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TOMÁS DE AQUINO
INSTITUTO FILOSÓFICO ARISTOTÉLICO TOMISTA
INSTITUTO FILOSÓFICO-TEOLÓGICO SANTA ESCOLÁSTICA
MANUAL DE METODOLOGIA
NORMAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS
2ª EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA
Caieiras
2012
PRÓLOGO
SUMÁRIO
PRÓLOGO ..................................................................................................................... 1
SUMÁRIO ...................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7
1. O TRABALHO MONOGRÁFICO ............................................................................ 8
2. NORMAS TIPOGRÁFICAS PARA A FORMATAÇÃO DE TEXTOS .................. 9
3. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................. 11
3.1. Capa ................................................................................................................... 11
3.2. Folha de rosto .................................................................................................... 11
3.3. Folha de aprovação ............................................................................................ 12
3.4. Dedicatória ......................................................................................................... 13
3.5. Agradecimento ................................................................................................... 13
3.6. Epígrafe.............................................................................................................. 13
3.7. Resumo em língua vernácula ............................................................................. 13
3.8. Resumo em língua estrangeira ........................................................................... 14
3.9. Palavras-Chave .................................................................................................. 14
3.10. Lista de Ilustrações .......................................................................................... 14
3.11. Lista de Abreviaturas e Siglas ......................................................................... 15
3.12. Sumário ............................................................................................................ 15
4. ELEMENTOS TEXTUAIS ...................................................................................... 16
4.1. Introdução .......................................................................................................... 16
4.2. Desenvolvimento Textual .................................................................................. 16
4.3. Conclusão .......................................................................................................... 17
5. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................................. 18
5.1. Bibliografia ........................................................................................................ 18
5.2. Apêndices .......................................................................................................... 19
5.3. Anexos ............................................................................................................... 20
5.4. Apresentação Geral ............................................................................................ 20
5.4.1. Sumário ....................................................................................................... 20
5.4.2. Corpo do trabalho ....................................................................................... 21
5.5. Citação (notas de referência e sistema de chamada).......................................... 21
5.5.1. Direta .......................................................................................................... 22
5.5.1.1. Inserida na frase ................................................................................... 22
5.5.1.2. Antecedida por dois pontos ................................................................. 22
5.5.2. Citação com mais de três linhas (direta) ..................................................... 22
5.5.3. Indireta ........................................................................................................ 23
4
INTRODUÇÃO
A produção científica do Instituto Teológico São Tomás de Aquino (ITTA) e do
Instituto Filosófico Aristotélico Tomista (IFAT), além do Instituto Filosófico-Teológico Santa
Escolástica (IFTE) — seja em suas publicações, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de
curso ou redações —, exigiu o estabelecimento de normas técnicas que uniformizassem
apresentações, estilos e referências da produção acadêmica, a fim de manter a devida precisão
e unidade. Para tal, elaborou-se este manual, tornando-se ele uma ferramenta útil em qualquer
pesquisa, digitação, levantamento e referenciamento bibliográfico.
A especificidade curricular do ITTA, do IFAT e do IFTE, a continuidade dos estudos
de pós-graduação em Universidades e Instituições dentro e fora do Brasil, assim como o
relacionamento com elas, exigiu uma metodologia que se adaptasse, em parte, às normas
estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e permitisse, ao
mesmo tempo, uma maior preparação para as exigências futuras daqueles que, chegando ao
fim do curso, optem por uma especialização, mestrado ou doutorado em estabelecimentos de
ensino que reconheçam seus estudos e os acolham.
Evitou-se, neste pequeno manual, uma cansativa extensão de conteúdo, de modo a
facilitar sua consulta, poupando tempo e trabalho àqueles que, na composição de qualquer
dissertação, precisam impostar maior empenho na riqueza de conteúdo do que no âmbito
externo e prático. Constitua, assim, um precioso apoio e auxílio metodológico, para a glória
de Deus, do mundo acadêmico e científico, dentro do conúbio fé-razão.
8
1. O TRABALHO MONOGRÁFICO
1
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1973, p. 222.
2
SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas
técnicas. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 188.
9
A fonte, margens, alinhamentos etc. aqui indicados devem manter a coerência durante
todo o trabalho.
11
3. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
3.1. CAPA
de concentração.
Na primeira linha: nome do autor em maiúsculas, centralizado e negrito, fonte TNR,
tamanho 14.
O título e subtítulo do trabalho aparecem centralizados, na sexta linha (entre linhas
1,5) abaixo do nome do autor, com formatação idêntica à da capa.
Duas linhas abaixo do título, apresenta-se um pequeno texto especificando a natureza
do trabalho, sua finalidade e nome do orientador. Recuo de 8 cm à esquerda, alinhamento
justificado, entrelinhas simples e fonte no tamanho 12, sem negrito.
O nome da cidade e o ano de apresentação do trabalho, na mesma forma da capa,
apresentam-se nas duas últimas linhas da página. Recomenda-se quebrar a seção para
continuar na próxima página.
3.4. DEDICATÓRIA
3.5. AGRADECIMENTO
3.6. EPÍGRAFE
(Obrigatório)
Texto conciso e escrito num único parágrafo, no qual se apresenta, numa sequência de
frases diretas, o objetivo do trabalho, suas justificativas, ideias tratadas, sua metodologia e a
14
conclusão em linhas gerais. Não se deve confundir com a introdução, a qual apresenta o tema
e os pontos tratados em cada capítulo. Deve possuir entre 150 e 500 palavras e ser iniciado
por uma tabulação (tab). Entre o título e o texto o espaçamento deve haver uma linha em
branco e o espaçamento entre linhas é simples (ou seja, de 1 cm). O alinhamento do texto é
justificado e a fonte TNR no tamanho 12. Seguem-se, logo abaixo, as Palavras-Chave (sobre
este ponto: vide infra).
(Obrigatório)
Versão do resumo em língua vernácula numa língua estrangeira de relevância
científica internacional, digitado em folha separada (em inglês: Abstract; em espanhol:
Resumen; em francês: Résumé; em italiano: Riassunto; em alemão: Zusammenfassung),
seguido das Palavras-Chave, na respectiva língua (Keywords, Palabras Clave, Mots Clés,
Parole Chiave, Stichwörter conforme a grafia indicada). A apresentação é idêntica ao Resumo
em vernáculo.
3.9. PALAVRAS-CHAVE
(Obrigatório)
À esquerda, sem tabulação (tab), com uma linha em branco entre o texto do resumo
(um enter), fonte TNR, tamanho 12, em maiúsculas, negrito, em vernáculo ou estrangeiro, e
dois pontos (:), seguido dos termos que representam o tema essencial do trabalho, formados
de uma ou mais palavras, separadas entre si por ponto. O número de Palavras-Chave deve ser
no mínimo três e não exceder a cinco. Recomenda-se quebrar a seção para continuar na
próxima página.
(Opcional)
Apresentação das ilustrações (se houver) na ordem sequencial em que aparecem no
texto, com identificação das páginas de localização. O título deste elemento não recebe
numeração e deve ser em fonte TNR, tamanho 12, maiúsculas, negrito, centralizado, deixando
um espaçamento de 1,5 e uma linha em branco entre o título e o texto. Deve vir depois do
resumo em língua estrangeira.
15
(Opcional o uso de abreviaturas, mas obrigatória a lista para quem opte pelo seu uso,
vide infra)
Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas
das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se apresentar
lista própria para cada tipo (uma para abreviaturas e outra para siglas). Deve ser apresentada
antes do Sumário, com título centralizado, letra TNR, tamanho 12, negrito, maiúsculas,
deixando uma linha entre o título e o início do texto. Recomenda-se quebrar a seção para
continuar na próxima página.
3.12. SUMÁRIO
4. ELEMENTOS TEXTUAIS
4.1. INTRODUÇÃO
Esta parte inicial visa dar ao leitor uma noção panorâmica do trabalho. Sua redação
deve ser breve, objetiva e sem subdivisões. Sua estrutura consiste em delimitar o assunto
tratado, por meio da apresentação de um projeto de pesquisa no qual se indica uma
determinada metodologia, hipóteses, problemas, justificativas, objetivos e um marco teórico.
Em seguida, deve-se incluir a ordem das seções (capítulos) do trabalho, sem antecipar
detalhes ou resultados. Pode-se, no entanto, levantar possíveis conclusões. Por fim, deve
possuir um trecho final de ligação com a primeira parte ou capítulo.
Recomenda-se escrevê-la apenas ao final do processo e com verbos no tempo
presente.
→ Nota: Inicia-se na introdução a numeração das páginas, em algarismos arábicos, no
canto superior direito da folha, em letra TNR, tamanho 10, a 2 cm da borda superior e da
lateral. Embora os números só apareçam a partir daqui, a contagem é feita desde a folha de
rosto, como foi comentado (lembrar que a capa recebe no. zero). Havendo apêndices ou
anexos, as folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
seguimento à do texto principal, a partir da Bibliografia. Para frente e verso, a numeração
deve estar centralizada, embaixo.
Como já foi anotado acima, o texto deve seguir uma formatação uniforme, com
indicativo numérico para cada parte ou seção (capítulo), subseção ou item (subtítulos,
principal ou secundário), alinhado à esquerda, separado com um ponto e pelo espaço de um
caractere, com uma linha (um enter) entre o título ou subtítulo e a continuação do texto.
Deve-se desenvolver uma ordem lógica em que o assunto é estudado, fundamentado,
analisado, discutido. Pode-se seguir uma estrutura formada por três partes: fundamentação
teórica (referencial teórico, revisão bibliográfica), descrição da metodologia e análise dos
resultados.
Pela revisão da literatura estuda-se o que já foi escrito sobre o assunto e a respeito da
17
4.3. CONCLUSÃO
5. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
5.1. BIBLIOGRAFIA 3
(Obrigatório)
Conjunto de elementos que, padronizados, permitem identificar as fontes pesquisadas
pelo autor. Nelas devem constar obrigatoriamente todos os documentos citados e consultados
para elaboração do trabalho. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do
texto e de forma a se identificar individualmente cada documento. A entrelinha tem
espaçamento simples, deixando uma linha (um enter) entre uma fonte bibliográfica e outra. O
recurso tipográfico (itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em
todas as referências de um mesmo documento. O título ― Bibliografia ― não recebe
numeração, mas consta no sumário. Deve apresentar-se em maiúsculas, iniciando a página,
negrito, centralizado e em fonte TNR, tamanho 12, deixando uma linha (um enter) entre o
título e o início da listagem das fontes bibliográficas (entre linhas 1,5).
As referências devem ser apresentadas sem recuo de primeira linha com espaçamento
simples das linhas e 12 pt para antes e depois dos parágrafos.
Os documentos devem ser enumerados por ordem alfabética de autores e em seguida
pelo título das obras. Cada autor deve possuir apenas uma entrada, independentemente da
forma ou língua em que se encontra no documento original. Exemplo: A forma portuguesa de
São Tomás de Aquino é: TOMÁS DE AQUINO, Santo. Logo, variantes como Thomas
d’Aquin; Thomas Aquinas, etc são descartadas.
Assim deve constar na bibliografia:
______. Opera omnia: Summa theologiae cum Supplemento et commentariis Caietani. Roma:
Typographia Polyglotta, 1888-1906, v. 4-12. [no texto original consta: Thomas Aquinatis].
3
Convém fazer uma distinção entre Referência bibliográfica e bibliografia. A primeira é uma lista de obras que
serviram como referencial teórico para a pesquisa. Obras que o autor do trabalho leu e citou ao longo do texto
para embasar suas ideias. E bibliografia abrange também um conjunto de obras que abordam o assunto do
trabalho, mas que o autor não usou em sua pesquisa e oferece em forma de lista ao leitor que quiser aprofundar o
assunto.
19
Quando se referenciam várias obras do mesmo autor, o seu nome pode ser substituído
nas referências sucessivas por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto:
______.
→ Nota: Em todos os trabalhos que possuem referências bibliográficas (TCC,
dissertações, livros e congêneres) nunca se faz a entrada principal dos nomes dos santos,
papas, monarcas, etc. pelo título correspondente (Santo, Papa, Rei, etc.), sobretudo na própria
Bibliografia e no índice de nomes. Note-se que a titulação permanece invariável,
independentemente da inicial do nome do Santo (BERNARDO DE CLARAVAL, Santo).
Em certos casos, os títulos dos santos, monarcas, etc. podem ser simplesmente
omitidos desde que haja coerência em todo o texto e se evite a ambiguidade. Exemplos:
SANTO AGOSTINHO. O Livre-Arbítrio. Trad. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus
1995.
AGOSTINHO, Santo. O Livre-Arbítrio. Trad. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus,
1995.
Ou:
AGOSTINHO. O Livre-Arbítrio. Trad. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Exemplo 2:
PAPA JOÃO VI
Para mais detalhes vide infra: Normas especiais para entrada dos nomes de autores.
5.2. APÊNDICES
(Opcional)
4
Esta forma, embora pouco frequente em português, é prevista pelo Código de Catalogação Anglo Americano
(CCAA) adotado no Brasil e outros países, e pode ser aplicada, quando desejável ou para se evitar ambiguidades,
a qualquer papa.
20
5.3. ANEXOS
(Opcional)
O título ― Anexos ― apresenta-se em maiúsculas, negrito, centralizado e em fonte
TNR, tamanho 14, deixando uma linha (enter) entre o título e o texto. Os anexos devem ser
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e o título dos mesmos, inseridos à
margem esquerda da folha, em negrito, fonte TNR, tamanho 12, como os apêndices.
Correspondem a documentos diversos não produzidos pelo autor, mas que servem para
complementar ou ilustrar o conteúdo do trabalho. Deverão constar no sumário, na sequência
em que estão postos na monografia.
5.4.1. Sumário
5
Cf. NBR 10520: 3.1; 3.5; 6; 6.1; 6.2; 6.2.1; 6.3; 7
6
As referências deste capítulo foram adaptadas e extraídas de: CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Os carismas e as
instituições jurídicas: A Graça e a Lei enquanto realidades harmônicas. Lumen Veritatis. São Paulo, ano 3, n. 11,
abr./jun. 2010, p. 11-46.
22
citações são apresentadas em fonte TNR tamanho 12, com entrelinha de 1,5 cm em todo o
texto, à exceção das citações diretas com mais de três linhas, como se verá abaixo.
5.5.1. Direta
Todas as frases extraídas tal como no original necessitam estar entre aspas, desde que
tenham até no máximo três linhas. A citação poderá ser antecedida pelo uso de dois pontos (:)
ou não, pois há a possibilidade de incluí-la naturalmente no decorrer do texto. O número de
chamada da nota de rodapé, onde estará a referência da fonte citada, deverá estar no fim das
aspas, depois do ponto que encerra a frase. Exemplos:
Em seu artigo de direito canônico, que versa sobre a Graça e a Lei enquanto realidades
harmônicas, Mons. João começa por salientar que “o exemplo do fundador, sua
espiritualidade, o fogo interior que o anima, produz uma simpatia inicial soprada pelos ventos
das consolações espirituais”.
Decorrente desta atitude, surge um peculiar fenômeno naquele que adere a uma obra:
“Nasce um desejo de colocar-se sob a sua proteção e orientação”.
Caso o texto citado atinja ou extravase a quarta linha, deve ser apresentado recuado da
seguinte forma: o tamanho da fonte diminui de 12 para 11, faz-se um recuo de 4 cm da
margem esquerda; dá-se um enter antes e depois (e o espaçamento de 1,5 cm). A entrelinha da
citação recuada tem espaçamento simples, o texto é justificado, e retiram-se as aspas no início
e no fim, aparecendo o número de chamada da nota de rodapé depois do ponto final ou do que
foi utilizado no trecho citado. Exemplo:
Explica o Pe. Antonio Romano em sua obra Los fundadores profetas de la Historia:
5.5.3. Indireta
Neste caso, omitem-se as aspas, a não ser que se utilizem palavras ou expressões
exatas do autor. Resumindo, glosando e redigindo com palavras nossas, torna-se necessário
indicar de quem são as ideias, não dispensando a referência de rodapé completa, inclusive
com número de página da fonte utilizada, conforme veremos. Para o caso do nome do autor
aparecer no texto o número de chamada de rodapé virá ao lado deste. Exemplo:
O então cardeal Ratzinger (aqui virá o número de chamada do rodapé) fazia um
paralelismo entre a história da conversão de Santo Antão e a de São Francisco de Assis,
afirmando serem idênticos os impulsos que encontramos num e noutro: tomar o Evangelho
séria e rigorosamente ao pé da letra, seguir Cristo em pobreza total e conformar toda a sua
vida à d’Ele.
Também pode ser feita de maneira que o nome do autor não figure no texto, mas o
número de chamada do rodapé, aparecendo no final da ideia, remeta ao autor da mesma.
Exemplo:
Existe uma sinergia sobrenatural que depende em boa medida da receptividade do
discípulo e de sua docilidade ao carisma fundacional, que é passível de aumento ou redução
consoante o grau de adesão aos esforços do fundador para transmitir seu espírito. (Aqui virá o
número de chamada que remeterá a Fabio Chiardi, o autor desta ideia).
5.5.4.1. Supressões
Emprega-se o sinal [...] para cortes de palavras, frases ou mesmo parágrafos. Respeita-
se o texto e o sentido conforme o original. As supressões podem ocorrer no início, no meio ou
no fim de uma frase. Como mostram os exemplos a seguir:
Frase original:
“Em última análise, o carisma dos fundadores não se limita a exercer uma simples
influência, ele se transforma paulatinamente numa autêntica paternidade espiritual”.
Supressão no início e no fim:
“[…] o carisma dos fundadores não se limita a exercer uma simples influência, ele se
transforma paulatinamente […]”.
24
Supressão no meio:
“Em última análise, o carisma dos fundadores […] se transforma paulatinamente numa
autêntica paternidade espiritual”.
Cortes de parágrafos:
Os cortes, inteiros e de frases inteiras no início ou no fim de parágrafo, ocorrem,
geralmente, após o ponto final, começando por letra maiúscula. A indicação de corte fica no
local da omissão apenas para citações com mais de três linhas. Exemplos:
5.5.4.2. Acréscimos
Quando há erros no texto original a ser citado, coloca-se a sigla (sic) logo após a falha.
Exemplo:
“Ser chamado a fazer parte de um movimento é, pois, um dom de Deus
especialíssimo, concedido a poucos, ao qual é preciso saber dar o divido (sic) valor”.
no próprio texto, conforme se verá mais adiante, a indicação de “Grifo do autor” deve ser
posta logo depois da referência.
Exemplo: “Uma é a claridade do sol, outra a claridade da luz e outra a claridade das
estrelas, e ainda uma estrela difere da outra na claridade” (I Cor 15, 41. Grifo nosso).
Quando dentro de uma citação aparecerem partes de outra citação entre aspas, deve-se
transformar de duplas (“) em simples (‘) as aspas desta última. Exemplo:
“Com frequência na vida dos fundadores ‘não há ninguém capaz de compreender
totalmente a novidade e a profundidade do que ele é e do que ele contém em si’”.
→ Atenção: O negrito foi apenas para destacar as aspas simples. Note que a citação se
encerra com três aspas, uma fechando a citação interna e a dupla encerrando-a. Esta forma
poderá aparecer também no início, se a citação direta já começar com a citação interna.
Nas citações com mais de três linhas, como são recuadas e não levam aspas, mantém-
se as aspas originais. Exemplo:
É salutar usar uma parte do referencial teórico em outro idioma, que deverá aparecer
sempre em itálico. Por isso, a fim de mostrar o domínio sobre a língua estrangeira e a boa
compreensão do conteúdo que se pretende citar, pede-se que se traduza o texto e redija o
corpo do ensaio exclusivamente em vernáculo. A tradução será uma citação direta e deverá
ser inserida entre aspas ou na formatação própria para as citações maiores de três linhas; a não
ser que se trate de citação indireta ou resumo do autor. Mesmo assim, é indispensável a
referência indicando a quem pertencem aquelas ideias. Entretanto, no caso de uma tradução
exata, fica facultativo colocar o texto original em rodapé, embora enriqueça o trabalho, caso
não o torne demasiadamente extenso. No fim, após a referência, deve-se colocar a expressão:
1) tradução pessoal ou tradução nossa, caso seja feita por quem escreve a monografia, ou 2)
tradução do autor, se a tradução consta no documento consultado, conforme veremos. Os
exemplos a seguir esclarecem este ponto. Para trabalhos de doutorado, é obrigatório colocar
texto original em rodapé.
→ Nota: Caso o autor opte por não colocar o texto original em rodapé, se foi feita uma
26
tradução exata, como citação direta, no final da referência deve aparecer também: (tradução
pessoal ou tradução nossa).
As notas de rodapé podem conter observações do autor para o leitor, traduções, como
já foi mencionado, e a referência das obras citadas naquela página. Tais referências
apresentam-se da mesma forma que no fim do trabalho, sem omitir o número da(s) página(s)
exata(s) de onde se extraiu a citação, seja ela direta ou indireta. É feita com todos os
elementos.
Exemplo:
Afirmou o grande pregador e moralista, Santo Afonso Maria de Ligório: “Se todos os
pregadores e confessores satisfizessem aos seus ministérios, como devem, estaria o mundo
cheio de santos”.1
____________
1
AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, Santo. A Selva. Porto: Regeneração, 1928, p. 79.
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo [se houver, sem itálico]. 7 Local de publicação: Nome da Editora
[omitindo-se as palavras “Editora”, “Editorial”, “Edições”, etc.] 8, ano, v. [volume se necessário, em número
arábico], p. [página(s) exata(s) do excerto].
Exemplos (note que colocamos todas as referências no fim da citação, após cada
exemplo, para facilitar):
“Nada há que melhor nos possa pôr em contato com a beleza do próprio Cristo do que
7
A partir da segunda edição, indicar em seguida ao título ou subtítulo, de modo abreviado (ex: 5. ed.).
8
Para mais detalhes vide infra: Normas específicas para os demais elementos da citação: edição.
27
o mundo do Belo criado pela fé, bem como a luz resplandecente no rosto dos santos, através
da qual se torna visível a sua própria Luz”.1
____________
1
RATZINGER, Joseph. A Caminho de Jesus Cristo. Coimbra: Tenacitas, 2006, p. 45.
No caso de possuir mais de um volume, como é o caso da obra seguinte composta por
dois tomos:
“Não é nem pode ser outro que o próprio Deus, Bem infinito, que sacia por completo o
apetite da criatura racional, sem que absolutamente nada possa desejar fora dele”.2
____________
2
ROYO MARÍN, Antonio. Teología Moral para Seglares. Madrid: BAC, 1996, v. 1, p. 23.
Exemplo:
“Se a pulcritude de algo dependesse do gosto de cada um, não teria nenhum sentido
falar de beleza e feiúra”.1
_____________
1
ALVIRA, Tomás; CLAVEL, Luis; MELENDO, Tomás. Metafisica. 8. ed. Pamplona: Eunsa, 2001, p. 193.
Quando há mais de três autores, deve-se inserir a expressão abreviada “et al.” ―
proveniente do latim “et alii” (e outros) ― após o nome do primeiro autor indicado pela obra.
SOBRENOME, Prenome et al. [O demais elementos mantém-se do mesmo modo que os livros de um autor].
Exemplo:
“[Os Cristãos] não tendo inimigos impetuosos que os obrigassem a viver atentos,
muitos se tinham acostumado a uma vida mole e pouco cristã”.2
_____________
2
LLORCA, Bernardino et al. Historia de la Iglesia Católica. 6. ed. Madrid: BAC, 2005, v. 1, p. 481.
28
A entrada se faz pelo próprio título com a primeira palavra em letras maiúsculas (com
o artigo e/ou pronome correspondentes, se houver), sem itálico.
TÍTULO: subtítulo [se necessário]. [Os demais elementos se mantêm do mesmo modo que os livros com um
autor].
Exemplo:
“Jesus, Rei tão admirável, nobre Rei triunfador”.1
____________
1
AS INTRODUÇÕES gerais dos livros litúrgicos. São Paulo: Paulus, 2003, p. 25.
SOBRENOME, Prenome do autor do capítulo. Título: subtítulo do capítulo [se houver]. In: SOBRENOME,
Prenome do autor do livro [tipo de participação do autor na obra: org., ed. etc. se houver]. Título do livro:
subtítulo do livro [se houver]. Local de publicação: Editora, data de publicação, Paginação referente ao capítulo.
Exemplo:
_____________
THOMPSON, Augustine. The origins of religious mendicancy in medieval Europe. In: PRUDLO, Donald S.
(Ed.). The Origin, Development and Refinement of Medieval Religious Mendicancies. Leiden: Brill, 2011, p. 3-
30.
Quando o autor do capítulo coincide com o autor do livro, utiliza-se seis vezes o traço
inferior “_” como substituto do nome do autor na segunda referência, independentemente do
tamanho do nome:
_______________
ANTONIAZZI, Alberto. O legado de uma vida. In: ______ (org.). As veredas de João na barca de Pedro. Belo
Horizonte: PUC-Minas, 2002, p. 167-173.
29
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo [se houver]. Nome do periódico, Local de publicação [pode ser
omitido], volume [em arábico, às vezes é indicado pela palavra “ano”, distinto do ano solar], número ou
fascículo, data de publicação do periódico [aqui o mais importante é o ano solar], paginação.
SOBRENOME, PRENOME. Título: subtítulo [se houver]. Nome do jornal, Local de publicação [indispensável],
data de publicação do jornal com o mês abreviado, paginação [atenção que alguns jornais possuem divisão por
letras para as diversas seções].
“Não podemos ter uma visão estática do universo, mas devemos considerar que o
Criador comunicou-lhe movimento, o qual tem uma pulcritude própria, obedece a regras
específicas e reflete, à sua maneira, a perfeição, a sabedoria, a beleza de Deus”.3
____________
3
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Harmonia: Uma criatura de Deus. Dr. Plinio, São Paulo, ano 12, n. 137, ago.
2009, p. 20.
“As perseguições feitas contra a Igreja e os verdadeiros católicos de nossos dias, são
prolongamento histórico das que sofreu Nosso Senhor Jesus Cristo”.4
_______________
30
4
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Por que a verdade desperta o ódio? Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 de abr.
1972, p. D5.
5.6.9. Editorial
Editorial assinado:
“[…] aquele que busca o puro conhecimento, desdenhando a prática da virtude e a
observância da Lei de Deus, terá uma verdade sujeita às limitações naturais da razão e
maiores possibilidades de engano, bem como a inconstância do coração”.7
____________
7
CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Editorial. Lumen Veritatis, São Paulo, ano 2, n. 5, out./dez. 2008, p. 4.
Exemplos:
EDITORIAL. Corações semelhantíssimos. Dr. Plinio. São Paulo, ano 8, n. 87, jun. 2005, p. 4.
EDITORIAL. Lumen Veritatis. São Paulo, ano II, n. 6, jan./mar. 2009, p.5.
5.6.10. Resenha
SOBRENOME, Prenome(s) do(s) autor(es) do livro. Título: subtítulo (se houver) do livro. Local de publicação:
Editora, data. Resenha de: SOBRENOME, Prenome do autor da resenha. Título da resenha: subtítulo (caso seja
diferente do nome do livro). Nome do periódico, Local de publicação [pode ser omitido], volume [às vezes é
indicado pela palavra “ano” que não indica o ano solar], número ou fascículo, data de publicação do periódico
[aqui é indispensável indicar o ano solar], paginação.
___________________
PRUDLO, Donald S. (ed.). The Origin, Development and Refinement of Medieval Religious Mendicancies.
Leiden: Brill, 2011. Resenha de: RAMOS, Felipe de Azevedo. Lumen Veritatis, ano 4, n. 17, out./dez. 2011, p.
123-128.
SOBRENOME, nome. Título: subtítulo [se houver]. Natureza – Faculdade, Universidade ou Instituto. Local,
ano, p. [paginação].
Exemplo:
“A fundação, pois, baseia-se numa forma radical e peculiar de viver todo o Evangelho,
com uma sólida e profunda formação cristã, que se transmite por um método pedagógico
específico, segundo o carisma de cada movimento”.1
__________
31
1
CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Considerações sobre a gênese e o desenvolvimento do movimento dos Arautos
do Evangelho e seu enquadramento jurídico. Tese de mestrado em Direito Canônico – Pontifícia Universidade
Gregoriana. Roma, 2008, p. 25.
Exemplo:
O Iluminismo acabou com o carácter aristocrático da cultura ao procurar “estender a
crítica racional a todos os objetos possíveis de investigação e considerou, portanto, como erro
ou preconceito tudo o que não passasse pelo crivo dessa crítica”.1
____________
1
CULTURA. In: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2. ed. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Martins
Fontes, 1998, p. 235.
INQUÉRITO diocesano nas causas dos santos. In: CORRAL SALVADOR, Carlos; URTEAGA EMBIL, José
Maria. Dicionário de Direito Canônico. São Paulo: Loyola, 1997, p. 396.
GENNARI, Giovanni. Segni dei tempi. In: NUOVO dizionario di spiritualità. Roma: Paoline, 1979, p. 1401-
1421.
Como norma geral, a matéria proveniente de meios eletrônicos deve seguir os mesmos
padrões das fontes impressas, acrescidas das informações necessárias para o seu acesso.
SOBRENOME, nome. Título: subtítulo [se houver, sem itálico]. Disponível em: <http://www.endereço.xyz>.
Acesso em: dia, mês abreviado, ano.
Exemplo:
Segundo Sandro Magister, Bento XVI tem popularidade porque ele fala de Deus a
32
5.6.14. Tradução
Caso não se trate de uma obra na língua original, deve-se indicar o nome do
responsável pela tradução. Se houver mais de um tradutor, usar ponto e vírgula (;) entre os
vários nomes.
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo [se houver, sem itálico]. Trad. Prenome Sobrenome. Número da
edição [se houver]. Local: Nome da Editora, ano, v. [volume, se houver], p. [paginação].
Exemplos:
“A causa final indica, substancialmente, o sentido positivo de todo devir que, aos
olhos de Aristóteles, é fundamentalmente um progredir para a forma e uma realização da
forma”.1
____________
1
REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. Trad. Henrique de Lima Vaz; Marcelo Perine. São Paulo:
Loyola, 1994, p. 377.
SOBRENOME, Prenome (Dir.). ou (Org.). ou (Coord.) ou (Ed.). Título: subtítulo [se houver]. [O resto da
referência se mantém como os de livros com um autor].
33
Exemplo:
“Frequentemente se resume a tese de Rousseau aos seguintes termos: o homem é bom
por natureza, a sociedade o corrompeu”.2
_____________
2
FIORIN, José (Org.). O pensamento na história da filosofia. Ijuí: Sapiens, 2007, p. 266.
É possível citar uma informação que recolhemos de qualquer fonte verbal, tal como
conferências, homilias, exposições em sala de aula, etc. Neste caso, devemos fornecer todas
as informações de que dispomos, a fim de demonstrar a seriedade e a autenticidade da citação
ou das ideias expostas.
5.6.16.1. Anotações
Exemplo:
______________
WERNER, Olza A. Aula de Metodologia no Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica – IFTE. Caieiras, 1
abr. 2009. Anotações.
5.6.16.2. Apostila
Em geral o texto dado é de autoria do professor da classe, e serve como uma apostila
da matéria. Referir da mesma forma, colocando outra natureza:
Exemplo:
WERNER, Olza A. Aula de Metodologia no Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica – IFTE. Caieiras, 4
set. 2010. Apostila.
5.6.16.3. Normas específicas para citação de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira e Mons. João
Scognamiglio Clá Dias
→ Nota: Caso não exista um título para a homilia, pode-se optar por referi-la com os
dados completos do tempo litúrgico. Por exemplo: Homilia da 4ª. feira da XVIII semana do
Tempo Comum. Não há obrigatoriedade de especificar o Ano A, B, ou C do ciclo litúrgico,
pois já será colocada a data completa. Fica facultativa sua indicação.
→ Nos documentos que não apresentam título, pode-se atribuir uma palavra ou frase
que identifique seu conteúdo, ou a expressão “sem título”, entre colchetes. O título também
pode figurar com a natureza do documento (Conferência, Palestra, etc), omitindo esta no
final da citação.
→ Depois da primeira citação desde gênero, dar enter após a respetiva referência em
rodapé e inserir este texto:
As matérias extraídas de exposições verbais – designadas neste trabalho, segundo sua índole, como
“conferências”, “palestras”, “conversas” ou “homilias” – foram adaptadas para a linguagem escrita.
A maioria dos Padres da Igreja Ocidental possuem seu primeiro nome (em geral o de
batismo) como principal para a entrada na referência. A este se acrescenta, às vezes, o local de
proveniência (natal ou de atuação) ou título qualificativo:
AGOSTINHO, Santo
GREGÓRIO DE NAZIANZO, Santo.
GREGÓRIO MAGNO, Santo.
ISIDORO DE SEVILHA, Santo.
JERÔNIMO, Santo
JOÃO CRISÓSTOMO, Santo.
ORÍGENES
36
TERTULIANO
Em geral, os autores cristãos medievais são citados de modo a que o primeiro nome
(de batismo ou religioso) seja ressaltado. É acrescida, às vezes, alguma característica do autor
ou função (como Mestre, Diácono, Confessor, Magno, etc). O último elemento, mais comum,
é a região de origem da família ou de sua atuação (normalmente introduzido por “de” ou
derivados).
Exemplo geral de citação:
“[…] a verdadeira vida da alma é Deus, do qual somente pode separá-la o mal. O mal
da alma, que outra coisa é senão o pecado”.3
____________
3
BERNARDO DE CLARAVAL, Santo. Obras Completas. Madrid: BAC, 1953, v. 1, p. 434.
QUODVULTDEUS.
→ Nota: Em caso de dúvidas sobre o modo de citar autores medievais pouco
conhecidos, opta-se pela forma latina original, a qual pode ser sempre adotada, desde que
coerente em todo o trabalho e para todos os autores, sobretudo em monografias mais
elaboradas, como teses de doutorado.
Os nomes são transliterados segundo a tradição latina. Caso haja prefixos (abd al,
abdal, abd-el, abu, al, el, ibn), são mantidos na entrada.
AL-FARABI
AL-GHAZALI
AVERRÓIS
AVICEBRON
AVICENA
IBN KHALDUM
MAIMÔNIDES, Moses
Há muitas variações devido a que alguns seguem o modelo antigo e outros o modelo
moderno.
ANGELICO, Fra
CASAS, Bartolomé de las
CAJETAN, Tommaso de Vio
38
ERASMO
JOÃO DE SÃO TOMÁS [note o grave erro que seria citá-lo por “São Tomás”]
TORQUEMADA, Juan de
VIVES, Juan Luis
Regra geral: Sobrenomes unidos por hífen (-) ou apóstrofe (’) não se separam: LÉON-
DUFOUR, O’CONNOR, D’AUBUISSON, etc.
5.7.9.2. Alemão
5.7.9.3. Espanhol
HEREDIA, José-Maria de
MOLINA, Luis de
PEREDA, José Maréa de
SOTO, Domingo de
VEGA, Francisco de la
VILLANUEVA, Tomás de
VITORIA, Francisco de
→ Mas:
40
LUIS DE GRANADA
5.7.9.4. Francês
Varia de acordo de acordo com cada sobrenome (se faz parte ou não):
BROGLIE, Louis de
FINANCE, Joseph de
LIBERA, Alain de
LUBAC, Henri de
LA FONTAINE, Jean de
5.7.9.6. Inglês
LA FARGE, Christopher
L’ESTRANGE, Roger
VAN DOREN, Mark
VON BRAUN, Wernher
VON DER HEYDT, Vera
5.7.9.7. Italiano
Embora se possa e se recomende colocar essas indicações no corpo do texto, elas são
facultativas no texto e não devem aparecer nas referências, seja no rodapé, seja na
bibliografia. Exemplo:
A oblação do santo sacrifício é o próprio Cristo, o que lhe confere um valor infinito
porque, como explica Fr. Antonio Royo Marín, O.P.: “A vítima é Cristo, o ofertante principal
é Cristo e o ato de oblação [...] é uma ação de Cristo”.4
____________
4 ROYO MARÍN, Antonio. Teología Moral para Seglares. 5. ed. Madrid: BAC, 1994, v. 2, p. 160.
Apesar de não havermos optado pelo sistema autor data neste manual entre parênteses,
junto com o sistema de notação em rodapé, existem várias ressalvas que dão preferência à
indicação da referência entre parênteses, no fim da citação. Por exemplo, a Bíblia ou alguns
“textos clássicos têm normas próprias de citação e referenciação que deverão ser seguidas.
São normas não previstas pela ABNT, no entanto, são consagradas pela tradição”. 9 Não se
insere o número da página, mas outros sistemas que identificam a passagem.
5.8.1. Bíblia
Neste caso, é obrigatório o emprego das referências entre parênteses, posta no corpo
do texto, conforme a sigla correspondente ao livro da Sagrada Escritura. Não se elimina o
espaço entre capítulo e versículo, após a vírgula. Os números de livro são indicados em
9
Várias instituições no Brasil, mesmo as Estaduais, consagraram esse sistema, como a Universidade Estadual do
Norte do Paraná – UENP, na sua resolução nº 022/05-PPE, de onde extraímos a citação. Também a Universidade
Salesiana – UNISAL e as católicas, ou mesmo cristãs, em geral.
43
caracteres romanos. As abreviaturas dos livros bíblicos não devem constar na Lista de
Abreviaturas ― elemento pré-textual do trabalho ― pois pertencem a certa convenção
consagrada. Exemplos:
5.8.2.1. Abreviações
Seria extremamente difícil dar um exemplo para cada uma das obras, dado o seu
número e complexidade. Além do mais, carecemos de modelos que sirvam de apoio neste
sentido, uma vez que as próprias universidades pontifícias romanas pedem apenas para se
unificarem os critérios, sejam eles quais forem. Assim sendo, recomenda-se referenciar a obra
em uso do geral para o particular. Ou seja, autor, título do livro, abreviado ou não (em itálico),
conforme foi visto, e a numeração romana do livro ou volume (caso existam vários). Seguem-
se, separados por vírgulas, os restantes elementos oferecidos pelo clássico, do geral para o
particular, constituídos pela letra correspondente indicando do que se trata, seguida de ponto e
numeração arábica: capítulo (c.) ou questão (q.), artigo (a.) ou parágrafo (§), ou lição (leccio –
lec.) e especificação particular que poderá abranger letras ou números. Tentar-se-á
esquematizar a referência:
NOME DO AUTOR. Nome da Obra (abreviado ou não) volume ou livro (numeração romana), c. (capítulo), ou
q. (questão) n. (numeração arábica), a. (artigo) ou § (parágrafo) ou lec. (leccio) n. acrescido de mais alguma
especificação que o livro ofereça.
→ Nota: Nem todas as obras oferecem estes elementos. Existem casos em que se
dispõe apenas do título seguido de um número.
Uma vez que as obras tomistas estão entre as mais citadas e possuem uma metodologia
um pouco mais complexa, oferecemos aqui algumas abreviações.
Summa Theologiae: S. Th. I-II, q. 12, a. 3, ad 2.
Summa Contra Gentiles: SCG III, c. 49, n. 1.
Scriptum super libros sententiarum [P. Lombardi]: In Sent. I, d. 2, q. 1, a. 4, arg. 1.
In epistolas...: In Ep. ad…: In Hebr. c. 10, lec. 1, 482.
In duodecim libros metaphysicorum Aristotelis expositio: In Metaph. II, l. 1, n. 10.
→Nota: Nestes casos, não esquecer de colocar o nome do autor antes da obra
abreviada. Em rodapé deve figurar, por exemplo: TOMÁS DE AQUINO, Santo. S. Th. I-II, q.
12, a. 3, ad 2.
46
A Catena Aurea é uma obra de São Tomás muito particular. É uma compilação de
vários comentaristas aos Evangelhos, feita por ele. Por isso, possui uma forma específica para
ser referida em rodapé:
AUTOR (a quem São Tomás cita). Obra (se houver, o que é raro no texto. No entanto, certas traduções possuem
estas referências ao pé de página), apud TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena Aurea in [Matthaeum ou Marcum
ou Lucam ou Ioannem], c. [n. do capítulo], v. [n. dos versículos].
Exemplos:
ATANÁSIO, Santo. Dialog. 1, de Trinit, apud TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena aurea in Lucam, c. XI, v.
9-13.
AMBRÓSIO, Santo, apud TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena aurea in Matthaeum, c. IX, v. 18-22.
→ Nota: A explicação do uso do apud para outras circunstâncias será feita mais
adiante.
Para o caso de usar alguma obra da coleção Migne, seja grega ou latina, há uma forma
convencionada:
AUTOR. Obra. Indicações específicas, conforme explicado acima (livro, capítulo, etc., sem itálico): PL ou ML
(para Migne Latino) ou PG ou MG (para Migne Grego) n. do volume, n. da(s) coluna(s).
Exemplos:
AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. Parte II. 7. ed. Bragança Paulista: EDUSF, 2006. v.
2.
47
______. Enarrationes in Psalmos. In: MIGNE, J.-P. (Org.). Patrologiae cursus completus:
series latina. Paris: J.-P. Migne, 1845. v. 36.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena Aurea: Exposición del Evangelio según San Lucas.
Buenos Aires: Cursos de Cultura Católica, [s.d]. v. 4.
______. Suma contra los gentiles. Libro I: El misterio de Dios. Buenos Aires: Club de
Lectores, 1951. v. 1.
usado.
Exemplo:
O nascimento dos movimentos por vezes vem acompanhado, nas palavras de João
Paulo II, de “uma novidade inesperada, e por vezes até explosiva”, que “não deixou de
suscitar interrogações, dificuldades e tensões”. Essas provas sempre são, para a Igreja,
“ocasião importante para verificar a genuinidade dos seus carismas”.1
____________
1
JOÃO PAULO II. Discurso no Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais, em 30 de maio de 1998.
Na Bibliografia ficará:
JOÃO PAULO II. Discurso no Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais, em 30 de maio
de 1998. Disponível em: <www.vatican.va>. Acesso em: 15 ago. 2008.
“A própria vida quotidiana demonstra o interesse que tem cada um em descobrir, para
além do que ouve, a realidade das coisas”.3
_____________
3
JOÃO PAULO II. Fides et Ratio, n. 3. 16 set. 1998. In: AAS 91 (1999), p. 7.
→ Nota: Quem utilize as publicações oficiais da Santa Sé e opte por colocar os
originais em língua estrangeira em rodapé, também deverá colocar o trecho original usado da
AAS ou ASS, no idioma que constar no volume, se este for diferente do idioma do trabalho,
com indicação de quem fez a tradução.
5.8.9. Denzinger
declarações em matéria de fé e moral, foi iniciado em 1854 pelo teólogo alemão Heinrich
Denzinger. A partir desta data houve muitas edições e dois novos editores. Por este último
fator, a sigla correspondente varia de acordo com a edição citada. Ademais, deve-se estar
atento à numeração que varia entre as edições de antes e depois de 1963.
Procede-se do seguinte modo. Para as primeiras edições feitas pelo próprio Denzinger
se abrevia por:
D: Denzinger
Para as edições com novos responsáveis são feitas novas abreviações:
DS: Denzinger – Schönmetzer, Adolf (responsável até 1976).
DH: Denzinger – Hünermann, Peter (atual responsável).
Prefere-se sempre esta última edição. Para citação, segue-se a referência marginal
como no caso CCE, precedida pela sigla sem utilizar vírgula, no próprio corpo do texto.
Exemplo:
→ Nota: Todas estas referências inseridas no próprio texto não dispensam que se
coloque a obra exata de onde foram extraídas as citações, na Bibliografia, devidamente
inserida, conforme veremos em seguida.
5.9.1. Edição
Quando uma obra registrar edição subsequente, esta deve ser transcrita utilizando-se
abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição (ed.), conforme a língua do documento
ou obra citada. Deixa-se espaço entre o ponto da abreviatura do ordinal e edição. Exemplo:
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Revolução e Contra-Revolução. 5. ed. São Paulo: Retornarei, 2002, p. 15.
Caso seja relevante, as emendas e acréscimos à edição podem ser indicados de forma
abreviada.
DE BONI, Luís Alberto. Filosofia medieval: textos. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
5.9.2. Local
O nome do local da publicação é indicado como consta na obra, sem tradução. Quando
51
MORAIS, Luis. Reflexões sobre os dons do Espírito Santo. 2. ed. [S.l]: Universal, 1994.
5.9.3. Editora
Como mencionado anteriormente, omite-se, desde que sempre dispensável para a sua
identificação, a palavra editora, livraria, publicações, companhia, e outros elementos que
designam a natureza comercial ou jurídica da editora, exceto para: a) diferenciar editoras de
suas instituições ou universidades; b) editoras com nomes de nomes geográficos; c) editoras
precedidas de preposições; d) quando a palavra está contida no próprio nome.
Os prenomes de editores e nomes de editora muito extensos (em geral quando
designam editoras universitárias) podem ser abreviados desde que consagrados e não dificulte
a sua identificação.
Exemplos:
São Paulo: Edições Loyola ― São Paulo: Loyola.
Buenos Aires: Emece editores ― Buenos Aires: Emece.
São Paulo: Quadrante Sociedade de Publicações Culturais — São Paulo: Quadrante
Paris: Jacques-Paul Migne — Paris: J.-P. Migne (abrevia-se o prenome)
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo — São Paulo: EDUSP.
Belo Horizonte: Ed. PUC Minas. (mantém-se “Ed.” para diferenciar da universidade)
Porto Alegre: EDIPUCRS.
Cambridge: Cambridge University Press.
São Paulo: São Paulo Editora. (mantém “Editora” para diferenciar do estado)
Città del Vaticano: Typis Vaticanis.
52
Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana (eventualmente abreviada por LEV)
Salvador: Editora do Conhecimento (precedida por preposição)
Paris: Éd. du Cerf.
Caso haja duas editoras, indicam-se ambas com seus respectivos lugares separados por
ponto e vírgula. Se houver mais de duas, indica-se apenas a primeira ou a mais destacada.
Exemplo:
WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. São
Leopoldo: Sinodal; São Paulo: Paulus, 1998.
Quando a editora não puder ser identificada, indica-se entre colchetes [s.n.], ou seja,
sine nomine, sem nome. Quando o local e a editora não puderem ser identificados, registra-se:
[S.l.: s.n.].
5.9.4. Data
É indicada em algarismos arábicos sem ponto depois do milhar. Caso a data não se
encontre no livro, mas pode ser estabelecida, utiliza-se colchetes: [1982].
Caso seja impossível identificá-la, utiliza-se a abreviação correspondente: [s.d.], ou
seja, sine data.
Quando a obra foi publicada em vários volumes em anos sucessivos, indica-se o
primeiro e último ano separados por um traço, sem abreviar os anos (Ex: 1990-95):
Exemplo:
BUCHBERGER, Michael; KASPER, Walter (org.). Lexikon für Theologie und Kirche. 3. ed. Herder: Freiburg,
1993-2001. 11 v. [neste caso se indica todos os 11 volumes escritos ao longo dos anos indicados]
BUCHBERGER, Michael; KASPER, Walter (org.). Lexikon für Theologie und Kirche. 3. ed. Herder: Freiburg,
1993. v. 1. [neste caso é indicado apenas o primeiro volume]
Exemplos:
CLÁ DIAS, João Scognamiglio Os carismas e as instituições jurídicas: A Graça e a Lei enquanto realidades
harmônicas. Lumen Veritatis, São Paulo, ano 3, n. 11, abr./jun. 2010.
MAGISTER, Sandro. Il segreto della popolarità di Benedetto XVI. Nonostante tutto. Disponível em:
<http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1337717>. Acesso em: 27 mar. 2009.
A partícula “In” poderá ser usada sempre que se desejar comunicar uma referência
completa dentro de outra. Também, para indicar um artigo dentro de uma publicação não
periódica (uma coletânea de artigos que perfazem uma obra) e para um capítulo ou autor
dentro de uma obra que reúna vários responsáveis. Não confundir seu emprego com citação
de citação (apud), que será explicado mais adiante. Exemplos:
Para uma obra que reúna vários autores e/ou documentos:
“Maria possui uma tal plenitude de inocência e de santidade, que, depois da de Deus,
não se pode conceber outra maior, e cuja profundeza, afora de Deus, nenhuma mente pode
chegar a compreender”.4
____________
4
PIO IX. Ineffabilis Deus. In: DOCUMENTOS Pontifícios. Petrópolis: Vozes, 1953,
p. 3.
Para um autor dentro de uma obra:
“Os ramos são os que já se tornaram participantes de sua natureza pela comunicação
do Espírito Santo”.5
____________
5 CIRILO DE ALEXANDRIA, Santo. Do Comentário sobre o Evangelho de São João. In: LITURGIA das
Horas: Segundo o rito romano. Tradução para o Brasil da segunda edição típica. São Paulo: Ave-Maria, 2000, v.
2, p. 750.
WHITE, Kevin. The Quodlibeta of Thomas Aquinas in the Context of His Work. In: SCHABEL, Christopher
(org.). Theological Quodlibeta in the Middle Ages: The Thirteenth Century. Leiden/Boston: Brill, 2006, p. 49-
134.
5.9.6. Notas
Qualquer acréscimo que seja julgado importante deve ser feito no fim, entre
parênteses. Por exemplo, a indicação do local exato de onde extraiu determinado excerto (nota
de rodapé, prefácio, introdução, etc.). Exemplo:
“A santidade é o atributo que mais engrandece a criatura: ‘Excellentiam cuncta
54
excellentem’”.5
____________
5 DILGSKRON, Carlos. Vida de São Geraldo Majella. Trad. Oscar Chagas. Aparecida: Santuário, 1934, p. 5.
(Prefácio).
Após todas as indicações da obra podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou
coleções. Indicam-se os títulos das séries e coleções e sua numeração tal como aparecem no
documento.
HAMMERLING, Roy (Ed.). A history of prayer: The First to the Fifteenth Century. Leiden: Brill, 2008. (Brill’s
Companions to the Christian Tradition, v. 13).
Caso falte alguma parte da referência, devem-se usar colchetes e a indicação em falta,
mantendo a pontuação e respeitando as respectivas abreviaturas:
[s.l.]: sine loco, para a falta de local de publicação, como foi visto.
[s.n.]: sine nomine, para a falta de editora, também como foi visto.
[s.d.]: sine data, para a falta de data.
[s.p.]: sine pagina, para a falta de páginas. Isto é comum em apostilas não publicadas
ou documentos eletrônicos equivalentes a livros.
Exemplos:
BITTENCOURT, Estevão Tavares. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, [s.d.].
GARCÍA GALINDO, Ángel. El Humanismo Trinitario: fuente de la doctrina social de la Iglesia. [S.l.: s.n.],
2006.
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Comentários ao Tratado da Verdadeira Devoção a Maria Santíssima. São
Paulo: [s.n.], 1968, [s.p].
Para dados omitidos na obra, mas conhecidos, insere-se a indicação entre colchetes,
respeitando a pontuação habitual.
Exemplo:
GLAVAN, Arnóbio. História da Igreja. [São Paulo]: [s.n.], 2003. (Apostila).
→ Nota: Não se utiliza as abreviações para s.n. e s.p. para obras faladas como
palestras, conferências, entrevistas e obras eletrônicas que não possuem formato de
publicação.
55
Alguma nota extra que ajude a compreender melhor o conteúdo de algo presente no
corpo do texto também pode ser inserida.
Exemplo:
Urge que os fiéis conformem suas existências às promessas do batismo. Mais que isso,
é necessário que a vida, inclusive na sociedade temporal, seja uma preparação, um
“noviciado” para a vida eterna.2
____________
2
A esse respeito, afirma Corrêa de Oliveira: “A Igreja ensina que a vida terrena deve ser comparada a um
noviciado. O noviço deve adquirir os conhecimentos e as virtudes que o tornem apto para a vida religiosa. O
homem deve adquirir na vida terrena os conhecimentos e as virtudes que o tornem apto para o Céu” (CORRÊA
DE OLIVEIRA, Plinio. Ministerialidade da ordem temporal em relação à Igreja. São Paulo: 1950. Artigo não
publicado).
3
Tendo visto como pela busca do pulchrum se tende à perfeição, com magnanimidade e senso de hierarquia,
compreende-se melhor essa contemplação das criaturas rumo ao que é mais elevado, que, por herança do Prof.
Corrêa de Oliveira, na instituição dos Arautos do Evangelho se designa por “procura do Absoluto”, e em
linguagem escolástica, conhecimento analógico de Deus.
Se for utilizada uma tradução publicada, deve-se indicar na primeira citação a edição
correspondente. Neste caso dispensa-se a repetição nas demais referências.
Exemplo:
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Summa Theologiae, I-II, q. 1, a. 7, trad. Loyola.( Doravante se utiliza sempre esta
tradução para esta obra).
As expressões latinas são utilizadas para evitar repetições constantes de fontes citadas
anteriormente. A indicação deve ser feita somente em nota de rodapé. Deve-se ter muita
atenção e cuidado para manter a coerência no uso destas expressões, para facilitar ao leitor e
até mesmo para o próprio autor não se confundir.
____________
1
GHIRLANDA, Gianfranco. O Direito na Igreja: Mistério de Comunhão. Trad. Carlos da Silva. São Paulo:
Santuário, 2003, p. 17.
2
Cf. AGOSTINHO, Santo. Comentário aos salmos. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008, p. 136.
3
Cf. GHIRLANDA. Op. cit., p. 43-44.
Exemplo:
GARRIGOU-LAGRANGE. L’union du prêtre avec le Christ Prêtre et Victime. Op. cit., p.70.
Usado geralmente para indicar citação de citação, ou seja, um trecho de alguém que é
citado por outro. Não é um texto inteiro em outro autor, pois para estes casos usa-se o “In”,
conforme já foi visto. Normalmente indica-se o autor e o título da obra citada, apud e o autor
que é o citador, com os dados de sua obra onde cita, como nos exemplos de São Tomás de
Aquino da Catena Aurea. Se não se souber a obra do autor que é citado, limita-se a indicar seu
nome.
Exemplos:
“Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um
salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador”.1
____________
1
GREGÓRIO DE NISSA, Santo. Oratio catechetica, 15, apud CATECISMO da Igreja Católica. 11. ed. São
Paulo: Loyola, 2001, p. 129.
Santo Isidoro nos assegura que “nunca o demônio faz maiores esforços para nos tentar
e distrair, do que quando rezamos”.2
____________
2
ISIDORO DE SEVILHA, Santo, apud AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, Santo. A Selva. Porto: Regeneração,
1928, p. 87.
No mesmo lugar citado. Indica que a referência está na obra citada imediatamente
antes. Neste caso, todos os dados da referência anterior coincidem, inclusive a paginação.
59
Exemplo:
“A graça sacramental do sacerdócio é dada para cumprir santamente, e sempre mais
santamente, os atos sacerdotais: consagração, absolvição sacramental, pregação, direção de
almas; é por isso que falamos da caridade e prudência sacerdotais”.1 Por isso, se pode afirmar
que a graça sacramental do presbiterado, “sendo um modo permanente e intrínseco da graça
habitual, é como um esboço da fisionomia espiritual do próprio sacerdote”.2
____________
1
GARRIGOU-LAGRANGE, Réginald. L’union du prêtre avec le Christ Prêtre et Victime. Roma: Angelicum,
1956, p. 45.
2
Loc. cit.
Citação para ser confrontada (Confira, compare, conforme). Usada como abreviatura
para recomendar a consulta a um trabalho. Utiliza-se frequentemente quando se usa a ideia de
um ou vários autores, mas não são citações indiretas.
Exemplo:
E, para desculpar a consciência, se quer ajudar ao próximo para satisfazer o egoísmo,
por modismo, como uma teatralização do bem.1
____________
1
Cf. LIPOVETSKY, Gilles. El crepúsculo del deber: la ética indolora de los nuevos tiempos democráticos.
Barcelona: Anagrama, 1994, p. 134-137.
60
6. SIGLAS
A ABNT recomenda que se utilize os catálogos referentes a cada área científica para
determinar as abreviações de autores, obras, revistas, cidades, etc. No caso da teologia e
matérias afins, recomenda-se a utilização do IATG:
Ou:
Em geral, usar as primeiras letras de cada palavra do título, ignorando sua designação
61
e especificidade. Exemplos:
CL ― Christifideles laici ― Exortação Apostólica Pós-sinodal de João Paulo II
(1988) sobre os leigos.
CV ― Caritas in Veritate ― Encíclica de Bento XVI (2009) sobre o
desenvolvimento.
DCE ― Deus Caritas Est ― Encíclica de Bento XVI (2005) sobre o amor cristão.
DV ― Donum vitae ― Instrução da Congregação da Doutrina da Fé (1987) sobre a
Vida Humana.
EE ― Ecclesia de Eucharistia ― Encíclica de João Paulo II (2003) no seu Jubileu de
Pontífice.
EN ― Evangelii nuntiandi ― Exortação Apostólica de Paulo VI (1975) sobre a
Evangelização.
FR ― Fides et ratio ― Encíclica de João Paulo II (1998) sobre a Fé e o Pensamento
Moderno.
MM ― Mater et Magistra ― Encíclica social de João XXIII (1961).
NMI ― Novo millennio ineunte ― Carta Apostólica de João Paulo II (2001) para o 3º
Milênio.
PDV ― Pastores dabo vobis ― Exortação Apostólica Pós-sinodal de João Paulo II
(1992) sobre o Clero.
PP ― Populorum progressio ― Encíclica de Paulo VI (1967) sobre o
Desenvolvimento.
RM ― Redemptoris Mater ― Encíclica de João Paulo II (1987) sobre Maria.
RS ― Redemptonis Sacramentum ― Instrução da CCDDS (2004) sobre a Santíssima
Eucaristia.
SC ― Sacramentum Caritatis ― Exortação Apostólica Pós-sinodal de Bento XVI
(2007) sobre a Eucaristia.
SD ― Salvifici dolores ― Carta de João Paulo II (1984) sobre o Sentido do
Sofrimento.
SRS ― Sollicitudo rei socialis ― Encíclica social de João Paulo II (1987).
SS ― Spe Salvi ― Encíclica de Bento XVI (2007) sobre a Esperança Cristã.
a. — artigo (articulum)
62
utilizar o sobrenome do autor como referência. Não esquecer que o uso de siglas para obras
exige a lista explicativa correspondente como elemento pré-textual.
Jl ― Joel
Js ― Josué Jó ― Jó Ab ― Abdias
Is ― Isaías
65
Rm ― Romanos I Pd ― 1ª de Pedro
Gl ― Gálatas II Jo ― 2ª de João
Fl ― Filipenses Jd ― Judas
Cl ― Colossenses Ap ― Apocalipse
I Ts ― 1ª aos
Tessalonicenses
II Ts ―2ª aos
Tessalonicenses
66
Deve-se selecionar as obras presentes nas notas de rodapé e remeter para esta seção,
porém, sem o número de página, exceto quando se trata de partes de um trabalho ou artigos.
Também abrange todas as obras citadas e consultadas na produção acadêmica, mesmo aquelas
que não se encontram no texto. O modo de indicar as matérias consultadas da internet ou as
informações verbais mantém-se inalterável. No caso das siglas, abreviaturas e referências
clássicas é preciso substitui-las por suas fontes, remetendo o leitor para a versão ou tradução
utilizada quanto a todos os documentos referidos, sejam clássicos, pontifícios, da patrística,
entre outros, como foi visto anteriormente.
Em casos mais avançados, como pós-graduação, poderá ser necessário separar as
fontes do Magistério da Igreja, da patrística, ou outras, das restantes fontes bibliográficas.
Atender, entretanto, aos seguintes casos:
No caso de uma revista, jornal ou alguma referência de algum autor de um capítulo
inteiro de livro dentro de uma obra com vários responsáveis, bem como para o caso da AAS
ou ASS, acrescenta-se a paginação (páginas inicial e final, separadas por hífen).
Também não deve colocar os verbetes dos dicionários ou enciclopédias, mas apenas a
referência da obra, omitindo a palavra consultada.
Quando se repete o mesmo autor, omite-se o sobrenome e o nome após a primeira
referência completa, substituindo-o por seis traços sublineares (______.), voltando a aparecer
o nome do autor para o caso de mudar de página e seguir ainda alguma referência deste.
As referências seguem o modo de citação como foi visto anteriormente. Deve-se
manter a ordem alfabética de acordo com a precedência dos elementos. Primeiro, nome do
autor, em seguida título do livro, etc.
Cada autor deve possuir apenas uma entrada, independentemente da forma em que se
encontra no documento original. Exemplo: A forma portuguesa de São Tomás de Aquino é:
TOMÁS DE AQUINO, Santo.
Assim, deve constar na bibliografia:
67
______. Opera omnia: Summa theologiae cum Supplemento et commentariis Caietani. Roma:
Typographia Polyglotta, 1888-1906. v. 4-12.
BIBLIOGRAFIA
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. Belo Horizonte: Interlivros,
1973.
SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos:
normas técnicas. Petrópolis: Vozes, 2007.
A seguir se encontra alguns modelos formatados para a capa, folha de rosto, folha de
avaliação, dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumo em língua vernácula e em língua
estrangeira. Basta completar os dados nos espaços indicados.
NOME DA INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR
TÍTULO
SUBTÍTULO [se houver]
Cidade
Ano
NOME DO AUTOR
TÍTULO
SUBTÍTULO [se houver]
Cidade
Ano
NOME DO AUTOR
TÍTULO
SUBTÍTULO [se houver]
Examinadores:
______________________________
Prof. Titulação Nome Completo - Instituição
______________________________
Prof. Titulação Nome Completo – Instituição
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Prof. Titulação Nome Completo – Instituição
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Resultado