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XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
“A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”
1. Introdução
As Micro e Pequenas e Empresas (MPEs) constituem uma parcela significativa da economia
brasileira, sendo responsáveis por boa parte da geração de empregos. Segundo dados do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 2011 as MPEs
representavam 44% dos empregos formais em serviços e aproximadamente 70% dos
empregos gerados no comércio. Além disso, podem possuir características que contribuem
significativamente para o desenvolvimento econômico de uma região, como a capacidade de
inovar (JULIEN, 2010). Faltam estudos no sentido de entender melhor quais são essas
características que as tornam inovadoras e como podem ser desenvolvidas. (CUNHA NETO,
2016)
As MPEs não podem ser consideradas grandes empresas em escala menor. (CURRAN,
BLACKBURN, 2011; JULIEN, 1999) Logo, métodos desenvolvidos para empresas que
possuem departamentos de P&D e mão de obra qualificada podem não se aplicar às
necessidades das pequenas empresas. Outro problema está em caracterizar o que é uma MPE.
Normalmente é utilizado o número de funcionários ou faturamento como parâmetro, mas
claramente essas medidas podem ser imprecisas. Essas medidas são dependentes de cada
segmento da economia, cuja delimitação também pode ser muito ampla. (CURRAN,
BLACKBURN, 2001)
Cunha Neto (2016) argumenta que os trabalhos realizados sobre o tema de inovação em
MPEs apresentam dificuldade de generalização devido ao foco estreito em setores de base
tecnológica. Os estudos da inovação nesse tema são realizados em economias desenvolvidas,
por isso pode haver uma limitação significativa na sua aplicação em países como o Brasil.
(CUNHA NETO, 2016)
No Brasil, o SEBRAE possui diversos projetos a fim de desenvolver MPEs. Entre eles, existe
o programa Agentes Locais de Inovação (ALI), que tem como objetivo disseminar a cultura
de inovação nas MPEs. Nele, os agentes fazem visitas às empresas para determinar seu grau
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de inovação, indicam ações de melhoria e depois de algum tempo fazem outra medida para
determinar a mudança desse grau de inovação. (SEBRAE, 2016)
O objetivo do artigo é entender que mudanças nas dimensões da inovação foram registradas
para empresas do segmento de alimentos e bebidas no programa ALI do Rio de Janeiro.
Inicialmente será feita uma discussão com base na literatura sobre como as MPEs são
caracterizadas atualmente. Em seguida, serão apresentados os resultados obtidos pelos
Agentes Locais de Inovação (ALIs) no programa ALI do SEBRAE em MPEs do segmento de
alimentos e bebidas na cidade do Rio de Janeiro. Finalmente, será discutido o resultado dos
radares da inovação determinados pelos ALIs.
2. Caracterização de MPEs
Conforme Curran e Blackburn (2001) argumentam, pode parecer simples estudar as pequenas
empresas, já que por definição possuem relativamente poucas pessoas e é improvável que
tenham uma estrutura organizacional complexa ou negociações muito elaboradas com o
ambiente externo. Porém, um pequeno número de pessoas engajadas num esforço comum
pode criar interações muito complexas e sutis. Além disso, as MPEs em geral não possuem
uma estrutura clara nem procedimentos de registro, o que torna mais difícil realizar medidas e
testar proposições.
Normalmente pequenas empresas são tratadas como específicas e definidas pela falta de
alguma coisa. Esse tipo de definição contribui pouco para o entendimento das suas reais
características. Julien e Torrès (2005) argumentam contra a especificidade sugerindo uma
forma fuzzy para caracterizar as MPEs. Segundo eles, a classificação de pequenas empresas é
heterogênea demais para que sejam inferidas características específicas para todo esse grupo.
Logo, especificidades das MPEs podem não ser válidas dentro de determinadas
circunstâncias.
Curran e Blackburn (2001) afirmam que para determinar características gerais para pequenas
empresas deve ser considerado seu ambiente econômico, social, cultural, geográfico e
político. Ao contrário das grandes empresas, as pequenas normalmente têm menos poder para,
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individualmente, influenciar seu ambiente externo. Elas seriam, na realidade, mais próximas
do modelo dos economistas clássicos, onde empresas são ditadas completamente pelo
mercado.
Para Julien, o conceito de pequenas empresas é caracterizado por: gestão centralizada; pouca
qualificação da mão-de-obra; estratégia intuitiva e de curto prazo; sistemas de informação
internos e externos simples e informais; e atuam num mercado local. Devido a essas
características, existem determinados mercados que são mais adequados para a atuação de
pequenas empresas do que as grandes. Como possuem mais flexibilidade, as pequenas
empresas possuem uma capacidade muito maior de ocupar interstícios na economia, ou seja,
nichos mais específicos onde a produção em escala não é favorável. Rothwell (1989, apud
Maia, 2012) também afirma que a ausência de burocracia, a rapidez das decisões e a maior
propensão ao risco constituem vantagens para a geração de inovações em pequenas empresas.
Torrès (2004) utiliza os conceitos de Julien para destacar quatro tipos de proximidade nas
MPES: hierárquica; funcional; temporal; e no sistema de informação.
Devido à sua gestão tipicamente centralizada, os níveis hierárquicos são mais próximos,
algumas vezes completamente centrados no dono da empresa. Essa centralização termina por
caracterizar uma flexibilidade hierárquica.
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Schumpeter (1942) também enfatizou que o tamanho da firma pode se tornar um entrave para
atividade inovadora, sendo que, para ele, a burocracia poderia até inibir essa atividade.
Portanto, mesmo que grandes empresas possuam mais facilidade para obter capital de risco,
além do capital próprio, pequenas empresas possuem mais agilidade.
Em termos de pesquisa acadêmica, como definir o que é uma pequena empresa? Como
determinar uma amostra que represente toda sua amplitude? Normalmente os autores levam
em consideração variáveis facilmente quantificáveis e operacionais, como o faturamento ou a
quantidade de funcionários.
Para Curran e Blackburn (2001), embora definições quantitativas para definir uma pequena
empresa normalmente sejam vistas como objetivas e adequadas para manipulação estatística,
tais medidas também podem apresentar algumas desvantagens. O problema mais óbvio é que
essas medidas são dependentes do setor. Um exemplo é comparar uma “pequena” refinaria de
petróleo, que pode empregar algumas centenas de pessoas, com uma pequena empresa
familiar, que pode possuir três funcionários além do dono, e ser considerada pequena.
Considerando o caso em que a pesquisa é conduzida dentro de um único setor, esse problema
é menos sério, já que se trata de uma amostra menos heterogênea. Curran e Blackburn
também argumentam que utilizar a receita como parâmetro possui os mesmos problemas que
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o número de funcionários, só que ainda piores. Além disso, é mais difícil descobrir qual é a
receita de uma empresa. Empresários podem usar diferentes métodos de contabilidade, o que
pode produzir dados não comparáveis.
Maia (2012) trabalhou a hipótese da heterogeneidade setorial das MPEs brasileiras em relação
à capacidade de inovar, constatando que as características da atividade inovadora nos
empreendimentos de pequeno porte variam entre determinados segmentos. Uma tabela com a
taxa de inovação para os segmentos estudados está disposta no Anexo A.
3. Inovação em MPEs
Para Schumpeter (1982), a inovação pode ocorrer de cinco maneiras:
Para Silveira (2013), a prática de inovar não está necessariamente atrelada a uma grande
descoberta. A inovação, como diferencial competitivo, também pode ser encontrada em
práticas de melhoria de processos e serviços; novas práticas de gestão; na busca por novos
mercados; no fornecimento de produtos e serviços que os clientes valorizem; na solução de
problemas dos clientes; na busca por novos segmentos de clientes; na busca por novas fontes
de renda; no desenvolvimento de novos sistemas de preço; na interação com clientes e
parceiros; na colaboração e no aperfeiçoamento do fluxo de informações na cadeia de
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Oliveira (2007) argumenta que a inovação é um investimento de longo prazo, já que num
primeiro momento, inovação e mudança provavelmente aumentarão os riscos e incertezas,
reduzindo assim a eficiência e produtividade da empresa, mas, caso seja bem sucedida, pode
trazer benefícios e vantagens competitivas no futuro.
Alguns autores dividem a inovação entre radical e incremental. (ROBERTS, 1988) Para
Darcoso e Yu (2000 apud Silveira, 2013), o tipo mais comum nas MPEs é a incremental, que
se desenvolve através da solução de problemas do dia-a-dia. Neste tipo de inovação não se
percebe uma clara intenção de inovar, mas a nítida intenção de resolver um problema.
“Much like a map, the innovation radar consists of four key dimensions that serve as
business anchors: (1) the offerings a company creates, (2) the customers it serves,
(3) the processes it employs and (4) the points of presence it uses to take its offerings
to market. Between these four anchors, we embed eight other dimensions of the
business system that can serve as avenues of pursuit. Thus, the innovation radar
contains a total of 12 key dimensions.” (SAWHNEY et. al, 2006, p.77)
Além das 12 dimensões, também é incluída a Ambiência Inovadora, proposta por Bachmann e
Destefani (2008). Nessa metodologia, que será mais explicada posteriormente, as dimensões
do radar recebem notas em uma escala de 1 a 5 baseadas em questionários. Dessa forma,
obtêm-se uma visão geral da inovação em determinada empresa.
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De acordo com a tabela do Anexo A, que define a taxa de inovação como o número de
empresas inovadoras dividido pelo total de empresas do segmento, observamos que a taxa de
inovação do segmento de produtos alimentícios é 36,87% e do segmento de bebidas é
28,53%. Considerando uma média ponderada entre os dois segmentos, temos uma taxa de
inovação de 36,33%.
Assim, pode-se observar que existe certo consenso no meio acadêmico que esse segmento tem
características pouco inovadoras, e as inovações que existem são incrementais.
5. Metodologia
A questão da pesquisa foi analisar o resultado do projeto dos ALIs levando em consideração o
que é discutido na literatura sobre micro e pequenas empresas para o segmento de alimentos e
bebidas.
Foi utilizado o método survey, que é caracterizado pelo uso de entrevistas com questões
estruturadas e pré-definidas. (FREITAS et. al, 2000) Neste trabalho, para a obtenção das
argumentações, foram utilizados, além dos dados primários obtidos através dos agentes do
projeto ALI, dados secundários obtidos a partir da literatura sobre inovação e pequenas
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Dimensão Descrição
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Organização Maneira como uma empresa se estrutura em relação a sua organização, suas
parcerias e seus empregados.
Sequência de atividades e agentes utilizados pela empresa que transportam
Cadeia de
suas mercadorias, serviços e informações. Para inovar nessa dimensão a
fornecimento
empresa deve mudar a maneira que essa cadeia está organizada.
Canais de distribuição utilizados por uma empresa onde seus produtos ou
serviços podem ser utilizados pelos consumidores. Inovação nessa dimensão
Presença
significa abrir novos pontos de venda ou utilizar os atuais de maneira
diferente.
Meios utilizados pela empresa para ter conexão com seus consumidores.
Rede Inovações nessa dimensão consistem em melhorar a rede de forma a
aumentar o valor das ofertas da empresa.
Ambiência inovadora é uma dimensão para avaliar se o ambiente é propício
Ambiência para a inovação. Inovar nessa dimensão é realizar atividades que vão ao
Inovadora sentido de buscar novas ideias, como a participação em programas de
melhoria como o SEBRAE. (BACHMANN, DESTEFANI, 2008)
Fonte: SAWNHEY et. al (2006), adaptado pelos autores.
O questionário é composto por 42 questões objetivas. A nota para cada dimensão pode variar
entre 1, 3 ou 5. A nota 1 é para quando a empresa não tem ou não faz determinado processo; 3
para quando tem ou faz o processo ocasionalmente; e a variável 5 quando determinado
processo é feito constantemente.
De acordo com a metodologia, as empresas com média geral acima de 4,0 são consideradas
inovadoras sistêmicas, a média entre 3,0 e 4,0 são inovadoras ocasionais e as empresas com
média entre 1,0 a 2,9 são consideradas pouco ou nada inovadoras.
6. Resultados
Na figura 1 estão dispostos os resultados do radar da inovação do segmento de alimentos e
bebidas para o R0 e o R1.
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Fonte: Os autores
Tabela 2 - Variações dos radares de inovação
Dimensão R0 R1 Variação
Oferta 2,5 2,5 0,0%
Plataforma 2,5 2,7 8,0%
Marca 2,5 2,5 0,0%
Clientes 1,8 2 11,1%
Soluções 1,9 2,1 10,5%
Relacionamento 2,1 2,2 4,8%
Agregação de Valor 1,5 1,6 6,7%
Processos 1,6 1,6 0,0%
Organização 1,6 1,8 12,5%
Cadeia de fornec. 1,6 1,6 0,0%
Presença 1,4 1,5 7,1%
Rede 1,8 1,8 0,0%
Ambiência Inovadora 1,5 1,7 13,3%
Fonte: Os autores
Em relação às mudanças do R0 para o R1, é possível observar que as dimensões de
Ambiência Inovadora, Organização, Clientes, Soluções e Plataforma tiveram uma variação
maior do que 10%. As dimensões Plataforma, Presença, Agregação de Valor e
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Relacionamento tiveram uma melhoria menor que 10%. Enfim, as dimensões Oferta, Marca,
Processos, Cadeia de Fornecedores e Rede continuaram constantes.
Podemos observar o percentual das ações recomendadas pelos ALIs para essa amostra de
empresas no gráfico a seguir.
Fonte: Os autores
7. Discussão
Com esses resultados, é possível observar que esse segmento se mostrou pouco inovador, já
que nenhuma das dimensões possui valor acima de 3. As dimensões mais inovadoras são a
Plataforma, Oferta e Marca, o que parece ser condizente com o fato de ser um segmento em
que as empresas costumam estar em contato com o cliente.
Relacionando as ações indicadas com as mudanças nos radares de inovação, podemos ver que
o Plano de Marketing e o Registro de marca, embora representando juntos 16% das ações
recomendadas, não pareceram fazer efeito na dimensão “Marca”, que continuou constante.
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Outro ponto é que a ação Ampliação de mercado, que corresponde a 7% das ações, pode ter
relação com o aumento na dimensão Clientes. As ações focadas na parte de processos de
produção também podem ter uma relação com o aumento na dimensão Plataforma, já que com
os processos organizados, as empresas têm mais capacidade para desenvolver famílias de
produtos.
O resultado dos ALIs para essa amostra de empresas no Rio de Janeiro parece estar de acordo
com o que é esperado para as MPEs do segmento de alimentos e bebidas. De fato, o segmento
se mostrou pouco inovador, não foram observadas grandes inovações, tanto que não houve
grandes variações entre o R0 e R1.
Devemos ter cuidado ao relacionar mudanças no radar diretamente aos planos de ação dos
ALIs. Devido a limitações da pesquisa podemos apenas sugerir causas prováveis. Uma análise
mais precisa teria também um agente de implementação das ações indicadas pelo ALI, o que
atualmente é feito somente pelo empresário.
O radar também considera “imitação” como inovação, logo ele não abrange apenas novas
formas de fazer algo para o segmento como um todo, mas para cada empresa. A justificativa
para isso é que imitações podem gerar inovações no futuro, mas não há nenhuma garantia de
que isso ocorrerá de fato. Logo, sua aplicabilidade para determinar o grau de inovação de todo
um segmento fica limitada.
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REFERÊNCIAS
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M.Sc., UNISINOS, São Leopoldo, RS, Brasil, 2014.
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PR, Brasil, 2008.
CUNHA NETO, José. Modelo de Alta Capacidade de Inovação para PMEs. Tese de D.Sc., USP, São Paulo,
SP, Brasil, 2016.
CURRAN, Jim; BLACKBURN, Robert. Researching the Small Enterprise. Londres: SAGE Publications,
2001.
FREITAS, Henrique et al. O método de pesquisa Survey. Revista de Administração, São Paulo, v. 35, n. 3,
p.105-112, jul./set. 2000.
GARSOMBKE, Thomas. Strategic Implications Facing Small Manufacturers: The Linkage Between
Robotization, Computerization, Automation and Performance. Journal of Small Business Management, 27(4):
34-45, 1989.
JULIEN, Pierre-André. “Small businesses as a research subject: Some reflections on knowledge of small
businesses and its effects on economic theory” Small Business Economics v. 5, p. 157-166, 1993.
JULIEN, Pierre-André. “New technologies and technological information in small businesses”, Journal of
Business Venturing, v. 10, p. 459-475, 1995.
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JULIEN, Pierre-André.; TORRÈS, Olivier. “Specificity and Denaturing of Small Business”, International
Small Business, v. 23, p. 355-377, 2005.
MAIA, Adriano. Inovação em micro e pequenas empresas: uma análise do caso brasileiro. Dissertação de
M.Sc., UFU, Uberlândia, MG, Brasil, 2012.
ROBERTS, Edward. What we’ve learned: managing invention and innovation. Research Technology
Management, v. 31, n. 1, p. 11-29, 1988.
SAWHNEY, Muhanbir; WOLCOTT, Robert; ARRONIZ, Inigo. “The 12 different ways for companies to
innovate”, MIT Sloan Management Review, v. 47, n. 3, p. 75-81, 2006.
SCHUMPETER, Joseph. Capitalism, socialism and democracy. New York: Harper & Brothers, 1942.
SCHUMPETER, Joseph. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital,
crédito, juro e o ciclo econômico. Tradução por Laura Schlaepfer. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura S.
A. Cultural, 1961.
SILVA, A.P.; JÚNIOR, E.P.A.; REIS, D.R.; LEITE, M.L.G.; FRANCISCO, A.C. “Inovação nas pequenas,
médias e grandes empresas: vantagens e desvantagens”, XXIII ENCONTRO NACIONAL DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Ouro Preto, MG, Brasil, 2003.
SILVA NETO, Ana Teresa. Mensuração do grau de inovação em micro e pequenas empresas do estado de
Sergipe. Dissertação de M.Sc., UFS, São Cristóvão, SE, Brasil, 2012.
SILVEIRA, Thiago. Economia da inovação: estudo de caso sobre as micro e pequenas empresas de
calçados dos vales dos sinos e do paranhana. Dissertação de M.Sc., UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil, 2013.
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TORRÈS, Olivier. “The SME Concecpt of Pierre Andre Julien: An Analysis in Terms of Proximity”, Piccola
Impresa/Small Business, n. 2, 2004.
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ANEXO
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Fumo 38 7 18,42%
Impressão e reprodução de
2.785 1.312 47,11%
gravações
Derivados do petróleo e
150 84 56,00%
biocombustíveis
Farmoquímicos e
336 206 61,31%
farmacêuticos
Máquinas, aparelhos e
1.640 701 42,74%
materiais elétricos
Outros equipamentos de
410 124 30,24%
transporte
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