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INSTITUTO TEOLÓGICO S.

TOMÁS DE AQUINO
INSTITUTO FILOSÓFICO ARISTOTÉLICO TOMISTA
INSTITUTO FILOSÓFICO-TEOLÓGICO SANTA ESCOLÁSTICA

MANUAL DE METODOLOGIA
NORMAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS
2ª EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA

Caieiras
2012
PRÓLOGO

Aos professores e alunos,


Este manual pretende unificar a metodologia dos Institutos desejados por Mons. João
Scognamiglio Clá Dias, EP. Assim sendo, alguns critérios usados estão de acordo com sua
prática habitual consignada nos trabalhos de conclusão de curso (TCC), nas monografias e
teses, especialmente de mestrado e doutorado em Teologia, Direito Canônico e Filosofia.
A fim de facilitar o uso frequente dos textos de nossos fundadores, com critérios
unificados e possibilidade de publicação e “cidadania” no mundo acadêmico, criou-se há
algum tempo uma metodologia simplificada, pouco conhecida por muitos dos seus filhos e
filhas. Encontrarão nestas páginas um modo seguro, prático e abrangente de citá-los.
Incentiva-se desde já que o façam com a devida frequência.
Tentou-se também compendiar alguns critérios base e normas propostas em alguns
manuais e Universidades quanto à citação dos textos clássicos, da Patrologia e dos
documentos do Magistério.
Foram feitos vários ajustes na presente edição, a partir da anterior edição
experimental, posta em prática no ano letivo de 2011, oficializando, desta forma, nossa
metodologia para 2012.
Pedimos encarecidamente que comuniquem os erros que ainda possam existir, bem
como as sugestões, aos responsáveis deste manual, um pequeno passo para a Universidade
Pontifícia, tão desejada por nosso ilustríssimo e reverendíssimo Mons. João Scognamiglio Clá
Dias, EP.
A ele dedicamos, desde já, todo este trabalho.
Pe. José Manuel Victorino de Andrade, EP – 1ª. ed.
Profa. Olza Aparecida Werner (olzawerner@gmail.com) – 1ª. ed.
Diác. Felipe de Azevedo Ramos, EP (editorial.lumenveritatis@arautos.com.br) – 2ª.
ed.
Ir. Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP – 2ª. ed.
Para dúvidas e sugestões, dirija-se aos e-mails acima mencionados.
3

SUMÁRIO

PRÓLOGO ..................................................................................................................... 1
SUMÁRIO ...................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7
1. O TRABALHO MONOGRÁFICO ............................................................................ 8
2. NORMAS TIPOGRÁFICAS PARA A FORMATAÇÃO DE TEXTOS .................. 9
3. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................. 11
3.1. Capa ................................................................................................................... 11
3.2. Folha de rosto .................................................................................................... 11
3.3. Folha de aprovação ............................................................................................ 12
3.4. Dedicatória ......................................................................................................... 13
3.5. Agradecimento ................................................................................................... 13
3.6. Epígrafe.............................................................................................................. 13
3.7. Resumo em língua vernácula ............................................................................. 13
3.8. Resumo em língua estrangeira ........................................................................... 14
3.9. Palavras-Chave .................................................................................................. 14
3.10. Lista de Ilustrações .......................................................................................... 14
3.11. Lista de Abreviaturas e Siglas ......................................................................... 15
3.12. Sumário ............................................................................................................ 15
4. ELEMENTOS TEXTUAIS ...................................................................................... 16
4.1. Introdução .......................................................................................................... 16
4.2. Desenvolvimento Textual .................................................................................. 16
4.3. Conclusão .......................................................................................................... 17
5. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................................. 18
5.1. Bibliografia ........................................................................................................ 18
5.2. Apêndices .......................................................................................................... 19
5.3. Anexos ............................................................................................................... 20
5.4. Apresentação Geral ............................................................................................ 20
5.4.1. Sumário ....................................................................................................... 20
5.4.2. Corpo do trabalho ....................................................................................... 21
5.5. Citação (notas de referência e sistema de chamada).......................................... 21
5.5.1. Direta .......................................................................................................... 22
5.5.1.1. Inserida na frase ................................................................................... 22
5.5.1.2. Antecedida por dois pontos ................................................................. 22
5.5.2. Citação com mais de três linhas (direta) ..................................................... 22
5.5.3. Indireta ........................................................................................................ 23
4

5.5.4. Observações quanto ao manuseio de citações ............................................ 23


5.5.4.1. Supressões............................................................................................ 23
5.5.4.2. Acréscimos .......................................................................................... 24
5.5.4.3. Erros encontrados no texto original ..................................................... 24
5.5.4.4. Ênfase ou destaque .............................................................................. 24
5.5.4.5. Aspas dentro do texto citado................................................................ 25
5.5.4.6. Citação com texto traduzido ................................................................ 25
5.6. Modo de citação nas notas de rodapé ................................................................ 26
5.6.1. Livro com um autor .................................................................................... 26
5.6.2. Livro com dois ou três autores .................................................................... 27
5.6.3. Livro com mais de três autores ................................................................... 27
5.6.4. Livro com autoria desconhecida ou obra anônima ..................................... 28
5.6.5. Autoria coletiva .......................................................................................... 28
5.6.6. Capítulo de um livro ou partes de publicações não periódicas ................... 28
5.6.7. Artigos de periódicos .................................................................................. 29
5.6.8. Artigos em jornais ou revistas (magazines) ................................................ 29
5.6.9. Editorial ...................................................................................................... 30
5.6.10. Resenha ..................................................................................................... 30
5.6.11. Teses, dissertações e outros trabalhos congêneres.................................... 30
5.6.12. Verbetes de dicionários ou enciclopédias ................................................. 31
5.6.13. Matéria acessada através da Internet ........................................................ 31
5.6.14. Tradução ................................................................................................... 32
5.6.15. Responsbilidades diversas: Diretor, organizador, coordenador, editor .... 32
5.6.16. Informação verbal anotada ou datilografada ............................................ 33
5.6.16.1. Anotações .......................................................................................... 33
5.6.16.2. Apostila .............................................................................................. 33
5.6.16.3. Normas específicas para citação de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira e
Mons. João Scognamiglio Clá Dias.............................................................................. 33
5.7. Normas especiais para citação de autores .......................................................... 34
5.7.1. Autores gregos ............................................................................................ 35
5.7.2. Autores romanos ......................................................................................... 35
5.7.3. Padres da Igreja e autores relacionados ...................................................... 35
5.7.4. Autores cristãos medievais ......................................................................... 36
5.7.5. Autores medievais de tradição árabe, hebraica ou outros ........................... 37
5.7.6. Autores humanistas da Idade Média ........................................................... 37
5.7.7. Autores diversos da Idade Média tardia e período de transição ................. 37
5.7.8. Tempos modernos: séc. XVI em diante ...................................................... 38
5

5.7.9. Particularidades de sobrenomes modernos nas línguas ocidentais ............. 38


5.7.9.1. Sobrenomes duplos ou compostos ....................................................... 38
5.7.9.2. Alemão ................................................................................................. 39
5.7.9.3. Espanhol .............................................................................................. 39
5.7.9.4. Francês ................................................................................................. 40
5.7.9.5. Holandês, flamengo e africâner ........................................................... 40
5.7.9.6. Inglês.................................................................................................... 40
5.7.9.7. Italiano ................................................................................................. 41
5.7.10. Regras especiais para o Português ............................................................ 41
5.7.11. Autores com títulos e pertencentes a ordens religiosas ............................ 42
5.8. Normas especiais para citação de obras ............................................................. 42
5.8.1. Bíblia........................................................................................................... 42
5.8.1.1. Um versículo apenas ............................................................................ 43
5.8.1.2. Dois ou mais versículos seguidos ........................................................ 43
5.8.1.3. Versículos variados, não seguidos ....................................................... 43
5.8.1.4. Capítulos e versículos diferentes ......................................................... 43
5.8.1.5. Capítulos diferentes ............................................................................. 43
5.8.2. Obras clássicas de tradição grega e latina................................................... 43
5.8.2.1. Abreviações ......................................................................................... 43
5.8.2.2. Regra geral para citação obras da patrologia ou clássicas ................... 45
5.8.3. Obras de São Tomás de Aquino ................................................................. 45
5.8.3.1. Catena Aurea ....................................................................................... 46
5.8.4. Migne - Patrologia Latina e Grega ............................................................. 46
5.8.5. Documentos de Papas, de Concílios ou da Santa Sé .................................. 47
5.8.6. Acta Apostolicae Sedis (AAS) e Acta Sanctae Sedis (ASS) ...................... 48
5.8.7. Catecismo da Igreja Católica (CCE – Cathecismus Catholicae Ecclesiae) 49
5.8.8. Código de Direito Canônico (CIC – Codex Iuris Canonici)....................... 49
5.8.9. Denzinger .................................................................................................... 49
5.9. Normas especiais para os demais elementos da citação .................................... 50
5.9.1. Edição ......................................................................................................... 50
5.9.2. Local ........................................................................................................... 50
5.9.3. Editora......................................................................................................... 51
5.9.4. Data ............................................................................................................. 52
5.9.5. Partes de publicações .................................................................................. 53
5.9.6. Notas ........................................................................................................... 53
5.9.7. Séries e coleções ......................................................................................... 54
6

5.9.8. Omissões na referência da obra .................................................................. 54


5.10. Normas complementares para notas de rodapé................................................ 55
5.10.1. Quando se convida o leitor a consultar uma ou várias obras .................... 55
5.10.2. Nota adicional ou citação .......................................................................... 55
5.10.3. Comentários e adições .............................................................................. 55
5.10.4. Descrição ou pequena biografia de um autor apresentado no texto ......... 56
5.10.5. Original de um texto traduzido ................................................................. 56
5.10.6. Expressões latinas ..................................................................................... 57
5.10.6.1. Id. (Idem) ........................................................................................... 57
5.10.6.2. Ibid. (Ibidem) ..................................................................................... 57
5.10.6.3. Op. cit. (Opus citatum, opere citato).................................................. 57
5.10.6.4. Apud (Citado por, conforme, segundo) ............................................. 58
5.10.6.5. Loc. cit. (Loco citato) ........................................................................ 58
5.10.6.6. Cf. (Conferatur) ................................................................................. 59
6. SIGLAS .................................................................................................................... 60
6.1. Documentos do Concílio Vaticano II ................................................................ 60
6.2. Documentos dos Papas e da Santa Sé ................................................................ 60
6.3. Outras siglas e abreviaturas ............................................................................... 61
6.4. Abreviaturas dos livros da Bíblia ...................................................................... 64
6.4.1. Antigo Testamento...................................................................................... 64
6.4.2. Novo Testamento ........................................................................................ 65
7. NORMAS PARA A BIBLIOGRAFIA .................................................................... 66
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 68
ANEXO 1 - Verbos para citação direta ou indireta ...................................................... 69
ANEXO 2 – Modelos dos elementos pré-textuais ........................................................ 70
7

INTRODUÇÃO
A produção científica do Instituto Teológico São Tomás de Aquino (ITTA) e do
Instituto Filosófico Aristotélico Tomista (IFAT), além do Instituto Filosófico-Teológico Santa
Escolástica (IFTE) — seja em suas publicações, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de
curso ou redações —, exigiu o estabelecimento de normas técnicas que uniformizassem
apresentações, estilos e referências da produção acadêmica, a fim de manter a devida precisão
e unidade. Para tal, elaborou-se este manual, tornando-se ele uma ferramenta útil em qualquer
pesquisa, digitação, levantamento e referenciamento bibliográfico.
A especificidade curricular do ITTA, do IFAT e do IFTE, a continuidade dos estudos
de pós-graduação em Universidades e Instituições dentro e fora do Brasil, assim como o
relacionamento com elas, exigiu uma metodologia que se adaptasse, em parte, às normas
estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e permitisse, ao
mesmo tempo, uma maior preparação para as exigências futuras daqueles que, chegando ao
fim do curso, optem por uma especialização, mestrado ou doutorado em estabelecimentos de
ensino que reconheçam seus estudos e os acolham.
Evitou-se, neste pequeno manual, uma cansativa extensão de conteúdo, de modo a
facilitar sua consulta, poupando tempo e trabalho àqueles que, na composição de qualquer
dissertação, precisam impostar maior empenho na riqueza de conteúdo do que no âmbito
externo e prático. Constitua, assim, um precioso apoio e auxílio metodológico, para a glória
de Deus, do mundo acadêmico e científico, dentro do conúbio fé-razão.
8

1. O TRABALHO MONOGRÁFICO

Para Salomon, há dois tipos de trabalho monográfico: a dissertação monográfica ou


tratamento científico de assunto específico, com metodologia adequada e de caráter
eminentemente didático; a dissertação científica ou tratamento escrito, original, de assunto
específico, com metodologia própria que resulta de pesquisa pura ou aplicada. 1
No entender de Silva e Silveira, a monografia “se caracteriza pelo tratamento escrito e
aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, em que a reflexão seja a
tônica”. Para os dois autores, a monografia acadêmica oferece como contribuição a “releitura
de fontes de conhecimento e a reflexão sobre determinado tema”. 2
A NBR 14724 conceitua diferentes categorias de trabalhos acadêmicos conforme o
nível e a finalidade a que se destinam. Trabalho de conclusão de curso (TCC):

Trabalho de conclusão de curso de graduação interdisciplinar, trabalho de


conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento: documento que
apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto
escolhido, que dever ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo,
estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito
sob a coordenação de um orientador.

Dissertação, com o fim de ser obtido o título de mestre:

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou


exposição de um estudo científico, de tema único bem delimitado em sua
extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve
evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a
capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um
orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre.

A tese possibilita ao candidato alcançar o título de doutor:

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou


exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser
elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real
contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de
um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor ou similar.

1
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1973, p. 222.
2
SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas
técnicas. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 188.
9

2. NORMAS TIPOGRÁFICAS PARA A FORMATAÇÃO DE TEXTOS

Papel branco formato A4 (21 cm x 29,7 cm).


A ABNT oferece duas possiblidades de impressão: 1) apenas frente ou 2) frente e
verso.
As margens para o primeiro modo de impressão devem ser: esquerda e superior de 3
cm; direita e inferior de 2 cm. Para o segundo modo, as margens devem ser: para o anverso,
esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3
cm e esquerda e inferior de 2 cm.
Os textos devem ser digitados em cor preta. Faculta-se a possibilidade de utilização de
cores apenas para eventuais ilustrações.
A fonte adotada é a Times New Roman (TNR) de tamanho 12 para o corpo do
trabalho, 11 para citações maiores de 3 linhas e 10 para as notas de rodapé.
Espaçamento entrelinhas: 1,5 linhas (salvo nas citações maiores de 3 linhas, resumo,
referências bibliográficas, notas de rodapé, as quais possuem espaçamento de 1 linha ou
indicação contrária).
Espaçamento entre parágrafos: Mantém se o mesmo para entre linhas, ou seja, 1,5 cm,
conservando 0 pt (antes e depois). A separação, portanto, entre os parágrafos e linhas é a
mesma. Entre os títulos e o texto deve haver uma separação de 1,5 linhas acrescidos de um
espaçamento de 12pt antes e 6pt depois. A separação entre o corpo de texto e as citações
longas (de mais de 3 linhas) se mantém em 1,5 linhas. Para tal efeito, pode-se ajustar o
espaçamento entre os parágrafos para as citações para 6pt antes e 12pt depois.
Alinhamento: justificado em todo o trabalho (salvo indicação em contrário) a 3 cm da
borda esquerda.
Recuo de 1,25 cm na primeira linha do parágrafo do corpo do texto. Nas citações
longas, o recuo é de 4 cm para todo o parágrafo.
O número das páginas deve constar em algarismos arábicos na margem superior
direita a 2 cm de ambas as bordas.
Texto em Língua estrangeira: 1) No corpo de texto é realçada pelo itálico. 2) Nas notas
de rodapé não se utiliza nenhum destaque (normal).
Nota: Caso se adote a impressão frente e verso, os elementos pré-textuais iniciam
sempre no anverso da folha, bem como os capítulos e seções dos elementos pós-textuais,
ainda que seja necessário deixar uma página em branco. As folhas ou páginas pré-textuais
devem ser contadas, mas não numeradas.
10

A fonte, margens, alinhamentos etc. aqui indicados devem manter a coerência durante
todo o trabalho.
11

3. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Esta parte inclui os elementos do trabalho que precedem o desenvolvimento textual do


tema propriamente dito. Na impressão frente e verso, devem iniciar sempre na folha direita.
As páginas dos elementos textuais são contadas (exceto a capa) mas não numeradas.
→ Nota: A seguir se inclui alguns elementos para formatação manual. Nos anexos se
encontra a formatação de acordo com a ABNT sem precisar de ajustes manuais. Basta
copiar e incluir no começo do trabalho.

3.1. CAPA

(Obrigatório – Ver Apêndices)


A capa é o primeiro elemento do trabalho: a parte externa na qual devem estar
impressas as informações indispensáveis à sua identificação.
Na primeira linha: nome da instituição em maiúsculas, centralizado e negrito, em fonte
TNR, tamanho 14.
Na segunda linha (não esquecer do espaçamento de 1,5 entre linhas): nome do autor
em maiúsculas centralizado e negrito, em fonte TNR, tamanho 14.
No centro da página: título do trabalho em maiúsculas, centralizado e negrito, em
fonte TNR, tamanho 14.
Subtítulo do trabalho (se houver): segue-se ao título na linha seguinte em tamanho 12
e negrito.
Na penúltima linha (lembrar do espaçamento de 1,5 entre linhas), parte inferior da
página: nome da cidade, centralizado e negrito, apenas com a inicial maiúscula, fonte em
tamanho 12.
Na última linha: ano de realização do trabalho, centralizado, com a mesma formatação
do nome da cidade com espaçamento de 1,5 linhas, tamanho 12. Recomenda-se quebrar a
seção para continuar na próxima página.

3.2. FOLHA DE ROSTO

(Obrigatório – Ver Apêndices)


A folha de rosto retoma os dados da capa principal e, mais abaixo, à direita, especifica
a natureza e o objetivo do trabalho, além do nome da instituição a que está submetido e a área
12

de concentração.
Na primeira linha: nome do autor em maiúsculas, centralizado e negrito, fonte TNR,
tamanho 14.
O título e subtítulo do trabalho aparecem centralizados, na sexta linha (entre linhas
1,5) abaixo do nome do autor, com formatação idêntica à da capa.
Duas linhas abaixo do título, apresenta-se um pequeno texto especificando a natureza
do trabalho, sua finalidade e nome do orientador. Recuo de 8 cm à esquerda, alinhamento
justificado, entrelinhas simples e fonte no tamanho 12, sem negrito.
O nome da cidade e o ano de apresentação do trabalho, na mesma forma da capa,
apresentam-se nas duas últimas linhas da página. Recomenda-se quebrar a seção para
continuar na próxima página.

3.3. FOLHA DE APROVAÇÃO

(Obrigatório – Ver Apêndices)


A folha de aprovação apresenta os elementos essenciais à aprovação do trabalho, e
vem em seguida à folha de rosto.
Na primeira linha: nome do autor em maiúsculas, centralizado e negrito, fonte TNR,
tamanho 14.
Na terceira linha abaixo do nome do autor: título em maiúsculas, centralizado, em
fonte 14, na formatação das páginas anteriores.
Na quarta linha abaixo do título: natureza e finalidade do trabalho, recuo de 8 cm à
esquerda, sem negrito, alinhamento justificado, entrelinhas simples e fonte no tamanho 12
(mesmo texto curto utilizado na Folha de rosto).
Examinadores: Após uma linha em branco (dar um enter), à margem esquerda, em
maiúsculas. Nas linhas subsequentes: nome, titulação do orientador e de dois examinadores, e
seguida da instituição a que estão vinculados. Fonte em tamanho 12 e alinhamento justificado,
espaçamento 1,5. Acima do nome do orientador segue um filete de 20 toques em que será
posta a assinatura do respectivo componente da banca. O mesmo deverá ser feito depois do
nome de cada examinador, dar tab até alinhar com o filete anterior, mantendo os filetes do
mesmo tamanho.
Na última linha o nome da cidade e data completa por extenso.
A data de aprovação e a assinatura dos componentes da banca examinadora serão
colocadas após a aprovação do trabalho.
13

Recomenda-se quebrar a seção para continuar na próxima página.

3.4. DEDICATÓRIA

(Opcional – Ver Apêndices)


Apresenta as homenagens do autor, em seu trabalho, a alguém ou alguma instituição.
O texto apresenta-se a 8 cm da margem esquerda e recuo de 1,25 para a primeira linha,
justificado, letra TNR, tamanho 12, espaçamento simples e sem destaques. Recomenda-se
quebrar a seção para continuar na próxima página.
→ Nota: Os títulos ― Dedicatória, Agradecimento, Resumo e Abstract (ou resumo em
língua estrangeira) ― não recebem numeração, nem constam no Sumário. Devem apresentar-
se em maiúsculas, em negrito, e em fonte TNR, tamanho 12.

3.5. AGRADECIMENTO

(Opcional – Ver Apêndices)


Feito pelo autor a todos que, de alguma forma, contribuíram para a elaboração do
trabalho. O texto apresenta-se a 8 cm da margem esquerda e recuo de 1,25 para a primeira
linha, justificado, letra TNR, tamanho 12, espaçamento simples e sem destaques. Poderá
comportar múltiplos parágrafos, com vários agradecimentos. Deve ser breve e objetivo.
Recomenda-se quebrar a seção para continuar na próxima página.

3.6. EPÍGRAFE

(Opcional – Ver Apêndices)


Folha em que o autor apresenta uma citação seguida de indicação de autoria,
relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Este elemento não leva título e o
texto apresenta-se a 8 cm da margem esquerda e recuo de 1,25 para a primeira linha,
justificado, letra TNR, tamanho 12, espaçamento simples e em itálico.
O nome do autor da epígrafe deve vir entre parênteses, depois do texto, com
alinhamento à direita. O texto não deve ser desproporcional à página. Recomenda-se quebrar
a seção para continuar na próxima página.

3.7. RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA

(Obrigatório)
Texto conciso e escrito num único parágrafo, no qual se apresenta, numa sequência de
frases diretas, o objetivo do trabalho, suas justificativas, ideias tratadas, sua metodologia e a
14

conclusão em linhas gerais. Não se deve confundir com a introdução, a qual apresenta o tema
e os pontos tratados em cada capítulo. Deve possuir entre 150 e 500 palavras e ser iniciado
por uma tabulação (tab). Entre o título e o texto o espaçamento deve haver uma linha em
branco e o espaçamento entre linhas é simples (ou seja, de 1 cm). O alinhamento do texto é
justificado e a fonte TNR no tamanho 12. Seguem-se, logo abaixo, as Palavras-Chave (sobre
este ponto: vide infra).

3.8. RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

(Obrigatório)
Versão do resumo em língua vernácula numa língua estrangeira de relevância
científica internacional, digitado em folha separada (em inglês: Abstract; em espanhol:
Resumen; em francês: Résumé; em italiano: Riassunto; em alemão: Zusammenfassung),
seguido das Palavras-Chave, na respectiva língua (Keywords, Palabras Clave, Mots Clés,
Parole Chiave, Stichwörter conforme a grafia indicada). A apresentação é idêntica ao Resumo
em vernáculo.

3.9. PALAVRAS-CHAVE

(Obrigatório)
À esquerda, sem tabulação (tab), com uma linha em branco entre o texto do resumo
(um enter), fonte TNR, tamanho 12, em maiúsculas, negrito, em vernáculo ou estrangeiro, e
dois pontos (:), seguido dos termos que representam o tema essencial do trabalho, formados
de uma ou mais palavras, separadas entre si por ponto. O número de Palavras-Chave deve ser
no mínimo três e não exceder a cinco. Recomenda-se quebrar a seção para continuar na
próxima página.

3.10. LISTA DE ILUSTRAÇÕES

(Opcional)
Apresentação das ilustrações (se houver) na ordem sequencial em que aparecem no
texto, com identificação das páginas de localização. O título deste elemento não recebe
numeração e deve ser em fonte TNR, tamanho 12, maiúsculas, negrito, centralizado, deixando
um espaçamento de 1,5 e uma linha em branco entre o título e o texto. Deve vir depois do
resumo em língua estrangeira.
15

3.11. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

(Opcional o uso de abreviaturas, mas obrigatória a lista para quem opte pelo seu uso,
vide infra)
Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas
das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se apresentar
lista própria para cada tipo (uma para abreviaturas e outra para siglas). Deve ser apresentada
antes do Sumário, com título centralizado, letra TNR, tamanho 12, negrito, maiúsculas,
deixando uma linha entre o título e o início do texto. Recomenda-se quebrar a seção para
continuar na próxima página.

3.12. SUMÁRIO

(Obrigatório. Ver estilo da apresentação do texto no item Sumário, subtítulo


Apresentação Geral)
O sumário é a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho,
na mesma ordem e grafia em que nele se sucedem, indicando as páginas em que se iniciam,
para a localização respectiva. Nenhum dos elementos pré-textuais é incluído no sumário, por
isso não apresentam também numeração de página (inclusive o sumário), apesar de serem
consideradas para sua contagem. O título deve apresentar-se em maiúsculas, iniciando a
página, negrito, centralizado e em fonte tamanho 12, deixando uma linha branca (enter) para
começar a enumeração. Recomenda-se quebrar a seção para continuar na próxima página.
→ Nota: não usar a palavra “índice”, cujo significado, conforme a NBR 14724, é uma
lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para
as informações contidas no texto.
16

4. ELEMENTOS TEXTUAIS

Por elementos textuais se entendem: a introdução, o desenvolvimento textual e a


conclusão.

4.1. INTRODUÇÃO

Esta parte inicial visa dar ao leitor uma noção panorâmica do trabalho. Sua redação
deve ser breve, objetiva e sem subdivisões. Sua estrutura consiste em delimitar o assunto
tratado, por meio da apresentação de um projeto de pesquisa no qual se indica uma
determinada metodologia, hipóteses, problemas, justificativas, objetivos e um marco teórico.
Em seguida, deve-se incluir a ordem das seções (capítulos) do trabalho, sem antecipar
detalhes ou resultados. Pode-se, no entanto, levantar possíveis conclusões. Por fim, deve
possuir um trecho final de ligação com a primeira parte ou capítulo.
Recomenda-se escrevê-la apenas ao final do processo e com verbos no tempo
presente.
→ Nota: Inicia-se na introdução a numeração das páginas, em algarismos arábicos, no
canto superior direito da folha, em letra TNR, tamanho 10, a 2 cm da borda superior e da
lateral. Embora os números só apareçam a partir daqui, a contagem é feita desde a folha de
rosto, como foi comentado (lembrar que a capa recebe no. zero). Havendo apêndices ou
anexos, as folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar
seguimento à do texto principal, a partir da Bibliografia. Para frente e verso, a numeração
deve estar centralizada, embaixo.

4.2. DESENVOLVIMENTO TEXTUAL

Como já foi anotado acima, o texto deve seguir uma formatação uniforme, com
indicativo numérico para cada parte ou seção (capítulo), subseção ou item (subtítulos,
principal ou secundário), alinhado à esquerda, separado com um ponto e pelo espaço de um
caractere, com uma linha (um enter) entre o título ou subtítulo e a continuação do texto.
Deve-se desenvolver uma ordem lógica em que o assunto é estudado, fundamentado,
analisado, discutido. Pode-se seguir uma estrutura formada por três partes: fundamentação
teórica (referencial teórico, revisão bibliográfica), descrição da metodologia e análise dos
resultados.
Pela revisão da literatura estuda-se o que já foi escrito sobre o assunto e a respeito da
17

estrutura teórica que dará fundamento à realização da pesquisa. Empreende-se um esforço de


análise e síntese a partir do que já se produziu sobre o tema para, com base nisso, trabalhar de
maneira original e expressar conhecimento do assunto adotado.
A descrição da metodologia faz-se com base em obras de Metodologia da Pesquisa,
para optar por métodos adequados e coerentes com a natureza da pesquisa a realizar.
Por meio da análise dos resultados, o pesquisador focaliza os dados que obteve em
face dos objetivos, das questões e hipóteses, expressos numa lógica que se encaminha para a
conclusão.

4.3. CONCLUSÃO

Parte final do texto, na qual se apresentam de modo breve, objetivo e estruturado as


consequências e contribuições que respondem sinteticamente à proposta da Introdução, seus
objetivos e/ou hipóteses. Estes são retomados juntamente com as conclusões de cada capítulo
(geralmente precedidas de uma síntese de cada um) ou os argumentos fundamentais do
desenvolvimento textual. A partir destes elementos, o autor fornece conclusões gerais e,
eventualmente, sugestões de futuros desenvolvimentos. Por último, deve ser escrito um
parágrafo de arremate.
Ao final do trabalho, recomenda-se ler a introdução e a conclusão em sequência, a fim
de determinar a coerência e coesão do texto.
18

5. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais são bibliografia, apêndices e anexos.

5.1. BIBLIOGRAFIA 3

(Obrigatório)
Conjunto de elementos que, padronizados, permitem identificar as fontes pesquisadas
pelo autor. Nelas devem constar obrigatoriamente todos os documentos citados e consultados
para elaboração do trabalho. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do
texto e de forma a se identificar individualmente cada documento. A entrelinha tem
espaçamento simples, deixando uma linha (um enter) entre uma fonte bibliográfica e outra. O
recurso tipográfico (itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em
todas as referências de um mesmo documento. O título ― Bibliografia ― não recebe
numeração, mas consta no sumário. Deve apresentar-se em maiúsculas, iniciando a página,
negrito, centralizado e em fonte TNR, tamanho 12, deixando uma linha (um enter) entre o
título e o início da listagem das fontes bibliográficas (entre linhas 1,5).
As referências devem ser apresentadas sem recuo de primeira linha com espaçamento
simples das linhas e 12 pt para antes e depois dos parágrafos.
Os documentos devem ser enumerados por ordem alfabética de autores e em seguida
pelo título das obras. Cada autor deve possuir apenas uma entrada, independentemente da
forma ou língua em que se encontra no documento original. Exemplo: A forma portuguesa de
São Tomás de Aquino é: TOMÁS DE AQUINO, Santo. Logo, variantes como Thomas
d’Aquin; Thomas Aquinas, etc são descartadas.
Assim deve constar na bibliografia:

TOMÁS DE AQUINO, Santo. Suma teológica. São Paulo: Loyola, 2001-2006, 9 v.

______. Opera omnia: Summa theologiae cum Supplemento et commentariis Caietani. Roma:
Typographia Polyglotta, 1888-1906, v. 4-12. [no texto original consta: Thomas Aquinatis].

______. Summa Theologiae. London/New York: Blackfriars, 1964-1973. 60 v. [no texto


original consta: Thomas Aquinas].

3
Convém fazer uma distinção entre Referência bibliográfica e bibliografia. A primeira é uma lista de obras que
serviram como referencial teórico para a pesquisa. Obras que o autor do trabalho leu e citou ao longo do texto
para embasar suas ideias. E bibliografia abrange também um conjunto de obras que abordam o assunto do
trabalho, mas que o autor não usou em sua pesquisa e oferece em forma de lista ao leitor que quiser aprofundar o
assunto.
19

Quando se referenciam várias obras do mesmo autor, o seu nome pode ser substituído
nas referências sucessivas por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto:
______.
→ Nota: Em todos os trabalhos que possuem referências bibliográficas (TCC,
dissertações, livros e congêneres) nunca se faz a entrada principal dos nomes dos santos,
papas, monarcas, etc. pelo título correspondente (Santo, Papa, Rei, etc.), sobretudo na própria
Bibliografia e no índice de nomes. Note-se que a titulação permanece invariável,
independentemente da inicial do nome do Santo (BERNARDO DE CLARAVAL, Santo).
Em certos casos, os títulos dos santos, monarcas, etc. podem ser simplesmente
omitidos desde que haja coerência em todo o texto e se evite a ambiguidade. Exemplos:

SANTO AGOSTINHO. O Livre-Arbítrio. Trad. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus
1995.

AGOSTINHO, Santo. O Livre-Arbítrio. Trad. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus,
1995.

Ou:

AGOSTINHO. O Livre-Arbítrio. Trad. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.

Exemplo 2:

REI DE PORTUGAL JOÃO VI

JOÃO VI, REI DE PORTUGAL

JOÃO VI, Rei de Portugal.

Para o caso do Papa João VI que possui o mesmo nome:

PAPA JOÃO VI

JOÃO VI. ou: JOÃO VI, Papa. 4

Para mais detalhes vide infra: Normas especiais para entrada dos nomes de autores.

5.2. APÊNDICES

(Opcional)

4
Esta forma, embora pouco frequente em português, é prevista pelo Código de Catalogação Anglo Americano
(CCAA) adotado no Brasil e outros países, e pode ser aplicada, quando desejável ou para se evitar ambiguidades,
a qualquer papa.
20

O título ― Apêndices ― também deve constar no sumário na mesma sequência que


aparece na monografia. Apresenta-se em maiúsculas, negrito, centralizado e em fonte TNR,
tamanho 12, deixando uma linha em branco com um espaçamento de 1,5 entre o título e o
texto. O texto de cada apêndice deve ser digitado em letras maiúsculas, fonte tamanho 12,
identificado por letras maiúsculas consecutivas, seguido de travessão e do título em negrito, à
margem esquerda da folha (Ex. A – TÍTULO DO PRIMEIRO APÊNDICE; B – TÍTULO
DO SEGUNDO APÊNDICE; etc.).
São documentos produzidos pelo autor e inseridos no fim do trabalho para
complementar a pesquisa, sem prejudicar ou alterar sua unidade lógica.

5.3. ANEXOS

(Opcional)
O título ― Anexos ― apresenta-se em maiúsculas, negrito, centralizado e em fonte
TNR, tamanho 14, deixando uma linha (enter) entre o título e o texto. Os anexos devem ser
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e o título dos mesmos, inseridos à
margem esquerda da folha, em negrito, fonte TNR, tamanho 12, como os apêndices.
Correspondem a documentos diversos não produzidos pelo autor, mas que servem para
complementar ou ilustrar o conteúdo do trabalho. Deverão constar no sumário, na sequência
em que estão postos na monografia.

5.4. APRESENTAÇÃO GERAL

5.4.1. Sumário

INTRODUÇÃO (à esquerda, em maiúsculas, fonte TNR tamanho 12, negrito, sem


numeração)
N. NOME CAPÍTULO (à esquerda, em maiúsculas, fonte TNR tamanho 12, negrito,
numerado: N. = 1. 2. ...)
N.N. Título (à esquerda, fonte TNR tamanho 12, negrito, numerado: N.N. = 1.1. 1.2.
…)
N.N.N. Subtítulo (se necessário, à esquerda, fonte TNR tamanho 12, numerado:
N.N.N. = 1.1.1. 1.1.2. …)
N.N.N.N Seção quaternária (Idem, itálico).
CONCLUSÃO (à esquerda, em maiúsculas, fonte TNR tamanho 12, negrito, sem
numeração).
21

BIBLIOGRAFIA (com mesma formatação da Conclusão)


ANEXO ou APÊNDICE (se houver. Com mesma formatação da Conclusão)
→ Nota: O Sumário pode ser feito com a ferramenta apropriada do word ou
manualmente, utilizando-se do tab para chegar ao fim da linha, onde se coloca o no. da página
exata.

5.4.2. Corpo do trabalho

Os títulos da introdução, dos nomes dos capítulos e conclusão, títulos e subtítulos


ficam à esquerda; o resto da formatação se faz da mesma forma como se apresenta no
Sumário.
Exemplo:
INTRODUÇÃO
1. NOME CAPÍTULO
1.1. Título
1.1.1. Subtítulo
1.1.1.1 Seção quaternária
CONCLUSÃO
Nota: Lembrar de iniciar cada capítulo em uma página diferente. Para quem optar por
imprimir frente e verso, sempre deverão ser iniciados na página da direita.
Todo o corpo do trabalho deve apresentar-se conforme as indicações dadas no início:
Texto (fonte TNR tamanho 12)
Espaçamento entre parágrafos em todo o trabalho: 0 pt (antes e depois).
Alinhamento: justificado em todo o trabalho, à exceção de indicação contrária.
Tabulação ou recuo no início do parágrafo no corpo do texto: 1,25 cm.
Entre linhas: 1,5 cm, à exceção de indicação contrária.

5.5. CITAÇÃO (NOTAS DE REFERÊNCIA E SISTEMA DE CHAMADA) 5

Citação é a inclusão no texto de informações obtidas a partir de outras fontes. Poderá


ser direta ou indireta. Por enquanto, os exemplos não terão a referência, a fim de facilitar a
compreensão desta temática. Posteriormente, explicaremos como fazê-lo. 6 De modo geral, as

5
Cf. NBR 10520: 3.1; 3.5; 6; 6.1; 6.2; 6.2.1; 6.3; 7
6
As referências deste capítulo foram adaptadas e extraídas de: CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Os carismas e as
instituições jurídicas: A Graça e a Lei enquanto realidades harmônicas. Lumen Veritatis. São Paulo, ano 3, n. 11,
abr./jun. 2010, p. 11-46.
22

citações são apresentadas em fonte TNR tamanho 12, com entrelinha de 1,5 cm em todo o
texto, à exceção das citações diretas com mais de três linhas, como se verá abaixo.

5.5.1. Direta

Todas as frases extraídas tal como no original necessitam estar entre aspas, desde que
tenham até no máximo três linhas. A citação poderá ser antecedida pelo uso de dois pontos (:)
ou não, pois há a possibilidade de incluí-la naturalmente no decorrer do texto. O número de
chamada da nota de rodapé, onde estará a referência da fonte citada, deverá estar no fim das
aspas, depois do ponto que encerra a frase. Exemplos:

5.5.1.1. Inserida na frase

Em seu artigo de direito canônico, que versa sobre a Graça e a Lei enquanto realidades
harmônicas, Mons. João começa por salientar que “o exemplo do fundador, sua
espiritualidade, o fogo interior que o anima, produz uma simpatia inicial soprada pelos ventos
das consolações espirituais”.

5.5.1.2. Antecedida por dois pontos

Decorrente desta atitude, surge um peculiar fenômeno naquele que adere a uma obra:
“Nasce um desejo de colocar-se sob a sua proteção e orientação”.

5.5.2. Citação com mais de três linhas (direta)

Caso o texto citado atinja ou extravase a quarta linha, deve ser apresentado recuado da
seguinte forma: o tamanho da fonte diminui de 12 para 11, faz-se um recuo de 4 cm da
margem esquerda; dá-se um enter antes e depois (e o espaçamento de 1,5 cm). A entrelinha da
citação recuada tem espaçamento simples, o texto é justificado, e retiram-se as aspas no início
e no fim, aparecendo o número de chamada da nota de rodapé depois do ponto final ou do que
foi utilizado no trecho citado. Exemplo:
Explica o Pe. Antonio Romano em sua obra Los fundadores profetas de la Historia:

Todo carisma é inerente à pessoa que o possui, especialmente o carisma de


fundador, pela peculiaridade vocacional de ser uma iniciativa amorosa
histórica, através da pessoa única e irrepetível de um determinado fundador
que atrai a outros para compartilhar sua própria existência espiritual.1

Outro aspecto da questão “fundadores” é o modo da transmissão do carisma…


23

5.5.3. Indireta

Neste caso, omitem-se as aspas, a não ser que se utilizem palavras ou expressões
exatas do autor. Resumindo, glosando e redigindo com palavras nossas, torna-se necessário
indicar de quem são as ideias, não dispensando a referência de rodapé completa, inclusive
com número de página da fonte utilizada, conforme veremos. Para o caso do nome do autor
aparecer no texto o número de chamada de rodapé virá ao lado deste. Exemplo:
O então cardeal Ratzinger (aqui virá o número de chamada do rodapé) fazia um
paralelismo entre a história da conversão de Santo Antão e a de São Francisco de Assis,
afirmando serem idênticos os impulsos que encontramos num e noutro: tomar o Evangelho
séria e rigorosamente ao pé da letra, seguir Cristo em pobreza total e conformar toda a sua
vida à d’Ele.
Também pode ser feita de maneira que o nome do autor não figure no texto, mas o
número de chamada do rodapé, aparecendo no final da ideia, remeta ao autor da mesma.
Exemplo:
Existe uma sinergia sobrenatural que depende em boa medida da receptividade do
discípulo e de sua docilidade ao carisma fundacional, que é passível de aumento ou redução
consoante o grau de adesão aos esforços do fundador para transmitir seu espírito. (Aqui virá o
número de chamada que remeterá a Fabio Chiardi, o autor desta ideia).

5.5.4. Observações quanto ao manuseio de citações

Devem ser indicadas as supressões, interpolações, erros, comentários, ênfase ou


destaques e traduções, do seguinte modo:

5.5.4.1. Supressões

Emprega-se o sinal [...] para cortes de palavras, frases ou mesmo parágrafos. Respeita-
se o texto e o sentido conforme o original. As supressões podem ocorrer no início, no meio ou
no fim de uma frase. Como mostram os exemplos a seguir:
Frase original:
“Em última análise, o carisma dos fundadores não se limita a exercer uma simples
influência, ele se transforma paulatinamente numa autêntica paternidade espiritual”.
Supressão no início e no fim:
“[…] o carisma dos fundadores não se limita a exercer uma simples influência, ele se
transforma paulatinamente […]”.
24

Supressão no meio:
“Em última análise, o carisma dos fundadores […] se transforma paulatinamente numa
autêntica paternidade espiritual”.
Cortes de parágrafos:
Os cortes, inteiros e de frases inteiras no início ou no fim de parágrafo, ocorrem,
geralmente, após o ponto final, começando por letra maiúscula. A indicação de corte fica no
local da omissão apenas para citações com mais de três linhas. Exemplos:

Os fundadores, ainda no desejo de viver todo o Evangelho, geralmente


tornam-se impactados por especiais passagens evangélicas, e sobre elas
foram lançadas as bases para suas obras, animando-os. […] (Corte de uma
frase inteira no fim do parágrafo)

[…] (Corte de um ou vários parágrafos inteiros)

[…] Provêm diretamente de uma escola aberta e dirigida, de maneira direta,


pelo Espírito Santo. (Corte de uma frase inteira no início do parágrafo)

5.5.4.2. Acréscimos

Os acréscimos devem ser inseridos entre colchetes [ ]. Exemplo:


“O carisma aparece em sua origem mais alta: o Verbo encarnado que Se manifesta e
Se exprime através dessas pessoas [os fundadores] que são como que palavras da única
Palavra, aspectos particulares da totalidade do Evangelho.”

5.5.4.3. Erros encontrados no texto original

Quando há erros no texto original a ser citado, coloca-se a sigla (sic) logo após a falha.
Exemplo:
“Ser chamado a fazer parte de um movimento é, pois, um dom de Deus
especialíssimo, concedido a poucos, ao qual é preciso saber dar o divido (sic) valor”.

5.5.4.4. Ênfase ou destaque

Para enfatizar certos trechos da citação, pode-se destacá-los com sublinhado ou


negrito ou itálico; deve-se manter a unidade de estilo em todo o texto. Evita-se, por isso,
grifar com itálico e em seguida com negrito, ou qualquer outra forma prevista. Ademais,
indica-se a alteração do texto original, na respectiva referência de rodapé, com a expressão
(grifo nosso).
→ Nota: Para o caso das citações bíblicas ou documentos pontifícios referidos por
siglas, como elas seguem uma norma específica convencionada e aparecem entre parênteses
25

no próprio texto, conforme se verá mais adiante, a indicação de “Grifo do autor” deve ser
posta logo depois da referência.
Exemplo: “Uma é a claridade do sol, outra a claridade da luz e outra a claridade das
estrelas, e ainda uma estrela difere da outra na claridade” (I Cor 15, 41. Grifo nosso).

5.5.4.5. Aspas dentro do texto citado

Quando dentro de uma citação aparecerem partes de outra citação entre aspas, deve-se
transformar de duplas (“) em simples (‘) as aspas desta última. Exemplo:
“Com frequência na vida dos fundadores ‘não há ninguém capaz de compreender
totalmente a novidade e a profundidade do que ele é e do que ele contém em si’”.
→ Atenção: O negrito foi apenas para destacar as aspas simples. Note que a citação se
encerra com três aspas, uma fechando a citação interna e a dupla encerrando-a. Esta forma
poderá aparecer também no início, se a citação direta já começar com a citação interna.
Nas citações com mais de três linhas, como são recuadas e não levam aspas, mantém-
se as aspas originais. Exemplo:

Nessas experiências religiosas, os fundadores se apresentam como autênticos


homens do Espírito, como pessoas que se nutrem do Espírito, “por assim
dizer, em sua mesma fonte, não através de sua presença na existência
terrena”, motivo pelo qual pertencem à categoria de teodidatas.

5.5.4.6. Citação com texto traduzido

É salutar usar uma parte do referencial teórico em outro idioma, que deverá aparecer
sempre em itálico. Por isso, a fim de mostrar o domínio sobre a língua estrangeira e a boa
compreensão do conteúdo que se pretende citar, pede-se que se traduza o texto e redija o
corpo do ensaio exclusivamente em vernáculo. A tradução será uma citação direta e deverá
ser inserida entre aspas ou na formatação própria para as citações maiores de três linhas; a não
ser que se trate de citação indireta ou resumo do autor. Mesmo assim, é indispensável a
referência indicando a quem pertencem aquelas ideias. Entretanto, no caso de uma tradução
exata, fica facultativo colocar o texto original em rodapé, embora enriqueça o trabalho, caso
não o torne demasiadamente extenso. No fim, após a referência, deve-se colocar a expressão:
1) tradução pessoal ou tradução nossa, caso seja feita por quem escreve a monografia, ou 2)
tradução do autor, se a tradução consta no documento consultado, conforme veremos. Os
exemplos a seguir esclarecem este ponto. Para trabalhos de doutorado, é obrigatório colocar
texto original em rodapé.
→ Nota: Caso o autor opte por não colocar o texto original em rodapé, se foi feita uma
26

tradução exata, como citação direta, no final da referência deve aparecer também: (tradução
pessoal ou tradução nossa).

5.6. MODO DE CITAÇÃO NAS NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé podem conter observações do autor para o leitor, traduções, como
já foi mencionado, e a referência das obras citadas naquela página. Tais referências
apresentam-se da mesma forma que no fim do trabalho, sem omitir o número da(s) página(s)
exata(s) de onde se extraiu a citação, seja ela direta ou indireta. É feita com todos os
elementos.
Exemplo:
Afirmou o grande pregador e moralista, Santo Afonso Maria de Ligório: “Se todos os
pregadores e confessores satisfizessem aos seus ministérios, como devem, estaria o mundo
cheio de santos”.1
____________
1
AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, Santo. A Selva. Porto: Regeneração, 1928, p. 79.

As referências em rodapé seguem sempre no fim da página, com números arábicos,


por ordem de entrada de citação, seguindo numeração contínua em todo o texto, com fonte
TNR, tamanho 10, justificado, espaçamento entre linhas simples, 0pt para antes e depois dos
parágrafos.
Na mesma nota pode haver referência de fonte, seu respectivo original precedido por
dois pontos, observação explicativa e comentários. Recomenda-se fazer sempre nesta ordem
lógica.
A seguir analisa-se o modo de citação para os diversos tipos de documentos.

5.6.1. Livro com um autor

Atender à seguinte ordem, respeitando, sobretudo, a pontuação usada:

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo [se houver, sem itálico]. 7 Local de publicação: Nome da Editora
[omitindo-se as palavras “Editora”, “Editorial”, “Edições”, etc.] 8, ano, v. [volume se necessário, em número
arábico], p. [página(s) exata(s) do excerto].

Exemplos (note que colocamos todas as referências no fim da citação, após cada
exemplo, para facilitar):
“Nada há que melhor nos possa pôr em contato com a beleza do próprio Cristo do que
7
A partir da segunda edição, indicar em seguida ao título ou subtítulo, de modo abreviado (ex: 5. ed.).
8
Para mais detalhes vide infra: Normas específicas para os demais elementos da citação: edição.
27

o mundo do Belo criado pela fé, bem como a luz resplandecente no rosto dos santos, através
da qual se torna visível a sua própria Luz”.1
____________
1
RATZINGER, Joseph. A Caminho de Jesus Cristo. Coimbra: Tenacitas, 2006, p. 45.

No caso de possuir mais de um volume, como é o caso da obra seguinte composta por
dois tomos:
“Não é nem pode ser outro que o próprio Deus, Bem infinito, que sacia por completo o
apetite da criatura racional, sem que absolutamente nada possa desejar fora dele”.2
____________
2
ROYO MARÍN, Antonio. Teología Moral para Seglares. Madrid: BAC, 1996, v. 1, p. 23.

5.6.2. Livro com dois ou três autores

Mencionam-se os nomes na mesma ordem em que constam na publicação, separados


por ponto e vírgula.

SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome. [Os demais elementos se


mantêm do mesmo modo que os livros de um autor].

Exemplo:
“Se a pulcritude de algo dependesse do gosto de cada um, não teria nenhum sentido
falar de beleza e feiúra”.1
_____________
1
ALVIRA, Tomás; CLAVEL, Luis; MELENDO, Tomás. Metafisica. 8. ed. Pamplona: Eunsa, 2001, p. 193.

5.6.3. Livro com mais de três autores

Quando há mais de três autores, deve-se inserir a expressão abreviada “et al.” ―
proveniente do latim “et alii” (e outros) ― após o nome do primeiro autor indicado pela obra.

SOBRENOME, Prenome et al. [O demais elementos mantém-se do mesmo modo que os livros de um autor].

Exemplo:
“[Os Cristãos] não tendo inimigos impetuosos que os obrigassem a viver atentos,
muitos se tinham acostumado a uma vida mole e pouco cristã”.2
_____________
2
LLORCA, Bernardino et al. Historia de la Iglesia Católica. 6. ed. Madrid: BAC, 2005, v. 1, p. 481.
28

5.6.4. Livro com autoria desconhecida ou obra anônima

A entrada se faz pelo próprio título com a primeira palavra em letras maiúsculas (com
o artigo e/ou pronome correspondentes, se houver), sem itálico.

TÍTULO: subtítulo [se necessário]. [Os demais elementos se mantêm do mesmo modo que os livros com um
autor].

Exemplo:
“Jesus, Rei tão admirável, nobre Rei triunfador”.1
____________
1
AS INTRODUÇÕES gerais dos livros litúrgicos. São Paulo: Paulus, 2003, p. 25.

5.6.5. Autoria coletiva

Entrada pelo nome por extenso e em maiúsculas.


_____________
2
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. O itinerário da fé́ na iniciação cristã de adultos.
São Paulo: Paulus, 2001.
3
ARAUTOS DO EVANGELHO. Ordo de costumes. São Paulo: [s.n.], 2001.
4
PONTIFÍCIO CONSELHO DA CULTURA. Via Pulchritudinis: o Caminho da Beleza. São Paulo: Loyola,
2007, p. 17.

5.6.6. Capítulo de um livro ou partes de publicações não periódicas

Cita-se da seguinte forma:

SOBRENOME, Prenome do autor do capítulo. Título: subtítulo do capítulo [se houver]. In: SOBRENOME,
Prenome do autor do livro [tipo de participação do autor na obra: org., ed. etc. se houver]. Título do livro:
subtítulo do livro [se houver]. Local de publicação: Editora, data de publicação, Paginação referente ao capítulo.

Exemplo:
_____________

THOMPSON, Augustine. The origins of religious mendicancy in medieval Europe. In: PRUDLO, Donald S.
(Ed.). The Origin, Development and Refinement of Medieval Religious Mendicancies. Leiden: Brill, 2011, p. 3-
30.

Quando o autor do capítulo coincide com o autor do livro, utiliza-se seis vezes o traço
inferior “_” como substituto do nome do autor na segunda referência, independentemente do
tamanho do nome:
_______________

ANTONIAZZI, Alberto. O legado de uma vida. In: ______ (org.). As veredas de João na barca de Pedro. Belo
Horizonte: PUC-Minas, 2002, p. 167-173.
29

5.6.7. Artigos de periódicos

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo [se houver]. Nome do periódico, Local de publicação [pode ser
omitido], volume [em arábico, às vezes é indicado pela palavra “ano”, distinto do ano solar], número ou
fascículo, data de publicação do periódico [aqui o mais importante é o ano solar], paginação.

→ Nota: Omite-se qualquer um destes elementos se não constar na publicação.


Segundo a ABNT (e as normas mais consagradas: APA, Turabian, Chicago, MLA) não se
deve utilizar a partícula “In” ou semelhantes para indicar parte de uma obra.
Exemplos:
“Existe uma sinergia sobrenatural que depende em boa medida da receptividade do
discípulo e de sua docilidade ao carisma fundacional, que é passível de aumento ou redução
consoante o grau de adesão aos esforços do fundador”.1
____________
1
CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Os carismas e as instituições jurídicas: A Graça e a Lei enquanto realidades
harmônicas. Lumen Veritatis, São Paulo, ano 3, n. 11, abr./jun. 2010, p. 16.

5.6.8. Artigos em jornais ou revistas (magazines)

SOBRENOME, PRENOME. Título: subtítulo [se houver]. Nome do jornal, Local de publicação [indispensável],
data de publicação do jornal com o mês abreviado, paginação [atenção que alguns jornais possuem divisão por
letras para as diversas seções].

“Os movimentos eclesiais e as novas comunidades são uma resposta providencial,


suscitada pelo Espírito Santo, à atual exigência da nova evangelização, para a qual são
necessárias personalidades cristãs maduras e comunidades cristãs vivas”.2
____________
2
JOÃO PAULO II. Pentecostes de 1998: Ano do Espírito Santo. L’Osservatore Romano, Roma, n. 23, 6 jun.
1998, p. 1.

“Não podemos ter uma visão estática do universo, mas devemos considerar que o
Criador comunicou-lhe movimento, o qual tem uma pulcritude própria, obedece a regras
específicas e reflete, à sua maneira, a perfeição, a sabedoria, a beleza de Deus”.3
____________
3
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Harmonia: Uma criatura de Deus. Dr. Plinio, São Paulo, ano 12, n. 137, ago.
2009, p. 20.

“As perseguições feitas contra a Igreja e os verdadeiros católicos de nossos dias, são
prolongamento histórico das que sofreu Nosso Senhor Jesus Cristo”.4
_______________
30

4
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Por que a verdade desperta o ódio? Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 de abr.
1972, p. D5.

5.6.9. Editorial

Editorial assinado:
“[…] aquele que busca o puro conhecimento, desdenhando a prática da virtude e a
observância da Lei de Deus, terá uma verdade sujeita às limitações naturais da razão e
maiores possibilidades de engano, bem como a inconstância do coração”.7
____________
7
CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Editorial. Lumen Veritatis, São Paulo, ano 2, n. 5, out./dez. 2008, p. 4.

Para o caso de um Editorial não assinado de alguma revista, por equivaler ao


“pensamento” da revista, refere-se como artigo de autoria desconhecida constando:

EDITORIAL, título [se houver] e os demais dados da revista.

Exemplos:

EDITORIAL. Corações semelhantíssimos. Dr. Plinio. São Paulo, ano 8, n. 87, jun. 2005, p. 4.

EDITORIAL. Lumen Veritatis. São Paulo, ano II, n. 6, jan./mar. 2009, p.5.

5.6.10. Resenha

SOBRENOME, Prenome(s) do(s) autor(es) do livro. Título: subtítulo (se houver) do livro. Local de publicação:
Editora, data. Resenha de: SOBRENOME, Prenome do autor da resenha. Título da resenha: subtítulo (caso seja
diferente do nome do livro). Nome do periódico, Local de publicação [pode ser omitido], volume [às vezes é
indicado pela palavra “ano” que não indica o ano solar], número ou fascículo, data de publicação do periódico
[aqui é indispensável indicar o ano solar], paginação.

___________________

PRUDLO, Donald S. (ed.). The Origin, Development and Refinement of Medieval Religious Mendicancies.
Leiden: Brill, 2011. Resenha de: RAMOS, Felipe de Azevedo. Lumen Veritatis, ano 4, n. 17, out./dez. 2011, p.
123-128.

5.6.11. Teses, dissertações e outros trabalhos congêneres

SOBRENOME, nome. Título: subtítulo [se houver]. Natureza – Faculdade, Universidade ou Instituto. Local,
ano, p. [paginação].

Exemplo:
“A fundação, pois, baseia-se numa forma radical e peculiar de viver todo o Evangelho,
com uma sólida e profunda formação cristã, que se transmite por um método pedagógico
específico, segundo o carisma de cada movimento”.1
__________
31

1
CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Considerações sobre a gênese e o desenvolvimento do movimento dos Arautos
do Evangelho e seu enquadramento jurídico. Tese de mestrado em Direito Canônico – Pontifícia Universidade
Gregoriana. Roma, 2008, p. 25.

5.6.12. Verbetes de dicionários ou enciclopédias

É habitual e recomendável para orientação, o uso destas fontes em trabalhos de


filosofia e teologia. Deve-se indicar, em rodapé, o verbete e a referência inteira do livro.

VERBETE. In: SOBRENOME, Prenome. [segue-se a citação como a dos livros]

Exemplo:
O Iluminismo acabou com o carácter aristocrático da cultura ao procurar “estender a
crítica racional a todos os objetos possíveis de investigação e considerou, portanto, como erro
ou preconceito tudo o que não passasse pelo crivo dessa crítica”.1
____________
1
CULTURA. In: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2. ed. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Martins
Fontes, 1998, p. 235.

Se o verbete possui mais de uma palavra mantém-se apenas a primeira e os respectivos


artigos ou pronomes em maiúscula.
Exemplo:

INQUÉRITO diocesano nas causas dos santos. In: CORRAL SALVADOR, Carlos; URTEAGA EMBIL, José
Maria. Dicionário de Direito Canônico. São Paulo: Loyola, 1997, p. 396.

Quando a obra é coletiva e possui autores específicos para os verbetes, cita-se da


seguinte forma:

GENNARI, Giovanni. Segni dei tempi. In: NUOVO dizionario di spiritualità. Roma: Paoline, 1979, p. 1401-
1421.

→ Nota: Na Bibliografia, deve-se omitir o verbete e manter apenas a referência da


obra.

5.6.13. Matéria acessada através da Internet

Como norma geral, a matéria proveniente de meios eletrônicos deve seguir os mesmos
padrões das fontes impressas, acrescidas das informações necessárias para o seu acesso.

SOBRENOME, nome. Título: subtítulo [se houver, sem itálico]. Disponível em: <http://www.endereço.xyz>.
Acesso em: dia, mês abreviado, ano.

Exemplo:
Segundo Sandro Magister, Bento XVI tem popularidade porque ele fala de Deus a
32

uma humanidade que busca quem a oriente.1


____________
1
MAGISTER, Sandro. Il segreto della popolarità di Benedetto XVI: Nonostante tutto. Disponível em:
<http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1337717>. Acesso em: 27 mar. 2009.

→ Nota: Deve-se recorrer à internet somente na ausência de fontes impressas. O


recurso a múltiplas referências que se reportem a este meio poderá desacreditar um trabalho,
pois nem todos os textos apresentados online são fiáveis ou autênticos.
As obras impressas consultadas por meios eletrônicos devem ser referenciadas com
base na forma impressa.

5.6.14. Tradução

Caso não se trate de uma obra na língua original, deve-se indicar o nome do
responsável pela tradução. Se houver mais de um tradutor, usar ponto e vírgula (;) entre os
vários nomes.

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo [se houver, sem itálico]. Trad. Prenome Sobrenome. Número da
edição [se houver]. Local: Nome da Editora, ano, v. [volume, se houver], p. [paginação].

Exemplos:
“A causa final indica, substancialmente, o sentido positivo de todo devir que, aos
olhos de Aristóteles, é fundamentalmente um progredir para a forma e uma realização da
forma”.1
____________
1
REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. Trad. Henrique de Lima Vaz; Marcelo Perine. São Paulo:
Loyola, 1994, p. 377.

As provas ou vias da existência de Deus, mais do que demonstrações, são


“confirmações de uma verdade que a pessoa intimamente já possui”.2
____________
2
MONDIN, Battista. Quem é Deus: elementos de teologia filosófica. Trad. José Maria de Almeida. 2. ed. São
Paulo: Paulus, 2005, p. 183.

5.6.15. Responsbilidades diversas: Diretor, organizador, coordenador, editor

Em caso de organizador, diretor, coordenador ou outra referência de colaborador na


obra, deve-se acrescentar a informação de forma abreviada, depois do nome, entre parênteses.

SOBRENOME, Prenome (Dir.). ou (Org.). ou (Coord.) ou (Ed.). Título: subtítulo [se houver]. [O resto da
referência se mantém como os de livros com um autor].
33

Exemplo:
“Frequentemente se resume a tese de Rousseau aos seguintes termos: o homem é bom
por natureza, a sociedade o corrompeu”.2
_____________
2
FIORIN, José (Org.). O pensamento na história da filosofia. Ijuí: Sapiens, 2007, p. 266.

5.6.16. Informação verbal anotada ou datilografada

É possível citar uma informação que recolhemos de qualquer fonte verbal, tal como
conferências, homilias, exposições em sala de aula, etc. Neste caso, devemos fornecer todas
as informações de que dispomos, a fim de demonstrar a seriedade e a autenticidade da citação
ou das ideias expostas.

5.6.16.1. Anotações

Sem nenhuma adaptação, indicar a fonte, a matéria, o local, a data e a natureza.

SOBRENOME, Prenome. Matéria recolhida. Local, data. Natureza.

Exemplo:
______________

WERNER, Olza A. Aula de Metodologia no Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica – IFTE. Caieiras, 1
abr. 2009. Anotações.

5.6.16.2. Apostila

Em geral o texto dado é de autoria do professor da classe, e serve como uma apostila
da matéria. Referir da mesma forma, colocando outra natureza:
Exemplo:

WERNER, Olza A. Aula de Metodologia no Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica – IFTE. Caieiras, 4
set. 2010. Apostila.

5.6.16.3. Normas específicas para citação de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira e Mons. João
Scognamiglio Clá Dias

No caso do ITTA-IFAT ou IFTE, que possuem arquivo próprio contendo informações


verbais datilografadas, quer de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, quer de Dr. Plinio Corrêa
de Oliveira, ou outras, adotou-se o seguinte sistema para referenciar a citação:

SOBRENOME, Prenome. Título. Local, data. Conferência/Palestra/Conversa/Homilia. (Arquivo ITTA-IFAT ou


IFTE).
34

As conferências servem para referenciar tudo o que se fez em um auditório, as


palestras indicam as “palavrinhas”, um lanche ou um chá na presença de vários, uma espécie
de solilóquios do autor em um ambiente mais íntimo, e as conversas indicam diálogos em
despachos, refeições ou ocasiões um pouco mais informais. Quanto às homilias, a própria
expressão já indica o seu uso, aplicando-se exclusivamente a Mons. João Scognamiglio Clá
Dias. Já os outros termos são mais habituais em Dr. Plinio Corrêa de Oliveira.
Exemplos:
“A pobreza, a obediência e a castidade são os três votos nos quais consiste a imitação
perfeita de Nosso Senhor Jesus Cristo, e por esta forma nós devemos desejar isto, devemos
praticar isto, entregar a isto o entusiasmo de nossa vida”.1
____________
1
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. A incondicionalidade. São Paulo, 17 set. 1989. Palestra. (Arquivo ITTA-
IFAT).

“Fidelidade exímia significa não estar atribuindo a si nunca nada de bom”.2


____________
2
CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Nossa máxima alegria é termos nossos nomes no Reino dos Céus. São Paulo, 6
out. 2007. Homilia. (Arquivo IFTE).

→ Nota: Caso não exista um título para a homilia, pode-se optar por referi-la com os
dados completos do tempo litúrgico. Por exemplo: Homilia da 4ª. feira da XVIII semana do
Tempo Comum. Não há obrigatoriedade de especificar o Ano A, B, ou C do ciclo litúrgico,
pois já será colocada a data completa. Fica facultativa sua indicação.
→ Nos documentos que não apresentam título, pode-se atribuir uma palavra ou frase
que identifique seu conteúdo, ou a expressão “sem título”, entre colchetes. O título também
pode figurar com a natureza do documento (Conferência, Palestra, etc), omitindo esta no
final da citação.
→ Depois da primeira citação desde gênero, dar enter após a respetiva referência em
rodapé e inserir este texto:

As matérias extraídas de exposições verbais – designadas neste trabalho, segundo sua índole, como
“conferências”, “palestras”, “conversas” ou “homilias” – foram adaptadas para a linguagem escrita.

5.7. NORMAS ESPECIAIS PARA CITAÇÃO DE AUTORES

Para critérios catalográficos internacionais consulta-se:

DEUTSCHE NATIONALBIBLIOTHEK. Regeln für die alphabetische Katalogisierung in wissenschaftlichen


Bibliotheken. Leipzig/Frankfurt am Main/Berlin, [s.n.], 2007.
35

Para critérios nacionais, adota-se em linhas gerais o Catálogo de Autoridades da


Biblioteca Nacional, além do:

CÓDIGO de catalogação Anglo-Americano. 2. ed. rev. São Paulo: FEBAB, 2004.

5.7.1. Autores gregos

Normalmente são citados com apenas um nome distintivo:


ARISTÓTELES, PLATÃO, ANAXÁGORAS, PARMÊNIDES, HERÁCLITO.
Os autores gregos tardios mantém a regra:
PORFÍRIO, PROCLO
Mas às vezes é necessário distingui-los com um segundo nome ou proveniência:
DIÓGENES LAÉRCIO, APOLÔNIO DISCOLO, ALEXANDRE DE AFRODÍSIAS.

5.7.2. Autores romanos

Cita-se, em geral, do seguinte modo:


COGNOME [Frequentemente relacionado com uma característica pessoal], Prenome
[às vezes possuem um Segundo prenome referente ao nome do clã que pertencem. P. ex.:
Túlio = clã tuliano].
CÍCERO, Marco Túlio
QUINTILIANO, Marco Fábio
VEGÉCIO, Flávio
Mas:
VIRGÍLIO

5.7.3. Padres da Igreja e autores relacionados

A maioria dos Padres da Igreja Ocidental possuem seu primeiro nome (em geral o de
batismo) como principal para a entrada na referência. A este se acrescenta, às vezes, o local de
proveniência (natal ou de atuação) ou título qualificativo:
AGOSTINHO, Santo
GREGÓRIO DE NAZIANZO, Santo.
GREGÓRIO MAGNO, Santo.
ISIDORO DE SEVILHA, Santo.
JERÔNIMO, Santo
JOÃO CRISÓSTOMO, Santo.
ORÍGENES
36

TERTULIANO

5.7.4. Autores cristãos medievais

Em geral, os autores cristãos medievais são citados de modo a que o primeiro nome
(de batismo ou religioso) seja ressaltado. É acrescida, às vezes, alguma característica do autor
ou função (como Mestre, Diácono, Confessor, Magno, etc). O último elemento, mais comum,
é a região de origem da família ou de sua atuação (normalmente introduzido por “de” ou
derivados).
Exemplo geral de citação:
“[…] a verdadeira vida da alma é Deus, do qual somente pode separá-la o mal. O mal
da alma, que outra coisa é senão o pecado”.3
____________
3
BERNARDO DE CLARAVAL, Santo. Obras Completas. Madrid: BAC, 1953, v. 1, p. 434.

Exemplos para citação da entrada dos autores:


ALBERTO MAGNO, Santo.
ANSELMO DE CANTUÁRIA, Santo.
BERNARDO DE CLARAVAL, Santo.
CATARINA DE SIENA, Santa.
EGÍDIO ROMANO.
FRANCISCO DE ASSIS, Santo.
IACOPO DA VARAZZE.
TOMÁS DE AQUINO, Santo.
TOMÁS DE KEMPIS.
→ Mas:
ABELARDO, Pedro.
BACON, Roger.
ECKHART, Meister.
TEMPIER, Étienne.
→ Nota: Frequentemente, antes do séc. X, cita-se apenas um nome, sem ulteriores
especificações:
ALCUÍNO.
AMBRÓSIO, Santo.
BEDA.
37

QUODVULTDEUS.
→ Nota: Em caso de dúvidas sobre o modo de citar autores medievais pouco
conhecidos, opta-se pela forma latina original, a qual pode ser sempre adotada, desde que
coerente em todo o trabalho e para todos os autores, sobretudo em monografias mais
elaboradas, como teses de doutorado.

5.7.5. Autores medievais de tradição árabe, hebraica ou outros

Os nomes são transliterados segundo a tradição latina. Caso haja prefixos (abd al,
abdal, abd-el, abu, al, el, ibn), são mantidos na entrada.
AL-FARABI
AL-GHAZALI
AVERRÓIS
AVICEBRON
AVICENA
IBN KHALDUM
MAIMÔNIDES, Moses

5.7.6. Autores humanistas da Idade Média

Em geral seguem a regra moderna:


ALBERTI, Leon Battista
FICINO, Marsilio
PETRARCA, Francesco
PICO DELLA MIRANDOLA, Giovanni
POLIZIANO, Angelo
→ Mas:
DANTE ALIGHIERI [atenção: em italiano segue-se a regra moderna]

5.7.7. Autores diversos da Idade Média tardia e período de transição

Há muitas variações devido a que alguns seguem o modelo antigo e outros o modelo
moderno.
ANGELICO, Fra
CASAS, Bartolomé de las
CAJETAN, Tommaso de Vio
38

ERASMO
JOÃO DE SÃO TOMÁS [note o grave erro que seria citá-lo por “São Tomás”]
TORQUEMADA, Juan de
VIVES, Juan Luis

5.7.8. Tempos modernos: séc. XVI em diante

A partir dos tempos modernos utiliza-se as formas consagradas: SOBRENOME,


Prenome. Em geral, os autores são citados na língua em que escreveram a maioria de suas
obras. Exceções notáveis: nomes de religião (papas, santos, etc.), monarcas e semelhantes.
BOSSUET, Jacques Bénigne
DESCARTES, René
FÉNELON, François de Salignac de La Mothe
MALEBRANCHE, Nicolas
PASCAL, Blaise
VIEIRA, Antonio
→ Nomes de santos (sobretudo quando são nomes de religião) e papas fazem a entrada
pelo primeiro prenome (note que não é costume utilizar em português o título de santo para os
papas após o nome):
AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, Santo
BENTO XVI
FRANCISCO DE SALES, Santo
JOÃO PAULO II
PIO X
TERESA DE JESUS, Santa
TERESA DO MENINO JESUS, Santa

5.7.9. Particularidades de sobrenomes modernos nas línguas ocidentais

Regra geral: Sobrenomes unidos por hífen (-) ou apóstrofe (’) não se separam: LÉON-
DUFOUR, O’CONNOR, D’AUBUISSON, etc.

5.7.9.1. Sobrenomes duplos ou compostos

As línguas, em geral, mantém os títulos duplos ou compostos nos nomes de entrada


(exceção notável: português):
39

DONOSO CORTÉS, Juan


GNEVKOW BLÜME, Rudolf
MEYER-LÜBKE, Wilhelm
ORTEGA Y GASSET, José
RODRÍGUEZ MARÍN, Francisco
RODRÍGUEZ Y RODRÍGUEZ, Victorino
ROSMINI SERBATI, Antonio
ROYO MARÍN, Antonio
TEIHARD DE CHARDIN, Pierre
→ Mas:
MONTAIGNE, Michel Eyquem de

5.7.9.2. Alemão

Partícula “von”; “der”, etc:


BISMARCK, Otto von
BALTHASAR, Hans Urs von
BAYERN, Rupprecht von
GOETHE, Johann Wolfgang von
HILDEBRAND, Dietrich von
MÜHLL, Peter von der
→ Mas (sobretudo quando de origem latina):
LE FORT, Gertrud von
L’AIGLE, Alma de

5.7.9.3. Espanhol

HEREDIA, José-Maria de
MOLINA, Luis de
PEREDA, José Maréa de
SOTO, Domingo de
VEGA, Francisco de la
VILLANUEVA, Tomás de
VITORIA, Francisco de
→ Mas:
40

LUIS DE GRANADA

5.7.9.4. Francês

Varia de acordo de acordo com cada sobrenome (se faz parte ou não):
BROGLIE, Louis de
FINANCE, Joseph de
LIBERA, Alain de
LUBAC, Henri de
LA FONTAINE, Jean de

5.7.9.5. Holandês, flamengo e africâner

As partículas em geral são excluídas dos nomes:


BEECK, Leo op de
BRINK, Jan ten
BRUYNE, Edgar de
COUL, Johannes op de
FONTAINE, Willem de la
GRAVESANDE, Goverdus 's-
HOEN, Pieter 't
MERWE, Paul van der
RIJK, Lambertus Marie de
SMET, Frans de
WESEMAEL, Jan van

5.7.9.6. Inglês

As partículas são normalmente incluídas nos sobrenomes (inclusive os de origem


estrangeira):
D’SOUZA, Dinesh
DE LA FONTAINE, Oliver
DE QUINCEY, Thomas
DE VOTO, Bernard Augustine
DOS PASSOS, John
DU MAURIER, Daphne
41

LA FARGE, Christopher
L’ESTRANGE, Roger
VAN DOREN, Mark
VON BRAUN, Wernher
VON DER HEYDT, Vera

5.7.9.7. Italiano

A partícula “de” e seus derivados são incluídos na entrada:


DE ROSSI, Giuseppe Maria
VON METZ, Francesca
D’ANNUNZIO, Gabriele
DALL’ONGARO, Francesco
DA PONTE, Lorenzo

5.7.10. Regras especiais para o Português

No Brasil, a entrada é, em geral, pelo último sobrenome. Segue-se a vírgula e os


nomes e demais sobrenomes. As partículas muito raramente vão junto com as entradas.
Mesmo quando são nomes estrangeiros nas formas consagradas da língua portuguesa.
AZEVEDO, Luis Marinho de
FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda
MIRANDA, Mário de França
NASSAU, Maurício de
VAZ, Henrique de Lima
VIOTTI, Hélio Abranches
→ Mas:
DE BONI, Luis Alberto [por ser de origem italiana]
→ Às vezes, a entrada é composta por dois sobrenomes:
CLÁ DIAS, João Scognamiglio
CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio
→ Ou o sobrenome é composto em si mesmo:
CASTELO BRANCO, Camilo
CORTE REAL, Jeronimo
ROQUETTE-PINTO, Edgar
42

ESPÍRITO SANTO, Miguel Frederico do


→ Os seguintes compostos: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho acompanham os
sobrenomes.
SILVA SOBRINHO, Francisco de Assis Rosa e
SOUZA JÚNIOR, Celestino Alves de
→ No Brasil é comum manter nomes consagrados por alcunha ou pseudônimos:
TIRADENTES
ATHAYDE, Tristão de

5.7.11. Autores com títulos e pertencentes a ordens religiosas

Embora se possa e se recomende colocar essas indicações no corpo do texto, elas são
facultativas no texto e não devem aparecer nas referências, seja no rodapé, seja na
bibliografia. Exemplo:
A oblação do santo sacrifício é o próprio Cristo, o que lhe confere um valor infinito
porque, como explica Fr. Antonio Royo Marín, O.P.: “A vítima é Cristo, o ofertante principal
é Cristo e o ato de oblação [...] é uma ação de Cristo”.4
____________

4 ROYO MARÍN, Antonio. Teología Moral para Seglares. 5. ed. Madrid: BAC, 1994, v. 2, p. 160.

5.8. NORMAS ESPECIAIS PARA CITAÇÃO DE OBRAS

Apesar de não havermos optado pelo sistema autor data neste manual entre parênteses,
junto com o sistema de notação em rodapé, existem várias ressalvas que dão preferência à
indicação da referência entre parênteses, no fim da citação. Por exemplo, a Bíblia ou alguns
“textos clássicos têm normas próprias de citação e referenciação que deverão ser seguidas.
São normas não previstas pela ABNT, no entanto, são consagradas pela tradição”. 9 Não se
insere o número da página, mas outros sistemas que identificam a passagem.

5.8.1. Bíblia

Neste caso, é obrigatório o emprego das referências entre parênteses, posta no corpo
do texto, conforme a sigla correspondente ao livro da Sagrada Escritura. Não se elimina o
espaço entre capítulo e versículo, após a vírgula. Os números de livro são indicados em

9
Várias instituições no Brasil, mesmo as Estaduais, consagraram esse sistema, como a Universidade Estadual do
Norte do Paraná – UENP, na sua resolução nº 022/05-PPE, de onde extraímos a citação. Também a Universidade
Salesiana – UNISAL e as católicas, ou mesmo cristãs, em geral.
43

caracteres romanos. As abreviaturas dos livros bíblicos não devem constar na Lista de
Abreviaturas ― elemento pré-textual do trabalho ― pois pertencem a certa convenção
consagrada. Exemplos:

5.8.1.1. Um versículo apenas

Vírgula separa capítulo de versículo:


“Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele
que faz a vontade de meu Pai que está no Céu” (Mt 7, 21).

5.8.1.2. Dois ou mais versículos seguidos

O hífen une versículos:


“Compartilha as dificuldades, como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em
campanha se deixa enredar pelos afazeres da vida, se quer agradar àquele que o alistou” (II
Tm 2, 3-4).

5.8.1.3. Versículos variados, não seguidos

O ponto separa versículos:


“Depois, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua
debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça. […] Ela deu à luz um filho
varão. Ele é que há de governar todas as nações com cetro de ferro” (Ap 12, 1. 5).

5.8.1.4. Capítulos e versículos diferentes

O ponto e vírgula separa versículos de capítulos: (Ap 5, 8; 19, 4).

5.8.1.5. Capítulos diferentes

O travessão une capítulos: (Ap 5―8).


→ Nota: Na Bibliografia devem constar as edições da Bíblia utilizadas.

5.8.2. Obras clássicas de tradição grega e latina

5.8.2.1. Abreviações

Deve-se colocar em rodapé o nome dos documentos da patrologia, conforme o título,


sempre em itálico, preferencialmente em latim e, se desejar, abreviado. Segue-se o número da
referência conforme habitual nos sistemas clássicos e de acordo com a especificidade de cada
44

referência. Isto não prescinde a indicação na Bibliografia da referência completa das


obras de onde se extraíram as citações desse gênero.
Em geral, qualquer obra pode ser abreviada. No entanto, deve-se estar atento à
ambiguidade na determinação das obras. A abreviação ocorre normalmente com recurso a três
ou quatro primeiras letras, desde que termine em consoante. Quando o título possui duas ou
mais palavras, às vezes se adota o sistema de siglas; neste caso não se utiliza pontos para
abreviar.
De Tertuliano:
Apologeticum - Apol.
De idolatria – De idol.
De Santo Agostinho:
De Civitate Dei - De Civ. Dei
Confessiones – Conf.
De Aristóteles:
Ethica Nicomachea – EN
Ethica Eudemia - EE
Metaphysica - Met.
Physica - Phys.
Quando houver dúvidas, usa-se o bom senso. As referências devem, sobretudo, ser
unificadas, mantendo o mesmo critério ao longo de todo o trabalho.
Nas notas de rodapé não se deve esquecer de indicar o nome do autor antes do título
da obra, abreviada ou não, por mais que seja conhecida. No entanto, quando o texto se
concentra em autor(es) específico(s), pode-se omitir o seu nome na nota ao pé de página, a
fim de não tornar a leitura cansativa. Neste caso deve-se utilizar obrigatoriamente a lista de
abreviações com a citação completa contendo o autor e a obra, além da referência
bibliográfica.
Para estes casos, na nota viria:
_________________
1
S. Th. II-II, q. 3, a. 1, co.
Na lista de abreviações:
S. Th. – TOMÁS DE AQUINO, Santo. Summa Theologiae.
E, por fim, na Bibliografia a referência completa:
45

TOMÁS DE AQUINO, Santo. Opera omnia: Summa theologiae cum Supplemento et


commentariis Caietani. Roma: Typographia Polyglotta, 1888-1906. v. 4-12.

______. Suma teológica. São Paulo: Loyola, 2001-2006. 9 v.

5.8.2.2. Regra geral para citação obras da patrologia ou clássicas

Seria extremamente difícil dar um exemplo para cada uma das obras, dado o seu
número e complexidade. Além do mais, carecemos de modelos que sirvam de apoio neste
sentido, uma vez que as próprias universidades pontifícias romanas pedem apenas para se
unificarem os critérios, sejam eles quais forem. Assim sendo, recomenda-se referenciar a obra
em uso do geral para o particular. Ou seja, autor, título do livro, abreviado ou não (em itálico),
conforme foi visto, e a numeração romana do livro ou volume (caso existam vários). Seguem-
se, separados por vírgulas, os restantes elementos oferecidos pelo clássico, do geral para o
particular, constituídos pela letra correspondente indicando do que se trata, seguida de ponto e
numeração arábica: capítulo (c.) ou questão (q.), artigo (a.) ou parágrafo (§), ou lição (leccio –
lec.) e especificação particular que poderá abranger letras ou números. Tentar-se-á
esquematizar a referência:

NOME DO AUTOR. Nome da Obra (abreviado ou não) volume ou livro (numeração romana), c. (capítulo), ou
q. (questão) n. (numeração arábica), a. (artigo) ou § (parágrafo) ou lec. (leccio) n. acrescido de mais alguma
especificação que o livro ofereça.

→ Nota: Nem todas as obras oferecem estes elementos. Existem casos em que se
dispõe apenas do título seguido de um número.

5.8.3. Obras de São Tomás de Aquino

Uma vez que as obras tomistas estão entre as mais citadas e possuem uma metodologia
um pouco mais complexa, oferecemos aqui algumas abreviações.
Summa Theologiae: S. Th. I-II, q. 12, a. 3, ad 2.
Summa Contra Gentiles: SCG III, c. 49, n. 1.
Scriptum super libros sententiarum [P. Lombardi]: In Sent. I, d. 2, q. 1, a. 4, arg. 1.
In epistolas...: In Ep. ad…: In Hebr. c. 10, lec. 1, 482.
In duodecim libros metaphysicorum Aristotelis expositio: In Metaph. II, l. 1, n. 10.
→Nota: Nestes casos, não esquecer de colocar o nome do autor antes da obra
abreviada. Em rodapé deve figurar, por exemplo: TOMÁS DE AQUINO, Santo. S. Th. I-II, q.
12, a. 3, ad 2.
46

5.8.3.1. Catena Aurea

A Catena Aurea é uma obra de São Tomás muito particular. É uma compilação de
vários comentaristas aos Evangelhos, feita por ele. Por isso, possui uma forma específica para
ser referida em rodapé:

AUTOR (a quem São Tomás cita). Obra (se houver, o que é raro no texto. No entanto, certas traduções possuem
estas referências ao pé de página), apud TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena Aurea in [Matthaeum ou Marcum
ou Lucam ou Ioannem], c. [n. do capítulo], v. [n. dos versículos].

Exemplos:

ATANÁSIO, Santo. Dialog. 1, de Trinit, apud TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena aurea in Lucam, c. XI, v.
9-13.

AMBRÓSIO, Santo, apud TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena aurea in Matthaeum, c. IX, v. 18-22.

→ Nota: A explicação do uso do apud para outras circunstâncias será feita mais
adiante.

5.8.4. Migne - Patrologia Latina e Grega

Para o caso de usar alguma obra da coleção Migne, seja grega ou latina, há uma forma
convencionada:

AUTOR. Obra. Indicações específicas, conforme explicado acima (livro, capítulo, etc., sem itálico): PL ou ML
(para Migne Latino) ou PG ou MG (para Migne Grego) n. do volume, n. da(s) coluna(s).

Exemplos:

LEÃO MAGNO, Santo. Serm. 37, c. 3: PL 54, 258.

AGOSTINHO, Santo. In Psalm. 148, n.15: PL 36, 1947

IRINEU DE LYON, Santo. Adv. haer. V, 19, 1: PG 7, 1175-1176.

→ Nota: Prefere-se as formas PL e PG (e não ML ou MG), por serem as mais


adotadas em manuais de abreviação internacionais, pelo Vaticano, Ateneus Pontifícios e na
área de Estudos Medievais.
A Bibliografia será explicada mais adiante, mas convém adiantar os critérios das obras
clássicas. Estas devem obedecer a referência segundo a fonte utilizada, sem colocar os dados
específicos usados em rodapé.
Exemplos:

AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. Parte II. 7. ed. Bragança Paulista: EDUSF, 2006. v.
2.
47

______. Enarrationes in Psalmos. In: MIGNE, J.-P. (Org.). Patrologiae cursus completus:
series latina. Paris: J.-P. Migne, 1845. v. 36.

TOMÁS DE AQUINO, Santo. Catena Aurea: Exposición del Evangelio según San Lucas.
Buenos Aires: Cursos de Cultura Católica, [s.d]. v. 4.

______. Suma contra los gentiles. Libro I: El misterio de Dios. Buenos Aires: Club de
Lectores, 1951. v. 1.

______. Suma Teológica. Parte I-II. São Paulo: Loyola, 2003. v. 3.

5.8.5. Documentos de Papas, de Concílios ou da Santa Sé

Para este tipo de documentos, emprega-se entre parênteses a sigla do respetivo


documento, espaço, e o número onde se encontra, sem utilizar vírgula. O uso de siglas entre
parênteses no corpo do texto para este caso é inteiramente facultativo, deixando ao autor do
trabalho a possibilidade de referi-los em rodapé, com indicação de autor, título e numeração,
conforme o caso. Entretanto, ao optar pelo uso das siglas, neste e nos casos subsequentes de
siglas, fica obrigatória a lista das mesmas a ser feita como elemento pré-textual.
Exemplos:
“Finalmente, a natureza espiritual da pessoa humana encontra e deve encontrar a sua
perfeição na sabedoria, que suavemente atrai o espírito do homem à busca e ao amor da
verdade e do bem, e graças à qual ele é levado por meio das coisas visíveis até às invisíveis”
(GS 15).
A instrução Redemptionis Sacramentum corrigiu o fato de que: “Em alguns lugares se
tem difundido o abuso de que o sacerdote parte a hóstia no momento da consagração, durante
a celebração da santa Missa. Este abuso se realiza contra a tradição da Igreja. Seja reprovado
e corrigido com urgência” (RS 55).
Ou:
Bento XVI delimita a verdadeira esperança na Encíclica Spe Salvi: “Neste sentido, é
verdade que quem não conhece Deus, mesmo podendo ter muitas esperanças, no fundo está
sem esperança, sem a grande esperança que sustenta toda a vida”.1
____________
1
BENTO XVI. Spe Salvi, n. 27.

→ Nota: Para as referências dos documentos dos Papas e da Santa Sé indicadas em


rodapé, bastam os dados dos mesmos, como no exemplo anterior, ainda que se tenha tirado de
internet, do site do Vaticano. Mas na Bibliografia deverá aparecer a origem do documento
48

usado.
Exemplo:
O nascimento dos movimentos por vezes vem acompanhado, nas palavras de João
Paulo II, de “uma novidade inesperada, e por vezes até explosiva”, que “não deixou de
suscitar interrogações, dificuldades e tensões”. Essas provas sempre são, para a Igreja,
“ocasião importante para verificar a genuinidade dos seus carismas”.1
____________
1
JOÃO PAULO II. Discurso no Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais, em 30 de maio de 1998.

Na Bibliografia ficará:

JOÃO PAULO II. Discurso no Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais, em 30 de maio
de 1998. Disponível em: <www.vatican.va>. Acesso em: 15 ago. 2008.

5.8.6. Acta Apostolicae Sedis (AAS) e Acta Sanctae Sedis (ASS)

A utilização de referências oficiais da Santa Sé é facultativa. Outras edições podem ser


utilizadas (como nos exemplos anteriores), exceto no caso de uma tese de doutorado, quando
passa a ser obrigatória. Quando a AAS ou ASS não são indicadas, basta referir como no item
anterior. Para utilizar-se destas fontes originais, discrimina-se inicialmente o autor, se
necessário e houver, em seguida a natureza do documento, o número citado (se houver), a
data e, finalmente, a referência à Acta da Santa Sé (em itálico) e o demais como habitual neste
tipo de publicações: volume, ano entre parênteses e paginação.
Exemplos:
“Este mundo em que vivemos tem necessidade da beleza para não cair na
desesperança. A beleza, como a verdade, põe alegria no coração dos homens. É o fruto
precioso que resiste à usura do tempo, que une as gerações e as faz comunicar-se na
admiração”.1
____________
1
PAULO VI. Mensagem do Vaticano II à Humanidade. Solene rito conclusivo. 8 dez. 1965. In: AAS 58 (1966),
p. 13.

“Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a


influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os
costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil”.2
_____________
2
LEÃO XIII. Litterae Immortale Dei. 1 nov. 1885. In: ASS 18 (1885), p. 169.
49

“A própria vida quotidiana demonstra o interesse que tem cada um em descobrir, para
além do que ouve, a realidade das coisas”.3
_____________
3
JOÃO PAULO II. Fides et Ratio, n. 3. 16 set. 1998. In: AAS 91 (1999), p. 7.
→ Nota: Quem utilize as publicações oficiais da Santa Sé e opte por colocar os
originais em língua estrangeira em rodapé, também deverá colocar o trecho original usado da
AAS ou ASS, no idioma que constar no volume, se este for diferente do idioma do trabalho,
com indicação de quem fez a tradução.

5.8.7. Catecismo da Igreja Católica (CCE – Cathecismus Catholicae Ecclesiae)

Para o Catecismo opta-se para a utilização da referência no corpo do texto, sempre.


Deve-se colocar a sigla correspondente, seguida de espaço e do número, sem utilizar vírgula.
Exemplo:
Explica o Catecismo: “Todas as escrituras (a Lei, os Profetas e os Salmos) se realizam
em Cristo” (CCE 2762).
Na Bibliografia deve constar a edição consultada. Exemplo:
CATECISMO da Igreja Católica. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2001.

5.8.8. Código de Direito Canônico (CIC – Codex Iuris Canonici)

Também para o Código de Direito Canônico opta-se para a utilização da referência no


corpo do texto, sempre. Redigir no corpo do texto “cânone(s)” por extenso ou, na citação,
abreviado (c.), entre parênteses, seguido de espaço e número, sem utilizar vírgula. Se
necessário, colocar também o respectivo parágrafo, por meio do símbolo (§), respeitando os
devidos espaços entre eles. Exemplos:
Está prescrito no cânone 917 que: “Quem já recebeu a santíssima Eucaristia pode
recebê-la novamente no mesmo dia, somente dentro da celebração eucarística em que
participa, salva a prescrição do cânone 921 § 2” (c. 917).
“Mesmo que já tenham comungado nesse dia, recomenda-se vivamente que
comunguem de novo aqueles que vierem a ficar em perigo de morte” (c. 921 § 2).

5.8.9. Denzinger

O Enchiridion Symbolorum, definitionum et declarationum de rebus fidei et morum,


compilação de importantes textos do Magistério da Igreja através dos símbolos, definições e
50

declarações em matéria de fé e moral, foi iniciado em 1854 pelo teólogo alemão Heinrich
Denzinger. A partir desta data houve muitas edições e dois novos editores. Por este último
fator, a sigla correspondente varia de acordo com a edição citada. Ademais, deve-se estar
atento à numeração que varia entre as edições de antes e depois de 1963.
Procede-se do seguinte modo. Para as primeiras edições feitas pelo próprio Denzinger
se abrevia por:
D: Denzinger
Para as edições com novos responsáveis são feitas novas abreviações:
DS: Denzinger – Schönmetzer, Adolf (responsável até 1976).
DH: Denzinger – Hünermann, Peter (atual responsável).
Prefere-se sempre esta última edição. Para citação, segue-se a referência marginal
como no caso CCE, precedida pela sigla sem utilizar vírgula, no próprio corpo do texto.
Exemplo:

Deus, por sua infinita bondade, “ordenou o homem a um fim sobrenatural”,


isto é, a participar dos bens divinos que sobrepujam totalmente a inteligência
da mente humana, pois, em verdade, “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu,
nem o coração do homem provou o que Deus preparou para os que O amam”
(1 Cor 2, 9; Can. 2 e 3) (DH 1786).

→ Nota: Todas estas referências inseridas no próprio texto não dispensam que se
coloque a obra exata de onde foram extraídas as citações, na Bibliografia, devidamente
inserida, conforme veremos em seguida.

5.9. NORMAS ESPECIAIS PARA OS DEMAIS ELEMENTOS DA CITAÇÃO

5.9.1. Edição

Quando uma obra registrar edição subsequente, esta deve ser transcrita utilizando-se
abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição (ed.), conforme a língua do documento
ou obra citada. Deixa-se espaço entre o ponto da abreviatura do ordinal e edição. Exemplo:

CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Revolução e Contra-Revolução. 5. ed. São Paulo: Retornarei, 2002, p. 15.

Caso seja relevante, as emendas e acréscimos à edição podem ser indicados de forma
abreviada.

DE BONI, Luís Alberto. Filosofia medieval: textos. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.

5.9.2. Local

O nome do local da publicação é indicado como consta na obra, sem tradução. Quando
51

há mais de um local para a editora, indica-se o mais destacado ou o primeiro.


Ex.: Freiburg: Herder (Friburgo em Brisgóvia-Colônia-Roma: Herder). → No original
consta: Freiburg im Breisgau; Köln; Rom.
No caso de homônimos de cidades, ou se houver ambiguidades, acrescenta-se a sigla
do estado ou o país.
Exemplo:
Viçosa, MG || Viçosa, CE || Viçosa, AL
Quando a cidade não aparecer no documento, mas for identificável, indica-se entre
colchetes. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a abreviatura sine loco, entre
colchetes [S.l.], que significa sem lugar.
Exemplo:

MORAIS, Luis. Reflexões sobre os dons do Espírito Santo. 2. ed. [S.l]: Universal, 1994.

5.9.3. Editora

Como mencionado anteriormente, omite-se, desde que sempre dispensável para a sua
identificação, a palavra editora, livraria, publicações, companhia, e outros elementos que
designam a natureza comercial ou jurídica da editora, exceto para: a) diferenciar editoras de
suas instituições ou universidades; b) editoras com nomes de nomes geográficos; c) editoras
precedidas de preposições; d) quando a palavra está contida no próprio nome.
Os prenomes de editores e nomes de editora muito extensos (em geral quando
designam editoras universitárias) podem ser abreviados desde que consagrados e não dificulte
a sua identificação.
Exemplos:
São Paulo: Edições Loyola ― São Paulo: Loyola.
Buenos Aires: Emece editores ― Buenos Aires: Emece.
São Paulo: Quadrante Sociedade de Publicações Culturais — São Paulo: Quadrante
Paris: Jacques-Paul Migne — Paris: J.-P. Migne (abrevia-se o prenome)
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo — São Paulo: EDUSP.
Belo Horizonte: Ed. PUC Minas. (mantém-se “Ed.” para diferenciar da universidade)
Porto Alegre: EDIPUCRS.
Cambridge: Cambridge University Press.
São Paulo: São Paulo Editora. (mantém “Editora” para diferenciar do estado)
Città del Vaticano: Typis Vaticanis.
52

Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana (eventualmente abreviada por LEV)
Salvador: Editora do Conhecimento (precedida por preposição)
Paris: Éd. du Cerf.
Caso haja duas editoras, indicam-se ambas com seus respectivos lugares separados por
ponto e vírgula. Se houver mais de duas, indica-se apenas a primeira ou a mais destacada.
Exemplo:
WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. São
Leopoldo: Sinodal; São Paulo: Paulus, 1998.
Quando a editora não puder ser identificada, indica-se entre colchetes [s.n.], ou seja,
sine nomine, sem nome. Quando o local e a editora não puderem ser identificados, registra-se:
[S.l.: s.n.].

5.9.4. Data

É indicada em algarismos arábicos sem ponto depois do milhar. Caso a data não se
encontre no livro, mas pode ser estabelecida, utiliza-se colchetes: [1982].
Caso seja impossível identificá-la, utiliza-se a abreviação correspondente: [s.d.], ou
seja, sine data.
Quando a obra foi publicada em vários volumes em anos sucessivos, indica-se o
primeiro e último ano separados por um traço, sem abreviar os anos (Ex: 1990-95):
Exemplo:

BUCHBERGER, Michael; KASPER, Walter (org.). Lexikon für Theologie und Kirche. 3. ed. Herder: Freiburg,
1993-2001. 11 v. [neste caso se indica todos os 11 volumes escritos ao longo dos anos indicados]

Também é possível especificar apenas o(s) volume(s) utilizado(s):

BUCHBERGER, Michael; KASPER, Walter (org.). Lexikon für Theologie und Kirche. 3. ed. Herder: Freiburg,
1993. v. 1. [neste caso é indicado apenas o primeiro volume]

A ABNT também estabelece alguns modelos para indicação de datas duvidosas:


[1972 ou 1973] um ano ou outro [1971?] data provável [1975] data certa, não indicada
no item [ca. 2003] data aproximada [197-] década certa [197?] década provável [19--] século
certo [19--?] século provável.
Para publicações seriadas, como jornais ou revistas, indica-se o dia, sucedendo-se os
meses, que devem ser abreviados às três primeiras letras (ex: janeiro – jan.). Pode-se também
colocar uma combinação de meses (ex: jan./mar.). Em seguida, indica-se o ano. Também para
indicar a data exata de acesso a matéria de internet se utiliza este recurso.
53

Exemplos:

CLÁ DIAS, João Scognamiglio Os carismas e as instituições jurídicas: A Graça e a Lei enquanto realidades
harmônicas. Lumen Veritatis, São Paulo, ano 3, n. 11, abr./jun. 2010.

MAGISTER, Sandro. Il segreto della popolarità di Benedetto XVI. Nonostante tutto. Disponível em:
<http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1337717>. Acesso em: 27 mar. 2009.

5.9.5. Partes de publicações

A partícula “In” poderá ser usada sempre que se desejar comunicar uma referência
completa dentro de outra. Também, para indicar um artigo dentro de uma publicação não
periódica (uma coletânea de artigos que perfazem uma obra) e para um capítulo ou autor
dentro de uma obra que reúna vários responsáveis. Não confundir seu emprego com citação
de citação (apud), que será explicado mais adiante. Exemplos:
Para uma obra que reúna vários autores e/ou documentos:
“Maria possui uma tal plenitude de inocência e de santidade, que, depois da de Deus,
não se pode conceber outra maior, e cuja profundeza, afora de Deus, nenhuma mente pode
chegar a compreender”.4
____________
4
PIO IX. Ineffabilis Deus. In: DOCUMENTOS Pontifícios. Petrópolis: Vozes, 1953,
p. 3.
Para um autor dentro de uma obra:
“Os ramos são os que já se tornaram participantes de sua natureza pela comunicação
do Espírito Santo”.5
____________

5 CIRILO DE ALEXANDRIA, Santo. Do Comentário sobre o Evangelho de São João. In: LITURGIA das
Horas: Segundo o rito romano. Tradução para o Brasil da segunda edição típica. São Paulo: Ave-Maria, 2000, v.
2, p. 750.

Exemplo de um artigo dentro de uma obra não periódica:

WHITE, Kevin. The Quodlibeta of Thomas Aquinas in the Context of His Work. In: SCHABEL, Christopher
(org.). Theological Quodlibeta in the Middle Ages: The Thirteenth Century. Leiden/Boston: Brill, 2006, p. 49-
134.

5.9.6. Notas

Qualquer acréscimo que seja julgado importante deve ser feito no fim, entre
parênteses. Por exemplo, a indicação do local exato de onde extraiu determinado excerto (nota
de rodapé, prefácio, introdução, etc.). Exemplo:
“A santidade é o atributo que mais engrandece a criatura: ‘Excellentiam cuncta
54

excellentem’”.5
____________

5 DILGSKRON, Carlos. Vida de São Geraldo Majella. Trad. Oscar Chagas. Aparecida: Santuário, 1934, p. 5.
(Prefácio).

5.9.7. Séries e coleções

Após todas as indicações da obra podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou
coleções. Indicam-se os títulos das séries e coleções e sua numeração tal como aparecem no
documento.

HAMMERLING, Roy (Ed.). A history of prayer: The First to the Fifteenth Century. Leiden: Brill, 2008. (Brill’s
Companions to the Christian Tradition, v. 13).

5.9.8. Omissões na referência da obra

Caso falte alguma parte da referência, devem-se usar colchetes e a indicação em falta,
mantendo a pontuação e respeitando as respectivas abreviaturas:
[s.l.]: sine loco, para a falta de local de publicação, como foi visto.
[s.n.]: sine nomine, para a falta de editora, também como foi visto.
[s.d.]: sine data, para a falta de data.
[s.p.]: sine pagina, para a falta de páginas. Isto é comum em apostilas não publicadas
ou documentos eletrônicos equivalentes a livros.
Exemplos:

BITTENCOURT, Estevão Tavares. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, [s.d.].

GARCÍA GALINDO, Ángel. El Humanismo Trinitario: fuente de la doctrina social de la Iglesia. [S.l.: s.n.],
2006.

CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Comentários ao Tratado da Verdadeira Devoção a Maria Santíssima. São
Paulo: [s.n.], 1968, [s.p].

Para dados omitidos na obra, mas conhecidos, insere-se a indicação entre colchetes,
respeitando a pontuação habitual.
Exemplo:
GLAVAN, Arnóbio. História da Igreja. [São Paulo]: [s.n.], 2003. (Apostila).
→ Nota: Não se utiliza as abreviações para s.n. e s.p. para obras faladas como
palestras, conferências, entrevistas e obras eletrônicas que não possuem formato de
publicação.
55

5.10. NORMAS COMPLEMENTARES PARA NOTAS DE RODAPÉ

5.10.1. Quando se convida o leitor a consultar uma ou várias obras

Emprega-se a palavra “Ver”, sucedendo-se, em seguida a referência,


impreterivelmente completa, a fim de facilitar a pesquisa, caso interesse ao leitor. Exemplo:
Em nossa época, novos carismas têm surgido, dando origem a diversos movimentos1
com elementos análogos, assim como outros originais, em relação às fundações anteriormente
vistas.
____________
1
Ver FELICIANI, Giorgio. Il popolo di Dio. 3. ed. Bologna: Il Mulino, 2003, p. 168-171; Também em
GHIRLANDA, Gianfranco. O Direito na Igreja: Mistério de Comunhão. 10. ed. Aparecida: Santuário, 2007, p.
274.

5.10.2. Nota adicional ou citação

Alguma nota extra que ajude a compreender melhor o conteúdo de algo presente no
corpo do texto também pode ser inserida.
Exemplo:
Urge que os fiéis conformem suas existências às promessas do batismo. Mais que isso,
é necessário que a vida, inclusive na sociedade temporal, seja uma preparação, um
“noviciado” para a vida eterna.2
____________
2
A esse respeito, afirma Corrêa de Oliveira: “A Igreja ensina que a vida terrena deve ser comparada a um
noviciado. O noviço deve adquirir os conhecimentos e as virtudes que o tornem apto para a vida religiosa. O
homem deve adquirir na vida terrena os conhecimentos e as virtudes que o tornem apto para o Céu” (CORRÊA
DE OLIVEIRA, Plinio. Ministerialidade da ordem temporal em relação à Igreja. São Paulo: 1950. Artigo não
publicado).

5.10.3. Comentários e adições

Às vezes, não convém que certas informações explicativas ou comentários figurem no


corpo de texto, seja por sua extensão, seja por se desfocar da matéria central. No entanto,
quando o autor as julgar importantes para o trabalho, as notas no rodapé podem ser utilizadas
para indicar estes dados.
Exemplo:
Ao se tomar uma pessoa, educada na escola da “procura do absoluto”,3 para ela,
acreditar nos conteúdos da Fé, torna-se algo quase conatural.
____________
56

3
Tendo visto como pela busca do pulchrum se tende à perfeição, com magnanimidade e senso de hierarquia,
compreende-se melhor essa contemplação das criaturas rumo ao que é mais elevado, que, por herança do Prof.
Corrêa de Oliveira, na instituição dos Arautos do Evangelho se designa por “procura do Absoluto”, e em
linguagem escolástica, conhecimento analógico de Deus.

5.10.4. Descrição ou pequena biografia de um autor apresentado no texto

Quando se quer inserir um trecho da biografia de alguém, recomenda-se inseri-la


também na nota de rodapé, como mostra o exemplo seguinte:
Para Plinio Corrêa de Oliveira,4 em meados do século passado, não é o progresso
material de um povo o elemento capital do progresso cristãmente entendido. Este está,
sobretudo, no pleno desenvolvimento de todas as suas potências de alma, e na ascensão dos
homens rumo à perfeição moral.
____________
4
Este parece ser um autor abalizado para nos basearmos ao longo deste trabalho pelo seu histórico, enquanto
leigo, pensador e militante católico, que viveu praticamente durante todo o século passado. Foi o fundador da
Ação Universitária Católica. Diplomado em ciências jurídicas e sociais, na Faculdade de Direito do Largo de
São Francisco, em São Paulo, assumiu a cátedra de História da Civilização no Colégio Universitário da
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e, mais tarde, tornou-se professor catedrático de História
Moderna e Contemporânea nas Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras São Bento e Sedes Sapientiae, da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A Sagrada Congregação dos Seminários e Universidades, pelo
então Prefeito Cardeal Giuseppe Pizzardo, o reconheceu como: “Egrégio autor, merecidamente célebre por sua
ciência filosófica, histórica e sociológica [...] eco fidelíssimo de todos os Documentos do supremo Magistério da
Igreja”. Além de 14 livros publicados, escreveu como jornalista mais de 2500 artigos sobre a atualidade, nos
mais diversos órgãos de imprensa. Destaca-se O Legionário, Semanário oficioso da Arquidiocese de São Paulo
dirigido por ele na década de 30 e 40 com o apoio de D. Duarte Leopoldo e Silva, primeiro Arcebispo desta
cidade. Em 1951 passou a colaborar no mensário de cultura Catolicismo, o qual foi, no seu tempo, um dos pólos
de pensamento da imprensa católica no Brasil. Foi também colaborador assíduo, de 1968 a 1990, da Folha de S.
Paulo, um dos diários de maior tiragem do Brasil.

5.10.5. Original de um texto traduzido

Em caso de tradução, como já foi mencionado anteriormente, a citação original pode


constar no rodapé, em normal e entre aspas, a fim de enriquecer o trabalho. No corpo de texto,
a língua vernácula apresenta-se entre aspas ou recuada, dependendo do tamanho, com o
número de chamada e a formatação corrente de citação. No rodapé, após o texto, indicar a
fonte original e incluir, dentro da referência entre parêntesis, a expressão: (Tradução pessoal
ou tradução nossa).
Exemplo:
“Na doutrina sagrada, tudo é tratado com referência a Deus: ou porque se trata do
próprio Deus, ou porque está ordenado para Deus, como princípio e fim”.5
____________
5
TOMÁS DE AQUINO, Santo. S. Th. I-II, q. 1, a. 7, co., tradução pessoal: “Omnia autem pertractantur in sacra
doctrina sub ratione Dei: vel quia sunt ipse Deus; vel quia habent ordinem ad Deum, ut ad principium et finem”.
57

Se for utilizada uma tradução publicada, deve-se indicar na primeira citação a edição
correspondente. Neste caso dispensa-se a repetição nas demais referências.
Exemplo:

TOMÁS DE AQUINO, Santo. Summa Theologiae, I-II, q. 1, a. 7, trad. Loyola.( Doravante se utiliza sempre esta
tradução para esta obra).

→ Nota: A referência da tradução deve figurar com todos os parâmetros da obra


referida na Bibliografia.

5.10.6. Expressões latinas

As expressões latinas são utilizadas para evitar repetições constantes de fontes citadas
anteriormente. A indicação deve ser feita somente em nota de rodapé. Deve-se ter muita
atenção e cuidado para manter a coerência no uso destas expressões, para facilitar ao leitor e
até mesmo para o próprio autor não se confundir.

5.10.6.1. Id. (Idem)

Do mesmo autor citado na nota imediatamente anterior, variando apenas a obra e


consequentes referências. Exemplo:
____________
1
GARRIGOU-LAGRANGE, Réginald. L’union du prêtre avec le Christ Prêtre et Victime. Roma: Angelicum,
1956, p. 45-47.
2
Id. Dieu, son existence et sa nature: solution thomiste des antinomies agnostiques. 11. ed. Paris: Beauchesne,
1950. v. 1.

5.10.6.2. Ibid. (Ibidem)

Mesmo autor e mesma obra referenciada na nota imediatamente anterior, variando


apenas a página. Exemplo:
____________
1
PIZZORNI, Reginaldo. La Filosofia del Diritto secondo S. Tommaso d’Aquino. Bologna: ESD, 2003, p. 615.
2
Ibid., p. 693.

5.10.6.3. Op. cit. (Opus citatum, opere citato)

Na obra anteriormente já citada em nota de rodapé, porém não imediatamente


precedente, mas quando houver intercalação de uma ou mais notas. Para este caso utiliza-se
apenas o (s) sobrenome (s) do autor citado, omitindo-se o nome. Exemplo:
58

____________
1
GHIRLANDA, Gianfranco. O Direito na Igreja: Mistério de Comunhão. Trad. Carlos da Silva. São Paulo:
Santuário, 2003, p. 17.
2
Cf. AGOSTINHO, Santo. Comentário aos salmos. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008, p. 136.
3
Cf. GHIRLANDA. Op. cit., p. 43-44.

Se houver duas obras diferentes de um mesmo autor, já referidas, repete-se o


sobrenome do autor e o título da obra, omitindo-se os demais dados, substituindo-os pelo Op.
cit.

Exemplo:

GARRIGOU-LAGRANGE. L’union du prêtre avec le Christ Prêtre et Victime. Op. cit., p.70.

5.10.6.4. Apud (Citado por, conforme, segundo)

Usado geralmente para indicar citação de citação, ou seja, um trecho de alguém que é
citado por outro. Não é um texto inteiro em outro autor, pois para estes casos usa-se o “In”,
conforme já foi visto. Normalmente indica-se o autor e o título da obra citada, apud e o autor
que é o citador, com os dados de sua obra onde cita, como nos exemplos de São Tomás de
Aquino da Catena Aurea. Se não se souber a obra do autor que é citado, limita-se a indicar seu
nome.
Exemplos:
“Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um
salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador”.1
____________
1
GREGÓRIO DE NISSA, Santo. Oratio catechetica, 15, apud CATECISMO da Igreja Católica. 11. ed. São
Paulo: Loyola, 2001, p. 129.

Santo Isidoro nos assegura que “nunca o demônio faz maiores esforços para nos tentar
e distrair, do que quando rezamos”.2
____________
2
ISIDORO DE SEVILHA, Santo, apud AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, Santo. A Selva. Porto: Regeneração,
1928, p. 87.

5.10.6.5. Loc. cit. (Loco citato)

No mesmo lugar citado. Indica que a referência está na obra citada imediatamente
antes. Neste caso, todos os dados da referência anterior coincidem, inclusive a paginação.
59

Exemplo:
“A graça sacramental do sacerdócio é dada para cumprir santamente, e sempre mais
santamente, os atos sacerdotais: consagração, absolvição sacramental, pregação, direção de
almas; é por isso que falamos da caridade e prudência sacerdotais”.1 Por isso, se pode afirmar
que a graça sacramental do presbiterado, “sendo um modo permanente e intrínseco da graça
habitual, é como um esboço da fisionomia espiritual do próprio sacerdote”.2
____________
1
GARRIGOU-LAGRANGE, Réginald. L’union du prêtre avec le Christ Prêtre et Victime. Roma: Angelicum,
1956, p. 45.
2
Loc. cit.

5.10.6.6. Cf. (Conferatur)

Citação para ser confrontada (Confira, compare, conforme). Usada como abreviatura
para recomendar a consulta a um trabalho. Utiliza-se frequentemente quando se usa a ideia de
um ou vários autores, mas não são citações indiretas.
Exemplo:
E, para desculpar a consciência, se quer ajudar ao próximo para satisfazer o egoísmo,
por modismo, como uma teatralização do bem.1
____________
1
Cf. LIPOVETSKY, Gilles. El crepúsculo del deber: la ética indolora de los nuevos tiempos democráticos.
Barcelona: Anagrama, 1994, p. 134-137.
60

6. SIGLAS

A ABNT recomenda que se utilize os catálogos referentes a cada área científica para
determinar as abreviações de autores, obras, revistas, cidades, etc. No caso da teologia e
matérias afins, recomenda-se a utilização do IATG:

SCHWERTNER, Siegfried. Internationales Abkürzungsverzeichnis für Theologie und


Grenzgebiete: Zeitschriften, Serien, Lexika, Quellenwerke mit Bibliographischen Angaben. 2.
ed. Berlin: De Gruyter, 1992.

Ou:

SCHWERTNER, Siegfried. Theologische Realenzyklopädie: Abkürzungsverzeichnis. Berlin:


De Gruyter, 1994. v. suppl.

6.1. DOCUMENTOS DO CONCÍLIO VATICANO II

AA ― Apostolicam actuositatem ― Decreto sobre o Apostolado dos Leigos.


AG ― Ad gentes ― Decreto sobre a Atividade Missionária da Igreja.
CD ― Christus Dominus ― Decreto sobre o Múnus Pastoral dos Bispos.
DH ― Dignitatis humanae ― Declaração sobre a Liberdade Humana.
DV ― Dei verbum ― Constituição Dogmática sobre a Divina Revelação.
GE ― Gravíssimum educationis ― Declaração sobre a Educação Cristã.
GS ― Gaudium et spes ― Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Atual.
IM ― Inter mirifica ― Decreto sobre os Meios de Comunicação Social.
LG ― Lumen gentium ― Constituição Dogmática sobre a Igreja.
NA ― Nostra aetate ― Declaração sobre as Relações da Igreja com as Religiões Não
Cristãs.
OE ― Orientalium ecclesiarum ― Decreto sobre as Igrejas Orientais Católicas.
OT ― Optatam totius ― Decreto sobre a Formação Sacerdotal.
PC ― Perfectae caritatis ― Decreto sobre a Conveniente Renovação da Vida
Religiosa.
PO ― Presbyterorum ordinis ― Decreto sobre o Ministério e Vida dos Presbíteros.
SC ― Sacrosanctum Concilium ― Constituição sobre a Sagrada Liturgia.
UR ― Unitatis redintegratio ― Decreto sobre o Ecumenismo.

6.2. DOCUMENTOS DOS PAPAS E DA SANTA SÉ

Em geral, usar as primeiras letras de cada palavra do título, ignorando sua designação
61

e especificidade. Exemplos:
CL ― Christifideles laici ― Exortação Apostólica Pós-sinodal de João Paulo II
(1988) sobre os leigos.
CV ― Caritas in Veritate ― Encíclica de Bento XVI (2009) sobre o
desenvolvimento.
DCE ― Deus Caritas Est ― Encíclica de Bento XVI (2005) sobre o amor cristão.
DV ― Donum vitae ― Instrução da Congregação da Doutrina da Fé (1987) sobre a
Vida Humana.
EE ― Ecclesia de Eucharistia ― Encíclica de João Paulo II (2003) no seu Jubileu de
Pontífice.
EN ― Evangelii nuntiandi ― Exortação Apostólica de Paulo VI (1975) sobre a
Evangelização.
FR ― Fides et ratio ― Encíclica de João Paulo II (1998) sobre a Fé e o Pensamento
Moderno.
MM ― Mater et Magistra ― Encíclica social de João XXIII (1961).
NMI ― Novo millennio ineunte ― Carta Apostólica de João Paulo II (2001) para o 3º
Milênio.
PDV ― Pastores dabo vobis ― Exortação Apostólica Pós-sinodal de João Paulo II
(1992) sobre o Clero.
PP ― Populorum progressio ― Encíclica de Paulo VI (1967) sobre o
Desenvolvimento.
RM ― Redemptoris Mater ― Encíclica de João Paulo II (1987) sobre Maria.
RS ― Redemptonis Sacramentum ― Instrução da CCDDS (2004) sobre a Santíssima
Eucaristia.
SC ― Sacramentum Caritatis ― Exortação Apostólica Pós-sinodal de Bento XVI
(2007) sobre a Eucaristia.
SD ― Salvifici dolores ― Carta de João Paulo II (1984) sobre o Sentido do
Sofrimento.
SRS ― Sollicitudo rei socialis ― Encíclica social de João Paulo II (1987).
SS ― Spe Salvi ― Encíclica de Bento XVI (2007) sobre a Esperança Cristã.

6.3. OUTRAS SIGLAS E ABREVIATURAS

a. — artigo (articulum)
62

a.C. ― antes de Cristo.


AAS ― Acta Apostolicae Sedis ― Publicação oficial da Santa Sé.
ant. ― antífona.
arg. — argumentum (argumento)
ASS ― Acta Sanctae Sedis.
AT ― Antigo Testamento.
BAC ― Biblioteca de Autores Cristianos.
c. ― Cânon / cânones.
cap. — capítulo (caput; capitulum)
CB ― Cerimonial dos Bispos.
CCCM — Corpus Christianorum, Continuatio Medievalis.
CCE ― Catechismus Catholicae Ecclesiae (Catecismo da Igreja Católica).
CCEO ― Código dos Cânones das Igrejas Orientais.
CCL — Corpus Christianorum. Series Latina.
CDF ― Congregação da doutrina da Fé.
CELAM ― Conselho Episcopal Latino-Americano
CIC ― Codex Iuris Canonici (Código de Direito Canônico em vigor).
CIC 17 ― Codex Iuris Canonici (Código de Direito Canônico de 1917).
CNBB ― Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
co. — corpus
col. — columna (coluna)
CSEL — Corpus Scriptorum Ecclesiasticorum Latinorum.
D — Denzinger. [ver DH; DS].
d. — distinctio (distinção)
d.C. ― depois de Cristo.
DH — Denzinger – Hünermann.
DS — Denzinger – Schönmetzer.
DSI ― Doutrina Social da Igreja.
DThC — Dictionnaire de Théologie Catholique.
EC — Enciclopedia Cattolica.
ed. — edição (editio; edidit)
i.e. ― id est (isto é).
IATG — Internationales Abkürzungsverzeichnis für Theologie und Grenzgebiete.
63

IGLH ― Instrução geral da Liturgia das Horas.


IGMR ― Instrução Geral do Missal Romano.
lib. — liber
lin. ou l. — linea (linha)
LThK — Lexikon für Theologie und Kirche.
MGH — Monumenta Germaniae Historica.
n. — numerus (número)
NCE — New Catholic Encyclopedia.
NT ― Novo Testamento.
OR ― L’Osservatore Romano.
p. ― Página ou páginas.
Pastor — Ludwig von Pastor: Geschichte der Päpste seit dem Ausgang des
Mittelalters. [História dos papas].
PG - Patrologiae Cursus completus: series graeca. Paris: J.-P. Migne, 1857-1866.
PL – Patrologiae Cursus completus: series latina. Paris: J.-P. Migne, 1844-1864.
PLS – Patrologiae Cursus completus: series latina. Suppl. Paris: A. Hamman, 1958-
1963.
pr. — prooemium
prol. — prologus (prólogo)
q. — quaestio (questão)
qc. — quaestiuncula
Quasten — J. Quasten: Patrology. [Patrologia].
s.d. — sed contra
SC — Sources Chrétiennes.
SCR ― Sagrada Congregação dos Ritos.
séc. ― Século, séculos.
sol. — solutio (solução)
t. — tomus (tomo)
tr. — Tractatus (tratado)
TRE — Theologische Realenzyklopedie.
Vat. ― Vaticano.
v. — volumen (volume)
→ Notas: Como em alguns exemplos acima é comum em certas obras monumentais,
64

utilizar o sobrenome do autor como referência. Não esquecer que o uso de siglas para obras
exige a lista explicativa correspondente como elemento pré-textual.

6.4. ABREVIATURAS DOS LIVROS DA BÍBLIA

6.4.1. Antigo Testamento

Pentateuco Ne ― Neemias Jr ― Jeremias

Gn ― Gênesis Tb ― Tobias Lm ― Lamentações

Ex ― Êxodo Jt ― Judite Br ― Baruc

Lv ― Levítico Est ― Ester Ez ― Ezequiel

Nm ― Números I Mac ― 1º dos Macabeus Dn ― Daniel

Dt ― Deuteronômio II Mac ― 2º dos Macabeus Os ― Oseias

Jl ― Joel

Livros Históricos Livros Sapienciais Am ― Amós

Js ― Josué Jó ― Jó Ab ― Abdias

Jz ― Juízes Sl ― Salmos Jn ― Jonas

Rt ― Rute Pr ― Provérbios Mq ― Miqueias

I Sm ― 1º de Samuel Ecl ― Eclesiastes (Qohelet) Na ― Naum

II Sm ― 2º de Samuel Ct ― Cântico dos Cânticos Hab ― Habacuc

I Rs ― 1º dos Reis Sb ― Sabedoria Sf ― Sofonias

II Rs ― 2º dos Reis Eclo ― Eclesiástico Ag ― Ageu

I Cr ― 1º das Crônicas (Sirácida) Zc ― Zacarias

II Cr ― 2º das Crônicas Ml ― Malaquias

Es ― Esdras Livros Proféticos

Is ― Isaías
65

6.4.2. Novo Testamento

Evangelhos e Atos dos I Tm ― 1ª a Timóteo


Apóstolos II Tm ― 2ª a Timóteo
Mt ― Mateus Tt ― Tito
Mc ― Marcos Fm ― Filêmon
Lc ― Lucas Hb ― Hebreus
Jo ― João

At ― Atos dos Apóstolos Cartas Católicas e


Apocalipse

Cartas de São Paulo Tg ― Tiago

Rm ― Romanos I Pd ― 1ª de Pedro

I Cor ― 1ª aos Coríntios II Pd ― 2ª de Pedro

II Cor ― 2ª aos Coríntios I Jo ― 1ª de João

Gl ― Gálatas II Jo ― 2ª de João

Ef ― Efésios III Jo ― 3ª de João

Fl ― Filipenses Jd ― Judas
Cl ― Colossenses Ap ― Apocalipse
I Ts ― 1ª aos
Tessalonicenses

II Ts ―2ª aos
Tessalonicenses
66

7. NORMAS PARA A BIBLIOGRAFIA

Deve-se selecionar as obras presentes nas notas de rodapé e remeter para esta seção,
porém, sem o número de página, exceto quando se trata de partes de um trabalho ou artigos.
Também abrange todas as obras citadas e consultadas na produção acadêmica, mesmo aquelas
que não se encontram no texto. O modo de indicar as matérias consultadas da internet ou as
informações verbais mantém-se inalterável. No caso das siglas, abreviaturas e referências
clássicas é preciso substitui-las por suas fontes, remetendo o leitor para a versão ou tradução
utilizada quanto a todos os documentos referidos, sejam clássicos, pontifícios, da patrística,
entre outros, como foi visto anteriormente.
Em casos mais avançados, como pós-graduação, poderá ser necessário separar as
fontes do Magistério da Igreja, da patrística, ou outras, das restantes fontes bibliográficas.
Atender, entretanto, aos seguintes casos:
No caso de uma revista, jornal ou alguma referência de algum autor de um capítulo
inteiro de livro dentro de uma obra com vários responsáveis, bem como para o caso da AAS
ou ASS, acrescenta-se a paginação (páginas inicial e final, separadas por hífen).

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo [se houver]. Nome do periódico, Local de


publicação [pode ser omitido], volume [em arábico, às vezes é indicado pela palavra “ano”,
distinto do ano solar], número ou fascículo, data de publicação do periódico [aqui o mais
importante é o ano solar], paginação.

Também não deve colocar os verbetes dos dicionários ou enciclopédias, mas apenas a
referência da obra, omitindo a palavra consultada.
Quando se repete o mesmo autor, omite-se o sobrenome e o nome após a primeira
referência completa, substituindo-o por seis traços sublineares (______.), voltando a aparecer
o nome do autor para o caso de mudar de página e seguir ainda alguma referência deste.
As referências seguem o modo de citação como foi visto anteriormente. Deve-se
manter a ordem alfabética de acordo com a precedência dos elementos. Primeiro, nome do
autor, em seguida título do livro, etc.
Cada autor deve possuir apenas uma entrada, independentemente da forma em que se
encontra no documento original. Exemplo: A forma portuguesa de São Tomás de Aquino é:
TOMÁS DE AQUINO, Santo.
Assim, deve constar na bibliografia:
67

TOMÁS DE AQUINO, Santo. Suma teológica. São Paulo: Loyola, 2001-2006. 9 v.

______. Opera omnia: Summa theologiae cum Supplemento et commentariis Caietani. Roma:
Typographia Polyglotta, 1888-1906. v. 4-12.

______. Summa Theologiae. London/New York: Blackfriars, 1964-1973. 60 v.

→ Nota: Como já foi mencionado, não se deve traduzir o nome da cidade de


publicação. Deve ser citada de acordo com o nome que aparece nas referências da obra.
68

BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724. Informação e


documentação: trabalhos acadêmicos, apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

______. NBR 10520. Informação e documentação: citações em documentos, apresentação.


Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6023. Informação e documentação: referências, elaboração. Rio de Janeiro,


2002.

BARROS LARA, Ângelo et al. Normas para apresentação de Dissertação de Mestrado no


PPE. Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, 2005. (Resolução nº 022/05-PPE).

CÓDIGO de catalogação Anglo-Americano. 2. ed. rev. São Paulo: FEBAB, 2004.

GENOFRE NETTO, G. C. et al. Normas para elaboração de monografias e trabalhos


diversos. São Paulo: Centro Universitário Ítalo Brasileiro, 2008.

GERALDO, Denilson. Metodologia Jurídica Canônica. São Paulo: Santuário, 2009.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico.


6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MICHALISZYN, Mario; TOMASINI, Ricardo. Pesquisa: Orientações e normas para


elaboração de Projetos, Monografias e Artigos Científicos. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

PASQUARELLI, Maria Luiza. Normas para a apresentação de Trabalhos Acadêmicos. 4. ed.


Osasco: Edifieo, 2009.

RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-


graduação. Lorena, SP: Stiliano; São Paulo: UNISAL, 1998.

SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. Belo Horizonte: Interlivros,
1973.

SAMPIERI, Roberto Hernandez; COLLADO, Carlos Fernandez; LUCIO, Pilar Baptista.


Metodología de la investigación. 4. ed. Mexico, DF: McGraw Hill, 2008.

SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos:
normas técnicas. Petrópolis: Vozes, 2007.

TANZELLA-NITTI, G. Metodologia Teologica Pratica: La redazione di una tesi in Teologia


– criteri redazionali e principi di editing. Roma: Pontificia Università della Santa Croce, 2007.
69

ANEXO 1 - Verbos para citação direta ou indireta

Ao citar um texto, é importante interpretar qual a verdadeira intenção que o autor


original tinha ao escrever o original. Os verbos DIZER, FALAR e MOSTRAR são próprios
da linguagem oral e, portanto, muito raramente se adaptam à escrita.
Sugestão de outros verbos que poderão ser usados:
Aconselhar Concluir Elucidar Negar Refutar
Acrescentar Concordar Esclarecer Objetar Reiterar
Afirmar Confirmar Especificar Ordenar Repetir
Alertar Confrontar Estabelecer Parafrasear Replicar
Analisar Considerar Examinar Perguntar Repudiar
Anuir Constatar Exemplificar Ponderar Resgatar
Anunciar Contestar Explicar Pontuar Responder
Argumentar Continuar Exprimir Postular Ressaltar
Articular Contrapor Evidenciar Pressupor Resumir
Assegurar Criticar Finalizar Pretender Retratar-se
Assentir Debater Indagar Propor Retrucar
Assinalar Declarar Indicar Questionar Revelar
Avaliar Defender Interrogar Raciocinar Sintetizar
Citar Delimitar Investigar Ratificar Sugerir
Comentar Demarcar Justificar Reconhecer Supor
Compreender Demonstrar Lembrar Recomendar Sustentar
Comprovar Determinar Limitar Recusar Verificar
(Fonte: Apostila Português Instrumental: o resumo e a resenha. PUC-SP, 2002)
70

ANEXO 2 – Modelos dos elementos pré-textuais

A seguir se encontra alguns modelos formatados para a capa, folha de rosto, folha de
avaliação, dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumo em língua vernácula e em língua
estrangeira. Basta completar os dados nos espaços indicados.
NOME DA INSTITUIÇÃO

NOME DO AUTOR

TÍTULO
SUBTÍTULO [se houver]

Cidade
Ano
NOME DO AUTOR

TÍTULO
SUBTÍTULO [se houver]

Trabalho apresentado ao Instituto Filosófico


Aristotélico Tomista como parte dos requisitos
para avaliação final no Curso de Filosofia.
Orientador: Prof.

Cidade
Ano
NOME DO AUTOR

TÍTULO
SUBTÍTULO [se houver]

Trabalho apresentado ao Instituto Filosófico


Aristotélico Tomista como parte dos requisitos
para avaliação final no Curso de Filosofia.
Orientador: Prof.

Examinadores:
______________________________
Prof. Titulação Nome Completo - Instituição
______________________________
Prof. Titulação Nome Completo – Instituição
______________________________
Prof. Titulação Nome Completo – Instituição
______________________________
Resultado

Cidade, __ de _________ de _____


DEDICATÓRIA

[Exemplo]: Ao Revmo. Ao Ex.mo e


Rev.mo Mons. João Scognamiglio Clá Dias,
EP, modelo de vida e insigne mestre na arte de
educar, como preito de gratidão, dedica o
autor.
AGRADECIMENTO

[Exemplo]: A Mons. João


Scognamiglio Clá Dias, EP, fundador do
IFAT, ITTA e IFTE, a quem devemos toda a
entrega e discipulado, pela formação integral
que nos proporciona.
Sinceros agradecimentos ao Corpo
Docente, pelo incansável empenho na
formação das futuras gerações de apóstolos
educadores Arautos do Evangelho.
Gratidão especial ao Prof. Ms Antônio
Chaves Sobrinho, orientador deste trabalho.
Finalmente, a todos aqueles que nesta
turma têm partilhado, ao longo do ano, as
dificuldades e os desafios dos estudos
filosóficos, com grande caridade e espírito de
união.
[Epígrafe: não leva título. Exemplo:]
“Longe de diminuir a própria aptidão das
faculdades e qualidades naturais para o
apostolado, a vida interior as valoriza
imensamente. Se São Tomás foi tão sábio,
deve-o em grande parte ao fator de ter sido
imensamente ativo no sentido intelectual.
Ativo, diligente e metódico. Ele aplicou em seu
estudo todas as suas qualidades naturais com
o máximo de sua intensidade. E se o fez, foi
porque a vida interior exigiu isto dele”.
(Plinio Corrêa de Oliveira)
RESUMO

Este trabalho apresenta...


Palavras-chave:
ABSTRACT

This paper presents...


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