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Universidade Federal de São João del Rei


Curso: Economia
Disciplina: Economia Monetária

Lista de Exercícios I

Esta lista tem o propósito de revisar o conteúdo teórico e prático apresentado em sala de aula. É importante que tais
questões sejam respondidas após a leitura dos capítulos, tendo como base as discussões e referências da disciplina.

Questões: Marque a alternativa correta:

1) O funcionamento do sistema econômico melhora sensivelmente com a introdução de um bem que serve de
intermediário de troca porque esse bem, funcionando como moeda:
(a) Torna possível, de forma progressiva, a divisão do trabalho.
(b) Elimina transações intermediárias, poupando tempo.
(c) Separa as operações de compra e de venda, aumentando a liberdade de escolha dos agentes econômicos.
(d) Todas as alternativas anteriores são corretas.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

2) Qualquer bem econômico que serve de intermediário de trocas e de medida de valor pode ser considerado moeda
desde que:
(a) O Governo imponha o seu curso forçado
(b) O seu valor intrínseco seja elevado
(c ) A coletividade o aceite de forma geral.
(d) Seja também reserva de valor
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

3- A existência de um denominador comum de valores resulta da função da moeda como:


(a) Padrão de pagamentos diferidos
(b) Intermediária de trocas
(c) Instrumento de poder
(d) Reserva de valor
(e) Nenhuma das alternativas anteriores

4- A moeda é considerada a liquidez por excelência em decorrência:


(a) De sua pronta e imediata aceitação, quando da decisão de convertê-la em outros ativos.
(b) Do lastro que a garante.
(c) De se constituir em reserva de valor.
(d) De manter inalterado, sob qualquer circunstância, o seu poder de compra.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

5) A função de padrão de pagamentos diferidos, exercida pela moeda, possibilita:


(a) A distribuição, no tempo, de uma série de pagamentos.
(b) As formas diferenciadas de adiantamentos praticadas nas modernas economias.
(c) As operações de crédito e financiamento
(d) Todas as alternativas anteriores são corretas.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.
6) Dá-se a denominação senhoriagem:
(a) Á cunhagem de metais não preciosos para fins monetários.

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(b) À cunhagem de metais para fins monetários, com a efígie do governante e o brasão do Estado.
(c ) À garantia, pela cunhagem, de lingotes de ouro, utilizáveis em operações mercantis fora das fronteiras do país.
(d) A uma espécie de tributo, cobrado pelo Estado, quando da cunhagem de metais para fins monetários.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

7) Lastro inferior a 100%, garantia limitada de conversibilidade e emissão não regulamentada pelo Estado são
características:
(a) Da moeda representativa
(b) Da moeda fiduciária, quando do seu surgimento. (c )
Das notas inconversíveis
(d) Da moeda escritural
(e) Nenhuma das respostas anteriores

8) No conceito de oferta monetária no Brasil, além do papel moeda em poder do público, incluem-se:
(a) Apenas os depósitos nos bancos comerciais privados.
(b) Os depósitos nos bancos comerciais privados e públicos, inclusive o Banco do Brasil, e nas caixas
econômicas.
(c ) Os depósitos do público, a prazo e a vista, em todas as instituições financeiras.
(d) Apenas os depósitos a vista nos bancos comerciais estaduais e no Banco do Brasil.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

9) Os dois fatores que, segundo os clássicos, levam as pessoas a manter ativos monetários são:
(a) Falta de sincronização entre recebimentos e pagamentos e imprevisibilidade de certas despesas.
(b) Manutenção de reservas de caixa para eventuais ganhos especulativos e imprevisibilidade das despesas.
(c) Acumulação de disponibilidades líquidas para aplicação em títulos e melhor poder de negociação para aquisição
de bens e serviços.
(d) Não-coincidência entre os fluxos de receitas e de despesas e entesouramento para a posterior aquisição de bens
de raiz de alto valor.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

10) Segundo os clássicos, o desenvolvimento de técnicas bancárias que permitissem a perfeita sincronização
entre pagamentos e recebimentos eliminaria a necessidade de demandar moeda porque:
(a) No modelo clássico a moeda é apenas intermediária de trocas e não há incerteza quanto ao futuro capaz de
influir na retenção de ativos monetários.
(b) A moeda não é uma instituição que serve de elo entre o presente e o futuro desconhecido. (c ) As
pessoas não precisariam utilizar a moeda como reserva de valor.
(d) O rendimento da moeda é zero e a sincronização perfeita eliminaria até mesmo a demanda precaucional.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

11) Normalmente, a proporção entre a renda de um indivíduo e o seu encaixe monetário médio, medida em
determinado período de tempo:
(a) Tende a ser superior à unidade.
(b) Varia entre zero e o infinito.
(c ) Varia entre zero e um.
(d) É, necessariamente, negativa.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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12) Admitindo-se que se ampliem os intervalos entre pagamentos e recebimentos, que se tornem maiores as
dificuldades para obtenção de créditos bancários e que se registre uma queda na taxa de juros, mantidos inalterados ou
outros fatores, o encaixe monetário médio, segundo a versão clássica:
(a) Tende a cair.
(b) Não sofrerá alteração, pois as mudanças admitidas não exercem influência significativa sobre o saldo monetário
mantido pelos indivíduos.
(c ) Tende a aumentar.
(d) Só se expandirá se, além dos fatores apontados, existirem substitutos próximos da moeda no mercado financeiro.
(e) nenhuma das alternativas anteriores.

13) Na versão clássica, se a oferta de moeda, fixada pelas autoridades monetárias, é menor que a demanda de moeda,
tendo assim os agentes econômicos menor disponibilidade monetária do que a necessária para efetivação de suas
transações:
(a) Os preços sofrerão pressões de baixa.
(b) Os preços se elevarão.
(c ) Os preços ficarão estáveis, mas a taxa de juros subirá.
(d) Observar-se-ão pressões para a criação de substitutos próximos da moeda.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

14) Comparativamente com a versão clássica, a versão keynesiana da demanda de moeda incorporou um novo motivo
para explicar a retenção de ativos monetários. O motivo que diferencia as duas versões é:
(a) Precaução
(b) Especulação
(c) Transação
(d) Propensão ao entesouramento
(e) Nenhuma das alternativas anteriores

15) Na versão keynesiana, a demanda de moeda para transação é função:


(a) Da taxa atual de juros
(b) Do nível da renda e da taxa de juros.
(c ) Das expectativas quanto à variação futura da taxa de juros.
(d) Das expectativas quanto aos preços dos títulos.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

16) Em Keynes, as poupanças (vistas como excedentes de renda em relação às necessidades correntes de consumo)
são mantidas sob a forma de ativos monetários ou de títulos adquiridos no mercado financeiro. Os títulos são
preferidos quando:
(a) Seus preços estão altos e há expectativas de alta quanto às taxas de juros.
(b) Seus preços estão baixos e há expectativas de baixa quanto às taxas de juros. (c ) Seus
preços estão altos e há expectativas de baixa quanto à renda.
(d) Seus preços estão baixos e há expectativas de alta em relação à renda.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

17) Para a formulação teórica da demanda de moeda para especulação, Keynes admitiu que os agentes econômicos
deveriam ter em mente alguma coisa parecida com uma taxa normal de juros. Esta taxa:
(a) É igual para todos os agentes econômicos que transacionam no mercado financeiro.
(b) É de caráter individual, resultando de uma média ponderada das taxas de juros passadas, experimentalmente
registradas no histórico das aplicações financeiras de cada agente.
(c ) É igualada à taxa corrente de mercado, não importa em que nível esta se encontre.
(d) Jamais é igual à taxa de mercado.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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18) Na versão keynesiana da demanda especulativa da moeda, a taxa crítica de juros é:


(a) A taxa que iguala o retorno total dos títulos a zero. Assim, quando essa taxa é igual à de mercado, o agente
econômico é indiferente quanto à aquisição de títulos ou à manutenção de ativos monetários.
(b) A taxa mais baixa registrada no mercado financeiro, segundo a experiência de cada agente econômico. (c ) A taxa
mais alta que o sistema de intermediação financeira pode suportar.
(d) A taxa que, uma vez alcançada, manter-se-á estável por longo prazo.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

19) A versão keynesiana da demanda de moeda para especulação está sujeita a um conjunto de dificuldades teóricas,
apontadas por Tobin. Estas dificuldades são:
(a) 1. Não considera o fator risco; 2. Não admite que os juros possam sofrer bruscas variações; e 3. Desconsidera o
fator tempo.
(b) 1. Se a taxa de juros se estabiliza durante prolongado período, a demanda especulativa desaparece; 2. Não admite a
hipótese de uma carteira constituída por títulos e moeda; e 3. Os agentes econômicos agem como se tivessem certeza
sobre o futuro.
(c ) 1. Total falta de realismo; 2. Não supõe a existência de títulos de renda variável; e 3. Só considera os juros, sem
qualquer referência aos ganhos de capital.
(d) Todas as dificuldades das três alternativas anteriores foram apontadas por Tobin.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

20) O modelo de Baumol modificou a versão keynesiana da demanda de moeda para transações ao demonstrar
que:
(a) A demanda transacional de moeda é influenciável apenas pelo nível da renda.
(b) A demanda transacional de moeda é unicamente determinada pela taxa corrente de juros. (c ) A
demanda de moeda para transação é função da renda e também da taxa de juros.
(d) A taxa de juros tem mais influência que o nível da renda na determinação da demanda de moeda para fins
transacionais.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

21) Segundo Baumol:


(a) Os agentes econômicos procuram maximizar os custos de oportunidade decorrentes da manutenção de saldos
monetários ociosos.
(b) Os agentes econômicos procuram minimizar os possíveis ganhos resultantes da aplicação de saldos monetários
ociosos em títulos.
(c) os agentes econômicos procuram maximizar as receitas decorrentes das aplicações de saldos monetários em
títulos, desconsiderando os custos das aplicações.
(d) Os agentes econômicos não aplicam saldos mantidos para fins transacionais, dado que os custos das aplicações são
implicitamente admitidos como superiores aos custos de oportunidade de manutenção da moeda.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

22) Admitindo as hipóteses básicas do modelo de Baumol, inferimos que:


(a) A expansão da taxa de juros provoca elevação das receitas total e marginal, para um igual número de aplicações
em títulos, não exercendo, porém, qualquer influência no nível dos saldos monetários mantidos para fins transacionais.
(b) A demanda de moeda para transações reage à taxa de juros: quando esta se eleva, provoca redução da demanda
total de moeda para transações, devido ao maior número de aplicações em títulos.
(c ) A demanda de moeda para transações é inversamente relacionada ao montante da renda e diretamente relacionada
à taxa corrente de juros.
(d) As variações no nível da renda são inteiramente excluídas da função da demanda de moeda para transações.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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23) A dedução matemática do modelo de Baumol permite a obtenção de uma elasticidade-renda da demanda
de moeda igual a 0,5. Isto significa que:
(a) A demanda de moeda cresce na mesma proporção que a renda.
(b) A moeda é um bem superior.
(c ) Existem economias de escala no processo de retenção de moeda.
(d) A moeda é um bem inferior.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

24) Quais, entre as variáveis seguintes, são identificadas por Friedman como custos de oportunidade de retenção da
moeda:
(a) As taxas de retorno dos títulos de renda fixa e variável e a expectativa de alteração para mais da taxa de inflação.
(b) As expectativas quanto à alteração para mais da taxa de inflação e a baixa proporção de bens físicos no conjunto
da riqueza não humana.
(c ) As taxas de retorno dos títulos de renda fixa e a instabilidade da ordem político-institucional.
(d) As taxa de retorno dos títulos de renda variável e a baixa relação entre a riqueza material e a riqueza total.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

25) Na versão proposta por Friedman, a demanda de moeda pelas famílias é função direta:
(a) Apenas da riqueza total.
(b) Apenas de fatores institucionais, do tipo expectativas quanto à ocorrência de manifestações anormais, como
guerras e crises econômicas agudas.
(c ) Da riqueza total e da proporção da riqueza humana sobre a não humana.
(d) Da taxa de juros e das expectativas de alteração para mais da taxa de inflação.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

26) Uma das diferenças, segundo a versão de Friedman, entre a demanda de moeda pelas famílias
(a) Vêem a moeda como um elemento que interage com seus fatores de produção e não apenas como uma
disponibilidade líquida.
(b) Não reagem às variações nas taxas de retorno dos ativos financeiros.
(c ) Não são sensíveis às expectativas sobre as variações dos preços dos títulos.
(d) Não vêem a moeda como um reservatório temporal de poder de compra, mas como um fator essencialmente
destinado à especulação.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

27) As três principais categorias de ativos possuídos por um agente econômico são:
(a) Direitos, bens físicos e obrigações para com terceiros.
(b) Disponibilidades monetárias, títulos e bens físicos. (c )
Bens, direitos e obrigações para com terceiros.
(d) Moeda manual, bens físicos e obrigações para com terceiros.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

28) Entre os seguintes ativos, indique o que apresenta maior grau de liquidez:
(a) Ações negociáveis em Bolsa de Valores.
(b) Títulos de renda fixa.
(c ) Moeda.
(d) Bens físicos.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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29) A moeda apresenta, entre outros, os seguintes atributos:


(a) Rendimento nominal zero, custo de manutenção e estocagem negligenciável e máximo grau de liquidez.
(b) Rendimentos variáveis e custo de estocagem significativo.
(c ) Liquidez geralmente inferior à dos títulos e rendimentos incertos, ainda que possíveis.
(d) Custo líquido de manutenção superior ao dos bens físicos e grau de liquidez variável em função da situação
conjuntural da economia.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

30) Os ativos definidos como disponibilidades monetárias imediatas são, no Brasil:


(a) O papel-moeda em poder do público, os depósitos em cadernetas de poupança e os depósitos a vista do público
nos bancos comerciais.
(b) A totalidade do papel-moeda emitido e todas as formas de depósitos, a vista e a prazo, nas instituições financeiras.
(c ) O papel-moeda em circulação, os depósitos a vista do público nos bancos comerciais, os depósitos a prazo e os
títulos de emissão do Tesouro Nacional.
(d) O papel-moeda e as moedas metálicas em poder do público, os depósitos a vista do público nos bancos
criadores de moeda.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

31) A moeda manual é representada pelo papel-moeda e pelas moedas metálicas em poder do público.
(a) Todos os agentes econômicos, com exclusão do governo.
(b) Todos os agentes econômicos, com exclusão das instituições financeiras bancárias e não bancárias. (c ) Todos
os agentes econômicos, excluídas as instituições bancárias e as autoridades monetárias.
(d) As unidades familiares e as empresas do setor real da economia, com exclusão de todos os demais agentes
econômicos.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

32) As expressões bancos comerciais ou instituições financeiras bancárias dizem respeito a:


(a) intermediários financeiros cuja principal exigibilidade (depósitos a vista) é conceituada como meio de
pagamento.
(b) Intermediários financeiros cujo ativo total constitui a principal parcela da oferta monetária. (c )
Intermediários financeiros que têm poder para expandir ou contrair a base monetária.
(d) Intermediários financeiros cujas operações não exercem nenhum efeito no processo de expansão ou contração
dos meios de pagamento.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

33) Entende-se por autoridades monetárias:


(a) As instituições que têm o poder de criar papel-moeda e moedas metálicas divisionárias, bem como de controlar a
atuação do sistema de intermediação financeira.
(b) As instituições financeiras cujas exigibilidades são aceitas, pelo público, como meios de pagamento. (c ) A
Casa da Moeda e o Tesouro Nacional
(d) Os agentes econômicos que, por mudanças em seu comportamento, podem influir sobre a magnitude do efeito
multiplicador da moeda escritural.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

34) O conceito convencional de oferta monetária, identificado por M1:


(a) É, sem qualquer dúvida, o indicador da oferta monetária a que não se podem fazer quaisquer críticas.
(b) Inclui apenas o papel moeda e as moedas metálicas em poder do público e os depósitos a vista do público nos
bancos comerciais.
(c ) inclui, além dos meios de pagamento convencionais, os depósitos de poupança facilmente resgatáveis pelo público.
(d) É criticável por não corresponder à concepção de que “a moeda é a liquidez por excelência”.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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35) O multiplicador bancário simples, quando o encaixe do público é zero, é dado por:
(a) Relação encaixes/depósitos dos bancos comerciais.
(b) Inverso da relação encaixes/depósitos dos bancos comerciais.
(c ) Um, menos a relação encaixes/ depósitos dos bancos comerciais.
(d) Relação entre os depósitos bancários e os meios de pagamento.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

36) Os bancos comerciais:


(a) Criam uma forma fictícia de moeda, desconsiderada pelos modernos conceitos de oferta monetária.
(b) Só criam moeda quando, além de bancos comerciais, atuam como bancos emissores sob delegação das
autoridades monetárias.
(c ) Só criam moeda quando a relação encaixes/depósitos tende para o infinito.
(d) Só criam moeda quando a relação encaixes/depósitos se aproxima de um.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

37) Qual, entre os seguintes fatores, não influi de qualquer forma sobre o processo efetivo de criação da moeda
bancária?
(a) O desenvolvimento do sistema de intermediação financeira não bancária.
(b) A proporção entre o papel-moeda e a moeda escritural, na composição dos meios de pagamento. (c ) A
relação encaixes/depósitos dos bancos comerciais.
(d) As mudanças estruturais na composição do ativo total dos bancos comerciais.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

38) O mecanismo tradicional de criação de moeda pelos bancos comerciais é criticável porque:
(a) Identifica os bancos comerciais com as outras instituições de intermediação financeira.
(b) Não faz nenhuma distinção entre a moeda e os outros ativos financeiros.
(c ) Tende a enfatizar as diferenças entre a moeda e outros ativos financeiros e apresenta os bancos comerciais como
instituições que simplesmente captam depósitos e concedem empréstimos.
(d) Parte do pressuposto de que os bancos comerciais procuram, além da concessão de empréstimos, outras
alternativas mais rentáveis para a aplicação dos depósitos.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

39) A composição estrutural do ativo e do passivo dos modernos bancos comerciais é bem mais complexa do que a
versão simplista que os considera como simples intermediários que captam depósitos e concedem empréstimos.
Consequentemente, pode-se afirmar que:
(a) O mecanismo de multiplicação da moeda bancária não passa de uma abstração destituída de qualquer fundamento.
(b) O modelo tradicional do multiplicador da moeda escritural é passível de restrições.
(c ) O multiplicador da moeda bancária só funciona se os bancos estiverem sujeitos a severo controle por parte das
autoridades monetárias.
(d) Os bancos comerciais são instituições iguais a todos os demais intermediários financeiros.
(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

40) O conceito básico de meios de pagamento (convencionalmente representado por M1) compreende:
(a) papel-moeda em circulação mais depósitos à vista nos bancos comerciais;
(b) papel-moeda em poder do público mais depósitos à vista nos bancos comerciais; (c )
papel-moeda emitido mais depósitos à vista nos bancos comerciais;
(d) papel-moeda em poder do público mais depósitos à vista e a prazo nos bancos comerciais;
(e) papel-moeda em circulação mais depósitos à vista e a prazo nos bancos comerciais.

41) Existe criação de moeda no sistema econômico quando há uma troca de um ativo:
(a) monetário do sistema bancário por um ativo não-monetário do sistema não bancário;
(b) monetário do sistema bancário por um ativo monetário do sistema não-bancário;
(c ) não-monetário do sistema bancário por um ativo não monetário do sistema não-bancário;
(d) não-monetário do sistema bancário por um ativo monetário do sistema não-bancário.
(e) não-monetário do sistema bancário por um ativo monetário de qualquer dos dois sistemas.

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42) Assinale qual das transações abaixo corresponde a uma destruição de moeda do sistema econômico:
(a) uma empresa paga em moeda os salários de seus funcionários;
(b) uma empresa resgata uma promissória junto a um banco comercial; (c )
uma empresa paga uma duplicata a uma outra empresa;
(d) um banco comercial desconta um título junto às autoridades monetárias;
(e) um indivíduo paga uma dívida pessoal a outro indivíduo.

43) Aumenta o volume de meios de pagamento no momento em que:


(a) uma pessoa paga uma dívida junto a um estabelecimento bancário, resgatando um título de crédito;
(b) o governo vende títulos ao público;
(c ) Petrobras paga dívidas a um fornecedor;
(d) o governo paga a seus funcionários, sacando contra seus depósitos nas Autoridades Monetárias;
(e) O Banco central desconta promissória em poder de um banco comercial.

44) Há criação de meios de pagamento quando:


(a) uma letra do Tesouro Nacional (LTN) é negociada entre pessoas do público;
(b) um Banco Central compra uma LTN do público;
(c ) um banco compra um título federal de outro banco;
(d) um banco aumenta seu capital vendendo ações ao público.
(e) uma sociedade de economia mista paga uma dívida a um seu fornecedor.

Dados os seguintes agregados monetários, responda:


- Papel Moeda Emitido.............................................................1.100
- Caixa das autoridades monetárias................................................30
- Caixa, em moeda corrente, dos Bancos comerciais......................15
- Depósitos à vista do público nos bancos comerciais...............1.400
- Depósitos dos bancos comerciais no BACEN
- Voluntários....................................................................................100
- Compulsórios.................................................................................400

45) O valor do papel moeda em circulação é: (a)


1.100
(b) 950 (c
) 1.070
(d) 920
(e) n.d.a

46) O valor do papel moeda em poder do público é: (a)


1.070
(b) 1.100
(c ) 950
(d) 450
(e) n.d.a

47) O valor da Base Monetária é:


(a) 1.570
(b) 1.420
(c ) 1.070
(d) 920
(e) n.d.a

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48) O total dos Meios de Pagamento é:


(a) 4.000
(b) 1.570
(c ) 2.500
(d) 2.320
(e) n.d.a

49) O impacto de um aumento da base monetária sobre o volume de meios de pagamento será tanto maior
quanto:
(a) maior for a relação encaixe/depósitos à vista dos bancos;
(b) menor for a relação encaixe/depósitos à vista dos bancos;
(c ) menor for a proporção dos meios de pagamento mantidos sob a forma de depósitos à vista nos bancos;
(d) maior for a taxa de juros do mercado de capitais;
(e) maior for a taxa dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais no Banco Central.

50) Constitui-se num instrumento de redução do efeito multiplicador dos meios de pagamento:
(a) um aumento dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais junto às Autoridades Monetárias;
(b) uma diminuição dos depósitos compulsórios junto às Autoridades Monetárias;
(c) um aumento da taxa de juros no mercado de capitais;
(d) uma diminuição da taxa de juros no mercado de capitais;
(e) uma diminuição da participação do papel-moeda em poder do público na composição dos meios de
pagamento.

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