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DIREITO

CONSTITUCIONAL

Prof. Cristiano Lopes


DA ORGANIZAÇÃO
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
DA ORGANIZAÇÃO
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização político-administrativa da República
Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos
desta Constituição.
§ 1º - Brasília é a Capital Federal.
§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação,
transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem
serão reguladas em lei complementar.
Incorporação, anexação, subdivisão ou
desmembramento de Estados-membros
§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos
Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da
população diretamente interessada, através de plebiscito, e
do Congresso Nacional, por lei complementar.
Incorporação, anexação, subdivisão ou
desmembramento de Municípios
§ 4º - A criação, a incorporação, a fusão e o
desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual,
dentro do período determinado por Lei Complementar
Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos,
após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal,
apresentados e publicados na forma da lei.
VEDAÇÕES DOS ENTES FEDERATIVOS
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos; (Deixar de acreditar nos documentos Públicos)
atributo da presunção de veracidade
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Princípio da isonomia/igualdade Princípio da Impessoalidade
EXCLUSIVA PRIVADA COMUM CONCORRENTE
União União União, Estados, DF, Municípios União, Estados e DF

Indelegável Delegável
comp. Administrativa comp. Legislativa comp. Administrativa comp. Legislativa
qualquer verbo verb. Legislar qualquer verbo verb. Legislar
EXCLUSIVA PRIVADA COMUM CONCORRENTE
CRFB/88, art. 24
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da
União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais
não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercerão a competência legislativa plena, para atender a
suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
PODER EXECUTIVO
PODER EXECUTIVO
• Funções Típicas e Atípicas.
• O Poder Executivo no Brasil, conforme estabelece os art. 76,
é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos
Ministros de Estado.
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de
impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-
Presidente.
MANDATO TAMPÃO
MANDATO TAMPÃO
ATRIBUIÇÕES CONFERIDAS AO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
CRIMES DE RESPONSABILIDADE
CF, art. 85 estabelece que são crimes de responsabilidade os
atos do Presidente da República que atentem contra a
Constituição Federal e, especialmente, contra:
 A existência da União;
 O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do
Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da
Federação;
 O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
 A segurança interna do País;
 A probidade na administração;
 A lei orçamentária;
 O cumprimento das leis e das decisões judiciais.
CRIME DE
SENADO
RESPONSABI-
FEDERAL
LIDADE

CÂMARA DOS
DEPUTADOS PRESIDENTE DA
2/3 dos REPÚBLICA
Membros

CRIME COMUM STF


Hipóteses de afastamento do Presidente
da República
O PRESIDENTE FICARÁ SUSPENSO DE SUAS FUNÇÕES:
• nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime
pelo Supremo Tribunal Federal;
• nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo
Senado Federal.
• No intuito de evitar o afastamento indeterminado do Presidente, o § 2º do
art. 85 traz a regra segundo a qual se, decorrido o prazo de 180 (cento e
oitenta dias), o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do
Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
Restrições à prisão do Presidente
da República
• Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
• Note-se que mesmo em caso de flagrante delito não há hipótese
de prisão. A regra constitucional não autoriza prisões cautelares, em
razão da importância do cargo ocupado.

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