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Nome: Lucimara Gonçalves dos Santos R.A.

: 4494024
Curso: Pedagogia Semestre Letivo: 2020/1
Turma: EAD Turno:EAD
Campus/Polo: Curitiba/PR Período de
Estágio:
Estágio 7
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Tipo de Atividade: Sequência Didática com Gravação de Modelo de Produção Final
Área: Matemática Carga Horária: 40 horas
Tema: Números: compreensão do número como uma forma de representar
quantidade em situações do dia a dia
1. Objetivos:

O conceito de números e as operações. Objetivo Geral: Compreender a construção histórica do


número como necessidade humana, para saber como os homens controlavam seus objetos em
um determinado momento e como representamos e utilizamos os números nos dias atuais.
Contagem de rotina, Quantificação de elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a um,
pareamento ou outros agrupamentos e comparação, Leitura de tabelas e de gráficos de colunas
simples.

2. Competências (BNCC)

O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do letramento matemático,


definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar
matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a
resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos,
fatos e ferramentas matemáticas. É também o letramento matemático que assegura aos alunos
reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a
atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da matemática, como aspecto que
favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser
prazeroso (fruição)
3. Conteúdos
NÚMEROS NATURAIS História do Número/ Uso social do número Relação biunívoca entre
número e quantidade. Classificação/ Seriação/ Sequenciação/Conservação da quantidade

4. Habilidades (BNCC)
EF01MA01 – Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes
situações cotidianas.
EF01MA02 – Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o
pareamento e outros agrupamentos.
EF01MA03 – Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20
elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”,
“tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.
EF01MA21 – Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas

5. Tempo de Execução: 45MINUTOS


6. Materiais Necessários
10 tampas de garrafa, 10 lápis coloridos e 10 bolas de gude. Celular ou aparelho de som e uma
música animada, duas caixas com pinos ou blocos lógicos
Organize três jogos de boliche com 6 pinos cada um. Os pinos poderão ser confeccionados com
garrafas PET.
Confeccione três quadros em folhas de papel sulfite, conforme o exemplo:
NOME DO ALUNO PONTOS DA JOGADA

Resgate o quadro utilizado na aula anterior usado para marcar os pontos do jogo de boliche. Num
papel pardo, construa uma tabela conforme o modelo a seguir:
PONTOS REALIZADOS NO JOGO DE BOLICHE POR
ALUNO

NOME DO ALUNO QUANTIDADE DE PONTOS


Confeccione fichas com o nome dos alunos e várias fichas com os números de 0 a 6. Separe
também fita adesiva.

Confeccione fichas contendo dedos das mãos levantados, em quantidade correspondente ao


número de alunos da turma.
Exemplos de fichas:

7. Etapas (Detalhamento de cada aula)


Aula 1

Afaste carteiras e cadeiras, de modo que os alunos possam se sentar em roda, no chão.
Os alunos farão os registros no caderno.
Faça uma roda de conversa e pergunte aos alunos se eles conhecem os números e se sabem
para que eles servem no nosso dia a dia. Observe as respostas e as hipóteses levantadas sobre
o conceito de número.
Coloque 10 tampas de garrafa no centro da roda e pergunte quantas tampas há na roda e como
fazemos para contá-las. Pode-se esperar que os alunos respondam, por exemplo, que têm a
mesma quantidade de dedos das mãos.
Depois que os alunos responderem e levantarem hipóteses, recolha as tampas e coloque no centro
da roda 10 lápis; pergunte quantos lápis há e como fazemos para contá-los.
Na próxima etapa, coloque as 10 tampas e os 10 lápis e pergunte qual coleção de objetos possui
mais elementos. Questione os alunos também sobre os motivos de suas respostas e justificativas.
Coloque cada objeto em par com outro, por exemplo: uma tampa ao lado de um lápis, outra tampa
ao lado de outro lápis, de forma que cada objeto fique na relação de um para um. Pergunte aos
alunos o que concluíram com a contagem. Espera-se que tenham percebido que há a mesma
quantidade de tampas e de lápis.
Depois, conte com eles a quantidade de objetos de cada coleção.
Coloque agora 8 bolas de gude no centro da roda. Pergunte aos alunos quantas bolas de gude há
e como fizeram para contá-las.
Depois que os alunos responderem e levantarem hipóteses, coloque as 10 tampas de garrafa no
centro da roda junto com as bolas de gude (uma coleção distante da outra) e pergunte qual coleção
possui mais objetos.
Coloque cada objeto em par com o outro, de modo que fiquem na relação de um para um.
Mantenha as tampas que sobrarem sem par. Pergunte o que eles concluíram com a contagem.
Espera-se que os alunos tenham percebido que existem mais tampas de garrafa do que bolas de
gude.
Proponha aos alunos que desenhem bolas de gude em quantidade correspondente à quantidade
de dedos de uma das mãos, ou seja, uma bolinha para cada dedo das mãos.
Depois, peça que desenhem outro objeto (boneco, por exemplo) em uma quantidade menor do
que a desenhada anteriormente.

Aula 2
Nesta aula, o aluno será colocado diante da necessidade de contar, registrar e comparar
quantidades. Afaste as carteiras e cadeiras, deixando o centro da sala livre.

Organize os alunos em pé, formando três filas. Explique aos alunos as regras do jogo de boliche e
demonstre como é jogado. Diga que para cada pino derrubado é contado 1 ponto, ou seja: se o
aluno derrubar 1 pino, terá de registrar 1 ponto; se derrubar 6 pinos, terá de registrar 6 pontos; se
não derrubar nenhum pino, terá de registrar 0 ponto. Oriente-os também sobre onde terão de
realizar o registro das jogadas na linha do quadro que contém o seu nome. Após a organização,
libere-os para jogar
Não estabeleça uma forma de registro, deixe que o aluno registre a quantidade de pontos conforme
sua compreensão. Por exemplo, ele pode registrar utilizando a representação gráfica dos números
naturais, pauzinhos, bolinhas, etc.
Acompanhe as jogadas e lembre os alunos de escrever o nome do jogador na folha e de registrar
a quantidade de pinos derrubados por cada um. Caso o aluno não consiga escrever o próprio
nome, escreva com ele.
Peça aos alunos que registrem no caderno a quantidade de pontos que fizeram no jogo e
comparem se existem mais ou menos pontos em relação à quantidade de dedos de uma das mãos.
.

Aula 3

Nesta aula, o aluno será colocado diante da necessidade de contar, registrar e comparar
quantidades. Os alunos farão os registros no caderno. Retome a tabela e a sistematização da aula
anterior. Pergunte aos alunos quem fez mais pontos do que a quantidade de dedos de uma das
mãos.

Cole a tabela no quadro de giz. Espalhe as fichas com os nomes dos alunos sobre a mesa do
professor. Peça a cada aluno que procure a ficha contendo o nome dele e transcreva seu nome e
seus pontos na tabela. Depois, peça que, um por vez, pegue a ficha com o número que representa
a quantidade de seus pontos e cole na coluna “quantidade de pontos”.

Peça aos alunos que registrem o nome e a quantidade de pontos de quem fez mais pontos, de
quem fez menos pontos e, por fim, de quem fez quantidades iguais de pontos. Não estabeleça
uma forma única de registro. Eles podem registrar usando bolinhas, risquinhos, algarismos, etc.

Aula 4
Nesta aula, o aluno será colocado diante da necessidade de contar, registrar e comparar
quantidades por meio da relação um para um.
Afaste as carteiras, separe os alunos em dois grupos e organize as cadeiras para realizar o jogo
dança das cadeiras. Lembre-se de deixar uma cadeira a menos para cada grupo de alunos.
Os registros serão feitos no caderno.
Pergunte aos alunos se eles conhecem o jogo dança das cadeiras. Exponha as regras desse jogo.
Enquanto a música estiver tocando, todos os alunos deverão andar em volta das cadeiras com as
mãos para trás. Quando a música parar, cada aluno deve sentar em uma cadeira. Quem ficar sem
cadeira sai do jogo. O jogo termina quando sobrar apenas um aluno em cada grupo.
Quando sobrar um aluno em cada grupo, deixe apenas uma cadeira para os dois últimos alunos
disputarem.
Proponha aos alunos que façam o desenho da brincadeira, demonstrando a relação criança-
cadeira.

Aula 5

Afaste as carteiras e separe os alunos em duas filas. Converse com os alunos para explicar a
tarefa:
Os alunos estarão em duas filas, e o professor estará à frente, entre as filas, segurando as fichas
voltadas para baixo. Cada aluno deverá pegar uma ficha, ver a quantidade desenhada, ir até a
caixa e pegar a quantidade de pinos ou blocos correspondentes. Por exemplo: se o aluno pegou
uma ficha que apresenta 4 dedos levantados, ele deverá ir até a caixa e pegar 4 objetos. O
professor deve verificar se os alunos pegaram a quantidade certa, mostrando a relação um para
um.
Diga “já”, para que um aluno de cada fila inicie a tarefa.
Entregue uma ficha para cada aluno e peça que desenhe objetos referentes à quantidade
representada.
8. Finalização (Produto Final)

Finalização AULA 1
Coloque 5 objetos de cada coleção (tampas de garrafa, lápis e bolas de gude)
afastados um do outro. Pergunte qual coleção possui mais objetos. “Como
podemos fazer para contar?”. Anote no quadro de giz o modo como eles contam
os objetos (usando os dedos, por exemplo, contando de um em um, etc.).
Depois, faça a relação de um para um com os três objetos e pergunte aos alunos
o que perceberam. Espera-se que os alunos tenham percebido que há a mesma
quantidade de objetos em cada coleção.

Finalização AULA 2
Faça uma roda com os alunos e mostre os pontos de cada um. Após comparar as formas de
registro da quantidade de pinos derrubados, questione-os sobre qual poderia ser outra forma de
registrar aquelas quantidades.

Finalização AULA 3
Diante dos pontos colados na tabela, questione-os sobre quem fez mais e quem fez menos pontos.
Questione-os também sobre quem fez a mesma quantidade de pontos.
Veja as estratégias utilizadas pelos alunos para descobrir quem fez mais pontos, quem fez menos
pontos e quem fez a mesma quantidade de pontos.
Finalização AULA 4
Retorne as cadeiras ao local inicial da brincadeira e pergunte aos alunos:
⮚ Existe uma cadeira para cada aluno nesta brincadeira?
⮚ Se existisse a mesma quantidade de cadeiras e de alunos, daria certo para fazer a brincadeira?
É importante que eles percebam que, se houvesse a relação um para um, o jogo não seria
possível.
Finalização AULA 5
Ao final da tarefa, forme uma roda de conversa com os alunos. Selecione duas
crianças com quantidades de pinos diferentes e pergunte qual tem mais e qual
tem menos. Solicite aos alunos que estimem a quantidade colocando os dedos
para essa representação. Demonstre a relação “um dedo para cada objeto” e
depois estabeleça qual grupo tem mais e qual grupo tem menos.

9. Avaliação

Diagnóstica
É usada para que se possa conhecer melhor os alunos e, por conseguinte, organizar o ensino em
função das necessidades deles.

Contínua
É usada para que o professor reveja suas ações e possa definir novas estratégias com vistas a
proporcionar a aprendizagem efetiva.

Final Integradora
É usada para verificar os resultados obtidos no processo, como o aluno chegou a esses
resultados (percurso), o que é necessário continuar desenvolvendo e o que é preciso fazer
de novo ou deixar de fazer.
 

Nome: Lucimara Gonçalves dos Santos R.A.:4494024


Curso: Pedagogia Semestre Letivo: 2020/1
Turma: EAD Turno: EAD
Campus/Polo: CURITIBA -PR Período de
Estágio:
Estágio 8
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Tipo de Atividade: Sequência Didática com Gravação de Modelo de Produção Final
Área: Ciências Naturais Carga Horária: 40 horas
Tema: O SER HUMANO E A SAÚDE
1. Objetivos:

O ensino das Ciências Naturais tem início no ensino fundamental com o objetivo
principal de desenvolver competências que permitam ao educando compreender o mundo e
atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e
tecnológica (PCN, MEC, 1998).

Valorizar o trabalho em grupo, como meio de desenvolver uma ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento.

Nomear as principais partes do corpo humano, como cabeça, tronco e membros.

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e comuns que devem
ser promovidos pela ação coletiva.

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e
agente de transformações do mundo em que vive e as tecnologias como meios para
suprir as necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles
prejudiciais ao ser humano e ao equilíbrio da natureza.

2. Competências (BNCC)
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento
científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem
como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de fato a sentir
segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do
trabalho. Portanto, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo
natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem
entre eles. Ou seja, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas
tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles
relativos ao mundo do trabalho.
 
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e
defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si
próprio e ao outro. Da mesma forma, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se


comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das
Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na


diversidade humana. Dessa forma, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar
decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais. Além disso, o respeito da
saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários.

3. Conteúdos
O SER HUMANO E A SAÚDE
* Meu corpo, nascimento e crescimento
* Cuidando da saúde
* Alimentos e vida saudável

4. Habilidades (BNCC)

(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do


corpo humano e explicar suas funções.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos
antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção da saúde.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e
a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças

5. Tempo de Execução:45 a 60 minutos cada aula


6. Materiais Necessários
 

Computador e datashow ou cartazes, papel pardo ou kraft, cola, velcro, fichas com os nomes das
partes do corpo citadas na cantiga e trabalhadas na aula, quebra cabeça, fichas ,recortes de
cenas ou partes do corpo de revistas , cola branca, papel,caixa sensorial.

7. Etapas (Detalhamento de cada aula)


Aula 1

Dê um tempo para que os alunos, em duplas ou individualmente, leiam o título da aula:


“Como é o seu corpo”? Auxilie-os na leitura, se for necessário. Questione com os alunos se
sabem sobre o que irão conversar e aprender na aula. Comente sobre o tema da aula e sobre o
que irão discutir em relação ao corpo humano. Orientações: Apresente aos alunos a música: A
Turma do Seu Lobato - Dancinha do Corpo (Volume 3 - música infantil) no link
https://www.youtube.com/watch?v=k0j0tk0Br9c. Letras
NOSSO CORPO SE DIVIDE
EM CABEÇA, TRONCO E MEMBROS
VAMOS APRENDER COM A DANÇA
COMECE PELOS BRAÇOS
VAMOS AGITAR
JOGUE AS MÃOZINHAS PRO AR
AGORA FECHE OS OLHINHOS COM OS DEDOS
FAZ UMA CARETA SEM MEDO
BALANCE A CINTURA PRA LÁ E PRA CÁ
AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
MÃOZINHAS NO JOELHO
DE FRENTE PRO PARCEIRO
ABAIXE E LEVANTE SEM PARAR
VIRE A CABEÇA, PRO LADO E PRO OUTRO
MEXE COM O SEU CALCANHAR
AGORA PULE, PULE, COM EMOÇÃO
COM SUAS MÃOS FAÇA UM CORAÇÃO
DANCE, DANCE, DANCE, E SAI DO CHÃO
AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
 
NOSSO CORPO SE DIVIDE
EM CABEÇA, TRONCO E MEMBROS
VAMOS APRENDER COM A DANÇA
COMECE PELOS BRAÇOS
VAMOS AGITAR
JOGUE AS MÃOZINHAS PRO AR
ABAIXE E PÕE A MÃO NO JOELHO
BALANCE O BUMBUM NA BATIDA
REBOLE QUE ESSA DANÇA
TÁ TÃO DIVERTIDA
E AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
MÃOZINHA ATRÁS DA NUCA
RODE COMO NUNCA
DEPOIS PULE PRA FRENTE E PRA TRÁS
BOTE O PÉ PRO LADO, DEPOIS BOTE PRO OUTRO
DANCE QUE ESSA DANÇA É DEMAIS
AGORA PÕE AS MÃOS NO OMBRO DO AMIGO
ANDANDO E FAZENDO TRENZINHO
DEIXE QUE O DA FRENTE MOSTRE O CAMINHO
E AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
AGORA VAI, VAI
COMECE A RODAR
AGORA VAI, VAI
VAI BEM DEVAGAR
Fonte: LyricFind
Compositores: Dalmo Medeiros / Stephany Brum / Daniela Mazzola / Daniela Leite da Silva
Mazzola Hill / Stephany Brum Bezerra

Sugere-se também a brincadeira musical "Pipocas Dançantes", com a música “Pipoca” (Paulo
Tatit /Arnaldo Antunes) do grupo Palavra Cantada (Parte do Livro e DVD Brincadeiras musicais
da Palavra Cantada - Volume 3). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fcYYIpLqEB0
Cante e brinque, com ou sem apoio do vídeo, explorando os movimentos e a lateralidade (direita
e esquerda). Incentive a execução da coreografia da brincadeira musical, primeiramente em
duplas e, depois, com toda a turma. Depois da interação por meio da música e da dança,
organize a turma em roda, com todos os alunos sentados no chão. Converse com eles sobre o
desenvolvimento da atividade (brincadeira musical), em relação às dificuldades e interações,
aborde conceitos como as diferenças e as semelhanças dos corpos e a bilateralidade (direita e
esquerda) do corpo humano. Faça alguns questionamentos para ressaltar o conteúdo abordado:

Foi fácil ou difícil dançar esta música? (observação sobre a importância da atenção aos
comandos, movimentos e atividade colaborativa);
 
O que você achou mais difícil enquanto dançava? Os movimentos para frente e para trás ou os
movimentos para a direita e para a esquerda? (observação e reflexão sobre o próprio corpo em
relação ao equilíbrio e à lateralidade);
Você percebeu que você e o colega ao seu lado movia para o mesmo lado a mão e o pé direito/a
ou esquerdo/a?
Orientações: Depois de os alunos cantarem, dançarem e gesticularem conforme os comandos da
letra da música, organize a turma em roda, com todos os alunos sentados no chão. Converse
com os alunos sobre a relação da música com o tema da aula. Provoque-os para declararem
suas ideias. Deixe que compartilhem suas próprias opiniões sobre o tema e que levantem
hipóteses sobre quais são as partes do corpo humano. Conforme as hipóteses são levantadas,
explique que o corpo humano é formado por várias partes que, juntas, resultam em um complexo
funcionamento. Estimule-os a pensar sobre o tema. Dialogue sobre as diferenças e semelhanças
entre o nosso corpo. Finalize a aula perguntando para as crianças qual a música que mais
gostaram de dançar. Peça que façam um desenho sobre o que mais gostaram na aula.

Aula 2

Retome a conversa da aula anterior perguntando se lembram da música e como o corpo humano
é dividido. Organize os alunos em pequenos grupos (4 a 5 integrantes) para montar um
quebra-cabeça, previamente confeccionado pelo professor, com as seguintes partes: cabeça,
tronco (tórax e abdome) e membros com o contorno do corpo humano em tamanho real,
tomando como referência a altura dos alunos. Após a montagem do quebra-cabeça os alunos
receberão fichas com a escrita (CAIXA ALTA/MAIÚSCULA) dos nomes das partes do corpo
citadas na cantiga (CABEÇA, OMBRO, JOELHO, PÉS, OLHOS, OUVIDOS, BOCA E NARIZ) que
serão trabalhadas em seguida. Eles deverão, nos grupos, fazer a leitura em colaboração, dos
nomes nas fichas colando-as com velcro no desenho do corpo humano no quebra-cabeça,
montado. Partes do corpo como: tronco (tórax e abdome) e membros também estarão
disponíveis.

Escreva os nomes das partes do corpo nas fichas em duas cores diferentes, sendo os nomes
das partes estruturais CABEÇA, TRONCO (TÓRAX E ABDOME) e MEMBROS, em uma cor e os
nomes das outras partes do corpo (OMBRO, JOELHO, PÉ, OLHOS, OUVIDOS, BOCA e NARIZ)
em outra cor.
No grande grupo os alunos irão compartilhar informações para a realização da atividade, como
os nomes da partes do corpo, identificando-as no quebra-cabeça, nas fichas com os nomes, em
seu próprio corpo e no corpo do colega.
 
Neste momento, é importante deixar que as concepções espontâneas sobre o assunto surjam.
Deixe que os alunos discutam a melhor forma de montagem e de distribuição dos nomes.
Orientações : Após montagem do quebra-cabeça, considerando seus conhecimentos prévios
sobre o assunto e a possibilidade de observação no entorno, cantarole (cantar a meia voz, sem
pronunciar as palavras) música “ A Turma do Seu Lobato - Dancinha do Corpo, (fazendo os
gestos). Na segunda parte da cantiga, ainda cantarolando, continue com os gestos.
Posteriormente, cante (pronunciando as palavras) e dançar/gesticular mais algumas vezes a
cantiga.Após experimentação, questione se na cantiga “ ATurma do Seu Lobato - Dancinha do
Corpo” são citados todos os nomes das partes do nosso corpo e quais partes não foram citadas.

VAMOS OLHAR NOSSO QUEBRA-CABEÇA NOVAMENTE

VOCÊ TROCARIA ALGUM NOME DE LUGAR?

FALTOU COLOCAR ALGUMA COISA?

OBSERVE A ATIVIDADE DOS OUTROS GRUPOS.

VOCÊ SUGERE ALGUMA MUDANÇA? De volta nos grupos, solicite que os alunos observem o
quebra-cabeça que montaram e a distribuição dos nomes das partes do corpo. Instigue-os a
pensar se todas as peças e nomes estão no lugar correto, se mudariam algo após a vivência com
a música e questione quais são os motivos para manutenção das partes e nomes e/ou
mudanças.
Em seguida, organize a turma em roda para uma conversa sobre o que aprenderam durante a
atividade de montagem do quebra-cabeça e de identificação dos nomes das partes do corpo
humano. Oportunize tempo para que os grupos apreciem o trabalho dos outros para que
observem estratégias e façam contribuições. Solicite que um aluno de cada grupo relate o que foi
discutido para a realização da atividade. Pergunte para os alunos:

● Quais partes do corpo humano o grupo localizou quando montava o quebra-cabeça?


● O corpo humano tem outras partes? Quais?
Espera-se que os alunos apontem os nomes das partes do corpo humano citadas na cantiga
inicial e também nomeiem as demais partes anexadas no quebra-cabeça, com as fichas no
velcro. É possível que outros nomes, outras partes do corpo humano, sejam citadas, por
exemplo, nomes de alguns órgãos internos. Neste momento, responda às solicitações e corrija
falhas conceituais, caso aconteçam.
 

Aula 3

Nesta aula será desenvolvido o trabalho para a localização das partes externas da cabeça
(olhos, orelhas, nariz, boca) e para a identificação de suas funções, contemplando a habilidade
de Ciências Naturais (EF01CI02): localizar, nomear e representar graficamente (por meio de
desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções. Você observará que a habilidade
não será desenvolvida em sua totalidade e que as propostas podem ter continuidade em aulas
subsequentes. Esta pode ser considerada uma aula inicial sobre a temática, podendo ser
utilizada como uma atividade diagnóstica para identificar as concepções dos alunos sobre o
tema.
Orientações: Projete ou apresente no quadro ou em um cartaz a imagem da cabeça sem as
partes que serão trabalhadas na aula (olhos, orelhas, boca, nariz). Amplie e cole o desenho no
quadro. Distribua também uma cópia da mesma imagem para cada aluno e peça que discutam,
em duplas, a respeito do preenchimento correto.

Disponibilize imagens soltas ou revistas para que eles mesmos recortem suas figuras com
algumas partes do corpo: olhos, orelhas, boca, nariz, braços, pernas, mãos e proponha que os
alunos, em duplas, conversem sobre como podem completar a imagem com as partes
 
disponíveis. O ideal é que manuseiem as formas e preencham o desenho individualmente. Nesse
primeiro contato, os alunos ainda não devem colar as partes soltas e recortadas , deverão
apenas colocar sobre a cabeça testando hipóteses (imagem ampliada da cabeça).

Assim que as duplas terminarem, dê tempo e espaço para a apresentação das hipóteses e das
estratégias de representações ao grande grupo.

Convide alguns alunos para comunicar aos demais porque sobraram algumas partes e os
motivos da escolha inicial de cada parte em relação a posição que ocupam. Neste momento não
feche a discussão, portanto, não dê resposta e nem faça intervenções diretas nas hipóteses
levantadas.
Com os alunos sentados em círculo, direcione a discussão da aula para as partes
aparentes/externas da cabeça. “Você sabe para que serve cada uma das partes da nossa
cabeça?”.
Apresentar figuras de representação de algumas funções realizadas por partes da nossa cabeça.
Se considerar necessário mostre uma de cada vez, em slides, em cartões ou em cartazes
Possibilite tempo para a observação e diálogo entre os alunos sobre o que as cenas
representam. Faça a mediação do diálogo com questionamentos como: “O que está acontecendo
nas imagens?”; “Qual parte da cabeça a pessoa está usando?” Proporcione tempo para a
argumentação e troca de ideias entre os alunos.
Depois do tempo para o diálogo, organize a turma em pequenos grupos e entregue os recortes
com as mesmas cenas dos slides e imagens soltas com as partes da cabeça: olho, boca, nariz e
orelha e oriente que o trabalho e o tema será abordado nas próximas aulas.

Aula 4
Dando continuidade as aulas anteriores essa aula propõe a identificação dos órgãos dos sentidos
(olhos, nariz, ouvido, pele, língua) relacionando-os aos sentidos da visão, do olfato, da audição, do
tato e do paladar.
Orientações: Organize os alunos em um círculo ou semicírculo na sala de aula ou no pátio da
escola. Apresente aos estudantes a imagem do burro e o desenho do rabo do burro
(imagens/desenhos previamente providenciados para a aula. Você pode fazer o desenho no quadro
mesmo e deixar apenas a representação do rabo para ser colocada, caso opte por desenvolver a
atividade na sala de aula). Converse com os alunos para identificar se conhecem a brincadeira ou se
sugerem, a partir da orientação inicial, como irão brincar. Deixe os estudantes apresentarem suas
hipóteses em relação às regras da brincadeira. Intervenha sempre que necessário para auxiliar a
organização das ideias.

Diga aos alunos que na brincadeira a atenção e controle do próprio corpo serão muito importantes.
Apresente as regras e orientações gerais. Acesse o link para ver orientações sobre a brincadeira e
imagens de apoio, caso sejam necessárias:
https://pt.wikihow.com/Brincar-de-Prender-o-Rabo-no-Burro
 
● Um aluno terá os olhos vendados;
● Este aluno será girado (girar pouco, evitando causar náuseas e vômitos) em
círculos por alguns segundos pelo professor ou por outro colega, perdendo um
pouco a noção da direção;
● O aluno com os olhos vendados deverá tentar colar (com velcro ou fita adesiva) o
rabo no burro, sendo orientado por um outro aluno que estará perto da imagem do
burro. O aluno com os olhos vendados deve se guiar pelos sentidos, tentando colar
o rabo do burro no local correto;
● A brincadeira pode ter um vencedor: aquele que colar o rabo do burro mais próximo
do local correto (sinalizado com um “X” na imagem do burro).

Nesta situação a atividade será desenvolvida com a privação da visão, buscando maior percepção e
orientação por meio do tato e da audição.

Espera-se que ao final da brincadeira os alunos percebam a dificuldade em realizar a atividade com
os olhos vendados e a importância em ouvir atentamente as orientações.

Orientações: Depois da brincadeira de “prender o rabo do burro”, convide os alunos para retornarem
ao círculo. Em roda, eles irão conversar sobre as sensações durante a brincadeira. Direcione o
diálogo e a reflexão sobre o tema da aula.

Apresente aos alunos o vídeo com parte da história “O livro negro das cores”, escrito por Menena
Cottin e ilustrado por Rosana Faría, que está disponível no link
https://www.youtube.com/watch?v=NYW4OKEbycg. Caso tenha disponível, leve o livro, leia todo o
texto e oportunize tempo para que todos possam folhear e tocar as páginas da obra, que são negras
e têm imagens táteis. O texto apresenta palavras impregnadas de elementos sonoros, táteis,
gustativos, olfativos e visuais; possibilitando a discussão sobre o desafio de se perceber a cor diante
da deficiência visual. Para ter acesso a mais informações sobre o conteúdo dessa história e a outras
possibilidades de discussão sobre os sentidos, acesse
http://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/38144.

Além da abordagem sobre a deficiência visual, nesta aula sugere-se menção à temática étnico-racial,
em relação às cores das pessoas, por meio do texto “Que cor é minha cor?”, escrito por Martha
Rodrigues e ilustrado por Rubem Filho, disponível em vídeo no link
https://www.youtube.com/watch?v=MxeFFyF5bp4.

Oriente seus alunos sobre a continuidade da aula.

Aula 5
 
Continuação da aula 4

Orientações: Sugira aos alunos que façam silêncio para escutar o ambiente e tentar identificar cada
um dos possíveis ruídos (crianças brincando no pátio, piados dos passarinhos, latidos de cães, sons
de outros animais, barulhos do trânsito, sons da natureza e outros que estiverem de acordo com a
região e localização da escola).

Depois desse momento de atenção auditiva, questione os alunos sobre o que sentiram e como foi
para eles ouvir os sons ambientes e sobre a questão do silêncio. Dê algum tempo para que os
estudantes apresentem suas hipóteses, descrevendo como sentiram o ambiente. Caso os alunos
apresentem ideias falhas ou equívocos conceituais, não se preocupem em retificar ou em dar
respostas para as possíveis dúvidas. Neste momento, é apenas positivo o estímulo à participação
dos alunos na discussão sobre a temática da aula.

Em seguida Inclua na atividade a “caixa de sensações” ou caixa sensitiva ,uma variedade de


materiais que possam levar os alunos a experimentar e perceber do uso dos sentidos (audição,
olfato, visão, paladar e tato), relacionando-os aos seus respectivos órgãos (ouvidos, nariz, olhos,
língua e pele). Leve os materiais para sala, se possível em uma caixa misteriosa ou surpresa, para
que a curiosidade e a ludicidade sejam exploradas na atividade. Na “caixa de sensações”, coloque
alguns alimentos como pó de café, açúcar, limão, sal, hortelã, cebola, alho, frutas, balas etc, para que
os alunos, de olhos vendados, possam cheirar ou experimentar alguns alimentos e relacioná-los aos
órgãos dos sentidos. Dentro da caixa traga também um aparelho (de som, computador, celular) com
acervo de sons diversos (músicas conhecidas e desconhecidas, sons da natureza, barulhos do
trânsito e outros). Oportunize que todos escutem os sons, coletiva ou individualmente, por meio de
um fone de ouvidos. Caso opte pelo uso dos fones, proponha uma competição entre os alunos, para
a identificação dos diferentes sons. Leve alguns objetos e alimentos com diferentes texturas e
temperaturas para a percepção tátil (lixa, tecido de algodão, terra, areia) e gustativa (gelatina gelada,
brigadeiro morno). Deixe os alunos experimentarem as sensações com os olhos vendados e sentirem
com o tato, o olfato e o paladar.

Priorize recursos naturais locais (ritmos/músicas regionais, instrumentos musicais, frutas típicas,
cheiros de alimentos locais, objetos regionais, cascas, sementes, castanhas e outros) na
experimentação.

Durante as experimentações, mantenha o foco no objetivo da aula. Isso significa que a interação e a
ludicidade deverão favorecer o processo de investigação: observação, levantamento de hipóteses,
argumentação, conclusão e construção da aprendizagem.

● Como foi tocar alguns objetos e ser tocado por alguns deles com os olhos
vendados?
● Teve alguma diferença em sentir os objetos com a mão ou em outra parte do
corpo?
● Há diferença em sentir o gosto do alimento vendo-o antes de experimentá-lo? Por
que?
● Como uma pessoa cega percebe as coisas no dia a dia?

Finalize a aula com cada aluno através do desenho exponha o mais gostou e também coloque
para dançarem e se expressarem a música que mais gostaram nas aulas anteriores.Deixe que
os alunos se expressem livremente .
 

8. Finalização (Produto Final)


SEMPRE A CADA FINALIZAÇÃO DE AULA PROPONHA QUESTIONAMENTOS PARA
RESSALTAR SOBRE O CONTEÚDO ABORDADO.DEIXE O ALUNO QUE SE EXPRESSE
LIVREMENTE.

9. Avaliação

Diagnóstica
É usada para que se possa conhecer melhor os alunos e, por conseguinte, organizar o ensino
em função das necessidades deles.
Contínua
É usada para que o professor reveja suas ações e possa definir novas estratégias com vistas a
proporcionar a aprendizagem efetiva.
Final Integradora
É usada para verificar os resultados obtidos no processo, como o aluno chegou a esses
resultados (percurso), o que é necessário continuar desenvolvendo e o que é preciso fazer
de novo ou deixar de fazer.

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