor responsável pela contabilidade e análise de custos –
controladoria – exerce papel estratégico na organização. A controladoria apoia e fornece
subsídios para os diversosgestores no planejamento e controle das atividades operacionais,
comerciais, financeiras, administrativas e tributárias por meio da manutenção de um sistema
de informações que permite integrar as várias funções e especialidades.
O contador não possui função de gerência, pois sua responsabilidade básica é a
acumulação e apresentação de dados financeiros. Os controladores, geralmente, são
recrutados nas áreas de contabilidade e de finanças.
15.6.1 – ÁREAS
» Contabilidade Gerencial;
» Contabilidade Financeira;
15.6.2 – ATIVIDADES
15.7.1 – HABILIDADES
15.7.2 – RESPONSABILIDADES
15.7.3 – BENEFÍCIOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
MOTTA, Fernando Cláudio Prestes; VASCONCELOS, Isabella. Teoria geral da
administração. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claúdia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração:
teorias e processo. São Paulo: Pearsons Prentice Hall, 2005.