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Revista
Comércio em
Revista do
NO CENTRO
DO PROBLEMA
Sistema Fecomércio
SESC / SENAC
Maranhão
Aspectos como infraestrutura, iluminação e segurança das informações do Sistema vem crescendo rapidamente em
preocupam os empresários do centro comercial de São Luís
Fecomércio/SESC/SENAC do São Luís e várias outras cidades do
Maranhão à classe empresarial, a Estado: o Shopping Center.
revista se renova e ganha muito Turismo, empreendedorismo,
mais profundidade e elegância. moda e tecnologia também foram
Agora com 50 páginas, a publi- temas de matérias nesta edição,
cação vai trazer reportagens es- que traz, ainda, uma entrevista
Comércio em Revista 3
NESTA EDIÇÃO
Página 14
MATÉRIA DE CAPA
A principal artéria do comércio na capital maranhense ganha
uma atenção especial como matéria de capa desta edição. A
reportagem chama atenção para os problemas de infraestrutura
que vem afetando o desenvolvimento do comércio local.
SEÇÕES
Recortes
Página 6
Artigo
Página 19
Fecomércio
Página 40
SESC
Página 43
Moda Shopping
SENAC Roupas ecológicas se apre- O boom dos investimentos
Página 46
sentam como um novo nicho em modernos centros de
Sindicatos de mercado compras
Página 49 Página 12 Página 20
Comércio em
VICE-PRESIDENTES das Graças Bezerra Trindade; Maria Cinalete
Vilson Estácio Maia; Marcelino Ramos Araújo; Cortes Brito; Lúcia de Fátima Vieira Marques
Antonio de Sousa Freitas
Revista CONSELHO FISCAL
DIRETORES Emanuel Caracas dos Santos; Ana Lis
Mauricio Aragão Feijó; Ivanilde Sampaio da Duarte Assunção de Freitas; Ivaldo Miranda
Silva; Écio Gaston de Araújo; José William Campos • José Gonçalves dos Santos Neto;
Câmara Ribeiro; Domingos Alcântara Gomes; Edson Silva de Sá, Ariel Fernandes Farias
João de Lima Filho; Antonio Íris de Oliveira;
José Pereira de Santana; Luís Joaquim Braga
Sobrinho; Maria José Carneiro de Sousa Costa;
Raimundo Edson Rodrigues de Sousa
Página 8
ENTREVISTA
O vice-governador do Maranhão, Washington
Luiz, falou com exclusividade para a equipe da
“Comércio em Revista”. Participação dos empre-
sários na política, investimentos e desenvolvi-
mento são alguns assuntos abordados durante
a entrevista.
Agronegócio Varejo
NOVO EMPREENDIMENTO
Política
MARANHÃO DO SUL para criação do estado do Maranhão do Sul. O
O deputado federal Ribamar Alves apresentou projeto tem como objetivo a descentralização
na Câmara dos Deputados um projeto de decre- das ações da capital do estado e melhorar a
to legislativo que prevê a realização de plebiscito qualidade de vida dos maranhenses do lado sul.
6 Comércio em Revista
Comércio Soja
AQUECIMENTO NAS VENDAS FEIRAS
O Indicador Serasa Experian confirma reaqueci- O Maranhão terá destaque no Calendário
mento do comércio brasileiro no mês de fevereiro. Brasileiro de Exposições e Feiras de 2011
Após uma retração em janeiro, o movimento de elaborado pelos ministérios das Relações Ex-
consumidores nas lojas de todo o país aumentou teriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria
0,7% frente ao mês anterior, já considerando os e Comércio Exterior (MDIC). O calendário, que
ajustes sazonais. Na comparação anual, a atividade apresenta 317 eventos pelo país, traz a 2ª Feira
no comércio apresentou elevação de 10,4%. O de Imóveis do Maranhão (Expoimovel), que
segmento de veículos, motos e peças foi o que re- será realizada nos dias 15 a 17 de julho deste
gistrou a maior expansão, 4,6%, apesar do encareci- ano em São Luís, e a 11ª Feira do Comércio e
mento do crédito. Em combustíveis e lubrificantes, Indústria de Imperatriz (Fecomimp), agendada
o aumento foi de 3,6%, e de 2,9% para matérias de para os dias 14 a 17 de setembro na cidade de
construção. Imperatriz.
Microempresas
MICROEMPRESÁRIOS CAXIENSES
No município de Caxias, Em todo o Estado, o número na informalidade, a se formali-
somente no primeiro ano de de formalizações durante o zarem com direito a CNPJ. Para
implantação do programa de ano de 2010 alcançou 14.923 se tornar um empreendedor
Micro Empreendedor Individual novos microempreendedores. O individual, a pessoa deve ter no
(MEI) foram realizados 294 programa é baseado na lei geral máximo um empregado e renda
cadastros de comerciantes 123/2006 e 128/2008, que pos- de até R$ 36 mil por ano, sendo
que deixaram a informalidade. sibilita comerciantes, que atuam até R$ 3 mil por mês.
Comércio em Revista 7
ENTREVISTA
Os empresários sempre
serão bem-vindos na
política
NATURAL DE VÁRZEA ALEGRE (CE), GRADUADO EM HISTÓRIA, O ATUAL
VICE-GOVERNADOR, WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA (PT) TEM NA SUA
TRAJETÓRIA POLÍTICA UM COMPROMISSO COM A CLASSE TRABALHADORA.
NESTA ENTREVISTA EXCLUSIVA PARA A “COMÉRCIO EM REVISTA”, O
VICE-GOVERNADOR FALA SOBRE OS EMPREENDIMENTOS NO MARANHÃO,
IMPOSTOS, ATUAÇÃO DA CLASSE EMPRESARIAL E APROXIMAÇÃO COM OS
GESTORES PÚBLICOS.
Como o senhor considera a importân- as economias locais, com baixa densidade
cia entre a parceria da gestão pública e tecnológica e pouca capacidade de gera-
o empresariado local para o desenvol- ção de excedentes.
vimento do Maranhão?
Esta parceria é fundamental no con- É conhecido o bom relacionamento
texto de grandes investimentos em nosso entre governo e empresariado ma-
Estado que certamente, marcará a história ranhense, como essa parceria será
do Maranhão com desenvolvimento e mantida?
geração de emprego para a população, A Governadora Roseana tem ressaltado
incluindo a do comércio. Estamos tratando a importância da nossa relação com o
dos investimentos em quatro temas, inicial- empresariado, parceria que será mantida,
mente: infraestrutura, logística, educação, por meio da opção do Estado em atrair
ciência e tecnologia. E o nosso grande de- o empresariado tanto com subsídios,
safio é lidar com uma economia centrada quanto com a infraestrutura necessária
em duas vertentes: a dos grandes projetos, para que se instalem os investimentos.
voltados para os mercados globalizados, e Estamos falando de um novo Maranhão
Comércio em Revista 9
que está em construção com
investimentos de mais de R$ 100
bilhões, entre públicos e privados,
que estão sendo injetados na
economia maranhense em proje-
tos estruturantes industriais e de
infraestrutura. Estes investimentos
possibilitarão novas oportunida-
des aos cidadãos com a geração
de empregos, distribuição de
renda e a melhoria da qualidade
de vida da população.
10 Comércio em Revista
O que o empresariado mara- Em relação à qualificação de com na agricultura. Serão cem
nhense pode esperar em rela- mão-de-obra voltada para o mil pessoas qualificadas e aptas
ção a política fiscal e tributária comércio, existem projetos a para participarem do processo de
nesta gestão? respeito de novos programas aceleração do desenvolvimento
Deve esperar uma política de qualificação como o já do Estado.
justa e equânime e que estimule conhecido Primeiro Emprego,
sempre o desenvolvimento do que emprega jovens em diver- No governo Lula, a economia
Estado, com ganhos para todas as sos setores produtivos? apresentou índices históricos
partes envolvidas. Brevemente o governo, a de crescimento, principalmen-
iniciativa privada, as instituições te no setor comercial. Na sua
Qual a posição do governo opinião, qual a perspectiva de
em relação à cobrança do crescimento durante a gestão
ICMS antecipado para as em- da presidenteDilma Rousseff?
presas optantes pelo Simples Como o Maranhão se insere
Nacional? Estamos neste cenário?
Por meio da Lei nº 8.948, de A expectativa é que o Brasil
15 de abril de 2009, o governo falando de continue crescendo forte e de
do Estado institui a cobrança
da antecipação do ICMS para
um novo uma forma sustentável. A equipe
econômica continuará trabalhan-
as micro e pequenas empresas Maranhão que do de forma a manter a inflação
enquadradas no Simples Nacio- controlada sem, no entanto,
nal, que incide nas aquisições está em cons- deixar de fazer os investimentos
de mercadorias realizadas em
outros estados para a revenda,
trução com necessários para que o processo
de crescimento do país não seja
incorporação ao ativo fixo ou
consumo. Com a Lei, o Estado
investimentos interrompido. O Maranhão já está
participando do crescimento,
abriu mão de uma parte da de mais de R$ inclusive com índices superiores
carga tributária permitida pela a média do nordeste e até acima
legislação tributária estadual 100 bilhões, dos índices de crescimento nacio-
que autoriza percentuais de
cobrança nas compras inte-
entre públicos nal.
Comércio em Revista 11
Moda TENDÊNCIA NA MODA MUN-
ecológica
DIAL, OS TECIDOS ORGÂNICOS
E RECICLADOS PASSAM A
TER ACEITAÇÃO NO MERCADO
NACIONAL E LOCAL
Ter consciência ecológica é um chegou com tudo no mercado da importância de preservar o meio
assunto que de tanto debatido, já moda. Hoje em dia, ser ecológico ambiente. Em 2005, ele lançou
foi considerado chato, entre outras é sinônimo de ser fashion. Grifes a marca Edun, com a missão de
adjetivações que em muitos casos importantes investem em peças incentivar a produção com tecidos
pode parecer pejorativo, mas a feitas de tecido orgânico, como orgânicos.
verdade é que o tema nunca este- o algodão biológico, cultivado
ve tão em evidência quanto hoje e sem pesticidas, nem produtos BRASIL
químicos e poliéster reciclado No Brasil, a Osklen do estilista
de garrafas pet, elementos que Oskar Metsavaht traz peças com
servem de matéria-prima para a essas características de reapro-
elaboração de grandes coleções. veitamento de materiais de uma
Engajado na defesa do forma “fashion-engajada”. Entre
meio ambiente, o vocalista as matérias-primas do último
da banda U2, Bono Vox é desfile da marca apresentado
conhecido por discursos, no São Paulo Fashion Week,
levantar bandeira de ações destaca-se couro de salmão e pi-
de proteção ambiental, rarucu, materiais normalmente
também decidiu investir subaproveitados e descartados
no mundo da moda, causando poluição biológica,
como forma de cons- sua utilização ajuda a prevenir
cientizar ainda mais a geração deste tipo de resíduo.
as pessoas sobre a Para investir na causa, o
estilista e proprietário da marca
Oskar Metsavaht, criou em
parceria com biólogos e am-
bientalistas o projeto e-fabrics.
Cinto produzido O selo, emitido pelo instituto,
no Maranhão a certifica as matérias-primas que
partir do couro da
não prejudicam a natureza, con-
pescada amarela
siderando tecidos de algodão
orgânico, couros alternativos,
fibras naturais, entre outros
aspectos.
Em São Luís, apesar de ainda pudesse unir duas paixões. Dessa
ser um mercado ainda pequeno, vontade surgiu a Orgs Ecomoda
empresários de moda já investem que, além das roupas tem toda
na comercialização de grifes que uma estrutura preocupada com
trabalham este conceito, mas as questões ambientais, com o
o mercado ainda é discreto. De aproveitamento da luz natural
acordo com a empresária Melissa no espaço interno, utilização de
Freitas, que há quase um ano tem madeira de reflorestamento, entre
a loja Orgs Ecomoda que trabalha outros aspectos.
exclusivamente com grifes que
utilizam tecidos orgânicos, apesar Couro do peixe dá um toque
regional aos vestidos de festa
de ter uma clientela fidelizada, a
aposta em tecidos orgânicos ain- “A tecnologia para esse tipo de
da é pequena. “As pessoas ainda tecido é bastante avançada. É uma
estão na fase de conhecimento, prova que dá para ficar na moda
elas aparecem para comprar um e preservar a natureza ao mesmo
presente, compram uma peça tempo”, destaca.
para si, e iniciam uma divulgação, O empreendimento é pioneiro
mas ainda é um caminho longo no Maranhão a trabalhar unica-
para se percorrer”, frisa. mente com tecidos ecologica-
A loja trabalha com várias mente corretos e a ideia partiu do
marcas, entre elas a Edun Organic, sonho dela e do namorado Hélio
do Bono Vox, a Natural Fashion e Almeida. Ele é especialista em Meio
a Raiz da Terra que traz um tecido Ambiente, ela é advogada, mas
que contém manteiga de cupua- apaixonada por moda, pensando
çu que serve como protetor solar. nisso, formataram um projeto que
Comércio em Revista 13
CAPA
Centro comercial de
São Luís em alerta
APESAR DE SER CONSIDERADO UM DOS PRINCIPAIS PÓLOS COMERCIAIS DA CIDADE,
DIVERSOS FATORES AMEAÇAM OS LUCROS DOS EMPRESÁRIOS DA ÁREA
M
esmo com a expan- oferta de produtos e variedade se instalar no Centro, que é o co-
são dos shoppings, de preços. ração comercial de São Luís. Mas
manter pontos co- De acordo com dados da isso acontece exatamente pelas
merciais no Centro de São Luís, Câmara dos Dirigentes Lojistas deficiências de infraestrutura
na área que compreende vias de São Luís (CDL), existem atu- e por problemas que há muito
como a Rua Grande, principal almente 165 empresas cadastra- preocupam o empresariado”,
rua comercial da cidade, Rua de das que atuam no Centro de São frisa.
Santana, Rua da Paz, entre outras, Luís e a oferta varia entre lojas de A presidente da CDL cita ainda
ainda é considerado pelos em- roupas, relojoarias, óticas, lojas que a popularização de um novo
presários um bom investimento, de equipamentos eletrônicos, perfil consumidor que chegou
por causa da tradição dos eletrodomésticos e móveis para ao Maranhão junto com a popu-
consumidores de ir ao o lar. Esses empreendimentos larização dos shoppings tornou
Centro Comercial em geram receita, ampliam a oferta o público ainda mais exigente e
busca de maior de empregos, mas, de acordo isso esvaziou o Centro Comercial.
com a presidente da “Os shoppings criaram novos
CDL, Socorro No- espaços de consumo onde a
ronha, convivem, população encontra segurança,
diariamente, limpeza, estacionamento e con-
com proble- dições para fazer suas compras
mas que vão com tranqüilidade e conforto.
de infraestru- No centro tem acontecido um
tura, segurança entre processo inverso”, avalia.
outros aspectos que, com o
tempo, fazem com que alguns PROCESSO HISTÓRICO
empresários migrem para ou- O esvaziamento no centro co-
tras áreas, distantes do Centro mercial de São Luís, considerado
de São Luís. “Consideramos um dado preocupante pela CDL,
preocupante o fato de que as é um reflexo das mudanças so-
empresas estejam deixando de ciais e econômicas ocorridas no
Centro Histórico como um todo
iniciado na década de 80 que
configurou em um crescimento
comercial para outras áreas de
São Luís, causando um esvazia-
mento do Centro, em moradia e
consumo, o que, de certa forma,
trouxe alguns prejuízos para o
cenário como um todo.
De acordo com o presidente
da Fundação Municipal de Pa-
trimônio Histórico, José Aquiles
Andrade, as transformações
iniciaram a partir da construção
da ponte José Sarney, obra que
foi a principal responsável pelo
eixo de expansão para o litoral
norte da cidade e isso propiciou
a construção de moradias e
novos eixos de crescimento
comercial. “Até a década de 1970,
essa outra área era considerada
de veraneio e a partir desse perí-
odo as pessoas foram mudando
para essa área. A revitalização do
Centro Histórico como um todo,
consiste em estancar o processo
de evasão, dando condições que
as pessoas se estabeleçam no
Centro, infraestrutura, transporte,
para dinamizar a área, movimen-
tar a cadeia produtiva”, analisa.
Para o presidente da FUMPH,
além do centro comercial em si,
outros espaços do Centro His-
tórico de São Luís, mesmo os
prédios tombados podem ser
transformados em empreendi-
mentos. “Existe uma Lei Munici-
pal que trata sobre a instituição
de redução do ISS de 5% para
2% para empreendimentos
que causam menos impacto,
empresas de telemarketing,
Vista panorâmica da Rua Oswaldo Cruz (Rua Grande) consultoria, incentivo de valo-
Comércio em Revista 15
rização do centro comercial. E do a Rua Grande, apesar dos
têm o IPTU, 100% de isenção se shoppings. “É ainda no grande
o imóvel tiver conservado, ava- Centro Comercial que se
liado pela Fundação Municipal encontra de tudo e apesar de
de Patrimônio Histórico”, conta. um esvaziamento causado pela
expansão comercial em outras
áreas, a população tem hábito
de frequentar a Rua Grande,
então, para os empresários ain-
da é bom negócio investir em
lojas na Rua Grande e nas ruas
do entorno, como de Santana, Lixo acumulado na
da Paz”, frisa o empresário José Rua de Santana
16 Comércio em Revista
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO FAZ ALERTA PARA OS PROBLEMAS DO CENTRO COMERCIAL
sita ser feito. “Eu concordo que
o que já foi feito ainda é muito
pouco, mas nós assumimos esse
desafio e iremos continuar o
trabalhando para resolver esses
problemas”, disse.
A classe empresarial expôs
alguns problemas que são con-
siderados preocupantes, entre
eles, a falta de banheiros públi-
cos, tampas de bueiros e esgotos
abertas ou vazando, calçamento
precário na Rua Grande e
Empresários sugerem melhorias Secretário firma compromisso nas transversais, lixo acu-
mulado, desorganização
As reclamações dos empresá- do comércio ambulante,
rios sobre os problemas relacio- principalmente em
nados ao Centro Comercial de relação às bancas que
São Luís serviram como principal ficam montadas durante
pauta do Ciclo de Debates 2011 a noite, os estacionamen-
realizado pela Federação do tos nas ruas estreitas que
Comércio do Maranhão, no dia dificultam a passagem
3 de fevereiro. Para a realização dos pedestres, a falta de
do Ciclo de Debates 2011 a Fe- praças ou a falta de con-
comércio contou com a parceria Patrimônio Histórico, José Aquiles servação das que existem,
da Câmara de Dirigentes Lojistas Sousa Andrade, o secretário e a falta de sistemas de escoa-
de São Luís (CDL), do Sebrae, da municipal de Obras e Serviços Pú- mento das águas das chuvas.
Federação das CDL e da Fiema, blicos, Marcos Aurélio Freitas assi- Na ocasião, o presidente da
além dos sindicatos filiados à nou um termo de compromisso Fecomércio, José Arteiro da Silva
Federação do Comércio. com as entidades representativas, frisou a importância das discus-
Na ocasião, que reuniu enti- comprometendo-se a ter mais sões do empresariado direta-
dades representativas da classe empenho para solucionar os mente com os gestores públicos.
empresarial, entre elas a presi- problemas de infraestrutura do “O Ciclo de Debates é um evento
dente da CDL São Luís, Socorro centro comercial. que já realizamos desde 2009,
Noronha, o presidente da Federa- O secretário Marcos Freitas trazendo os empresários para
ção das CDLs, Alberto Nogueira, o explicou que algumas obras este espaço de discussão que é
diretor da Fiema, Roberto Bastos já estão sendo realizadas, em essencial para que a classe seja
da Silva, os vereadores Rose Sales pontos estratégicos das ruas do ouvida e o cenário atual se mo-
e Francisco Chaguinha, e o presi- centro da cidade, mas observou difique”, destacou o presidente
dente da Fundação Municipal do que muito trabalho ainda neces- José Arteiro.
Comércio em Revista 17
Rua Grande através do tempo
1640 | Por ocasião da invasão dos holandeses, a 1912 | Instalação de uma oficina em Icatu, espe-
Rua Grande já possuía 4 quadras e alguns edifícios cializada na lavra de pedras de granito no forma-
- indo até a rua da Cruz, e já se configurava como to de paralelepípedos, usadas no calçamento
caminho de acesso ao interior da ilha. das ruas.
1665 | Governantes transformam o caminho em 1912 | Com a Igreja da Nossa Senhora da Concei-
rua, permitindo a passagem de carros de boi, ção como sede da Freguesia do mesmo nome,
favorecendo o transporte de cargas do Centro ao a rua Grande possuía linha de bonde em toda
Cutim. sua extensão, indo até o Anil, e outra que cortava
ligando o Largo dos Remédios até a Quinta do
1743 | Época da construção da Igreja de Nossa Matadouro (São Pantaleão), pelas ruas Rio Bran-
Senhora da Conceição dos Mulatos, sede paroquial co, do Passeio, e a atual rua do Norte.
a partir de 1805.
1920 | Conforme Lei Municipal desta década,
1844 | A Rua Grande já se estendia até a rua do que exigia a construção de platibandas nas
Outeiro e, a partir daí, era chamada de Caminho edificações, o aspecto colonial foi seriamente
Grande, onde existiam várias Quintas, e se pro- alterado.
longava até as Fortificações de proteção contra a
invasão dos indígenas, nas proximidades do bairro 1939 | Foi demolida a Igreja N. S. da Conceição, e
do Monte Castelo, permanecendo como caminho no local foi erguido mais tarde o edifício Caiçara.
de acesso à zona rural.
1940 | Na execução do Plano de Reforma Urba-
1855 | Em 10 de março deste ano, é concluído o cal- nística da cidade de São Luís o antigo Caminho
çamento, após quase três anos de serviços, durante Grande recebeu pavimentação e arborização.
a administração do Sr. Eduardo Olímpio Machado, Foi feita a reforma da Praça João Lisboa e a
custando ao governo a quantia de 14:857$530 réis. abertura da avenida Magalhães de Almeida.
1866 | Existiam 178 casas construídas ao longo 1979 | Durante a administração de Mauro Fe-
desta via. cury, houve a segunda tentativa de fechamento
da rua Grande e algumas das suas transversais,
1867 | Novo calçamento foi realizado por João Pe- para o trânsito de veículos. A primeira tentativa
reira Leite, contratado por 7:760$000 réis para um foi feita durante a gestão do Major Pereira dos
trecho de 4.500 braças. Santos, na década de 1950, abrangendo o tre-
cho entre a praça João Lisboa e a rua da Cruz.
1868 | Menos de um ano depois, a 25 de maio,
Dr. Jansen Ferreira fechou novo contrato para o 1990 | A Prefeitura executa um novo projeto de
calçamento de 1.170 braças quadradas com o urbanização para a rua, com o alargamento das
Capitão-de-Engenheiros, Dr. Francisco Gomes de calçadas, incluindo piso em placas de concre-
Sousa. A obra incluía os paredões para segurança to pré-moldadas, mantendo-se a pista com
de barreiras. paralelepípedos, prevendo a implantação das
instalações por via subterrânea. Adotou-se uma
1897 | O governador Manuel Inácio Belfort Vieira política de valorização das edificações, com a
surgiu com a idéia do assentamento das pedras recuperação das fachadas e padronização da
com cimento. publicidade.
Extraído do livro Rua Grande: um passeio no tempo, do jornalista Paulo de Melo Souza
18 Comércio em Revista
ARTIGO
Inclusão Social: um
investimento para o futuro JOSÉ ARTEIRO DA SILVA
PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO-MA
O Fundo Monetário Interna- sua proposta para as cidades de a espera de ações que desper-
cional anunciou que a previsão Imperatriz, Santa Inês, Caxias e tem oportunidades para mais
de crescimento econômico para Bacabal. pessoas.
o Brasil em 2011 está estimada Como exemplo do Programa O Programa do Senac, faz sua
em 4,5%. Tal projeção carrega que o Senac encabeça, o próprio parte e contribui para o desen-
em si algumas responsabilidades setor empresarial, seja do comér- volvimento de novas fontes de
sociais implícitas a todos os seto- cio, ou de outros segmentos do geração de renda, promovendo
res, tais como maior inserção de estado, poderá investir nessas o comércio e ampliando o
pessoas deficientes e oportuni- mercado de trabalho, através de
dade para aqueles que desejam ações que podem ser vistas em
se preparar para o futuro. qualquer visita às comunidades
Incluir é, sobretudo, oportu-
nizar novas perspectivas, con-
Incluir é beneficiadas com suas ações.
Além de incluir, carrega em si
quistas e espaços de trabalho. oportunizar uma carga emocional que pôde
O Brasil não retrocede quando ser constatada durante a assina-
o assunto é crescimento, de novas tura dos Termos de Parceria para
forma que é possível investir em
camadas menos favorecidas para perspectivas, realização dos cursos em 2011. Os
dirigentes das entidades parceiras
mudar essa situação.
Prova disso está no Programa
conquistas e cadastradas para receberem os
cursos mostraram, através de
de Inclusão Social que o Sistema espaços de discursos emocionados, todas as
Fecomércio, através do Senac, no oportunidades que foram criadas
Maranhão, realiza. Mais de sete trabalho ao longo desses anos.
mil pessoas já foram beneficiadas Certos dos compromissos
em cursos gratuitos para pessoas pessoas, dando-lhes a chance de assumidos à frente dessas entida-
de baixa renda, vinculadas as transformar o que hoje parece des, os dirigentes ensinam que só
comunidades da periferia de São difícil, no futuro de oportunida- com dedicação, amor, compro-
Luís, e, também, aos portadores des. A inclusão social já orientou metimento e parceria é possível
de deficiências. O Programa, a elaboração de políticas e leis fazer um país mais justo. E que
que antes era restrito à cidade para criação de programas e o exemplo do Senac seja visto
de São Luís, segue, pelo sexto serviços nos últimos 50 anos, como um investimento que hoje
ano consecutivo, expandindo mas ainda é uma lacuna aberta, contribui para o futuro da nação.
Comércio em Revista 19
ECONOMIA
Geração
shopping
center EMPRESÁRIOS INVESTEM NA
IMPLANTAÇÃO DE SHOPPINGS
EM SÃO LUÍS
C
ompras, lazer, alimenta- empregam diretamente 760 mil 1986, geminado com o Edifício
ção, estética, entre outros pessoas. Monumental, em uma área, até
serviços concentrados A indústria de shoppings está então, sem muito valor comercial,
em um ambiente climatizado ligada ao desenvolvimento eco- haja vista se tratar se uma região
são alguns dos atrativos que cha- nômico; à geração de empregos de mangue, que, anos depois, se
mam atenção dos consumidores diretos e indiretos; ao crescimen- transformou em um dos metros
de todas as idades, ainda que, to urbano; ao aprimoramento do quadrados mais caros da cidade.
os adolescentes configuram-se comércio local, que precisa avan- Kátia Pessoa, administradora
como os principais frequentado- çar para não perder espaço; e até do Tropical Shopping, atribui a
res dos ambientes. No entanto, é mesmo à valorização imobiliária. fidelidade do consumidor, em
preciso mais para atrair o consu- “Os motivos que levam ao parte, à questão da localização
midor, o que justifica a constante crescimento acelerado do núme- geográfica. “Somos beneficiados
modernização para acompanhar ro de shoppings, especialmente pela nossa localização. Ao nosso
as tendências do mercado. no Nordeste ligam-se, de um lado entorno surgiram edifícios, tanto
Dados da Associação Bra- à elevação da renda e do poten- residenciais quanto comerciais,
sileira de Shoppings Centers cial de consumo de um grande várias escolas e universidades.
(ABRASCE) apontam, em feve- contingente de brasileiros na Quem está no Tropical, muitas
reiro de 2011, uma marca de última década, possibilitados vezes não foi ao shopping,
408 shoppings no país, e esse pela estabilização inflacionária, mas ao médico, ao dentista, ao
número chegará aos 433 até ampliação do crédito e dinamis- escritório do advogado, ou está
o fim do ano. O faturamento mo do mercado de trabalho”, a caminho da faculdade, enfim,
estimado dos shoppings, em esclarece o economista Felipe passa, vê uma vitrine com preços
2010, esteve na casa dos R$ 87 de Holanda, vice-presidente do atrativos, entra na loja e compra”,
bilhões, resultado de um merca- Conselho Regional de Economia explica Kátia.
do consumidor de cerca de 329 do Maranhão. O Tropical recebe diariamen-
milhões de pessoas circulando a Em São Luís, o Tropical Shop- te um grande fluxo de pessoas e
cada mês nos shoppings do país. ping Center, primeiro shopping pode ser considerado um ponto
Todos esses empreendimentos do Maranhão, foi construído em turístico da cidade. Além da loca-
Comércio em Revista 21
lização privilegiada, outro ponto ppings. Com menos de um ano do Grupo Sá Cavalcante, o em-
a favor do negócio é o fator de funcionamento, o Rio Anil preendimento já vendeu 69%
emocional, conforme comenta Shopping é o mais recente da do shopping ainda em fase de
Kátia Pessoa. “Por termos sido o cidade. Possui três andares em construção. “Marcas como C&A,
primeiro shopping da cidade, 62 mil metros quadrados de área Renner, Riachuelo, Centauro e
a população ludovicense criou construída, onde se encontram Etna são exemplos de redes que
um vínculo forte conosco, afinal, 163 lojas, praça de alimentação já fecharam contrato conosco.
a maior parte da população da com capacidade para 1.500 Essa situação é totalmente
cidade cresceu aqui. Muitos pessoas e seis salas de cinema. atípica, normalmente, 60% da
tiveram o primeiro encontro nas Foi construído, sobretudo, para locação de um shopping novo,
nossas praças, casaram e seus ser uma opção para quem mora ocorre seis meses antes da inau-
filhos deram seus primeiros pas- distante do circuito de shop- guração”, revela o empresário.
sos em nossos corredores, pois pings, concentrados no eixo O economista Felipe de
até então, não havia os outros Renascença-Calhau. Está situado Holanda completa que “em uma
shoppings”, acrescenta. em uma localização privilegiada, cidade como São Luís, onde os
em uma das regiões mais popu- problemas com o trânsito ainda
NOVOS losas de São Luís, próximo aos deverão piorar, antes de que as
Outros empreendimentos bairros Turu, Anil e Cohab. É um soluções ofereçam alternativas,
recém-inaugurados pontuam shopping voltado para o merca- a tendência é o reforço ao con-
o crescimento do setor, a do consumidor em expansão, a sumo em Shoppings. Não é a
exemplo Rio Anil Shopping, chamada “nova classe média”. toa que tais empreendimentos
inaugurado em 2010, integra Além desse, destaca-se o estejam se instalando com cele-
o hall de empreendimentos Shopping da Ilha, com inaugura- ridade em nossa capital”, afirma.
mais modernos na área de sho- ção prevista para o fim de 2011, Mas não é só em São Luís que
e com a promessa de trazer os empreendimentos estão em
para São Luís um novo conceito crescimento, em outras cidades
de lazer, trabalho e domicílio, maranhenses, esse modelo de
agregando edifícios corporativos comércio também faz sucesso.
e residenciais no entorno do Em Imperatriz, que teve seus
centro de compras. Com dois primeiros shoppings
previsão de inauguração até inaugurados na década de 90,
novembro deste ano, o Sho- o cenário também é outro e o
pping da Ilha, por exemplo, mercado pode ser considerado
calcula investimentos da de expansão. Para 2012 está pre-
ordem de R$ 240 milhões visto a inauguração do Imperial
até o ano de 2015, sendo Shopping Center que deve ter
R$ 160 milhões do grupo uma área de mais de 50.000 m²,
construtor e R$ 80 mi- com 180 lojas, praça de alimen-
lhões de lojistas. tação e quatro salas de cinema.
Segundo Leonardo Além dele, o Tocantins Shopping
Cavalcante, diretor - Center tem inauguração previs-
superintendente ta ainda para este ano.
22 Comércio em Revista
COMÉRCIO
Segundo a Associação
Brasileira de Shoppings Centers
(ABRASCE), o mercado de sho-
ppings é responsável por 18,3%
do varejo nacional e por 2%
do Produto Interno Bruto (PIB).
Esses números comprovam a
importância do setor, que, ainda
segundo a ABRASCE, cresceu
28% entre 2006 e 2008. Os
investimentos dos grupos cons-
trutores e a abertura do mercado
ao capital externo são alguns
fatores responsáveis pelos resul- grandes e modernos. Kátia Pes- “Uma pessoa que more no Olho
tados positivos do setor. soa comenta que há oscilação d’Água, por exemplo, precisando
Se o comércio varejista é nas vendas das lojas do Tropical ir ao shopping, não deixará de
diretamente afetado pelo mer- a cada inauguração de um novo ir ao Rio Anil, que fica próximo,
cado de shoppings, os centros shopping em São Luís. Segundo para ir ao Tropical, já que há
de compras menores também ela, o que termina sendo deter- muitas lojas comuns em ambos
sofrem o impacto dos shoppings minante é a questão geográfica. os locais”, justifica.
Comércio em Revista 23
EMPREENDEDORISMO
O sucesso
está em você!
O QUE É MAIS IMPORTANTE NA HORA DE INICIAR
NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E DE MANTER-SE NO
MERCADO COMPETITIVO
24 Comércio em Revista
Investir na área empresarial, situações, sentem-se confusos e em Revista” selecionou algumas
montar o próprio empreendi- indecisos em um mercado com- dúvidas e solicitou a orientação
mento, ter o tempo exato de ar- petitivo, em constante expansão de um especialista, o gerente
riscar em novidades, incrementar e concorrência. Para responder de atendimento do Sebrae-MA,
a divulgação, são alguns dilemas algumas questões que pontuam Marco Aurélio Abdala para ava-
de jovens empresários e de a vida de quem decide tornar- liar o mercado e os desafios no
antigos que, em determinadas -se empreendedor, a “Comércio mundo dos negócios
Planejamento
A principal informação dentre outras, na qual o empreendedor deve focar o seu
planejamento é mercado.
O princípio básico da demanda/oferta é o princípio que rege o mundo dos negócios.
A localização e o perfil do consumidor são informações vitais para que o produto e/
ou serviço seja aceito e tenha periodicidade no consumo, além disso, o estudo de mercado
inclui também a pesquisa de fornecedores e de concorrentes.
Essas informações em conjunto com outras tais como: tendências de mercado, a estrutura
de custos adequada, o valor do investimento total, a estrutura ideal, devem estar organiza-
das no instrumento denominado Plano de Negócio.
Manutenção
Após a abertura do próprio negócio, o empreendedor se depara com uma série
de novos desafios organizacionais, partindo da implementação do seu plane-
jamento sólido de estratégias, composta de diretrizes e metas, até o controle
das operações internas e externas da empresa. Para o sucesso do negócio, o
empreendedor deve focar em todas as funções da empresa de forma equilibrada para que
o mesmo tenha conhecimento e domínio do todo. Contudo, destacam-se algumas variáveis
de preocupação permanente, tais como: concorrência, qualidade no produto e/ou serviço,
custos, inovação bem como outros indicadores de competitividade empresarial.
Comércio em Revista 25
A hora certa
Não há como estimar um tempo ideal de planejamento para criação de uma
empresa, varia de negócio para negócio, pois é necessário analisar quais serão
os objetivos e finalidades do empreendimento, posteriormente a isso, deve ser
feito um projeto com o levantamento de todos os custos (fixos e variáveis) e
uma previsão de faturamento após essa empresa aberta. Este projeto se chama plano de
negócio, que disporá de informações indispensáveis para atingir o sucesso dessa empresa,
com o foco na viabilidade e identificar oportunidades, estabelecer metas e definir as ações
necessárias para atingi-las.
Marketing
A divulgação é fator de sucesso tanto para quem pretende abrir uma empresa
quanto para quem já possui empresa funcionando, pois de um lado contribui
para a entrada no mercado e de outro lado contribui para a sua permanência.
O peso da divulgação para quem inicia em especial para o setor de serviços
é fator crítico de sucesso visto que a prestação de serviços está associada à percepção que
consumidor tem do atendimento, logo, quanto mais o serviço agregar valor ao potencial
consumidor maior a probabilidade de se tornar um consumidor efetivo.
Sucesso
Pequenas empresas que se mantêm no mercado, demonstraram que o foco
deve estar iluminado de forma contínua para: controle e acompanhamento
sistemático dos custos e finanças em geral, inovação como fator de agregação
de valor ao produto/serviço, investimento permanente em desenvolvimento de
pessoas em especial em capacitação.
26 Comércio em Revista
O erro dos
experientes
• Manter-se preso ao modelo de
gestão inicial da empresa sem
agregar nenhum tipo de inovação.
A economia maranhense
e os desafios de 2011 FELIPE DE HOLANDA
VICE-PRESIDENTE DO CORECON-MA
28 Comércio em Revista
e do crédito e a recuperação do financeira mundial de outubro de transferências federais ao Estado,
investimento agregado. 2008, quando a retração do mer- as quais constituem hoje a parcela
As medidas de contenção cado mundial de commodities e predominante do financiamento
de financiamentos mais longos, a forte contração do crédito reti- dos gastos públicos no Estado.
anunciadas no período de raram da Bahia de São Marcos os Será, entretanto, na capacidade
transição, não vão ao centro do navios exportadores, suprimiram de antecipar os desafios do médio
problema da inflação, insuflada centenas de empregos da indús- e longo prazo que ocorrerá o gran-
principalmente pelos preços tria do ferro-gusa em Açailândia de teste da economia maranhense
dos alimentos e serviços. Será e Bacabeira e os recursos para o em 2011. O anunciado pacote de
necessária uma elevação da taxa investimentos no Estado para os
primária de juros, mas os ruídos próximos seis anos, que supera os
na comunicação do Banco Cen- R$ 100 bilhões, concentra-se em
tral com o público e uma menor
independência operacional de
Podemos sua maior parte em investimentos
em energia, mineração, reflores-
sua diretoria, podem fazer o tim- ser mais que tamento, transportes e logística.
ming do ajuste não se efetivar no O impacto sobre o emprego é
tempo necessário. uma base intenso na fase de implantação.
O front fiscal é mais compli- Na fase de operação, entretanto,
cado. A dupla Guido Mantega exportadora estima-se que a geração de em-
(Fazenda) e Miriam Belchior
(Planejamento) não parece reunir
fortemente pregos decairá a menos de 10% da
fase de implantação. Como mudar
as credenciais necessárias para dependente esta tendência?
realizar ajustes restritivos, e a infla- A resposta passa necessaria-
ção de ministérios e de barganhas de políticas mente pelo que os economistas
partidárias para compor a base
de sustentação congressual de
federais de e planejadores chamam de “aden-
samento das cadeias produtivas”,
uma presidente de menor poder transferência a partir de uma política industrial
de aglutinação política que o an- ativa, que priorize investimentos
tecessor preocupam, não apenas de renda complementares aos atuais,
porque vão aumentar o tempo voltados para o atendimento ao
do ajuste necessário, mas porque financiamento ao consumo e ao mercado interno, à geração de
provavelmente vão impedir uma plantio agrícola no Sul e Nordeste empregos e à geração de impos-
reorientação do gasto público do Estado evaporaram. Existe a tos.
para uma maior efetividade nos possibilidade, não desprezível, Podemos ser mais que uma
investimentos em infraestrutura, de novas ondas de turbulência base exportadora fortemente
hoje o grande gargalo para a externa em 2011, que poderão dependente de políticas federais
viabilização do tão desejado cres- impactar os preços de commo- de transferência de renda. Com
cimento sustentado. dities exportadas pelo Maranhão os recursos privilegiados que o
Como fica o Maranhão neste e, principalmente as condições Estado dispõe, com o talento de
cenário macroeconômico menos de crédito ao custeio agrícola, ao sua gente, podemos passar do
favorável em 2011? Devemos investimento e ao consumo. É crescimento reflexo ao desen-
todos lembrar os seis meses previsível também que haja algum volvimento com ampliação de
seguintes à deflagração da crise grau de contingenciamento nas oportunidades. Quem viver, verá.
Comércio em Revista 29
TURISMO
Os lucros do turismo
EXPANSÃO DA ROTA TURÍSTICA DO MARANHÃO
INCENTIVA O CRESCIMENTO DO COMÉRCIO
30 Comércio em Revista
colchas de cama, saídas de ba- Souza, presidente do São Luís
nho entre outros produtos que Convention & Visitors Bureau, ex-
as mulheres-rendeiras ajudam plica como o turista de eventos
a sustentar a família. Os preços movimenta, especialmente, o
variam de R$2,00 até R$350,00 comércio local. “Os participantes
que são cobrados de uma toalha de um evento têm um potencial
de mesa de três metros. Na Ra- de gasto superior ao turismo de
posa há dois espaços fortes para lazer. O turista de eventos e negó-
a comercialização dos trabalhos. cios, uma vez bem recepcionado,
Na Avenida Principal, no espaço cativado e tendo descoberto as
conhecido como “Corredor das virtudes da população nativa,
Rendas” conta com cerca de sua cultura e gastronomia, passa
20 lojas feitas em madeira são a ser propagandista do destino,
comandadas por artesãs que e, seguramente, um elevado per-
assumem o papel de lojistas. centual desses turistas retorna
trazendo familiares e amigos”, diz
NEGÓCIOS Souza.
Um dos setores que mais mo- Segundo a pesquisa Perfil
vimenta o turismo em São Luís é sócio-econômico do turista de
o de eventos, que é um segmen- eventos, realizada anualmente
to do turismo que compreende pelo São Luís Convention &
o deslocamento de pessoas Visitors Bureau (SLC&VB), as re-
com o objetivo de participar de giões norte, nordeste e sudeste
eventos tais como congressos, lideram a emissão de turistas de
Ruínas da Igreja Matriz, Alcântara-MA convenções e assembléias. Nan eventos. Ainda de acordo com
no turista interno a consciência
dos mecanismos englobados
na atividade turística, tais como
movimentação da economia e
geração de emprego.
Nessa perspectiva, os grupos
de passeio realizam visitas aos
centros de artesanatos concen-
trados, sobretudo, no Centro
Histórico, restaurantes, feiras
e mercados, podendo visitar
também o centro comercial e os
shoppings centers de São Luís.
Tais centros de artesanato
agregam o “comércio turístico” da
cidade, ou seja, são locais onde
o turista, tanto o interno quanto
o que vem de fora do Maranhão,
pode encontrar artigos diversos
relacionados ao estado, desde
miniaturas do bumba-meu-boi ao
tradicional Guaraná Jesus.
O Turismo Social do SESC dedi-
ca grande parte do city-tour reali-
Teatro Arthur Azevedo, São Luís-MA zado nas ruas do Centro Histórico
somente na Praia Grande, onde
esse estudo, um percentual de cimentos históricos, culturais e
está a maior parte do acervo ar-
31% tem uma média de idade sociais dos pontos turísticos do
quitetônico e cultural de São Luís.
de 31 a 47 anos, enquanto 41% Maranhão. Segundo Maria Ode-
“O guia leva os participantes para
dos turistas de eventos têm te Campos, turismóloga e coor-
conhecer a feira da Praia Grande
entre 41 e 50 anos. denadora do Turismo Social do
(antiga casa das Tulhas), onde po-
Quanto à renda média dos SESC-MA, “a intenção principal
dem degustar e adquirir os produ-
turistas, há uma variação de ao se elaborar a programação
tos típicos lá encontrados (frutas,
seis a oito salários mínimos re- do Turismo Social é proporcionar
doces, cachaças, licores, castanhas,
presentando um percentual de novas oportunidades de lazer,
geléias, camarão)”, destaca Maria
25%, dado que demonstra um priorizando o enriquecimento
Odete, que frisa a importância do
aumento significativo no poder cultural, a educação, a melhoria
tempo livre que todos os turistas
aquisitivo dos participantes de das relações interpessoais, o de-
têm para fazer compras, fomen-
eventos. senvolvimento integral da saúde
tando o comércio
e a consciência ecológica”.
local.
TURISMO SOCIAL Para além dos conheci-
Na perspectiva de estimular mentos proporcionados pelos
a atividade turística dentro do passeios e viagens, o Turismo
estado, o Turismo Social do Social tem a preocupação de
SESC busca incentivar por meio incentivar o crescimento do
de passeios e viagens os conhe- comércio local, despertando
32 Comércio em Revista
TECNOLOGIA
MUNDO DIGITAL
PARA SUA EMPRESA
A TECNOLOGIA PODE FORTALECER O MARKE-
TING DE UM NEGÓCIO. PARA TAL É NECESSÁRIO
ESTAR ATENTO ÀS LIMITAÇÕES DE CADA SITU-
AÇÃO E AOS NOVOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS
QUE ACONTECEM DIARIAMENTE.
IPad 2
Apple, preço entre US$ 499 e US$ 829 /Lança-
mento no Brasil: segundo semestre de 2011
Iconia
Acer, preço a definir / Lançamento
no Brasil: segundo trimestre de 2011
Comércio em Revista 35
PlayBook
BLACKBERRY, Preço a definir / Lançamento
no Brasil: segundo trimestre de 2011
Cintiq
WACOM, Preço: R$ 7.999
Proteção trabalhista e
desenvolvimento econômico
JAMES MAGNO ARAÚJO FARIAS
DESEMBARGADOR DO TRT-MA, PROFESSOR DE DIREITO DA UFMA, ESP. EM ECONOMIA DO
TRABALHO PELO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA UFMA E MESTRE EM DIREITO PELA UFPE
O Direito do Trabalho vive dos É a lógica perversa da relação O magistrado trabalhista hoje
conflitos intersubjetivos, onde os entre trabalhadores e empregado- não pode limitar-se a contemplar o
seres humanos são antagonistas res. processo como se fosse algo etéreo
diretos, cada um com seus próprios No século XIX já estava bastante e distante da realidade cotidiana. O
interesses. Inegável a influência da evoluída na Europa a preocupação processo reflete apenas as vidas que
formação econômica do Estado com as condições laborais dos tra- estão por trás dele, as aspirações dos
brasileiro sobre a Justiça Traba- balhadores, impondo-se a adoção litigantes, o desejo de materialização
lhista, que vive o clássico conflito de medidas protecionistas legais da justiça.
quotidiano entre capital e trabalho, para este mister. Até o Papa Leão Defendeu-se sempre a ótica de
tentando vislumbrar os pontos de XIII, ao editar a famosa Encíclica que o Brasil vai mal com o modelo
contato entre o modelo econômi- “De Rerum Novarum” em 1891, na jurisdicional que escolheu, muito for-
co estatal e sua influência sobre a qual defendia a união entre em- mal, recheado de escapismos e aves-
estrutura básica do capitalismo pregados e empregadores, acabou so a ventos de modernidade. Mas
brasileiro. por adotar os princípios da Justiça como seria este mesmo país sem os
O Trabalho humano é um bem Social. direitos mínimos trabalhistas e com a
e uma qualidade individual, tanto Alvin Toffler escreveu que “a manutenção da mentalidade jurássi-
que uns sabem utilizá-lo de forma transição da civilização da Primeira ca de parte do atual empresariado?
melhor que outrem. Enquanto Onda para a Segunda Onda foi Não seria melhor voltar logo para a
alguns trabalhadores exigem e um longo e sangrento drama de Idade Média?
recebem justo pagamento pela guerras, revoltas, fome, migrações Não, o Direito do Trabalho não
venda de sua força de trabalho, forçadas, golpes de estado e cala- impede o desenvolvimento do país;
outros são impiedosamente midades. Hoje as paradas são mui- o que impede é a ganância, a mes-
explorados. Na disputa pela força to mais altas, o tempo mais curto, a quinharia, a miopia crônica de meia
de trabalho, pelo resultado do aceleração maior, os perigos ainda dúzia de não aceitam perder seu
trabalho material e pelo melhor sa- mais amplos. Muito depende da naco de poder quinhentista e suas
lário com o menor esforço, temos flexibilidade e inteligência das eli- práticas de feitorio que impedem o
os conflitos trabalhistas. Enquanto tes, subelites e superelites. Se estes acesso à educação, à crítica e, conse-
o empregador busca o maior grupos revelarem ser tão míopes, quentemente, a melhores condições
lucro com o pagamento do menor destituídos de imaginação e assus- de vida. O que deve ser impedida é
salário, a única mercadoria que tados como a maioria dos grupos a violação contumaz de direitos indi-
o trabalhador tem para vender é governantes no passado, eles resis- viduais e coletivos, sem jamais deixar
sua própria força de trabalho, pelo tirão rigidamente à Terceira Onda os cidadãos ao desamparo. Remédio
que procura melhores condições e, desse modo, enfrentarão os sugerido: uma tutela jurisdicional
de trabalho e uma jornada laboral riscos da violência de sua própria cada vez mais eficiente, transparente
menor. destruição”. e independente.
Comércio em Revista 37
PESQUISA
Intenção de consumo
volta a subir em fevereiro
DADOS DIVULGADOS PELA FECOMÉRCIO MARANHÃO E PELA CONFEDERAÇÃO
NACIONAL DO COMÉRCIO (CNC) DEMONSTRAM QUE A INTENÇÃO DE CONSUMO DAS
FAMÍLIAS BRASILEIRA APRESENTOU UMA LIGEIRA ELEVAÇÃO EM FEVEREIRO
38 Comércio em Revista
“Apesar do natural aumento do
endividamento das pessoas no inicio
do ano, por causa dos impostos
e dívidas com materiais escolares
típicos desse período, não houve
comprometimento da capacidade
de pagamento das famílias, resultado
também do aquecimento do merca-
do de trabalho e aumento da renda”,
finalizou José Arteiro.
No Maranhão, o número de
famílias endividadas em fevereiro
também apresentou queda, em
relação ao mês anterior, de 3,1%.
Já as famílias maranhenses que
responderam à pesquisa que não
terão condições de quitar seus
débitos subiu 0,8%.
O ICF e a PEIC são pesquisas
realizadas mensalmente pela
Fecomércio e CNC, com o objetivo
de medir previamente o nível de
consumo, além do nível de endivi-
damentos das famílias brasileiras.
FECOMÉRCIO
40 Comércio em Revista
Aula inaugural do curso de Desenvolvimento Gerencial
Comércio em Revista 41
FECOMÉRCIO
Empresários maranhenses
representados em Brasília
Projetos como a suspensão
da Portaria do Ministério do Tra-
balho e Emprego que disciplina a
utilização do sistema de registro
eletrônico de ponto, ou o da ma-
nutenção do pagamento da con-
tribuição sindical patronal das mi-
croempresas, são acompanhados
pelos membros da Renalegis, que
buscam demonstrar a relevância
de tais projetos com o objetivo
de que suas aprovações forneçam
Reunião da Renalagis em Brasília suportes aos empresários no de-
senvolvimento dos negócios.
O Maranhão vem ganhando sentante do Maranhão na Rede Para o presidente da Federa-
cada vez mais espaço nas discus- Nacional é o superintendente da ção do Comércio do Maranhão,
sões das políticas nacionais, seja Fecomércio-MA, João Torres. Na José Arteiro da Silva, a Renalegis
pela importância que o estado pauta deste encontro estava a é uma ferramenta essencial para
vem recebendo em relação aos apresentação das novas bancadas o encaminhamento de uma po-
novos empreendimentos e estaduais na Câmara Federal e no lítica devidamente alinhada com
investimentos, ou pelo destaque Senado alinhadas com a visão das as perspectivas do empresariado
do potencial natural de desenvol- respectivas Fecomércios e o pla- nacional. “O empresário é a base
vimento econômico no qual no nejamento das ações da Renalegis de sustentação da política tribu-
Maranhão vem se descobrindo. para 2011. tária, portanto, torna-se necessá-
Com isso, visando ampliar ainda “Esses encontros têm o obje- rio que o governo crie condições
mais a participação do estado tivo de fortalecer a representa- para o fortalecimento dessa base,
maranhense no campo político tividade da classe empresarial com proposições que solidifi-
nacional, a Federação do Comércio junto ao Legislativo, ou seja, so- quem o crescimento comercial e,
participou da 8ª reunião ordinária mos responsáveis por defender com isso, o alargamento econô-
da Rede Nacional de Assessorias os interesses do empresariado, mico do país”, destaca.
Legislativas (Renalegis). constatando quais projetos que O objetivo principal da Rede
A reunião aconteceu no dia tramitam na Câmara ou no Se- Nacional de Assessorias Legislati-
08 de fevereiro, na sede da Con- nado que, de fato, promoverão vas é se tornar uma importante
federação Nacional do Comércio uma ampliação da atividade rede de influência legislativa,
(CNC), em Brasília, e contou com comercial no país e aqueles que com sua atuação em prol do
representantes das Federações do irão dificultar o crescimento empresariado do terceiro setor
Comércio de todo o país. O repre- econômico”, avaliou João Torres. brasileiro.
42 Comércio em Revista
SESC
Comércio em Revista 43
SESC
44 Comércio em Revista
Campeonato de futebol para servidores
O Maranhão estréia em março
no Campeonato Nacional de
Futebol de Servidores do SESC,
organizado pelo Departamento
Nacional, no Rio de Janeiro. O
objetivo do torneio é integrar os
servidores da instituição de todo
o Brasil, por meio do futebol e de
práticas recreativas.
O time maranhense, composto
por onze servidores das unidades
do SESC de São Luís, participará,
no período de 24 a 27 de março,
da terceira etapa do campeonato, Time do SESC se prepara para o Campeonato de Futebol Society
que envolve times de estados
da região Centro-Oeste, na qual apoio da Caixa Econômica Federal da região Nordeste, do Departa-
também foram incluídos os esta- (CEF). A expectativa dos jogadores mento Nacional e do Conselho
dos nordestinos do Maranhão e maranhenses é fazer um futebol Nacional do SESC. Os primeiros
Piauí. Na sua etapa preparatória, bonito e conquistar o primeiro lugares das rodadas disputarão
além da promoção da direção lugar na sua chave. a medalha de campeão, no final
regional do SESC, o time do SESC Após os jogos da região Cen- do campeonato, previsto para
Maranhão vem contando com o tro-Oeste, será a vez dos estados encerrar em novembro deste ano.
Comércio em Revista 45
SENAC
PARCERIA
SENAC E BNDES
O SENAC/MA realizou no
dia 08 de fevereiro, palestra
de apresentação do cartão
BNDES a todo o trade turísti-
co do estado com o Técnico
de Gerência de Fomentos do
Banco, Ricardo Daniel. A pa-
lestra aconteceu no auditório
46 Comércio em Revista
Ribamarenses recebem certificados profissionalizantes
Por onde passa o Caminhão com a presença da
da Juventude da Prefeitura de direção do SENAC,
Ribamar deixa sua marca de en- do prefeito de Ri-
sino e profissionalização. Em uma bamar, vereadores
parceria com o SENAC/MA que e convidados.
foi iniciada em agosto de 2010 José Arteiro da
já foram profissionalizados mais Silva, presidente
de 500 ribamarenses em cursos da Fecomércio/
de Excelência no Atendimento; MA, esteve pre-
Excelência em Vendas; Unhas De- sente ao evento
coradas; Habilidades Gerenciais. e parabenizou
Os cursos foram ministrados na a iniciativa da
carreta que percorreu diversos prefeitura com a
bairros do Município. O Projeto aquisição da carre-
estende-se até março de 2011, ta e dos cursos do SENAC. Em sua crescer e ingressar no mercado de
onde serão capacitadas mais fala reiterou o papel da Instituição trabalho. Portanto vocês estão de
240 pessoas. O encerramento e o compromisso social que se parabéns por atender ao chama-
dos cursos aconteceu dia 04 de vê cumprido com a parceria com do da prefeitura. Busquem outros
fevereiro, às 18 horas, no Colégio Ribamar. “Somente através da cursos, busquem se aperfeiçoar”,
Patronato, em Ribamar, e contou educação qualificada é possível concluiu o presidente.
Comércio em Revista 47
SENAC
48 Comércio em Revista
SINDICATOS
Comércio em Revista 49
SINDICATOS
50 Comércio em Revista
Anuncio Senac
GESTÃO
COMERCIAL
Mais uma ação da Fecomércio
para valorizar o comércio da região.
MÓDULOS
• Gestão de Pequenos Negócios
• Gestão de Compras e
Controle de Estoque
• Gestão Financeira
• Marketing
• Liderança
INSCRIÇÕES ABERTAS
(98) 3131-7171