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Teorias Fund Adm s01
Teorias Fund Adm s01
Sumário
Bem-vindo!................................................................................................3
Introdução.................................................................................................3
Conceito de organização – Parte 1...........................................................4
Organização – Parte 2..............................................................................5
Conceito de organização – Parte 3...........................................................6
Tipologia das organizações – Parte 1.......................................................7
Tipologia das organizações – Parte 2.......................................................7
Tipologia das organizações – Parte 3.......................................................8
Tipologia das organizações – Parte 4.......................................................9
Tipologia das organizações – Parte 5.......................................................9
Conceito de administração......................................................................10
Qual é o papel de um administrador?..................................................... 11
Funções de um administrador.................................................................12
Papéis gerenciais – Parte 1....................................................................13
Papéis gerenciais – Parte 2....................................................................13
Papéis gerenciais – Parte 3....................................................................13
Tipos de administrador – Parte 1............................................................14
Tipos de administrador – Parte 2............................................................15
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Bem-vindo!
Olá! Seja bem-vindo ao componente curricular de Teorias e Fundamentos da Administração!
Introdução
Ao longo das próximas semanas, iremos abordar e debater diversos aspectos relacionados às
teorias e às práticas administrativas existentes, com o objetivo de permitir ao aluno reconhecer o
funcionamento de uma organização, sua tipologia e estrutura, assegurando uma visão sistêmica
da administração.
Nesse sentido, o material disponibilizado para leitura e as respectivas atividades a serem desen-
volvidas estarão semanalmente divididos da seguinte forma:
O conteúdo disponibilizado foi elaborado com base nas referências bibliográficas indicadas no
nosso plano de curso, associando-se, sempre quando possível, os conceitos apresentados a
exemplos práticos do mundo contemporâneo.
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As atividades a distância e as presenciais servirão para reforçar os conteú-
dos semanalmente abordados. A efetiva participação do aluno na sua reali-
zação é de suma importância para o sucesso no processo de aprendizagem
proposto em um curso na modalidade de EAD.
O cotidiano da vida humana não pode ser dissociado de um bom desempenho das organizações.
É praticamente impossível pensarmos em necessidades não suportadas por elas, as quais po-
dem envolver:
●● serviços de saúde;
●● transporte;
●● educação e segurança;
●● roupas;
●● artigos de higiene;
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Principais componentes das organizações
Organização – Parte 2
Conceitos básicos sobre organização
Em termos de conceito, uma organização pode então ser entendida como um sistema de recur-
sos que visa a realizar algum tipo de objetivo ou um conjunto deles.
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• os restaurantes que atraem clientes tanto pelas refeições como
pelo atendimento disponibilizado;
O capital humano, por sua vez, consiste no principal insumo produtivo de uma organização e faz
uso de recursos materiais, tais como máquinas, instalações, móveis, equipamentos, plantas produ-
tivas, dentre tantos outros, na obtenção dos bens ou serviços (ou ambos) pretendidos. Além disso,
também devem ser considerados os recursos intangíveis empregados em uma organização, como,
por exemplo, o tempo, o conhecimento e a tecnologia disponível em um processo produtivo.
A divisão do trabalho, por sua vez, pode ser entendida como uma maior especialização do traba-
lhador em determinada etapa do processo produtivo. Especializar ou capacitar melhor o traba-
lhador no desempenho de suas funções aumenta a produtividade da organização. A importância
da divisão do trabalho ganhou destaque a partir do exemplo da fábrica de alfinetes descrito pelo
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economista Adam Smith em sua célebre obra “Riqueza das Nações” (1776). Em síntese, ao se-
parar as diferentes funções que compõem a montagem de um alfinete entre os trabalhadores,
Smith concluiu que a produtividade da fábrica foi aumentada em centenas de vezes em virtude
da maior especialização que se obteve na execução das tarefas.
• governo;
• empresas; e
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todo aparelhamento do Estado destinado à prestação dos serviços públicos, à gestão dos bens
públicos e ao atendimento dos interesses da comunidade. É o instrumento de que dispõe o Esta-
do para pôr em prática as opções políticas de governo. São funções típicas do Estado:
●● arrecadar impostos;
●● legislar;
●● exercer a Justiça;
●● estabelecer regulações;
●● prover educação;
●● entre outros.
As formas de atuação do governo no que se refere ao exercício dessas funções pode ocorrer por
meio de:
●● empresas estatais.
Recentemente, o governo tem recorrido com maior ênfase ao setor privado e ao terceiro setor
para a prestação compartilhada de serviços públicos até então oferecidos majoritariamente de
maneira direta pelo Estado brasileiro. O avanço das concessões e a maior flexibilidade nas rela-
ções entre os setores público e privado incentivaram o ingresso e o aprofundamento das organi-
zações privadas na prestação de diversos serviços públicos, tais como os relacionados a energia
elétrica, telecomunicações, saúde, educação e transporte.
As empresas, que constituem o chamado segundo setor possuem como principal característica
a busca pelo lucro na comercialização dos diversos bens e serviços que produzem. No geral, as
empresas são criadas através de investimentos de capital (dinheiro) realizados por indivíduos.
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Na realidade das empresas contemporâneas, esse capital está em sua maioria dividido em ações
que pertencem a muitas pessoas, denominadas acionistas (sociedades anônimas). Existem tam-
bém as empresas familiares ou de pequeno porte, cujo capital pertence exclusivamente a um
único proprietário.
O chamado terceiro setor (TS) compreende as organizações de utilidade pública que, diferente-
mente do primeiro setor, têm origem na sociedade, e não no governo. Assim sendo, o TS corres-
ponde às pessoas jurídicas que, apesar de constituídas na forma de direito privado, atuam em
áreas de nítido interesse público. Daí a possibilidade de sua contratação em parceria pelo Estado
quando este pretende implementar determinadas políticas públicas. Essas organizações, comu-
mente chamadas de organizações não governamentais (ONGs), não possuem fins lucrativos e
atuam nas mais diversas áreas, tais como:
●● entre outras.
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1. São organizadas por livre e espontânea vontade de pessoas da sociedade civil.
4. Constituem-se como figuras de direito privado, isto é, não fazem parte do aparato do Estado
e possuem autonomia gerencial.
5. Devem reaplicar o excedente (lucro), quando gerado, em atividades compatíveis com os fins
perseguidos, e não apropriar-se dele para fins pessoais. No caso brasileiro, é interessante des-
tacar o aumento do número de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip),
cuja forma de constituição e de contratação com o Estado passou a ser regulamentada a partir da
Lei Federal nº 9.790. Esse tipo de organização, cuja participação tem sido crescente no terceiro
setor brasileiro, tem eliminado o conflito de interesses existente entre o público e o privado na
medida em que atua em relação de parceria simultaneamente com o primeiro (governo) e com o
segundo setores (empresas).
Em virtude da complexidade inerente a uma correta definição de terceiro setor, o quadro 1 ajuda
na identificação da tipologia de uma organização conforme seus objetivos e os diferentes relacio-
namentos possíveis entre o público e o privado.
Conceito de administração
Conceitos básicos de administração
Conforme inicialmente abordado, as organizações caracterizam a vida humana, e é o seu suces-
so que permite o desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Além de objetivos, todas
as organizações possuem métodos ou programas que possibilitem o atingimento das metas. Da
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mesma forma, todas as organizações possuem líderes ou administradores responsáveis pela
aplicação do método e pelo respectivo alcance dos objetivos inicialmente traçados. Em síntese,
sem um administrador, dificilmente a organização logrará êxito no desempenho de suas funções.
Em função dos vários conhecimentos e habilidades requeridos (nas áreas de finanças, pessoal,
marketing, operações, pesquisa e desenvolvimento, entre outras), tornou-se comum denominar
a administração como uma ciência que “bebe de várias fontes”, consistindo em um objeto de
estudo sistemático e multidisciplinar.
Os administradores também são responsáveis pela comunicação interna nas organizações, pela
prestação de contas dos seus atos e pelo equilíbrio entre objetivos concorrentes quando do
estabelecimento de prioridades. Pela natureza da função que exercem, os administradores são
políticos e mediadores, já que lidam com os conflitos de interesses existentes dentro e fora das
organizações. Outra habilidade requerida do administrador é a de pensar analítica e conceitual-
mente, o que significa saber subdividir um problema entre seus principais elementos, analisá-los
e depois propor uma solução viável, levando em consideração as implicações que tais tomadas
de decisão terão ao todo da organização.
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Funções de um administrador
Todas as funções e habilidades requeridas de um administrador abordadas até aqui podem ser,
de uma forma ou de outra, agrupadas na classificação realizada por Henry Mintzberg. Em linhas
gerais, o autor definiu dez papéis a serem desempenhados pelo administrador, os quais estariam
divididos em três diferentes categorias.
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Papéis gerenciais – Parte 1
a) Papéis interpessoais
Consistem nas relações dos administradores com diferentes indivíduos de dentro e de fora da
organização cujas interfaces impactam diretamente nos resultados esperados. Basicamente, os
papéis interpessoais podem ser resumidos da seguinte forma:
É a principal atividade do administrador, muitas vezes entendida como sinônimo do termo “admi-
nistração”. Os papéis gerenciais que correspondem à tomada de decisão são de:
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1. Empreendedor – Corresponde às mudanças organizacionais iniciadas, conduzidas e contro-
ladas pelo administrador.
Refere-se ao nível mais baixo de uma organização, em que os administradores orientam e supervi-
sionam os empregados de execução, sendo requerido, portanto, um bom nível de habilidade e de
conhecimentos técnicos para o exercício da função. Não é à toa que esse tipo de administrador é
comumente chamado de supervisor.
b) Administradores intermediários
c) Altos administradores
Formada por um grupo relativamente pequeno de executivos, a alta administração é responsável por
toda a administração da organização, estabelecendo as políticas de funcionamento e orientando as suas
relações com seu ambiente externo. Nesse caso, as habilidades conceituais são as mais exigidas.
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Níveis e tipos de administradores
À medida que o gerente sobe na hierarquia de uma organização, a importância da competência técnica
diminui, a habilidade conceitual torna-se mais necessária, e vice-versa.
A outra grande classificação dos administradores depende do âmbito das atividades por eles ad-
ministradas. O administrador funcional é responsável por apenas uma atividade da organização,
como produção, marketing, vendas, finanças ou RH, por exemplo. A característica principal deste
tipo de administrador é que as pessoas por ele chefiadas dedicam-se a uma série comum de ati-
vidades e/ou rotinas. Por outro lado, o administrador-geral supervisiona uma unidade complexa,
como uma empresa, uma subsidiária ou uma holding, e as atividades sob sua responsabilidade
diversificam-se significativamente.
Importante termos em mente que os tipos de administradores a serem encontrados no dia a dia
das organizações contemporâneas irão depender do tamanho e da complexidade da própria
organização. Uma empresa pequena, por exemplo, pode ter apenas um administrador-geral (pre-
sidente, vice-presidente, sócio-proprietário), mas uma grande organização pode ter vários, cada
um chefiando uma divisão relativamente independente.
Em uma grande empresa de bebidas, por exemplo, provavelmente iremos encontrar uma divi-
são responsável pelo fornecimento de bebidas alcoólicas e outra pelo de refrigerantes, com um
administrador-geral responsável por cada uma delas. Assim como o principal executivo de uma
empresa pequena, cada um desses chefes de divisão seria responsável por todas as atividades
da unidade.
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