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Resumo de Filosofia

1. Problematiz Saber se os valores são, por natureza, objetivos ou


subjetivos é uma questão de importância tal que
ar a questão origem a, pelo menos, duas perspetivas teórias
da natureza distintas:
dos valores
O objetivismo dos valores (ou objetivismo
(a axiológico), que enfatiza o
objectividad valor,independentemente do sujeito
e versus avaliador- o valor reside no objeto e o
subjectivida sujeito tem apenas de reconhecê-lo;
de) O subjetivismo dos valores (ou subjetivismo
axiológico), que se centra na apreciação do
sujeito.É o sujeito que cria o valor.
A conceção objetivista
Segundo os Filósofos defensores do objetivismo axiológico,o valor existe
independentemente da apreciação do sujeito individual ou coletivo.De acordo com
esta perspetiva,os valores são realidades objetivas objetivas,independentes do sujeito
avaliador,apenas descobertas pelo ser humano;mas não criadas por ele.
Ora,do ponto de vista objetivista,o juízo de valor«A música portuguesa é bela» deve
ser entendido do seguinte modo: a beleza (valor) da música portuguesa tem origem na
própria música portuguesa e não sujeito que profere o juízo,por conseguinte,a beleza
reside no próprio objeto(a música portuguesa) e é em função disso que este pode ser
julgado como belo ou feio.
Desde a filosofia das ideias de Platão que o objetivismo dos valores é uma matriz de
pensamento adota por muitos filósofos.
Na filosofia comtêmporanea, sobretudo na filosofia dos valores,corrente filosófica que
esteve no auge no século XX,protagonizada,entre outros,por Max Scheler e Nicole
Hartmann,os valores são entendidos de modo semelhante:os valores são ideias e
objetivos,devendo valer como modelos para toda a Humanidade.
A conceção subjetivista
De acordo com o subjetivismo axiológico,o valor só ganha sentido pela apreciação que
fazemos. Segundo esta conceção, os valores são produto da valoração,isto é,só têm
existência na medida em que há um sujeito que valora. Sem sujeito não há valores,
logo,os valores não existem por si mesmos,à maneira dos objetivistas.O sujeito é a
origem dos valores,na medida em que,para os subjetivistas,é necessária uma instância
subjetivaque constroí e realiza os valores. Enquanto os defensores do caracter objetivo
dos valores existem independentemente do sujeito,a perspetiva subjetivista dos
valores enfatiza o papel do sujeito.
2. Identificar situações de conflitos de valores.
A questão «Será que se deve construir a barrragem?» lança o complexo desafiovde
decidir entre a construção da barragem e a preservação do rio tal como se
encontra,isto é,quase intocado pela mão humana.
Dizemos que há conflito de valores quando o sujeito se confronta com valores distintos
aos quais atribuí uma importância equivalente.

3. Identificar critérios valorativos.


No entanto,qualquer exemplo dá origem ao conflito valorativo através da distinção de
dois critérios.
Como já sabemos,ão há ação humana sem valores nem há valores fora do contexto do
agir.Todavia,sendo os valores ideais sociais incorporados no viver do indivíduo,nem
sempre as decisões envolvem a opção consciente por um valor em detrimento de
outros. As escolhas que o ser humano faz têm em conta critérios valorativos,mesmo
quando a seleção dos valores da hierarquia é feita sem intenção ou sem reflexão. Este
facto torna ainda mais evidente a relação de interdependência existente entre a ação e
os valores, uma vez quefica claro que é na ação em movimento, é no agir enquanto
processo que nos valores estão presentes,e não apenas na deliberação (processo de
ponderação sobre a melhor decisão a tomar).

4. Definir cultura
Cultura provém do verbo latino “colere” que significa cultivar o solo.
Para o Senso Comum,cultura é sinónimo de ler muito,ter muito conhecimento,ir ao
cinema/exposições,ter um grau académico,falar elonquentemente.
Cultura é uma manifestação de poder,criado,investido e transformado do ser
humano,que é por isso considerado um ser de cultura.
Cultura são todas as atividades,objetos e instrumentos que os seres humanos
constroem no contato com a natureza e nas relações.

5. Reconhecer o homem como um ser cultural, produtor e produto


da cultura.
Cultura é uma manifestação de poder,criado,investido e transformado do ser
humano,que é por isso considerado um ser de cultura. Cultura são todas as
atividades,objetos e instrumentos que os seres humanos constroem no contato com a
natureza e nas relações humanas podem ser consideradas parte de cultura.
Os seres humanos são de uma natureza tal que produzem cultura e,ao mesmo tempo,
são produtos dela.
6. Definir etnocentrismo
Define a centralidade e superioridade de uma outra cultura em relação ás restantes
consideradas inferiores.
Imposição de valores e dos padrões culturais e outras culturas.
Sobrevalorização das normas e valores vigentes na sua cultura e avaliação das outras
culturas a partir dos seus próprios critérios e escalas de valores;
Afirmam a existência de valores universais e absolutos,os valores da sua cultura,que
devem ser impostos ás outras culturas.

7. Reconhecer o etnocentrismo como uma atitude negativa face à


diversidade cultural.
Quando o etnocentrismo é racionalizado e posto em prática contra os
grupos,transforma-se num meio de dominação e de aniquilização, conduzindo á
destruição dos modos de vida desenvolvidos ao longo de gerações.

8. Caracterizar a atitude etnocêntrica.


Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes
hábitos culturais, levando ao desrespeito, depreciação e intolerância por quem é
diferente, originando em seus casos mais extremos, atitudes preconceituosas, radicais
e xenófobas.
Este fenômeno universal pode atingir proporções drásticas, quando culturas
tecnicamente mais frágeis entram em contato com culturas mais dominantes e
avançadas.

9. Caracterizar o relativismo cultural.

 Existem diferentes cultura.


 Cada cultura tem os seus específicos de comportamento.
 O conjunto de normas e regras de comportamento,especifícos de uma sociedade
determina o que é correto e incorreto para essa mesma sociedade.
 A nossa cultura de pertença mantem qualquer estatuto especial em relação ás
outras e vice-versa;
 É errado julgar e criticar culturas a partir de uma cultura específica.
 Não há morais únicos nem valores absolutos.
 Ser tolerante significa conviver pacificamente com os outros,respeitando as suas
diferenças.

10. Identificar os aspetos positivos e os aspetos negativos do


relativismo cultural.
Argumentos a favor:
Favorece a diversidade cultural.
Infatiza a diversidade,é igual dignidades das culturas,valoriza o respeito aos
outros.
Como se trata de assuntos culturais,não existe uma verdade mas sim costumes
que variam de acordo com a sociedade.

Limites ao relativismo:
Ao afirmar que cada cultura tem os seus próprios valores,nega a existência de valores
universais.(os valores são sempre relativos).
Conduz a isolamentos de culturas,pois dificulta o diálogo intercultural na realidade
em que todo o dialógo necessita de um padrão comum,o que não é reconhecido
pelos relativistas.
Impede a crítica de práticas culturais considerados pela maioria das pessoas como
“crueís”,”morais” e “desumanas”.
Considera que todos os comportamentos,são de cultura-culturalismo- e qualquer
ótica é sinónimo de desrespeito e discriminação.

11. Reconhecer o diálogo intercultural como uma atitude de


tolerância face à diversidade cultural.
O ponto de partida é o respeito pelas outras culturas,superando as folhas do
relativismo cultural.
O diálogo entre culturas corresponde a uma exigência do nosso tempo,dada a
necessidade de dar resposta a desafios que se colocam a todos os povos;
Para levar a cabo,esta tarefa,é necessário ter como base um conjunto de valores.

12.Distinguir ética de moral.


Ética é diferente de moral.
Ética é mais abrangente.
Ética é uma reflexão sobre os princípios do agir.
Moral designa um conjunto de normas estabelecidas por um grupo.
Cabe á ética refletir sobre o que é o “bem” e o “mal”.
Moral pressupõe escolher numa situação concreta.
Ética é de carácter universal, geral.
Moral é de cáracter particular e concreto.

13. Explicar o caráter pessoal e social da moral


14.Definir consciência moral.
Capacidade interior de orientação e avaliação da ação com base em princípios e
valores autoimpostos e racionalmente justificados. É a dimensão autónoma da
determinação da ação (com coação externa).

15.Clarificar as funções da consiência moral.

16.Relacionar consciência moral com responsabilidade.

17. Definir Pessoa.


É um sujeito que tem liberdade mas a liberdade é inseparável da
responsabilidade.

18. Caracterizar “Pessoa”.

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