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C.E.

DJALMA CRUZ
DIRETOR: WILAME TAVARES
PROF°: EDNA MARIA
ALUNO(A): HELAINE PEREIRA DA SILVA
TURMA: 201 - MATUTINO

TRABALHO DE ARTE
Modernismo hoje

As primeiras décadas do século XX são vistas até hoje como um tempo de


ruptura, invenção e criatividade. O ambiente cultural e os numerosos artistas que viviam em
Paris no período são sempre lembrados com uma dose de fantasia e glamour. Muitas
histórias são contadas sobre Pablo Picasso, Gertrude Stein(1874-1946), Erik
Satie(1866-1925), Salvador Dalí(1904-1989) e Isadora Duncan.

Cena do espetáculo de dança Vila Tarsila

Muitos trabalhos têm sido realizados com base na obra dos artistas modernistas.
O universo plástico da pintora Tarsila do Amaral já inspirou várias peças de teatro infantil
no século XXI. Um exemplo é o projeto Vila Tarsila, da Cia Druw, de São Paulo, que, por
meio de uma elaborada coreografia, transforma elementos visuais estáticos em formas
lúdicas e móveis.
A abstração foi uma das proposições dos artistas modernistas que causaram
maior impacto nas artes visuais. Muitos desses artistas, em todo o mundo, passaram a
explorar, de maneiras diferentes, elementos como formas, gestos, cores, texturas,
materialidades, luzes e movimento em suas composições.
Os artistas brasileiros só aderiram à arte abstrata a partir do final da década de
1940, quando pintores imigrantes como o italiano Alfredo Volpi e o moldávio Samson
Flexor passaram a trabalhar em suas pinturas com formas geométricas e planos de cores.
A arte que privilegia a composição com elementos abstratos se tornou predominante na
década de 1950 com o grupo de arte concreta que se reuniu em São Paulo. No entanto,
não se pode dizer que a arte abstrata surge com o modernismo, pois ela está presente em
padrões usados por povos indígenas, em elementos de decoração na arte e no artesanato
tradicional de muitas culturas.

Representação:

Gambiarra amarela, 1998 - Emmanuel Nassar

No trabalho do paraense Emmanuel Nassar(1949), os elementos explorados pelos


artistas da vanguarda - como o predomínio de formas geométricas e o uso de objetos como
pregos, arames, telas metálicas e pequenas chapas de metal - aparecem para instaurar
uma estética característica do universo construtivo popular da região amazônica.
Embora o artista trabalhe com planos de cores e uma composição rigorosa, sua
pintura não é abstrata, pois representa de forma metafórica os letreiros, as placas
improvisadas e os detalhes construtivos e precários tão facilmente encontrados nas
soluções singelas do cotidiano urbano e rural no Brasil.

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