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Arte 3ª Série SEMANA 16

ESCOLA/COLÉGIO:
ESTUDANTE:

Olá, estudante!
Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos da aula 11. Nesta aula falaremos sobre o movimento
Expressionista.
Para compreender melhor estes termos, temos que entender que no início do século XX estava acontecendo o auge da revolução
industrial, com a eletricidade que possibilitou a existência da vida noturna (em bares, restaurantes, cafés, cabarés etc.), os metrôs, os
trens, as indústrias, os primeiros automóveis etc. Somado a isso, um conflito bélico mundial era eminente, a I Guerra Mundial (1914
a 1918). O contexto histórico da época era então recheado de acontecimentos marcantes, afetando diretamente a vida dos artistas
europeus. Chamamos de vanguardas artísticas europeias, diversos movimentos artísticos que pipocaram em diferentes cantos da
Europa, cada qual com seu estilo, filosofia e manifesto.

O Expressionismo, portanto, é um dos diversos movimentos existentes. Para sabermos qual era o estilo de arte produzida pelos ex-
pressionistas, devemos citar um artista que nasceu no século XIX, Edvard Munch.

Natural da Noruega, o artista residiu a maior parte de sua vida na capital francesa, Paris. Te-
mos que lembrar, através de nossas aulas anteriores, que esta cidade era fonte de toda a ins-
piração de arte durante o século XIX, principalmente por conta de um movimento artístico
chamado Impressionismo, que já estudamos. Naturalmente podemos chegar à conclusão que
este artista tentou ganhar sua vida produzindo telas de pintura no estilo francês. Porém, por
conta de diversos problemas pessoais, a sua arte não se enquadrava no padrão impressionista,
era algo demasiadamente carregado de sentimentos, com pinceladas fortes e com tons de cor
vibrantes demais para o estilo francês. Apesar de não ter se encaixado em nenhum movimento
artístico, Munch serviu de inspiração para a criação do movimento Expressionista.

O grito – obra mais famosa do artista norueguês. Ao todo pintou 4 versões da mesma
pintura, sendo a mais antiga do ano 1893. Ela retrata a angústia, dor, paranoia e melan-
colia da alma humana. Não dá para saber o porquê do personagem gritar, porém conse-
guimos sentir estes sentimentos perturbadores através das formas, cores, manchas e
expressões. Disponível em: https://bit.ly/3usYKaK

O trabalho do artista norueguês serviu de inspiração para os seguintes artistas alemães: Ernst Kirchner, Erich Heckerl e Karl Schidt-
Rottluff, que juntos criaram um grupo chamado Die Brücke. Eles buscaram na identidade artística de Munch seu rumo para criar arte.

• Existe um consenso entre os estudiosos e historiadores da arte, de que o movimento tenha de fato surgido na Alemanha, em
1905. A revista local intitulada Der Sturm (A Tempestade) que vai utilizar pela primeira vez o termo “Expressionismo”.

• Die Brucke: significa “A Ponte”. O objetivo era claro, criar uma “ponte” entre o passado e o presente na arte.

As obras deveriam demonstrar sentimentos, principalmente os que tratam da melancolia, tris-


teza, depressão, solidão, loucura e demais problemas da alma e psicológico humano, trabalhando
uma estética grosseira, agressiva de pintura. A técnica deveria ser disforme, ou seja, não tentar
reproduzir a realidade detalhadamente e sim reproduzi-la através de manchas, formas despro-
porcionais, usando cores intensas, pesadas, vivas, puras. Foi dentro deste grupo que o movi-
mento artístico Expressionismo surgiu. De 1905 a 1913 os artistas viveram e trabalharam em co-
munidade, primeiro em Dresden, depois Berlim, produzindo quadros intensos, angustiados, com
formas violentamente distorcidas e cores estridentes. Além da pintura, realizaram diversos ou-
tros trabalhos nas artes gráficas, principalmente a xilogravura (gravura em madeira) em preto e
branco. Disponível em: https://bit.ly/3yKxeZG

EXERCÍCIO:

1) Vamos praticar? Agora neste momento escolha uma música do seu gosto. Deixe sua mente levar aos sentimentos que a
música lhe traz. Tente expressar através de linhas, formas e cores, o sentimento que a música lhe traz. Utilize o verso da folha para
criar a composição.

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