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DIREITO

PROVA FINAL

DISCIPLINA: TUTELA EXECUTIVA


PROFESSOR: CINTIA MOREIRA GONÇALVES DATA: 23/06
TURMA (s): 4D1BN/5D1BN/5D1N VALOR: 40 pontos NOTA:

ALUNO(A): LUIZ Henrique Leite de Souza

ORIENTAÇÕES PARA A PROVA:

1- A prova é individual, não esqueça de preencher seu nome completo no


cabeçalho acima;
2- A interpretação das perguntas e a redação das respostas faz parte da avaliação;
3- Responda cada questão no espaço logo abaixo da pergunta;
4- Não serão aceitas respostas fora de ordem;
5- Em nenhuma hipótese serão aceitas postagens fora do prazo ou por outro
veículo que não o moodle; e
6- A atividade pode ser postada exclusivamente em arquivos pdf, doc ou docx.

QUESTÃO 1 - Eduardo foi citado da Ação de Execução por Quantia que lhe move Mônica,
para pagar o débito de R$ 25.000,00 em 3 (três), sob pena de penhora de bens. Eduardo,
todavia, pretende se defender, dado que Mônica em sua petição inicial, não demonstrou
como uma dívida de R$ 5.000,00 vencida a 4 meses pode ter atingido tão alto patamar,
sendo absolutamente incompatíveis os valores apresentados com os valores reias.
Pergunta-se: Eduardo pode se defender no processo de execução? (1 PONTO) Por meio
de qual instituto processual? (5 PONTOS) Fundamente legalmente sua resposta. (2 ponto)

RESPOSTA: Sim, por meio de embargos à execução previsto no art. 914. Podendo
também oferecer embargos com fundamentos no inciso II do art. 917, onde cita
penhora incorreta e avaliação errônea.

QUESTÃO 2 – Eduardo, cirurgião dentista muito bem sucedido, construiu durante a


carreira um vasto patrimônio. Todavia, no último ano, em decorrência da pandemia do
COVID 19, Eduardo acostumado a uma vida luxuosa e com o consultório fechado, acabou
por dilapidar todo o seu patrimônio. Eduardo está com o nome negativado no SPC, no
CERASA e inclusive já está sofrendo protesto judicial de seu nome em mais de uma ação
de execução. Eduardo sabe que a situação irá se agravar, dado que inúmeras obrigações
ainda se vencerão e seu patrimônio não será suficiente para arcar com todas. Dessa
forma, Eduardo busca orientação jurídica no intuito de conseguir resolver sua situação e,
um dia, ter seu crédito restabelecido. Pergunta-se: Na posição de advogado(a) de
Eduardo, como você o aconselharia a proceder? (2 PONTOS) Explique (4 PONTOS) e
fundamente legalmente sua resposta. (2 PONTOS)

RESPOSTA:

QUESTÃO 3 – Mônica tem uma dívida, já judicialmente reconhecida, de R$ 50.000,00


(duzentos mil reais) com Eduardo. Eduardo, contudo, não consegue satisfazer o crédito
porque Mônica não tem patrimônio suficiente para arcar com a execução. Eduardo teve
notícia de Mônica está cobrando em juízo, de sua irmã Jacira, uma dívida que está muito
bem demonstrada. Assim, pergunta-se: Eduardo pode penhorar eventual direito que
Mônica veja reconhecido em tal ação de cobrança? (2 PONTOS) Explique (4 PONTOS) e
fundamente legalmente sua resposta (2 PONTOS).

RESPOSTA:

QUESTÃO 4 – Em Ação de Execução por Quantia que Mônica move em face de Eduardo,
por dívidas que alcançam R$ 500.000,00 este último teve seu apartamento na praia
penhorado e levado à leilão para satisfazer o crédito de Mônica. O apartamento, contudo,
não foi arrematado, num primeiro leilão, mas, Mônica tem interesse em ficar com o
apartamento que vale algo em torno de R$ 600.000,00 e, dessa forma, satisfazer seu
crédito. Pergunta-se: Mônica pode ficar com o carro como pagamento da dívida? (2
PONTOS) De que forma? (4 PONTOS) Fundamente legalmente sua resposta. (2 PONTOS)

RESPOSTA:

QUESTÃO 5 – Eduardo foi condenado, em Ação de Indenização pelo procedimento


comum lhe move Mônica, ao pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sendo R$
5.000,00 de danos materiais e R$ 10.000,00 de danos morais. Todavia, Eduardo não
atendeu voluntariamente à decisão judicial. Mônica não estava satisfeita com o advogado
que lhe representava em juízo. Assim Mônica revogou o mandato anterior e buscou os
seus serviços, para assumir a sequência da ação. Pergunta-se: qual o próximo ato que
você vai tomar para assegurar os direitos de Mônica? (4 PONTOS) Fundamente
legalmente sua resposta. (4 PONTOS)

RESPOSTA: Primeiramente, deveria ser feita uma nova procuração, solicitando a


execução forçada, para satisfazer o crédito, conforme os termos dos arts 778 a 780 do
CPC, condenando o réu ao pagamento de multa, juros e mora devido ao pagamento não
voluntário.
O artigo 523 do CPC/15 dispõe que caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia
certa ou já fixada em liquidação, uma vez devidamente intimado, após a devida
apresentação de requerimento de execução pelo credor, não efetue o pagamento no
prazo de 15 (quinze) dias, o montante da condenação será acrescido de multa no
percentual de 10% (dez por cento) e também de honorários de sucumbência de 10% (dez
por cento).

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