Você está na página 1de 37

SUMÁRIO

AULA 5
Objetivo(s):

• Analisar estruturas estaticamente indeterminadas através de métodos


aproximados e aplicar os conceitos de deflexão.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


1
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
2
AULA 5 - ESTRUTURAS ESTATICAMENTE
INDETERMINADAS E DEFLEXÕES
CONTEXTUALIZANDO A APRENDIZAGEM
Caro(a) Aluno(a), na Aula anterior, discutimos sobre estruturas sustentadas por cabos e arcos,
e aprendemos a determiná-las através dos métodos dos nós e das seções.

Nesta Aula 5, falaremos um pouco sobre as estruturas estaticamente indeterminadas, ou


estruturas hiperestáticas. Você sabe o que é uma estrutura hiperestática?

Uma estrutura hiperestática é aquela que não pode ser solucionada utilizando apenas das três
equações do equilíbrio (somatório dos momentos, forças verticais e forças horizontais), pois a
aplicação de tais equações sempre resultará em duas ou mais incógnitas, não sendo possível
isolar apenas uma para determinação através da igualdade matemática.

Entretanto, existem diversos métodos para determinação desse tipo de estrutura. Nesta Aula,
aprenderemos a determinar esse tipo de estrutura utilizando do método da aproximação e,
para finalizar, discutiremos brevemente sobre o conceito de deflexão em vigas.

Leia atentamente a Aula, é importante acompanhar a bibliografia recomendada e executar,


com cautela, todos os exercícios propostos.

Então, vamos lá!!

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


2
MAPA MENTAL PANORÂMICO
Para contextualizar e ajudá-lo(a) a obter uma visão panorâmica dos conteúdos que você
estudará na Aula 5, bem como entender a inter-relação entre eles, é importante que se atente
para o Mapa Mental, apresentado a seguir:

ESTRUTURAS ESTATICAMENTE
INDETERMINADAS E DEFLEXÕES

CABOS E ARCOS MÉTODOS


ANÁLISE DE APROXIMADOS
ESTRUTURAS
ESTATICAMENTE
INDETERMINADAS TRELIÇAS

DEFLEXÕES

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


3
ESTRUTURAS ESTATICAMENTE INDETERMINADAS E DEFLEXÕES
1. ANÁLISE DE ESTRUTURAS ESTATICAMENTE INDETERMINADAS
Estruturas estaticamente indeterminadas são também conhecidas por estruturas
hiperestáticas. Estas são caracterizadas por não poderem ser determinadas
utilizando apenas das equações de equilíbrio, visto que possuem maior número de
incógnitas em relação ao número de equações disponíveis para determinação,
como a viga ilustrada na Figura 1.

Figura 1: Exemplo de viga hiperestática

Fonte: Disponível em pág 35 - Acesso em 27 jul. 2020.

Na viga ilustrada pela Figura 1, temos quatro reações de apoio, sendo três verticais
e uma horizontal. Aplicando a equação de somatório dos momentos em qualquer
um dos apoios, teremos como incógnitas duas reações de apoio, tornando
impossível a determinação destas.
Exemplo, aplicando a equação de equilíbrio de somatório dos momentos em torno
do apoio A, temos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
−𝑭𝑭𝑭𝑭 ⋅ 𝒂𝒂𝒂𝒂 + 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 ⋅ (𝒂𝒂𝒂𝒂 + 𝒃𝒃𝒃𝒃)+𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ (𝒂𝒂𝒂𝒂 + 𝒃𝒃𝒃𝒃 + 𝒄𝒄𝒄𝒄) = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Supondo que as distâncias 𝒂𝒂𝒂𝒂, 𝒃𝒃𝒃𝒃 𝑒𝑒𝑒𝑒 𝒄𝒄𝒄𝒄 e a força 𝐅𝐅𝐅𝐅 sejam conhecidas, ainda temos como
incógnitas 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪, tornando a equação de equilíbrio indeterminável.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


4
1.1 MÉTODOS APROXIMADOS
Nas próximas Aulas, veremos que é possível solucionar um problema contendo uma
estrutura estaticamente indeterminada através das cargas aplicadas a esta e os
deslocamentos que essas cargas causam aos membros estruturais.
Entretanto, para isso, é necessário que se conheça o módulo de elasticidade do
material e seu momento de inércia. Em âmbito de projeto, pode-se obter o módulo
de elasticidade definindo qual tipo de material será utilizado, já o momento de
inércia é uma propriedade que depende da seção transversal da peça.

O momento de inércia é a propriedade que define a tendência da rotação da seção


transversal de um corpo em torno do seu próprio eixo central.
Tal propriedade está intimamente ligada ao raio de giração da peça, que é
diretamente proporcional a seção transversal do membro analisado.
O raio de giração é uma propriedade que estabelece uma relação entre o momento
de inércia de um membro e sua área de seção transversal, tal parâmetro é
necessário para estudo de flambagem dos membros estruturais.
Já a flambagem é a tendência de um membro encurvar-se devido a seu elevado
comprimento em relação a área de seção transversal, gerando assim uma
instabilidade no próprio membro.
Compreenda melhor sobre o conceito de raio de giração e sua influência nos
membros estruturais, assistindo ao vídeo do canal “Engenharia Estrutural” disponível
clicando aqui.
__________________________________________________________________________________

Como na fase inicial de projeto não é pré-selecionado a seção do material a ser


aplicado, não é possível a aplicação de tal método, tornando necessária a
utilização dos métodos aproximados.
Ao aplicar os métodos aproximados, é obtido um projeto preliminar dos membros a
serem aplicados no modelo estrutural. Logo, em seguida, é possível a aplicação de
uma análise mais precisa do comportamento de cada membro da estrutura
proposta.

1.2 TRELIÇAS
Um tipo de treliça frequentemente utilizado é o contraventamento, ilustrado na Figura
2. Em estruturas metálicas, geralmente, os membros que compõem o modelo
estrutural são muito longos em relação a sua seção transversal, tornando-os
susceptíveis a flambagem lateral.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


5
Com intuito de tornar a estrutura mais rígida e mais resistente a cargas laterais
provenientes, principalmente, de ventos, utiliza-se os contraventamentos.

Figura 2: Contraventamento em X

Fonte: Disponível em pág 35 - Acesso em 27 jul. 2020.

Contraventamentos são determinados através do método das seções, porém, ao


aplicá-los, deparamo-nos com duas ou mais incógnitas, como nos representa a
Figura 3.

Figura 3: Determinação de contraventamentos

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


6
Observe a treliça contraventada na Figura 3a, em que é aplicada a seção a-b para
determinar as duas barras diagonais do primeiro contraventamento.
Notamos que, ao aplicar as equações de equilíbrio na seção representada pela
Figura 3b, mesmo que se tenha a reação de apoio 𝑹𝑹𝑹𝑹𝟏𝟏𝟏𝟏 , ainda nos resta quatro forças
desconhecidas o que a torna estaticamente indeterminada.
Sendo assim, podemos determinar a intensidade da força no contraventamento
utilizando de dois métodos de análise, estes descritos a seguir (HIBBELER, 2013).
• Método 1: as barras diagonais de um contraventamento são geralmente
projetadas utilizando elementos esbeltos, ou seja, não resistem bem às forças
de compressão. Então, assumimos que apenas o elemento tracionado resiste
às cargas aplicadas enquanto o elemento comprimido é considerado um
membro de força zero.

• Método 2: caso os membros diagonais sejam projetados com elementos não


esbeltos, poderão suportar igualmente forças de tração e compressão. Assim,
assumimos que cada uma das diagonais suporta metade da força cortante
do painel.

Podemos compreender melhor esses métodos analisando o exemplo a seguir, mas


antes vamos relembrar sobre as aplicações do teorema de Pitágoras, pois você,
aluno(a), necessitará destas para solucionar alguns exercícios.

Nas Aulas anteriores, relembramos como determinar a componente horizontal e a


vertical de forças inclinadas utilizando as razões trigonométricas. Uma alternativa
mais prática e, amplamente, utilizada nos estudos de Matemática e Física é utilizar o
teorema de Pitágoras para triângulos retângulos.
Como discutido, um triângulo retângulo é formado pela metade de um retângulo,
como ilustrado na Figura 4.

Figura 4: Triângulo retângulo

Fonte: Disponível em pág 35 - Acesso em 27 jul. 2020.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


7
Como observamos na Figura 4, o triângulo retângulo é composto por um ângulo de
90º e a hipotenusa oposta a este, um ângulo 𝜶𝜶𝜶𝜶, um cateto oposto a este, denominado
cateto oposto, e outro adjacente a tal ângulo.
Para utilizarmos das razões trigonométricas, previamente, devemos determinar o
ângulo 𝜶𝜶𝜶𝜶 para, posteriormente, utilizarmos a lei dos senos e cossenos.
Utilizando do teorema de Pitágoras, não é necessário obter o ângulo 𝜶𝜶𝜶𝜶. O teorema
nos afirma que o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos dois
catetos, ou seja:

𝒂𝒂𝒂𝒂² = 𝒃𝒃𝒃𝒃² + 𝒄𝒄𝒄𝒄² ou 𝒂𝒂𝒂𝒂 = �𝒃𝒃𝒃𝒃² + 𝒄𝒄𝒄𝒄²

Sendo:
𝒂𝒂𝒂𝒂 = hipotenusa
𝒃𝒃𝒃𝒃 = cateto oposto
𝒄𝒄𝒄𝒄 = cateto adjacente

Aplicando este método nas razões trigonométricas, podemos dizer que:

𝒃𝒃𝒃𝒃 𝒄𝒄𝒄𝒄
𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜶𝜶𝜶𝜶 = 𝒂𝒂𝒂𝒂 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜶𝜶𝜶𝜶 =
𝒂𝒂𝒂𝒂

Exemplo, considere a força inclinada em questão e determine suas componentes,


horizontal e vertical.

Figura 5: Teorema de Pitágoras em força inclinada

Fonte: Elaborada pelo Autor.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


8
Inicialmente, devemos determinar o comprimento da hipotenusa, para isso,
adotaremos que a componente de 3m é o cateto oposto e a componente de 4m é
o cateto adjacente, sendo assim:

𝒂𝒂𝒂𝒂 = �𝒃𝒃𝒃𝒃² + 𝒄𝒄𝒄𝒄²

𝒂𝒂𝒂𝒂 = �𝟑𝟑𝟑𝟑² + 𝟒𝟒𝟒𝟒²


𝒂𝒂𝒂𝒂 = √𝟗𝟗𝟗𝟗 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝒂𝒂𝒂𝒂 = √𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒂𝒂𝒂𝒂 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟓𝟓𝟓𝟓

Para determinar as componentes, em razões trigonométricas, utilizamos o seno e


cosseno. Para o teorema de Pitágoras, utilizaremos suas igualdades, descritas acima.
Sendo assim, temos:

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝑭𝑭𝑭𝑭 ⋅ 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜶𝜶𝜶𝜶 𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝑭𝑭𝑭𝑭 ⋅ 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜶𝜶𝜶𝜶


𝒄𝒄𝒄𝒄 𝒃𝒃𝒃𝒃
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝑭𝑭𝑭𝑭 ⋅ 𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝑭𝑭𝑭𝑭 ⋅
𝒂𝒂𝒂𝒂 𝒂𝒂𝒂𝒂
𝟒𝟒𝟒𝟒 𝟑𝟑𝟑𝟑
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅
𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟐𝟐𝟐𝟐

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟖𝟖𝟖𝟖 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏


__________________________________________________________________________________

(HIBBELER - 2013) Determine (aproximadamente) as forças nos membros da treliça


mostrada na Figura 6 a seguir. As diagonais devem ser projetadas para suportar tanto
as forças de tração quanto, compressivas, e, portanto, cada uma é presumida que
suporte metade do cortante do painel. As reações de apoio já foram calculadas e
são representadas na Figura 6.

Figura 6: Treliça contraventada

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


9
Inicialmente, aplicamos o diagrama de corpo livre na primeira seção, a fim de
determinar as barras 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 e 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩, como ilustrado na Figura 7.

Figura 7: Diagrama de corpo livre da primeira seção

Fonte: HIBBELER (2013).

O triângulo que indica o ângulo das forças diagonais foi obtido através do teorema
de Pitágoras.
Já a cortante do painel V foi obtida por meio da equação de equilíbrio do somatório
das forças verticais, ressaltando que, para se obter a cortante do painel, são
desconsideradas as componentes das forças diagonais internas, como demonstrado
a seguir:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ↓

A direção das forças 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩 e 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 foram predefinidas partindo do princípio de que a
cortante do painel tem sua componente resultante para baixo, ou seja, para o
equilíbrio, necessitamos que haja mais uma força horizontal para baixo, de
intensidade 10 kN (intensidade da cortante do painel).
Assim, assumimos que 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩 trabalha tração e 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 trabalha compressão, como foi
ilustrado na Figura 7, anteriormente. Como ambas diagonais suportam metade da
força cortante do painel, podemos admitir que estas têm suas intensidades iguais,
assim, assumimos que:

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝑭𝑭𝑭𝑭


Daremos a tais forças o nome de F. Logo, aplicando as equações de equilíbrio,
temos:

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


10
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝟐𝟐𝟐𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐𝑭𝑭𝑭𝑭 ⋅ � � = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

Ou seja:

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)


𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Para determinar 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨 e 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 , utilizamos as seguintes equações de equilíbrio:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟒𝟒𝟒𝟒
−𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ � � ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨 ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟒𝟒𝟒𝟒
−𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ � � ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Logo, aplicando o mesmo método na segunda seção (ilustrada na Figura 8), temos:

Figura 8: Diagrama de corpo livre da segunda seção

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


11
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ↓

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑫𝑫𝑫𝑫𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝑭𝑭𝑭𝑭

Assim:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐𝑭𝑭𝑭𝑭 ⋅ � � = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

Ou seja:

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑫𝑫𝑫𝑫𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)


𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Para determinar 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 e 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 , utilizamos as equações dos momentos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟒𝟒𝟒𝟒
−𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ � � ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑫𝑫𝑫𝑫 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟒𝟒𝟒𝟒
−𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ � � ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Analisando a treliça pelo método dos nós, podemos obter as barras verticais,
iniciando pelo nó A, ilustrado na Figura 9.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


12
Figura 9: Nó A

Fonte: HIBBELER (2013).

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑭𝑭𝑭𝑭 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ � � = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Logo, para o nó D:

Figura 10: Nó D

Fonte: HIBBELER (2013).

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑫𝑫𝑫𝑫𝑪𝑪𝑪𝑪 − 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ � � = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑫𝑫𝑫𝑫𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Finalizando, para o nó E:

Figura 11: Nó E

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


13
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ � � − 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑫𝑫𝑫𝑫𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)
__________________________________________________________________________________

Aplique seus conhecimentos sobre o método aproximado para a determinação de


treliças contraventadas solucionando o exercício proposto a seguir.

Exercício 01:
(HIBBELER - 2013) O travamento cruzado é usado para proporcionar suporte lateral
para o tabuleiro de uma ponte (ilustrado na Figura 12) devido ao vento e às cargas
de tráfego desequilibradas.

Figura 12: Travamento cruzado

Fonte: HIBBELER (2013).

Determine (aproximadamente) as forças nos membros desta treliça. Presuma que as


diagonais sejam delgadas e, portanto, não suportarão forças compressivas. As
cargas e reações de apoio são representadas na Figura 13.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


14
Figura 13: Modelo idealizado de treliça de travamento cruzado

Fonte: HIBBELER (2013).

Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
está no caminho certo.
__________________________________________________________________________________

2. DEFLEXÕES
Outro método para determinar membros estruturais hiperestáticos é a análise através
do método das deflexões e a teoria da curva elástica. Esse método é largamente
utilizado, uma vez que o método da aproximação não poder ser aplicado a todos
os tipos de estrutura.
As deflexões consistem no desvio, ou deslocamento, de um ponto do membro
estrutural do seu local de origem, estas podem ocorrer por temperatura, processos
de fabricação e por aplicações de cargas.
Por conforto visual e estético, um elemento estrutural não pode defletir severamente,
pois pode parecer inseguro à visão dos ocupantes.
Para solução de estruturas estaticamente indeterminadas, analisamos a deflexão,
em determinados pontos, causada por carregamento oriundo das cargas aplicadas
ao modelo estrutural.
Antes de aplicar as equações de deflexão, é elaborado um diagrama de corpo livre
esboçando a forma defletida do membro estrutural analisado, a este dá-se o nome
de curva elástica, como ilustrado na Figura 14.

Figura 14: Diagrama de deflexão e curva elástica

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


15
Veja, agora, noagora,
Veja, Quadro 1, as equações
no Quadro de de
1, as equações deslocamento
deslocamento eeaacurva
curva elástica
elástica parapara
as as
vigas comumente utilizadas em modelos
vigas comumente utilizadas em modelos estruturais.estruturais.

Quadro 1: Inclinações e Deflexões em vigas comumente utilizadas


Quadro 1: Inclinações e Deflexões em vigas comumente utilizadas

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


16
Fonte: Adaptada de KULL (s.d. – online).

Fonte: Adaptada de KULL (s.d. – online).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


17
Para aplicação deste método, inicialmente, é necessário analisar o membro
estrutural proposto e aplicar as equações representadas no Quadro 1.
Na maioria das vezes, deparamo-nos com um membro diferente aos exemplificados
no Quadro em questão, para esse, devemos desmembrar o elemento analisado em
dois ou mais elementos determináveis pelo Quadro de deflexões.
Compreenda melhor a aplicação do método das deflexões analisando os exemplos
a seguir.

Exemplo 1: Considere a viga representada pela Figura 15 e determine para esta as


reações de apoio em ambas extremidades.

Figura 15: Viga hiperestática

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Verificamos que a viga em questão não pode ser determinada apenas com as
equações de equilíbrio. O primeiro passo para aplicação do método da deflexão é
verificar o grau de indeterminação da viga, representado por:

𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝑻𝑻𝑻𝑻 − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝒔𝒔𝒔𝒔

Em que:
𝑻𝑻𝑻𝑻 = número de reações de apoio;
𝒔𝒔𝒔𝒔 = número de barras.

Para a viga em questão, temos:

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


18
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟒𝟒𝟒𝟒 − 𝟑𝟑𝟑𝟑(𝟏𝟏𝟏𝟏)
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟏𝟏𝟏𝟏

Ademais essa viga é estaticamente indeterminada de primeiro grau, isso indica que
1 reação de apoio eliminada nos permite a solução desta estaticamente.
Assim, eliminaremos 1 das reações de forma que resulte em um apoio estável
possibilitando a determinação da viga através da tabela das deflexões presente no
Quadro 1.
A essa reação que será eliminada damos o nome de redundante. Para a viga
analisada, usaremos como redundante a reação de momento em torno do engaste,
tornando-o um apoio fixo.
Para análise, representamos, agora, duas vigas, uma sem a redundante (ilustrada na
Figura 16) e outra apenas com a redundante (ilustrada na Figura 17).

Figura 16: Viga sem a redundante

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Figura 17: Viga redundante

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Utilizando o Quadro das deflexões, analisamos ambas vigas no exato comprimento


onde se situa a redundante. Para esse caso, temos como redundante 𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 que se
localiza na extremidade esquerda da viga.
Assim, nas extremidades, temos a ocorrência de ângulos de deflexão, obtendo a
curva elástica no Quadro 1 para ambas vigas, ilustrada nas Figuras 18 e 19.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


19
Figura 18: Curva elástica para viga sem a redundante

Fonte: Adaptada de KULL (s.d. – online).

Figura 19: Curva elástica para viga redundante

Fonte: Adaptada de KULL (s.d. – online).

Logo, temos os ângulos causados pelas curvas elásticas em ambas as vigas


analisadas. Ao ângulo causado pela viga sem a redundante, daremos o nome de 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨
e, ao ângulo causado pela viga redundante, daremos o nome de 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 . Como a viga
analisada está em equilíbrio, temos que:

𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Assim, calculamos os valores de 𝜽𝜽𝜽𝜽 para satisfazer a equação.

−𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷² 𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮
𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝟑𝟑𝟑𝟑𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐⋅𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐² 𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮⋅𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝟑𝟑𝟑𝟑𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
−𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟒𝟒𝟒𝟒𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮
𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 =
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨

Para a viga redundante, foi utilizada a equação de 𝜽𝜽𝜽𝜽𝟐𝟐𝟐𝟐 do Quadro, pois se desejava
obter o ângulo que está na extremidade em que ocorre o momento. Fique atento(a)
a esses detalhes ao analisar o Quadro 1!
Substituindo os valores de 𝜽𝜽𝜽𝜽 na equação do equilíbrio, temos:

𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


20
−𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟒𝟒𝟒𝟒𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮
+ = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
𝟒𝟒𝟒𝟒𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
=
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑮𝑮𝑮𝑮
𝟒𝟒𝟒𝟒𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐/𝟒𝟒𝟒𝟒
𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓

Tendo o valor de Ma, podemos aplicá-lo na viga proposta, como ilustrado na Figura
20, e analisá-la pelo método das equações de equilíbrio.

Figura 20: Viga hiperestática determinável

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Aplicando as equações de equilíbrio, temos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓 − 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 = −𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓 + 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓/𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
__________________________________________________________________________________

Exemplo 2: Considere a viga representada pela Figura 21 e determine para esta as


reações de apoio em ambas extremidades.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


21
Figura 21: Viga hiperestática

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Primeiro verificamos o grau de indeterminação desta.

𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟐𝟐𝟐𝟐 − 𝟑𝟑𝟑𝟑(𝟏𝟏𝟏𝟏)


𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟐𝟐𝟐𝟐

Assim, temos que o sistema em questão é estaticamente indeterminável de segundo


grau, tornando necessária a pré-seleção de duas reações como redundantes.
Para este, utilizaremos 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 e 𝜮𝜮𝜮𝜮𝑨𝑨𝑨𝑨 como redundantes que resultará nas vigas expressas
nas Figuras 22 a 24.

Figura 22: Viga sem a redundante

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Figura 23: Viga redundante 𝜮𝜮𝜮𝜮𝑨𝑨𝑨𝑨

Fonte: Elaborada pelo Autor.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


22
Figura 24: Viga redundante 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Utilizando do Quadro de deflexão, analisaremos todas as vigas nos comprimentos


onde ocorrem as redundantes, ou seja, analisaremos estas nos comprimentos de 0 e
3m.
Assim, temos três ângulos para Ma e três equações da curva elástica para Vb,
resultando no seguinte sistema:

𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎


𝜟𝜟𝜟𝜟𝑩𝑩𝑩𝑩 + 𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 + 𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Logo, calculamos cada um dos termos.

−𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝑷𝑷𝑷𝑷³ 𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷²


𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟑𝟑𝟑𝟑𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
−𝟑𝟑𝟑𝟑⋅𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎⋅𝟏𝟏𝟏𝟏³ 𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮⋅𝟏𝟏𝟏𝟏 𝑽𝑽𝑽𝑽𝒃𝒃𝒃𝒃⋅𝟏𝟏𝟏𝟏²
𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 =
𝟑𝟑𝟑𝟑𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟐𝟐𝟐𝟐𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑽𝑽𝑽𝑽𝒃𝒃𝒃𝒃
𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 =
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 =
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨

−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟑𝟑𝟑𝟑𝑷𝑷𝑷𝑷𝟒𝟒𝟒𝟒 𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷³


𝜟𝜟𝜟𝜟𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = (𝑷𝑷𝑷𝑷² − 𝑴𝑴𝑴𝑴²) 𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 =
𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖
−𝟐𝟐𝟐𝟐⋅𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎⋅𝟏𝟏𝟏𝟏𝟒𝟒𝟒𝟒 𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 𝑽𝑽𝑽𝑽𝒃𝒃𝒃𝒃⋅𝟏𝟏𝟏𝟏³
𝜟𝜟𝜟𝜟𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔
𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = (𝟏𝟏𝟏𝟏² − 𝟑𝟑𝟑𝟑²) 𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖
−𝟖𝟖𝟖𝟖𝟒𝟒𝟒𝟒,𝟑𝟑𝟑𝟑𝟖𝟖𝟖𝟖 𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 𝟒𝟒𝟒𝟒,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝜟𝜟𝜟𝜟𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 =
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨
𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 =
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨

Substituindo os termos, temos:

𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎 𝜟𝜟𝜟𝜟𝑩𝑩𝑩𝑩 + 𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 + 𝜟𝜟𝜟𝜟′𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎


−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟐𝟐𝟐𝟐𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 −𝟖𝟖𝟖𝟖𝟒𝟒𝟒𝟒,𝟑𝟑𝟑𝟑𝟖𝟖𝟖𝟖 𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 𝟒𝟒𝟒𝟒,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
+ + = 𝟎𝟎𝟎𝟎 + + = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨

−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝟐𝟐𝟐𝟐𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 + 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟎𝟎𝟎𝟎 −𝟖𝟖𝟖𝟖𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟖𝟖𝟖𝟖 + 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 + 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


23
Aplicando um sistema para tais equações, temos:

Podemos solucioná-lo multiplicando a segunda coluna por (-2) e somando com a


primeira.

Então:

𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟔𝟔𝟔𝟔


𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 = 𝟗𝟗𝟗𝟗, 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓

Substituindo na primeira equação:

−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝟐𝟐𝟐𝟐𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 + 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟎𝟎𝟎𝟎


−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝟐𝟐𝟐𝟐(𝟗𝟗𝟗𝟗, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏) + 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
−𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟗𝟗𝟗𝟗, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟖𝟖𝟖𝟖 + 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑽𝑽𝑽𝑽𝒃𝒃𝒃𝒃 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟗𝟗𝟗𝟗 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

Tendo as duas reações de apoio, como ilustrado na Figura 25, podemos solucionar a
viga aplicando as equações de equilíbrio.

Figura 25: Viga hiperestática determinável

Fonte: Elaborada pelo Autor.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


24
Aplicando as equações de equilíbrio, temos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝟗𝟗𝟗𝟗, 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏/𝟓𝟓𝟓𝟓 ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟓𝟓𝟓𝟓 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟓𝟓𝟓𝟓 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟗𝟗𝟗𝟗𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟓𝟓𝟓𝟓 + 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = −𝟗𝟗𝟗𝟗, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓 + 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓 − 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓 = −𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 = −𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓/𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 = −𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ↓

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
−𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟓𝟓𝟓𝟓 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟗𝟗𝟗𝟗 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟗𝟗𝟗𝟗 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔𝟔𝟔, 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
__________________________________________________________________________________

Pratique, agora, como solucionar problemas envolvendo vigas estaticamente


indeterminadas pelo método das deflexões através do exercício proposto a seguir.

Exercício 02:
Dada a viga hiperestática biengastada representada pela Figura 26, determine as
reações de apoio em ambas extremidades. Como o membro está engastado, este
está contido lateralmente, então considere que não há atuação de forças laterais.

Figura 26: Viga biengastada

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
está no caminho certo.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


25
Ao fim dessa Aula, você compreende o que são vigas estruturas hiperestáticas e
como estas são aplicadas na prática? Sente-se apto(a) a solucionar problemas
envolvendo contraventamentos em x, através dos métodos aproximados?
Compreende o conceito de deflexão e sabe como aplicá-la com intuito de
solucionar problemas envolvendo vigas estaticamente indetermináveis? Caso você
consiga responder a estas questões, parabéns! Você atingiu os objetivos específicos
da Aula 5. Caso tenha dificuldades para responder a algumas delas, aproveite para
reler o conteúdo das Aulas, acessar o UNIARAXÁ Virtual e interagir com seus colegas
e Tutor(a). Você não está sozinho nessa caminhada. Conte conosco!

RECAPITULANDO
Nessa Aula, falamos sobre os métodos aproximados e exemplificamos como estes
são aplicados. Os métodos aproximados são uma das diversas formas de se
determinar membros estruturais hiperestáticos. Aprendemos como utilizar equações
matemáticas para aplicação de tal método.
Em seguida, discorremos brevemente sobre as deflexões em vigas, que são as curvas
imaginárias geradas pela aplicação de forças em membros horizontais; vimos que
tais deflexões estão intimamente ligadas a forma na qual a viga está apoiada.
Logo, aprendemos como determinar a deflexão horizontal que ocorre em um
determinado ponto de uma viga em função de seu carregamento e, para finalizar,
aprendemos como utilizar as equações de deflexão para solução de problemas
envolvendo vigas hiperestáticas.
Na próxima Aula, discutiremos sobre a aplicação de deflexões utilizando o método
da energia para a solução de estruturas estaticamente indeterminadas.
Bons estudos e até lá!

VIDEOAULA
Após a leitura e o estudo do seu livro-texto, chegou o momento de
complementar seu conhecimento. Vá até seu Ambiente Virtual
de Aprendizagem e acesse a Videoaula referente à Aula.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


26
FOLHA DE RESPOSTAS
Exercício 01:

A treliça analisada tem um eixo de simetria localizado na barra CH, o que significa
que precisam ser determinadas as forças apenas até esta, as demais por simetria são
iguais às iniciais.

Iniciando pela primeira seção, temos:

Figura 27: Análise da primeira seção

Fonte: HIBBELER (2013).

𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0
40𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 10𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 0
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝒑𝒑𝒑𝒑𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒑𝒑𝒑𝒑 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 ↓

Como a cortante do painel determina uma resultante vertical para baixo, admitimos
que 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 é submetida à compressão e 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 é submetida à tração. O enunciado afirma
que as barras diagonais são delgadas, não podendo suportar forças compressivas,
então admitimos que 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 é um membro de força zero.
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Logo, aplicando as equações de equilíbrio:

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


27
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 40 − 10 − 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 ⋅ 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐45º = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑱𝑱𝑱𝑱𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟒𝟒𝟒𝟒 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 42,4 ⋅ 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠 45º ⋅ 5 + 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐴𝐴𝐴𝐴 ⋅ 5 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑱𝑱𝑱𝑱𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0; −𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐽𝐽𝐽𝐽 ⋅ 5 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Analisando o nó A, temos:

Figura 28: Nó A

Fonte: HIBBELER (2013).

𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 40𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑱𝑱𝑱𝑱𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Logo, analisando a segunda seção:

Figura 29: Análise da segunda seção

Fonte: HIBBELER (2013).

𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0
40𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 10𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 20𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 0

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


28
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝒑𝒑𝒑𝒑𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒑𝒑𝒑𝒑 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ↓

𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐵𝐵𝐵𝐵 é considerado um membro de força zero.

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Aplicando as equações de equilíbrio:

𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 40 − 10 − 20 − 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐼𝐼𝐼𝐼 ⋅ 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐45º = 0;


𝑭𝑭𝑭𝑭𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒄𝒄𝒄𝒄)
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0; −40 ⋅ 5 + 10 ⋅ 5 − 14,1 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠 45º ⋅ 5 + 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 ⋅ 5 = 0;
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; −40 ⋅ 5 + 10 ⋅ 5 + 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 ⋅ 5 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Para o nó B:

Figura 30: Nó B

Fonte: HIBBELER (2013).

𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 42,4 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠 45º − 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑩𝑩𝑩𝑩𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Para o nó C:

Figura 31: Nó C

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


29
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 2 ⋅ 14,1 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠 45º − 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 (𝑪𝑪𝑪𝑪𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝑪𝑪𝑪𝑪𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ã𝒄𝒄𝒄𝒄)

Por simetria:

𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐴𝐴𝐴𝐴 = 4𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (𝐶𝐶𝐶𝐶𝑐𝑐𝑐𝑐𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ã𝑐𝑐𝑐𝑐) 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐸𝐸𝐸𝐸 = 0


𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 42,4𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (𝑇𝑇𝑇𝑇𝐶𝐶𝐶𝐶𝑇𝑇𝑇𝑇çã𝑐𝑐𝑐𝑐) 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐸𝐸𝐸𝐸 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐴𝐴𝐴𝐴 = 30𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (𝐶𝐶𝐶𝐶𝑐𝑐𝑐𝑐𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ã𝑐𝑐𝑐𝑐) 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 30𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (𝐶𝐶𝐶𝐶𝑐𝑐𝑐𝑐𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ã𝑐𝑐𝑐𝑐)
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐵𝐵𝐵𝐵 = 0 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐼𝐼𝐼𝐼 = 14,1𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (𝑇𝑇𝑇𝑇𝐶𝐶𝐶𝐶𝑇𝑇𝑇𝑇çã𝑐𝑐𝑐𝑐)
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 30𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (𝐶𝐶𝐶𝐶𝑐𝑐𝑐𝑐𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ã𝑐𝑐𝑐𝑐) 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 = 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 40𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 (𝐶𝐶𝐶𝐶𝑐𝑐𝑐𝑐𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ã𝑐𝑐𝑐𝑐)

Exercício 02:

Para a viga em questão, temos o seguinte grau de indeterminação:


𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 = 6 − 3(1)
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 𝟑𝟑𝟑𝟑

Temos que esta viga é estaticamente indeterminada de terceiro grau, isso indica que
precisamos selecionar 3 reações como redundantes. Para essa, selecionaremos 𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴 ,
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐽𝐽𝐽𝐽 e 𝐻𝐻𝐻𝐻𝐽𝐽𝐽𝐽 .
Como informado no enunciado, o membro analisado está contido lateralmente, não
havendo nenhuma atuação de cargas laterais. Então, automaticamente,
assumimos que:

𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Logo, como temos 𝐻𝐻𝐻𝐻𝐽𝐽𝐽𝐽 , não é necessária a elaboração de uma viga redundante para
este, resultando apenas nas seguintes representações:

Figura 32: Representações

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


30
Fonte: Elaborada pelo Autor.

Utilizando o Quadro das deflexões, analisamos ambas as vigas no exato


comprimento onde se situam as redundantes. Para esse caso, temos como
redundantes Ma que se localiza na extremidade esquerda da viga e Mb que se situa
na extremidade direita.
Assim, nas extremidades, temos a ocorrência de ângulos de deflexão, obtendo a
curva elástica no Quadro 1 para ambas vigas.

Figura 33: Curvas elásticas para as vigas redundantes

Fonte: Adaptada de KULL (s.d. – online).

Logo, temos os ângulos causados pela curva elástica em ambas as vigas analisadas.
Aos ângulos causados na extremidade A, temos:

𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑨𝑨𝑨𝑨𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Assim, calculamos os valores de 𝜃𝜃𝜃𝜃 para satisfazer a equação.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


31
−𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤³ 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑤𝑤𝑤𝑤 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑤𝑤𝑤𝑤
𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐽𝐽𝐽𝐽 =
24𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 3𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 6𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹
−10⋅6³ 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑝𝑝𝑝𝑝⋅6 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀⋅6
𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐽𝐽𝐽𝐽 =
24𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 3𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 6𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹
−90 2𝑀𝑀𝑀𝑀𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐽𝐽𝐽𝐽 =
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹

Logo, para a extremidade B, temos:

𝜽𝜽𝜽𝜽𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝜽𝜽𝜽𝜽′𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎𝟎𝟎

Assim, calculamos os valores de 𝜃𝜃𝜃𝜃 para satisfazer a equação.

−𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤³ 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑤𝑤𝑤𝑤 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑤𝑤𝑤𝑤


𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 =
24𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 6𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 3𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹
−10⋅6³ 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑝𝑝𝑝𝑝⋅6 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀⋅6
𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 =
24𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 6𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 3𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹
−90 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑝𝑝𝑝𝑝 2𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 =
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹

Substituindo os termos, temos:

𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐴𝐴𝐴𝐴𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0 𝜃𝜃𝜃𝜃𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 + 𝜃𝜃𝜃𝜃′𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0


−90 2𝑀𝑀𝑀𝑀𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 −90 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑝𝑝𝑝𝑝 2𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
+ + =0 + + =0
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹

−90 + 2𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴 + 𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀 = 0 −90 + 𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴 + 2𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀 = 0

Assim, temos o seguinte sistema:

Podemos solucioná-lo, multiplicando a segunda equação por (-2) e somando


ambas.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


32
Assim, temos:

90 − 3𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀 = 0
3𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀 = 90
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀 = 90/3
𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓

Aplicando na primeira equação, temos:

−90 + 2𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴 + 𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀 = 0


−90 + 2𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴 + 30 = 0
2𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴 = 60
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴 = 60/2
𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮𝜮 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓

Tendo os valores de Ma e Mb, podemos aplicá-los na viga proposta e analisá-la pelo


método das equações de equilíbrio.

Figura 34: Viga proposta

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Aplicando as equações de equilíbrio, temos:

𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0
30 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 𝐶𝐶𝐶𝐶 − 30𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 𝐶𝐶𝐶𝐶 − 10𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝐶𝐶𝐶𝐶 ⋅ 6𝐶𝐶𝐶𝐶 ⋅ 3𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝑉𝑉𝑉𝑉𝐽𝐽𝐽𝐽 ⋅ 6𝐶𝐶𝐶𝐶 = 0
𝑉𝑉𝑉𝑉𝐽𝐽𝐽𝐽 ⋅ 6𝐶𝐶𝐶𝐶 = 30 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 𝐶𝐶𝐶𝐶 − 30 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 𝐶𝐶𝐶𝐶 + 180 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 𝐶𝐶𝐶𝐶
𝑉𝑉𝑉𝑉𝐽𝐽𝐽𝐽 ⋅ 6𝐶𝐶𝐶𝐶 = 180 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 𝐶𝐶𝐶𝐶
𝑉𝑉𝑉𝑉𝐽𝐽𝐽𝐽 = 180 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 ⋅ 𝐶𝐶𝐶𝐶/6𝐶𝐶𝐶𝐶
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


33
𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝛴𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0
−10 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘/𝐶𝐶𝐶𝐶 ⋅ 6𝐶𝐶𝐶𝐶 + 30 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 𝑉𝑉𝑉𝑉𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0
𝑉𝑉𝑉𝑉𝐴𝐴𝐴𝐴 = 60 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 30 𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


34
CRÉDITOS
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Exemplo de viga hiperestática - Fonte Disponível em: https://upload.wikimedia.


org/wikipedia/commons/thumb/a/ac/Statically_Indeterminate_Beam.svg/450px-Statically_
Indeterminate_Beam.svg.png. Acesso em: 19 mar. 2020.

Figura 2: Contraventamento em X - Fonte Disponível em: https://i2.wp.com/fullestruturas.


com.br/wp-content/uploads/2017/02/fullestruturas_galpao-2.jpg. Acesso em: 19 mar. 2020.

Figura 4: Triângulo retângulo - Fonte Disponível em: https://static.todamateria.com.br/


upload/tr/ia/trianguloretanguloangulo1.jpg. Acesso em: 21 mar. 2020.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


35
REFERÊNCIAS
BERTALINI, Fabio Everton. Utilização de Protótipos de Análise de Carregamento
Estrutural Como Método de Aprendizado em Disciplinas de Estruturas. 2019. 44 f. TCC
(Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Instituto das Engenharias, Centro
Universitário do Planalto de Araxá, Araxá, 2019.

HIBBELER, R. C. Análise das Estruturas. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2013. 522 p.
Tradução de: Structural Analysis, 8th ed.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia – 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014. Disponível em:
http://uniaraxa.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058151. Acesso
em: 15 jul. 2020.

KULL, Jordan. How do I calculate the maximum deflection of a rectangular plate


under uniform load? Disponível em: https://qph.fs.quoracdn.net/main-qimg-
801b4aca4a06ea0cf3436407f9ba7be3.webp. Acesso em: 21 mar. 2020.

MATOS, Rafael Carrijo Barreto de. Sistemas de Contraventamentos em Edifícios de


Estrutura Metálica. 2014. 65 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil,
Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas, Brasília, 2014. Disponível em:
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/6404/1/21016114.pdf. Acesso em:
01 mar. 2020.

MCCORMAC, Jack C. Análise Estrutural: Usando Métodos Clássicos e Métodos


Matriciais. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 2009.
482 p. Tradução de: Structural Analysis: Using Classical and Matrix Methods, 4th ed.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


36
CONTATO:

3669.2008 • 3669.2017 • 3669.2028


ead@uniaraxa.edu.br

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


37
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
2

Você também pode gostar