O documento discute conceitos monetários e financeiros. (1) Aborda definições de moeda, suas funções e histórico, além de intermediação financeira e Sistema Financeiro Nacional. (2) Apresenta cálculo de encaixe médio de um indivíduo e discussão sobre demanda por moeda nas versões clássica e keynesiana. (3) Analisa a teoria keynesiana sobre demanda de moeda para especulação e taxa crítica de juros.
O documento discute conceitos monetários e financeiros. (1) Aborda definições de moeda, suas funções e histórico, além de intermediação financeira e Sistema Financeiro Nacional. (2) Apresenta cálculo de encaixe médio de um indivíduo e discussão sobre demanda por moeda nas versões clássica e keynesiana. (3) Analisa a teoria keynesiana sobre demanda de moeda para especulação e taxa crítica de juros.
O documento discute conceitos monetários e financeiros. (1) Aborda definições de moeda, suas funções e histórico, além de intermediação financeira e Sistema Financeiro Nacional. (2) Apresenta cálculo de encaixe médio de um indivíduo e discussão sobre demanda por moeda nas versões clássica e keynesiana. (3) Analisa a teoria keynesiana sobre demanda de moeda para especulação e taxa crítica de juros.
1) Com relação ao conceito, às funções e ao histórico da moeda, responda verdadeiro (V) ou
falso (F) para as questões a seguir e, se falso, justifique sua opinião: (F ) Em todas as épocas e lugares, todos os agrupamentos humanos sempre se utilizaram de alguma forma de moeda; Antes da primeira revolução agrícola, a sociedade recorria ao escambo. (F ) Dentre outras características, para ser considerada uma moeda-mercadoria, esta deveria ser amplamente aceita na sociedade, bem como ser homogênea e divisível; Bastaria que fosse amplamente aceita na sociedade, mas sua introdução também foi facilitada pelo valor de uso da mercadoria. (V ) A moeda representa um reservatório de poder aquisitivo, desde o momento em que é recebida até o momento em que é dada em pagamento de outra transação; (F ) A moeda é a única forma aceitável de reserva de valor; Outros ativos representam reserva de valor (diversos ativos financeiros e não-financeiros). (F ) Os graus de liquidez da moeda e de outras formas de ativo não são significativamente diferentes; A moeda representa a liquidez por excelência, enquanto outros formas de ativo podem assumir diferentes graus de liquidez. (F ) Qualquer bem que seja inalterável e divisível preenche satisfatoriamente os requisitos exigidos para ser considerado moeda. Além de ter características como inalterável (suficientemente durável, bem como impor obstáculos à falsificação) e divisível (seu valor não deve diminuir quando fracionada), a moeda deve ser homogênea (unidades distintas devem ter o mesmo valor), transferível (não deve ter registros do detentor) e de fácil manuseio (facilitar o transporte). 2) Quanto ao entendimento sobre intermediação financeira e Sistema Financeiro Nacional, responda verdadeiro (V) ou falso (F) para as questões a seguir e, se falso, justifique sua opinião: (V ) Para que se possa ocorrer intermediação financeira em determinada economia, uma das precondições é a simultânea existência de agentes econômicos com orçamentos superavitários e de outros com orçamentos deficitários; (F ) A intermediação financeira não acarreta nenhum benefício social; Dentre outros benefícios, destacam-se o aumento dos níveis de poupança, investimento, emprego, renda, consumo etc., além de promover a transferência de recursos com menores níveis de custo e risco. (F ) Nas classificações usuais do SFN, a Comissão de Valores Mobiliários faz parte do subsistema de intermediação financeira; A CVM faz parte do subsistema normativo, atuando principalmente sobre o mercado de ações e de outros títulos emitidos por sociedades anônimas. (V ) Nas classificações usuais do SFN, o Banco do Brasil e o BNDES fazem parte não só do subsistema de intermediação financeira, mas também do subsistema normativo; (V ) Sociedades de arrendamento mercantil são consideradas instituições financeiras não-bancárias; Assim como bancos de invest./desenv., financeiras, APEs etc. (F ) No mercado de capitais, sociedades distribuidoras não podem operar com títulos da dívida pública, o que é restrito à atuação das sociedades corretoras. Do contrário, as operações no mercado aberto só podem ser promovidas por sociedades distribuidoras. 3) O pensamento econômico clássico lançou as bases para o entendimento dos motivos que induzem os agentes à retenção de ativos monetários. Seguindo esse princípio, calcule o encaixe médio mensal de um indivíduo que ganha R$ 1.000,00 no início do mês (dia 01) e gasta R$ 500,00 no dia 10, R$ 200,00 no dia 20, R$ 150,00 no dia 25 e R$ 150,00 no dia 30. Assim, responda verdadeiro (V) ou falso (F) para as questões a seguir e, se falso, justifique sua opinião: (F ) A retenção média mensal de moeda do indivíduo tratado na questão corresponde a R$ 500,00; (1.000 x 9 + 500 x 10 + 300 x 5 + 150 x 5 + 0 x 2)/31 = R$ 524,19. (F ) Dentre outras razões, essa retenção seria maior se houvesse maior distribuição das transações ao longo no mês; A maior distribuição de transações ao longo do mês permitiria maiores desencaixes, de forma que a retenção diminuiria. (V ) Dentre outras razões, essa retenção seria menor se o nível da taxa real de juros fosse maior; (V ) Na versão clássica, é racional que os agentes retenham moeda mesmo que isso não renda juros, pois essa retenção facilitaria a realização de trocas; (F ) Na versão clássica, a proporção média de encaixes monetários (𝑘) é tratada como variável no curto prazo, visto que seus fatores determinantes são frequentemente alterados; As variações nessa proporção são consideradas insignificantes no curto prazo, pois os fatores que interferem em seu valor são encarados como determinados institucionalmente. (V ) Na versão clássica, a elasticidade-preço da demanda de moeda é unitária no curto prazo, pois a renda nacional real e a proporção 𝑘 são, também no curto prazo, encaradas como constantes. 4) A teoria keynesiana traz novas explicações sobre a retenção de moeda por parte dos agentes. Assim, responda verdadeiro (V) ou falso (F) para as questões a seguir e, se falso, justifique sua opinião: (F ) Na versão keynesiana, a demanda por moeda para especulação resulta do intervalo de tempo entre os fluxos de recebimentos e pagamentos; O intervalo de tempo entre os fluxos de recebimentos e pagamentos determinam a demanda por moeda para transações. (F ) Enquanto a demanda de moeda teria uma relação inversa à renda para os clássicos, a versão keynesiana aponta que a demanda de moeda seria uma função direta da taxa de juros; Na versão clássica, a demanda de moeda teria uma relação direta com a renda. Já na versão keynesiana, essa demanda seria explicada por dois termos: a demanda para fins de transação e precaução, com relação direta com a renda; e a demanda para fins de especulação, com relação inversa com a taxa de juros. (V ) Na versão keynesiana sobre a demanda de moeda para especulação, cada agente compararia a taxa de juros esperada com a taxa crítica de juros, o que determinaria a decisão sobre alocar excedentes de renda em moeda ou em títulos; (V ) Seguindo a versão keynesiana, se a taxa de juros corrente (𝑖) corresponde a 7,5% a.a., então a taxa crítica de juros (𝑖𝑐 ) equivale a 8,11% a.a., ou seja, mesmo que a taxa de juros esperada (𝑖 ∗ ) fosse de 8% a.a., a maioria dos agentes prefeririam adquirir títulos já no período corrente, em vez de reter moeda esperando a elevação na taxa de juros para o nível esperado de 8% a.a. RTT = 0,075 + 0,075/ic -1 = 0.