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Unidade III
Harmonia: uma introdução
Prezado (a) Aluno (a)
Apresentamos um resumo dos conteúdos mais importantes da
Disciplina: Oficina de Música: Teoria e Percepção dos Ritmos,
Melodia e Harmonia retomados aqui para seu estudo e reflexão.
Esse conteúdo será acompanhado de atividades de fixação que não
valem nota, mas prepara você para as demais atividades avaliativas.
BONS ESTUDOS!
Harmonia: uma introdução
Estudamos na Unidade anterior o
O Despertar da Harmonia:
Harmonia, na concepção musical, é um
dos campos teóricos que estuda as
relações entre os sons. Estuda as
relações possíveis entre os acordes de
um mesmo campo harmônico ou das
Harmoniaco. Fonte:Stockphoto relações destes com outros gerados por
outras relações.
O processo que levaria ao estabelecimento do sistema tonal teve
seu início por volta do ano 1600 em reação às complexas
estruturas polifônicas do Renascimento Cultural.
• V. Acorde Maior;
A Harmonia Tradicional está ligada ao início do pensamento tonal, sendo a teoria de análise e
nomenclatura de acordes utilizada quando nos referimos especialmente à música produzida no Período
Barroco ou feita para soar como tal. Dessa forma, é possível analisar obras de outros contextos
musicais, porém sua capacidade de responder as questões da música produzida em outros períodos se
mostra limitada.
A Harmonia Tradicional utiliza numerais romanos para indicar os graus
do campo harmônico (I, II, V, IV, etc.) e códigos numéricos como
indicadores de tipos de acordes, em que cada número representa ou o
acréscimo de uma ou mais notas ou, ainda, qual das notas do acorde
assumirá a voz mais grave, a chamada inversão.
Exemplo de Harmonia Tradicional - acordes em posição fundamental (Tônica no
baixo):
Escute os acordes
Acorde de Dominante (V) em primeira inversão (3ª no baixo):
Escute os acordes
Acorde de sétima de Dominante (tonalidade de ré menor):
Escute os acordes
É possível construirmos as características da escrita da
harmonia tradicional, na qual os numerais romanos se
referem aos graus da tonalidade e às outras indicações,
como descritas na Unidade 3 do seu livro-texto.
3.4 Harmonia Funcional e Harmonia Popular:
A Harmonia Funcional, derivada da
Harmonia Tradicional, trouxe novas
perspectivas para a música ocidental por
analisar e propor a utilização dos distintos
acordes a partir de sua função, em que cada
acorde em um determinado campo harmônico
tem um uso (seja para causar tensão,
resolução, afastamento ou aproximação,
Harmonia funcional. Fonte: Stockphotos
etc.) e pode ser substituído por outros com
a mesma função.
Na Harmonia funcional, as funções principais são divididas em repouso e
movimento.
A Harmonia Tradicional utiliza os numerais romanos para a indicação dos graus
da tonalidade, a Harmonia Funcional utiliza letras para denominar esses graus,
como por exemplo:
T – Tônica (I grau)
Cadência perfeita: é formada por uma sequência de acordes – Dominante/Tônica (5º grau e 1º grau)-
Ex: Acorde de Sol (G) – 5º grau – sol/si/ré
Cadência imperfeita: É formada pela sequência - Dominante/Tônica (5º- 1º)- tem o mesmo sentido de
ordem dos acordes, só que um dos acordes aparece com o formato invertido. Ex: Acorde de sol
invertido – si/ré/sol
Cadência plagal: não existe um acorde dominante entre eles – subdominante/tônica. Ex: Dm-C
Cadência deceptiva: temos um acorde Dominante sendo resolvido em qualquer outro tipo de acorde que
não seja a tônica.
Escute os acordes
Primeira Inversão:
Escute os acordes
Segunda inversão em Ré M:
Escute os acordes
Acordes de sétima- Dominante:
Escute os acordes
Acordes de Nona em Ré M:
Escute os acordes
Os demais acordes como sexta acrescentada, sétima de tônica e de subdominante, você poderá
consultar na Unidade 3 do livro-texto.
2ª Lei dos acordes relativos (r) e antirrelativos (a) a uma das funções
principais, também conhecidos por Funções Secundárias. Estes acordes podem
ser utilizados como substitutos por conta do número de notas em comum com
as funções principais.
Relativas:
Escute os acordes
Ou utilizando a dominante do acorde “2” como preparação harmônica:
Dominante individual:
Escute os acordes
A sequência de usos de acordes de
preparação leva-nos ao chamado
círculo das quintas ou cadência de
jazz, que demonstra todas as
possibilidades de preparação por
quintas possíveis, como pode ser
visto na figura a seguir:
Para conhecer mais sobre o Círculo das quintas (e das quartas) assista ao vídeo que está
disponível na Hora de estudo da Unidade 3.
Para finalizar, quando se trata de harmonia funcional,
A B C D E F G
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Crédito: Imagens e Sons
• CIRCULO das Quintas. Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/52/Ciclo_de_quintas.jpg. Acesso em 10 out. 2019
• HARMONIA POPULAR. Disponível em: . https://pixabay.com/pt/illustrations/m%C3%BAsicas-papel-
fundo-design-retro-313575/ . Acesso em: 10 out 2019
• HARMONIA funcional. Disponível em: https://stockphotos.com.br/Home/Image/2/71225336. Acesso em: 10
out 2019
• HARMONIA tradicional. Disponível em: https://stockphotos.com.br/Home/Image/2/57999939. Acesso em:
10 out 2019
• HARMONIA. Disponível em : https://stockphotos.com.br/Home/Image/2/73937065. Acesso em: 10 out.
2019
• HARMONICO. Disponível em: https://stockphotos.com.br/Home/Image/2/55170407. Acesso em: 10 out
2019
• TONALIDADE. Disponível em: https://stockphotos.com.br/Home/Image/2/61459158. Acesso em: 10 out
2019
Crédito dos Livros e Artigos
• ALFAYA, M.; PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos musicais. São
Paulo: Musimed, 1987.