Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FGV IDT
EMPREENDEDORISMO
FGVIDT
Sumário
APRESENTAÇÃO 6
UNIDADE 01 – EMPREENDEDORISMO 7
1.1 – EMPREENDEDOR 7
1.2 – GLOBALIZAÇÃO E EMPREENDEDORISMO 7
1.3 – DINAMISMO 8
1.4 – INSTRUMENTO DO EMPREENDEDOR 8
1.5 – INOVAÇÃO SISTEMÁTICA 8
UNIDADE 03 – INTRAEMPREENDEDORISMO 12
3.1 – INTRAEMPREENDEDORISMO 12
3.2 – PROCESSO DE INTRAEMPREENDEDORISMO 12
3.3 – CULTURA EMPREENDEDORA 13
3.4 – VISÃO ESTRATÉGICA AMPLA 13
3.5 – FATORES ORGANIZACIONAIS DA INOVAÇÃO 13
3.6 – COMPLEMENTARIDADE 14
UNIDADE 04 – EMPREENDEDORISMO E
DESENVOLVIMENTO 15
4.1 – POLÍTICAS 15
4.1.1 – ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 15
4.2 – POLÍTICA INDUSTRIAL 15
4.3 – PEQUENOS EMPREENDIMENTOS 16
FGVIDT
4.4 – MICROCRÉDITO 16
4.5 – PNMPO 17
8.1 – PLANEJAMENTO 35
8.2 – PLANO DE NEGÓCIO 35
8.3 – TIPOS 36
8.4 – CARACTERÍSTICAS 36
11.1 – IMPLEMENTAÇÃO 48
11.2 – EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE 48
11.3 – BALANCED SCORECARD 49
11.3.1 – UTILIDADE 49
11.3.2 – EFEITOS 50
UNIDADE 12 – GERENCIAMENTO 51
13.1 – DEFINIÇÃO 57
13.2 – COMPROMISSO 57
13.3 – VANTAGENS ESTRATÉGICAS 58
13.4 – HISTÓRICO 58
13.5 – BALANÇO SOCIAL 58
13.6 – ADOÇÃO NO BRASIL 59
13.7 – EMPREENDEDORISMO SOCIAL 59
13.8 – PAPEL DO EMPREENDEDOR SOCIAL 60
13.9 – SISTEMA DE INDICADORES 60
13.10 – EMPREENDEDORISMO EMPRESARIAL E SOCIAL 61
13.11 – EMPREENDEDORISMO SOCIAL E RSE 61
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 63
FGVIDT
Apresentação
No contexto contemporâneo em que a competição global se torna mais
acirrada, e a rapidez das inovações tecnológicas impõe desafios crescentes a
indivíduos e organizações, a figura do empreendedor,desafiando as estruturas da
ordem econômica existente e trazendo novos produtos, novos serviços ou novas
formas organizacionais, torna-se essencial. Ser empreendedor não significa apenas
criar novos negócios, mas revitalizar os existentes.
Em vista disso, o Empreendedorismo discute instrumentos que permitem
analisar as oportunidades de negócios existentes – em particular, adquirir
competências para elaborar um plano de negócios para um empreendimento,
tratando também das formas pelas quais esse plano pode ser utilizado para pleitear
recursos junto a organismos financiadores.
Unidade 01 – EMPREENDEDORISMO
Nesta unidade, vamos apresentar conceitos básicos do empreendedorismo.
Começaremos por uma definição de empreendedor, passando por conceitos de
globalização e dinamismo. Por fim, trataremos do instrumento do empreendedor e
da ideia de inovação sistemática.
1.1 – EMPREENDEDOR
O termo empreendedor foi cunhado na França, ainda no século XVIII, por Jean-Baptiste
Say. Podemos definir um empreendedor como o indivíduo que desafia o que e como as
atividades se organizam em uma dada sociedade, gerando impactos diretos na economia.
Para o empreendedor, a mudança e o movimento são a norma.
O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos
produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos
recursos e materiais.
1.3 – DINAMISMO
Peter Drucker é um dos principais autores da retomada do interesse pelo
empreendedorismo. Em 1985, Drucker publicou uma obra que buscava explicar o
crescimento dos empregos na economia americana, nos anos 80. Nessa época, indústrias
tradicionais perdiam postos de trabalho, e as empresas chamadas high tech ainda não eram
capazes de criá-los em grande número.
Segundo Drucker, o dinamismo da economia americana no período devia-se ao
empreendedorismo. Para ele, o empreendedorismo seria uma força com raízes na
sociedade, um capital que precisaria ser desenvolvido.
Unidade 02 – PROCESSO
EMPREENDEDOR
Nesta unidade, vamos entender o processo do empreendedor, que começa
pela busca de diferencias que levem ao sucesso dos empreendimentos e da
motivação para chegar ao resultado esperado. Depois, trataremos do ciclo
empreendedor e dos tipos de empreendedorismo.
2.2 – MOTIVAÇÃO
Transformar uma boa ideia em realidade exige dedicação de tempo e diversos
sacrifícios.
Sem a motivação adequada, muitos desistem no meio do caminho. Outros falham pelo
planejamento inadequado e por subestimarem os recursos e os esforços que serão
necessários.
Unidade 03 –
INTRAEMPREENDEDORISMO
Nesta unidade, vamos introduzir o conceito de intraempreendedorismo, assim
como entender como este funciona. Também vamos estudar a cultura
empreendedora dentro e fora das organizações e entender como funcionam a visão
estratégica ampla e quais são os fatores organizacionais que permeiam um
processo inovativo. Por fim, vamos entender de que forma empreendedorismo e
intraempreendedorismo podem caminhar juntos.
3.1 – INTRAEMPREENDEDORISMO
A implantação de estratégias de inovação nas grandes e médias empresas não apenas
transforma concorrentes em parceiros, mas também é responsável por transformações
radicais nas estruturas organizacionais tradicionais.
Assistimos hoje a uma diversidade de arranjos organizacionais que torna difícil definir,
exatamente, as fronteiras das organizações – joint ventures, organizações por projeto, em
rede, etc. Estamos falando de intraempreendedorismo.
3.2 – PROCESSO DE
INTRAEMPREENDEDORISMO
O processo de intraempreendedorismo não é a mesma coisa que o processo tradicional
de diversificação e expansão. O intraempreendedorismo é um processo coletivo,
participativo, que envolve diversos níveis hierárquicos da empresa.
Segundo Eduardo Araújo, é a fusão entre visão e espírito empreendedor que vai
FGVIDT
» trabalho de equipe;
» tolerância ao erro;
3.6 – COMPLEMENTARIDADE
Empreendedorismo e intraempreendedorismo, muitas vezes, podem caminhar juntos,
complementando-se. Muitas ideias inovadoras não podem ser levadas adiante por um
empreendedor individual por limitações de recursos, por falta de escala ou por motivos
diversos. Entretanto, organizações têm maior capacidade logística e financeira que um
empreendedor individual e, por isso, podem oferecer suporte para empreendimentos
maiores ou mais complexos.
Unidade 04 – EMPREENDEDORISMO
E DESENVOLVIMENTO
Nesta unidade, vamos tratar do impacto que políticas públicas de
desenvolvimento podem desempenhar em pequenas, médias e grandes empresas.
Vamos analisar com detalhe o papel das políticas industriais e as políticas de
microcrédito para pequenas empresas.
4.1 – POLÍTICAS
O reconhecimento da força do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico
tem resultado na crescente atenção, por parte das políticas governamentais, às micro,
pequenas e médias empresas.
Esses empreendimentos estão formalmente incluídos no desenho da atual política
industrial, tecnológica e de comércio exterior brasileira, que valoriza pequenos negócios a
partir da incentivos e carga especial de impostos.
e a competitividade internacional.
Mais recentemente, a política industrial introduziu novas orientações e diretrizes.
Entre as novas orientações e diretrizes está a integração das ações federais, estaduais
e locais na promoção de pequenos empreendimentos em arranjos produtivos locais – APLs.
Ademais, regimes de tributação de Microempreendedor Individual (MEI) permitem que
pequenas empresas possam ter uma tributação menor e mais simples que empresas
maiores.
Esse novo enfoque traz para o primeiro plano a relevância das pequenas empresas,
não isoladamente, mas em cooperação para o desenvolvimento industrial e econômico do
país.
4.4 – MICROCRÉDITO
Um dos aspectos mais importantes das políticas oficiais de apoio aos pequenos
empreendimentos refere-se à concessão de microcrédito.
As políticas de microcrédito visam facilitar e ampliar o acesso ao crédito entre os
microempreendedores pessoas físicas e jurídicas.
O objetivo dessas políticas consiste na geração de renda e trabalho e na redução das
taxas de juros nos financiamentos.
FGVIDT
4.5 – PNMPO
Em 2005, foi instituído – no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego – o Programa
Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado – PNMPO.
» os bancos comerciais;
» agências de fomento;
Unidade 05 – IDENTIFICAÇÃO DE
OPORTUNIDADES
Nesta unidade, vamos definir os conceitos de negócios e de oportunidades de
negócio. Vamos, também, entender modelos de negócio como uma importante
ferramenta para o empreendedor, assim como estudar como identificar
necessidades não estruturadas e oportunidades desinteressantes. Com isso, vamos
desenvolver um mecanismo de identificação que permite avaliar se o
empreendimento é interessante e viável.
5.2 – NEGÓCIO
Negócio é o ambiente de transação em que um conjunto de necessidades de um grupo
de clientes é atendido por meio de produtos e serviços, a partir de determinada tecnologia –
ou canal – de distribuição. Em outras palavras:
Um negócio não deve ser percebido como um produto, mas sim como a satisfação de
uma demanda ou a necessidade ou um benefício entregue via determinado produto ou
serviço.
FGVIDT
Compreender que o negócio visa atender um benefício esperado e que o produto físico
é apenas uma forma de acesso a esse benefício é muito mais que um conceito. É um
instrumento poderoso para identificar oportunidades de negócio.
De acordo com esses autores, quando consultamos nossos clientes sobre suas
necessidades, devemos considerar duas limitações:
se comunicar via computador. Contudo, hoje todos conhecem a internet. Assim como um
cliente da Apple, na década de 1990, não iria expressar a necessidade de utilizar um celular.
Unidade 06 – MECANISMOS E
ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO
Nesta unidade, vamos destacar a importância de uma boa visão de futuro como
instrumento de acessar oportunidades lucrativas no futuro. A competição pelo futuro
passa por diferentes estágios e estratégias, que serão estudados no decorrer da
unidade.
6.1.1 – ESTÁGIOS
Segundo Prahalad e Hamel, a competição pelo futuro ocorre em três estágios distintos
e sobrepostos.
Essa pergunta leva a outras, que devem direcionar o enfoque estratégico das
organizações, como: Que novas competências teríamos de desenvolver?
Parecem ideias que servem para guiar apenas a atuação de grandes corporações...
para empresas que competem mundialmente, que podem reter os melhores talentos, firmar
alianças estratégicas mundiais e investir pesado em pesquisa e desenvolvimento...
Nada disso!
As empresas precisam estar prontas para inovar. Precisam estar prontas para
identificar e responder a oportunidades quando elas ainda estão se delineando no horizonte.
Desse modo, essas empresas se tornam capazes de criar o futuro.
Nessa luta, o tamanho e a pouca idade podem representar um grande diferencial para
os pequenos empreendimentos – que não carregam o passivo que representam:
» as estruturas burocratizadas;
» os interesses consolidados;
Não pode haver uma fórmula de estratégia que garanta o sucesso por uma razão muito
simples, visto que todos os concorrentes utilizariam a mesma estratégia e, praticamente,
acabaria a concorrência.
A estratégia está, cada vez mais, associada à ideia de inovação, de oferecer novas
facilidades aos clientes – inclusive, reduções de preço. A estratégia está, portanto, muito
associada a um processo criativo e à capacidade de observação.
Entretanto, podemos dizer que há algumas fórmulas ou modelos gerais que servem de
referência, aos quais denominamos estratégias genéricas.
» Competição por custo: Na competição por custo, uma empresa tenta reduzir
seus custos tanto quanto possível. A lógica é ter um produto barato e conquistar
o consumidor. O consumidor compra o produto da empresa porque é mais
barato.
O dono de uma pequena livraria vê instalar-se, próximo a sua loja, uma filial de uma
grande rede de livrarias, com uma variedade de títulos muitas vezes superior a sua.
Para a grande livraria, seu próprio porte torna difícil que consiga uma personalização
tão forte quanto a pequena livraria. Por sua vez, a livraria pequena pode se aproveitar disso.
Também é pouco provável que a grande livraria queira competir com a pequena no
segmento de teoria da literatura. O esforço exigido para tanto seria desproporcional a seu
benefício.
Em suma, não há necessidade de a grande livraria competir com a pequena livraria.
Dessa forma, a pequena livraria pode buscar a diferenciação e ofertar serviços que não
serão únicos.
FGVIDT
Unidade 07 – CULTURA E
EMPREENDEDORISMO
Nesta unidade, vamos primeiro entender o importante papel desempenhado
por diferentes culturas no processo empreendedor. Mais especificamente,
olharemos para o cenário cultural do Brasil tentando entender a formação do
processo empreendedor local. Por fim, vamos analisar como as empresas locais
estão estruturadas e como se financiam.
» Infraestrutura de um país.
A cultura nacional não deve ser vista como um fator isolado, mas como importante
moderador das relações entre fatores contextuais e a ação empreendedora. Em outras
palavras, percebe-se que a cultura nacional afeta a relação entre os fatores contextuais e a
ação empreendedora, de modo que em diferentes sociedades as relações entre contexto e
empreendedorismo podem variar.
Seja para buscar financiamento para um negócio, seja para organizar melhor sua
implementação, é importante que seja constituída uma empresa.
O Código Civil – Lei 10.406, de 2002 – introduziu diversas mudanças nos modelos e
nas formas de condução das empresas. Em seu Livro II – Do Direito de Empresa, o novo
Código Civil apresenta, a partir do artigo 966, os mandamentos para a atuação empresarial
e a constituição da sociedade.
7.6 – FINANCIAMENTO
O empreendedor dificilmente terá os recursos financeiros necessários para
implementar um novo empreendimento. Portanto, é importante conhecer as possibilidades
de obter financiamento para conduzir suas iniciativas e o apoio a sua organização.
EMPREENDEDOR INVESTIDOR
EMPREENDEDOR INVESTIDOR
Em nível nacional, as quatro organizações que mais atuam junto às pequenas e médias
empresas são...
e auferir os lucros. Em muitos casos, isso pode ocorrer antes da fase 5, caso
não se mostre viável abrir o capital da empresa.
FGVIDT
Unidade 08 – PLANO E
PLANEJAMENTO
Plano de negócio é um relatório ou documento de trabalho em que são
detalhados – de forma clara e objetiva – todos os aspectos importantes de um novo
empreendimento, incluindo as oportunidades de negócio identificadas, a definição
de objetivos esperados, os recursos e as ações necessárias a seu alcance, bem
como a forma como o empreendimento será gerenciado para o alcance dos
objetivos.
8.1 – PLANEJAMENTO
Planejar é uma das funções básicas da administração, que está presente na atividade
diária de qualquer gerente ou executivo. Planejar é, acima de tudo, um processo em
permanente execução.
8.3 – TIPOS
Os planos podem ser divididos em plano estratégico, plano de negócios e plano de
marketing. Vejamos suas diferenças.
8.4 – CARACTERÍSTICAS
O plano de negócios não deve ser um instrumento burocrático, escrito apenas para
cumprir uma etapa do processo de estruturação do negócio ou para apresentá-lo a um
potencial financiador.
Um plano de negócio detalha, no tempo, as atividades para a consecução de um
objetivo, mostra sua viabilidade e comunica seus objetivos – o que é fundamental para
orientar empregados e, principalmente, auxiliar na obtenção de recursos financeiros para a
empreitada.
Um plano de negócio é, principalmente, um instrumento útil de gestão, que define –
com clareza e realismo – pressupostos, expectativas e avaliações técnicas consideradas.
FGVIDT
Unidade 09 – ELABORAÇÃO DO
PLANO DE NEGÓCIO
Nesta unidade, apresentaremos a estrutura do plano de negócio,
aprofundando as discussões sobre modelos para análises estratégicas do setor e
da concorrência.
» sumário executivo;
» descrição do negócio;
» oportunidade de negócio;
» produtos e serviços;
» plano de marketing;
» plano de vendas;
» plano financeiro;
leitura deve ser rápida e deve atrair a atenção para o conjunto do plano.
O sumário deve conter informações sobre:
» o propósito do empreendimento;
» a situação de mercado;
» a necessidade de financiamento;
» o retorno esperado.
foco pode ser em clientes atuais ou novos, assim como na oferta de produtos atuais ou
novos. Com isso, uma estratégia que conta com clientes e produtos atuais visa a penetração
de mercado a partir da ampliação das vendas; uma estratégia que conta com clientes atuais
e produtos novos conta com a diversificação de produtos a partir de uma oferta diferenciada
para a mesma base de clientes; uma estratégia que conta com clientes novos mas produtos
atuais busca a diversificação de mercado, atingindo novos nichos e tribos; por fim, uma
estratégia de produtos e clientes novos busca a diversificação pura e é a que requer soluções
mais inovadoras.
9.5.1 – ETAPAS
» os novos entrantes;
» os produtos substitutos;
» as ações que devem ser realizadas para o alcance de metas e objetivos – e suas
respectivas responsabilidades;
O plano de marketing e vendas ainda deve permitir que as ações e os resultados sejam
acompanhados, controlados e consolidados em um plano operacional.
9.7.1 – 4Ps
» produto;
FGVIDT
» preço;
» ponto de distribuição/venda;
» promoção.
Cada uma dessas variáveis deve ser detalhada, justificando, por exemplo:
» as características do produto;
» processo de distribuição – Onde será vendido? Quem irá vender? Como irá
chegar aos compradores finais?;
» ações planejadas;
» resultado esperado.
Posteriormente, uma nova força passou a ser considerada particularmente útil para a
FGVIDT
Qual é a participação dos concorrentes naquele mercado, ou seja, a que parcela cada
um atende no total – ‘market share’? Quais são as características dos consumidores e do
processo de compra? Quem são, como compram, com que frequência, o que valorizam no
atendimento, como preferem pagar?
Unidade 11 – IMPLEMENTAÇÃO DO
PLANO
Nesta unidade, estudaremos os mecanismos de implementação de um plano
de negócios, os seus principais conceitos, utilidades e efeitos.
11.1 – IMPLEMENTAÇÃO
A implementação do plano requer a aplicação de diversas tecnologias de gestão, que
envolvem coordenação, liderança, motivação, controle. Contudo, para que as tecnologias de
gestão possam ser aplicadas, é preciso definir prioridades, atribuir responsabilidades e
cobrar resultados.
» Clientes;
» Processos internos;
» Inovação e aprendizagem.
A partir da visão da organização – seu objetivo maior –, são escolhidos indicadores
para cada uma dessas dimensões. Os indicadores se relacionam ao objetivo maior!
11.3.1 – UTILIDADE
11.3.2 – EFEITOS
O BSC cria um ciclo de causa-efeito. O BSC permite que sejam construídos indicadores
que permeiem toda a organização, relacionados a seu objetivo principal.
Unidade 12 – GERENCIAMENTO
Nesta unidade, enfatizaremos as diferenças entre os processos de criação e
gestão, e o fortalecimento da capacidade empreendedora. Apresentaremos os cinco
estágios de desenvolvimento de um empreendimento e discutiremos as habilidades
e os fatores de gestão críticos, importantes e pouco relevantes para cada um desses
estágios. No contexto atual, assistimos à cobrança cada vez maior da empresa em
relação a seu papel de cidadã.
EMPREENDEDORES GERENTES
Definem tarefas e funções que criam uma Operam dentro de uma estrutura de
estrutura de trabalho. trabalho existente.
» empreendedor;
» proprietário;
» gerente.
» a registros inadequados;
» à má gestão do dinheiro;
» a empregados indiferentes.
FGVIDT
» a personalidade do empreendedor.
12.6.1 – DECOLAGEM
Capacidade de o Pouco
Pouco relevante Importante Crítico Importante
empreendor delegar relevante
Planejamento Pouco
Pouco relevante Importante Crítico Crítico
estratégico relevante
Pouco
Sistemas e controle Pouco relevante Importante Crítico Importante
relevante
FGVIDT
12.7 – LIBERDADE
Um dos principais motivos que levam à decisão de empreender é a liberdade para agir.
Empreendedores não têm chefes, diretoria ou acionistas influenciando nas decisões
relativas ao desenvolvimento de seus negócios. Ao mesmo tempo, eles, muitas vezes, estão
sozinhos, sem aconselhamento, em suas decisões estratégicas e gerenciais. É comum,
nesses casos, cair em certas armadilhas que quem está de fora perceberia com relativa
facilidade.
12.7.1 – ARMADILHAS
Unidade 13 – RESPONSABILIDADE
SOCIAL EMPRESARIAL
Nesta última unidade, estudaremos ainda dois temas que vêm conquistando
atenção crescente no ambiente empresarial contemporâneo – a responsabilidade
social empresarial – RSE – e o empreendedorismo social.
13.1 – DEFINIÇÃO
No contexto atual, a competitividade está atrelada à legitimidade da atuação da
empresa perante a sociedade. É nesse cenário que surge o interesse pelo tema da
responsabilidade social empresarial – RSE. O Instituto Ethos e o SEBRAE definem a RSE
da seguinte maneira:
“Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão que se define pela relação
ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo
estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da
sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando
a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais”.
13.2 – COMPROMISSO
O compromisso com a responsabilidade social revela-se nas políticas e nas práticas
da organização e se traduz em práticas internas e externas:
Segundo Robert Dunn, as empresas cidadãs têm, pelo menos, três vantagens
competitivas:
» acesso a capital;
» desempenho;
» motivação.
Dessa forma – apesar das críticas contundentes –, ao que tudo indica, a RSE não
parece ser um modismo passageiro, mas um modelo de gestão que ganha espaço a cada
dia embora a real intenção das ações seja, muitas vezes, apenas a busca de vantagem
competitiva. É interessante entender como esse movimento vem acontecendo no Brasil.
13.4 – HISTÓRICO
No Brasil, os primeiros passos consistentes na direção da RSE podem ser relacionados
à adoção das normas ISO, ainda no fim dos anos 1980. No entanto, a valorização da
responsabilidade social empresarial ganhou forte impulso a partir dos anos 1990.
» projetos;
Existem vários modelos de balanço social. Sua função principal é tornar a RSE pública,
fortalecendo os vínculos entre a empresa e sociedade.
» a informalidade na economia;
» a cultura do imediatismo;
» adotar uma missão de gerar e manter valor social – e não apenas valor privado;
» exibir elevado senso de transparência para com seus parceiros e público, e com
os resultados gerados.
Dees lembra que as leis de mercado não funcionam muito bem para os
empreendedores sociais, pois não servem para estimar o valor de melhorias sociais, de bens
públicos ou de benefícios para pessoas em situação de risco social ou de baixo poder
aquisitivo.
Individual Coletivo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, Betânia Tanure; PRATES, Marco Aurélio Spyer. A arte brasileira de
administrar. São Paulo: Atlas, 1996.
CALDEIRA, Jorge. Mauá: empresário do império. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados,
1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.
3a. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
DORNELAS, José Carlos Assis; TIMMONS,Jeffry A.; ZACHARAKIS, Andrew; SPINELLI,
Stephen. Planos de negócios que dão certo: um guia para pequenas empresas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo:Thompson Pioneira,
1998.
GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário dos negócios: textos e casos. Porto
Alegre: Bookman, 2007.
RODRIGUES, Maria Cecília Prates. Ação social das empresas privadas: como avaliar
resultados: a metodologia EP2ASE. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2005.
SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações:
estratégias, processo e melhores práticas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
TENORIO, Fernando Guilherme (org.). Responsabilidade social empresarial: teoria e
prática. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 2004.
ZOGHLIN, Gilbert. De executivo a empreendedor. São Paulo: Makron Books, 1994.