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PROGRAMA DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS E

SOCIAIS PARA O TRABALHADOR

SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Outubro de 2017
Capacitação de Multiplicadores

QUALIFICA-SE

POLÍTICAS DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO


SOCIAL NO CONTEXTO DA CRISE ECONÔMICA

PÚBLICO ALVO: Municípios, SINE’S e Representantes de Diretorias


Regionais da SEDESE
Cenários do Brasil

 Grave Crise Econômica

 Desemprego

 Instabilidade Política
Grave Crise Econômica
• Sucessão de resultados negativos do PIB

Fonte: Monitor FJP – Produto Interno Bruto/FJP


Observatório do Trabalho – SUBTE / SEDESE
Desemprego
• Brasil: 13,4 milhões de desempregados no segundo trimestre de 2017.
• Minas Gerais: 1,3 milhões de desempregados no segundo trimestre de
2017.
Taxa de Desemprego por Trimestre/ Minas Gerais e Brasil
• CA Trimestre Minas Gerais Brasil
A taxa de desemprego em Minas jan-fev-mar/2015 8,2 7,9
Gerais, registrada no segundo abr-mai-jun/2015 7,8 8,3
trimestre de 2017, foi de 12,2%. Em jul-ago-set/2015 8,6 8,9
comparação com o trimestre out-nov-dez/2015 9,3 9,0
anterior, houve uma redução de 1,5 jan-fev-mar/2016 11,1 10,9
pontos percentuais. No Brasil, a taxa abr-mai-jun/2016 10,9 11,3
de desemprego também reduziu 0,7 jul-ago-set/2016 11,2 11,8
ponto percentual, fechando o out-nov-dez/2016 11,1 12,0
trimestre em 13,0%. jan-fev-mar/2017 13,7 13,7
abr-mai-jun/2017 12,2 13,0
IBGE / PNAD Contínua / 2º trim. 2017
Observatório do Trabalho – SUBTE / SEDESE
Instabilidade Política

Foto: REUTERS/Gregg Newton)


Balança Comercial
Balança Comercial de Minas Gerais e Brasil - Setembro/2017
(valores em US$ bilhões)
20,0 18,6
18,0
16,0
13,5
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0 5,2

4,0 2,2
1,5
2,0 0,7
0,0
Exportações Importações Saldo Balança Comercial

Minas Gerais Brasil

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC)


Observatório do Trabalho – SUBTE / SEDESE

O saldo da Balança Comercial de Minas Gerais atingiu o montante de US$ 1,5 bilhões em
setembro/2017. As exportações totalizaram US$ 2,2 bilhões, o que representou um aumento de
7,19% em relação ao mês anterior; as importações atingiram aproximadamente de US$ 700
milhões: aumento de 18,07% em relação ao mês de agosto.
Os Reflexos da Crise - MG

Sociais (desemprego);

Financeira: queda na arrecadação e dificuldades


de maior investimento;

Econômica: centralização das decisões e dos


empreendimentos econômicos.
Reflexos Sociais da Crise - MG
Desemprego

PNAD CONTÍNUA / 2º Trimestre de 2017

 Mais de 1,3 milhões de trabalhadores desocupados na Semana de Referência.


Reflexos Sociais da Crise - MG
Impactos da Crise no Número de Empregos Formais (1985-2016)
Reflexos Sociais da Crise - MG
Impactos da Crise no Número de Empregos Formais (2003-2016)
Reflexos Sociais da Crise - MG
Impactos da Crise no Número de Empregos Formais (2003-2016)
Reflexos Sociais da Crise - MG
Impactos da Crise no Número de Empregos Formais (2004-2016)
Reflexos Sociais da Crise - MG
Impactos da Crise no Número de Empregos Formais na Região Sudeste
Por Sexo dos Trabalhadores (2015-2016)
Reflexos Sociais da Crise - MG
Impactos da Crise no Número de Empregos Formais na Região Sudeste
Por Setor de Atividade Econômica (2015-2016)
Mercado de Trabalho – Municípios

Estados e DF Admitidos Desligados Total Reflexos Sociais da Crise


Pernambuco 42066 -28074 13992
Santa Catarina 73771 -65760 8011
Alagoas 13352 -5941 7411
Para 22172 -18889 3283
Paraná 86000 -83199 2801
Bahia 43770 -41473 2297
Ceará 30774 -28613 2161
Paraíba 10252 -8277 1975
Rio Grande do Norte 12157 -10515 1642
Mato Grosso 28521 -27492 1029
Rondônia 8466 -7695 771
Piaui 7190 -6431 759
Roraima 1720 -1185 535
Distrito Federal 19508 -18993 515
Tocantins 5214 -4745 469
Espírito Santo 21149 -20825 324
Amazonas 9692 -9396 296
Acre 1780 -1563 217
Maranhão 11259 -11268 -9
Mato Grosso do Sul 18346 -18545 -199
Amapa 1235 -1457 -222
São Paulo 338469 -338720 -251
Rio Grande do Sul 75819 -76097 -278
Sergipe 5796 -6380 -584
Goiás 42985 -46478 -3493
Minas Gerais 125869 -130160 -4291
Rio de Janeiro 90975 -95744 -4769
Total (Brasil) 1148307 -1113915 34392

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego: CAGED / Setembro / 2017 – Observatório do Trabalho – SUBTE / SEDESE
Mercado de Trabalho – Municípios

Reflexos Sociais da Crise


MUNICÍPIO Admitidos Desligados Total
Arinos 37 -17 20
Belo Horizonte 29109 -28600 509
Betim 2775 -2006 769
Brumadinho 149 -209 -60
Buritizeiro 127 -164 -37
Capelinha 188 -178 10
Conceicao das Alagoas 78 -102 -24
Eloi Mendes 158 -236 -78
Ipatinga 1620 -1445 175
Itabira 502 -426 76
Leopoldina 234 -224 10
Ouro Branco 152 -205 -53
Ouro Preto 286 -494 -208
Patrocinio 930 -1095 -165
Sabinopolis 31 -12 19
Sao Lourenco 293 -221 72
Sarzedo 119 -93 26
Uberlandia 7768 -7451 317
TOTAL 44556 -43178 1378

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego: CAGED / Setembro / 2017 – Observatório do Trabalho – SUBTE / SEDESE
Mercado de Trabalho – Municípios

Reflexos Sociais da Crise


SALDO DE MOVIMENTO (ADMITIDOS E DESLIGADOS) POR SETOR ECONÔMICO / SETEMBRO - 2017
Indústria de Serviços Industr de Administração Agropecuária, extr
MUNICÍPIO Extrativa mineral Construção Civil Comércio Servicos Total
transformação Utilidade Pública Pública vegetal, caça e pesca
Arinos 0 0 0 0 18 1 0 1 20
Belo Horizonte -12 84 20 44 235 148 -35 25 509
Betim 4 171 -20 256 16 330 12 0 769
Brumadinho 13 -2 0 -42 3 -29 0 -3 -60
Buritizeiro 0 3 0 10 -12 0 0 -38 -37
Capelinha 0 19 0 5 18 4 0 -36 10
Conceicao das Alagoas 0 6 0 -1 -14 -9 0 -6 -24
Eloi Mendes 0 28 0 6 16 -18 0 -110 -78
Ipatinga 0 -27 0 48 121 32 0 1 175
Itabira -9 58 1 -6 6 37 0 -11 76
Leopoldina 1 14 0 -14 5 4 0 0 10
Ouro Branco 0 -37 0 -3 -20 10 0 -3 -53
Ouro Preto -15 -4 -1 -167 -15 -7 0 1 -208
Patrocinio -3 -15 0 6 10 46 0 -209 -165
Sabinopolis 3 1 12 0 0 2 0 1 19
Sao Lourenco 0 -6 0 20 21 40 -1 -2 72
Sarzedo -10 12 -3 5 13 11 0 -2 26
Uberlandia -1 116 7 -73 244 138 0 -114 317
TOTAL -29 421 16 94 665 1378740 -24 -505
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego: CAGED / Setembro / 2017 – Observatório do Trabalho – SUBTE / SEDESE
Reflexos Econômicos e Financeiros da Crise
em Minas Gerais

 Apesar das enormes potencialidades do Estado e do empreendedorismo de seu


povo, a economia mineira se encontra em um forte cenário de retração:
testemunha-se um processo de decadência econômica, com perdas de produção
e diminuição do ritmo de expansão da indústria de transformação.

 Ao se analisar os resultados efetivos da política econômica de acomodação da


última década, observa-se que não houve nenhum avanço do ponto de vista da
modernização e diversificação da base produtiva de MG.

 Sob o ponto de vista financeiro, também amarga-se um retrocesso: Minas Gerais


é hoje o segundo estado mais endividado da federação, o que limita
sobremaneira a capacidade de investimento e de indução ao desenvolvimento
econômico por parte do estado.
Atuação do Estado diante da crise
Desafio: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
SUSTENTÁVEL, com o objetivo determinado de REDUZIR AS
DESIGUALDADES REGIONAIS, buscando maior equilíbrio regional,
em parâmetros que considerem as variáveis ambientais e o
aprofundamento da participação da sociedade.

 Qualificação do planejamento e do orçamento estadual;

 Olhar territorial, com efetiva participação dos atores sociais locais para o
enfrentamento das desigualdades econômicas e sociais entre as regiões do Estado;

 Reorganização da estrutura de funcionamento do Estado para otimização do


atendimento às necessidades e demandas regionais;

 Gestão integrada das políticas públicas entre os órgãos e entidades do governo


estadual;
Atuação do Estado diante da crise (continuação)

 Estado protagonista e indutor do desenvolvimento


sustentável;
 Ruptura com a concepção das últimas décadas de que os
mercados se autorregulam, sendo os instrumentos mais
adequados para assegurar a alocação apropriada de recursos;
 Ampliação dos espaços de interlocução e de interação do
governo estadual em busca de mudanças na agenda de
desenvolvimento e diversificação da economia;
 Revalorização das instâncias de planejamento e dos
instrumentos de política pública, abrindo novos espaços de
atuação do aparato estatal em diretrizes voltadas a conciliar
crescimento econômico, modernização produtiva, inclusão
social, integração regional e sustentabilidade ambiental.
Territórios de Desenvolvimento

O Governo realizou uma nova divisão do Estado de Minas Gerais:

17 Territórios de Desenvolvimento;

80 Microterritórios de Desenvolvimento, para os 853 municípios.

Objetivo: reduzir as desigualdades regionais


Territórios de Desenvolvimento (continuação)
Minas Gerais: o desafio de reduzir as
desigualdades regionais

IDHM - A disparidade entre o IDHM dos municípios


mineiros ainda continua grande: 0,813 o maior
(Nova Lima) e 0,529 o menor (São João das
Missões), respectivamente.

Minas Gerais era, em 2010, o 2º estado brasileiro


com maior disparidade intermunicipal pelo IDHM,
só menor que a do Acre.
Prioridades de Governo

 Educação – ênfase no piso salarial do magistério

 Diálogo Social – construção de uma cultura de


participação social no Estado

 Inclusão social – trabalho e assistência social

 Redução das desigualdades territoriais


Secretaria de Estado de Trabalho e
Desenvolvimento Social - Sedese

“A missão da Sedese é promover a proteção social


para a redução das desigualdades e a inclusão social
e produtiva das pessoas, por meio da efetivação
descentralizada das políticas de Trabalho e
Assistência Social”
Macro Objetivos da Sedese
1. Fortalecer o SUAS nos municípios por meio da
transferência regular e automática do Piso Mineiro de
Assistência Social;
2. Aumentar a capacidade institucional dos municípios
para a implementação do SUAS;
3. Expandir e regionalizar a oferta da proteção social
especial de média e alta complexidade;
4. Reduzir a pobreza no campo;
5. Ampliar as oportunidades dos jovens mineiros em
situação de vulnerabilidade, especialmente nos centros
urbanos;
6. Promover a inclusão produtiva por meio da ação
integrada do trabalho e da assistência social.
Assistência Social - Sedese

 Rede cuidar

 Creas

 Fortalecimento dos municípios

 Fortalecimento do SUAS

 Socioeducativo de meio aberto


Trabalho - Sedese
 Rede de atendimento aos trabalhadores e empregadores – 132
postos do SINE

 SINE e Unidades de Atendimento ao Trabalhador: para saber o


endereço, telefone e horário de funcionamento, acessar:
www.social.mg.gov.br, clique em: Cidadão – Unidade de atendimento ao
trabalhador.

 SINE Fácil: disponível em: <https://empregabrasil.mte.gov.br/>

 Qualificação Profissional

 Inclusão das Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho

 Inclusão produtiva dos Jovens


Trabalho – Sedese (continuação)

Qualificação profissional
Apesar da drástica redução da quota de participação do Governo
Federal, o Governo de Minas Gerais, com recursos do Tesouro
Estadual, mantém um expressivo rol de Cursos de Qualificação no
Estado, em atenção às demandas dos Fóruns de Desenvolvimento.
 1.660 vagas (1220 do Programa Juventude e 440
originadas dos Fóruns Regionais de Governo).

 26 municípios.
Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS - Sedese

A Economia Popular Solidária – e seus elementos


de empreendedorismo – pode ser definida em três
dimensões, quais sejam:

Econômica

Cultural

Política
Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS – Sedese (continuação)

Economicamente, a EPS é um jeito de fazer a atividade


econômica de produção, oferta de serviços, comercialização,
finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação,
o que se denomina como autogestão, ou seja:

na Economia Popular Solidária não existe patrão nem


empregados, pois todos os/as integrantes do
empreendimento (associação, cooperativa ou grupo)
são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS – Sedese (continuação)

Culturalmente, a EPS é também um jeito de estar no


mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no
trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia
Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não
tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas.

Neste aspecto, também simbólico e de valores,


fala-se na mudança do paradigma da competição
para o da cooperação e da inteligência coletiva,
livre e partilhada.
Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS – Sedese (continuação)

Politicamente, a EPS é um movimento social, que luta pela


mudança da sociedade, que deve ser alicerçada em uma forma
de desenvolvimento singular: o desenvolvimento na EPS é
direcionado para as pessoas e construída pela
população a partir dos valores da solidariedade,
democracia, cooperação, preservação ambiental e
direitos humanos.

Trata-se de uma matriz de desenvolvimento diferente daquelas


que paradigmaticamente subsidiam as grandes empresas e os
latifúndios, com seus proprietários e acionistas.
Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS – Sedese (continuação)

“A Economia Popular Solidária é fruto da organização de trabalhadores


e trabalhadoras na construção de novas práticas econômicas e sociais
fundadas em relações de colaboração solidária, inspirada por valores
culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da
atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em
geral e de capital em particular. Esta nova prática de produção e
consumo privilegia o trabalho coletivo, a autogestão, a justiça social, o
cuidado com o meio ambiente e a responsabilidade com as gerações
futuras.”
(FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, 2008)
Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS – Sedese (CADSOL)

EES segundo período de início de empreendimento - Minas Gerais


Até 1986 De 1987 a 1996 De 1997 a 2006 De 2007 a 2016
51 98 573 807

FONTE: CADSOL – Dados atualizados até dezembro / 2016


Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS – Sedese (CADSOL)

FONTE: CADSOL – Dados atualizados até dezembro / 2016


Trabalho – Empreendedorismo e Economia
Popular Solidária – EPS – Sedese (CADSOL)

FONTE: CADSOL – Dados atualizados até dezembro / 2016


Destaque para ações da Sedese

 Ponto fixo da Cidade Administrativa

 Feiras Regionais de Economia Popular Solidária

 Catadores de Materiais Recicláveis

 Comercialização Solidária

 Combate da Pobreza no Campo (Povos e Comunidades


Tradicionais)

 Agenda do Trabalho Decente – MG


Empreendedorismo e Economia Popular Solidária – EPS

 Ponto fixo da Cidade Administrativa – a feira de Economia Popular Solidária da


Cidade Administrativa ocorre mensalmente desde dezembro de 2015. São
comercializados artigos de decoração, bijuterias, artesanatos, roupas, artigos de cama,
colchas de retalho, enfeites para casa, presentes de natal, calçados, bolsas, bolos,
biscoitos e produtos das comunidades tradicionais.
Empreendedorismo e Economia Popular Solidária –
EPS
Catadores de Materiais Recicláveis

Capacitação e assistência técnica para


fomento e inclusão socioprodutiva de 1680
catadores de materiais recicláveis;
42 municípios;
Com perspectiva de se chegar a 81
municípios.
Combate da Pobreza no Campo
(Povos e Comunidades Tradicionais)

• 3.968 famílias atendidas no Programa de Segurança Alimentar (PSA) - Atendimento de


famílias em acampamentos e pré-assentamentos de Reforma Agrária:

• Empreendimentos Econômicos Solidários de Comunidades Tradicionais: 967 famílias e 51


empreendimentos atendidos com assessoria de gestão para negócios, formação continuada
para comercialização e qualificação.

• Incubação dos empreendimentos do Quilombo Brejo dos Crioulos – Norte de Minas


Comercialização Solidária
Realização de Feiras Regionais de ECOSOL

2016
• 1 Feira Estadual de Ecosol
• 11( onze) feiras regionais

2017 – Previsão
• 1 Feira Estadual de Ecosol
• 11( onze) feiras regionais

Feira da Cidade Administrativa


• 05 edições até o mês maio / 2017
• 60 empreendimentos (em média) atendidos por feira.
Agenda do Trabalho Decente – MG
Assinatura do memorando de entendimento com a Organização
Internacional do Trabalho – OIT, acerca da Agenda do Trabalho
Decente.

Trabalho Decente é
trabalho exercido em condições de:

Segurança Liberdade
Equidade Dignidade
Agenda do Trabalho Decente – MG

Rol Exemplificativo de Eixos e Temas da


Agenda do Trabalho Decente – MG,
exarado pela Sedese em conjunto com a Seccri, SES, SEE, Sesp,
Sedpac, Seapa e Seda.
Agenda do Trabalho Decente – MG
EIXO 1: PRINCÍPIOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS NO TRABALHO

TEMA 1.1: Igualdade de oportunidades e tratamento com foco para gênero,


raça, identidade de gênero, orientação sexual e migrantes

OBJETIVOS:

• Mulheres: a) aumentar a taxa de emprego e renda por setor produtivo e b) fomentar


a inserção, permanência e ascensão profissional das mulheres no mercado de trabalho;

• Negros: promover a igualdade de oportunidades;

• LGBT: Promover a igualdade de oportunidades e tratamento justo;

• MIGRANTES: Promover a inserção no mercado de trabalho dos migrantes e


refugiados no território de Minas Gerais (por meio de parcerias com entes públicos e
com a iniciativa privada) e consolidar a política estadual para a revalidação de diplomas
dos migrantes e refugiados (FUNDAMENTAÇÃO: CR/88; LEI 9.474/1997)
Agenda do Trabalho Decente – MG
TEMA 1.2. Saúde e segurança do trabalhador

OBJETIVOS:

• Trabalhadores Urbanos: reduzir o número de acidentes graves e fatais de


trabalho;

• Trabalhadores Urbanos e do Campo: melhorar as informações sobre doenças


ocupacionais;

• Trabalhadores do Campo (Povos e Comunidades Tradicionais e


Assentamentos): melhorar as informações sobre intoxicações exógenas por
agrotóxicos relacionadas ao trabalho.
Agenda do Trabalho Decente – MG
EIXO 2 - PROTEÇÃO SOCIAL

TEMA 2.1. : Erradicação do Trabalho Infantil

OBJETIVOS:

• Criança: aumentar as ações de fiscalização das denúncias de trabalho infantil e


acompanhar o trabalho adolescente.

TEMA 2.2.: Erradicação do Trabalho Escravo

OBJETIVOS:

• Aumentar as ações de fiscalização das denúncias de trabalho escravo e possibilitar


o acesso dos trabalhadores resgatados à política de reabilitação psicossocial,
qualificação profissional e reinserção econômica e social
Agenda do Trabalho Decente – MG
EIXO 3 - TRABALHO, EMPREGO E RENDA

TEMA 3.1.: Inclusão produtiva das pessoas com deficiência (PcD), dos
jovens, de comunidades e povos tradicionais

OBJETIVOS:

• PcD - ampliar a ocupação das vagas de cotas para PcD nas empresas e ampliar a
ocupação de mulheres com deficiência;
• Jovens: cumprir as cotas destinadas ao Jovem Aprendiz, promover a
empregabilidade dos jovens atendidos pela política do Jovem Aprendiz, fomentar o
setor público e privado a abrir mais vagas de empregos para jovens entre 15 e 29
anos e fomentar a formalização dos jovens que desempenham atividades
profissionais de micro empreendedor individual e coleta seletiva de material
reciclável;
• Comunidades e Povos Tradicionais: criar oportunidades de inclusão produtiva,
em diálogo com as comunidades e povos tradicionais, fomentando o aumento e a
viabilidade do escoamento da produção.
Agenda do Trabalho Decente – MG
TEMA 3.2.: Formalização do trabalho e geração de renda no campo e na
cidade

OBJETIVOS:

• Aumento da formalização de empregos;

• Aumento da formalização do trabalho doméstico remunerado;

• Fomento e mobilização à criação de empreendimentos populares solidários;

• Fomento a empreendimentos agroecológicos.


Agenda do Trabalho Decente – MG
EIXO 4 - FORTALECIMENTO DO TRIPARTISMO E DO DIÁLOGO SOCIAL

TEMA 4.1.: Fortalecimento do controle social do Trabalho, Emprego e Renda

OBJETIVOS:

• Criação e fortalecimento de conselhos municipais de trabalho, emprego e renda;

• Capacitação e formação permanente dos conselhos;

• Incentivo e Fortalecimento à criação de fóruns.


Participação Social

Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Renda –


CETER/MG

Conselho Estadual da Economia Popular Solidária –


CEEPS/MG

11 ( onze) Fóruns Regionais de Economia Popular


Solidária
Obrigado
Roberto Geraldo de Figueiredo
Assessor de Gestão do Observatório do
Trabalho da Sedese

E-mail: roberto.figueiredo@social.mg.gov.br
Telefone: (31) 3916-9141

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