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P.P.R.

A
PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS

POSTO CONQUISTA
PPRA Realização: 11/2018
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Vencimento: 11/2019

ÍNDICE:
1 RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO DO PPRA
2 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
4 LEGISLAÇÃO
5 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
6 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO EM POSTOS REVENDEDORES DE
COMBUSTÍVEIS
7 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
8 RESPONSABILIDADE CIVIL
9 RESPONSABILIDADE CRIMINAL
10 ESTRUTURA DO PPRA
11 DESENVOLVIMENTO DO PPRA
12 RECONHECIMENTO DOS RISCOS
13 MEDIDAS DE CONTROLE
14 CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES
15 DISPOSIÇÕES FINAIS
16 CONCLUSÃO
17 COLABORADORES E RESPONSÁVEIS
18 ANEXOS
● ANEXO I: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPIs –
LEGISLAÇÃO

● ANEXO II: OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPIs-


DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

● ANEXO III: FISPQ – FICHAS DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE


PRODUTOS QUÍMICOS

● ANEXO IV: CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS DE MEDIÇÃO

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1. RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO

Por iniciativa da direção do POSTO BORGES DAHER COMERCIO E DERIVADOS DE


PETROLEO EIRELI, foi solicitada a elaboração do PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, devendo a empresa dar continuidade implementando as medidas de controle existentes
neste documento base, de acordo com cronograma de ações, bem como monitorando conforme
preceitua a NR-09 da portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho.

2. RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

A Responsabilidade Técnica pela elaboração deste documento base (Programa de Prevenção

de Riscos Ambientais) coube as Técnicas em Segurança do Trabalho. Arkylla Mykaelle Correia de

Siqueira - Registro MTE. 829

___________________________________
ArkyllaMykaelle Correia de Siqueira
Técnica de Segurança do Trabalho
Registro MTE Nº829/DF

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3. CARACTERIZAÇÃO DAEMPRESA:

RAZÃO SOCIAL: BORGES DAHER COMERCIO DE DERIVADOS DE PETROLEO


EIRELI

NOME FANTASIA: POSTO CONQUISTA

ENDEREÇO: ROD BR 060, JARDIM ALVORADA, Nº 1100 KM 123 – CEP: 75.045-190

MUNICÍPIO: ANÁPOLIS - GO

N. º CNPJ: 04.187.151/0001-51

N. º CNAE: 47.31-8-00

GRAU DE RISCO:03

ATIVIDADE:COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS PARA VEÍCULOS


AUTOMOTORES

NÚMERO DE EMPREGADOS: 15

DATA DA REAVALIAÇÃO DO PPRA: NOVEMBRO 2019

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Numero de
CBO Função Descrição da função Carga horária
empregados
Executam serviços de
apoio nas áreas de
recursos humanos,
administração, finança
se logística; atendem
fornecedores e clientes,
fornecendo e recebendo
informações sobre
produtos e serviços;
tratam de documentos
411005 AUXILIAR 44 Horas semanais
06 variados, cumprindo
ADMINISTRATIVO
todo o procedimento
necessário referente aos
mesmos. atuam na
concessão de
microcrédito a
microempresários,
atendendo clientes em
campo e nas agências,
prospectando clientes
nas comunidades.
Vendem mercadorias
em estabelecimentos do
comércio varejista ou
atacadista, auxiliando os
clientes na escolha.
Registram entrada e
saída de mercadorias.
Promovem avenda de
mercadorias,
demonstrando seu
funcionamento,
oferecendo-as para
degustação ou
distribuindo amostras
das mesmas. Informam
sobre suas qualidades e
vantagens de aquisição.
521135 Expõem mercadorias de 12 X 36
FRENTISTA 01
forma atrativa, em
pontos estratégicos de
vendas, com etiquetas
de preço. Prestam
serviços aos clientes,
tais como troca de
mercadorias;
abastecimento de
veículos; aplicação de
injeção e outros serviços
correm latos. Fazem
inventário de
mercadorias para
reposição. elaboram
relatórios de vendas, de
promoções, de
demonstrações e de
pesquisa de preços.
782510 MOTORISTA Transportam, coletam e 44 Horas semanais
46
CARRETA entregam cargas em

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geral; guincham dês
lombam e removem
veículos avariados e
prestam socorro
mecânico. Movimentam
cargas volumosas e
pesadas, possa, também,
operar equipamentos,
realizar inspeções e
reparos em veículos,
vistoriar cargas, além de
verificar documentação
de veículos e de cargas.
Definem roteasse
asseguram a
regularidade do
transporte. As
atividades são
desenvolvidas em
condor idade com
normas e procedimentos
técnicos e de segurança.
Executam serviços de
manutenção elétrica,
mecânica, hidráulica,
carpintaria e alvinha
riam, substituindo,
trocando, limpando,
reparando e instalando
peças, componentes
SERVICOS GERAIS
514325 equipamentos. 44 Horas semanais
NA AREA DE 01
Conservam vidros e
LIMPEZA
fachadas, limpam
recintos e acessórios e
tratam de piscinas.
Trabalham seguindo
normas de segurança,
higiene, qualidade e
proteção ao meio
ambiente.

Total masculino: 10
Total Feminino: 5
Total: 15

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4. LEGISLAÇÃO

Introdução

A nona Norma Regulamentadora do trabalho urbano, cujo título é Programa de Prevenção de


Riscos Ambientais, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte dos
empregadores do PPRA, visando à prevenção da saúde e integridade física dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

5. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e


implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da
saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
(109.001-1 / I2)

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa,


sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência
e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. (109.002-
0 / I2)

Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento,
descritas nos itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas alíneas "a" e "f"
do subitem 9.3.1.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto
nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
previsto na NR 7.
Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução
do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo

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organismo através da pele ou por ingestão.

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,


entre outros.

6. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Constituição Federal, Capítulo II. – DOS DIREITOS SOCIAIS


Art. 7 “São direitos dos trabalhadores Urbanos e Rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social”.
XXII Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de Normas de Saúde, Higiene e
Segurança.
“XXVIII Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa”.

7. RESPONSABILIDADE CIVIL

Se da prestação de serviço resultar moléstia ao trabalhador, o empregador responde pela


indenização, na proporção do período em que trabalhou, conforme previsão legal.

Art. 159 “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito ou causar prejuízo a outrem, fica a reparar o dano”.

8. RESPONSABILIDADE CRIMINAL

Configura crime de perigo, expor a vida ou a saúde do trabalhador ao risco direto e


iminente, conforme prevê a lei penal:
Art. 132 “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo iminente. Pena: Detenção de três
meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.”
Além do crime de perigo, se o dano ocorrer, o agente responde por:
Homicídio Culposo e Lesão Corporal Grave.

9. ESTRUTURA DO PPRA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte


estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; (109.003-8 / I1)
b)estratégia e metodologia de ação; (109.004-6 / I1)
c)forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; (109.005-4 / I1)
d)periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. (109.006-2 / I1)

Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise
global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades. (109.007-0 / I2)

O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais
constantes do item 9.2.1.

O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e

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discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada
ao livro de atas desta Comissão. (109.008-9 / I2)

O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o


imediato acesso às  autoridades competentes. (109.009-7 / I2)

O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o


desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.

ANEXO 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis - PRC


(Anexo incluído pela    Portaria MT nº 1.109/2016  - DOU 22/09/2016)
(Anexo alterado pela  Portaria MT nº 871/2017  - DOU 07/07/2017)

Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis 


Sumário: 
1. Objetivo e Campo de Aplicação 
2. Responsabilidades 
3. Dos Direitos dos Trabalhadores 
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 
5. Da Capacitação dos Trabalhadores
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO 
7. Da Avaliação Ambiental 
8. Procedimentos Operacionais
9. Atividades Operacionais 
10. Ambientes de Trabalho Anexos 
11. Uniformes 
12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
13. Sinalização referente ao Benzeno 
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento

1. Objetivo e Campo de Aplicação 

1.1 Este anexo estabelece os requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho para as atividades
com exposição ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis - PRC contendo
essa substância. Estes requisitos devem complementar as exigências e orientações já previstas na
legislação de Segurança e Saúde no Trabalho - SST em vigor no Brasil. 

1.1.1 Para fins deste anexo, consideram-se Postos Revendedores de Combustíveis - PRC contendo
benzeno o estabelecimento localizado em terra firme que revende, a varejo, combustíveis
automotivos e abastece tanque de consumo dos veículos automotores terrestres ou em embalagens
certificadas pelo INMETRO.

2. Responsabilidades 

2.1 Cabe ao empregador: 


2.1.1 Cumprir e fazer cumprir o presente anexo. 
2.1.2 Só permitir a contratação de serviços de outras empresas desde que faça constar no contrato a
obrigatoriedade do cumprimento das medidas de SST previstas neste anexo. 
2.1.2.1 Os PRC devem adequar os contratos de prestação de serviços vigentes às disposições desta
norma. (Item inserido pela Portaria MTE nº 1.109/2016 - DOU 22/09/2016) 
2.1.3 Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de

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risco grave e iminente para a sua segurança ou saúde.
2.1.4 Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais e às medidas
preventivas de exposição ao benzeno, na área da instalação em que desenvolvem suas atividades.
2.1.5 Prestar as informações que se fizerem necessárias, quando solicitadas formalmente pelos
órgãos fiscalizadores competentes com relação às disposições objeto deste anexo.
2.1.6 Informar os trabalhadores sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que possam
afetar sua segurança e saúde, bem como as medidas preventivas necessárias.
2.1.7 Manter as Fichas com Dados de Segurança de Produto Químico dos combustíveis à disposição
dos trabalhadores, em local de fácil acesso para consulta.
2.1.8 Dar conhecimento sobre os procedimentos operacionais aos trabalhadores com o objetivo de
informar sobre os riscos da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias. 

2.2 Cabe aos trabalhadores: 


2.2.1 Zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados pela exposição ao
benzeno. 
2.2.2 Comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico as situações que considerem
representar risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou para a de terceiros. 
2.2.3 Não utilizar flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e
extravasamentos, conforme previsto no item 9.7 deste anexo.
2.2.4 Usar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI apenas para a finalidade a que se
destinam, responsabilizando-se pela sua guarda e conservação, devendo comunicar ao empregador
qualquer alteração que o torne impróprio para o uso, bem como cumprir as determinações do
empregador sobre o uso adequado. 

3. Dos Direitos dos Trabalhadores 


3.1 São direitos dos trabalhadores, além do previsto na legislação vigente:
3.1.1 Serem informados sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que possam afetar sua
segurança e saúde, bem como as medidas preventivas necessárias. 
3.1.2 Quando o trabalhador tiver convicção, fundamentada em sua capacitação e experiência, de
que exista risco grave e iminente para a sua segurança e saúde ou para a de terceiros, deve
suspender a tarefa e informar imediatamente ao seu superior hierárquico para que sejam tomadas
todas as medidas de correção adequadas. Após avaliar a situação e se constatar a existência da
condição de risco grave e iminente, o superior hierárquico manterá a suspensão da tarefa, até que
venha a ser normalizada a referida situação. 

4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 


4.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-5. 
4.1.1 O conteúdo do treinamento referente ao item 5.33 da NR-5, dado aos membros da CIPA ou
designado, nos PRC que operem com combustíveis líquidos contendo benzeno, deve enfatizar
informações sobre os riscos da exposição ocupacional a essa substância, assim como as medidas
preventivas, observando o conteúdo do item 5.1.1deste anexo. 

5. Da Capacitação dos Trabalhadores 

5.1 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional ao benzeno
devem receber capacitação com carga horária mínima de 4 (quatro) horas. (Item inserido
pela Portaria MTE nº 1.109/2016 - DOU 22/09/2016) 
  
5.1.1 O conteúdo da capacitação a que se refere o item 5.1 deve contemplar os seguintes temas: 
a) riscos de exposição ao benzeno e vias de absorção; 
b) conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico e de saúde; 
c) sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno; 

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d) medidas de prevenção; 
e) procedimentos de emergência;
f) caracterização básica das instalações, atividades de risco e pontos de possíveis emissões de
benzeno; 
g) dispositivos legais sobre o benzeno. 
5.1.1.1 A capacitação referida no item 5.1 deve enfatizar a identificação das situações de risco
de exposição ao benzeno e as medidas de prevenção nas atividades de maior risco abaixo
elencadas: 
a) conferência do produto no caminhão-tanque no ato do descarregamento;
b) coleta de amostras no caminhão-tanque com amostrador específico; 
c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com régua; 
d) estacionamento do caminhão, aterramento e conexão via mangotes aos tanques subterrâneos; 
e) descarregamento de combustíveis para os tanques subterrâneos; 
f) desconexão dos mangotes e retirada do conteúdo residual; 
g) abastecimento de combustível para veículos; 
h) abastecimento de combustíveis em recipientes certificados; 
i) análises físico-químicas para o controle de qualidade dos produtos comercializados; 
j) limpeza de válvulas, bombas e seus compartimentos de contenção de vazamentos;
k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras; 
l) limpeza de caixas de passagem e canaletas; 
m) aferição de bombas de abastecimento; 
n) manutenção operacional de bombas; 
o) manutenção e reforma do sistema de abastecimento subterrâneo de combustível (SASC); 
p) outras operações e atividades passíveis de exposição ao benzeno. 
5.2 A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a periodicidade de 2 (dois) anos.
5.3 A capacitação referida no item 5.1 poderá ser realizada na modalidade de ensino a distância,
desde que haja previsão em acordo ou convenção coletiva. 

6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO 


6.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-7 e adicionalmente o que se segue.
6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional ao benzeno
devem realizar, com frequência mínima semestral, hemograma completo com contagem de
plaquetas e reticulócitos, independentemente de outros exames previstos no PCMSO. 
6.2.1 Os casos de dispensa de aplicação dos exames previstos no item 6.2 devem ser justificados
tecnicamente nos PPRA e PCMSO dos PRC. 
6.3 Os resultados dos hemogramas devem ser organizados sob a forma de séries históricas, de fácil
compreensão, com vistas a facilitar a detecção precoce de alterações hematológicas. 
6.4 As séries históricas dos hemogramas devem ficar em poder do Médico Coordenador do
PCMSO. 
6.5 Ao término de seus serviços, o Médico Coordenador do PCMSO, responsável pela guarda das
séries históricas, deve repassá-las ao médico que o sucederá na função. 
6.6 Os resultados dos hemogramas semestrais e a série histórica atualizada devem ser entregues aos
trabalhadores, mediante recibo, em no máximo 30 dias após a emissão dos resultados. 
6.7 Ao final do contrato de trabalho, a série histórica dos hemogramas deve ser entregue ao
trabalhador. 
6.8 Aplicam-se aos trabalhadores dos PRC as disposições da Portaria n° 776, de 28/04/2004, do
Ministério da Saúde, e suas eventuais atualizações, especialmente, no que tange aos critérios de
interpretação da série histórica dos hemogramas. 

7. Da Avaliação Ambiental 
7.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-9 e adicionalmente o que se segue.
7.2 O documento base do PPRA, referido no item 9.2.2 da NR-9, deve conter o reconhecimento de

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todas as atividades, setores, áreas, operações, procedimentos e equipamentos onde possa haver
exposição dos trabalhadores a combustíveis líquidos contendo benzeno, seja pela via respiratória,
seja pela via cutânea, incluindo as atividades relacionadas no subitem 5.1.1.1 deste anexo, no que
couber. 
7.2.1 As informações a serem levantadas na fase de reconhecimento devem incluir os
procedimentos de operação normal, os de manutenção e os de situações de emergência.

8. Procedimentos Operacionais 

8.1 Os PRC devem possuir procedimentos operacionais, com o objetivo de informar sobre os riscos
da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para as atividades que se seguem: 
a) abastecimento de veículos com combustíveis líquidos contendo benzeno; 
b) limpeza e manutenção operacional de: - reservatório de contenção para tanques (sump de
tanque); - reservatório de contenção para bombas (sump de bombas); - canaletas de drenagem; -
tanques e tubulações; - caixa separadora de água-óleo (SAO); - caixas de passagem para sistemas
eletroeletrônicos; - aferição de bombas.
c) de emergência em casos de extravazamento de combustíveis líquidos contendo benzeno,
atingindo pisos, vestimentas dos trabalhadores e o corpo dos trabalhadores, especialmente os olhos; 
d) medição de tanques com régua e aferição de bombas de combustível líquido contendo benzeno; 
e) recebimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, contemplando minimamente: -
identificação e qualificação do profissional responsável pela operação; - isolamento da área e
aterramento; - cuidados durante a abertura do tanque; - equipamentos de proteção coletiva e
individual; - coleta, análise e armazenamento de amostras; - descarregamento. 
f) manuseio, acondicionamento e descarte de líquidos e resíduos sólidos contaminados com
derivados de petróleo contendo benzeno. (Item inserido pelaPortaria MTE nº 1.109/2016 - DOU
22/09/2016)

8.2 Os PRC devem exigir das empresas contratadas para prestação de serviços de manutenção
técnica a apresentação dos procedimentos operacionais, que informem os riscos da exposição
ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para as atividades que se seguem: 
a)troca de tanques e linhas; 
b)manutenção preventiva e corretiva de equipamentos; 
c)sistema de captação e recuperação de vapores; 
d)teste de estanqueidade; 
e)investigação para análise de risco de contaminação de solo; 
f) remediações de solo. 
8.3 Os procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 devem ser mantidos, por escrito, no local de
trabalho, à disposição da fiscalização e para consulta dos trabalhadores. 
8.4 Os conteúdos dos procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 podem ser incluídos no documento
sobre os procedimentos operacionais exigidos pelo item 20.7.1 da NR-20.

9. Atividades Operacionais 

9.1 Os PRC que entrarem em operação após a vigência deste item devem possuir sistema eletrônico
de medição de estoque.  (Item inserido pela Portaria MTE nº 1.109/2016 - DOU 22/09/2016)

9.2 Os PRC em operação e que já possuem tanques de armazenamento com viabilidade técnica para
instalação de sistemas de medição eletrônica devem instalar o sistema eletrônico de medição de
estoque.   (Item inserido pela Portaria MTE nº 1.109/2016 - DOU 22/09/2016)

9.2.1 Os tanques de armazenamento com viabilidade técnica para a instalação de sistemas de


medição eletrônica são aqueles que possuem boca de visita e que já realizaram obras para

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adequação ambiental. 
9.2.2 Os PRC não enquadrados nos itens 9.1 e 9.2 devem adotar o sistema eletrônico de medição de
estoque quando da reforma com troca dos tanques de armazenamento.

9.3 A medição de tanques com régua é admitida nas seguintes situações: 


a) para aferição do sistema eletrônico; 
b) em situações em que a medição eletrônica não puder ser realizada por pane
temporária do sistema; 
c) para a verificação da necessidade de drenagem dos tanques; 
d) para fins de testes de estanqueidade. 
9.3.1 Nas situações em que a medição de tanques tiver que ser realizada com o uso de
régua, é obrigatória a utilização dos EPIs referidos no item 12 deste anexo.

9.4 Todas as bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno


devem estar equipadas com bicos automáticos.  (Item inserido pela  Portaria MTE
nº 1.109/2016  - DOU 22/09/2016)  

9.5 Ficam vedadas nos PRC as seguintes atividades envolvendo combustíveis


líquidos contendo benzeno: 
a) transferência de combustível líquido contendo benzeno de veículo a veículo
automotor ou de quaisquer recipientes para veículo automotor com uso de mangueira
por sucção oral; 
b) transferência de combustível líquido contendo benzeno entre tanques de
armazenamento por qualquer meio, salvo em situações de emergência após a adoção
das medidas de prevenção necessárias e com equipamentos intrinsecamente seguros e
apropriados para áreas classificadas; 
c) armazenamento de amostras coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno
em áreas ou recintos fechados onde haja a presença regular de trabalhadores em
quaisquer atividades; 
d) enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema automático, referido no
item 9.4, exceto quando ocorrer o desligamento precoce do bico, em função de
características do tanque do veículo; 
e) comercialização de combustíveis líquidos contendo benzeno em recipientes que não
sejam certificados para o seu armazenamento; 
f) qualquer tipo de acesso pessoal ao interior de tanques do caminhão ou de tubulações
por onde tenham circulado combustíveis líquidos contendo benzeno; 
g) abastecimento com a utilização de bicos que não disponham de sistema de desarme
automático. 

9.6 Para a contenção de respingos e extravasamentos de combustíveis líquidos contendo


benzeno durante o abastecimento e outras atividades com essa possibilidade, só podem
ser utilizados materiais que tenham sido projetados para esta finalidade. 

9.7 Cabe ao empregador proibir a utilização de flanela, estopa e tecidos similares para a
contenção de respingos e extravasamentos nas atividades referidas no item 9.6. 

9.8 Para a limpeza de superfícies contaminadas com combustíveis líquidos contendo


benzeno, será admitido apenas o uso de tolhas de papel absorvente, desde que o
trabalhador esteja utilizando luvas impermeáveis apropriadas. 
9.8.1 O material referido no item 9.8 só pode ser utilizado uma única vez, devendo, a
seguir, ser acondicionado para posterior descarte em recipiente apropriado para esta
finalidade, que deve estar disponível próximo à área de operação. 

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9.9 As análises físico-químicas de combustíveis líquidos contendo benzeno devem ser
realizadas em local ventilado e afastado das outras áreas de trabalho, do local de tomada
de refeições e de vestiários. 
9.9.1 As análises em ambientes fechados devem ser realizadas sob sistema de exaustão
localizada ou em capela com exaustão. 

10. Ambientes de Trabalho Anexos

10.1 Os PRC devem dispor de área exclusiva para armazenamento de amostras


coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno, dotada de ventilação e
temperatura adequadas e afastada de outras áreas de trabalho, dos locais de tomada de
refeições e de vestiários. 

10.2 Os PRC devem adotar medidas para garantir a qualidade do ar em seus ambientes
internos anexos às áreas de abastecimentos, de descarregamento e de respiros de
tanques de combustíveis líquidos contendo benzeno, como escritórios, lojas de
conveniência e outros. (Item inserido pela Portaria MTE nº 1.109/2016 - DOU
22/09/2016 ) 

10.2.1 Os sistemas de climatização que captam ar do ambiente externo ou outro de igual


eficiência devem ser instalados de forma a evitar a contaminação dos ambientes
internos por vapores de combustíveis líquidos contendo benzeno provenientes daquelas
áreas.

11. Uniforme
11.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-24, especialmente, no que se refere à
separação entre o uniforme e aquelas vestimentas de uso comum. 
11.2 Aos trabalhadores de PRC com atividades que impliquem em exposição
ocupacional ao benzeno, serão fornecidos, gratuitamente, pelo empregador, uniforme e
calçados de trabalho adequados aos riscos.
11.3 A higienização dos uniformes será feita pelo empregador com frequência mínima
semanal. 
11.4 O empregador deverá manter à disposição, nos PRC, um conjunto extra de
uniforme, para pelo menos 1/3 (um terço) do efetivo dos trabalhadores em atividade
expostos a combustíveis líquidos contendo benzeno, a ser disponibilizado em situações
nas quais seu uniforme venha a ser contaminado por tais produtos. 

12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 


12.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-6, da Instrução Normativa n° 1, de 11
de abril de 1994, e adicionalmente o que se segue.
12.1.1 Os  trabalhadores  que  realizem,  direta  ou  indiretamente,  as  atividades 
críticas  listadas  no  subitem  5.1.1.1,  exceto  as  alíneas "d",  "g"  e  "h",  e,  inclusive, 
no  caso  de  atividade  de  descarga  selada, alínea  "e",  devem  utilizar  equipamento 
de  proteção  respiratória  de face  inteira,  com  filtro  para  vapores  orgânicos,  assim 
como,  equipamentos  de  proteção  para  a  pele. (Item alterado pela Portaria MT nº
871/2017 - DOU 07/07/2017)
12.1.1.1 Quando o sistema de exaustão previsto no item 9.9.1 estiver sob manutenção,
deve ser utilizado o equipamento de proteção respiratória de forma provisória,
atendendo à especificação do item 12.1.1. 
12.1.1.2 O empregador pode optar por outro equipamento de proteção respiratória, mais

14
apropriado às características do processo de trabalho do PRC do que aquele sugerido no
item 12.1.1, desde que a mudança represente uma proteção maior para o trabalhador. 
12.1.1.3 A substituição periódica dos filtros das máscaras é obrigatória e deve obedecer
às orientações do fabricante e da IN 01/94 do MTE. 
12.2 Os trabalhadores que realizem a atividade de abastecimento de veículos, citada nas
alíneas "g" e "h" do item 5.1.1.1, em função das características inerentes à própria
atividade, estão dispensados do uso de equipamento de proteção respiratória.
 
13. Sinalização referente ao Benzeno 
13.1 Os PRC devem manter sinalização, em local visível, na altura das bombas de
abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, indicando os riscos dessa
substância, nas dimensões de 20 x 14 cm com os dizeres: "A GASOLINA CONTÉM
BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA. RISCO À SAÚDE." 

14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento 


14.1 Os PRC devem instalar sistema de recuperação de vapores. 
14.2 Para fins do presente anexo, considera-se como sistema de recuperação de vapores
um sistema de captação de vapores, instalado nos bicos de abastecimento das bombas
de combustíveis líquidos contendo benzeno, que direcione esses vapores para o tanque
de combustível do próprio PRC ou para um equipamento de tratamento de vapores.

14.3 Os PRC novos, aprovados e construídos após três anos da publicação deste anexo,
devem ter instalado o sistema previsto no item 14.1. (Item inserido pelaPortaria MTE
nº 1.109/2016  - DOU 22/09/2016)

10. DESENVOLVIMENTO DO PPRA

1-Etapas do PPRA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:

a) antecipação e reconhecimento dos riscos; (109.010-0 / I1)


b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; (109.011-9 / I1)
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; (109.012-7 / I1)
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; (109.013-5 / I1)
e) monitoramento da exposição aos riscos; (109.014-3 / I1)
f) registro e divulgação dos dados. (109.015-1 / I1)

A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo


Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por
pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto
nesta NR.

A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos


de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e
introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. (109.016-0 / I1)

2-Reconhecimento de Riscos

O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação; (109.017-8 / I3)

15
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras; (109.018-6 / I3)
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho; (109.019-4/I3)
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; (109.020-8 / I3)
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição; (109.021-6 / I3)
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho; (109.022-4 / I3)
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
(109.023-2 / I3)
h) a descrição das medidas de controle já existentes. (109.024-0 / I3)

3-Avaliação de Riscos

É a fase em que se realiza a avaliação quantitativa e/ou qualitativa dos agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos postos de trabalho e outros que causam danos à saúde do
trabalhador, a serem avaliados.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de
reconhecimento; (109.025-9/I1)
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; (109.026-7 /I1)
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. (109.027-5 / I1)

4-Locais de Avaliação de riscos

Foram avaliados os riscos ambientais de:

● Sala da Gerência Administrativa


● Pista de abastecimento (Bombas de Combustíveis)
● Sala de fechamento dos caixas
● Vestiário

5-Análise de projetos de novas instalações.


Não existem projetos de reforma ou aquisição de novo maquinário e/ou equipamentos.

11. RECONHECIMENTO DOS RISCOS

✔ RISCOS FÍSICOS
RUÍDO

(CONCEITO):
Ruído é um som desagradável capaz de provocar distúrbios no organismo, sobretudo à sensação de
desconforto.

ASPECTOS LEGAIS:

Lei 6.514/77 da consolidação das leis do trabalho (CLT). Norma Regulamentadora 15 (NR-
15) da portaria 3.214 do MTE, anexo n° 01 abaixo, estabelecendo o limite de tolerância para ruído
contínuo e intermitente e anexo n° 02 para ruído de impacto, com limite de tolerância fixado em
120 dBno circuito de compensação (C) NBR – 10152 da ABNT registrada no INMETRO.

16
ANEXO 1

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE


Nível de ruído Máxima exposição diária
dB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas

86 7 horas

87 6 horas

88 5 horas

89 4 horas e 30 minutos

90 4 horas

91 3 horas e trinta minutos

92 3 horas

93 2 horas e 40 minutos

94 2 horas e 15 minutos

95 2 horas

96 1 hora e 45 minutos

98 1 hora e 15 minutos

100 1 hora

102 45 minutos

104 35 minutos

105 30 minutos

106 25 minutos

108 20 minutos

110 15 minutos

112 10 minutos

114 8 minutos

115 7 minutos

ANEXO 2

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração
inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

17
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão
sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas
próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB
(linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
(115.004-9 / I4)
3. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação
"C". Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C). (115.005-7 / I4).
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de
ruído de impacto superiores a 140 dB(linear), medidos no circuito de resposta para impacto ou
superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e
iminente.
INSTRUMENTO UTILIZADO:
DECIBELIMETRO:
Medidor de nível de pressão sonora marca Instruthermmodelo DEC – 490. O circuito de
compensação foi selecionado, com resposta lenta ou rápida, conforme características das fontes de
ruído.

TECNICA DE MEDIÇÃO:
Foram efetuadas medições nos postos de trabalho. Com o aparelho orientado no sentido
principal de propagação de ondas sonoras, à altura do campo auditivo do trabalhador.

MÉTODO EMPREGADO:
Foram realizadas amostragens nos postos de trabalho, pelo método de leitura direta dos
níveis de pressão sonora e cronometrados os tempos de exposição e considerados os seus efeitos
combinados.

CONSEQUÊNCIAS DOS ALTOS INDICES DE RUÍDO:


Diminuição de audição, cansaço, insônia, dores de cabeça, aumento da pressão arterial,
problemas do aparelho digestivo, taquicardia, infarto, aumento da probabilidade de acidentes e
irritabilidade.

PLANILHAS:
As planilhas com anotações efetuadas no próprio local de trabalho mostram o perfil da
empresa com todos os seus setores em relação ao ruído ocupacional. Destacando-se as operações e
locais que ultrapassaram os limites de tolerância para exposição de 08 horas diárias.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS:

De acordo com os dados coletados no local de trabalho, comparado com os valores


estabelecidos pela NR-15, anexos 1 e 2, chegou-se aos resultados demonstrados abaixo.

Observação:

a) O quadro analítico apresenta as providências a serem adotados de acordo com a situação de


exposição
QUADRO ANALÍTICO

Nps Índice - ec Situação de exposição Considerações Técnicas


A De 80 à 85 0,5 à 1,0 Aceitável Situação de observação

18
B Controle de ruídos (Exames
De 85 à 90 1,1 à 2,0 Inaceitável (Séria)
audiométricos periódicos)
C Controle de Ruído
Inaceitável
De 90 à 95 2,1 á 4,0 (Examesaudiométricos Per.
(Crítica)
Urgente)
D Controle ruído urgente
Maior que (Exames audiométricos e
Maior que 95 Inaceitável (Emergência)
4,0 exames clínicos
complementares)

Comparados os índices obtidos nas planilhas de n° 01 com o quadro analítico anterior


verificamos que vários locais de trabalho os índices, indicam situações de exposição aceitável,
inaceitável (séria), inaceitável (crítica e de emergência). Portanto, aconselhamos observar as
recomendações genéricas e específicas.
Obs.: As atividades que exponham o trabalhador a níveis de ruído superior aos limites de
tolerância, sem as devidas proteções, são consideradas insalubres, porém, “A neutralização ou
eliminação da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional”, segundo a NR-15,
item 15.4.1 – A eliminação ou neutralização deverá ocorrer:
a) Com a adoção de medidas de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância;
b) Com a utilização de equipamentos de proteção individual;
c) Com utilização de medidas de ordem coletiva;
d) Com manutenção de ordem preventiva e corretiva.

RECOMENDAÇÕES GENÉRICAS:
Controle na fonte é o mais recomendável, quando viável tecnicamente e economicamente e
deve ser a primeira solução a ser estudada.
Através de um bom programa de manutenção preventiva, incluindo identificação de
vibrações e balanceamento de peças rotativas, combinado com o plano de lubrificação corretamente
aplicado, consegue-se boa redução dos níveis de ruído.
Observa-se que as vibrações, além de aumentarem os níveis de ruído representam forças
destrutivas para os equipamentos.
Para máquinas estacionárias, estudar formas de isolamento ou enclausuramento da mesma
para que o ruído não se propague. Para máquinas móveis com motores à combustão, estudar formas
de isolamento acústico dos mesmos, usar escapamento de gases com silenciador de ruído adequado.
Devem ser realizados exames de audiometria nos colaboradores, conforme NR-7 (PCMSO), para
avaliação e detecção de problemas incipientes. Os colaboradores devem ter o entendimento da
proteção individual como um direito e uma prerrogativa. Isto deverá fazer com que os mesmos
utilizem equipamentos de proteção individual (EPI), durante toda a jornada de trabalho.
Na compra do EPI, exigir o NRR (Nível de Redução de Ruídos) do fabricante e fornecedor,
implantarem o PCA (Programa de Proteção Auditiva) dos colaboradores.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS:
Para melhor entendimento, dividimos a situação de exposição em três partes conforme
quadro abaixo:
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA RECOMENDAÇÕES

“A” – Situação de exposição entre “NORMAL” e de “ALERTA”. Tomar as


providências de observar o comportamento do ruído e cuidar para mantê-lo em
baixos níveis e proteger os funcionários quando necessário.
De 80 à 85 dB (A)

19
“B” – Situação de exposição “SÉRIA” recomenda-se providências de
eliminação ou redução dos níveis de ruído, o protetor auditivo pode ser o tipo
plug, tomando precauções de uso correto, higienização e conservação. Realizar
exames audiométricos conforme NR-7.
De 85 à 90 dB (A)

“C” – Situação de exposição “CRÍTICA” recomenda-se providências de


eliminação ou redução dos níveis de ruído, na fonte, na trajetória ou protegendo
o homem. O protetor auditivo recomendável é do tipo concha, e é

importante verificar a curva de atenuação fornecida pelo fabricante e informar o


funcionário sobre o uso correto, higienização e conservação.
De 90 à 95 dB (A)

“D” – Situação de exposição “CRÍTICA DE EMERGÊNCIA” recomenda-se


providências de eliminação ou redução de níveis de ruído, na fonte, na trajetória
ou protegendo o homem. O protetor auditivo recomendável é do tipo concha e é
importante verificar a curva de atenuação fornecida pelo fabricante e informar
ao empregado sobre o uso correto. Higienização e conservação.
Acima de 95 dB (A)

ANEXO I

AVALIAÇÃO DE RUÍDO
RUÍDO EM TEMPO DE
LOCAL FONTE GERADORA DATA
Db EXPOSIÇÃO
Abastecimento Trânsito externo 70 Diário 01/11/2018

Administrativo Telefone/fontes externas 55 Diário 01/11/2018

Sala de fechamento dos caixas Telefone/fontes externas 53 Diário 01/11/2018

Vestiário Fontes externas 57 Eventualmente 01/11/2018

No quesito nível de ruído, não há problema, pois todos os valores medidos ficaram bem abaixo do nível de
tolerância limite para ruído continuo ou intermitente, portanto não se faz necessário o uso de EPIs nesses
lugares. Caso haja um aumento é recomendável o uso de protetor auricular tipo concha ou tipo plug para os
locais que apresentarem um limite acima do permitido de acordo com a NR 15, anexo I.
Avaliação dos resultados: É recomendável como forma de prevenção o controle do ruído através dos exames
audiométricos estabelecido pelo PCMSO.

20
✔ RISCOS QUÍMICOS

Fatores que influenciam a toxidade dos contaminantes ambientais: a presença dos produtos
ou agentes no local de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente existe perigo para a saúde.
Os riscos representados pelas substancias químicas dependem dos seguintes fatores:

Concentração: quanto maior a concentração do produto mais rapidamente os seus efeitos


nocivos se manifestarão no organismo;
Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada
Sensibilidade individual: é o nível de resistência de cada um. Varia de pessoa para pessoa;
Toxicidade: é o potencial toxicológico organismo.
Tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.

✔ RISCOS BIOLÓGICOS

Proliferação de microrganismos diversos a partir da falta de higiene pessoal do trabalhador na


utilização dos sanitários, podendo acarretar danos à saúde do próprio.
Restabelecer a conscientização da importância que prevalecem as atitudes tomadas e na
necessidade de utilização destas instalações, através do desenvolvimento de uma campanha
específica e medida de controle apropriada.
Os riscos biológicos surgem em contato de certos microrganismos com o homem no ambiente
de trabalho. Algumas atividades tornam mais prováveis esse contato. É o caso do trabalho em
hospitais, coleta de lixo em escala urbana, em indústrias de alimentação e laboratórios, por
exemplo. Os agentes biológicos podem penetrar no corpo pela inalação, ingestão e cutânea.
Obs.: As medidas preventivas mais comuns no corpo são: controle médico permanente de
proteção individual, higiene pessoal, o uso de roupas apropriadas, vacinação e o treinamento.
Sempre utilizar os Equipamentos de Proteção Individual para execução de qualquer
atividade.
Obs.: É recomendado o uso de Luvas e Botas de borracha para limpeza dos sanitários e
limpeza geral da empresa.

✔ RISCOS ERGONÔMICOS

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga


de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e
desempenho eficiente.

21
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características físicas dos trabalhadores,
cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar no
mínimo as condições de trabalho conforme estabelecido na Norma Regulamentadora NR-17.

ILUMINAMENTO

CONCEITO:
É definida como aspecto da energia radiante que um observador humano constata pela
sensação visual determinada pelo estímulo da retina ocular, ou simplesmente é tudo que nos permite
ver.

ASPECTOS LEGAIS:
Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os
valores de iluminância estabelecidas na NBR 5413, da ABNT registrada no INMETRO e NR-17
itens 17.5.3 a 17.5.3.5.

INSTRUMENTO UTILIZADO:
Especificação:
INSTRUMENTO UTILIZADO: Marca DIGITAL LUX METER, modelo MLM-1011.
Digital portátil, com LCD de 3 ½ dígitos, precisão básica 4% da leitura, com mudança de faixa
manual, resposta espectral fotópica CIE, sensor tipo foto diodo de silício e valor corrigido pela
regra do coseno. Realizam medidas de iluminação ambiente em lux nas faixas de
2000/20000/100000 lux, atende à norma – NBR 5413, da ABNT registrada no INMETRO.

Finalidade:
Medir os níveis de iluminamento em lux através de células fotoelétricas.

Princípios de Funcionamento:
O luxímetro é constituído de uma fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano,
possui 4 camadas sendo a primeira um plástico de proteção, a segunda um semicondutor, a terceira
uma placa isolante e a quarta uma chapa metálica.

TECNICA DE MEDIÇÃO:
A medição dos níveis de iluminamento foi feita no campo visual de trabalho onde se realiza
a tarefa visual. Quando não se pode definir o campo de trabalho, a leitura foi feita no plano
horizonte a 0,75m do piso.

MÉTODO EMPREGADO:

A amostragem foi realizada pelo método de leitura direta

CONSEQUÊNCIA DO BAIXO ÍNDICE DE ILUMINAMENTO:


A iluminação inadequada contribui para o aumento dos acidentes nos locais de trabalho,
podendo também provocar fadiga e problemas visuais, levando o trabalhador ao stress, produzir
com baixa qualidade e com pouca produtividade.

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS:
De acordo com os dados coletados nos locais de trabalho, comparados com os valores
estabelecidos pela NBR 5413 do INMETRO, chegou-se as seguintes conclusões, apresentados no
quadro de análise.
Observação:

22
a) IML = Índice Médio do Local em Lux, de acordo com NBR 5413 do INMETRO.

b) O quadro de análises apresenta as providencias a serem adotadas de acordo com


a situação de exposição.

QUADRO DE ANÁLISES DA SITUAÇÃO

Situação de Exposição Valor medido em Lux Providências


Muito Baixo do Normal Menor que a metade do IML Manutenção corretiva;
Melhoria do sistema atual;
Projeto de iluminamento.
Abaixo do normal Menor que a metade do IML Manutenção corretiva;
Melhoria do sistema atual.
Normal Maior ou igual ao IML Manutenção corretiva.
Acima do normal Maior ou igual ao IML Situação a ser analisada.

RECOMENDAÇÕES GENÉRICAS:
A iluminação inadequada é uma importante causa de acidentes, pelo ofuscamento da fonte
de luz ou refletida no processo de trabalho, sombras escuras e esforço visual podem aumentar
consideravelmente a taxa de acidentes, fadiga, stress, consequentemente baixa produtividade.
É importante compreender que o trabalho com iluminamento inadequado acarreta um
esforço excessivo aos olhos e também um esforço emocional. Se um trabalhador não pode enxergar
suficiente para fazer seu trabalho corretamente, ele terá menor produtividade do seu serviço será
afetada.

23
MEDIÇÕES DOS POSTOS DE TRABALHO:

NÍVEL DE ILUMINAÇÃO (em Lux)

LOCAL TIPO DE ILUMINAÇÃO MEDIÇÃO IDEAL


Administrativo Natural e Artificial 250 300 Lux
Abastecimento Natural e Artificial 655 300 Lux
Vestiário Natural e Artificial 225 300 Lux
Sala de fechamento dos Natural e Artificial 360 300 Lux
caixas

Avaliação de resultados: De acordo com a NBR 5413, o nível mínimo de iluminância é de 300 lux,
portanto nota-se a necessidade de correção técnica no projeto de iluminação nas salas ou a mudança
no layout nos postos de trabalho. É necessário, portanto, complementar o sistema de iluminação dos
locais onde não estão sendo atingidos os níveis mínimos de iluminamento requeridos.

✔ RISCOS MECÂNICOS
Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua
integridade física ou moral. São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico
deficiente, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas,
eletricidade, incêndio ou explosão, animais peçonhentos e armazenamento inadequado.

Arranjo físico deficiente - É resultante de: prédios com área insuficiente, localização imprópria de
máquinas e equipamentos, má arrumação e limpeza, sinalização incorreta ou inexistente, pisos
fracos e/ou irregulares.
Máquinas e equipamentos sem proteção - Máquinas obsoletas, máquinas sem proteção em pontos
de transmissão e de operação, comando de liga/desliga fora do alcance do operador, máquinas e
equipamentos com defeitos ou inadequados e EPI inadequado ou não fornecido.
Ferramentas inadequadas ou defeituosas - Ferramentas usadas de forma incorreta, falta de
fornecimento de ferramentas adequadas e falta de manutenção.
Eletricidade - Instalação elétrica imprópria, com defeito ou exposta, fios desencapados, falta de
aterramento elétrico e falta de manutenção.
Incêndio ou explosão - Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases, manipulação e
transporte inadequado de produtos inflamáveis e perigosos, sobrecarga em rede elétrica, falta de
sinalização, falta de equipamentos de combate ou equipamentos defeituosos.
PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.
ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E POR FUNÇÃO
EMPRESA: POSTO CONQUISTA

SETOR: ADMINISTRATIVO
Atividades do setor:Prospecção de clientes, administração de pessoal, atividades financeiras, controle dos produtos
comercializados.
Nº de colaboradores expostos:
Cargos do setor: Auxiliar administrativo
2
RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS NO SETOR E NO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES
RISCOS: ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS E DAS FONTES GERADORAS.
Trabalho sentado por longos períodos; ausência de periféricos ergonômicos em alguns
ERGONÔMICOS: casos; excesso de atividades visuais com o uso do computador e stress físico ou
psíquico.
FISICOS: Não foram encontrados
ACIDENTES: Risco de probabilidade de incêndio e explosão devido o local ter estoque de líquidos

24
combustíveis e inflamáveis.
BIOLÓGICOS Não foram encontrados
QUIMICOS: Contato com combustíveis contendo Benzeno
SETOR: VESTIARIO
Descrição do setor:Local destinado para troca de roupas
Nº de funcionário exposto: Não
Cargo do setor: Serviços Gerais; Frentistas, Administrativos
definido
RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS NO SETOR E NO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES
RISCOS: ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS E DAS FONTES GERADORAS.
ERGONÔMICOS: Não foram encontrados
FISICOS: Não foram encontrados
ACIDENTES: Não foram encontrados
BIOLÓGICOS Não foram encontrados
QUIMICOS: Roupas com contato com Benzeno

SETOR: LIMPEZA
Descrição do setor:Realiza serviços de limpeza nas dependências internas e externas do posto, incluindo instalações
sanitárias.
Cargo do setor: Serviços Gerais Nº de colaboradores expostos: 01
RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS NO SETOR E NO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES.
RISCOS: ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS E DAS FONTES GERADORAS.
ERGONÔMICOS: Exigência de postura inadequada.
FISICOS: Não foram encontrados.
Risco de incêndio e explosão devido o local ter estoque de líquidos combustíveis. Queda de
ACIDENTES:
mesmo nível.
BIOLÓGICOS Contato com microrganismos provenientes do processo de higienização dos banheiros.
QUIMICOS: Contato direto por produtos de limpeza.

SETOR: PISTA DE ABASTECIMENTO


Descrição do setor: São desenvolvidas as atividades de abastecimento veiculares em geral com produtos
combustíveis (álcool, diesel e gasolina).
Máquinas e equipamentos do setor: Bombas de abastecimento dos veículos de clientes.
Cargos do setor: Frentistas Nº de colaboradores: 11
RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS NO SETOR E NO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES.
RISCOS: ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS E DAS FONTES GERADORAS.
ERGONÔMICOS: Trabalho em pé por longos períodos e exigência de postura inadequada.
FISICOS: Ruído proveniente dos veículos e de fatores externos.
ACIDENTES: Risco de incêndio e explosão devido o local ter estoque de líquidos combustíveis.
BIOLÓGICOS Não foram encontrados.
Contato com combustíveis nos abastecimentos de veículos com exposição a
QUIMICOS:
derivados de petróleo contendo benzeno.

Recomendações:
● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 5.1 e 5.2 Os trabalhadores que exerçam suas
atividades com risco de exposição ocupacional ao benzeno devem receber capacitação com

25
carga horária mínima de 4 (quatro) horas. (vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de
setembro de 2016).A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a
periodicidade de 2 (dois) anos.
● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades
com risco de exposição ocupacional ao benzeno devem realizar, com frequência mínima
semestral, hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos,
independentemente de outros exames previstos no PCMSO.
● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 9.7 Cabe ao empregador proibir a utilização de
flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e extravasamentos nas
atividades referidas no item 9.6. (Para a contenção de respingos e extravasamentos de
combustíveis líquidos contendo benzeno durante o abastecimento e outras atividades com
essa possibilidade, só podem ser utilizados materiais que tenham sido projetados para esta
finalidade).
● De acordo com Anexo 2 da NR 09 nos itens 11.2 e 11.3 Aos trabalhadores de PRC com
atividades que impliquem em exposição ocupacional ao benzeno, serãofornecidos,
gratuitamente, pelo empregador, uniforme e calçados de trabalho adequados aos riscos.A
higienização dos uniformes será feita pelo empregador com frequência mínima semanal.
● Colocar cestos de lixo em cada ilha de bombas.
● Funcionários deverão usar todos os EPI’s relativos à sua função.
● Fornecimento de Calçado de segurança com solado antiderrapante;
● Treinar os trabalhadores sobre riscos ergonômicos e medidas de controle destes;
● Treinamento dos empregados sobre noções de prevenção e combate a incêndio;
● Treinamentos dos empregados nas NR’s 20 e 35 com base nos riscos existem nos setores de
trabalho;
● Acompanhamento médico periódico e realização de exames complementares;
● Segundo a NR 17 17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé,
devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por
todos os trabalhadores durante as pausas.

SETOR: TRANSPORTE
DESCRIÇÃO DO SETOR: Realiza Transportes de Produtos

Máquinas e equipamentos do setor:


Cargos do setor: Motorista Nº de colaboradores: 1

RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS NO SETOR E NO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES.

RISCOS: ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS E DAS FONTES GERADORAS.


Exigência de postura inadequada
ERGONÔMICOS:
Estresse físico e mental pela atenção prolongada
FISICOS: Não foram encontrados
Queda de mesmo nível e de nível superior
ACIDENTES:
Acidentes de trânsito
BIOLÓGICOS Não foram encontrados
Exposição a vapores dos líquidos inflamáveis durante as operações de carregamento
QUIMICOS:
e descarregamento

Recomendações:
● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 5.1 e 5.2 Os trabalhadores que exerçam suas
atividades com risco de exposição ocupacional ao benzeno devem receber capacitação com

26
carga horária mínima de 4 (quatro) horas. (vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de
setembro de 2016).A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a
periodicidade de 2 (dois) anos.
● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades
com risco de exposição ocupacional ao benzeno devem realizar, com freqüência mínima
semestral, hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos,
independentemente de outros exames previstos no PCMSO.
● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 9.7 Cabe ao empregador proibir a utilização de
flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e extravasamentos nas
atividades referidas no item 9.6. (Para a contenção de respingos e extravasamentos de
combustíveis líquidos contendo benzeno durante o abastecimento e outras atividades com
essa possibilidade, só podem ser utilizados materiais que tenham sido projetados para esta
finalidade).
● De acordo com Anexo 2 da NR 09 nos itens 11.2 e 11.3 Aos trabalhadores de PRC com
atividades que impliquem em exposição ocupacional ao benzeno, serão fornecidos,
gratuitamente, pelo empregador, uniforme e calçados de trabalho adequados aos riscos.A
higienização dos uniformes será feita pelo empregador com freqüência mínima semanal.
● Funcionários deverão usar todos os EPI’s relativos à sua função.
● Fornecimento de Calçado de segurança com solado antiderrapante;
● Treinar os trabalhadores sobre riscos ergonômicos e medidas de controle destes;
● Treinamento dos empregados sobre noções de prevenção e combate a incêndio;
● Treinamentos dos empregados nas NR’s 20 e 35 com base nos riscos existem nos setores de
trabalho;
● Acompanhamento médico periódico e realização de exames complementares;
● Segundo a NR 17 17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé,
devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por
todos os trabalhadores durante as pausas.

SETOR:
ANÁLISE E RECEBIMENTO/DESCARREGAMENTO DE PRODUTOS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS.
Descrição do setor: Realiza a atividade de análise e descarregamento de produtos combustíveis e inflamáveis.
Cargo do setor: Nº de funcionário exposto: 01
RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS NO SETOR E NO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES.
RISCOS: ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS E DAS FONTES GERADORAS.
Exigência de postura inadequada; estresse físico e mental pela atenção prolongada entre
ERGONÔMICOS:
outros.
FISICOS: Ruído proveniente dos veículos e de fatores externos.
ACIDENTES: Queda de mesmo nível e de nível superior.
BIOLÓGICOS Não foram encontrados.
Exposição ao benzeno identificado na composição dos produtos combustíveis e
QUIMICOS: inflamáveis nas atividades de operações de análise do produto combustível
acompanhamento e descarregamento do mesmo.

Recomendação:

● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 5.1 e 5.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com
risco de exposição ocupacional ao benzeno devem receber capacitação com carga horária mínima de
4 (quatro) horas. (vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016).A capacitação
referida no item 5.1 deve ser renovada com a periodicidade de 2 (dois) anos.

27
● De acordo com Anexo 2 da NR 09, item 6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco
de exposição ocupacional ao benzeno devem realizar, com frequência mínima semestral, hemograma
completo com contagem de plaquetas e reticulócitos, independentemente de outros exames previstos
no PCMSO.
● De acordo com Anexo 2 da NR 09 nos itens 11.2 e 11.3 Aos trabalhadores de PRC com
atividades que impliquem em exposição ocupacional ao benzeno, serão fornecidos,
gratuitamente, pelo empregador, uniforme e calçados de trabalho adequados aos riscos. A
higienização dos uniformes será feita pelo empregador com freqüência mínima semanal.
● Luva de segurança para atividades com uso de produtos químicos;
● Calçado de segurança com solado antiderrapante;
● Respirador facial inteira com filtro químico;
● Uso de Protetor Auricular quando for necessário;
● Cinto de Segurança, modelo Tipo Paraquedista
● Treinar os trabalhadores sobre riscos ergonômicos e suas medidas de controle;
● Treinamento dos empregados sobre noções de prevenção e combate a incêndio;
● Treinamento de NR 20para os empregados que tem exposição a risco com produtos combustíveis e
NR 35 para as atividades acima de 2 metros em trabalho em altura;
● Acompanhamento médico periódico e realização de exames complementares.
● Funcionários deverão usar todos os EPI’s relativos à sua função
.

12. MEDIDAS DE CONTROLE:

A NR-9estabelece que as medidas de controle dos riscos ambientais deverão ser adotadas na seguinte
ordem de prioridade:

Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o


controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; (109.028-3 / I3)


b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; (109.029-1 /I1)
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes, os valores limites de exposição
ocupacional adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH,
ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos; (109.030-5 / I1)
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. (109.031-3
/ I1).

O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer


à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá er acompanhada de treinamento dos
trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as
eventuais limitações de proteção que ofereçam; 9.032-1 / I1)

OBS:

28
Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de
medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de
estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão
ser adotadas outras medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia:

a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;


b) utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI.

A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e


Administrativas em vigor e envolver no mínimo:

a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade
exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto
oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as
limitações de proteção que o EPI oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a
higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir a condições de
proteção originalmente estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos
EPI utilizado para os  riscos ambientais.

O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de


proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico
da saúde previsto na NR 7.

Do nível de ação.

Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas
ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da
exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.

Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional
acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:

a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo
com a alínea "c" do subitem 9.3.5.1; (109.033-0 / I2)
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15,
Anexo I, item 6. (109.034-8 / I2)

29
13. CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES

PPRA– PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES
MESES DO ANO DE REFERÊNCIA: 2018
AÇÕES DO PROGRAMA RESPONSÁVEIS
2018 2019 PELA CONCLUSÃO.

N D J F M A M J J A S O
O E A E A B A U U G E U
V Z N V R R I N L O T T

Treinar todos os empregados a


respeito de prevenção de X X X X X X X X X X X X Posto Conquista
incêndio

Distribuição de EPIs X X X X XX X X X X X X Posto Conquista

Realizar treinamentos
admissionais e periódicos de
segurança referentes a
assuntos voltados aos riscos
X X X X XX X X X X X X Posto Conquista

ambientais identificados nos


setores de trabalho.
Cumprir e fazer com que todos
os funcionários realizem todos
Posto Conquista
os exames médicos X X X X X X X X X X X X
ocupacionais citados e
indicados no PCMSO.
Treinamentos das NR’s 20, 35 e Posto Conquista
Benzeno de acordo com a Na contratação de novos empregados ou na
exposição aos riscos reciclagem, conforme determina cada NR.
identificados nos setores.
Observar o calendário com base na última Posto Conquista
Eleição e treinamento da CIPA ata de posse da CIPA anterior.
Posto Conquista /
A CIPA tem a responsabilidade de executar e
Realização da Semana SIPAT realizar a semana SIPAT anualmente. CIPA

CUMPRIMENTO DO PLANO
DE AÇÕES
De acordo com os prazos estabelecidos.
OBSERVAÇÃO

30
DATA PARA REAVALIAÇÃO E RENOVAÇÃO DO PPRA: NOVEMBRO DE 2019

13.1 TREINAMENTO

Todos os empregados deverão ser treinados sobre os riscos ambientais a que estão expostos e
a importância de sua prevenção.

13.2 NÍVEIS DE AÇÃO

Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites
de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

Deverão ser objetos de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional
acima dos níveis de ação, visando a introdução ou modificação das medidas de controle, sempre
que necessário.

13.3 REGISTROS DE DADOS

Registro de dados refere-se ao documento-base composto de relatórios de antecipação ou


reconhecimento de riscos, laudos técnicos de avaliação quantitativa dos agentes ambientais, registro
de treinamento, entre outros.

O registro de dados deverá ser mantido por um período de 20 anos, prazo determinado conforme o
Art. 177 do Código de Processo Civil – CPC.

Responsabilidades

a) Do empregador:

I – estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente


da empresa ou instituição.
b) Dos trabalhadores:
I – colaborar e participar na implementação e execução do PPRA;

II – seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

III – informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrência que, a seu julgamento, possam
implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

Divulgação dos Resultados

31
De acordo com a NR-9, itens:
9.5.1. Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar proposta e receber informações e
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

9.5.2. Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre


os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis
para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

O PPRA não é um documento sigiloso e deverá estar disponível para os empregados e para as
autoridades competentes quando há realização de fiscalização.

14. DISPOSIÇÕES FINAIS


Alertamos para a profunda necessidade do cumprimento efetivo dos prazos do cronograma e
do monitoramento durante a implantação deste PPRA.

Qualquer alteração substancial nos processos, outras disposições do layout ou reformas nas
edificações hoje existentes acarretarão em uma reavaliação dos dados que estão apresentados neste
relatório.

“Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção” (NR-23 item 23.14.1)

“Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês examinando-se o seu aspecto
externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado.” (NR-23 item
23.14.2)

“Os extintores deverão ser colocados em locais; de fácil visualização; de fácil acesso; onde
haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.” (NR-23 item 23.17.1)

“Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não
poderá ser obstruída de forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1x1metro.” (NR-23
item 23.17.3)

“Os extintores não deverão ter sua parte superior a maisde 1,60 metros acima do piso.” (NR-
23 item 23.17.4)

“O empregador deverá garantir que na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho
que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam
interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para
as devidas providências" (NR-9 item 9.6.3)

“Cabe ao empregador, entre outras, elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do
trabalho, dando ciência aos empregados dos riscos profissionais que possam originar-se nos locais
de trabalho.” (NR – 1 item 1.7)

“Cabe ao empregador, entre outras, elaborar Programa de Treinamento para os empregados,


exigido por lei (ex. Segurança do Trabalho, Primeiros Socorros, Uso de EPI’s, Combate à
Incêndios, etc.)

32
15. CONCLUSÃO

É necessário considerar e tratar o fenômeno dos acidentes do trabalho e doenças profissionais


da mesma maneira planos de melhoria e controle da qualidade. Nenhum programa de segurança
poderá por si só, acabar totalmente com os riscos de acidente.
O programa pode e deve contribuir para multiplicar e reforçar os fatores relativos à busca de
maior comprometimento individual, provocando assim a melhoria, tanto da segurança como da
qualidade dos produtos e serviços da empresa.
É sem dúvida, o apoio do empregador, o fator primordial no sucesso de um programa de
segurança. Para que o trabalho da empresa seja coroado com êxito, é necessário colocar em prática
as ações descritas neste programa, que ocorrerão somente com a plena participação não só do
empregador, mas de todos os empregados.

33
16. COLABORADOR E RESPONSÁVEL

RESPONSÁVEL PELA COLETA DOS DADOS

______________________________________
ArkyllaMykaelle Correia de Siqueira
Técnica de Segurança do Trabalho
Registro MTE Nº829/DF

RESPONSÁVEL PELO ANDAMENTO DO PROGRAMA

_______________________________________________________________
Borges Daher Comercio de Derivados de Petroleo Eireli
Posto Comquista
04.187.151/0001-51

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA

___________________________________
ArkyllaMykaelle Correia de Siqueira
Técnica de Segurança do Trabalho 34
Registro MTE Nº829/DF
17. ANEXOS

ANEXO I

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPI’S – LEGISLAÇÃO

De acordo com o item6.6 da Norma Regulamentadora – NR 6 “EQUIPAMENTO DE


PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI” da Portaria 3214 do MTb:

Os itens 6.6.1. e 6.7.1. da NR-06, prescrevem que:


“Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:
a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas cadastradas no
DNSST/MTA;
c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d) tornar obrigatório o seu uso;
e) substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.
“Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:
a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
A utilização de EPI´s, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da NR-15 da Portaria 3214/78 e
art. 191, seção IX da CLT, neutralizam o agente insalubre existente:
15.4 “Aeliminaçãoouneutralizaçãodainsalubridadedeterminaráacessaçãodopagamentodo
adicional respectivo”.
15.4.1. “Aeliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância
b) “com a utilização de equipamento de proteção individual”.
O EPI, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser colocado àvenda,
comercializado ou utilizado, quando possuir o CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – CA , expedido
pelo Ministério do Trabalho e da Administração – MTA, atendido o dispositivo no subitem 6.9.1.
(item 6.5 da Norma Regulamentadora NR-06).
OBS.: Na compra dos EPI’s a empresa deverá solicitar cópias do C.A. (Certificado de
Aprovação), C.R.F. (Certificado de Registro do Fabricante) e C.R.I. (Certificado de
Registro do Importador) de cada equipamento adquirido.
Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da
empresa fabricante ou importador, e o número do C.A. (item 6.9.3. da Norma Regulamentadora
NR-06).

35
ANEXO II

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPI’s


DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Adequação dos EPI´s, conforme as características ambientais dos locais de trabalho e/ou das
atividades a serem executadas:

PISTA DE ABASTECIMENTO/ CARGO FRENTISTAS

EPI’s utilizados:

⮚ Uniforme; calçado de segurança, creme de proteção contra produtos químicos e capa de


chuva nos períodos chuvosos.

LIMPEZA DOS AMBIENTES INTERNOS / CARGO SERVIÇOS GERAIS

EPI’s utilizados:

⮚ Uniforme; calçado de segurança; bota de PVC; luva de PVC ou creme de proteção contra
produtos químicos.

OBS.: Observar maiores informações/detalhamento e demais itens na legislação vigente


Norma Regulamentadora – NR 06 “EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -
EPI”, da Portaria 3214 do MTb.

36
ANEXO III

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO(FISPQ)

DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS MASUT LTDA

37
1. Óleo Diesel S 10
2. Óleo Diesel S 500
3. Gasolina
4. Álcool Etílico Hidratado

38

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