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PSICOLOGIA APLICADAS
AO TRABALHO
Industrialização e Trabalho
Livro Eletrônico
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Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
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do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
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CÓDIGO:
240119421227
MARCELO CAMACHO
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Sociologia e Psicologia Aplicadas ao Trabalho
Industrialização e Trabalho
Marcelo Camacho
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Industrialização e Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Fases da Revolução Industrial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Artesanato, Manufatura e Maquinofatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2. Capitalismo Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3. Condições Laborais na Era da Revolução Industrial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2. Escola Clássica de Administração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.1. Modelos de Gestão (Escola Clássica) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2. Administração Científica (Taylorismo). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3. Fordismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.4. Toyotismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.5. Plataformas Digitais e Uberização do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
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APRESENTAÇÃO
Olá, caro(a) concurseiro(a)!
Vamos à nossa aula de Sociologia do Trabalho!
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INDUSTRIALIZAÇÃO E TRABALHO
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trabalho eram exaustivas, atingindo até 14 ou 16 horas diárias, com intervalos mínimos
para refeições precárias.
A exposição contínua ao ar poluído das máquinas resultava em doenças respiratórias para
muitos trabalhadores. Os movimentos repetitivos desgastavam as articulações, causando
dores intensas e problemas de saúde a longo prazo. Acidentes graves eram comuns, deixando
alguns operários incapacitados para o resto de suas vidas.
Os empregadores, visando lucros máximos, incentivavam o trabalho infantil, aproveitando-
se dos salários mais baixos e da obediência das crianças, inclusive aquelas com apenas seis
anos de idade que eram comumente empregadas nas fábricas inglesas. Mulheres e crianças
recebiam salários significativamente inferiores aos dos homens.
A disciplina nas fábricas era mantida por meio de métodos coercitivos. Chefes e capatazes
frequentemente utilizavam violência, aplicando castigos físicos aos operários. Supervisores
vigilantes garantiam a disciplina, e os patrões instituíam prêmios para os trabalhadores
mais obedientes e multas para os que desrespeitavam horários e normas. O controle
rígido do tempo era alcançado através da proibição de relógios nas fábricas, sendo apenas
os supervisores autorizados a indicar o término do expediente. Dessa forma, o horário
de entrada, saída, intervalo e tempo dedicado às tarefas produtivas eram estritamente
regulados pelo relógio mecânico.
001. A Terceira Revolução Industrial teve início no século XVIII e abrangeu o período de 1850
até os dias atuais.
A Terceira Revolução Industrial teve início em meados do século XX, não no século XVIII.
Errado.
O Fordismo e Taylorismo são conceitos associados à Segunda Revolução Industrial, não à Primeira.
Errado.
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Atenção! Alguns afirmaram que a CESPE deu uma exagerada nesta afirmativa, mas não
podemos negar o argumento central do comando da questão! Para Taylor pagamentos
de bons salários e redução de custos eram objetivos da organização racional do trabalho.
Certo.
Para Taylor o operário deveria restringir-se a executar aquilo que lhe foi ordenado, a função
de planejar as ações era dos gerentes. Operário com iniciativa, na teoria da administração
científica, era uma aberração.
Errado.
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Nada disso! Tanto Taylor quanto Fayol defendiam a especialização do trabalho operário.
Uma tarefa deveria ser reduzida à menor unidade possível de especialização, que tornasse
mais rápido e econômico o processo produtivo. Falaremos sobre Fayol mais à frente.
Errado.
Nada disso! Uma das desvantagens da administração científica era o fato de possuir uma
visão reducionista do homem. Esta visão ignorava o trabalhador como um ser social, e
considerou-o como se fosse um acessório do maquinário industrial. O que interessava, na
verdade, era sua capacidade de executar o trabalho de forma eficiente, no menor tempo
possível. Lembrem-se do filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin que traz uma crítica
a esta perspectiva mecanicista!
Errado.
2.3. FORDISMO
Desenvolvido por Henry Ford, o Fordismo representa uma evolução do modelo de Taylor,
conhecido como Taylorismo, sendo uma abordagem organizacional centrada na produção
em massa. O Fordismo buscava não apenas aumentar a eficiência, mas também atingir
níveis mais elevados de produtividade por meio da padronização na fabricação.
Uma das características marcantes do Fordismo era a divisão do trabalho, desmembrando
as tarefas em operações menores, cada uma atribuída a um trabalhador específico. Embora
a gestão tenha mantido suas funções do Taylorismo, uma inovação crucial foi introduzida: a
esteira rolante. Esse equipamento dinamizou e estabilizou o ritmo de trabalho na produção.
O Fordismo deixou um impacto significativo nos Estados Unidos, revolucionando a
produção automotiva e sendo posteriormente adaptado para diversas outras indústrias
ao longo dos anos.
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do processo de produção pelo gerente, resultou em uma baixa qualificação técnica para os
trabalhadores, que executavam tarefas em um ritmo acelerado para maximizar lucros. Ford
aprimorou essas ideias, introduzindo a linha de montagem e padronização, estabelecendo
assim o Fordismo como um marco na história da produção industrial.
Principais Características do Fordismo
Características Descrição
2.4. TOYOTISMO
O Toyotismo, concebido por Taiichi Ohno na Toyota, introduziu um modelo revolucionário
de produção denominado “just in time”, no qual a produção é alinhada com a demanda,
eliminando a necessidade de estoques excedentes. Este modelo operava com base em
cinco zeros essenciais:
• Zero de atraso;
• Zero panes;
• Zero defeitos;
• Zero papéis;
• Zero de estoque.
Este paradigma rompeu com as práticas predominantes no modelo ocidental, destacando-
se por sua ênfase em lucratividade elevada, redução de custos e produção diversificada.
Algumas características distintivas do Toyotismo incluem:
• Trabalho em grupo como prioridade;
• Redução de desperdícios;
• Produção diversificada;
• Autonomia dos trabalhadores;
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O Toyotismo é conhecido pelo modelo “just in time”, que busca a produção alinhada com a
demanda, eliminando a necessidade de estoques excedentes.
Errado.
011. O Fordismo enfrentou desafios após a Primeira Guerra Mundial devido à crise de
superprodução, resultando em grandes estoques e contribuindo para a crise econômica de 1929.
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A obra culmina com a visão de Antunes sobre a relação entre trabalho e liberdade,
enfatizando a necessidade de eliminar o trabalho assalariado e estranhado para criar uma
ordem social fundada na liberdade. Ele destaca a importância de uma sociabilidade superior,
na qual o trabalho reestrutura o ser social e elimina o capital, proporcionando condições
para uma subjetividade autêntica e emancipada.
Bem, pessoal, encerro por aqui essa aula! Até a próxima!
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RESUMO
A Revolução Industrial evoluiu ao longo de três fases distintas. A Primeira Revolução
Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, foi marcada por avanços técnicos, introdução
de máquinas e mecanização dos processos, transformando a produção manual em industrial.
A ascensão das indústrias têxteis, metalúrgicas e siderúrgicas impulsionou o crescimento
econômico, liderado pela classe burguesa, enquanto o proletariado emergiu como mão de
obra barata. A Segunda Revolução Industrial, ocorrida de 1850 a 1950, consolidou progressos
científicos e tecnológicos, expandindo-se para outros países europeus. A introdução de
novas fontes de energia, como o petróleo, resultou em avanços significativos nos meios
de transporte, automóvel e avião. A Terceira Revolução Industrial, a partir de meados do
século XX, testemunhou avanços em ciência, tecnologia, informática, robótica e eletrônica,
além de melhorias nos direitos trabalhistas.
A evolução da indústria pode ser observada nas fases de artesanato, manufatura e
maquinofatura. O artesanato, caracterizado pela produção independente do artesão, persistiu
até o século XVII. A manufatura, com a divisão do trabalho e utilização de máquinas simples,
marcou a transição para o capitalismo industrial nos séculos XVII e XVIII. A maquinofatura,
iniciada no século XVIII com a Revolução Industrial, foi marcada pelo amplo uso de máquinas,
produção em larga escala e especialização do trabalho.
O Capitalismo Industrial, segunda fase do capitalismo, iniciou-se com a Revolução
Industrial no século XVIII. Caracterizado pela industrialização, divisão social do trabalho,
trabalho assalariado e crescimento urbano, consolidou-se durante a Segunda Revolução
Industrial. As fases do capitalismo incluem o mercantilismo, o industrialismo e o capitalismo
financeiro. O enriquecimento da burguesia, a exploração da mão de obra assalariada e a
produção em larga escala contribuíram para a globalização.
Os trabalhadores durante a Revolução Industrial enfrentaram condições laborais adversas,
com salários insuficientes e jornadas exaustivas de até 16 horas diárias. Ambientes hostis
nas fábricas, exposição a poluentes, movimentos repetitivos e acidentes graves causaram
problemas de saúde. O trabalho infantil era incentivado pelos empregadores, visando salários
mais baixos e obediência. A disciplina nas fábricas era mantida por métodos coercitivos,
incluindo violência, castigos físicos e controle rígido do tempo. Essas condições contribuíram
para o surgimento de desigualdades sociais crescentes durante o Capitalismo Industrial.
A Escola Clássica de Administração, surgida no final do século XIX, é apresentada como
uma das primeiras abordagens para lidar com a complexidade das grandes organizações
e da produção em massa. Duas grandes teorias dessa escola são destacadas: a Teoria
da Administração Científica de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol. O foco principal da
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
A Revolução Industrial foi marcada pela substituição dos utensílios manuais por máquinas
e da força humana por energia derivada do vapor e da eletricidade.
Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
Com a Revolução Industrial, o trabalho passou a ser disciplinado pelo autocontrole do trabalhador.
Os empresários e seus subcontratados consideravam desnecessária a supervisão dos serviços.
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Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
A divisão e a especialização do trabalho contribuíram para o enriquecimento intelectual do
trabalhador, e foi dispensada a contratação de mão de obra feminina e infantil durante a
Revolução Industrial.
Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
Revolução Industrial é a denominação de um período da história humana em que o conjunto
de invenções e inovações relacionadas permitiu alcançar-se uma enorme aceleração da
produção de bens, assegurando um crescimento independente da agricultura.
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quentes do último verão, até de noite (se atrasarem alguns minutos, um quarto da jornada
é descontado), sem intervalos, exceto os quarenta e cinco minutos para o jantar. Se comem
alguma outra coisa durante o dia, têm de fazê-lo sem parar de trabalhar. Não há tempo
de gozar da companhia da família: todos eles estarão também fatigados e exaustos. Esse
não é um quadro exagerado: ele é literalmente verdadeiro.
(Revolução Industrial e as mudanças no sistema fabril. Disponível em: 2designindust.wixsite.com.
Adaptado.)
O processo conhecido por Revolução Industrial teve início na Europa durante os séculos XVIII
e XIX. Ao contrário do que muitos acreditam, aconteceu em momentos diferentes nos países
europeus. Em termos sociais e/ou econômicos, é correto afirmar que na Revolução Industrial:
a) Ocorreu uma forte migração da população campesina para a cidade provocando, dessa
forma, o aumento da população urbana, gerando, assim, um enorme crescimento urbano.
b) Houve de imediato a criação de um sistema de fabricação que produzia tanto e a um
custo tão baixo, que a produção passou a não depender mais da demanda existente, gerando
seu próprio mercado.
c) As grandes transformações sociais aconteceram de maneira tão súbita que provocaram
rupturas tão radicais e definitivas, que as classes sociais anteriormente existentes
desapareceram por completo.
d) O trabalho passou a ser produzido em larga escala pelas fábricas, como auxílio de
máquinas que, rapidamente, passaram a ser conduzidas pelos antigos artesãos, para que
não perdessem seus empregos.
Assinale a alternativa correta que responda a seguinte pergunta: A que “nova organização
da produção e do trabalho” o autor se refere?
a) Fordismo-taylorismo.
b) A segunda revolução industrial.
c) A revolução comunicacional e informática.
d) Terceirização.
e) Toyotismo.
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d) Reconstrutivismo.
e) Neorealismo.
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do trabalho como definidor de um conjunto de outras relações e tem se atentado nas últimas
décadas em perceber e analisar as transformações ocasionadas nesse ambiente. Ele utiliza o
conceito de uberização do trabalho, que tem ganhado escopo e extensão no neoliberalismo,
especificamente no seu livro “Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0”, que, para ele, seria:
a) a uberização como trabalho exercido pelos sujeitos ligados à plataforma UBER, e cadastrados
em vários países para exercer transporte de passageiros, em veículos automotivos.
b) uberização como processo que afeta os indivíduos que vivem nas grandes e médias
cidades brasileiras e é produto invariável do capitalismo neoliberal.
c) um processo no qual as relações de trabalho são cada vez mais individualizadas e
invisibilizadas, sendo o assalariamento e a exploração cada vez mais encobertos. Apresentado
como uma espécie de generalização e espraiamento de características estruturantes da
vida de trabalhadores da periferia, que transitam em uma trajetória de instabilidade e
ausência de identidade profissional, permeados por insegurança e pela falta de redes
convencionais de proteção.
d) conjunto de relações de trabalho com seguridade e reconhecimento que, além de dar
mais autonomia aos trabalhadores, também alimenta e favorece o empreendedorismo, pois
possibilita que cada trabalhador possa definir seu horário de trabalho e seu próprio salário.
e) processo benéfico, haja vista que, nesse novo capitalismo, a ideia do patrão é solapada
e cada trabalhador pode viver a tão sonhada ideia de ser seu próprio patrão.
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mais o controle do ritmo de produção, com tarefas divididas e um salário fixo, assinale a
alternativa CORRETA:
a) Metalismo.
b) Bulionismo.
c) Maniqueísmo.
d) Neoliberalismo.
e) Maquinofatura.
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a) Fordismo – 1914
b) Toyotismo – 1950
c) Maquinofatura – 1860
d) Volvismo – 1970
e) Taylorismo – 1900
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GABARITO
1. C 35. e
2. C 36. a
3. E 37. c
4. E 38. b
5. C 39. d
6. C 40. d
7. E 41. d
8. b 42. e
9. e 43. e
10. a 44. a
11. e 45. c
12. e 46. c
13. e 47. a
14. c 48. a
15. d 49. a
16. d 50. e
17. b
18. a
19. c
20. c
21. c
22. e
23. c
24. d
25. e
26. c
27. b
28. e
29. a
30. e
31. c
32. b
33. b
34. c
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GABARITO COMENTADO
A Revolução Industrial, que teve início no final do século XVIII, transformou profundamente
a estrutura econômica e social da Europa e, posteriormente, do mundo. Com a introdução
de máquinas, a mecanização da produção e o surgimento de fábricas, houve um aumento
significativo na produção de bens e no desenvolvimento da indústria.
A nova sociedade capitalista que emergiu desse processo foi caracterizada pela propriedade
privada dos meios de produção, pela busca do lucro e pela livre concorrência entre as
empresas. O capitalismo industrial substituiu gradualmente as formas de produção pré-
capitalistas, como o feudalismo, e trouxe consigo mudanças sociais profundas, como o
surgimento da classe operária, as condições precárias de trabalho e a urbanização acelerada.
Certo.
Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
A Revolução Industrial foi marcada pela substituição dos utensílios manuais por máquinas
e da força humana por energia derivada do vapor e da eletricidade.
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Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
Com a Revolução Industrial, o trabalho passou a ser disciplinado pelo autocontrole do trabalhador.
Os empresários e seus subcontratados consideravam desnecessária a supervisão dos serviços.
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Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
A divisão e a especialização do trabalho contribuíram para o enriquecimento intelectual do
trabalhador, e foi dispensada a contratação de mão de obra feminina e infantil durante a
Revolução Industrial.
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Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
Revolução Industrial é a denominação de um período da história humana em que o conjunto
de invenções e inovações relacionadas permitiu alcançar-se uma enorme aceleração da
produção de bens, assegurando um crescimento independente da agricultura.
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A questão social na Revolução Industrial não pode ser reduzida apenas à concentração de
meios de produção. Embora a concentração de propriedade e poder econômico nas mãos
de uma elite industrial tenha sido uma das causas, outros fatores contribuíram para a
emergência da questão social. Entre eles, destacam-se as condições de trabalho precárias,
a exploração da mão de obra, as longas jornadas de trabalho, a falta de direitos trabalhistas
e a ausência de uma rede de proteção social.
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de gozar da companhia da família: todos eles estarão também fatigados e exaustos. Esse
não é um quadro exagerado: ele é literalmente verdadeiro.
(Revolução Industrial e as mudanças no sistema fabril. Disponível em: 2designindust.wixsite.com.
Adaptado.)
O processo conhecido por Revolução Industrial teve início na Europa durante os séculos XVIII
e XIX. Ao contrário do que muitos acreditam, aconteceu em momentos diferentes nos países
europeus. Em termos sociais e/ou econômicos, é correto afirmar que na Revolução Industrial:
a) Ocorreu uma forte migração da população campesina para a cidade provocando, dessa
forma, o aumento da população urbana, gerando, assim, um enorme crescimento urbano.
b) Houve de imediato a criação de um sistema de fabricação que produzia tanto e a um
custo tão baixo, que a produção passou a não depender mais da demanda existente, gerando
seu próprio mercado.
c) As grandes transformações sociais aconteceram de maneira tão súbita que provocaram
rupturas tão radicais e definitivas, que as classes sociais anteriormente existentes
desapareceram por completo.
d) O trabalho passou a ser produzido em larga escala pelas fábricas, como auxílio de
máquinas que, rapidamente, passaram a ser conduzidas pelos antigos artesãos, para que
não perdessem seus empregos.
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Assinale a alternativa correta que responda a seguinte pergunta: A que “nova organização
da produção e do trabalho” o autor se refere?
a) Fordismo-taylorismo.
b) A segunda revolução industrial.
c) A revolução comunicacional e informática.
d) Terceirização.
e) Toyotismo.
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d) Aprender um ofício com um mestre artesão de renome era garantia de ascensão social
ao aprendiz
e) O modo de produção industrial solapa as especialidades de ofício, substituindo o específico
pelo generalizável, trabalho simples
a) Errada. Antes do capitalismo, o conhecimento era transmitido também por outras instituições,
como as guildas e comunidades locais, não exclusivamente por instituições religiosas.
b) Errada. A simplificação do trabalho industrial muitas vezes não exigia trabalhadores
altamente instruídos, mas sim habilidades específicas para tarefas repetitivas e simples.
c) Errada. A Revolução Industrial, em muitos casos, reduziu a importância dos mestres
de ofício, uma vez que a produção em larga escala e a maquinaria substituíram métodos
tradicionais de produção artesanal.
d) Errada. Embora em algumas situações aprender com um mestre artesão pudesse
proporcionar oportunidades, a garantia de ascensão social não era universal, especialmente
com as mudanças trazidas pela Revolução Industrial.
e) Certa. O texto menciona que o modo de produção industrial substitui as especialidades de
ofício pelo trabalho simples e generalizável, caracterizando a transição de uma abordagem
mais especializada para uma mais generalizada na produção.
Letra e.
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I. (F) A maquinofatura não se limita apenas à precarização salarial, pois envolve mudanças
tecnológicas e organizacionais na produção.
II. (V). Esta afirmação está correta, pois destaca a relação da maquinofatura com a gestão,
subjetividade do trabalho vivo e a influência do toyotismo como inovação organizacional.
III. (V). Esta afirmação está correta. A maquinofatura traz mudanças na relação entre tempo
de vida e tempo de trabalho, contribuindo para a formação do modo de vida “just in time”.
IV. (F). A afirmação está incorreta. O ponto de partida da maquinofatura é o revolucionamento
tanto da força de trabalho quanto da técnica, não se limitando apenas a um deles.
Letra c.
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que trabalha, conforme mencionado por Alves (2013). Assim, a alternativa D engloba de
forma mais precisa os fatores históricos discutidos pelo autor em relação à precarização
do trabalho no contexto do capitalismo global.
Letra d.
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c) Certa. O Fordismo prevaleceu durante os anos de 1950 a 1970, sendo um modelo de produção
associado à produção em massa, linhas de montagem, e uma certa estabilidade na alocação
do produto líquido entre consumo e acumulação, conforme concebido por David Harvey.
d) Errada. Não há referência ao termo “Reconstrutivismo” na análise de David Harvey, e não
é um conceito conhecido no contexto das formas históricas de acumulação.
e) Errada. Não há referência ao termo “Neo realismo” na análise de David Harvey, e não é
um conceito conhecido no contexto das formas históricas de acumulação.
Letra c.
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a) Errada. Esta alternativa evoca a distinção entre trabalho morto (trabalho acumulado,
como máquinas e tecnologias) e trabalho vivo (trabalho humano), associando-a a um salto
tecnológico. A justificativa para a incorreção reside no fato de que o aumento do trabalho
vivo não é diretamente ligado a índices crescentes de desemprego, mas sim à automação
e mudanças nos processos produtivos.
b) Errada. Esta afirmativa sugere um aumento quantitativo de trabalhadores nas fábricas,
associando-o a novos processos de gerenciamento. A incorreção se baseia no fato de
que as mudanças no mundo do trabalho, conforme discutido por Antunes, muitas vezes
envolvem reestruturação e não necessariamente um aumento significativo no número de
trabalhadores nas unidades produtivas.
c) Certa. Esta alternativa está correta, pois reflete a discussão de Antunes sobre a crise do
modelo de produção fordista e taylorista. A busca por alterações nos processos produtivos é
apresentada como resposta à crise, visando restabelecer os níveis anteriores de acumulação.
d) Errada. Essa afirmativa sugere uma homogeneização do trabalho, relacionando-a à
incorporação de mulheres e ao crescimento do setor de serviços. A incorreção se baseia no
fato de que, segundo Antunes, as mudanças no trabalho frequentemente envolvem mais
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d) Errada. Antunes não sugere o fim do trabalho, mas sim transformações na sua morfologia.
e) Certa. Antunes destaca o crescimento do proletariado de serviços em um contexto digital,
ressaltando características de precarização e uma variante que ele chama de “escravidão digital”.
Letra e.
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c) Errada. O toyotismo valoriza a inovação tecnológica, mas não busca uma ampliação do
número de níveis de hierarquia, pelo contrário, busca uma organização mais enxuta e flexível.
d) Errada. No toyotismo, o princípio é produzir conforme a demanda (produção just-in-
time), e a produção é flexível, não padronizada.
e) Certa. O toyotismo é caracterizado pela reorganização da gestão da produção, enfatizando
a flexibilidade e a participação dos trabalhadores. O trabalho organizado por células de
produção é uma característica do toyotismo.
Letra e.
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a) Errada. Antunes não sugere um crescimento do proletariado fabril estável, mas sim
uma reestruturação que envolve flexibilização e desconcentração do espaço produtivo
na fase do Toyotismo.
b) Errada. Antunes destaca o aumento do trabalho precarizado, incluindo terceirizados,
subcontratados e part-time, em contraste com a redução do proletariado tradicional.
c) Certa. Antunes aborda a tendência de exclusão dos jovens e dos idosos do mercado de
trabalho, relacionando isso a possíveis consequências sociais.
d) Errada. Antunes sugere uma tendência de redução da inclusão de crianças no mercado
de trabalho, especialmente em países de industrialização intermediária e subordinada.
e) Errada. Antunes destaca o aumento do trabalho feminino, especialmente no universo
do trabalho precarizado e desregulamentado.
Letra c.
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II – Certo. A Revolução Industrial não apenas trouxe mudanças nos processos de produção,
mas também exigiu uma gestão mais eficaz do trabalho humano.
III – Errado. Esta afirmativa é contraditória com os impactos reais da Revolução Industrial,
que frequentemente resultaram em más condições de trabalho e salários baixos para a
classe operária.
IV – Certo. A introdução da máquina impulsionou a organização racional do trabalho, incluindo
a divisão do trabalho.
Letra d.
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a) Errada. O metalismo refere-se a uma teoria econômica que enfatiza a importância dos metais
preciosos na economia, não está relacionado ao processo produtivo na Revolução Industrial.
b) Errada. O bulionismo refere-se a uma política econômica relacionada ao acúmulo de
metais preciosos, não está relacionado ao processo produtivo na Revolução Industrial.
c) Errada. O maniqueísmo refere-se a uma doutrina religiosa e filosófica, não tem relação
com o processo produtivo na Revolução Industrial.
d) Errada. O neoliberalismo refere-se a uma corrente de pensamento econômico e político,
não está relacionado ao processo produtivo na Revolução Industrial.
e) Certa. A maquinofatura representa a transição da manufatura para o uso extensivo de
máquinas no processo produtivo, caracterizando o início da Revolução Industrial.
Letra e.
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a) Certa. A descrição da Primeira Revolução Industrial, com máquinas a vapor e carvão como
fonte de energia, é precisa. Na Segunda Revolução Industrial, houve de fato o emprego da
eletricidade, a utilização do aço e uma expansão significativa da indústria.
b) Errada. Na Primeira Revolução Industrial, o petróleo não era uma fonte de energia
dominante. O carvão era a principal fonte de energia. Portanto, essa opção não descreve
corretamente a Primeira Revolução Industrial.
c) Errada. A inclusão do petróleo como uma das principais fontes de energia na Primeira
Revolução Industrial não é precisa. O petróleo ganhou mais importância na Segunda Revolução
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Industrial. Além disso, a afirmação de que o ferro substitui o aço na metalurgia durante a
Segunda Revolução Industrial não é correta.
d) Errada. A afirmação na Primeira Revolução Industrial sobre máquinas a vapor e eletricidade
não é precisa. Na Segunda Revolução Industrial, a utilização maciça do carvão e do ferro
é uma descrição mais adequada, mas a afirmação sobre resinas, plásticos e retração da
indústria não condiz com o contexto histórico.
e) Errada. As características atribuídas à Primeira Revolução Industrial (trabalho artesanal,
manufatura) não são precisas. A Primeira Revolução Industrial envolveu a transição da
manufatura para a maquinofatura, com máquinas a vapor e carvão como fonte de energia.
A afirmação de que a produção industrial estava restrita à Inglaterra não é precisa para a
Segunda Revolução Industrial, que teve uma expansão global.
Letra a.
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a) Errada. A descrição apresenta uma visão mais próxima da fase anterior à Revolução Industrial, não
durante. Na Revolução Industrial, houve a transição da produção artesanal para a maquinofatura,
com a utilização de máquinas nas fábricas, afastando-se do modelo artesanal descrito.
b) Errada. A Revolução Industrial trouxe uma mudança nas relações de trabalho, mas não
necessariamente proporcionou maior controle aos trabalhadores. Na verdade, muitas vezes,
os trabalhadores perderam controle sobre o processo de produção e ficaram submetidos
à supervisão dos empregadores nas fábricas.
c) Certa. Essa afirmativa corretamente descreve a transformação nas relações de trabalho
causada pela Revolução Industrial. Com a introdução das maquinofaturas, os operários
perderam o controle sobre a matéria-prima e as máquinas, tornando-se apenas fornecedores
de força de trabalho.
d) Errada. A Revolução Industrial começou principalmente na segunda metade do século XVIII,
não no final do século XVII ou início do XVIII. Além disso, a afirmação sobre a intensidade do
processo variar de forma análoga e expressiva de um país para outro não é precisa, pois a
intensidade da industrialização foi altamente variável entre diferentes regiões.
Letra c.
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c) F, V, V, F.
d) F, V, F, V.
FALSO. A maquinofatura não se refere apenas à precarização salarial, mas sim a uma nova
forma de produção do capital que envolve a integração de tecnologia na produção.
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a) Fordismo – 1914
b) Toyotismo – 1950
c) Maquinofatura – 1860
d) Volvismo – 1970
e) Taylorismo – 1900
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I – Errado. A ênfase do Taylorismo está nas tarefas e na execução das atividades de trabalho,
buscando a máxima eficiência na execução das funções individuais.
II – Certo. O Fordismo é caracterizado pela produção em massa, padronização de produtos e pela
introdução da linha de montagem, como implementado por Henry Ford na indústria automobilística.
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III – Certo. O Taylorismo tem como princípio a organização racional do trabalho, buscando
maximizar a eficiência por meio da análise científica das tarefas e da especialização das funções.
Letra a.
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