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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
Anexos
Paula Ribeiro
2018
Índice de Anexos
(em formato digital)
2000 Boletim •Silva,A.(2000). Nova Etapa, novos desafios para a Inspeção-Geral da Educação. IGE Informação,Ano.8,nº1.
Informativo
da IGE •Valadas,F.,Caeiro, M. Programa IV: Intervenção Inspetiva, ação disciplinar e provedoria. IGE Informação,Ano.8,nº1
Conferências •Azevedo, J.M. (2007). Avaliação externa das escolas em Portugal. In Conferência As Escolas face a novos desafios. Lisboa: Presidência Portuguesa da União Europeia.
2007
Revistas •Lucas, C. (2008). A Intervenção da inspeção na educação. Portugal: Revista portuguesa de pedagogia, Ano 42-1, 5-26.
2008 (artigos)
Revistas •Luís M.,Costa,J.(2009). A auto-avaliação das escolas em Portugal: um olhar através dos relatórios da IGE. Revista Portuguesa de Investigação Educacional,A.8,nº8.
2009 (artigos)
•Pires, A. (2009). A influência das inspeções europeias na regulação das políticas educativas da Inspeção – Geral de Educação. In Sociedade Portuguesa de Ciências da
Educação. X Congresso.
Congressos
•Bruggen,J.(2010). Inspectorates of Education in Europe; some comparative remarques about their tasks and work. SICI.
2010 Revistas •Lucas, C. e Azevedo, J.J. (2010). A Inspeção da Educação em Portugal. In Revista Avances en Supervisión Educativa
(artigos)
•Afonso, N., Costa, E. (2011). A Avaliação externa das escolas: Um instrumento de Regulação Baseado no Conhecimento. In Barroso (org.) e Afonso. Políticas Educativas:
81 mobilização de conhecimento e modos de regulação. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão
2011 Livros
1
•Clarke,J., & Ozga,J.(2011). Governing by Inspection? Comparing school inspection in Scotland and England. Social Policy Association conference, University of Lincoln.
•Costa, E. & Pires, A. (2011). The Role of the European Inspections in the European Educational Space-echoes from Portugal. Regarding the Assessment of Schools.
Research in Higher Education Journal, 13.
Revistas
Teses •Brigas, J. (2012). Modelos de Avaliação Externa das Escolas – O caso português no contexto europeu. Universidade Aberta.
2012 Relatórios •Fialho,I. et al.(2012). Relatórios internacionais e europeus, um olhar sobre a AEE em Portugal. CIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas.
•Fialho,I. et al.(2013). Os contraditórios na Avaliação Externa das Escolas. Consensos e divergências. Conferência no Seminário Avaliação externa de escolas. Percursos,
consensos e divergências, realizada na Universidade de Évora.
Conferências
•Morgado,J. et al.(2013). A contextualização curricular como referente da avaliação externa das escolas. Atas do XII Congresso Internacional Galego-Português de
2013 Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho
Congressos
•Carvalho,M,(2014). Atividade Inspetiva em Educação: representações de professores e inspetores. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro: Dissertação de Mestrado
em Ciências da Educação.
Dissertações
2014
•Morgado,G.,Seabra,F.(2014). Repercussões da Avaliação Externa das Escolas nas Práticas Curriculares das Lideranças Intermédias. Currículo na contemporaneidade:
internacionalização e contextos locais.
Teses
Revistas •Ozga,J. e Lawn,M.(2014). Frameworks of Regulation: Evidence, Knowledge and Judgment in Inspection. Sisyphus 1 Journal of Education: University of Lisbon,vol.02,issue 1.
(artigos)
Revistas •Brooks,J.,Sivesind.K.(2015). State school inspection policy in Norway and Sweden (2002–2012): a reconfiguration of governing modes? Journal of Educational Policy,Vol.30,
2015 No.3: Governing By numbers.
(artigos)
Teses Guerreiro,H. (2015). Para a compreensão da sustentabilidade da autoavaliação das escolas : um estudo de caso múltiplo em escolas públicas portuguesas .IE
2016 Revistas •Costa,N., Sousa,J.(2016). Intermediate Leaderships perceptions on Schools’ External Evaluation. European Journal of Curriculum Studies, Vol. 3, No. 1.
2
Anexo 2 - Mapeamento de (alguns) relatórios de Estágio e Trabalhos de Projeto sobre a IGEC (2012-2016)
Lemos,D.(2012). Avaliação Externa das Escolas em Portugal e das Escolas Europeias – Uma perpetiva comparativa. Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto da
Educação.
2012
Martins,S.(2012). A atividade da Organização do Ano Letivo: Um olhar a partir dos incumprimentos e das recomendações. Relatório de Estágio. Lisboa:
Instituto de Educação.
Rocha,P.(2012). Que ruturas e que continuidades do antigo para o atual modelo de avaliação externa das escolas. Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto de
Educação.
Rodrigues,R.(2012). Dinâmicas Internas na autovaliação de escola. Contributo para um plano de melhoria. Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto de Educação.
Oliveira,T.(2013). Percepções da Equipa de Avaliação Externa relativamente às suas práticas de avaliação. Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto de Educação.
2013
Gonçalves ,A. (2014). As representações das equipas de avaliação externa da IGEC na dimensão relativa à autoavaliação das escolas. Relatório de Estágio.
Lisboa: Instituto de Educação.
2014
Saraiva,S. (2014). A inspeção-Geral da Educação e Ciência Enquanto espaço de confluência de conhecimento. Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto de
Educação.
Santos,P.(2015). Supervisão, Liderança e Trabalho Colaborativo Nos Relatórios de Avaliação Externa das escolas. Lisboa: Instituto de Educação.
Tempera,M.(2015). Planos de Melhoria, Aprendizagem Organizacional e Regulação da Educação – Uma análise dos planos de melhoria das escolas da Área
2015
Territorial de Inspeção de Lisboa e Vale do Tejo (2012/2013). Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto de Educação.
Belo,R.(2016). Um olhar sobre a cultura organizacional da Inspeção-Geral da Educação e Ciência- perceções sobre o contexto e os seus atores. Relatório de
Estágio. Lisboa: Instituto de Educação.
2016 Correia,S.(2016). Um olhar sobre o perfil profissional do inspetor de educação e a atividade de acompanhamento da IGEC aos Jardins de Infância da Rede
Privada – IPSS. Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto da Educação.
Jareta,P.(2016). Whole School Inspection nas Escolas Europeias: desafios e contradições. Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto de Educação.
Rodrigues,S.(2016). Inspeção-Geral da Educação e Ciência e Avaliação Externa das escolas: o caso da autoavaliação de um agrupamento de escolas.
Relatório de Estágio. Lisboa: Instituto de Educação.
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Anexo 3-Guião da Entrevista ao Inspetor (E1)
Objetivo Geral: Conhecer a Atividade de Acompanhamento ao Apoio Tutorial Especifico realizada pela IGEC
Objetivos
Blocos Temáticos Questões/Tópicos Observações
Específicos
Apresentar o Este trabalho é realizado no âmbito do Mestrado em Educação Referir o contributo do entrevistado para a entrevista
projeto de e Formação
investigação
Esta entrevista tem como objetivo principal conhecer a Proporcionar ao entrevistado um ambiente que lhe permita
Explicitar os Atividade de Acompanhamento ao Apoio Tutorial Especifico estar confortável para que possa falar livremente sobre os
objetivos gerais da realizada pela IGEC. seus pontos de vista
entrevista
Para tal, pretendo compreender em que consiste a atividade de
Informar o Acompanhamento ao ATE, qual o processo de preparação
Bloco A
entrevistado sobre desta atividade, como se caracteriza o trabalho dos inspetores,
Legitimação da Entrevista a e como são operacionalizados e apresentados os resultados da
confidencialidade atividade inspetiva.
da entrevista e a
manutenção do Este trabalho destina-se a fins unicamente académicos. A sua
seu anonimato. contribuição é essencial para a concretização deste estudoEsta
entrevista é de cariz anónimo e confidencial.
Pedir autorização
para gravar a Posso gravar a entrevista?
entrevista.
4
Formação e
- Qual a sua formação inicial? Analisar o percurso profissional e acadêmico
atividade
profissional do
entrevistado - Há quantos anos trabalha na IGEC?
Conhecer a
Existência de outros coordenadores e ou inspetores
atividade de ATE
e a Equipa a nível - Podia falar-me um pouco do contexto em que surge a
Central atividade do ATE?
Membros da equipa e interlocutores
- Em sua opinião, por que razão esta é uma atividade
Conhecer os importante para a IGEC?
Bloco C
principais
Caracterização da Atividade interlocutores - Quais são os objetivos e propósitos da atividade?
de Acompanhamento do
ATE - Podia descrever o dispositivo de intervenção da IGEC?
Conhecer a
opinião do
- De que forma são constituídas as equipas de
entrevistado
acompanhamento? A que critérios obedece o processo de
acerca das
expetativas formação das mesmas?
colocadas pela
- Como é constituída a equipa a nível central?- Qual o nº de
IGEC na atividade
do ATE
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inspetores envolvidos no processo?
6
educativa?- De que modo é realizada a divulgação dos
resultados à respetiva comunidade educativa?
-Deseja colocar mais alguma questão? - Dúvidas que o entrevistado possa ter
Perceber se o - Ao que foi dito quer acrescentar mais alguma informação - Informação relevante ou algum acréscimo
entrevistado tem que ache relevante?
dúvidas ou -Referir o contributo do entrevistado para a entrevista
Bloco E questões
Finalização da Entrevista
Agradecimentos
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Anexo 4- Protocolo da Entrevista a E1
E1: Entrevistador
E2: Entrevistado
E1 Boa Tarde!
E2 Boa Tarde.
E1 Antes de mais quero agradecer o seu contributo para esta entrevista. Este trabalho é
realizado no âmbito do Mestrado em Educação e formação, tendo a realização desta
entrevista o objetivo principal de conhecer a Atividade de Acompanhamento ao Apoio
Tutorial Especifico realizada pela IGEC.
Uma vez que a entrevista é de cariz anónimo e confidencial, concede-me permissão para
a gravar?
E2 Sim,claro.
E1 Muito bem.
E1 Exato.
E2 Para além do Apoio Tutorial Especifico, normalmente participo também nas atividades
de organização do ano letivo, que é uma atividade que a inspeção tem que é feita no
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início de cada ano letivo, para verificar como é que as escolas organizaram o ano letivo
em termos de elaboração de horários, de turmas, esses processos.
Depois, participo também na avaliação externa das escolas, que agora está em estudo
para o próximo ciclo. Há um grupo de trabalho que está a trabalhar para definir o
modelo do próximo ciclo, e portanto, neste momento não é uma atividade que se
encontra neste momento no terreno, mas até ao ano passado também participei sempre
nesse trabalho da inspeção. Participo também na atividade de acompanhamento da Ação
Educativa, que é uma outra atividade que a Inspeção desenvolve no âmbito do
acompanhamento, e depois todas as outras tarefas que também incumbem à inspeção,
nomeadamente a realização de inquéritos, de averiguações….mas basicamente são estas
as atividades que maioritariamente realizo.
E2 Então…para se ser inspetor temos que ter um bom conhecimento do Sistema Educativo,
portanto formação e experiência na área, nas questões pedagógicas, princípios de
funcionamento das escolas e do Sistema Educativo. Depois temos que ter a capacidade
de saber avaliar, analisar e ajuizar…são as competências mais importantes que qualquer
inspetor em qualquer atividade tem que ter. Porque em qualquer atividade nós temos que
saber analisar uma determinada situação, temos que saber ajuizar, temos que saber
avaliar...penso que são estas as competências básicas ou essenciais para um inspetor
levar a cabo o seu trabalho.
E1 Ok,muito bem.
Agora mais concretamente em relação à atividade do Apoio tutorial especifico, quais são
as funções que desempenha?
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trabalho a este nível local, que é como até constatas-te, dá formação às equipas, sobre a
forma como terá que ser desenvolvida a atividade, sobre os instrumentos, sobre a
metodologia…portanto acumulo essas duas funções.
E1 Ok. E podia falar-me agora acerca do contexto em que surge a atividade do ATE?
E2 O contexto?
E1 Exato.
Portanto, o contexto…a atividade surgiu o ano passado em 2016 -2017 , numa altura em
que sai normalmente um despacho, que é o despacho da organização do ano letivo que
E2
presta uma série de orientações e de normas para as escolas cumprirem no âmbito da
organização desse ano letivo. E portanto no ano letivo 2016-2017 esse despacho
normativo, que é o despacho normativo nº.4 – A / 2016, instituía lá no artigo 12º o
Apoio Tutorial Especifico, portanto, como uma medida que é dirigida aos alunos do 2º e
3º ciclos, que acumulam duas ou mais retenções ao longo do seu percurso escolar.
Portanto, as escolas com base nessa orientação, teriam que em 2016-2017 instituir esta
medida dirigida a estes alunos. Portanto, ainda que a medida não assuma um carater
obrigatório, ou seja, as escolas não teriam que implementar obrigatoriamente esta
medida, portanto apenas lhes era dada esta possibilidade, como mais um recurso que as
escolas tinham ao seu dispor. E nesta sequência do despacho da organização do ano
letivo, o próprio Ministro da Educação faz um despacho dirigido à inspeção, solicitando
que a Inspeção- Geral da Educação e Ciência, emprenhe esta medida e até fornecia à
inspeção vertentes muito especificas do trabalho que a inspeção devia desenvolver…que
era acompanhar e avaliar o Apoio Tutorial Especifico, conhecer o grau de satisfação dos
alunos integrados na medida e identificar com práticas, aliás identificar boas práticas nas
escolas onde tal fosse possível, e depois remeter às escolas propostas de melhoria para
aperfeiçoar e melhorarem o seu trabalho. Portanto, esse despacho do Ministro da
Educação, além de incumbir a inspeção deste tipo de trabalho, dizia também que o
mesmo deveria ser feito em articulação com outros mecanismos do Ministério da
educação, nomeadamente com a Direção Geral da Educação e com a Direção – Geral de
Estatísticas da Educação e Ciência. Portanto, digamos que o Ministério da Educação,
estava mobilizado para acompanhar a implementação desta medida por parte das
escolas, na medida em ser feito um trabalho de maior qualidade que deve ser
aperfeiçoado.
É importante por se tratar de fato de uma medida nova, há qual foi dado uma orientação
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E2 específica, portanto o Ministério da Educação em articulação com a Universidade do
Minho, promoveu uma formação para os professores tutores, mediante na formação
baseada num determinado modelo não é, e esta atividade fazia todo o sentido para apoiar
digamos as próprias escolas a organizarem o seu trabalho. Além desta questão de se
tratar de um medida que vinha acompanhada de uma orientação para o desenvolvimento
do trabalho, era também uma medida nova e como tal as escolas por vezes nestas
medidas novas ou situações novas, enfrentam algumas dificuldades na implementação.
Portanto aqui a participação da inspeção é de fato bastante importante para apoiar as
escolas, para lhes propor sugestões de melhoria e contribuir assim para um maior
sucesso da medida.
11
Ciência, que está neste momento a recolher dados que vão ser agora aplicados no final
do segundo período questionários aos alunos, que têm o ATE para perceber o que é que
eles acham esta medida, qual o seu grau de satisfação. Depois são também recolhidos
indicadores sobre a forma de como os professores vêm os impactos do Apoio Tutorial,
isto é, de que modo é que o Apoio Tutorial Especifico está a contribuir para os alunos
terem mais sucesso. Portanto as intervenções depois vão ser feitas do mês de julho,
numa outra dimensão, e integram também estas questões. Na altura já teremos estes
dados sobre o grau de satisfação dos alunos e do impacto do Apoio Tutorial, e são mais
dois campos que nós analisamos com as escolas.
Este ano, em 2018 além desta intervenção de fundo, a inspeção está também a
desenvolver duas outras intervenções, que vêm na sequência do trabalho iniciado em
2016-2017. Uma delas que se prende com a análise do trabalho que as escolas que foram
intervencionadas no ano passado mas que manifestaram dificuldades, este ano são
intervencionadas para se analisar a evolução que fizeram, e se superaram as dificuldades
que manifestaram e se implementaram outro tipo de práticas para que a medida tenha
mais eficácia. E depois vamos também fazer, e aliás já estamos a fazer, também outro
tipo de intervenção que se prende em conhecer as razões porque determinados
agrupamentos e escolas, não implementaram a medida. Não assume um carater
obrigatório como já tinha dito, mas esta intervenção é no sentido de perceber como é que
os agrupamentos … que tipo de trabalho é que os agrupamentos estão a fazer com estes
alunos, que têm as tais duas ou mais retenções. Portanto, ainda que não tenham
implementado a medida, o apoio tutorial específico, que medidas é que estão a
desenvolver com eles e de que forma é que estão a acompanhar e monitorizar a situação
escolar destes alunos, de modo a garantir que eles não venham a ter novamente mais
retenções.
E2 Portanto, basicamente o critério…o ano passado como foi o primeiro ano da medida, os
inspetores…um grupo de inspetores, participou também em formações, que foram feitas
na Universidade do Minho pelos responsáveis que estão a fazer a formação dos
professores tutores. Portanto, a ideia ai com essa formação era capacitar os inspetores
sobre o modelo que estava a ser ensinado aos professores tutores, para desenvolverem a
tutoria e assim permitirem aos inspetores tomarem conhecimento desse trabalho e nas
escolas puderem no fundo, estabelecer uma relação mais profunda para analisar o
trabalho e perceber como é que estas estão a ser feitas. No fundo que todos falassem a
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mesma linguagem e que todos estivessem em sintonia. Portanto, os inspetores que
fizeram esta formação, um grupo logo, antes da atividade completada, em Dezembro do
ano passado, ou melhor em Dezembro de 2016, porque a atividade começou
concretamente no final de Janeiro de 2017. E portanto basicamente, as equipas são
constituídas por dois inspetores, onde um dos elementos tem sempre que ter feito essa
formação. Ou seja, qualquer equipa tem sempre que ter um elemento, um inspetor que
tenha feito essa formação em Braga. Para além disso, os inspetores são prestáveis,
portanto têm que desenvolver todas as atividades da inspeção, e depois a seleção
também é feita pelas chefias e portanto aqui também entra a questão do conhecimento
que as chefias têm dos inspetores e do à vontade que os inspetores têm a realizar esta ou
aquela atividade, e até das suas próprias competências…porque há inspetores que
preferem, que estão mais motivados e interessados em por exemplo desenvolver
atividades na esfera do acompanhamento, outros estão mais familiarizados com outro
tipo de trabalho na área disciplinar, e portanto, depois as chefias fazem esta gestão dos
recursos que lhe parecem mais adequados a integrar esta atividade. Sabendo sempre que,
um dos elementos terá que ter tido essa formação que eu falei da Universidade do
Minho, com o Professor Pedro Rosário.
E2 Os interlocutores das escolas, são sempre as direções em primeiro lugar. São sempre
com elas que estabelecemos logo os contatos prévios no sentido de organizar a
intervenção, e depois são também interlocutores diretos os professores tutores, as
equipas fazem também sempre entrevistas aos professores tutores, aos alunos que são os
principais interessados não é, os que têm o Apoio Tutorial Especifico, e aos psicólogos,
porque é expetável que os psicólogos tenham um papel muito interventivo no apoio à
organização do Apoio Tutorial Especifico. Portanto digamos que são esses os principais
interlocutores. Portanto, a direção das escolas sendo o principal responsável sobre todo o
trabalho, professores tutores, alunos e psicólogos.
E1 Ok, muito bem. E na sua opinião, quais são as expetativas colocadas pela Inspeção nesta
atividade?
E2 No fundo o que nós pretendemos com este trabalho é apoiar as escolas não é… é o
processo de implementação da medida, portanto aqui as expetativas vão sempre no
sentido de como será que as escolas organizaram a medida, e como é que estão a superar
os problemas. Penso que não se coloca aqui a questão de estarmos aqui com expetativas
elevadas ou não , relativamente ao assunto, a ideia é sempre de perceber como é que
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iremos encontrar as escola nesta matéria e de que modo o nosso trabalho poderá ser útil
para a melhoria do processo.
E1 Ok
E1 Sim sim
E2 Aliás, tendo até em conta a experiência do ano passado e tendo em conta os documentos
que eu já te falei, nomeadamente o despacho normativo que institui o Apoio Tutorial,
bem como o despacho do Ministro, e dada já a experiência do ano passado, nós fizemos
várias reuniões e temos responsáveis pela coordenação do trabalho, portanto onde eu me
incluo tal como os meus colegas da zona norte e da zona centro da inspeção. Analisámos
o que poderia ser melhorado relativamente ao ano passado em termo dos instrumentos,
em termos da metodologia, em termos até do alargamento a outro tipo de intervenções
mais especificas, que foram aquelas que já falei, no sentido de perceber a melhoria das
escolas que foram então intervencionadas o ano passado e que tinham manifestado
problemas na implementação da medida e acompanhar as escolas novamente…também
perceber aquelas que não implementaram a medida como já tinha referido. Todo um
conjunto de análise, todo um conjunto de situações que são depois apresentadas à
direção da inspeção para aprovação destas propostas. Depois as escolas são
selecionadas, as escolas que vão ser intervencionadas em função de um levantamento
prévio que é feito pela DGEC, ou seja, pela Direção – Geral de Estatísticas da Educação
e Ciência, com base em determinado número de indicadores, como o número de alunos
que têm o Apoio Tutorial, as escolas que implementaram ou não implementaram a
medida. Ou seja, nós temos a situação toda do país e depois em função desses dados
vamos selecionar aquelas escolas em que o Apoio Tutorial tem grande impacto pelo
número de alunos envolvidos, e também procurando responder um pouco à diversidade
regional, porque as escolas com maior numero de alunos em Apoio Tutorial situam-se
nas zonas urbanas, aliás diria nas zonas suburbanas, portanto nas periferias das grandes
cidades…são por vezes contextos muito mais desfavorecidos mas esta atividade não
deixa de falar nas escolas situadas nas outras zonas do pais, precisamente porque
também procuramos responder a essa diversidade, e depois a seleção das escolas é feita
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e posteriormente preparam-se as equipas através de reuniões de formação, informando-
as das alterações, da metodologia, de tudo o que é necessário para depois desenvolverem
o seu trabalho. Basicamente o planeamento é feito desta forma.
E1 Ok muito bem. As fases do planeamento são diferentes das dimensões certo? Ou seja,
são duas coisas diferentes? É que tenho essa dúvida há algum tempo.
E1 Exato.
E2 Cada uma tem o seu planeamento especifico, naturalmente… mas nós nunca
considerámos as intervenções de forma isolada e portanto essas duas intervenções a B e
a C , no fundo estão interligadas com a A e portanto todo o trabalho é planeado de forma
conjunta, ainda que depois nenhuma delas obedeça, por exemplo…as escolas que vão
ser selecionadas para a dimensão C normalmente são diferente da dimensão B não é…
E1 Pois é.
E2 Ok.
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análise e propõe as suas propostas de melhoria aos agrupamentos, depois é devolvida
uma ficha, que chamamos de ficha síntese, que é um pequeno relatório de cada
agrupamento, em que se identificam um conjunto de propostas de melhoria, para que as
escolas possam melhorar e aperfeiçoar o seu trabalho. Portanto no fundo são estas as
metodologias de acompanhamento.
E2 As práticas…ah! Não referi isso e agora ainda bem que me fizeste essa pergunta, porque
assim completa-se. Portanto, além das intervenções, das entrevistas e da recolha de
dados, dessa análise depois nós também observamos o contexto das tutorias. Portanto há
dois momentos, duas observações em que os inspetores de forma individual, para
também não causar transtorno nos grupos, vão observar esse Apoio Tutorial, no sentido
de ver qual é a participação dos alunos, que tipo de estratégias é que estão a ser seguidas
em termos de questão de trabalho, o espaço onde ocorre o apoio tutorial… portanto tudo
isso é objeto de fato de observação em dois momentos distintos.
E1 Na sua opinião, em que medida é que a atuação no terreno no âmbito desta atividade
difere por exemplo, de outro tipo de atividade da IGEC?
E1 Exato.
E2 Como eu disse à pouco, as equipas inspetivas também estiveram em Braga, para obter
formação, ou para obterem a formação que estava a ser dada aos professores tutores,
portanto para perceberem, como é que o trabalho em tutoria deveria ser desenvolvido e
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como é que efetivamente, os professores tutores deverão levar os alunos a conseguirem
autorregular as suas aprendizagens, fundo a serem autónomos. Portanto o nosso discurso
é sempre na escola nesse sentido, é no fundo, procurar sobretudo junto dos professores
tutores, porque é a quem compete dinamizar o Apoio Tutorial em particular, perceber
que tipo de estratégias é que desenvolvem para desenvolverem nos alunos essas
competências autorregulatórias.
E2 Portanto o professor tutor basicamente deve ser alguém que tem uma capacidade enorme
de estabelecer empatia com os alunos, porque a boa relação entre o professor tutor e o
tutorando é de fato importantíssima para depois se desenvolver todo o trabalho,
relativamente à relação professor tutor/ tutorando, se está não for estabelecida, o apoio
tutorial está destinado ao fracasso. Portanto há todo um conjunto de competências de
comunicação, de relação com o aluno que é importante que o tutor tenha.
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uma comunidade especifica mas no fundo à sociedade em geral. Aliás, no ano passado
como foi o primeiro ano de implementação da medida, foram até realizadas das Jornadas
do Apoio Tutorial Especifico em várias cidades do pais, portanto, em que eram
convidadas as escolas, com vários professores tutores e direções, portanto também
dessas jornadas foram também fornecidos ou transmitidos alguns resultados das
intervenções e do trabalho feito nesse âmbito. Agora nesse âmbito restrito da escola
decorrente de cada intervenção, a escola depois promove a divulgação do relatório, e há
escolas que inclusivamente recolhem indicadores no âmbito da sua autoavaliação,
recolhem indicadores segundo o próprio sucesso da medida e divulgam-nos não é, nos
seus órgãos, nas suas estruturas, nomeadamente, quantos alunos por exemplo, que têm
Apoio Tutorial transitaram, portanto são escolas que já têm uma determinada cultura de
reflexão e portanto tratam estes dados e divulgam-nos depois na escola.
E2 Ok
E1 Muito bem. Chegámos assim ao final da entrevista. Não sei se deseja acrescentar mais
alguma coisa ao que já foi dito anteriormente…
E1 Muito Obrigada!
E2 De nada.
18
Anexo 5- Grelha de análise da Entrevista a E1
1.O Entrevistado 1.1.Caraterização do 1.1.1. Formação do “A minha formação inicial é em Línguas e Literaturas Modernas, Estudo Portugueses e
Entrevistado entrevistado Franceses, portanto vocacionado para o ensino. Depois fiz o respetivo estágio (…)e fui
professor de Português e Francês durante alguns anos.”
1.1.3. Atividades em que “Para além do Apoio Tutorial Especifico, normalmente participo também nas
se encontra envolvido na atividades de organização do ano letivo, que é uma atividade que a inspeção tem que é
IGEC
feita no início de cada ano letivo, para verificar como é que as escolas organizaram o
ano letivo em termos de elaboração de horários, de turmas, esses processos. Depois,
participo também na avaliação externa das escolas, que agora está em estudo para o
próximo ciclo. Há um grupo de trabalho que está a trabalhar para definir o modelo do
próximo ciclo, e portanto, neste momento não é uma atividade que se encontra neste
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momento no terreno, mas até ao ano passado também participei sempre nesse trabalho
da inspeção. Participo também na atividade de acompanhamento da Ação Educativa,
que é uma outra atividade que a Inspeção desenvolve no âmbito do acompanhamento, e
depois todas as outras tarefas que também incumbem à inspeção, nomeadamente a
realização de inquéritos, de averiguações….mas basicamente são estas as atividades
que maioritariamente realizo”.
1.1.4 . Principais funções (…) “ no Apoio Tutorial Especifico, além de como inspetor fazer a atividade no
no âmbito da atividade do
terreno, eu tenho também as funções de coordenação da atividade, portanto, no fundo
ATE
sou o responsável pela coordenação do trabalho ao nível nacional, do funcionamento
da inspeção. Articulo com os outros colegas do Centro e do Norte, que são os
responsáveis locais tudo o que tem a ver com a atividade, com os instrumentos que são
concebidos, com os timings que são definidos, portanto…no fundo estudamos todo o
processo e apresentamos propostas à direção da inspeção, que depois aprova ou não,
não é , em função da análise que é feita. Depois, acumulo ainda as funções de
interlocutor. O interlocutor é o responsável regional, ou seja eu sou também
responsável pelo trabalho ao nível da área territorial da inspeção do Sul. Portanto, faço
essa coordenação do trabalho a este nível local, que é como até constatas-te, dá
formação às equipas, sobre a forma como terá que ser desenvolvida a atividade, sobre
os instrumentos, sobre a metodologia…portanto acumulo essas duas funções.”
1.1.5. Competências (…)”para se ser inspetor temos que ter um bom conhecimento do Sistema Educativo,
indispensáveis para o
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desempenho das suas portanto formação e experiência na área, nas questões pedagógicas, princípios de
funções funcionamento das escolas e do Sistema Educativo. Depois temos que ter a capacidade
de saber avaliar, analisar e ajuizar…são as competências mais importantes que
qualquer inspetor em qualquer atividade tem que ter. Porque em qualquer atividade nós
temos que saber analisar uma determinada situação, temos que saber ajuizar, temos que
saber avaliar...penso que são estas as competências básicas ou essenciais para um
inspetor levar a cabo o seu trabalho.
2. Atividade de 2.1. Caraterização da 2.2.1. Contexto da (…)” a atividade surgiu o ano passado em 2016 -2017 , numa altura em que sai
Acompanhamento ao Atividade atividade normalmente um despacho, que é o despacho da organização do ano letivo que presta
ATE
uma série de orientações e de normas para as escolas cumprirem no âmbito da
organização desse ano letivo. E portanto no ano letivo 2016-2017 esse despacho
normativo, que é o despacho normativo nº.4 – A / 2016, instituía lá no artigo 12º o
Apoio Tutorial Especifico, portanto, como uma medida que é dirigida aos alunos do 2º
e 3º ciclos, que acumulam duas ou mais retenções ao longo do seu percurso escolar.
Portanto, as escolas com base nessa orientação, teriam que em 2016-2017 instituir esta
medida dirigida a estes alunos. Portanto, ainda que a medida não assuma um carater
obrigatório, ou seja, as escolas não teriam que implementar obrigatoriamente esta
medida, portanto apenas lhes era dada esta possibilidade, como mais um recurso que
elas tinham ao seu dispor. E nesta sequência do despacho da organização do ano letivo,
o próprio Ministro da Educação faz um despacho dirigido à inspeção, solicitando que a
Inspeção- Geral da Educação e Ciência, emprenhe esta medida e até fornecia à
inspeção vertentes muito especificas do trabalho que a inspeção devia
desenvolver…que era acompanhar e avaliar o Apoio Tutorial Especifico, conhecer o
grau de satisfação dos alunos integrados na medida e identificar com práticas, aliás
21
identificar boas práticas nas escolas onde tal fosse possível, e depois remeter às escolas
propostas de melhoria para aperfeiçoar e melhorarem o seu trabalho. Portanto, esse
despacho do Ministro da Educação, além de incumbir a inspeção deste tipo de trabalho,
dizia também que o mesmo deveria ser feito em articulação com outros mecanismos do
Ministério da educação, nomeadamente com a Direção Geral da Educação e com a
Direção – Geral de Estatísticas da Educação e Ciência. Portanto, digamos que o
Ministério da Educação, estava mobilizado para acompanhar a implementação desta
medida por parte das escolas, na medida em ser feito um trabalho de maior qualidade
que deve ser aperfeiçoado.”
2.2.2. Importância “ É importante por se tratar de fato de uma medida nova, há qual foi dado uma
atribuída à atividade orientação específica, portanto o Ministério de Educação em articulação com a
Universidade do Minho, promoveu uma formação para os professores tutores,
mediante na formação baseada num determinado modelo não é, e esta atividade fazia
todo o sentido para apoiar digamos as próprias escolas a organizarem o seu trabalho.
Além desta questão de se tratar de um medida que vinha acompanhada de uma
orientação para o desenvolvimento do trabalho, era também uma medida nova e como
tal as escolas por vezes nestas medidas novas ou situações novas, enfrentam algumas
dificuldades na implementação. Portanto aqui a participação da inspeção é de fato
bastante importante para apoiar as escolas, para lhes propor sugestões de melhoria e
contribuir assim para um maior sucesso da medida.”
22
porque é a quem compete dinamizar o Apoio Tutorial em particular, perceber que tipo
de estratégias é que desenvolvem para desenvolverem nos alunos essas competências
autorregulatórias.”
23
trabalho que é feito em parceria com a Direção – Geral de Estatísticas da Educação e
Ciência, que está neste momento a recolher dados que vão ser agora aplicados no final
do segundo período questionários aos alunos, que têm o ATE para perceber o que é que
eles acham esta medida, qual o seu grau de satisfação. Depois são também recolhidos
indicadores sobre a forma de como os professores vêm os impactos do Apoio Tutorial,
isto é, de que modo é que o Apoio Tutorial Especifico está a contribuir para os alunos
terem mais sucesso. Portanto as intervenções depois vão ser feitas do mês de julho,
numa outra dimensão, e integram também estas questões. Na altura já teremos estes
dados sobre o grau de satisfação dos alunos e do impacto do Apoio Tutorial, e são mais
dois campos que nós analisamos com as escolas.”
“Este ano, em 2018 além desta intervenção de fundo, a inspeção está também a
desenvolver duas outras intervenções, que vêm na sequência do trabalho iniciado em
2016-2017. Uma delas que se prende com a análise do trabalho que as escolas que
foram intervencionadas no ano passado mas que manifestaram dificuldades, este ano
são intervencionadas para se analisar a evolução que fizeram, e se superaram as
dificuldades que manifestaram e se implementaram outro tipo de práticas para que a
medida tenha mais eficácia. E depois vamos também fazer, e aliás já estamos a fazer,
também outro tipo de intervenção que se prende em conhecer as razões porque
determinados agrupamentos e escolas, não implementaram a medida. Não assume um
carater obrigatório como já tinha dito, mas esta intervenção é no sentido de perceber
como é que os agrupamentos … que tipo de trabalho é que os agrupamentos estão a
fazer com estes alunos, que têm as tais duas ou mais retenções. Portanto, ainda que não
tenham implementado a medida, o apoio tutorial especifico, que medidas é que estão a
desenvolver com eles e de que forma é que estão a acompanhar e monitorizar a
24
situação escolar destes alunos(…)”.
2.2.5. Critérios de (…)”o ano passado como foi o primeiro ano da medida, os inspetores…um grupo de
formação das equipas inspetores, participou também em formações, que foram feitas na Universidade do
Minho pelos responsáveis que estão a fazer a formação dos professores tutores.
Portanto, a ideia ai com essa formação era capacitar os inspetores sobre o modelo que
estava a ser ensinado aos professores tutores, para desenvolverem a tutoria e assim
permitirem aos inspetores tomarem conhecimento desse trabalho e nas escolas
puderem no fundo, estabelecer uma relação mais profunda para analisar o trabalho e
perceber como é que estão a ser feitas. No fundo que todos falassem a mesma
linguagem e que todos estivessem em sintonia. Portanto, os inspetores que fizeram esta
formação, um grupo logo, antes da atividade completada, em Dezembro do ano
passado, ou melhor em Dezembro de 2016, porque a atividade começou concretamente
no final de Janeiro de 2017. E portanto basicamente, as equipas são constituídas por
dois inspetores, onde um dos elementos tem sempre que ter feito essa formação. Ou
seja, qualquer equipa tem sempre que ter um elemento, um inspetor que tenha feito
essa formação em Braga. Para além disso, os inspetores são prestáveis, portanto têm
que desenvolver todas as atividades da inspeção, e depois a seleção também é feita
pelas chefias e portanto aqui também entra a questão do conhecimento que as chefias
têm dos inspetores e do à vontade que os inspetores têm a realizar esta ou aquela
atividade, e até das suas próprias competências…porque há inspetores que preferem,
que estão mais motivados e interessados em por exemplo desenvolver atividades na
esfera do acompanhamento, outros estão mais familiarizados com outro tipo de
25
trabalho na área disciplinar, e portanto, depois as chefias fazem esta gestão dos
recursos que lhe parecem mais adequados a integrar esta atividade. Sabendo sempre
que, um dos elementos terá que ter tido essa formação que eu falei da Universidade do
Minho, com o Professor Pedro Rosário.”
2.2.6. Principais “Os interlocutores das escolas, são sempre as direções em primeiro lugar. São sempre
interlocutores das escolas com elas que estabelecemos logo os contatos prévios no sentido de organizar a
intervenção, e depois são também interlocutores diretos os professores tutores, as
equipas fazem também sempre entrevistas aos professores tutores, aos alunos que são
os principais interessados não é, os que têm o Apoio Tutorial Especifico, e aos
psicólogos, porque é expetável que os psicólogos tenham um papel muito interventivo
no apoio à organização do Apoio Tutorial Especifico. Portanto digamos que são esses
os principais interlocutores. Portanto, a direção das escolas sendo o principal
responsável sobre todo o trabalho, professores tutores, alunos e psicólogos.”
“No fundo o que nós pretendemos com este trabalho é apoiar as escolas não é… é o
2.2.7. Expetativas processo de implementação da medida, portanto aqui as expetativas vão sempre no
colocadas pela IGEC na sentido de como será que as escolas organizaram a medida, e como é que estão a
atividade superar os problemas. Penso que não se coloca aqui a questão de estarmos aqui com
expetativas elevadas ou não , relativamente ao assunto, a ideia é sempre de perceber
como é que iremos encontrar as escola nesta matéria e de que modo o nosso trabalho
poderá ser útil para a melhoria do processo.”
26
3.Processo de 3.1. Conhecer o (…)” tendo até em conta a experiência do ano passado e tendo em conta os
preparação e planeamento e documentos que eu já te falei, nomeadamente o despacho normativo que institui o
concretização da concretização da 3.1.1. Fases de
planeamento da atividade Apoio Tutorial, bem como o despacho do Ministro, e dada já a experiência do ano
atividade do ATE atividade
passado, nós fizemos várias reuniões e temos responsáveis pela coordenação do
trabalho, portanto onde eu me incluo tal como os meus colegas da zona norte e da zona
centro da inspeção. Analisámos o que poderia ser melhorado relativamente ao ano
passado em termo dos instrumentos, em termos da metodologia, em termos até do
alargamento a outro tipo de intervenções mais especificas, que foram aquelas que já
falei, no sentido de perceber a melhoria das escolas que foram então intervencionadas o
ano passado e que tinham manifestado problemas na implementação da medida e
acompanhar as escolas novamente…também perceber aquelas que não implementaram
a medida como já tinha referido. Todo um conjunto de análise, todo um conjunto de
situações que são depois apresentadas à direção da inspeção para aprovação destas
propostas. Depois as escolas são selecionadas, as escolas que vão ser intervencionadas
em função de um levantamento prévio que é feito pela DGEC, ou seja, pela Direção –
Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, com base em determinado número de
indicadores, como o número de alunos que têm o Apoio Tutorial, as escolas que
implementaram ou não implementaram a medida. Ou seja, nós temos a situação toda
do país e depois em função desses dados vamos selecionar aquelas escolas em que o
Apoio Tutorial tem grande impacto pelo número de alunos envolvidos, e também
procurando responder um pouco à diversidade regional, porque as escolas com maior
numero de alunos em Apoio Tutorial situam-se nas zonas urbanas, aliás diria nas zonas
suburbanas, portanto nas periferias das grandes cidades…são por vezes contextos
27
muito mais desfavorecidos mas esta atividade não deixa de falar nas escolas situadas
nas outras zonas do pais, precisamente porque também procuramos responder a essa
diversidade, e depois a seleção das escolas é feita e posteriormente preparam-se as
equipas através de reuniões de formação, informando-as das alterações, da
metodologia, de tudo o que é necessário para depois desenvolverem o seu trabalho.
Basicamente o planeamento é feito desta forma. “
“Cada uma tem o seu planeamento especifico, naturalmente… mas nós nunca
considerámos as intervenções de forma isolada e portanto essas duas intervenções a B
e a C , no fundo estão interligadas com a A e portanto todo o trabalho é planeado de
forma conjunta, ainda que depois nenhuma delas obedeça, por exemplo…as escolas
que vão ser selecionadas para a dimensão C normalmente são diferente da dimensão B
não é (…)mas no fundo, há aqui um trabalho conjunto em que as diversas intervenções,
as diversas dimensões portanto são planeadas.”
(…)”as metodologias passam pela recolha de informação, pela forma como as escolas
implementaram a medida, portanto o conjunto de indicadores que nos permitem depois
3.1.2. Metodologias de analisar essa informação. Essa informação conjugamos ainda com as entrevistas,
acompanhamento da portanto as entrevistas feitas aqueles responsáveis que já identifiquei anteriormente,
atividade
isto é, aos diretores, aos professores tutores, aos alunos, aos psicólogos e depois uma
análise de outros documentos, dependendo das escolas. Documentos de organização da
medida, como é que a organizaram a um nível mais abrangente, e depois até das
propostas que os tutores utilizam nas sessões que muitas vezes são visíveis nas
entrevistas e que nós discutimos e percebemos que tipo de trabalho é que estão a
desenvolver. Com base em toda esta informação, no final do ano letivo também como
28
já referi esta informação é ainda acrescentada o resultado dos questionários de
satisfação aplicados aos alunos, e a recolha de indicadores sobre o impacto do apoio
tutorial. Portanto, é com base em toda esta informação que a equipa da inspeção, que
vai a cada um dos agrupamentos faz a sua análise e propõe as suas propostas de
melhoria aos agrupamentos, depois é devolvida uma ficha, que chamamos de ficha
síntese, que é um pequeno relatório de cada agrupamento, em que se identificam um
conjunto de propostas de melhoria, para que as escolas possam melhorar e aperfeiçoar
o seu trabalho. Portanto no fundo são estas as metodologias de acompanhamento.”
(…)”além das intervenções, das entrevistas e da recolha de dados, dessa análise depois
nós também observamos o contexto das tutorias. Portanto há dois momentos, duas
3.1.3. Observação das observações em que os inspetores de forma individual, para também não causar
práticas do ATE transtorno nos grupos, vão observar esse Apoio Tutorial, no sentido de ver qual é a
participação dos alunos, que tipo de estratégias é que estão a ser seguidas em termos de
questão de trabalho, o espaço onde ocorre o apoio tutorial… portanto tudo isso é objeto
de fato de observação em dois momentos distintos.”
29
acompanhamento que existem na inspeção, seguem essa filosofia.”
3.1.5. Importância da se constante habilitado para puder apoiar os professores tutores na organização deste
integração do psicólogo processo. O psicólogo pode ter um papel muito ativo no apoio aos professores tutores,
na atividade nas reentradas da formação, em ajudá-los a preparar determinadas sessões de tutoria,
em analisar determinados casos, até a monitorizar e acompanhar a eficácia da medida
portanto, aliás… aquilo que se verifica é que as escolas onde o psicólogo está
envolvido ou muito envolvido no apoio tutorial são escolas onde o trabalho tem maior
qualidade.”
3.1.6. Perfil ideal do
(…)”o professor tutor basicamente deve ser alguém que tem uma capacidade enorme
professor tutor
de estabelecer empatia com os alunos, porque a boa relação entre o professor tutor e o
tutorando é de fato importantíssima para depois se desenvolver todo o trabalho,
relativamente a relação professor tutor/ tutorando não for estabelecida, o apoio tutorial
está destinado ao fracasso. Portanto há todo um conjunto de competências de
comunicação, de relação com o aluno que é importante que o tutor tenha.”
30
metodologia da atividade, e podemos refletir em conjunto e no fundo tentar encontrar
propostas de melhoria para melhoria e aperfeiçoamento do trabalho. É nesses modos
que é estabelecida a relação com a comunidade.”
31
medida e divulgam-nos não é, nos seus órgãos, nas suas estruturas, nomeadamente,
quantos alunos por exemplo, que têm Apoio Tutorial transitaram, portanto são escolas
que já têm uma determinada cultura de reflexão e portanto tratam estes dados e
divulgam-nos depois na escola.”
32
Anexo 6- Protocolo do Questionário a Q1 (ATIN)
central?
aprofundado e real da organização, gestão e ação educativa das escolas que integram o
sistema educativo.
33
2. Transparência: publicação dos relatórios anuais das diferentes Atividades na página
Crenças:
iii) O trabalho inspetivo nas escolas tem pouco impacto na melhoria dos processos de
ensino e de aprendizagem e no desenvolvimento profissional e organizacional, não
obstante a ação inspetiva ser valorizada e percecionada com uma mais valia, pelas
escolas.
iv) Todos os alunos e crianças têm o seu potencial de aprendizagem, pelo que todos têm
direito a ter sucesso, o seu sucesso.
Valores:
34
4. Em que medida a sua experiência profissional anterior ao ingresso na
IGEC constituiu uma mais-valia para o desenvolvimento do seu
trabalho?
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
Através de:
vi) Análise, pelas Áreas Territoriais e Serviços Centrais da IGEC, dos relatórios
produzidos no final de cada intervenção inspetiva e devolução de informação às
equipas inspetivas sobre eventuais aspetos a melhorar, no sentido do
alinhamento de procedimentos e práticas;
35
vii) Reuniões de apresentação de conclusões / resultados de cada Atividade e
aspetos a melhorar nas futuras intervenções inspetivas;
36
pedagógico e o seu impacto nos processos de ensino e de aprendizagem, com o reforço
de boas práticas identificadas e a explicitação de áreas a melhorar.
37
Anexo 7- Protocolo do Questionário a Q2 (ATIN)
administrativa.
que a IGEC orienta a sua acção. É um serviço com uma história brilhante, enquanto
38
2. Que crenças e valores são maioritariamente partilhados no interior da
IGEC?
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
39
6. Do ponto de vista da sua operacionalização nas escolas, o que distingue as
atividades de controlo das atividades de avaliação ou de acompanhamento?
40
Anexo 8- Protocolo do Questionário a Q3 (ATIN)
41
3. Nas diferentes atividades da inspeção, como se vê? Supervisor? Avaliador?
Outro (s)?
R – Supervisor/Avaliador.
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
42
Anexo 9- Protocolo do Questionário a Q4 (ATIN)
43
Honestidade, exigência, dedicação e competência.
Apenas como mais um elemento que procura, através do seu trabalho, contribuir para
melhoria das escolas e da educação em geral naquilo que é mais importante, a
qualidade das aprendizagens e o crescimento da criança/aluno feliz, competente e
socialmente participativo e autónomo.
Sem dúvida muito importante pois já tinha 20 anos na carreira de professor com
experiências nas várias áreas o que possibilitou ter um conhecimento concreto e, em
simultâneo, mais abrangente.
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
44
Anexo 10- Protocolo do Questionário a Q5 (ATIC)
45
Prossegue, entre outras, as atribuições de “contribuir para a qualidade do sistema
educativo no âmbito da educação pré-escolar, dos ensinos básico e secundário e da
educação extraescola”, de “participar no processo de avaliação das escolas de ensino
básico e secundário e apoiar o desenvolvimento das atividades com ele relacionadas”,
de “apreciar a conformidade legal e regulamentar dos atos dos órgãos, serviços e
organismos do MEC”, de “auditar os sistemas e procedimentos de controlo interno dos
órgãos, serviços e organismos da área de atuação do MEC”, de “zelar pela equidade no
sistema educativo, científico e tecnológico”, de “assegurar a ação disciplinar e os
procedimentos de contra –ordenação” e de “controlar a aplicação eficaz, eficiente e
económica dos dinheiros públicos” (artigo 2.º, n.º 2, do Decreto Regulamentar n.º
15/2012, de 27 de janeiro).
46
2. Que crenças e valores são maioritariamente partilhados no interior da IGEC?
No exercício das suas funções, o pessoal de inspeção pauta a sua conduta pela
adequação dos seus procedimentos aos objetivos da ação (princípio da
proporcionalidade) e conduzir as suas intervenções com observância do princípio do
contraditório, salvo nos casos previstos na lei.
47
centrando as políticas educativas nas organizações escolares, destaca-se o papel de
supervisão, no “desenvolvimento qualitativo da organização escola e dos que nela
realizam o seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa através de
aprendizagens individuais e coletivas, incluindo a formação de novos agentes”.
48
abrangente de todo o sistema educativo, das perspetivas mais relevantes dos principais
teóricos da educação e perfil para o exercício da profissão.
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
49
informação, recomendar as correções necessárias e propor, à tutela, medidas adequadas
de regulação.
50
Anexo 11- Protocolo do Questionário a Q6 (ATIC)
51
2. Que crenças e valores são maioritariamente partilhados no interior da
IGEC?
- Ser um organismo importante para a regulação do sistema educativo.
- Ser um organismo que pauta a sua ação pela isenção, equidade e defesa dos
interesses dos alunos.
- Ser um organismo que, através da sua ação, contribui para o
desenvolvimento do sistema educativo, especialmente das escolas.
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
52
6. Do ponto de vista da sua operacionalização nas escolas, o que distingue as
atividades de controlo das atividades de avaliação ou de acompanhamento?
53
Anexo 12- Protocolo do Questionário a Q7 (ATIS)
54
2. Que crenças e valores são maioritariamente partilhados no interior da
IGEC?
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
55
orientadores, a ajuda mútua, o trabalho colaborativo, a coesão e o muito bom
ambiente - afetividade (“um muito bom nível” de inteligência emocional).
56
Anexo 13- Protocolo do Questionário a Q8 (ATIS)
São diversas as caraterísticas da atividade da IGEC e dos seus inspetores que diferem
das de outras organizações da administração central, e que se prendem, essencialmente,
com a diversidade de programas inscritos no seu Plano Anual de Atividades. A panóplia
de atividades que compõem o PAA da IGEC é expressiva, abrangendo todas as áreas de
trabalho das escolas/instituições educativas, o que não acontece noutras organizações,
na medida em que se encontram vocacionadas para uma ação mais específica junto das
escolas, como é o caso da Direção-geral de Educação, da Direção-geral da
Administração Escolar, ou do Instituto de Gestão Financeira da Educação, por exemplo.
57
As múltiplas atividades da IGEC, algumas com caráter sistemático, outras pontual, de
Acompanhamento, Controlo, Avaliação, Provedoria, Ação Disciplinar e Auditoria
integram-se em todos em domínios do sistema educativo. Ao longo dos tempos a IGEC
tem vindo a adotar diferentes formas de atuação e de metodologia de trabalho nas
escolas, ganhando também uma perspetiva de maior proximidade com as escolas, a
intencionalidade em manter uma presença regular enriquecendo as interações com os
interlocutores e com a própria instituição escolar.
58
significativa nesse percurso, seja através dos contributos que presta na preparação de
medidas educativas a nível central pelo Ministério da Educação, seja no
acompanhamento, controlo e avaliação das organizações escolares e no apoio aos
órgãos de gestão nomeadamente, em casos específicos, como o apoio aos instrutores de
processos disciplinares (docentes). E acredito, também, que esta é uma crença partilhada
pelos inspetores, com o seu acurado sentido de responsabilidade que é fundamental
quando se acompanha, em primeira instância, a implementação de medidas que
reconfiguram a realidade educativa. Os inspetores têm essa competência, a de
acompanhar permanentemente a mudança da sociedade e a evolução do sistema
educativo tornando-se, também eles, agentes de transformação e de mudança nas
escolas.
59
desencadear estratégias que permitam alcançá-la. Nas atividades de avaliação a nossa
tarefa é efetivamente a de avaliadores.
60
nas escolas e da própria gestão estratégica das “lideranças intermédias e de topo”, uma
vez que as conheço intrinsecamente.
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
Um outro dado que me parece importante é o facto de serem considerados perfis para a
constituição das equipas inspetivas, no caso de atividades de caráter muito específico de
um nível de educação ou de ensino ou de uma área disciplinar e cujo enfoque se centra,
por exemplo, na educação pré-escolar, no ensino experimental das ciências ou no ensino
do inglês, sendo que pelo menos um dos elementos deverá sempre ser um inspetor com
formação de base na área em que a atividade incide. A experiência de trabalhar com
colegas originários dessas áreas naquelas atividades específicas permite, ao inspetor,
fazer novas aprendizagens e consolidar o conhecimento, o que se traduz num enorme
enriquecimento que será, naturalmente, consequente em toda a sua ação e em todas as
outras atividades que desenvolve.
61
6. Do ponto de vista da sua operacionalização nas escolas, o que distingue as
atividades de controlo das atividades de avaliação ou de acompanhamento?
62
Anexo 14- Protocolo do Questionário a Q9 (ATIS)
Tem por missão assegurar a legalidade e regularidade dos atos praticados pelos
órgãos, serviços e organismos do Ministério da Educação ou sujeitos à tutela do
respetivo membro do Governo, bem como o controlo, a auditoria e a fiscalização
do funcionamento do sistema educativo no âmbito da educação pré-escolar, da
educação escolar, compreendendo os ensinos básico, secundário e superior e
integrando as modalidades especiais de educação, da educação extra-escolar, da
ciência e tecnologia e dos órgãos, serviços e organismos do ME.
63
Portanto, o que distingue a IGEC, na minha opinião é a abrangência da sua
esfera de ação.
Destaco o zelo pela conformidade legal e regulamentar dos atos dos órgãos, serviços
e organismos do ME, o contributo para a qualidade do sistema educativo, o zelo
pela equidade no sistema educativo, científico e tecnológico e, ainda, o controlo da
aplicação eficaz, eficiente e económica dos dinheiros públicos.
Procuro diligenciar para que da minha ação não resulte qualquer prejuízo indevido
para outrem. Procuro também envolver os meus pares e outros interlocutores com os
quais trabalho no processo contínuo de aprendizagem que anteriormente referi.
64
4. Em que medida a sua experiência profissional anterior ao ingresso na
IGEC constituiu uma mais-valia para o desenvolvimento do seu trabalho?
Antes de ingressar na IGEC fui professora do 3.º ciclo do ensino básico e ensino
secundário. Trata-se de uma experiência fundamental, se não imprescindível, para as
funções que atualmente exerço. Tudo o que aprendi na formação inicial e contínua,
bem como para obtenção do grau de mestre, na interação com os meus pares, na
autoformação, nos projetos nacionais e europeus em que estive envolvida, na
experiência adquirida através da prática letiva e pelo exercício de diferentes cargos,
enfim, tudo enriqueceu o leque de conhecimentos e de competências que tenho de
mobilizar para as atividades enquanto inspetora de educação. Para além da
segurança e propriedade que este percurso me deu, contribuiu também para a
humildade e respeito que tenho por todos aqueles com quem me cruzo
profissionalmente.
5. Em seu entender, como contribui a IGEC para que todos os seus inspetores
atuem de modo harmonizado nas diferentes atividades?
65
6. Do ponto de vista da sua operacionalização nas escolas, o que distingue as
atividades de controlo das atividades de avaliação ou de acompanhamento?
66
Anexo 15- Análise de conteúdo dos Questionários
“Ao longo dos tempos a IGEC tem vindo a adotar diferentes formas de
atuação e de metodologia de trabalho nas escolas, ganhando também uma
perspetiva de maior proximidade com as escolas, a intencionalidade em
manter uma presença regular enriquecendo as interações com os
interlocutores e com a própria instituição escolar.” (Q8)
“Autonomiatécnica,equidade,legalidade,objetividade,imparcialidade,lealdade,
justiça,democracia,isenção,humildade,rigor técnico e responsabilidade, para a
prossecução do interesse público da educação pré-escolar, dos ensinos
67
básico, secundário e superior,e da ciência.” (Q7)
68
secundário e da educação extraescolar» , de «participar no processo de
avaliação das escolas de ensino básico e secundário e apoiar o
desenvolvimento das atividades com ele relacionadas», de «apreciar a
conformidade legal e regulamentar dos atos dos órgãos, serviços e
organismos do MEC» ,de « auditar os sistemas e procedimentos de controlo
interno dos órgãos, serviços e organismos da área de atuação do MEC» , de
«zelar pela equidade no Sistema Educativo, cientifico e tecnológico», de «
assegurar a ação disciplinar e os procedimentos de contra-ordenação» e de «
controlar a aplicação eficaz, eficiente e económica dos dinheiros públicos»
(artigo 2.º,n.º2, do Decreto Regulamentar n.º15/2012,de 27 de Janeiro.” (Q5)
69
Competências “A multiplicidade de vertentes abrangidas pela IGEC e em que o inspetor
desenvolve a sua atividade (…) pressupõe, da parte dos inspetores, uma
capacitação diversa e muito rica, o que também não se verifica em muitas das
outras organizações da administração central, habitualmente vocacionadas
para áreas específicas. De facto, esta é uma caraterística singular da IGEC e
dos seus inspetores, que deriva do facto de realizarem atividades nestas
diversas áreas o que implica grande conhecimento, estudo e investimento na
atualização e aprofundamento das diferentes temáticas em estudo. Esse
aspeto reflete-se, naturalmente, no conhecimento generalizado dos
inspetores sobre o funcionamento das escolas e na abordagem in loco no
contexto escolar.” (Q8)
Crenças e valores Perceção da Qualidade do Sistema “ Todos os alunos e crianças têm o seu potencial de aprendizagem, pelo que
partilhados Organização Educativo todos têm direito a ter sucesso, o seu sucesso.” (Q1)
70
(Q3)
“ Ser um organismo que pauta a sua ação pela isenção, equidade, e defesa
dos interesses dos alunos.” (Q6)
“ zelo pela conformidade legal e regulamentar dos atos dos órgãos, serviços e
organismos do ME, o contributo para qualidade do Sistema Educativo, o zelo
pela equidade no Sistema Educativo, cientifico e tecnológico, e ainda, o
controlo da aplicação eficaz, eficiente e económica dos dinheiros públicos.”
71
(Q9)
72
sempre, orientado pela defesa intransigente do interesse público.” (Q2)
73
tendente à melhoria do seu desenvolvimento organizacional.” (Q1)
74
“Todo o meu currículo (experiência profissional), anterior ao meu ingresso na
IGEC, teve influência e foi uma mais-valia para o meu desenvolvimento
profissional na IGEC (na qual me encontro há 18 anos), destaco, de forma
sucinta, em primeiro lugar a prática letiva ao longo de 15 anos (desde o 2.º
ciclo até ao 12.º ano de escolaridade) no ensino público e privado (em regime
de acumulação), o desempenho de direção pedagógica no ensino privado, o
trabalho, durante cinco anos, desenvolvido na Direção-Geral da
Administração Educativa, como técnico superior e como dirigente (chefe de
divisão). Toda esta experiência contribuiu para um conhecimento profundo
do sistema educativo e das pessoas (diferentes profissionais), associado à
formação contínua (o que é importante e essencial), tanto em contexto, como
académica (pós-graduada) realizada.”(Q7)
75
presentes nas escolas e da própria gestão estratégica das «lideranças
intermédias e de topo», uma vez que as conheço intrinsecamente.” (Q8)
76
Reuniões “ Realização de reuniões de preparação de atividades (…) reuniões realizadas
pelas equipas de coordenação nacional, das diferentes atividades, com todos
os inspetores envolvidos na atividade a desenvolver e/ou com os
interlocutores de cada atividade por Área Territorial (Norte, Centro, Sul) (…)
reuniões de apresentação de conclusões/ resultados de cada atividade e
aspetos a melhorar nas futuras intervenções inspetivas.” (Q1)
77
“Através da utilização de instrumentos de trabalho comuns, com orientações
iguais.” (Q6)
78
carater muito especifico de um nível de educação ou de ensino ou de área
disciplinar (…) sendo que pelo menos um dos elementos deverá sempre ser
um inspetor com formação de base na àrea em que a atividade incide.” (Q8)
“Na operacionalização das Atividades de Controlo a ação inspetiva centra-se
Carateristicas Operacionalização Controlo essencialmente em análise documental para verificação do cumprimento dos
distintivas das normativos legais enquadradores da ação educativa das escolas e numa breve
atividades observação das instalações / equipamentos e/ou da realização de entrevistas
a stakeholders. O relatório centra-se, essencialmente, em recomendações
com vista a superar as debilidades identificadas, com a possível realização de
uma atividade sequencial.” (Q1)
79
“As atividades de controlo, limitadas no tempo ou não, são pautadas pela
verificação do normativo legal. É um trabalho de fiscalização, de controlo da
ação da escola, tendo por referente o cumprimento das orientações da
Administração Educativa e do quadro legislativo em vigor.” (Q6)
80
“Na operacionalização das atividades de avaliação a equipa avaliativa, com
Avaliação base nas evidências, factualidade e informação colhida, vai construindo juízos
avaliativos sobre o objeto avaliado, num processo reflexivo, analítico e
formativo partilhado com os stakeholders. O enfoque está na produção de
juízos avaliativos, quantificados, e discutidos em equipa avaliativa sobre o
desempenho da escola, pelo que nesta atividade – Avaliação-, e apesar da sua
dimensão formativa, o enfoque não está na eventual desconstrução/ reflexão
e análise de conceitos, procedimentos e práticas, onde se vão redesenhando
outras metodologias e estratégias de ação.” (Q1)
81
que pode durar alguns dias, da qual resulta um relatório avaliativo. A escola
depois, dentro da sua autonomia, dá seguimento às áreas a melhorar
identificadas no relatório.” (Q6)
82
feito em conjunto com a escola, assente na reflexão e negociação, é depois
acompanhado ao longo do ano pela equipa com a adequada monitorização do
trabalho em curso. “ (Q6)
“ Todas as atividades, na sua operacionalização assumem uma vertente
Formação formativa, no sentido induzirem a melhoria da qualidade educativa e o
desenvolvimento organizacional.” (Q1)
“ Em todas as atividades, a recolha de informação e sua análise centra-se num
Semelhanças processo reflexivo e de interação dialógica com a direção, docentes e outros
interlocutores.” (Q1)
83
(Q1)
84
Anexo 16- Planificação de um documento auxiliar à atividade do ATE
85
Índice
Referências
Bibliográficas…………………………………………………………………………..18
86
Tutorias Autorregulatórias
Refletir sobre as questões da Educação é sempre importante quando se lança algum
projeto, uma vez que as escolas são contextos muito ricos em processos: a escola
segrega, exclui, mas também integra.
1. Conceito de Autorregulação
-“fator chave para sobreviver e permitir ao sujeito adaptar-se ao meio ambiente, com
êxito e, para que a auto-regulação se efetue, exige do sujeito controlo, mas com uma
regularidade que corresponde, psicologicamente, a um exercício de controlo sobre si
mesmo (Baumeister & Kathleen, 2004, cit in Santos,2012,p.69);
87
- Um processo fundamental de base de relação. Não de relação técnica mas sim assente
nas competências de comunicação e de relação interpessoal de base humanista,
aceitando o aluno porque aquilo que é e não por aquilo que devia ser;
3. Conceito de Mentor
- O uso mais antigo do termo “mentor” surge na Odisseia de Homero (Séc. VIII a.c);
- É de salientar que os professores são os profissionais que os alunos vêm todos os dias.
Lógicas associadas:
88
É necessário que o tutor tenha uma visão sistemática de modo a perceber o mundo que
rodeia o aluno. É necessário que tenha igualmente noção que está a lidar com três eixos
ao lidar com crianças tutoradas:
I. Problemática do Abandono;
II. Problemática da Indisciplina;
III. Problemática do Insucesso.
4.Cursos de Formação
Estes cursos têm a função de ampliar o conhecimento dos professores em relação a uma
determinada temática. Assim, a formação tem que ser muito especifica porque os tutores
geram conflitos com os outros, mas fundamentalmente dos conflitos de estatuto/papéis,
uma vez que o professor quando passa a tutor passa a ter o seu estatuto em termos de
grupo social a que pertence, porque está a definir um novo papel.
Ser professor tutor é um papel e uma função demorada, não uma tarefa para se
despachar ou resolver.
Os cursos de formação são dados de forma securizante. Ou seja, as pessoas não têm
uma formação específica, importa é que tenham:
Disposição;
Disponibilidade;
Alguma Audácia (preparado para desafios).
89
Com isto, “revisões de estudos sobre Tutoria levaram a concluir, de forma
consistente, que métodos mais estruturados, nos quais os tutores recebem
preparação/formação, tendem a obter melhores resultados”
(Cohen, Kulik & Kulik, 1982; Sharpley & Sharpley, 1981; Topping & Ehly,
1998, cit in Santos,2012,p.32).
Quer no MOOC que no MOODLE tem-se em vista dar “algum chão como suporte
ás pessoas”. Que suporte?
1. Tutorias Existenciais
Têm em vista a colmatação de lacunas ( conhecer na tutoria alguns aspetos da
vida dos tutorandos que possam ser importantes)
Exemplos – Dificuldades económicas, de relacionamento dos alunos , entre
outras.
90
com propósito” , onde o professor tutor refere ao tutorando que “vou trabalhar
contigo um propósito para a tua vida”.
91
5.1.Fases do Ciclo de Ajuda
Quadro 1- Fases do ciclo de ajuda da aprendizagem autorregulatória
Objetivo Objetivo
Objetivo
Compreensão aprofundada Realização de ações
Estabelecimento de uma base de do(s) problema(s) e adequadas em direção à
relacionamento e auto-exploração comprometimento com a resolução do(s) problema(s)
do tutorando. Tal pressupõe que o mudança. identificado(s).
tutorando deve resolver
problemas e o tutor deve ajuda a
classificá-los.
É de salientar que os tutorandos devem repetir o ciclo do processo de ajuda tantas vezes
quantas necessárias, para atingirem os seus objetivos, celebrando os pequenos
progressos positivos feitos pelos mesmos.
- Promover um espaço reflexivo (eu quero ser melhor, e isto faz sentido para mim);
92
Condições dos programas de tutoria:
Segundo o Dr. João Freire, de acordo com o vídeo Tutoria escolar: a relação que (se)
transforma, existem três condições fundamentais que devem ser tidas em consideração:
De acordo com Santos (2012) segundo uma meta-análise realizada por uma
multiplicidade de autores, os programas que tenham os seguintes elementos, conseguem
93
atingir melhores resultados: “formação continua; actividades estruturadas; envolvimento
dos pais; expectativas claras sobre a frequência das reuniões (…) dado terem um efeito
significativamente maior do que aqueles programas que não têm estes componentes(…)
pelo que a duração da Tutoria constitui um importante factor no âmbito de programas
multicomponentes” (Santos,2012,p.61). Porém, é de salientar que “poucas pesquisas
têm explorado sistematicamente os tipos de características como moderadores
potenciais do impacto dos programas”(Santos,2012,p.61).
“atos como saber utilizar estratégias adequadamente, saber avaliar o que sabe e o que
necessita de aprender, conseguir gerir o seu tempo de estudo (…) resistir às distracções,
saber lidar com a ansiedade ou com outras emoções negativas são exemplos de
competências que o estudante pode pôr ao serviço de uma aprendizagem eficaz” (Veiga
Simão & Al, 2007,p.7).
6. Autorregulação da Aprendizagem
e.g.1 - O Daniel pode motivar o Pedro?... O Daniel tem poder para modificar o
comportamento de outrem?
94
e.g.4 – A cumplicidade de uma tarefa é a motivação : Muitas pessoas do Sistema de
Ensino têm a convicção que possuem a capacidade de mudar os outros…mas não têm.
Estabelecimento de um plano:
Quando? Calendarização ( inicio, data de entrega)
Onde?
Como?
Como quem?
95
2. Fase de Realização ou Controlo Volitivo: Esta segunda fase da auto-regulação
da aprendizagem refere-se aos processos que ocorrem durante a realização das
tarefas englobando – a) autocontrolo e b) auto monitorização.
96
3. Fase de Auto-Reflexão: A última fase é composta pelo autojulgamento,
relacionado com atribuições causais e com os processos de:
Auto-avaliação – Os alunos/tutorandos comparam o seu desempenho
actual com o seu desempenho anterior ou com o desempenho de
outros colegas;
Atribuições de Casualidade – Os alunos/tutorandos atribuem um
significado aos resultados obtidos (sucessos e fracassos).
Finalização da Tutoria - Traduzida através da satisfação pessoal do
aluno e pelas respostas adaptativas/defensivas que este apresenta:
colocação de perguntas abertas (Reações satisfação/insatisfação;
Reações adaptativas/defensivas).
Deste modo, “a fase prévia da auto-regulação prepara o aluno para a fase de controlo
volitivo; esta, por sua vez, afeta os processos utilizados na fase de auto-reflexão, que
interagem com a fase prévia seguinte, aumentando a qualidade das aprendizagens”
(Santos,2012,p.92).
7. Modelo PLEA
O Modelo PLEA apresenta três fases distintas: (i) Planificação; (ii) Execução; (iii).
Avaliação.
97
(i) Fase de Planificação – “ocorre quando os alunos observam a
especificidade da tarefa de aprendizagem com a qual são
confrontados” (Santos,2012,p.96). Permitindo ao aluno compreender
quais os recursos pessoais e ambientais necessários envolver, para
atingir os objetivos que se propõe alcançar face à tarefa
(Pereira,2012,p.21);
(iii) Fase de Avaliação – “acontece quando o aluno faz uma analogia entre
o resultado da sua aprendizagem e os objectivos entretanto traçados”
(Santos,2012,p.97). A importância desta fase “centra-se no facto de,
perante a constatação de discrepância no atingir da meta proposta,
serem adaptadas estratégias que possam promover a obtenção do
objetivo delineado (Rosário, Mourão, Núñez, González-Pienda &
Solano, 2008 cit in Pereira,2012,p.22).
98
O que permite reforçar:
Tal pressupõe:
o Observação;
o Imitação;
o Autocontrolo;
o Auto-regulação.
99
Segundo o Modelo proposto por Fredricks e colaboradores (2004) “a vivência de
ligação centrípeta do aluno à escola” (Veiga et al ,2012,p.32) é definida através de três
dimensões especificas: 1) Cognitiva; 2) Comportamental; e 3) Emocional. O que
presume que o envolvimento escolar caracteriza alunos que chegam à escola com
vontade e que aprendam a questionar o seu meio envolvente (e.g. compreender em que
cultura…).
Exemplos:
Quadro 2 – Exemplos de dimensões do envolvimento escolar
100
- Construção de Horários de estudo; - Assiduidade e pontualidade nas - Sentimentos positivos em
aulas; relação à escola e às tarefas
- Elaboração de resumos para
escolares (prazer,orgulho);
orientação do estudo; -Respeito pelas regras da escola e
de sala de aula; - Sentimento de pertença (ter um
- Questionar os resultados e o
grupo de amigos);
processo que utiliza para estudar. - Participação ativa em atividades
escolares (clube de xadrez, festas - Sentimentos de suporte provido
de natal, entre outros). pelos professores.
Contudo, segundo Veiga et al (2012), existe ainda uma outra dimensão especifica a ter
em conta : a dimensão agenciativa, na qual entende o aluno “como agente da acção”
(Veiga et al,2012,p.32).
9.Resultados Esperados
101
A monotorização é o que nos permite perceber em que ponto estamos, assim como o
que é preciso melhorar ou reforçar, apurando que mudanças foram eficazes ou
ineficazes, sustentáveis ou não.
102
Referências bibliográficas
Sites Consultados
Apoio Tutorial Específico – Direção-Geral da Educação - Dr. João Ribeiro com Doutor
Pedro Rosário.
103
Anexo 17 – Cronograma das Atividades 1
1
Atividades realizadas no âmbito da Equipa Multidisciplinar da Educação Pré-Escolar e Ensinos Básico e Secundário (EMEE) –
Atividades realizadas no âmbito das Atividades Internacionais - ; Outras Atividades -
104
105
106
107
Anexo 18– Notas de Campo
Estipulamos igualmente a data que o meu estágio teria início, assim como o
horário de trabalho, que ficou definido a começar dia 18 de Setembro das segundas-
feiras às quintas-feiras das 10h00 às 13h00.
108
18 de Setembro – Visita ás instalações
Visto que tinha enviado a minha caraterização anteriormente feita à IGEC, assim
como o estudo integrante do relatório de estágio, à Dra. L e ao Dr. H o inicio da manhã
foi reservado à discussão desses documentos, onde me foram feitas sugestões muito
pertinentes.
Prosseguimos para aquele que passaria a ser o meu gabinete de trabalho, onde
conjuntamente com a Dra. L e o Dr. H planificámos a semana de trabalho. Esta semana
foi reservada a duas formações internas e a duas reuniões de rotina da IGEC.. É de
ressalvar que á exceção da formação de dia 22 de Setembro, todas as outras acabaram
por volta das 17h30. Contudo, e tendo em conta o meu horário de estágio, apenas assisti
às formações ou reuniões de rotina da parte da manhã, tirando a formação de dia 19 de
Setembro em estive presente o dia todo, nomeadamente:
109
Programa Controlo : Organização do Ano Letivo 2017/2018 (Continuação).
A manhã de hoje destinou-se a uma reunião sobre o balanço geral do estágio com
a Dra. L e o Dr. H, pelo que tomei a liberdade de imprimir as partes mais relevantes do
trabalho que tenho vindo a realizar relativamente à atividade do ATE, que incluía:
problemática, metodologia e eixos de análise. Posteriormente, enviar-lhes-ei o trabalho
na sua totalidade por email.
110
04 de Janeiro - Prova de mestrado da colega que estagiou na IGEC
Fui assistir à prova de uma colega que estagiou na IGEC no ano letivo passado,
pelas 11h00, contando com a presença de três elementos do Júri. Tal permitiu -me
perceber melhor o que era esperado do relatório de estágio, assim como da estrutura da
apresentação.
https://www.youtube.com/watch?v=jz-MYfxVEZA
https://www.youtube.com/watch?v=HmYcyzQK_rY
111
18 de Maio – Reunião com a Dra. R
Uma vez que iria acompanhar em terreno uma equipa inspetiva enquanto estatuto de
observadora, na atividade de Acompanhamento da Ação Educativa (AEE), reuni-me
atempadamente com a Dra. R, inspetora e elemento dessa mesma equipa que eu iria
acompanhar. Falámos sobre a atividade em si, esclareci algumas dúvidas e foi-me
transmitido aquilo que era pretendido com a 2ª Intervenção da atividade.
112