Você está na página 1de 37

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

PGCC

Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro


magnus-oliveira@hotmail.com
IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE
CURRICULAR
1.1 Natureza do componente: (X) Disciplina

1.2 Nome do componente: Teoria Macroeconômica I

CÓDIGO: 0101019-1 CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA:


60h/a

Curso: Ciências Econômicas Período: 5º Turno: Noturno Ano/Semestre: 2023.1


Professora: Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro E-mail: magnus-oliveira@hotmail.com
Celular: (84) 99652-0466
EMENTA

 Macroeconomia clássica. Macroeconomia keynesiana. Versão neoclássica.


Demanda efetiva. A macroeconomia de Keynes: a interpretação neoclássica IS–
LM.
OBJETIVOS

 Introduzir os fundamentos da macroeconomia, do equilíbrio nos mercados de


bens e financeiros e o Modelo IS-LM;
 Definir e compreender o equilíbrio no mercado de trabalho;
 Conhecer o papel e as limitações das políticas macroeconômicas em geral.
CONTEÚDO
UNIDADE I (Fundamentos macroeconômicos):
Metas de política macroeconômica; Estrutura da análise macroeconômica;
Instrumentos de política macroeconômica; e Desenvolvimento da
macroeconomia: breve retrospecto.
UNIDADE II (Macroeconomia clássica):
Oferta e Demanda agregada clássica; Poupança, investimento, e o papel da taxa
de juros no modelo clássico; Equilíbrio no modelo clássico; e Introduzindo o
governo e a política fiscal no modelo clássico.
UNIDADE III (Macroeconomia Keynesiana e o Modelo IS-LM):
Oferta e Demanda Agregadas: o mercado de bens; O Mercado Monetário; Política
Fiscal e Monetária combinadas; e Aplicações a Economia Brasileira.
METODOLOGIA

 A disciplina será ministrada de forma presencial, baseada em leituras


orientadas, aulas expositivas, discussões em sala das referências indicadas para
leitura; bem como, produção textual (resumos, papers acadêmicos, mapa mentais
e/ou resenhas etc.), lista de exercícios, estudos de casos práticos entre outros.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM

 A avaliação será contínua, por meio da assiduidade, pontualidade e


comprimento das demais atividades obrigatórias da disciplina. Constituem as
atividades avaliativas: exercícios, seminários e avaliações práticas (provas). A
avaliação poderá ser desenvolvida em individualmente ou em grupo, a critério do
professor.
REFERÊNCIAS
BÁSICA:
ALÉM, A. C. Macroeconomia: teoria e prática no Brasil. São Paulo: Elsevier, 2010.
BACHA, C. J. C.; LIMA, R. A. de S. Macroeconomia: teorias e aplicações à economia
Brasileira. Campinas: Alínea, 2006.
BLANCHARD, O. Macroeconomia. 5 ed. São Paulo: Pearson, 2011.
COMPLEMENTAR:
FROYEN, R. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999.
KENNEDY, P. Macroeconomia em contexto - uma abordagem real e aplicada do
mundo econômico. São Paulo: Saraiva, 2011.
MANKIW, N. G. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
VASCONCELOS, M. A. S.; PINHO, D. B. (Org.). Manual de economia. 5 ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
OUTRAS OBSERVAÇÕES
 Os alunos que perderem avaliações nas datas estipuladas poderão solicitar nova
oportunidade até 03 (três) dias úteis após sua realização, através de requerimento junto
ao Departamento de Economia, conforme requerimento em vigor.

 Eventuais alterações nas datas das provas serão comunicadas com antecedência. No
processo de avaliação para aprovação também será observado o critério de presença
segundo o regimento e a resolução em vigor, sendo que as justificativas às eventuais
faltas deverão obedecer às normas regimentais da UERN.

 Sempre que se achar necessário será feito uso de bibliografias não citadas, que serão
disponibilizadas com antecedência.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Fundamentos macroeconômicos

Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro


magnus-oliveira@hotmail.com
INTRODUÇÃO
 Analisa a determinação e o comportamento dos grandes agregados;
 Ela não analisa o comportamento das unidades econômicas individuais;
 A Macroeconomia trata os mercados de forma global;
 Por exemplo, no mercado de bens e serviços (Produto Nacional), no mercado
de trabalho; com o nível de taxa de juros;
 Custos e Vantagens da abstração;
 Diferenças entre micro e macroeconomia;
 Trata de questões conjunturais, no curto prazo (desemprego e inflação);
 De questões estruturais, no longo prazo;
 A parte da teoria econômica que estuda o comportamento dos grandes
agregados ao longo do tempo, é denominada teoria do crescimento e
desenvolvimento econômico.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Fundamentos macroeconômicos

Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro


magnus-oliveira@hotmail.com
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Metas de política macroeconômica


Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
Metas de política macroeconômica
 Alto nível de emprego;
 Estabilidade de preços;
 Distribuição de renda;
 Crescimento econômico;
 Emprego e inflação são metas conjunturais e de curto prazo;
 É a preocupação central das politicas de estabilização;
 As vezes o equilíbrio no balanço de pagamentos (equilíbrio externo) é
considerado uma meta;
 No entanto, o consideraremos um instrumento de política econômica
condicionado a alguma ou algumas das quatro metas básicas acima.
Metas de política macroeconômica
 ALTO NÍVEL DE EMPREGO:
 Discussões sobre desemprego, a partir dos anos 1930;
 Aprofundamento da análise macroeconômica;
 O livro de John Maynard Keynes, Teoria geral do emprego, dos juros e da
moeda, de 1936;
 Antes da crise mundial dos anos 1930;
 Pensamento liberal e “mão invisível”;
 Desde a Revolução Industrial até o início do século XX;
 A contribuição de Keynes levou ao debate sobre qual deve ser o grau de
intervenção do governo na economia;
 Neoliberais (monetaristas) vs. outras correntes de pensamento.
Metas de política macroeconômica
 ESTABILIDADE DE PREÇOS:
 Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços;
 Por que a inflação é um problema?
 Um pouco de inflação é inerente aos ajustes de uma sociedade dinâmica, em
crescimento;
 Um maior o nível de atividade econômica leva a tensão inflacionária;
 Isso requer politicas de estabilização dos preços;
 O caso do Brasil a partir dos anos 30.
Metas de política macroeconômica
 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA:
 O “Milagre econômico”;
 “Teoria do bolo”;
 Aumento na concentração de renda é inerente ao capitalismo;
 Nesse período a renda de todas as classes melhorou;
 A desigualdade de renda também.
Metas de política macroeconômica
 CRESCIMENTO ECONÔMICO:
 Desemprego e capacidade ociosa permitem crescimento;
 Aumento nos recursos disponíveis e/ou avanço tecnológico;
 Crescimento econômico = crescimento da renda nacional per capita;
 A renda per capita é o melhor indicador para se aferir a melhoria do bem-estar;
 Desenvolvimento econômico e social vs. Crescimento econômico;
 Inter-relações e conflitos de objetivos: dilemas de política econômica
 Crescimento e pobreza;
 Crescimento vs. Equidade em países em desenvolvimento (teoria do bolo);
 Desemprego vs. Estabilidade dos preços;
 A combinação de politicas afeta grupos diferentes de maneiras diferentes;
 A política econômica está associada ao partido no poder.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Metas de política macroeconômica


Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Estrutura da análise macroeconômica


Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
ESTRUTURA DA ANÁLISE
MACROECONÔMICA
MERCADOS VARIÁVEIS
DETERMINADAS
Mercado de Bens e Produto Nacional
Parte Real Serviços Nível Geral de Preços
da Economia Mercado de Trabalho Nível de Emprego
Salários Nominais
Mercado Financeiro Taxa de Juros
Parte Monetária (monetário e títulos) Estoque de Moeda
da Economia Mercado de Divisas Taxa de Câmbio
ESTRUTURA DA ANÁLISE
MACROECONÔMICA
 Os gastos do governo e a oferta da moeda, são variáveis determinadas
institucionalmente;
 Eles determinam o comportamento das demais variáveis, de acordo com os
objetivos do governo;
 Assim, o objetivo da análise macroeconômica é estudar como são
determinados os agregados econômicos, e como atuar sobre o seu
comportamento, através do manejo dos instrumentos de política
macroeconômica.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Estrutura da análise
macroeconômica
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Instrumentos de política macroeconômica


Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
MACROECONÔMICA
 A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade
produtiva (produção agregada) e despesas planejadas (demanda agregada);
 Com o objetivo de permitir à economia operar a pleno emprego, com baixas
taxas de inflação e distribuição justa de renda. Os principais instrumentos são:
 política fiscal;
 política monetária;
 política cambial e comercial;
 política de rendas (controle de preços e salários).
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
MACROECONÔMICA
 POLÍTICA FISCAL:
 Trata-se das políticas tributária e de gastos;
 A política tributária é usada para estimular ou inibir os gastos privados;
 Redução da inflação = redução dos gastos e/ou aumento dos tributos;
 Crescimento e emprego = aumento dos gastos e/ou redução dos tributos;
 Melhor distribuição de renda = gastos pontuais, impostos progressivos;
 POLÍTICA MONETÁRIA:
 Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas
de juros. Os instrumentos disponíveis para tal são:
 emissões; reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais
devem reter junto ao Banco Central); open market (compra e venda de títulos públicos);
redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais); regulamentação sobre
crédito e taxa de juros.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
MACROECONÔMICA
 O controle da inflação = diminuir (enxugar) o estoque monetário da Economia;
 Aumento da taxa de reserva compulsória, ou venda de títulos no open market;
 O crescimento econômico = aumento do estoque monetário da Economia;
 As políticas monetária e fiscal tem as mesmas finalidades;
 A política econômica deve combinar os instrumentos fiscais e monetários;
 Políticas fiscal e monetária vs. Distribuição da renda;
 Política fiscal vs. Política monetária (votação no congresso vs. efeitos imediatos);
 Exercício fiscal o chamado princípio da anterioridade ou anualidade.
 POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL:
 Atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia;
A política cambial refere-se ao controle do Governo sobre a taxa de câmbio;
 A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e/ou
estímulo/desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, cotas etc.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
MACROECONÔMICA
 POLÍTICA DE RENDAS (CONTROLE DE PREÇOS E SALÁRIOS):
 Situam-se em categoria própria de política econômica;
 Caracteriza-se pela proibição aos agentes econômicos de levar a cabo o que
fariam, em resposta a influências econômicas normais do mercado;
 Em geral são utilizados como política de combate à inflação;
 Esses controles também são denominados “políticas de rendas” no sentido de
que influem diretamente sobre as rendas (salários, lucros, juros, aluguel).
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Instrumentos de política macroeconômica


Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Desenvolvimento da macroeconomia: breve


retrospecto
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
DESENVOLVIMENTO DA
MACROECONOMIA: BREVE RETROSPECTO
 Economistas clássicos (“mão invisível”, flexibilidade dos preços e Lei de Say);
 Acreditavam que, por isso, o pleno emprego estava assegurado;
 A crise pós crack da Bolsa de New York em 1929 e o desemprego;
 Só a taxa natural de desemprego;
 Surgimento do Livro de Keynes que defendia uma maior atuação do Estado;
 Essa teoria forneceu instrumentos para prevenir, superar a crise e controlar a inflação;
 Em 1937, J. Hicks lança o artigo “Mr. Keynes and the classics: a suggested
interpretation”;
 Esse artigo introduz o aparato IS/LM, que estrutura a síntese neoclássica-keynesiana;
 Ela permite analisar a economia tanto pela hipótese de pleno emprego (clássica ou
neoclássica) como pela de desemprego (keynesiana);
 A síntese neoclássica apresenta uma dicotomia entre uma economia a pleno emprego e
uma economia abaixo do pleno emprego;
DESENVOLVIMENTO DA
MACROECONOMIA: BREVE RETROSPECTO
 Abaixo do pleno emprego, os preços permaneçam constantes, variando o produto
e o emprego;
 No pleno emprego, apenas os preços variam, permanecendo constante o produto;
 Outro ponto a destacar é à demanda ou procura agregada, conhecida como
Princípio da Demanda Efetiva;
 São os movimentos da demanda que respondem pelas alterações da produção, e
não o contrário, como preconiza a Lei de Say;
 O modelo IS-LM negligencia o papel das expectativas, como enfatiza Keynes;
 Surge, nos anos 50, a Curva de Phillips, que incorporar movimentos à oferta
agregada, não enfatizada em Keynes;
 Ela preve um trade-off (relação inversa) entre taxas de inflação e taxas de
desemprego;
DESENVOLVIMENTO DA
MACROECONOMIA: BREVE RETROSPECTO
 Nos anos 60, o instrumental IS/LM mais a Curva de Phillips analisavam a
demanda agregada, que retratava as condições da oferta agregada;
 Essa análise negligenciava a política monetária;
 Em meados da década de 50 Milton Friedman deu ênfase as expectativas
inflacionárias sobre produção e emprego;
 Ele recuperou o papel da oferta agregada na Teoria Macroeconômica;
 E reintroduziu a teoria Monetária no debate;
 Com isso os economistas voltam a dar ênfase ao papel das expectativas dos
agentes sobre a atividade econômica;
 Isso gera as bases da Escola de Expectativas Racionais, que revoluciona a
Macroeconomia durante as décadas de 70 e 80;
DESENVOLVIMENTO DA
MACROECONOMIA: BREVE RETROSPECTO
 A Escola das Expectativas Racionais (os novos clássicos) o que defendem?;
 Admitem que existe uma teoria econômica que explica o comportamento da
variável;
 Os agentes acabariam por formar suas expectativas com base na própria teoria
explicativa;
 Assim, evitar-se-iam os erros sistemáticos;
 À luz disso surgem quatro escolas principais do pensamento macroeconômico:
 os keynesianos;
 os neoclássicos (monetaristas);
 os novos clássicos (monetaristas); e
 os pós-keynesianos;
DESENVOLVIMENTO DA
MACROECONOMIA: BREVE RETROSPECTO
 Keynesianos vs. Neoclássicos:
 os neoclássicos acreditavam que as economias de mercado tendem a gerar equilíbrios em
nível de pleno emprego;
 os keynesianos acreditavam que as economias de mercado erem incapazes de alcançar o
nível de pleno emprego, em face de falhas estruturais do sistema de mercado.
 Os novos keynesianos incorporaram a hipótese das expectativas racionais para
justificar por que existem certos preços e salários rígidos na economia, que amplificam
os efeitos das flutuações da demanda agregada sobre a produção e o emprego;
 Os pós-keynesianos fizeram uma releitura de Keynes e de outros autores do passado;
 Para eles deficiências de demanda agregada eram a questão mais importante das
economias capitalistas;
 Elas eram responsáveis pelos níveis de desemprego, pela redução da atividade
econômica e desaceleração das taxas de crescimento do produto;
DESENVOLVIMENTO DA
MACROECONOMIA: BREVE RETROSPECTO
 Voltou-se a privilegiar o papel da demanda agregada;
 A partir dos anos 70 esse papel passou a ser obscurecido pelo debate em torno
do comportamento da oferta;
 A escola da teoria real do ciclo econômico, surgiu no começo dos anos 80,
propondo que o ciclo econômico é explicado fundamentalmente pelas flutuações
da oferta agregada;
 Por isso essa escola é também conhecida como “Economia do Lado da Oferta”
(Supply Side Economics);
 Os institucionalistas, procuram incorporar a influência da estrutura das
instituições do país;
 Os modelos dão ênfase ora ao papel da oferta ora ao da demanda agregada,
como fontes geradoras das flutuações econômicas.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO DE PAU DOS FERROS – CAPF
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MACROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Desenvolvimento da macroeconomia: breve


retrospecto
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com

Você também pode gostar