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AULAS 6 - 7-8
AULA 6
(1)
Y = C(Y − T (Y )) + I(r) + G
M
= L(Y, r) (2)
P
(3)
P = cte
Rees
revendo mais uma vez, obtemos
2
(7)
Lr
<0
(8)
LY >0
(9)
Ir <0
TY >0 (10)
(11)
CY >0
(12)
M
− L(Y, r) = 0 (18)
P
(19)
P = cte =1
Lr < 0 (20)
(21)
LY > 0
(22)
EMPRESAS E ESTADO
LEMA FUNDAMENTAL:
om o Estado também.
MODELOS KEYNESIANOS:
UMA ABORDAGEM LINEAR
(23)
Qd = Qd (P )
(24)
Qo = Qo (P )
Qd (P ∗ ) = Qo (P ∗ ) (25)
dP
= f (D − O)(26)
dt
Onde Q é a quantidade, P, preço, D, demanda, o O, oferta. P ∗ é o preço
de equilíbrio.
O mer
ado tem duas forças que se opõe. Os
onsumidores que bus
am
preço baixo P↓ e os produtores ou forne
edores que bus
am preços altos P↑.
O mer
ado é um me
anismo que resolve ou arbitra entre essas duas forças
que se opõe, en
ontrando um preço, o preço de equilíbrio, P ∗ , que satisfaz
ambos os agentes do mer
ado.
Objetivo: Com a e
onomia Keynesiana vamos estudar
omo o Estado,
num sistema
apitalista, resolve o problema de alo
ar seus re
utsos es
as-
sos(?) entre seus diversos ns alternativos e
ompetitivos(os indivíduos, as
empresas, e, o próprio Estado)
0.4. CLASSIFICAÇO DOS AGENTES SEGUNDO SUAS FUNÇÕES NA ECONOMIA7
Exemplos(2018):
(27)
OA = Y
DA = C + I (28)
OA = DA (29)
Y = C + I (30)
(34)
OA = DA
Y = a + b.Y + Io (35)
(36)
Y − b.Y = a + Io
Y (1 − b) = a + Io (37)
a + Io
(38)
Ye =
(1 − b)
1
Ye = .(a + I0 )(39)
(1 − b)
O que signi
a esse resultado?
Signi
a que o mer
ado alo
a e
ientemente seus re
ursos es
assos entre
ns alternativos e
ompetitivos, no
aso,
onsumo(C) e investimento(I)
a é o
onsumo autonomo. Quando pre
isamos
onsumir para viver sem
renda
b é a propensão marginal a
onsumidor. Isto é, para
ada real que gan-
hamos quando usamos para
onsumir, 0.6, 0.7
Io é o valor do investimento na e
onomia. Considerado neste modelo I
ultrasimpli
ado,
omo
onstante.
Podemos des
rever o resultado
omo
omposto de dois
omponentes:
1
α= (40)
(1 − b)
e, a Demanda Autnoma,
DA0 = a + I0 (41)
AULA 7
05/05/2021
ELO I
Exemplo 1
10
(43)
1)OA = Y
2)a = 80 bilhões (44)
3)b = 0.8 (45)
4)Io = 1.200 bilhões(46)
a + Io
Ye = (47)
(1 − b)
1
α= (48)
(1 − b)
Substituindo
1 1
α= = =5 (49)
(1 − 0.8) 0.2
Cal
ulamos agora
Ye = (5)(1.280) = 6400(51)
C=a+b.Y=80+(0.8)(6.400)=80+5120=5200 (52)
C=5.200I=1.200 (53)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 11
S=I (55)
Y =C +I (56)
e, portanto,
Y −C =I (57)
Y −C =S (58)
que
I=S (59)
Além disso, podemos observar, que quando não o
orre a alo
ação e-
iente, então, temos
OA=Y<DA (60)
OA=Y>DA (61)
12
(62)
1)OA = Y
(63)
2)DA = C + I
(64)
3)OA = DA
2)a = 120 bilhões (65)
(66)
3)b = 0.8
4)Io = 1.580 bilhões(67)
Sunbstituindo o valor
1
α= =5 (69)
(1 − 0.8)
Não esque
endo que o multipli
ador de Keynes impa
ta sobre a pro-
dução(Renda), ou seja, que indi
que para
ada real investido ele produz
α.I , neste
aso, aumenta a produção por 5.I .
Na sequen
ia, devemos
al
ular, o segundo termo, que denominamos de
Demanda Autonoma, DA0 , ou seja,
DA0 = a + Io (70)
I=S (75)
Novamente, podemos observar que o mer
ado alo
a o PIB ou seja a renda,
ou a produção, Y, entre C,
onsumo, e, I, investimento.
AULA 8
MODELO KEYNESIANO II
2. - três agentes:
2.1-indivíduos-família → Consumo(C)
2.2-empresas → Investimento(I)
2.3 Estado → Gastos(G)
Segundo Keynes essa alo
ação é feita por intermedio do Mer
ado e do
Estado que faz uso de políti
as e
onmi
as na sua forma de políti
a s
al
Sua
on
epção difere daquela da E
onomia Clássi
a para a qual os pres-
supostos são de que a oferta
ria sua própria demanda (Lei de Say), pois,
assumem que os preços são exíveis, isto é, o mer
ado se auto regula,
om
a exibilidade dos preços, o que gera um equilíbrio de pleno emprego, onde
todo o poten
ial da e
onomia está opera
ional.
Não é esta a pressuposição da E
onomia de Keynes que rejeita a Lei de
Say, e, de que os preços são exíveis. Para ele os preços são pegajosos, não
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 15
sendo apazes de fazer om que o mer ado se autoregule, ainda que seja apaz
de pleno emprego, o que signi a que os re ursos não estão sendo utilizados
no seu poten ial, na sua plenitude. Os re ursos não estão sendo empregados
om e ien ia.
se auto regular, fazendo uso e iente, e, portanto, uso pleno de seus re ursos.
OA = Y
(77)
DA = C + I + G(78)
OA = DA (79)
C(Y d) = a + b.Yd (80)
Yd = Y − T (81)
T =T o (82)
G = G0 (83)
I = Io (84)
D =G−T (85)
Sp = Y d − C (86)
SG = T − G
(87)
S = Sp + SG
(88)
16
1)OA = DA (89)
2)Y = C + I + G (90)
3)Y = (a + b.Y d) + I + G (91)
4)Y = a + b.Y d + Io + G0 (92)
5)Y = a + b.(Y − T ) + Io + G0 (93)
6)Y = a + b.(Y − T ) + Io + G0 (94)
7)Y = a + b.(Y − T ) + Io + G0
(95)
8)Y = a + b.Y − b.T + Io + G0
(96)
9)Y − b.Y = a − b.T + Io + G0 (97)
10)(1 − b))Y = a − b.T + Io + G0
(98)
1
11)Y = [a − b.T + I0 + G0 ](99)
(1 − b)
o Y que é o PIB.
1
Y = [a − b.T + Io + G0 ] (100)
(1 − b)
O multipli
ador Keynesiano
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 17
1
α= (101)
(1 − b)
(102)
b = 0.8
(103)
T = 250
a = 80B (104)
(105)
I0 = 520B
(106)
G0 = 800
Apli ando esses valores na relação que obtemos a ima para o PIB, Y,
1
Y = [a − b.T + Io + G0 ] (107)
(1 − b)
Cal
ulamos primeiro a multipli
ador Keynesiano,
1
α= =5 (108)
(1 − 0.8)
Cal
ulamos o termo denominado de Demanda autonoma, isto é,
Portanto,
Y = (5).1200 = 6.000 (110)
18
(117)
Y = 6000
(118)
C = 4680
I = 520B (119)
(120)
G0 = 800
(121)
Go = 800
G1 = 1000 (122)
(123)
∆ = G1 − G0 = 200B
Desta forma, não podemos falar de poupança mas, agora, de mais De it.
(134)
To = 250
T1 = 200 (135)
(136)
∆T = T1 − T0 = 50B
OA = Y (137)
DA = C + I + G(138)
(139)
OA = DA
C(Y d) = a + b.Yd (140)
(141)
Yd = Y − T
T = −t + t.Y (142)
0
G = G0 (143)
(144)
I(r) = I0 − g.r
(145)
D =G−T
(146)
Sp = Y d − C
(147)
SG = T − G
(148)
S = Sp + SG
22
(149)
1)OA = DA
(150)
2)Y = C + I + G
3)Y = (a + b.Y d) + I + G (151)
(152)
4)Y = a + b.Y d + I0 − g.r + G0
(153)
5)Y = a + b.(Y − T ) + I0 − g.r + G0
(154)
6)Y = a + b.(Y − (−t0 + t.Y )) + I0 − g.r + G0
(155)
7)Y = a + b.(Y + t0 − t.Y )) + I0 − g.r + G0
(156)
8)Y = a + b.Y + b.t0 − b.t.Y + I0 − g.r + G0
9)Y − b.Y + b.t.Y = a + b.t0 + I0 − g.r + G0 (157)
(158)
10)(1 − b(1 − t))Y = a + b.t0 + I0 − g.r + G0
1
(159)
11)Y = [a + b.t0 + I0 − g.r + G0 ]
(1 − b(1 − t))
1
Y = [a + b.t0 + I0 − g.r + G0 ] (160)
(1 − b(1 − t))
2)Denição de multipli
ador Keynesiano
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 23
1
α= (161)
(1 − b(1 − t))
DA0 = a − bT + I0 + G0 (163)
Y=α[DA0 − g.r](164)
Observe que:
1)a in
linação da
urva IS é negativa, isto é,
dr 1
=− (166)
dY α.g
Como no
aso anterior do mer
ado de bens e serviços, o mer
ado monetário,
omo todo mer
ado, é formado
om oferta de moeda, demanda de moeda,
e, o equilíbrio entre a oferta e a demanda. Desta forma, podemos es
rever a
estrutura do mer
ado monetário,
Ms M0
= (168)
P P
M d = L(Y, r)(169)
Ms
= M d (170)
P
Ms
Onde, é a oferta real de moeda. Ela é feita pela autoridade monetária.
P
A oferta real de moeda é a quantidade nominal divido pelo nivel de preços da
e
onomia. Podemos pensar a quantidade real de moeda
omo o número de
estas bási
as que ela pode
omprar. M d é demanda por moeda que depende
da renda, Y, e da taxa de juros, r, por isso, es
reve-se demanda por moeda,
omo um função de Y, e, de r, na forma, L(Y, r), por tradição. Essa é uma
das inovações de Keynes relativamente à teoria quantitativa da moeda. Para
Keynes a moeda tem essas duas funções de servir para transações, o termo
k.Y , assim
omo de reserva, pela
ompra de ativos que rendem juros,
omo
títulos, na forma, l.r. Podemos então rees
rever, a estrutura a
ima, num
modelo linear,
omo
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 25
Ms M0
(171)
=
P P
M d = L(Y, r) = k.Y − l.r(172)
Ms
= Md (173)
p
(174)
M0
= k.Y − l.r(175)
P
∂L
()=k (176)
∂Y
∂L
( ) = −l (177)
∂r
As vezes es
revemos M s as vezes M 0 . Ambas signi
am uma dada quan-
tidade de moeda ofertada pela autoridade monetária, ainda que, M 0 repre-
sentam mais
orretamente essa ideia de uma espe
í
a quantidade de moeda.
Isolando r do lado esquerdo, para tirá-lo
omo função da renda Y, temos
então a
urva LM no plano (r, Y ) que reete os pontos de equilíbrios (r, Y )
deste mer
ado monetário,
k 1
r= .Y − M 0 (178)
l l.P
Os parâmetros, k,l são positivos. Observe que, por essa razão, ao
ontrário
da
urva IS, a
urva LM tem in
linação positiva, isto é,
26
dr k
= > 0(179)
dY l
Neste
aso, taxa de juros e renda movem-se na mesma direção, ou seja, se
Y ↑ então r ↑ ou se Y ↓ então r ↓.
Além disso, podemos observar,
ompletando a des
rição dessa reta LM,
apontando que, sua interse
ção
om o eixo r se dá quando Y = 0, ou seja,
1
om Y − M 0.
l.P
Deste fato de
orre que quando M ↑, isto é, quando se faz uma políti
a
monetária expansionista, a
urva LM se deslo
a para baixo e para a direita.
E vi
e versa, quando M ↓, uma políti
a monetária
ontra
ionista, então a
urva LM se delo
a para
ima e para a esquerda, se
onstituindo numa regra
para a
onstrução da
urva LM.
ESTUDO DA POLÍTICA ECONÔMICA: A POLÍTICA FISCAL
I.4 A políti
a s
al
onsiste no estudo do impa
to das variáveis exógenas
G, T em (r0 , Y0 ), ou seja, no equilíbrio da
ombinação dos mer
ados de bens e
serviços, para produzir, um novo equilíbrio, (r1 , Y1 ). Este impa
to é des
rito
por
∂Y ∆Y
( )M ≈ ( )M (180)
∂G ∆G
ou, de
∂Y ∆Y
( )M ≈ ( )M (181)
∂T ∆T
Este estudo pode ser feito de maneira mais
on
isa e
ompa
ta pela
solução do sistema de equações des
revendo as
ondições de equilíbrio do
mer
ado de bens e serviços, ou seja, pelas equações des
revendo as
urvas IS
e LM, restrita no nosso
aso a um modelo linear,
DA0 1
r = − .Y (182)
g α.g
k 1
M 0 (183)
r = .Y −
l l.P
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 27
k 1
r= .Y − M s (185)
l l.P
Duas
oisas iguais a uma ter
eira, ou seja, os dois lados direitos das equações
a
ima são iguais a taxa de juros, portanto, elas são iguais entre si
DA0 1 k 1
− .Y = .Y − Ms (186)
g α.g l l.P
Colo
ando os termos dependentes da renda do lado esquerdo,
k 1 DA0 1
.Y + .Y = + Ms (187)
l α.g g l.P
Colo
ando a renda em evidên
ia
k 1 DA0 1
( + ).Y = + Ms (188)
l α.g g l.P
Reorganizando algebri
amente,
olo
amos Y
omo dependente de DA0 ,
não esque
endo que este termo
ontem, entre seus
omponentes, aqueles
28
lαg DA0 M 0
Y= [ + ](189)
(kαg + l) g lP
Simpli ando
lα αgM 0 1
Y = DA0 + ( ) (190)
kαg + l kαg + l P
Fazendo
α
β= (191)
kαg + l
M0
Y=lβDA0 + gβ( )(192)
P
que se possa fazer uma intervenção na e
onomia para que esta se mova de um
estado de equilíbrio, de
urto prazo, para outro, de modo su
essivo, numa
sequen
ia, (r0, Y 0), (r1, Y 1), (r2, Y 2), . . . , (rn, Y n), até, em prin
ípio, se
possa levar a e
onomia para um estado de equilíbrio de longo prazo (rlp , Ylp ),
onde os preços, se tornam exíveis, e, o mer
ado se auto regula.
O problema aqui está, que, em
ada etapa deve-se pensar a e
onomia em
urto prazo, e, de repente, a intervenção e
ononmi
a levaria o mer
ao a se
transformar num mer
ado que se auto regula onde estariamos numa e
onomia
des
rita pelo modelo da e
onomia
lássi
a em que a
urva da oferta agregada
seria dada por uma
urva verti
al denida pela função de produção. O prob-
lema da alo
ação e
iente dos re
ursos es
assos numa e
onomia de longo
prazo,
om o mer
ado se auto regulando, vai ser modernamente represen-
tada, nas suas origens,
om o modelo paradigmati
o de Solow do
res
imento
e
onmi
o.
Não esque
er que na e
onomia
lássi
a temos a di
otomia
lássi
a que es-
tabele
e o desa
oplamento entre a e
onomia real e a e
onomia nominal. Este
desa
omplamento de
orre de que, no longo prazo, as mudanças monetárias,
não afetam a e
onomia real, denida pela produção. O efeito das mudanças
na quantidade monetaria estaria na inação, mas, não na produção denida
pela função de produção que depende apenas dos insumos, no
aso, o
apital
e o trabalho. Na e
onomia
lássi
a, a moeda tem o papel, apenas, de fa
il-
itar o pro
esso de transações para efetivar a alo
ação e
iente dos re
ursos
es
assos sem alterar a e
onomia real.
O problema da transição da e
onomia keynesiana que fo
a no
urto prazo,
onde os preços são xos(pegajosos), para a e
onomia
lássi
a que fo
a no
longo prazo vai ser resolvido pelo novos keynesianos
om a in
orporação das
expe
tativas dos agentes. Eles terão fo
o na e
onomia de medio prazo e serão
neste
urso representados pelo modelo e
onmi
o de Blan
hard e do modelo
da Carlin e Soski
e.
30
∂Y
( )M > 0 (193)
∂G
Esta equação signi
a que ambos, G e Y se movem na mesma direção.
Dado que o impa
to é des
rito pela alteração de G0 para G1 expresso
por ∆G = dG = (G1 − G0 ). Temos duas possibilidades: Políti
a s
al
expansionista e políti
a s
al
ontra
ionista ambas des
rita pela equação
a
ima.
1)Se G1 > G0 , ( G ↑ ), neste
aso, Y ↑, ou seja, Y1 > Y0 .
Temos uma políti
a s
al expansionista.
Se G1 < G0 , (G ↓) o impa
to ∆G deve fazer
om que a renda Y diminua,
ou seja, Y1 < Y0 , isto é, Y ↓. G e Y se movem na mesma direção.
O mesmo pode ser dito do re
urso da tributação, T .
I.4.4
Podemos, agora, obter, a políti
a s
al, do estudo do impa
to de G em
Y, a partir da função Demanda Agregada, DA, que
ontem a
ombinação
das funções IS e LM.
Derivando Y, derivada par
ial, relativamente a G da função Demanda
Agregada,
om M
onstante, e, por isso, es
revemos,
∂Y
( )M (194)
∂G
obtemos
∂Y α l
( )M = lβ = l = (195)
∂G kαg + l l
kg +
α
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 31
∂Y 1
( )M = (196)
∂G kg
((1 − b(1 − t)) + )
l
∂Y 1
( )M = >0 (197)
∂G kg
((1 − b(1 − t)) + )
l
Neste
aso, se G ↑ então Y ↑, e, portanto, temos uma políti
a s
al
expansionista, e se G ↓ então Y ↓, temos uma políti
a s
al
ontra
ionista.
I.4.6 Do mesmo modo, podemos obter o impa
to de uma políti
a s
al
expansionista, G ↑ sobre a taxa de juros. Mas, para isso, pre
isamos eliminar
das
urvas IS e LM, a renda Y, e obter r
omo função de DA0 e M. Da IS,
temos
Y = αDA0 − αg.r (198)
M l
Y = + r (199)
kP k
Eliminando Y, obtemos
M l
αDA0 − αg1 r = + r (200)
kP k
Colo
ando os termos dependente da taxa de juros do mesmo lado
32
l M
r + αgr = αDA0 − (201)
k kP
E, agora, em evidên
ia, temos
l M
[ + αg].r = αDA0 − (202)
k kP
l + kαg M
r = αDA0 − (203)
k kP
Isolando r,
onseguimos, a dependen
ia de r, de DA0 e de M ,
k M
r =( )(αDA0 − )(204)
kαg + l kP
Lembrando que
α
β= (205)
kαg + l
α k M
r = k.( )DA0 − ( ) ) (206)
kαg + l kαg + l kP
Rees
revendo o segundo termo
α α M
r = k.( )DA0 − ( ) ) (207)
kαg + l kαg + l αP
M
r =k βDA0 − β( )(208)
αP
∂r ∆r
( )M ≈ ( )M (209)
∂G ∆G
Pois M é
onstante.
Não esque
endo que
Portanto,
∂DA0
=1 (211)
∂G
Assim, nalmente, o impa
to de G ↑ sobre r,
∂r k.α
( )M = kβ = (212)
∂G kαg + l
(213)
b = 0.8
(214)
t = 0.25
(215)
g = 800
(216)
k = 0.1
(217)
l = 1.000
M s = M0 (218)
(219)
a = 240B
(220)
t0 = 1000B
(221)
I0 = 1000B
(222)
G0 = G0
(223)
34
(224)
M s = M = 950B
G0 = 2000B (225)
(226)
(227)
M s = M = 950B
(228)
G0 = 2000B
G1 = 2500B (229)
(230)
∂Y ∆Y
≈( )M (231)
∂G ∆G
e
∂r ∆r
≈( )M (232)
∂G ∆G
Lembre-se que
∆Y = Y1 − Y0 (233)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 35
e
∆G = G1 − G0 (234)
e
∆r = r1 − r0 (235)
e
∆M = M1 − M0 (236)
Portanto,
∂Y ∆Y α l
≈ = lβ = l = (237)
∂G M ∆G kαg + l l
kg +
α
ou de modo mais práti
o,
∆Y α l
( )M = lβ = l = (238)
∆G kαg + l l
kg +
α
Y1 − Y0 α l
= lβ = l = (239)
G1 − G0 kαg + l l
kg +
α
ou, ainda;
α l
Y1 − Y0 = lβ(G1 − G0 ) = l (G1 − G0 ) = (G1 − G0 ) (240)
kαg + l l
kg +
α
ou
α l
Y1 = Y0 + lβ(G1 − G0 ) = Y0 + l (G1 − G0 ) = (G1 − G0 )(241)
kαg + l l
kg +
α
ou
α l
Y1 = Y0 + lβ(G1 − G0 ) = Y0 + l (G1 − G0 ) = (500) (242)
kαg + l l
kg +
α
36
∆r k.α
= kβ = (243)
∆G kαg + l
r1 − r0 k.α
= kβ = (244)
G1 − G0 kαg + l
ou
k.α
r1 − r0 = kβ(G1 − G0 ) = (G1 − G0 ) (245)
kαg + l
k.α
r1 = r0 + kβ(G1 − G0 ) = r0 + (G1 − G0 )(246)
kαg + l
k.α
r1 = r0 + kβ = r0 + .500 (247)
kαg + l
b = 0.8 (248)
t = 0.25 (249)
t0 = 0.0 (250)
g = 100 (251)
k = 0.1 (252)
l = 0.05 (253)
a = 180B
(254)
I0 = 1020B
(255)
G = G0
(256)
M s = M = M0
(257)
seguintes valores,
G0 = 2200B (258)
G1 = 3000B (259)
M0 = 595.5B
(260)
abordagens: a apli ação direta das urvas IS e LM uma de ada vez para
e equilíbrio temos
38
M0
Ms = M =
(261)
P
M d = L(Y, r) = k.Y − l.r(262)
M0
Ms =
= Md (263)
P
Portanto,
onstruímos, a
urva LM, ou seja, a
urva que des
reve o lugar dos
k 1
r= .Y − .M 0 (264)
l lP
Lembrando que P é
onstante no
urto prazo.
pela autoridade monetária, M s, na e onomia des rita por esses dois mer a-
dos.
endógenas, Y , r, e, por esta via, nas demais variáveis endógenas, pode ser
∆Y
( )G (265)
∆M
e
∆r
( )G (266)
∆M
ou em termos de derivadas,
∂Y
( )G (267)
∂M
e
∂r
( )G (268)
∂M
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 39
Ms
Y=lβDA0 + gβ( )(269)
P
M
r =k βDA0 − β( )(270)
αP
om
α
β= (271)
kαg + l
e
∂Y
( )G = gβ (273)
∂M
ou ainda
∆Y
( )G = g.β (274)
∆M
Onde P é
onstante e, no
aso,
onsideramos P =1
O impa
to da políti
a monetária, sobre a taxa de juros, r, é dado por
∂r β
( )G = − (275)
∂M α
ou
∆r β
( )G = − (276)
∆M α
40
b = 0.8 (277)
t = 0.25 (278)
g1 = 800
(279)
k = 0.1
(280)
l = 1.000
(281)
M s = M0 (282)
a = 240B
(283)
t0 = 1000B
(284)
I0 = 1000B (285)
G0 = G0 (286)
(287)
seguintes valores das variáveis exógenas (Vo ê já fez esse exer í io antes).
M s = 950B (288)
G0 = 2000B (289)
(290)
s
M = M0 = 950B (291)
M s = M1 = 1250 (292)
G0 = 2000B
(293)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 41
Lembre-se que
∆Y = Y1 − Y0 (294)
∆G = G1 − G0 (295)
∆r = r1 − r0 (296)
∆M = M1 − M0 (297)
∆Y
( )G = gβ (298)
∆M
Que podemos rees
rever
omo
Y1 − Y0
= gβ (299)
M 1 − M0
e,
Y1 − Y0 = gβ(M1 − M0 ) (300)
Y1
líbrio, r1
Com,
∆r β
( )G = − (303)
∆M α
r1 − r0 β
=− (304)
M 1 − M0 α
β
r1 − r0 = − (M1 − M0 ) (305)
α
β
r1 = r0 − 300 (306)
α
M2,
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 43
b = 0.8 (307)
t = 0.25 (308)
t0 = 200
(309)
g = 800
(310)
k = 0.08
(311)
l = 1000 (312)
a = 200B (313)
I0 = 480B (314)
G = G0 (315)
M s = M0 (316)
P =1 (317)
valores,
G0 = 800B (318)
M0 = 200 (319)
G1 = 1000B
(320)
seguintes valores,
44
G0 = 1000B (321)
M0 = 200
(322)
M1 = 250B (323)
(324)
Vamos onsiderar o toy model a ima, M2, e en ontrar todos os seus val-
IS, o lugar geométri os dos pares (r, Y ) de equilíbrio do mer ado de bens e
serviços, assim, omo a urva LM, o lugar geométri o dos partes (r, Y ) de
etário. Para isso vamos rees rever as equações IS, LM e seus omponentes,
ujos sinais são men ionados a ima. A urva IS desenvolvida a ima e ex-
DA0 1
r= − Y (325)
g
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 45
1
α= (327)
(1 − b(1 − t))
e
1 1 1
α= = = = 2.5 (329)
(1 − b(1 − t)) 1 − 0.8(1 − 0.25) 0.4
Portanto, inserindo esses resultados na IS, junto
om o valor numéri
o de
DA0 1 1640 1 1
r= − .Y = −( .Y ) = 1.85 − (330)
g α.g 800 2.5(800) 2000
O que resulta na IS
k 1
r= .Y − M 0 (332)
l l.P
Substituindo os valores numéri
os do modelo, en
ontramos,
k 1 0.08 1
r= .Y − M0 = Y − (200) (333)
l l.P 1000 (1000)(1.0)
46
(
r = 2.05 − 0.0005Y (335)
r = 0.00008.Y − 0.2(336)
Y0 = 3879.31 (337)
Ou, r0 = %11.03
Desta forma, pode-se ver
laramente, que dada as variáveis exógenas,
T = −t0 + t.Y = −200 + 0.25(3879.3) = 769.825B (339)
Yd = Y − T = 3879.31 − 769.825 = 3109.485
(340)
C = a + b.Yd = 200 + 0.8(3109.485) = 2687.588
(341)
D = G − T = 800 − 769.825 = 30.175
(342)
I = I0 − gr = 480 − 800(0.1103) = 480 − 88.24 = 391.76 (343)
Sp = Yd − C = 3109.485 − 2687.588 = 421.897
(344)
SG = T − G = −30.175 (345)
S = Sp + SG = 421.897 − 30.175 = 391.722 (346)
S=I (347)
Como podemos notar, o fato de en ontrarmos que S=I fun iona omo uma
G0 = 800B
(348)
M0 = 200 (349)
G1 = 1000B
(350)
Mas, nesta etapa, vamos explorar as políti as e onmi as que podem ser
Na verdade, pre
isamos nos preo
upar apenas
om a
onstrução da IS, uma
48
e também que
α
β= (357)
kαg + l
Com estes re
ursos já apresentados, podemos
ontinuar
om o roteiro da
apli
ação da políti
a s
al.
Vimos a
ima que o impa
to da políti
a s
al,
om base no uso dos gastos
do governo, isto, e G, é dado por, em termos matemáti
os,
∂Y
( )M (358)
∂G
Como men
ionado a
ima a Demanda Agregada é uma relação P(Y) que
é dada por
M0
Y = lβDA0 + gβ( ) (359)
P
Contudo, sabemos que no modelo keynesiano, os preços são pegajosos,
e,
onsiderados
onstantes, no
urto prazo, que assumimos P = 1. Desta
forma, temos uma relação Y = Y (M, G). Assim, o impa
to de uma políti
a
s
al expansionista,
omo é o
aso desta ilustração des
rita abaixo,
(360)
G0 = 800B
M0 = 200 (361)
(362)
G1 = 1000B
é dado por,
∂Y 1
( )M = (363)
∂G kg
((1 − b(1 − t)) + )
l
50
pois,
∂DA0 ∂DA−G ∂G
( )M = ( )M + ( )M = 0 + 1 = 1 (364)
∂G ∂G ∂G
Substituindo os valores dis
riminados no modelo, temos
∂Y 1
( )M = = 2.2439 (365)
∂G 0.1(100)
((1 − 0.8(1 − 0.25)) + )
1000
Uma mudança de uma unidade nos gastos, G, ou seja, 1B = 1000M tem
o impa
to de apenas 2.2439B na renda Y.
Contudo, podemos avaliar o total deste impa
to, transformando a derivada,
em diferenças nitas,
∂Y ∆Y
( )M ≈ ( )M (366)
∂G ∆G
e
∂r ∆r
( )M ≈ ( )M (367)
∂G ∆G
Lembre-se que
∆Y = Y1 − Y0 (368)
e
∆G = G1 − G0 (369)
e
∆r = r1 − r0 (370)
Assim, podemos
al
ular, o novo equilíbrio, des
rito por (r1 , Y1 ),
om os
re
ursos a
ima,
Y1 − Y0
= lβ (371)
G1 − G0
ou
Y1 = Y0 + lβ(G1 − G0 ) (372)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 51
α 2.5 2.5
β= = = = 0.00215 (373)
kαg + l 0.08x2.5x800 + 1000 1160
temos então
Y1 − Y0
= lβ = 1000x0.00215 = 2.15 (374)
G1 − G0
Portanto,
r1 − r0
= kβ = 0.08x0.00215 = 0.000172 (376)
G1 − G0
DA0 1 1840 1 1
r= − .Y = −( .Y ) = 2.3 − (379)
g α.g 800 2.5(800) 2000
O que resulta na IS
r = 2.3 − 0.0005Y (380)
52
k 1 0.08 1
r= .Y − M0 = Y − (200) (381)
l l.P 1000 (1000)(1.0)
Fazendo as
ontas, temos que a LM
(383)
(
r = 2.3 − 0.0005Y
r = 0.00008.Y − 0.2 (384)
M0
Y = lβDA0 + gβ( ) (385)
P
M
r = kβDA0 − β( ) (386)
αP
Onde
α
β= (388)
kαg + l
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 53
β = 0.002155 (389)
Portanto, para o
aso, da políti
a s
al, que elevou os gastos, de G0 = 800,
para G1 = 1000
∆Y = Y1 − Y0 = 448.78 (399)
Portanto,
∂Y
∆Y ≈ (()M )∆G (401)
∂G
Ela é tão mais exata quando menor for ∆G se aproximando da denição
de derivada
∂Y ∆Y
= lim∆G→0 ( ) (402)
∂G ∆G
ESTUDO DA POLÍTICA ECONÔMICA:POLÍTICA MONETÁRIA
∂r ∆r
( )G ≈ ( )G (404)
∂M ∆M
Como já men
ionado e feito esse estudo pode ser feito de maneira mais
on
isa e
ompa
ta pela solução do sistema de equações des
revendo as
ondições de equilíbrio do mer
ado de bens e serviços, ou seja, pelas equações
des
revendo as
urvas IS e LM, restrita no nosso
aso a um modelo linear,
DA0 1
r = − .Y (405)
g α.g
k 1
M 0 (406)
r = .Y −
l l.P
∆Y
( )G = gβ (408)
∂M
Ou
Y1 − Y0
( )G = gβ (409)
M1 − M0
(
g = 800 (410)
β = 0.002155 (411)
Y1 − Y0
( )G = gβ = 800(0.002155) = 1.724 (412)
M1 − M 0
Portanto,
Bibliograa
ulos 1-5 Carlin, Wendy; Soski e, Davi. Ma roe onomi s. Imperfe tions,
Vane, Howard. Modern Ma roe onomi s. Its origins, development and ur-