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deixar de indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do
autor e do intérprete, responderá por danos morais.
MORAL
Moral são regras sociais, normas, hábitos estabelecidos por uma sociedade e
que determinam o nosso comportamento por meio de um sistema de prescrição de
conduta. Podemos dizer também que moral é aquele “comportamento adequado de
alguém em uma sociedade”
Nós adotamos uma conduta ou outra com base num sistema de valores enraizado
em nossa consciência, envolvendo ideias pré-concebidas de certo e errado, que vão, ao
longo da vida, guiar nossa conduta. Essa é a ideia de moral. São regras sociais que
estabelecem o que é certo ou errado, próprio ou impróprio, aceitável ou não aceitável,
baseados no bem comum.
A Moral varia
Resumindo MORAL:
✓ Varia com o tempo e o espaço. O que é moral para alguns povos não o é para outros.
O que já foi imoral para nossos antepassados hoje pode não ser para nós. Até mesmo
em nossa história pessoal veremos transformações.
✓ A moral é “prática”, ou seja, está presente no nosso dia-a-dia. Está relacionada com os
costumes.
✓ A moral é algo subjetivo. O que pode ser impróprio para mim pode não ser para você.
✓ A moral consiste na percepção individual que cada um de nós temos acerca de qualquer
coisa. É aquilo que EU acho “certo” ou “errado”, “adequado” ou “inadequado”, “justo”
ou “injusto”. O que para mim “pode ser”, para você “pode não ser”. Como eu disse
acima.
OBS: Ser moral ou imoral significa necessariamente seguir ou não seguir as regras
(normas) jurídicas? Não!
Imoral x Amoral: Qual a diferença?
• Imoral: Contraria a moral de uma sociedade sabendo o que está fazendo,
conscientemente. Exemplo: você sabe que na Índia a vaca é um animal sagrado? Pois,
se você sabe e mesmo assim pede em um restaurante, lá na Índia, para lhe servirem
maminha bovina, ou picanha, você está cometendo um ato imoral.
• Amoral: Aquele que desconhece a moral daquele local. Desobedece, “fere” a moral
de uma determinada sociedade, mas de forma inconscientemente. Veja o exemplo
acima da vaca lá na Índia. Se você pediu no restaurante para comer carne de vaca, sem
saber que lá existia essa regra, você quebrou a moral daquela sociedade? Sim! Mas foi
inconscientemente. Então foi um ato amoral.
ÉTICA
Vem do grego: “ethos” que quer dizer MODO DE SER ou MODO DE SER
(Está ligado ao CARÁTER que cada um constrói). Enquanto a Moral é o conjunto de
regras de comportamento adotadas por uma determinada sociedade (grupo social), a Ética
é o ramo da Filosofia que estuda, analisa a Moral. É a parte da Filosofia que se ocupa
do comportamento moral do homem. Engloba o estudo, a análise conjunto de regras e
preceitos de ordem valorativa, que estão ligados à prática do bem e da justiça, aprovando
ou desaprovando a ação do homem, de um grupo social ou de uma sociedade.
A Moral é um fenômeno normativo, enquanto a Ética é ciência, voltada para o
comportamento moral, e busca analisar e compreender a moral de uma sociedade. A ética
é científica.
A Ética, como tem caráter científico, por isso em geral podemos dizer que ela não
varia. Tome muito cuidado aqui, pois isso não quer dizer que a ética, ou seja, a forma de
estudar a moral, não varia de forma alguma. Os próprios critérios científicos variam ao
longo do tempo, mas não da mesma forma que a Moral. @prof_ticyano_lavor
Fique esperto! Essa abordagem acima sobre Ética é a mais comum de ser cobrada
em provas de concurso. No entanto, não esqueça: o conceito de ética sempre foi bastante
discutido e debatido ao longo dos séculos. É um conceito trabalhado por diferentes
autores, de diferentes formas. Sócrates (conhecido como o Pai da Filosofia), por
exemplo, na Grécia Antiga já dizia que Ética é o conhecimento que conduz o homem à
felicidade. Já Platão, também na Grécia Antiga, dizia que Ética é o saber que dirige a
conduta humana.
✓ A ética não apenas FUNDAMENTA filosoficamente o que devemos fazer, mas ainda
ORIENTA como fazer, chamando-nos à responsabilidade perante os outros. Cuidado!
Como eu disse anteriormente, a não nos obriga, nem toma decisões por nós.
Importante!
Como vimos, moral são as regras que orientam os indivíduos no convívio diário na
sociedade, norteando suas ações e seus julgamentos sobre o que é certo ou errado, próprio ou
impróprio, ou seja, a Moral está ligada a comportamento. Repetindo o que já foi dito: moral
são regras sociais, normas, hábitos estabelecidos por uma sociedade e que determinam
o comportamento dos indivíduos por meio de um sistema de prescrição de conduta.
Percebe-se que a Moral se estabelece como condição da própria vida humana, uma
vez que participa das regulações e formulações da existência em sociedade. Esse conjunto de
regras é adquirido por meio da cultura, da educação, da tradição, até da religião e do cotidiano,
que passam a orientar o comportamento das pessoas e suas relações sociais.
Portanto, ao contrário dos animais, que vivem por instinto (impulso interior que faz
um animal executar inconscientemente atos adequados às necessidades de sobrevivência
própria, da sua espécie ou da sua prole), o ser humano é regulado também pelas regras definidas
pela moral, definindo seu modo de agir.
Entende-se que a moral está relacionada com os ditos “bons costumes, valores e
convenções” estabelecidos por uma cultura ou pela sociedade, a partir dos quais seus
integrantes devem agir, distinguindo o bem ou mal, certo ou errado, bom ou ruim, aceitável ou
inaceitável, próprio ou impróprio, bonito ou feio (o “bonito” ou “feio” aqui não é no sentido
estético, de beleza. Não! É no sentido de “você não deveria ter feito isso, isso foi feio”.
Entendeu?)
A condição humana está estabelecida na autonomia e na liberdade, uma vez que fazer
escolhas é parte da nossa própria existência. Temos que fazer escolhas, ainda que não
queiramos. Portanto, os esforços da filosofia em muito se propõem a orientar a sociedade sobre
como aprender a viver, pois consideram que as escolhas predizem atribuição de valor e que a
moral é a base dessas escolhas (você lembra da Ética Axiológica?), o gabarito através do qual
se viverá bem. @prof_ticyano_lavor
Embora não signifiquem a mesma coisa, ao nos referirmos tanto à moral quanto à
ética estamos sempre considerando as ações humanas do ponto de vista do bem e do mal,
e, consequentemente, avaliando-as como corretas ou não. Portanto, moral e ética
coincidem em muitos aspectos. Por exemplo:
Os demais seres vivos não são morais, imorais, amorais, éticos ou antiéticos.
Não são passíveis de julgamento, pois suas ações são produtos de condicionamento
ou de determinismo biológico.
• Os valores morais NÃO nascem com a gente, não são naturais, são sociais, adquridos.
CUIDADO!
Uma pessoa pode possuir os seus valores, mas não ter princípios. Muitas vezes
negligenciamos os princípios a favor dos valores que adquirimos na sociedade.
E para Aristóteles, o que seria um comportamento ético?
Seria um comportamento baseado na “justa medida”, ou seja, você deveria buscar
uma “mediana” para sua vida. Mas como assim? Eu explico: Suas atitudes deveriam se
pautar em buscar que não lhe falte aquilo que você espera, mas ao mesmo tempo não
exagerar nas relações que você venha a ter. Isso seria uma virtude, alcançada por meio
da moderação, a partir do controle pela razão. Para ele, ter virtude é saber estabelecer um
“meio termo” nas suas emoções. @prof_ticyano_lavor
A ética para Aristóteles está diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté)
e da felicidade (eudaimonia). Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a
finalidade da vida humana. Entretanto, a felicidade não deve ser compreendida como
prazer, posse de bens ou reconhecimento. A felicidade é a prática de uma vida virtuosa.
O ser humano, dotado de razão e capacidade de realizar escolhas, é capaz de perceber a
relação de causa e efeito de suas ações e orientá-las para o bem.
Você já se deparou com alguma situação na qual você teve que fazer uma escolha
e cada opção era igualmente desagradável (é o famoso “se correr o bicho pega, se ficar o
bicho come), ou onde as opções eram igualmente agradáveis, lhe causando aquela dúvida,
onde escolher uma opção significaria excluir outra? (é o famoso “você não pode ter
tudo”). Já se deparou com uma situação na qual você ficou na dúvida entre ter que mentir
ou ter que falar a verdade? Quem nunca, hein? Pois é, essa confusão é chamada
de dilema: uma situação que desafia uma solução agradável.
Na literatura, os dilemas formam o conflito central que muitos protagonistas
encontram. Na filosofia, existe uma definição de dilema que é mais ou menos assim:
“raciocínio que parte de premissas contraditórias e mutuamente excludentes, mas que
paradoxalmente terminam por fundamentar uma mesma conclusão”, sendo assim, em um
dilema, ocorre a necessidade de uma escolha entre alternativas opostas A e B, que
resultará em uma conclusão ou consequência C, que deriva necessariamente tanto de A
quanto de B.
Muitas pessoas enfrentam todos os tipos de dilemas na vida, e a escolha que fazem
pode ter impactos duradouros. Às vezes, esses dilemas até causaram mudanças na
sociedade e na história!
DILEMA CLÁSSICO
Os alunos mais jovens podem enfrentar diferentes dilemas clássicos. Alguns deles
podem incluir:
• Dois amigos estão fazendo uma festa de aniversário ao mesmo tempo, a qual você
vai?
• Qual esporte de outono jogar, futebol ou hóquei em campo
• Que camisa usar no dia da foto
Os dilemas clássicos são mais do que simples escolhas, porque geralmente levam
a pessoa a pensar sobre os resultados das escolhas.
DILEMA ÉTICO
Um dilema ético surge quando uma pessoa é forçada a decidir entre duas opções
moralmente sólidas, mas elas podem entrar em conflito com os limites estabelecidos de
uma empresa, de uma agência governamental ou da lei. Alguns dilemas éticos podem
envolver seguir a verdade versus ser leal a um amigo; seguir as leis ou regras versus
ter compaixão pela situação de um indivíduo; e preocupações sobre uma pessoa
individual versus o impacto maior em uma comunidade. Um dilema ético difere de um
dilema moral porque envolve muito mais seguir regras do que a própria consciência,
embora a consciência possa certamente levar um indivíduo a considerar quebrar as regras.
@prof_ticyano_lavor
Dilemas éticos são especialmente importantes nos campos da justiça médica e
criminal e em carreiras como serviço social e psicologia. Além disso, a maioria dos
servidores públicos precisa passar por treinamento de ética para lidar com dilemas
comuns que podem encontrar ao trabalhar com o público. @prof_ticyano_lavor
Veja: no exemplo acima, a pessoa está entre duas opções. Nas duas, temos dois
valores morais consolidados, mas qualquer uma das opções que a pessoa escolher, vai
acabar excluindo a outra, e um valor moral será quebrado. Na situação acima, a pessoa
pode confessar o que está acontecendo e agir para que a legalidade seja respeitada, mas
por outro lado vai está não honrando o contrato. Se ela decidir honrar o contrato, não vai
contribuir para que a verdade venha à tona a ilegalidade vai continuar sendo praticada.
No dilema ético, você “fere” um valor moral, mas “salva” outro.
DILEMA MORAL
Um dilema moral é uma situação em que uma pessoa está dividida e a escolha que
a pessoa faz pode deixá-la se sentindo sobrecarregada, culpada, aliviada ou questionando
seus valores. @prof_ticyano_lavor
Um dilema moral muitas vezes força o indivíduo a decidir com qual opção ele
pode viver, mas quaisquer resultados são extremamente desagradáveis, não importa o que
aconteça.
Dilemas morais são frequentemente usados para ajudar as pessoas a pensar no
raciocínio de suas crenças e ações, e são comuns em aulas de psicologia e filosofia.
Alguns exemplos de dilemas morais incluem:
No caso do dilema moral é UM valor moral que está em jogo. Quebrar esse valor
moral implicaria em “salvar algo maior” ou ficar com a opção que você considere
“melhor”.
Os dilemas morais também nos fornecem tópicos sociais interessantes para
examinarmos em trabalhos de posição e pesquisa. Os tópicos comuns para essas
atribuições geralmente incluem:
É compromisso da empresa:
✓ que é alvo de interesse maior dos meios de comunicação, por alguma razão;
✓ que praticou ações de maior repercussão, pois acabaram afetando um número muito
grande de pessoas.
Podemos dizer que “o homem se faz pelo trabalho”. Ou seja, ao mesmo tempo
que produz coisas, torna-se humano, constrói a própria subjetividade. Para exemplificar,
imagine-se como vendedor em uma loja. Você precisa conhecer o material que está sendo
vendido e os procedimentos de atendimento ao público; aprende a se relacionar com os
colegas e com a chefia; exige de si mesmo a superação de dificuldades; ao receber o
salário, administra seus gastos e percebe a mudança que essa autonomia financeira
provoca nas relações com seus familiares. Enfrenta conflitos, quando seu desempenho é
avaliado por critérios injustos ou se ganha menos do que o merecido pelo esforço
despendido. Também acumula experiência e sente prazer em fazer com facilidade o que
antes lhe parecia um desafio intransponível. @prof_ticyano_lavor
Dessa forma, existe uma série de coisas que o trabalho propicia a quem o exerce:
ampliação de conhecimento, desenvolvimento da habilidade de se relacionar com outras
pessoas, de planejar ações, vencer desafios, de controlar gastos, de defender-se e outras.
Mas nem sempre o trabalho é visto tão positivamente assim. Isso porque não é em
qualquer uma de suas formas nem em todas as situações que o trabalhador se sente
edificado ou dignificado quando o exerce. Embora muita gente não saiba, a própria
palavra trabalho carrega, em sua origem, uma carga bem negativa.
A palavra trabalhar vem do latim tripaliare, que significa torturar por meio do
tripalium, instrumento formado por três (tri) paus (palium), onde eram atados os
condenados ou animais difíceis de ferrar. Essa carga negativa da palavra se deveu à
adoção do escravismo, pelos romanos, e à consequente oposição entre o trabalho
(socialmente desvalorizado, pois era exercido pelos escravos) e o ócio (socialmente
valorizado, pois era privilégio da classe dominante, proprietária de escravos). Poderemos
entender melhor como e por que certos tipos de trabalho são mais ou menos valorizados
e causam orgulho ou desprezo se pesquisarmos um pouco mais o seu significado e a sua
forma em diferentes períodos da história das sociedades.
Verificaremos, então, como ele passou da categoria de maldição (para os escravos
antigos e servos da gleba medievais) à categoria de talento, doação, ou sacrifício
voluntário (para os monges medievais e reformadores protestantes), chegando, por razões
diferentes, à sua valorização pela burguesia industrial e pelos socialistas, no século XIX,
até o modo como ele é encarado hoje.
Atualmente, trabalhar é considerado pela nossa sociedade não apenas condição
para que possamos sobreviver, mas, também, para crescermos, nos sentirmos úteis,
dignos, importantes e para que possamos retribuir, com o fruto do nosso labor, o que
recebemos de bom com o trabalho de outros que nos antecederam e dos que nos são
contemporâneos. @prof_ticyano_lavor
Em seu texto denominado Trabalho, que compõe um dos verbetes do Dicionário
crítico, trabalho e tecnologia, organizado por Antonio David Cattani, a socióloga
brasileira Elida Rubini Liedke utiliza as seguintes referências para conceituá-lo:
1. Como lidamos com os instrumentos e com os recursos físicos que usamos em nosso
trabalho, seja produzindo algo concreto ou prestando serviços?
➢ Sabemos que devemos tratá-los da mesma forma que gostaríamos de ser tratados?
➢ Sabemos que devemos ficar atentos às condições de higiene e de segurança necessárias
tanto para a preparação de um produto quanto para a prestação de um serviço?
➢ Seguimos as normas de qualidade na produção?
➢ Considerando o tipo de produto que oferecemos, nós caprichamos na sua durabilidade,
conforto, clareza, estética, aroma, som e sabor?
➢ Reparamos as falhas que encontramos ou informamos àqueles que devem fazê-lo, para
que o produto ou serviço corresponda ao seu protótipo?
➢ Sugerimos ou indicamos maneiras para melhorar a qualidade do que produzimos?
➢ Observamos se o trabalho realizado por outros, e do qual dependemos para fazer o
nosso com qualidade, está sendo desenvolvido com o mesmo cuidado?
O mundo em que vivemos hoje está interligado por novos vínculos de trocas e
consumo: produtos são fabricados em todos os cantos do planeta e enviados a todos os
destinos possíveis. Esse intenso comércio, com o consumo que lhe é inerente, padroniza
os comportamentos, inibindo a variedade cultural entre as diferentes sociedades humanas.
@prof_ticyano_lavor
Há uma interdependência econômica mundial presente na vida contemporânea –
um circuito de produção e de consumo que busca a redução de custos e o aumento da
produtividade na fabricação de mercadorias. Dois ingredientes foram fundamentais para
a consolidação desse fenômeno: a queda de barreiras alfandegárias entre os países (típica
dos acordos de blocos econômicos) e a revolução tecnológica, em particular no campo da
informação – o que possibilita o mundo conectado em tempo real. A combinação desses
fatores provocou drásticas mudanças no processo produtivo, liderado por organizações
transnacionais, e alterou a forma como são feitos os investimentos mundiais.
@prof_ticyano_lavor
Um dos resultados do processo de globalização e da liberalização da economia
mundial foi a diminuição do poder de intervenção e controle dos Estados nacionais e a
difusão da crença do neoliberalismo (Estado mínimo) segundo a qual o mercado é capaz
de se autorregular.
Impulsionadas pela fé absoluta no mercado, as grandes corporações se
expandiram pelo mundo, em muitos casos buscando países com legislação mais tolerante
em relação a questões trabalhistas e ambientais. Um dos resultados dessa expansão foi a
globalização do consumo. Os mesmos produtos e serviços são comprados nos diferentes
países do planeta. Há uma produção massiva de objetos de curta duração destinados a
serem rapidamente substituídos por outros mais sofisticados.
O consumo excessivo propiciado pelo atual modelo econômico, instigado muitas
vezes por necessidades fictícias criadas pelo bombardeio incessante da propaganda é por
muitos, considerado pernicioso, por causa da exploração exaustiva dos recursos naturais
sem nenhuma visão de sustentabilidade. Paradoxalmente, vemos também a exclusão de
grande parcela da sociedade, que ainda hoje tem sérias dificuldades de acesso até mesmo
a bens essenciais, como água tratada e energia.
O futuro do trabalho
• Missão: razão de ser de uma organização, as necessidades sociais a que ela atende e seu
foco fundamental de atividades.
• Visão: estado que a organização deseja atingir no futuro. A visão tem a intenção de
propiciar o direcionamento dos rumos de uma organização.
• Valor: grau de benefício obtido como resultado da utilização e das experiências vividas
com um produto. É a percepção do cliente e das demais partes interessadas sobre o grau
de atendimento de suas necessidades, considerando-se as características e atributos do
produto, seu preço, a facilidade de aquisição, de manutenção e de uso, ao longo de todo
seu ciclo de vida.
A partir dos anos 1990, com as mudanças no quadro econômico mundial, com o
advento do neoliberalismo e da globalização, o mundo do trabalho sofreu profundas
alterações. As mudanças nos circuitos de produção e na circulação de mercadorias, bem
como a readequação dos setores de prestação de serviços, imprimiram ao trabalho um
conceito de alta produtividade com menores custos. @prof_ticyano_lavor
A privatização de diferentes setores da economia, a terceirização de amplos
setores da produção e o crescimento do trabalho de caráter temporário são marcas deste
contexto altamente competitivo da economia global.
O conceito de emprego, tal como conhecemos ao longo de quase todo século XX,
já não é mais o mesmo. Entendia-se emprego como uma relação estável e mais ou menos
duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem o realiza. Emprego,
portanto, significava estabilidade e direitos. Hoje já não é mais assim, pelo menos não da
forma como nossos pais e avós conheceram no século XX.
A palavra trabalho desvincula-se de emprego; cada vez mais vemos a substituição
gradual do emprego fixo, de longa duração e em tempo integral, por outras
formas de prestação de serviços como o trabalho autônomo, o realizado por meio de
cooperativa ou da terceirização dos serviços, o trabalho temporário ou em tempo parcial,
aqueles feitos por projetos etc. As oportunidades de trabalho crescem, as de emprego se
restringem. @prof_ticyano_lavor
Para o trabalhador, essas mudanças têm um significado importante, pois dele se
exige uma formação contínua e uma grande capacidade de adaptação às diferentes
situações e novas competências.
Pessoais e sociais são competências referentes a saber ser e a saber viver com
outros, as quais todos nós, independentemente de idade, gênero, nacionalidade, religião,
profissão, trabalho exercido etc., devemos desenvolver desde muito cedo e aprimorar
durante toda a nossa vida. As competências pessoais e sociais são as seguintes:
Competências profissionais
• Guiar-se pela racionalidade e pela sustentabilidade no uso dos recursos materiais, pela
solidariedade no trato com as pessoas e pela prudência, sensatez e cuidado em ambos os
casos.
• Perceber o momento propício e a situação adequada e justa para oferecer ou pedir ajuda,
aprender ou ensinar, cooperar ou competir, sempre de acordo com os princípios da
responsabilidade e da solidariedade.
E ainda, saindo das relações de trabalho para as relações sociais, outro exercício
que podemos fazer dentro desse tema é abordar outras questões importantes, como o
futuro das crianças e dos adolescentes submetidos a condições de extrema pobreza e
violência e como a sociedade tem lidado com os imigrantes que buscam melhores
condições de vida em outros países. Vale a reflexão: “eles estão sendo respeitados?”
A despeito de muitos considerarem que a solução para essas questões seja uma
utopia, podemos enxergar a utopia como sendo “uma realidade que ainda não aconteceu,
mas é possível de ser conquistada pela força da liberdade e da ação humana”. A utopia
pode ser vista uma necessidade humana, espécie de imaginação impulsionadora das
mudanças, potencialmente concretizadora, capaz de vislumbrar o que precisa ser mudado,
e mesmo que pareça algo muito distante do real, aproxima-o através de ideais objetivos.
➢ Em seguida temos:
Alguns conceitos de Direito Administrativo que serão úteis na leitura do Código de
Ética:
➢ CLASSIFICAÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS (toda e qualquer pessoa que
atua em nome do poder público, NÃO importa o vínculo):
• Agentes Políticos
Administração direta
Administração indireta
• Fundações públicas: são criadas por lei e podem ser entidade de direito público
ou privado. Sua atividade fim deve ser de interesse público e essas organizações
não podem ter fins lucrativos. Exemplos: Fundação Nacional do Índio
(FUNAI).
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º - São objetivos do Código de Ética, Conduta e Integridade: [aqui, eu posso ver a
banca organizadora o querendo confundir, trocando na questão a palavra
OBJETIVOS por outra palavra, como PRINCÍPIOS, por exemplo, ou algo do tipo –
Comentário do professor].
III - reforçar um ambiente de trabalho ético que estimule o respeito mútuo entre os agentes
públicos e a qualidade dos serviços públicos;
V - assegurar a clareza das normas de conduta, de modo que a sociedade possa exercer
sobre elas o controle social inerente ao regime democrático;
Art. 4º - A conduta ética dos agentes públicos submetidos a este normativo reger-se-á,
especialmente, pelos seguintes princípios: [faço o mesmo comentário que fiz acima.
Aqui, eu posso ver a banca organizadora o querendo confundir, trocando na questão
a palavra PRINCÍPIOS por outra palavra, como OBJETIVOS, DIREITOS, por
exemplo, ou algo do tipo – Comentário do professor].
VIII - CORTESIA: manifestar bons tratos a outros agentes públicos e aos cidadãos;
Minha esposa é boa e tem fé em Deus (BOA FÉ). Além de honesta (HONESTIDADE)
e fiel (FIDELIDADE). Ela é “impessionante” (eu queria dizer aqui
“impressionante”, mas a palavra a ser decorada é “IMPESSOALIDADE”). Além
de tudo, não gosta de uma iMORALIDADE pois tem DIGNIDADE, apesar de usar
roupas transparentes (TRANSPARÊNCIA) e um belo decote (DECORO). Mas o
importante é que ela é leal (LEALDADE). Ela é cortes (CORTESIA) e eficiente
(EFICIÊNCIA), “presta” para muita coisa e faz tudo que eu peço no tempo certo
(PRESTEZA e TEMPESTIVIDADE). Ela é assim pois assumiu um
COMPROMISSO comigo quando nos casamos.
Art. 5º - Considera-se conduta ética o conjunto habitual de atos fundamentados na
reflexão ordenada sobre a ação humana e seus valores universais e perenes, não se
confundindo com a obediência às normas disciplinares impostas pelo ordenamento
jurídico.
CAPÍTULO II
DA CONDUTA ÉTICA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO
Seção I
Das Normas Éticas Fundamentais
III - de terceiros com os quais o agente público mantenha relação de sociedade; e/ou
FIQUE ESPERTO: Caso deixe a Administração Pública, você não pode ocupar “lá
fora” qualquer atribuição privada caso a nova atividade que você for praticar “lá fora”
tenha alguma relação com a atividade pública que você praticava, isso por um período
de 6 meses (quarentena). Isso para evitar, por exemplo, que você leve informação
privilegiada. – Comentário do professor
II - as dúvidas dos agentes públicos com relação a qualquer tema tratado na presente lei
deverão ser encaminhadas à Controladoria e Ouvidoria Geral do Município (CGM); [aqui
é uma forma de prevenir o conflito de interesses. Muitas vezes você acha que tal
atividade não gera algum impedimento, mas pode ser que gere sim. Então, encaminhe
para os órgãos competentes que irão te orientar - Comentário do professor]
CAPÍTULO III
DA CONDUTA ÉTICA DOS AGENTES PÚBLICOS
Seção I
Dos Deveres e das Obrigações do Agente Público
II - ser justo e honesto no desempenho de suas funções e em suas relações com os demais
agentes públicos, os superiores hierárquicos e os usuários do serviço;
XIII - participar dos movimentos e dos estudos que se relacionem com a melhoria do
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
XIX - divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe a existência deste Código
de Ética, estimulando o seu integral cumprimento;
Parágrafo único. Nas situações previstas nos incisos VIII, XI e XXI, a representação,
denúncia ou comunicação poderá ser feita diretamente à Controladoria e Ouvidoria Geral
do Município (CGM), instruída com provas, sendo assegurado o total sigilo dos dados do
denunciante.
Art. 14. O agente público deverá ficar atento às ordens legais de seus superiores,
atendendo-as, evitando, assim, conduta negligente e ato de prevaricação ou desídia.
§ 1º Considera-se negligente aquele que deixa de tomar uma atitude ou de apresentar uma
conduta que era esperada para a situação, que age com descuido, indiferença ou
desatenção, não adotando as devidas precauções.
Seção II
Dos Direitos e das Garantias do Agente Público
Art. 15. Como resultantes da conduta ética que deve imperar no ambiente de trabalho e
em suas relações interpessoais, são direitos do agente público:
II - manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou sua reputação;
VI - ter ciência do teor da acusação e vista dos autos, quando estiver sendo apurada
eventual conduta aética;
VII - saneamento das dúvidas com relação a qualquer tema tratado na presente Lei por
meio da Controladoria e Ouvidoria Geral do Município (CGM).
Seção III
Das Vedações ao Agente Público
III - ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao código de ética de
sua profissão, quando regulamentada;
VII - pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira,
gratificação, presente, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie para
si, seus familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para
influenciar outro agente público para o mesmo fim, exceto aquelas a que o agente público
tem direito a título de remuneração;
VIII - aceitar presentes, benefícios ou vantagens de terceiros, salvo brindes que não
tenham valor comercial ou que sejam distribuídos a título de cortesia, propaganda,
divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas;
XII - retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
XIII - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço,
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
XV - dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade
ou a dignidade da pessoa humana;
XVI - exercer atividade profissional antiética ou ligar o seu nome a empreendimentos que
atentem contra a moral pública;
XVII - permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o interesse
público;
XVIII - manter sob a sua chefia imediata cônjuge, companheiro ou pessoa com grau de
parentesco consanguíneo em linha reta ou em linha colateral, até o terceiro grau; e, por
afinidade, até o segundo grau;
XIX - praticar assédio moral, utilizando-se de palavras, gestos ou atitudes que submetam
outros servidores repetidamente a situações de constrangimento e humilhação, atingindo-
lhes a dignidade, a autoestima, a segurança, o profissionalismo ou a integridade física e
mental, independentemente da existência de relação hierárquica;
XX - praticar assédio sexual de qualquer natureza, ainda que por meio de gestos ou
insinuações, visando intimidar, chantagear, coagir ou constranger outros servidores
públicos com o objetivo de obter vantagens ou favorecimento sexual.
CAPÍTULO IV
DAS COMISSÕES E SANÇÕES ÉTICAS
Seção I
Das Comissões de Ética
Art. 18. A Comissão de Ética deverá ser integrada por 3 (três) servidores públicos, sendo,
pelo menos, 2 (dois) ocupantes de cargos efetivos, lotados no órgão ou na entidade
indicados pelo dirigente máximo, com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado
por mais 2 (dois) anos, ao final do qual deverá ser designada nova composição.
Parágrafo único. A indicação dos membros da Comissão de Ética deverá ser pautada em
critérios de qualificação e reputação do agente público.
Art. 19. Incumbe à Comissão de Ética fornecer aos organismos encarregados da execução
do quadro de carreira dos servidores os requisitos sobre sua conduta ética, para o efeito
de instruir e fundamentar promoções e para os demais procedimentos próprios da carreira
do servidor público. [Mas cuidado, pois a Comissão de Ética não vai fornecer isso a
qualquer um não! Ela vai fornecer aos organismos encarregados da execução do
quadro de carreira dos servidores. Um agente que responde, que sofreu uma sanção
ética ele vai ter sim impedimento para ser promovido – Comentário do professor]
@prof_ticyano_lavor
Art. 20. Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a apuração de
fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética pública, em conformidade
com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o denunciante e o
agente público, no prazo de 10 (dez) dias, ou apenas este, se a apuração decorrer de
conhecimento de ofício, sendo facultada ao investigado a produção de prova documental.
Art. 21. Dada a eventual gravidade da conduta do agente público ou sua reincidência,
poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e o respectivo expediente:
Art. 22. As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido
à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa com a omissão dos
nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão/entidade, bem como
remetidas às demais comissões de ética, criadas com o fato de formação da consciência
ética na prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser remetida à
Controladoria e Ouvidoria Geral do Município (CGM).
Seção II
Das Sanções Éticas
Art. 24. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará as seguintes sanções
éticas, sem prejuízo das demais sanções administrativas, civis e criminais aplicadas pelo
poder competente em procedimento próprio:
II - censura ética, aplicável às autoridades e aos agentes públicos que já tiverem deixado
o cargo.
Parágrafo único. As sanções previstas no caput serão aplicadas pelo Chefe do Executivo,
encerrado o processo de apuração pela Comissão de Ética. [Veja então que a Comissão
de Ética apura, analisa a conduta e emite um parecer recomendando o que fazer acerca
da conduta do agente público, mas ela não aplica as sanções - Comentário do
professor].
Art. 25. A pena aplicável [aqui, o cabível na realidade seria a palavra “definida”, pois
quem aplica não é a Comissão de Ética – Comentário do Professor] ao agente público
pela Comissão de Ética deverá ser devidamente fundamentada e constará no respectivo
parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. [Todos os
membros da Comissão de Ética deverão estar presentes no momento que se definir a
sanção ética. Se por um acaso, no momento que se definir a sanção ética, um dos
membros não esteve presente, ele terá que posteriormente “dar ciência” – Comentário
do Professor].
Art. 26. As infrações às normas dispostas neste Código, quando cometidas por
colaboradores de vínculo terceirizado que prestam serviço para a Administração Pública
Municipal, deverão ser comunicadas pela área de Gestão de Pessoas competente à
empresa prestadora de serviços para que possam ser tomadas as medidas cabíveis.
CUIDADO!
Pela teoria da “Responsabilidade sêxtupla”, bastante adotada hoje pela doutrina
e muito cobrada em provas de Direito Administrativo, pela prática de um mesmo
ato ilícito, o agente público pode sofrer várias sanções, recaindo sobre ele mais de
uma responsabilidade. De acordo com essa teoria, existem seis espécies de
RESPONSABILIDADES independentes que recaem sobre o AGENTE
PÚBLICO o tornando passivo de sanções em cada uma dessas responsabilidades,
em casos de ilícitos cometidos: (responsabilidades independentes). E detalhe,
regra geral, a absolvição em uma dessas responsabilidades, não significa
absolvição em outra.
*Responsabilidade Administrativa (quando fere o seu Regime Jurídico,
VIOLAÇÃO DE UM DEVER FUNCIONAL. Essa responsabilidade trata apenas
“dentro das quatro paredes” da entidade ou órgão onde você atua)
*Responsabilidade Civil (reparação de dano)
*Responsabilidade Penal (apuração de crime)
* Improbidade Administrativa
* Responsabilidade política. É aquela perante ao Tribunal de Contas (para aquele
agente que recebe recurso público e tem que prestar contas desse recurso)
* Responsabilidade Ética ou comportamental (Aqui, diferentemente da
Responsabilidade Administrativa, ela é muito mais ampla. Ela aborda a violação
de um DEVER COMPORTAMENTAL, que extrapola a sua “vida pública”. A
responsabilidades Ética “entra” na sua “vida privada”, pois um ato praticado na
vida privada pode vir a influenciar na imagem da administração pública)
O CÓDIGO DE ÉTICA DETERMINA ESSA SEXTA
REPONSABILIDADE.
Tanto é que, caso você descumpra o Estatuto, você estará sujeito à uma
Sanção dentro da Responsabilidade ADMINISTRATIVA.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 27. Os códigos de ética profissional existentes nos órgãos e nas entidades municipais
específicos mantêm a sua vigência nas disposições que não conflitem com o presente
normativo.
Art. 29. O presente Código de Ética entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei Municipal n.º 7.800, de 11 de
outubro de 1995.