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Nota:
P 1 89d
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SUMÁRIO
O confronto na Constituinte / l 5
A consolidação d o go lpe/ 4 3
Remontando o quebra-cabeç a / 4 5
Para os ideólogos do Estado Novo , o golpe de 19 3 7 foi
1
GOMES , Âng e l a Maria de Castro . O rede scobrimento do Brasil .
In: OLIVE I RA , Lúcia Lippi; VELLOS O , Môn ica Pimenta; GOMES ,
Ângela Maria de Castro . Estado Novo:id eologia e poder . Rio
de Janeiro , Zahar , 1982. p . 114.
2
pa�s
,
concretização de um des tino inevitáve l , o reencontro do
2
Ibid . p . 118.
3
Ibid. p . 1 1 5- 6 .
3
novo regime .
4
Ve r MARTINS , Luc iano . A Revol ução de 1 9 3 0 e seu s ignificado
pO l ít ico . I n : A Revo lução de 3 0 . Seminário real izado pe lo
.Centro de Pesquisa e Documen tação de História Contemporân ea
do Bra s i l (Cpdoc) da Fundação Getú l i o Varga s . Rio de Janei
ro , set . 1 9 8 0 . Bra s í l ia , Editora Un ivers idade de Bra s í l ia�
1983 . p . 669-89 .
4
tinha como ob j e t ivo maior romper com o que con s iderava os v).
,
Getú l io Vargas - João Pessoa foi l iderada inic ia lmente ,por 'hQ
como Artur Bernardes , Epi tácio Pe s soa e Ven c e s lau Brás; gove.!:
pre s idencial .
também na Al iança , o s rebe ldes " t enente s " - como Juarez TávQ
5
Ver CAMARGO , Aspá s i a . A revolução das e l i tes: conflitos r�
giona i s e centralização pO l í t ic a . In: A Revol ucão de 30.
Op . c i t o p . 8 - 4 6 .
6
OLIVE I RA , Lúc ia Lippi . As idéias fora do tempo . I n : S impó -'
sio sobre a Revol ução de 3 0 . Porto A l egre , out . 1 9 8 0 . Porto
Al egre , ERUS , 19 8 3 . p . 425- 3 7 .
6
xército na sociedade .
c a ram identificados como "t enentes civis " , des tacando-se nesse
novo contexto po l i ticos como Osva ldo Aranha , José Américo , Vil:.
t e iro:
7
CAMARGO , Aspásia. Op . cit o p.3 0.
7
8.
Carta de Juarez Távora a Joaqujm Monteiro. Apud . CAMARGO
Aspá s i a . Op. c i to p . 3 4 .
8
c l ara .
9
SOUZA , Mar i a do Carmo Campe l lo de . E s tados e partidos po l í
ticos n o Bras i l . são Pau l o , A l f a Ômega , 1 97 6 .
9
ll
eram or iundos do s e tor m i l i ta r . Também no Centro- Sul do
, ,
pa 1s , a grosso modo , a esc olha dos interventores se fez a ma�
gem das trad icionais máqu inas par t idár ia s . E s t a rel ação entre
10
FAUSTO , Bori s . Peguenos ensaios de h i stória da Repúbl ica:
(188 9 /l 9 4 5) . são Paulo , Caderno CEBRAP , n2lO , s/d . p . 52 .
11
Sobre a i n f luên c i a do tenentismo na região No rte-Nord e s t e
do pa í s ver PANDOLF I , Dulce Chave s . A trajetór ia do Norte:
uma tentat iva de a scenso pO l í t ico . In: Regiona l i smo e cen
tra l i z ação pO l í tica . Coord . Ângela Maria de Castro Gome s . Ri
o de Janeiro , Nova Fronte ira , 19 8 0 . p . 3 3 9 - 4 9 l .
12
Ver LEVINE , Robert . ° regime de Varga s,19 3 4 - l 9 3 8 : os anos
c r í t icos . R io de Jan e iro , Nova Fronteira , 19 8 0 . Segundo o a!!
tor , entre 19 3 0 e 19 3 5 os 20 e s tados da federação e o Di§
t r i to Federal foram governados por 9 4 interventores .
10
13
Ver OLIVE I R A , Lúc ia Lippi . Op . c i t o
11
ma j oritário e l e i torado rural . Não foi por outra razao que e.§.
14
SAE S , Décio . Cla s s e média e pO l í tica no Bra s i l . 1930�1964 .
I n : O Bra s i l republ icano . Org. Boris Fausto . são Paulo , D i
f e l , 1981 . v . 3 , p . 4 8 9 . (História geral da c i v i l i zação bra
sile ira , l O) .
12
gua non para a con s o l idação da obra revoluc ionária apenas in.i
i::i ada.
c i on a l i sta con seguiu impor seus obj e t ivos po l í t ico s , mas teve
15
CAMARGO , Aspá s i a. Op. c i t o p.3 8.
13
. l 1tar
' , 16
taçao
- d e uma d'1ta dura m1 no pa1s .
16
Ver PANDOLF I , Dulce Chave s . Op . c it . p.358 .
17
CARVALHO , J o s é Mur i lo de. Forç a s armadas e política . . 1 9 3 0 -
1 9 4 5 I n : A Revolução de 30 . Op . c i t . p . l l O .
14
18
paçao de vários d e l e s no movimento de 19 3 2 .
do Exército .
18
Ibid . p . 1 3 0 - 1 .
19
Ibid . p . 13 2 .
15
o CONFRONTO NA CONSTITUINTE
país constituía uma impo sição tanto das forças " contra -revo l !!
20
GOMES , Ângela Maria de Castro. Confronto e comprom isso no
proce sso de constituc ion a l ização (19 3 0 - 19 3 5) .In: O Bra s i l
repub l ica no . Org . Bor i s Fausto . são Paul o , Dife l,19 8 1 . v.3 ,
p . 20 . (His tória geral da c ivi lização bra s i l e i ra , l O) .
16
pos situacionistas .
mente a situação era bem mais comp lexa - a Chapa tlnica, form�
21
Ver Regional ismo e centralização pO l í t i ca . Coord . Ângela
Maria de Castro Gomes. Rio de Janeiro, Nova Fron t e ira , 1980 .
18
22
GOMES , Âng e l a Maria de Ca stro . Op . c i t . p . 56 .
23
Ibid . p . 3 5 .
19
ram a favor. Outras dua s questões rel ativas à votação das d i spQ
foi estabe lecer uma ordem "l ibera l " e "moderna" que nao se
24
Ibid. p . 6 5-70 .
20
25
d a. Paradoxalmente também , conforme será vi sto adiante, o
parlamentares .
25
Arquivo Getú l io Vargas, Rio de Jan e i ro - FGV/Cpdoc .
GV 34.07. 15/12
21
so. Não foi por outra razão que a ma ioria dos governadores
22
no federa l .
OS LIMITES DO LIBERALISMO
26
Ver RODR IGUE S , Leôncio Martins.O PCB: os d irigentes e a or
ganização . In: O Bra s i l repub l icano . Op.c i t . p . 3 6 l - 4 4 3 .
23
forte .
.
. f e e R10 27
R eC1 d e Jane1ro .. A partir de então , o comuni smo tor
27
Ver D'ARAÚJO , Maria C e l ina Soa res . M i l itare s.repressão e o
d i scurso anticomun ista no oo lpe de 19 3 7 . Rio de Jane iro ,
FGV/Cpdoc , 19 84 (mimeo ) .
28
Ibid .
24
intenso uso do " per igo comun i s t a ", não somente no sentido de
n i smo.
Revolução de 3 0.
29
GRYNSZPAN , Mário. Acordos e desacordos na po l í t ica nac io
n a l . As tentativas de conc i l iação no ano de 1 9 36. Rio de
Janeiro. FGV/Cpdoc , 1 9 8 3 . p. 9 8 {mimeo}.
26
político, e nªo foi por acaso que a que stão suc e s sória sensi
,
bilizou de maneira mui to forte a s e l ites do pa � s . Segundo a
dAto A�@nª8 mediAnte Uma re forma const ituc iona l , para a qua l
27
que fac i l itas sem a imp l ementaç ão d'o projeto continuí sta . O
gociar.
cha - col igação opo s i c ioni sta formada pelo Partido Republ icª
sao mista compo sta pela opo sição e a s i tuação, comi ssão e s ta
30
Sobre a s tenta tivas de · acordo n a pO l í t ica nac iona l ver
GRYNSZ PAN, Mário . Op . c i t o
30
cho repre sen tava uma cons iderável força mil itar . Muito cedo ,
portantes mudanças tanto nos meios polít icos quanto nos mili
mos ver a sa ída da Frente Única dOa s opos içõ e s , jun tamente com
31
s ituac ioni sta ; e Flores da Cunha , por seu turno , as sumiu expli
cácia na ação contra F l ores. Passo impo rtante neste sentido 'foi
�n�c�o a paK
. , .
Se a articulação da via golpista teve
31
D'ARAÓJO , Maria C e l ina Soares . Op . c it . p. 4 4.
32
32
Sobre e sta questão ver CARVALHO , José Mur i l o de . Op.cit.
33
postas altern ativas, mai s ide n t i f i c adas com a vertente " r e fo!:
guerra que foi movida contra F l o res d a Cunha, o grupo " n eutr§.
compo sto por partidos incon s i s tentes, que lutav am por. int�
33
D ' ARAÚJO, Mar i a C e l i n a Soar e s . Op . c it . p . 9 .
34
los.
nao havia s ido con sul tado sobre o a s sunto , renunciou à l ide ran
34
A respe ito do acordo mineiro ver GRYNSZPAN , Mário. Op . cit o
p. 6 1 - 5.
36
ra , e até mesmo impedir que · para e la converg isse uma per igQ
tível que garant i s s e a suc e s sao. E e ste nome não poderia ser
35
BRAND I , Paulo . Varga s da vida para a história . Rio de Ja
mação de Va�
neiro , Zahar , 19 8 3 . p . 112 . Um exempl o da aproxi
ª
gas com o PRP é a nom � ação de Fernan do Costa para o Depart
mento Nac ion a l do Cafe .
37
36
PANDOLF I , Dulce Chave s . O go lpe de 37 e a suces são pr e s i
denc i a l : a candidat ura de Jose Amé rico de Almeida . Rio de
Janeiro , FGV/Cpdo c , 1 9 8 3 . p . 54 .
38
no argumento de que , como " tenen t e " c ivi l , ele havia partic1,
37
Ibid . p . 4 7 .
39
o governador F l o r e s da Cunh a .
um breve recuo .
38
D ' ARA6JO , Maria C e l ina Soares . Op . c it . p . 5 5 - 8 .
40
39
Ibid .
41
40
Ibid . p . 87- 8 .
43
A CONSOLIDAÇÃO DO GOLPE
41
PANDOLFI , Dulce Chave s . Op . c i t o p . 9 0- l .
42
D ' ARAÚJO , Maria C e l ina Soare s . Op . c it . p . 7 8 - 9 .
44
no ao e s tado de guerra .
REMONTANDO O QUEBRA-CABEÇA
cuo s .
ria foi co locada como cond ição e s senc i a l para a real ização d a s
e l ites s ituac ionistas que , sem que s t ionar a proposta venc edQ
47
tível a partir de 3 0 .
antigos revoluc ionários foram marg ina l izados por adotar uma
mesma da Revolução de 30 .
prioridades do regime .