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SEMANA 01

Sumário
Bem-vindo!................................................................................................3
Introdução.................................................................................................3
Conceito de organização – Parte 1...........................................................4
Organização – Parte 2..............................................................................5
Conceito de organização – Parte 3...........................................................6
Tipologia das organizações – Parte 1.......................................................7
Tipologia das organizações – Parte 2.......................................................7
Tipologia das organizações – Parte 3.......................................................8
Tipologia das organizações – Parte 4.......................................................9
Tipologia das organizações – Parte 5.......................................................9
Conceito de administração......................................................................10
Qual é o papel de um administrador?..................................................... 11
Funções de um administrador.................................................................12
Papéis gerenciais – Parte 1....................................................................13
Papéis gerenciais – Parte 2....................................................................13
Papéis gerenciais – Parte 3....................................................................13
Tipos de administrador – Parte 1............................................................14
Tipos de administrador – Parte 2............................................................15

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Bem-vindo!
Olá! Seja bem-vindo ao componente curricular de Teorias e Fundamentos da Administração!

Conhecer os princípios básicos de administração tem se tornado uma condição indispensável


para qualquer profissional, razão pela qual esta disciplina vem sendo largamente adotada em
diferentes cursos técnicos e de educação superior no Brasil e no mundo. De uma forma ou de
outra, estamos rotineiramente lidando com situações em que a administração se faz presen-
te. Seja no estabelecimento de nossos relacionamentos, seja no gerenciamento das despesas
domésticas ou na educação de nossos filhos, o planejamento, a organização, a liderança e o
controle, funções típicas da administração, são utilizadas simultaneamente no que se refere ao
atingimento de nossos objetivos pessoais ou profissionais. As constantes modificações que as
organizações modernas vêm experimentando requerem cada vez mais a contratação de profis-
sionais com uma visão de mundo mais abrangente e plural, compatível com a multidisciplinarida-
de e com a generalidade necessárias a um administrador.

Bons estudos! Contem conosco ao longo desta caminhada!

Introdução
Ao longo das próximas semanas, iremos abordar e debater diversos aspectos relacionados às
teorias e às práticas administrativas existentes, com o objetivo de permitir ao aluno reconhecer o
funcionamento de uma organização, sua tipologia e estrutura, assegurando uma visão sistêmica
da administração.

Nesse sentido, o material disponibilizado para leitura e as respectivas atividades a serem desen-
volvidas estarão semanalmente divididos da seguinte forma:

●● Semana 1: conceito de organização, tipologia das organizações e con-


ceito de administração;

●● Semana 2: visão global do processo gerencial, processo administrativo


e as quatro funções básicas da administração;

●● Semana 3: estrutura organizacional, principais teóricos da administra-


ção e tendências da administração no Brasil e no mundo.

O conteúdo disponibilizado foi elaborado com base nas referências bibliográficas indicadas no
nosso plano de curso, associando-se, sempre quando possível, os conceitos apresentados a
exemplos práticos do mundo contemporâneo.

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As atividades a distância e as presenciais servirão para reforçar os conteú-
dos semanalmente abordados. A efetiva participação do aluno na sua reali-
zação é de suma importância para o sucesso no processo de aprendizagem
proposto em um curso na modalidade de EAD.

Conceito de organização – Parte 1


Conceitos básicos sobre organização
Podemos afirmar que a sociedade humana é composta por organizações que fornecem os meios
para o atendimento das necessidades dos indivíduos. Todos os bens e serviços ofertados em
uma economia são produzidos por organizações, as quais se tornam responsáveis pela subsis-
tência das pessoas, através do pagamento de salário aos funcionários, de pró-labore para os
proprietários, de lucros e dividendos aos seus acionistas, ou através de qualquer outra forma de
remuneração paga em contrapartida ao trabalho ou investimento realizado.

O cotidiano da vida humana não pode ser dissociado de um bom desempenho das organizações.
É praticamente impossível pensarmos em necessidades não suportadas por elas, as quais po-
dem envolver:

●● serviços de saúde;

●● transporte;

●● educação e segurança;

●● distribuição e produção de alimentos;

●● roupas;

●● artigos de higiene;

●● entre diversos outros.

As organizações permitem ao homem fazer coisas que, individu-


almente, não seria capaz de fazer, ajudam a dar continuidade à
busca pelo conhecimento e podem ser uma importante forma de
desenvolvimento na carreira. Passamos quase toda a nossa vida
trabalhando em organizações ou participando delas, as quais,
por mais que se diferenciem umas das outras, têm em comum a
busca por um objetivo ou finalidade.

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Principais componentes das organizações

Organização – Parte 2
Conceitos básicos sobre organização
Em termos de conceito, uma organização pode então ser entendida como um sistema de recur-
sos que visa a realizar algum tipo de objetivo ou um conjunto deles.

No que se refere aos recursos


materiais utilizados nesse proces-
so, podemos denominar como bens
de capital todos os bens emprega-
dos na produção de outros bens ou
serviços que serão posteriormente
comercializados ou ofertados pela
organização. As máquinas utiliza-
das na montagem de um veículo,
por exemplo, constituem-se em
bens de capital para a GM. Por
outro lado, os bens finais – carros
- comercializados pela própria GM
constituem-se nos bens de capital
utilizados por empresas que prestam o serviço de locação de veículos, como é o caso da Rent a
Carou da Localiza Veículos, por exemplo. Podem-se citar como outro exemplo os fornos indus-
triais, que são utilizados como bens de capital em uma padaria e que consistem nos bens finais
ofertados por outras empresas (como a Progás, por exemplo).

Em outras palavras, é justamente na prestação de bens ou serviços ou na combinação de ambos


que residem os objetivos de uma organização. A propósito, muitas das organizações acabam
fornecendo conjuntamente para a sociedade bens e serviços, como, por exemplo:

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• os restaurantes que atraem clientes tanto pelas refeições como
pelo atendimento disponibilizado;

• as revendedoras de veículos que também ofertam diversos ser-


viços de mecânica a seus clientes;

• e o Poder Público, que atende a uma infinidade de diferentes


demandas (asfaltamento de ruas e de avenidas, construção de
postos de saúde, serviços de ensino e de segurança, etc.).

O capital humano, por sua vez, consiste no principal insumo produtivo de uma organização e faz
uso de recursos materiais, tais como máquinas, instalações, móveis, equipamentos, plantas produ-
tivas, dentre tantos outros, na obtenção dos bens ou serviços (ou ambos) pretendidos. Além disso,
também devem ser considerados os recursos intangíveis empregados em uma organização, como,
por exemplo, o tempo, o conhecimento e a tecnologia disponível em um processo produtivo.

Conceito de organização – Parte 3


Conceitos básicos sobre organização
Para transformar os recursos produtivos na concre-
tização de seus objetivos, as organizações lançam
mão de outros dois importantes componentes: o pro-
cesso de transformação e a divisão do trabalho.

Um processo pode ser entendido como uma


sequência de ações que visam a transformar insu-
mos ou matéria-prima nos bens ou serviços finais a serem comercializados no mercado, utilizan-
do para isso combinações de recursos humanos e materiais. Uma importante característica das
organizações é a sua capacidade de se desmembrar em processos, os quais se diferenciam em
conformidade com a natureza e com os objetivos de cada organização. Contudo, alguns proces-
sos são comuns a todas elas, ou a boa parte delas, como, por exemplo, a produção – transforma-
ção da matéria-prima em produto final – e a administração de recursos humanos – transformação
de necessidade de mão de obra em disponibilização de indivíduos.

A divisão do trabalho, por sua vez, pode ser entendida como uma maior especialização do traba-
lhador em determinada etapa do processo produtivo. Especializar ou capacitar melhor o traba-
lhador no desempenho de suas funções aumenta a produtividade da organização. A importância
da divisão do trabalho ganhou destaque a partir do exemplo da fábrica de alfinetes descrito pelo

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economista Adam Smith em sua célebre obra “Riqueza das Nações” (1776). Em síntese, ao se-
parar as diferentes funções que compõem a montagem de um alfinete entre os trabalhadores,
Smith concluiu que a produtividade da fábrica foi aumentada em centenas de vezes em virtude
da maior especialização que se obteve na execução das tarefas.

Tipologia das organizações – Parte 1


Classificação das organizações
Na medida em que existem organizações capazes de suprir todos os tipos de bens e serviços
demandados pela sociedade, é fácil deduzir que podem ser classificadas de diferentes maneiras:

●● pelo tamanho (pequena, média ou grande);

●● pela natureza jurídica (sociedade anônima, sociedade por quotas, socie-


dade por propósito específico, sociedade limitada, etc.);

●● pela área de atuação (comércio, indústria ou serviços);

●● ou por outros critérios possíveis de serem estabelecidos.

Contudo, a classificação usualmente utilizada refere-se ao setor


da economia em que a organização atua, podendo ser basica-
mente classificada em três tipos:

• governo;

• empresas; e

• organizações do terceiro setor.

Tipologia das organizações – Parte 2


a) Governo, ou primeiro setor

O governo, também conhecido como primeiro setor, compreende as organizações do serviço


público que administram o Estado e prestam serviços aos cidadãos, fornecendo conjuntamente
bens e serviços a toda a sociedade. Em outras palavras, a administração pública corresponde a

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todo aparelhamento do Estado destinado à prestação dos serviços públicos, à gestão dos bens
públicos e ao atendimento dos interesses da comunidade. É o instrumento de que dispõe o Esta-
do para pôr em prática as opções políticas de governo. São funções típicas do Estado:

●● arrecadar impostos;

●● legislar;

●● exercer a Justiça;

●● prover segurança pública;

●● estabelecer regulações;

●● prover educação;

●● entre outros.

As formas de atuação do governo no que se refere ao exercício dessas funções pode ocorrer por
meio de:

●● órgãos da administração pública direta (Secretaria da Educação, Minis-


tério da Fazenda, Secretaria da Agricultura, etc.);

●● autarquias (agências de regulação, universidades etc.);

●● fundações (fundações zoobotânicas, Fundação de Economia e Estatís-


tica, etc.); e

●● empresas estatais.

Recentemente, o governo tem recorrido com maior ênfase ao setor privado e ao terceiro setor
para a prestação compartilhada de serviços públicos até então oferecidos majoritariamente de
maneira direta pelo Estado brasileiro. O avanço das concessões e a maior flexibilidade nas rela-
ções entre os setores público e privado incentivaram o ingresso e o aprofundamento das organi-
zações privadas na prestação de diversos serviços públicos, tais como os relacionados a energia
elétrica, telecomunicações, saúde, educação e transporte.

Tipologia das organizações – Parte 3


b) Empresas, ou segundo setor

As empresas, que constituem o chamado segundo setor possuem como principal característica
a busca pelo lucro na comercialização dos diversos bens e serviços que produzem. No geral, as
empresas são criadas através de investimentos de capital (dinheiro) realizados por indivíduos.

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Na realidade das empresas contemporâneas, esse capital está em sua maioria dividido em ações
que pertencem a muitas pessoas, denominadas acionistas (sociedades anônimas). Existem tam-
bém as empresas familiares ou de pequeno porte, cujo capital pertence exclusivamente a um
único proprietário.

Com relação às empresas públicas, é importante destacarmos


que algumas possuem suas ações compartilhadas entre o gover-
no e o setor privado da economia, o que resulta nas chamadas
sociedades de economia mista, as quais também visam ao lucro
e se enquadram no segundo setor (Banco do Brasil, Petrobras,
entre outras).

Tipologia das organizações – Parte 4


c) Terceiro setor

O chamado terceiro setor (TS) compreende as organizações de utilidade pública que, diferente-
mente do primeiro setor, têm origem na sociedade, e não no governo. Assim sendo, o TS corres-
ponde às pessoas jurídicas que, apesar de constituídas na forma de direito privado, atuam em
áreas de nítido interesse público. Daí a possibilidade de sua contratação em parceria pelo Estado
quando este pretende implementar determinadas políticas públicas. Essas organizações, comu-
mente chamadas de organizações não governamentais (ONGs), não possuem fins lucrativos e
atuam nas mais diversas áreas, tais como:

●● no desenvolvimento econômico local (Ibdes);

●● na proteção ao meio ambiente (Greenpeace, WWF);

●● na defesa dos direitos civis (Anistia Internacional);

●● na saúde (Liga Feminina de Combate ao Câncer, Ecovida);

●● entre outras.

Tipologia das organizações – Parte 5


Terceiro setor
Algumas características são comuns às organizações englobadas pelo TS.

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1. São organizadas por livre e espontânea vontade de pessoas da sociedade civil.

2. Empregam amplamente a mão de obra voluntária.

3. Realizam atividades de interesse comum.

4. Constituem-se como figuras de direito privado, isto é, não fazem parte do aparato do Estado
e possuem autonomia gerencial.

5. Devem reaplicar o excedente (lucro), quando gerado, em atividades compatíveis com os fins
perseguidos, e não apropriar-se dele para fins pessoais. No caso brasileiro, é interessante des-
tacar o aumento do número de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip),
cuja forma de constituição e de contratação com o Estado passou a ser regulamentada a partir da
Lei Federal nº 9.790. Esse tipo de organização, cuja participação tem sido crescente no terceiro
setor brasileiro, tem eliminado o conflito de interesses existente entre o público e o privado na
medida em que atua em relação de parceria simultaneamente com o primeiro (governo) e com o
segundo setores (empresas).

Em virtude da complexidade inerente a uma correta definição de terceiro setor, o quadro 1 ajuda
na identificação da tipologia de uma organização conforme seus objetivos e os diferentes relacio-
namentos possíveis entre o público e o privado.

Conceito de administração
Conceitos básicos de administração
Conforme inicialmente abordado, as organizações caracterizam a vida humana, e é o seu suces-
so que permite o desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Além de objetivos, todas
as organizações possuem métodos ou programas que possibilitem o atingimento das metas. Da

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mesma forma, todas as organizações possuem líderes ou administradores responsáveis pela
aplicação do método e pelo respectivo alcance dos objetivos inicialmente traçados. Em síntese,
sem um administrador, dificilmente a organização logrará êxito no desempenho de suas funções.

Além de já adiantar algumas características relativas às funções básicas da administração, o


parágrafo anterior traz consigo a própria essência do conceito desse termo. Em outras palavras,
administração significa um processo dinâmico de tomar decisões sobre a utilização de recursos
com vistas à consecução de objetivos. Alguns autores enfatizam que a administração pode ser
entendida como a capacidade de atingir os objetivos da organização fazendo com que outras
pessoas executem as tarefas destinadas a esse fim.

Em função dos vários conhecimentos e habilidades requeridos (nas áreas de finanças, pessoal,
marketing, operações, pesquisa e desenvolvimento, entre outras), tornou-se comum denominar
a administração como uma ciência que “bebe de várias fontes”, consistindo em um objeto de
estudo sistemático e multidisciplinar.

Qual é o papel de um administrador?


Podemos afirmar que os administradores trabalham com outras pessoas, e não somente por
meio delas, uma vez que estão aqui englobados os indivíduos situados fora da organização,
tais como clientes, fornecedores, concorrentes, representantes sindicais, entre outros. Esses
agentes econômicos fornecem bens ou prestam serviços, ou ainda usam os produtos ou serviços
produzidos pela organização, colaborando de alguma maneira com o atingimento dos objetivos
perseguidos pela administração.

Os administradores também são responsáveis pela comunicação interna nas organizações, pela
prestação de contas dos seus atos e pelo equilíbrio entre objetivos concorrentes quando do
estabelecimento de prioridades. Pela natureza da função que exercem, os administradores são
políticos e mediadores, já que lidam com os conflitos de interesses existentes dentro e fora das
organizações. Outra habilidade requerida do administrador é a de pensar analítica e conceitual-
mente, o que significa saber subdividir um problema entre seus principais elementos, analisá-los
e depois propor uma solução viável, levando em consideração as implicações que tais tomadas
de decisão terão ao todo da organização.

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Funções de um administrador
Todas as funções e habilidades requeridas de um administrador abordadas até aqui podem ser,
de uma forma ou de outra, agrupadas na classificação realizada por Henry Mintzberg. Em linhas
gerais, o autor definiu dez papéis a serem desempenhados pelo administrador, os quais estariam
divididos em três diferentes categorias.

Em síntese, o administrador é o responsável pelas tomadas de de-


cisões em uma organização, lida com os mais variados tipos de pro-
blemas (financeiros, pessoais, conjunturais etc.) e aplica diferentes
habilidades em resposta às circunstâncias enfrentadas

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Papéis gerenciais – Parte 1
a) Papéis interpessoais

Consistem nas relações dos administradores com diferentes indivíduos de dentro e de fora da
organização cujas interfaces impactam diretamente nos resultados esperados. Basicamente, os
papéis interpessoais podem ser resumidos da seguinte forma:

1. Imagem do chefe – Representação máxima da organização, corresponde à função política do


administrador, não necessariamente vinculada ao processo de tomada de decisões.

2. Líder – Competência relacionada a todas as demais atividades gerenciais, elemento funda-


mental no rol de procedimentos administrativos.

3. Ligação – Envolve o ciclo de relações humanas do administrador, ou seja, os relacionamen-


tos que permitem a ele e a sua equipe as sinergias necessárias ao atingimento dos resultados
estabelecidos.

Papéis gerenciais – Parte 2


b) Papéis de processamento de informações

Todas as atividades desempenhadas pelo administrador necessitam de informações confiáveis e


adequadas. Trabalhar com informações significa desempenhar as funções de:

1. Monitor – Consiste na busca de informações sobre o que se passa na organização e em suas


adjacências, fazendo uso tanto de fontes formais como de informais.

2. Disseminador – Tem a responsabilidade de fazer circular a informação útil e necessária aos


seus pares.

3. Porta-voz – Diferentemente do papel disseminador, atuar como porta-voz significa transmitir


as informações de dentro para fora da organização, repassando conteúdo aos demais agentes
que interagem com essa organização (consumidores, fornecedores, acionistas, credores etc.).

Papéis gerenciais – Parte 3


c) Papéis de decisão

É a principal atividade do administrador, muitas vezes entendida como sinônimo do termo “admi-
nistração”. Os papéis gerenciais que correspondem à tomada de decisão são de:

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1. Empreendedor – Corresponde às mudanças organizacionais iniciadas, conduzidas e contro-
ladas pelo administrador.

2. Controlador de distúrbios – Refere-se aos problemas não previstos, de caráter circunstan-


cial, que são enfrentados pelas organizações no decorrer de suas atividades (crises, guerras,
conjuntura etc.).

3. Administrador de recursos – Principal elemento estratégico em qualquer organização, con-


templa a administração do tempo e do trabalho alheio e autoriza decisões tomadas por terceiros.

4. Negociador – Literalmente, refere-se ao papel de liderar ou de conduzir negociações com


diferentes agentes que interagem com a organização (sindicatos, concorrência, grupos de forne-
cedores, credores, entre outros).

Tipos de administrador – Parte 1


Comumente, os administradores são classificados de duas formas:

●● pelo nível hierárquico que ocupam na organização - de primeira linha,


intermediários e altos administradores; e

●● pelo âmbito das atividades organizacionais pelas quais são responsá-


veis - os chamados administradores funcionais e gerais.

a) Administradores de primeira linha

Refere-se ao nível mais baixo de uma organização, em que os administradores orientam e supervi-
sionam os empregados de execução, sendo requerido, portanto, um bom nível de habilidade e de
conhecimentos técnicos para o exercício da função. Não é à toa que esse tipo de administrador é
comumente chamado de supervisor.

b) Administradores intermediários

Dirigem o trabalho de outros administradores (supervisores) e, às vezes, também os desempenhados


por empregados de execução. A principal tarefa desse tipo de administrador é conseguir implantar as
políticas e diretrizes da organização formuladas em níveis hierárquicos superiores, sendo recomendado,
portanto, um bom nível de habilidades humanas.

c) Altos administradores

Formada por um grupo relativamente pequeno de executivos, a alta administração é responsável por
toda a administração da organização, estabelecendo as políticas de funcionamento e orientando as suas
relações com seu ambiente externo. Nesse caso, as habilidades conceituais são as mais exigidas.

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Níveis e tipos de administradores

À medida que o gerente sobe na hierarquia de uma organização, a importância da competência técnica
diminui, a habilidade conceitual torna-se mais necessária, e vice-versa.

Tipos de administrador – Parte 2


d) Administradores funcionais e gerais

A outra grande classificação dos administradores depende do âmbito das atividades por eles ad-
ministradas. O administrador funcional é responsável por apenas uma atividade da organização,
como produção, marketing, vendas, finanças ou RH, por exemplo. A característica principal deste
tipo de administrador é que as pessoas por ele chefiadas dedicam-se a uma série comum de ati-
vidades e/ou rotinas. Por outro lado, o administrador-geral supervisiona uma unidade complexa,
como uma empresa, uma subsidiária ou uma holding, e as atividades sob sua responsabilidade
diversificam-se significativamente.

Importante termos em mente que os tipos de administradores a serem encontrados no dia a dia
das organizações contemporâneas irão depender do tamanho e da complexidade da própria
organização. Uma empresa pequena, por exemplo, pode ter apenas um administrador-geral (pre-
sidente, vice-presidente, sócio-proprietário), mas uma grande organização pode ter vários, cada
um chefiando uma divisão relativamente independente.

Em uma grande empresa de bebidas, por exemplo, provavelmente iremos encontrar uma divi-
são responsável pelo fornecimento de bebidas alcoólicas e outra pelo de refrigerantes, com um
administrador-geral responsável por cada uma delas. Assim como o principal executivo de uma
empresa pequena, cada um desses chefes de divisão seria responsável por todas as atividades
da unidade.

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