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GRUPO E

Os materiais perfurocortantes pertencentes ao Grupo E (lâminas de barbear,


agulhas, escalpes e outros) devem ser descartados separadamente em recipientes
resistentes com tampa quando atingir o preenchimento padrão, devem ser
devidamente identificados, atendendo aos parâmetros da ABNT, sendo proibido o seu
reaproveitamento, ex: as agulhas e seringas são descartáveis jamais podendo ser
encapadas ou desmontadas. O volume dos recipientes deve ser compatível com a
geração diária de resíduo, não podendo ser excedidos. Na assistência domiciliar, os
resíduos devem ser acondicionados e recolhidos, de acordo com este Regulamento, e
encaminhados ao estabelecimento de saúde de referência. É necessário identificar os
recipientes de acordo com o regulamento especificando os riscos. Assim como no
grupo A (resíduos que podem apresentar riscos de infecções) o armazenamento e
transporte destes resíduos podem ser feitos nos mesmos recipientes.
O tratamento dos resíduos perfurocortantes contaminados com agente
biológico Classe de Risco 4 (bácterias, fungos, parasitas, vírus e micoplasmas), que se
torne epidemiologicamente importante, deve ser submetidos a tratamento, para a
obtenção de redução ou eliminação total da carga microbiana. Em casos de
substâncias químicas perigosas dependendo da concentração e volume de
contaminação, estes resíduos devem ser tratados assim como o meio contaminante.
Nos resíduos contaminados com radionuclídeos para o decaimento é preciso mantê-lo
sob controle até que sua atividade atinja níveis que permitam liberá-lo como resíduo
não radioativo, assim devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do
material que o contaminou. Seringas, agulhas e os demais resíduos perfurocortantes,
apesar de serem descartadas não necessitam de tratamento.

ARMAZENAMENTO EXTERNO

O armazenamento externo, deve ser construído em ambiente exclusivo, com


acesso externo facilitado à coleta e com espaços para cada grupo A, E e D. O local
deve ser identificado e restrito somente aos funcionários do gerenciamento de
resíduos. Os recipientes de transporte interno não podem circular pela via pública fora
da edificação. O abrigo de resíduos deve ser dimensionado de acordo com o volume de
resíduos gerados. O fechamento deve ser constituído de alvenaria de fácil higienização
com o intuito de evitar vetores e roedores, como também deve ter aberturas para
ventilação, com tela de proteção contra insetos. O abrigo deve haver pontos de
iluminação e de água, tomada elétrica, canaletas de escoamento de águas e ralo
sifonado com tampa.
Os resíduos químicos do Grupo B (inflamáveis, corrosivos, reativos e tóxicos)
devem ser armazenados em local exclusivo com dimensionamento compatível aos
resíduos gerados. O abrigo de resíduos do Grupo B, quando necessário deve ter a
mesma estrutura que o abrigo do grupo A, E e D, como também deve estar
identificado, em local de fácil visualização, de acordo com o regulamento.
O estabelecimento gerador de RSS cuja geração semanal não seja excedida,
pode optar pela instalação de um abrigo reduzido de acordo com o regulamento.
O percurso que os resíduos tomam desde a geração até o armazenamento
externo deve permitir livre acesso dos recipientes coletores de resíduos de acordo com
a RDC ANVISA nº. 50/2002.

SEGURANÇA OCUPACIONAL
Todos os envolvidos devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento
de RSS, entre outros fatores indispensáveis à completa integração ao PGRSS. Os
envolvidos diretamente com os processos devem ser submetido a exame médico,
sendo necessário ser imunizados em conformidade com o PNI e de acordo com as NRs
do Ministério do Trabalho e Emprego. A capacitação dos envolvidos se faz necessária
na ocasião de sua admissão, como também deve ser mantida sob educação
continuada, pois é imprescindível a importância da utilização correta de equipamentos
de proteção individual, bem como a necessidade de mantê-los em boas condições.

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