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CAMPUS DE PATOS
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PATOS-PB
2016
JARDELSON DE MEDEIROS SILVA
PATOS-PB
2016
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSTR
Referências.
CDU 581
JARDELSON DE MEDEIROS SILVA
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
Prof.ª Drª. Maria de Fátima de Araújo Lucena. (Orientador)
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
À Prof.ª. Drª. Maria de Fátima de Araújo Lucena pela orientação, por toda a
dedicação, liberdade e atenção proporcionada para o desenvolvimento deste trabalho.
À minha família e amigos por todo o carinho e força que me fizeram chegar onde
estou hoje; sem vocês não estaria aqui.
A Adeilton Félix por deixar essa caminhada mais leve, por ter suportado os
momentos de angústia e felicidade.
Agradeço a todos que fizeram parte da equipe do Herbário – CSTR, e que a partir
de cada contribuição foi possível realizar o meu trabalho.
Parabenizo toda comunidade botânica pelo avanço digital da área, só assim foi
possível completar este trabalho.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 5
2. METODOLOGIA................................................................................................................ 7
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................... 10
4. CONCLUSÃO.................................................................................................................... 14
ABSTRACT............................................................................................................................ 14
5. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 15
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
A região Nordeste compreende uma área de 1,56 milhões de km² (18,2%) do território
nacional (IBGE, 2014). Para Queiroz (2009), a região nordestina é compreendida pelo
semiárido, composto por um mosaico de paisagens geomorfológicas, sendo a depressão
sertaneja tida como a principal, possuindo a unidade de paisagem mais característica do
bioma caatinga.
A Caatinga ocupa uma área com cerca de 850.000 Km², estando presente na maior
parte do semiárido nordestino. As chuvas são apontadas como principal fator influente na
determinação da existência da caatinga (QUEIROZ, 2009). No semiárido, as precipitações
pluviométricas anuais são muito baixas, com médias que oscilam em torno 400 a 800 mm. As
médias de temperatura ficam em torno de 24 Cº (JACOMINE et al.,1972) e a evaporação
média anual é em torno de 2000 mm (VELLOSO et al,. 2012).
Levando em consideração a geomorfologia encontrada no bioma Caatinga, é possível
reconhecer diferentes unidades de paisagem, sendo as principais: Depressão Sertaneja,
6
2. METODOLOGIA
Este trabalho foi executado em três etapas: as duas primeiras envolveram coletas de
dados, e a terceira consistiu na construção da lista de espécies.
Fonte:http://www.aesa.pb.gov.br/perh/relatorio_final/Capitulo%202/pdf/2.4%20%20CaracRe
gioesNaturais.pdf
Foi realizada por meio de duas etapas. A primeira etapa se deu através de um estudo
avaliativo-retrospectivo do banco de dados do Herbário – CSTR, da Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG); e a segunda etapa foi realizada por meio de uma pesquisa online
utilizando como ferramenta o site SpeciesLink.
A segunda etapa se deu por meio de uma pesquisa online, utilizando como fonte de
dados um sistema distribuído de informação, que integra em tempo real dados primários de
coleções científicas. A rede SpeciesLink, sendo acessado o formulário de pesquisa do site.
10
Esta foi utilizada para acessar os dados referentes ao Herbário Lauro Pires Xavier (JPB) e
Herbário Jaime Coelho de Moraes (EAN) ambos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Para busca das informações utilizou-se três campos de pesquisa: Código da
instituição, Estado e Município. Para preenchimento dos dois primeiros campos utilizou-se as
palavras, “Ufpb” e “ Paraíba”. Entretanto, o campo de pesquisa “município” foi preenchido
com o nome de cada município inserido na mesorregião do sertão da Paraíba, tendo como
base o índice de organização territorial e divisão territorial (IBGE, 2014).
Todas as espécies que correspondiam aos critérios exigidos foram listadas utilizando-
se o software Microsoft Excel®, versão 2010. O sistema de classificação - SC adotado para a
flora fanerogâmica foi o Angiosperm Phylogeny Group (APG) III 2009. Entretanto para a
flora criptogâmica (Briófitas, samambaias e licófitas) foram utilizados os sistemas de
classificação: para Samambaias e Licófitas adotou-se Smith et al. (2006), seguindo a
circunscrição de gêneros proposta por Øllgaard (2012), e para a brioflora foi adotado o de
Goffinet & Buck (2004).
Tanto a flora fanerogâmica como a criptogâmica foram listadas por ordem alfabética
de famílias, gêneros e espécies seguindo seus sistemas de classificação específico. Entretanto,
na montagem da tabela, os criptógamos estão dispostos no início. Após a listagem das
espécies foi realizada a correção e atualização dos nomes científicos, bem como dos autores
das espécies, consultando os sites “Lista de Espécies da Flora do Brasil” e “The Plant List”.
O site “Lista de Espécies da Flora do Brasil” também foi consultado para obter as
informações quanto à origem e endemismo do táxon; sendo este também consultado para
verificação da avaliação de risco de extinção, além do site do Centro Nacional de
Conservação da Flora (CNCFLORA).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram registradas 843 espécies, distribuídas em 444 gêneros e 108 famílias de plantas
(Tabela 1 em apêndice). Desse total, 101 famílias são de Angiospermas, contendo 832
espécies; as outras sete famílias são de criptógamas: Anemiaceae, Pteridaceae, Salviniaceae,
11
Selaginellaceae com oito espécies, e três briófitas (Lejeuneaceae, Pottiaceae, Ricciaceae) com
uma espécie cada.
As famílias com maior riqueza representaram aproximadamente 57% do total de
espécies registradas, quais sejam: Fabaceae (152 spp.), Euphorbiaceae (48 spp.),
Convolvulaceae (41 spp.), Asteraceae e Malvaceae (39 spp. cada), Poaceae (35 spp.),
Apocynaceae (24 spp.), Cyperaceae e Rubiaceae (23 spp. cada), Lamiaceae (21 spp.),
seguidas por Solanaceae (20 spp.) e Bromeliaceae com 18 spp.
Barbosa et al. (2007) em estudo realizado no Cariri Paraibano, microrregião inserida
na mesorregião da Borborema, verificaram um total de 396 espécies distribuídas em 90
famílias botânicas, sendo em sua maioria, Angiospermas. Assim como no presente trabalho, a
flora do Cariri evidenciou que Fabaceae foi a que recebeu maior destaque em relação ao
número de espécies, estando também entre as mais representativas as famílias Asteraceae,
Euphorbiaceae, Convolvulaceae, e Cyperaceae.
Lucena et al. (2015) em seu trabalho com inselbergues na mesorregião do sertão da
Paraíba, na microrregião de Patos, também evidenciou que as famílias botânicas mais
representativas em número de espécies, foram: Fabaceae, Euphorbiaceae, Malvaceae,
Convolvulaceae, Asteraceae e Poaceae.
Silva et al. (2015) registraram em um trecho de mata ciliar no município de São
Bento, mesorregião do Sertão Paraibano, que Fabaceae foi a mais representativa, seguida por
Malvaceae, Euphorbiaceae e Poaceae. Estudos realizados no mesmo tipo de vegetação, por
Queiroga, Silva e Lucena (2013), em Pombal, Paraíba, que Fabaceae, Asteraceae,
Euphorbiaceae, Convolvulaceae, Sapindaceae e Poaceae se destacaram em número de
espécie.
Gadelha Neto, Barbosa & Tavares (2013) estudaram a flora de um remanescente de
mata serrana no sertão paraibano, também evidenciaram, que, Fabaceae, Rubiaceae,
Asteraceae, Malvaceae e Convolvulaceae, consistem nas mais representativas.
No presente trabalho, Fabaceae, Asteraceae, Poaceae, Malvaceae, Apocynaceae,
Rubiaceae Euphorbiaceae, também se destacaram por serem as famílias com maior
diversidade de gêneros.
No que se refere aos gêneros mais expressivos em quantidade de espécies, estão
Croton L. (Euphorbiaceae 17 spp.), Mimosa L. e Senna Mill. (Fabaceae 15 spp.), Cyperus L.
(Cyperaceae 14 spp.), Chamaecrista Moench (Fabaceae 13 spp.), Ipomoea L.
(Convolvulaceae 13 spp.), Evolvulus L. (Convolvulaceae dez spp.), Jacquemontia Choisy
(Convolvulaceae dez spp.), e Tillandsia L. (Bromeliaceae nove spp.).
12
Dos 843 táxons reconhecidos para a flora do sertão paraíbano, 726 espécies (cerca de
92%) não foram examinados quanto ao risco de extinção. Com o status de ameaça de risco de
extinção "pouco preocupante" (LC) foram registradas 52 espécies. As espécies Bryopteris
diffusa (Sw.) Nees e Selaginella convoluta (Arn.) Spring foram as únicas representantes do
grupo das criptógramas a serem examinadas e enquadradas no status "LC".
Apenas duas espécies foram consideradas "deficientes de dados" (DD), Tacinga
inamoena (K.Schum.) e Stilpnopappus cearensis Huber. A primeira foi inserida devido a
necessidade de mais estudos sobre as suas populações para que se possam averiguar possíveis
taxas de declínio e, assim, realizar uma melhor avaliação do risco de extinção. Entretanto, a
segunda obteve esse status devido à necessidade de esforços de coleta, principalmente em
locais como o sertão paraibano.
Cinco espécies apresentaram status de "Quase ameaçada" (NT), estando, portanto,
próximas de serem qualificadas em uma categoria de ameaça: Aechmea eurycorymbus Harms,
Amburana cearensis (Allemão) A.C. Sm., Bowdichia virgilioides Kunth, Handroanthus
impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (Figura 2) e Ocotea cymbarum Kunth.
A espécie Caesalpinia echinata Lam (Pau-brasil) foi enquadrada na categoria "em
perigo" (EN), por ser uma espécie de grande importância econômica com histórico de uso
muito grande, o que causou uma redução drástica da densidade populacional da espécie. Já a
Solanum jabrense Agra & M.Nee adquiriu esse status pela suspeita de que as subpopulações
sejam pequenas e estejam isoladas umas das outras, além da diminuição gradual do seu
habitat.
A S. jabrense Agra & M.Nee na mesorregião em estudo foi registrada apenas no
Parque Estadual Pico do Jabre, localizado no município de Maturéia. Também foi registrada
na Mesorregião da Borborema, e em outros estados do Nordeste.
Cedrela fissilis Vell. e C. odorata Vahl foram as únicas a serem consideradas
vulneráveis (VU) devido a extração exacerbada da madeira levando muitas de suas
subpopulações a extinção. Outro fator apontado foi a degradação de grande parte dos habitats
dessas espécies, causando enorme dano populacional ás espécies, chegando a
aproximadamente de 30% do seu total populacional (CNCFLORA, 2016). Outras 54 não
puderam ser avaliadas quanto ao risco de extinção.
Uma grande quantidade de espécies da flora brasileira ainda está por ser investigada
quanto ao status de conservação. A espécie Myracrodruon urundeuva Allemão (Aroreira-do-
sertão) consta na Instrução Normativa nº 6, de 23 de setembro de 2008 do MMA, como
14
4. CONCLUSÃO
ABSTRACT
The mesoregion of the backcountry of Paraíba State, in Brazil, is considered the biggest
geographic mesoregion that is included in the Paraíba State. Due to the low registers of the
composition, diversity and wealth of its flora, studies are necessary to approach such aspects,
constituting important contributions to add informations about the regional Brazilian forest.
In order to fill that knowledge gap, the aim of the present article was to elaborate the list of
the vegetal species that occur in the backcountry of Paraíba and verify its status of
conservation, besides evidencing its potential towards the wealth. The data collection has
been done in two phases, being the first one a retrospective evaluation of the data bank of the
15
Herbarium-CSTR/UFCG through the system Brahms, and the second one through the
speciesLink data base. The articles published in the lastest years about the flora of that
mesoregion are here contemplated through the vouchers that are deposited in the local
herbariums. After the analysis of the information, a total of 843 species was obtained,
distributed within 108 botanical families. The mesoregion of the backcountry of Paraíba is
rich in species, and that is why actions of conservation and diagnosis of its flora are
necessary.
5. REFERÊNCIAS
ARDILES, V.; CUVERTINO, J.; OSORIO, F. Guía de campo Briófitas de los Bosques
Templados Australes de Chile. Una introducción al mundo de los Musgos, Hepáticas y
Antocerotes que habitan los Bosques de Chile. 2008.
BRASIL, MMA. Ministério do Meio Ambiente. Cadastro Nacional de UCs. Brasília: MMA,
2016.
FRAHM, JAN PETER. Diversity, life strategies, origins and distribution of tropical
inserlberg bryophytes. Anales del Instituto de Biología serie Botánica, v. 67, n. 001, 1996.
GARIGLIO, Maria Auxiliadora et al. Uso sustentável e conservação dos recursos florestais
da caatinga. 2010.
17
Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 30 Dez. 2015.
QUEIROGA, I. S.; SILVA, D. O.; LUCENA, M. F. A. Florística de uma área de mata ciliar
no semiárido paraibano, Nordeste do Brasil. Biofar: Revista de Biologia e Farmácia,
Campina Grande, v. 9, n. 2, p. 8-25, 2013.
REVEAL JL, CHASE, MW. APG III: Bibliographical information and Synonymy of
Magnoliidae. Phytotaxa. 2011; 19: 71-134.
SMITH, A. R.; PRYER, K. M.; SCHUETTPELZ, E.; KORAL, P.; SCHNEIDER, H.; WOLF,
P. G. A classification for extant ferns. Taxon, Bratislava, v. 55, p. 705-731, 2006.
19
The Plant List (2016). Version 1. Published on the Internet. Disponível em:
http://www.theplantlist.org/. Acessado em: 30 Jan. 2016.
Tabela 1. Checklist das espécies registradas na mesorregião do Sertão da Paraíba: origem, endemismo, status de conservação e distribuição na
mesorregião. As espécies enquadradas no item endemismo ´sim/caatinga` são aquelas que além de Endêmicas do Brasil, ocorrem apenas no
domínio da Caatinga. O status de Conservação e suas categorias: Deficiente de dados - DD, Não examinada - NE, Pouco preoculpante - LC,
Quase ameaçada – NT, Em perigo – EN, vulneráveis – VU. O símbolo (*), significa que a espécie não pode ser avaliada quanto àquele item.
Família/ Espécies Origem Endemismo Status Distribuição
LEJEUNEACEAE
Bryopteris diffusa (Sw.) Nees Nativa Não LC MT
POTTYACEAE
Hyophilla involuta (Hook.) A.Jaeger Nativa Não NE TX
RICCIACEAE
Riccia stenophylla Spruce Nativa Não NE S.C
ANEMIACEAE
Anemia dentata Gardner Nativa Não NE AG
PYTERIDACEAE
Adiantum raddianum C.Presl. Nativa Não NE S.J de P
A. deflectens Mart. Nativa Não NE AG, PC
Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn. Nativa Não NE PO
SALVINIACEAE
21
Hydrocleys martii Seub. Nativa Não NE IT, M.H, MT, S.B, S.C, S.J.R.do P
AMARANTHACEAE Nativa Não NE PT, S.T
Alternanthera dentata (Mo) Stuchlík ex
R.E.Fr.
A. brasiliana (L.) Kuntze Nativa Não NE E.A, PO, PT, S.T, TX
A. brasiliana var. villosa (Moq.) K. Nativa Não NE PT
A. tenella Colla Nativa Não LC S.T, PT, CM, E.A, IT, MT, PO
Amaranthus blitum L. Naturalizada Não NE S.B,
A. spinosus L. Naturalizada Não NE S.B, CZ, PT,
A. viridis L. Naturalizada Não NE MT, PT,
Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Naturalizada Não NE TX, PT, LG, M.D, R.C, S.T
Clemants
Froelichia humboldtiana (Roem. & Schult.) Nativa Não NE PT, N.O, S.T, S.B, IT
Seub.
Gomphrena demissa Mart. Nativa Sim NE S.J.B, PT, PO, S.C
G. vaga Mart. Nativa Sim LC S.J. de P,PT,IT
AMARYLLIDACEAE
Allium fistulosum L. * * * S.T
A. sativum L. ¨* * * R.C
Polianthes tuberosa L. * * * S.J.B
Zephyranthes cearensis (Herb.) Baker Nativa Sim NE PT
23
ANACARDIACEAE
Anacardium occidentale L. Nativa Não NE CZ,TX, LG, PT, CT, M.D, R.C, S.B, AG,S.J. de E,
Astronium fraxinifolium Schott Nativa Não LC CM
Mangifera indica L. Cultivada Não NE PT, TX
Myracrodruon urundeuva Allemão Nativa Não LC CZ, TX, N.O, DT, DM, S.j.de E, S.T, CT, ML, PT,
E.A, MT, PC, PO
Schinopsis brasiliensis Engl. Nativa Não LC DT, PT, AG
Spondias dulcis Parkinson Não ocorre no Brasil NE PT,
S. mombin L. Nativa Não NE CZ, PT
S. pinnata (L. f.) Kurz * * * PT
S. purpurea L. Não ocorre no Brasil NE PT, B.C
S. tuberosa Arruda Nativa Sim NE DT, S.T, S.J. de E
ANNONACEAE
Annona leptopetala (R.E.Fr.) H.Rainer Nativa Sim LC CM, TX, M.H
A. squamosa L. Cultivada Não NE PT, PO
APIACEAE
Anethum graveolens L. Naturalizada Não NE PT
APOCYNACEAE
Allamanda blanchetii A.DC. Nativa Sim NE PT, PO, CM, S.BE, MT, M.H
Asclepias curassavica L. Nativa Não NE NZ
Aspidosperma cuspa (Kunth) Blake Nativa Não NE S.J. de P, CM, DM, NZ, PO, S.H,
24
ASTERACEAE NZ, VP
Acmella bellidioides (Sm.) R.K.Jansen Nativa Não NE
A. uliginosa (Sw.) Cass. Nativa Não NE PT, PO
Acanthospermum hispidum DC. Nativa Não NE S.J.B, C.R
Ageratum conyzoides L. Nativa Não NE MT, PO
Artemisia vulgaris L. Naturalizada Não NE PT
Bidens bipinnata Baill. Naturalizada Não LC CM, PT
B. pilosa L. Naturalizada Não NE MT, PT
Blainvillea acmella (L.) Philipson Nativa Não NE S.B,S.T,PT
Calea serrata Less. Nativa Sim LC MT,
Centratherum punctatum Cass. Nativa Não NE S.T, IT, PO, PT, SA, C.R, NZ
Conyza bonariensis (L.) Cronquist Nativa Não NE MT, CZ
Chresta martii (DC.) H.Rob. Nativa Sim/caatinga NE PT, IT
Cyrtocymura scorpioides (Lam.) H. Rob. Nativa Sim NE E.A, M.H
Dasyphyllum sprengelianum (Gardner) Nativa Sim NE AG
Cabrera
Delilia biflora (L.) Kuntze Nativa Não NE S.T, PO, CM
Eclipta prostrata (L.) L. Nativa Não NE S.T, PT, S.B, SA, C.R, PO
Egletes viscosa (L.) Less. Nativa Não LC PT, N.O, TX, PO
Helianthus annuus L. * * * R.C,
Isocarpha megacephala Mart. Nativa Sim/caatinga NE S.C
27
BEGONIACEAE
Begonia lealii Brade Nativa Sim/caatinga NE MT
BIGNONIACEAE
Anemopaegma laeve DC. Nativa Sim NE CT, PT
Bignonia convolvuloides (Bureau & Nativa Não NE E.A
K.Schum.) L.G.Lohmann
Crescentia cujete L. Cultivada Não NE PT
Cuspidaria multiflora DC. Nativa Sim/caatinga NE PT
Dolichandra quadrivalvis (Jacq.) Nativa Não NE E.A, TV
L.G.Lohmann
Dolichandra uncata (Andrews) Nativa Não NE MT
L.G.Lohmann
Fridericia candicans (Rich.) L.G.Lohmann Nativa Não NE M.H
F. dichotoma (Jacq.) L.G.Lohmann Nativa Não NE S.T, P.D
Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Nativa Não NT CZ, TX, DM, S.T, S.J.de E, PO, LG, PT, E.A, MT,
Mattos M.H, VP
Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. Nativa Sim NE E.A, CM
J. cuspidifolia Mart. Nativa Não NE CZ, NZ
J. mimosifolia D.Don * * * S.J de P
Mansoa angustidens (DC.) Bureau & Nativa Sim NE PT
K.Schum.
29
CARYOPHYLLACEAE
Dianthus caryophyllus L. Cultivada Não NE TX,
CASUARINACEAE
Casuarina equisetifolia L. * * * PT
CELASTRACEAE
Fraunhofera multiflora Mart. Nativa Sim/caatinga NE PT
Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek Nativa Sim NE MT
33
CHRYSOBALANACEAE
Hirtella racemosa Lam. Nativa Não LC AG
Licania rigida Benth. Nativa Sim NE S.J.B, PT, CZ, S.T, S.J.de E, PO, S.B, C.R, NZ
L. tomentosa (Benth.) Fritsch. Nativa Sim NE PT, AG
CLEOMACEAE
Hemiscola aculeata (L.) Raf. Nativa Não NE MT
Physostemon guianense (Aubl.) Malme Nativa Não NE PT, QX, S.T, PO
Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. Nativa Não NE PO, S.J.B, PT, PL, S.B, CZ, SA, R.C, TX, S.T,
N.O, IT, CM
COMBRETACEAE
Combretum glaucocarpum Mart. Nativa Não NE M.H
C. indicum (L.) Jongkind Não ocorre no Brasil NE PT
C. lanceolatum Pohl ex Eichler Nativa Não NE PO, PT, CZ, PC, S.C
C. leprosum Mart. Nativa Não NE PT, S.J.B, N.O, DT, DM, TX, S.T, ML, S.J.de E,
S.B, R.C, B.V, CZ, E.A, IT, PO, S. J. de P
C. rotundifolium Rich. Nativa Sim NE S.J.B, PO
Terminalia catappa L. Naturalizada Não NE PT
COMMELINACEAE Nativa Não NE PT, CM
Callisia filiformis (M.Martens & Galeotti)
D.R.Hunt
Commelina benghalensis L. Nativa Não NE S.T,PT,S.B
34
Merremia aegyptia (L.) Urb. Nativa Não NE PO, S.T, PT, SA, CZ
M. cissoides (Lam.) Hallier f. Nativa Não NE PT, NZ
M. macrocalyx (Ruiz & Pavon) O' Donell. Nativa Não NE MT
Operculina macrocarpa (L.) Urb. Nativa Não NE S.J.B, PT, S.T, PT, PO
Turbina cordata (Choisy) D.F.Austin & Nativa Sim NE MT
Staples
CRASSULACEAE
Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken * * * TX, R.C
Kalanchoe blossfeldiana Poelln. * * * S.T
CUCURBITACEAE
Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn. Nativa Sim NE AG, PO
Cucumis anguria L. Nativa Não NE S.B
Lagenaria siceraria (Molina) Standl. Cultivada Desconhecido NE S.J.B
Luffa cylindrica (L.) M.Roem. Cultivada Não NE S.B
L. operculata (L.) Cogn. Nativa Não NE PO
Momordica charantia L. Naturalizada Não NE PT, PO, S.B, R.C
CYPERACEAE
Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke Nativa Não NE PT
Cyperus aggregatus (Willd.) Endl. Nativa Não NE CM
C. alvesii G.C. Tucker. Nativa Sim/caatinga NE E.A, MT
C. distans L. Nativa Não NE PT
37
DIOSCOREACEAE PT
Dioscorea campestris Griseb. Nativa Não LC
D. coronata Haumann. Nativa Não NE MT
D. ovata Vell. Nativa Sim NE TV
ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum caatingae Plowman. Nativa Sim/caatinga NE M.H
E. mucronatum Benth. Nativa Não NE MT
E. nummularia Peyr. Nativa Sim/caatinga NE MT
E. pauferrense Plowman Nativa Sim NE TX, MT
E. pulchrum A.St.-Hil. Nativa Sim LC MT
E. pungens O.E.Schulz Nativa Sim/caatinga NE S.J.B, S.J de P, S.j.de E, S.T, PO, ML, S.T, PT,
AG, PC
Acalypha multicaulis Müll.Arg. Nativa Não NE MT
Astraea lobata (L.) Klotzsch Nativa Não NE MT, S.T, PT, S.B, C.R, IT
Bernardia sidoides (Klotzsch) Müll.Arg. Nativa Sim NE S.T, PT, IB
B. tamanduana (Baill.) Müll. Arg. Nativa Sim NE MT
Cnidoscolus quercifolius Pohl Nativa Sim/caatinga NE PT, S.T, ML, PO, S.J. de E
C. urens (L.) Arthur Nativa Não NE S.J.B, CT, PT, S.J.de E, S.B
C. urens var. neglectus (Pohl) Lourteig. Nativa Não NE IT
Codiaeum variegatum (L.) Rumph. A.Juss ex * * * S.T
Croton adenocalyx Baill. Nativa Sim/caatinga NE CM, C.R
39
IRIDACEAE
Alophia drummondii (Graham) R.Foster Nativa Não NE PT
KRAMERIACEAE
Krameria tomentosa A.St.-Hil. Nativa Não LC STº TRZ, NZ, PC
K. spartioides Klotzsch ex O. Berj. Nativa Não NE PT
LAMIACEAE
Eplingiella fruticosa (Salzm. ex Benth.) Nativa Sim NE PT
Harley & J.F.B. Pastore.
Hypenia salzmannii (Benth.) Harley Nativa Não NE NZ
Leonotis nepetifolia (L.) R.Br. Naturalizada Não NE S.B, DT
Leptohyptis macrostachys (Benth.) Harley & Nativa Sim NE MT
J.F.B.Pastore.
Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze Nativa Não NE PT,
Medusantha martiusii (Benth.) Harley & Nativa Sim NE MT
J.F.B.Pastore.
Melissa officinalis L. Não ocorre no brasil NE S.T, PO
Mentha arvensis L. Não ocorre no brasil NE LG,
M. spicata subsp. Spicata Naturalizada Não NE MT
M. x villosa Huds. * * * TX, LG, R.C
Mesosphaerum sidifolium (L'Hérit.) Harley & * * * PT
J.F.B.Pastore.
51
Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze Nativa Não NE PT, S.J de P, S.T, TX, LG, S.B, E.A, PO
Ocimum basilicum L. Não ocorre no brasil NE LG
O. campechianum Mill. Nativa Não NE IT, PT
O. gratissimum L. Naturalizada Não NE M.D
Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. Não ocorre no brasil NE PT, S.T, TX, LG, R.C
P. ornatus Codd * * * TX
Rhaphiodon echinus (Nees ex Mart.) Schaner Nativa Sim NE M.H
Rosmarinus officinalis L. * * * LG, PT
Vitex agnus-castus L. Naturalizada Não NE S.T
V. gardneriana Schauer Nativa Sim/caatinga NE N.O, PO, S.B, CZ, PT, S.J. de E
LAURACEAE
Nectndra lanceolata Nees Nativa Sim NE CT
Ocotea cymbarum Kunth Nativa Não NT TX
O. duckei Vattimo-Gil. Nativa Sim NE MT
LENTIBULARIACEAE
Utricularia foliosa L. Nativa Não LC AG
LINACEAE S.J.B
Linum usitatissimum L. * * *
LOASACEAE PT, S.B
Mentzelia aspera L. Nativa Não NE
LOGANIACEAE
52
MELIACEAE
Azadirachta indica A.Juss. Não ocorre no Brasil NE PT, C.R
Cedrela fissilis Vell. Nativa Não VU TX
C. odorata Vahl Nativa Não VU AG, MT
Melia azedarach L. Cultivada Não NE PT
Trichilia hirta L. Nativa Sim LC AG, C.R
MENISPERMACEAE
Cissampelos glaberrima A.St.-Hil.. Nativa Não NE MT
MOLLUGINACEAE
Glinus radiatus (Ruiz & Pav.) Rohrb. Nativa Não LC S.T, PT
Mollugo verticillata L. Nativa Não NE PT, S.J. de P, QX, S.B, C.R
MORACEAE
Brosimum gaudichaudii Trécul. Nativa Não NE PT
B. guianense (Aubl.) Huber Nativa Não NE E.A
Dorstenia asaroides Gardner ex Hook. Nativa Não NE AG
Ficus benjamina L. * * * PT
F. enormis Mart. ex Miq.. Nativa Sim NE MT
F. obtusifolia Kunth. Nativa Não NE MT
Morus nigra L. * * * LG
MORINGACEAE
Moringa oleifera Lam. * * * PT, AG
56
MUSACEAE
Musa paradisiaca L. Nativa Não NE R.C
MYRTACEAE
Campomanesia eugenioides (Cambess.) D. Nativa Sim LC MT
Legrand ex Landrum
C. ilhoensis Mattos. Nativa Sim NE MT
Corymbia citriodora (Hook.) KDHill & * * * PT.
LASJohnson
Eugenia astringens Cambess. Nativa Sim NE MT
E. brejoensis Mazine Nativa Sim NE MT
E. ligustrina Willd.. Nativa Não NE MT
E. punicifolia (Kunth) DC.. Nativa Sim NE AG
Myrcia guianensis (Aubl.) DC. Nativa Não LC M.H
M. sylvatica (G. Mey.) DC.. Nativa Não NE MT
M. tomentosa (Aubl.) DC. Nativa Não NE MT,
Myrciaria floribunda (H. West ex Willd.) O. Nativa Não LC MT
Berg.
Psidium guajava L. Naturalizada Não NE TX, PT, LG, R.C
P. oligospermum DC. Nativa Sim NE E.A
Syzygium cumini (L.) Skeels Naturalizada Não NE PT
NYCTAGINACEAE
57
ORCHIDACEAE
Epidendrum avicula Lindl.. Nativa Não NE MT
Gomesa praetexta (Rchb.f.) M.W.Chase & Nativa Sim/caatinga NE MT
N.H.Williams
Ionopsis utricularoides. Nativa Não LC MT
OXALIDACEAE
Oxalis divaricata Mart. ex Zucc. Nativa Sim NE PO, S.T, PT, CM
O. glaucescens Norlind Nativa Sim NE S.T
O. physocalyx Zucc. ex Progel Nativa Sim NE PT
O. strict L. * * * S.T
PASSIFLORACEAE
Passiflora caerulea L. Nativa Não NE TX
P. cincinnata Mast. Nativa Não NE S.T, AG, MT
P. edulis Sims Nativa Não LC R.C
P. foetida L. Nativa Não NE S.J de P, S.J.B, IT, QX, CT, PT, SA, S.B, TX, CZ,
C.R, CO, MT, S.T
P. silvestris Vell. * * * MT
PAPAVERACEAE
Argemone mexicana L. Naturalizada Não NE DT
PHYLLANTHACEAE
Breynia disticha J.R.Forst. & G.Forst * * * PT
59
POLYGONACEAE
Antigonon leptopus Hook. & Arn. Naturalizada Não NE S.T
Coccoloba mollis Casar. Nativa Não NE AG
Polygonum acuminatum Kunth Nativa Não NE AS
P. ferrugineum Wedd. Nativa Não NE CZ, SA, S.B
P. hispidum Kunth Nativa Não NE SA, PT, S.C
Triplaris gardneriana Wedd. Nativa Não NE PT, CZ, S.J.de E, PO, S.B, AG, C.R, CO, PC, VP
PONTEDERIACEAE
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Nativa Não NE S.B, CM, PT
E .diversifolia (Vahl) Urb. Nativa Não NE PO
Heteranthera limosa (Sw.) Willd. Nativa Não LC S.J.R.do P
H. oblongifolia Mart. ex Schult. & Schult.f. Nativa Não NE IT, PO, PT, S.B
H. rotundifolia (Kunth) Griseb. Nativa Não LC IT, PO
Hydrothrix gardneri Hook.f. Nativa Sim/caatinga NE S.B
PORTULACACEAE
Portulaca elatior Mart. Nativa Não NE PT
P. grandiflora Hook. Nativa Não NE PT
P. halimoides L. Nativa Não LC LG, PT
P. hirsutissima Cambess. Nativa Não NE PT
P. oleracea L. Nativa Não NE QX, PT, S.B, CZ
P. pilosa L. Nativa Não NE PT
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Tabela 2. Municípios registrados na pesquisa, e quantidade de espécies distribuídas por município na mesorregião do Sertão da Paraíba.
MUNICIPIOS REGISTRADOS MICRORREGIÃO QUANTIDADE DE ESPÉCIES
OCORRENTES
MUNICÍPIO SÍGLA - -
Água Branca A.B Serra do Teixeira 04 spp.
Aguiar AG Piancó 59 spp.
Aparecida AP Sousa 02 spp.
Boa Ventura B.V Itaporanga 04 spp.
Bom Jesus B.J Cajazeiras 03 spp.
Bonito de Santa Fé B.S.F Cajazeiras 01 sp.
Brejo do Cruz B.C Catolé do Rocha 03 spp.
Cachoeira dos Indios C.I Cajazeiras 03 spp.
Cacimba de Areia C.A Patos 03 spp.
Cajazeiras CZ Cajazeiras 60 spp.
Catingueira CT Piancó 25 spp.
Catolé do Rocha C.R Catolé do Rocha 42 spp.
Conceição CO Itaporanga 07 spp.
Condado CD Sousa 02 spp.
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