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PEDAGOGIA

Curso de Graduação Online | UNISUAM

Políticas Públicas

UNIDADE 4
1
Educacionais
Políticas Públicas Educacionais Pedagogia Online | UNISUAM

Modalidades
de Ensino
Estamos iniciando a última unidade (IV) de estudo desta disciplina. Você
já estudou nas aulas anteriores os conteúdos que sustentam os princípios
orientadores e níveis educacionais, que servirão de fundamentos para os
próximos textos.

O objetivo desta unidade: conhecer e explicar as modalidades de ensino, de


acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº
9394/96, refletindo como se aplicam no cumprimento das normas gerais no
contexto da educação profissional, especial, indígena, no campo e a distância.

Fonte: CEASC

Os jovens e adultos que não puderam efetuar


os estudos na idade regular possuem
oportunidade de educação por meio da EJA 2
Unidade 04 Modalidades de Ensino

É importante que você preste atenção para as especificidades de cada

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modalidade de ensino, a quem se destina, quais são as normas e exigências
para a oferta nos sistemas de ensino; bem como, quais são os objetivos das
políticas públicas que se pretende atingir com cada modalidade, por exemplo,
na Educação de Jovens e adultos é a erradicação do analfabetismo.

E, para facilitar o seu aprendizado, esta unidade está estruturada em cinco


tópicos:
T1. Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Profissional: aspectos
históricos e legais
T2. Educação Especial
T3. Educação das Relações Étnico Raciais, Educação Indígena e Educação
Quilombola
T4. Educação no Campo
T5. Educação a Distância - Novas Tecnologias de Informação e Comunicação

Vamos começar?

Educação de Jovens e
Adultos (EJA) e Educação
Profissional: aspectos
T1 históricos e legais
Conheceremos a seguir, os aspectos históricos e legais da Educação de Jovens
e Adultos (EJA) e da Educação Profissional.

EJA
De acordo com o artigo 37 da LDB, a educação de jovens e adultos será
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no
ensino fundamental e médio na idade própria.

Além disso, os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos


adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do aluno, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do


trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre
si. A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente,
com a educação profissional.

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Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que


compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.

Os exames previstos são:


• Para os maiores de 15 anos, conclusão do ensino fundamental.
• Para os maiores de 18 anos, conclusão do ensino médio.

saiba mais
?
Clique abaixo para acessar o vídeo “EJA”, em que a profª.
Tania Mara Fantinato relata sobre o objetivo da EJA nos
dias atuais:
https://www.youtube.com/watch?v=fEc9kXcY40g

Legislações sobre EJA

Conheça as legislações sobre EJA de acordo com sua evolução histórica,


conforme o MEC:

Parecer CNE/CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000


Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens
e Adultos.

Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000


Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens
e Adultos.

Parecer CNE/CEB nº 36/2004, aprovado em 07 de dezembro de 2004


Aprecia a Indicação CNE/CEB 3/2004, que propõe a reformulação da
Resolução CNE/CEB 1/2000, que define Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação de Jovens e Adultos.

Parecer CNE/CEB nº 20/2005, aprovado em 15 de setembro de 2005


Inclusão da Educação de Jovens e Adultos, prevista no Decreto nº 5.478/2005,
como alternativa para a oferta da Educação Profissional Técnica de nível médio
de forma integrada com o Ensino Médio.

Resolução CNE/CEB nº 4, de 27 de outubro de 2005


Inclui novo dispositivo à Resolução CNE/CEB 1/2005, que atualiza as Diretrizes
Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para
o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às
disposições do Decreto nº 5.154/2004.

Parecer CNE/CEB nº 29/2006, aprovado em 5 de abril de 2006


Reexame do Parecer CNE/CEB nº 36/2004, que aprecia a Indicação CNE/CEB

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Unidade 04 Modalidades de Ensino

nº 3/2004, propondo a reformulação da Resolução CNE/CEB nº 1/2000, que


definiu Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.

Parecer CNE/CEB nº 23/2008, aprovado em 8 de outubro de 2008


Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos – EJA nos
aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos
cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação
de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância.

Parecer CNE/CEB nº 6/2010, aprovado em 7 de abril de 2010


Reexame do Parecer CNE/CEB nº 23/2008, que institui Diretrizes Operacionais
para a Educação de Jovens e Adultos – EJA, nos aspectos relativos à duração
dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e
certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida
por meio da Educação a Distância.

Resolução CNE/CEB nº 3, de 15 de junho de 2010 


Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos
aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos
cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação
de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância.

Parecer CNE/CEB nº 11/2011, aprovado em 5 de outubro de 2011 


Consulta formal sobre a possibilidade de a Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio (EPSJV) obter credenciamento específico para oferta
e certificação de Ensino Fundamental e Ensino Médio na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos.

Parecer CNE/CEB nº 4/2013, aprovado em 13 de março de 2013 


Consulta sobre a legitimidade e competência para não autorizar a oferta de
exames de Educação de Jovens e Adultos (EJA) por escolas privadas.

Parecer CNE/CEB nº 1/2016, aprovado em 27 de janeiro de 2016


Proposta de desenvolvimento de experiência pedagógica para oferta de
programa nacional de Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos níveis do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, em escolas do SESI.

Educação Profissional
A história da educação profissional no Brasil expressa o resultado de
uma política compensatória, em que o Estado se coloca como o agente
assistencialista na oferta de um ensino adequado aos filhos dos operatórios
e aos menos afortunados, para aqueles que necessitassem ingressar cedo
no mercado de trabalho.
Fonte: Olson Danuloff

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Ficava explicito a diferença de objetivo entre o antigo ensino secundário com


o do ensino profissional, por uma concepção que marcava a dualidade entre
o pensar e o fazer, ou seja a formação para o trabalho intelectual e para o
trabalho manual.

A LDB traz a proposta de articulação entre Educação Profissional Técnica de


nível médio e o Ensino Médio, a partir do entendimento que a formação geral
do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas e
pela oferta de cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino médio,
conforme descrito na Lei nº 11.741, de 2008.

A Lei nº 11.741 faculta que, as habilitações profissionais poderão ser


desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em
cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

A educação profissional técnica de nível médio deverá observar:


I) os objetivos e definições contidos nas diretrizes curriculares nacionais
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação;
II) as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; e
III) as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de seu projeto
pedagógico.

A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da


educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de
educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia (BRASIL,
2008).

Organização dos Cursos de Educação Profissional e Tecnológica

Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados


por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários
formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino.
Fonte: Blog A Educação e o Emprego

A organização temática dos cursos de educação


profissional e tecnológica devem observar as
normas do sistema e nível de ensino 6
Unidade 04 Modalidades de Ensino

A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos:


I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;
II – de educação profissional técnica de nível médio;
III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.

Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação


organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e duração, de
acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Educação.

Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em


articulação com o ensino regular ou por diferentes
estratégias de educação continuada, em instituições
especializadas ou no ambiente de trabalho. O conhecimento
adquirido na educação profissional e tecnológica,
inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação,
reconhecimento e certificação para prosseguimento ou
conclusão de estudos (BRASIL, 2008).

As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos


regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada
a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível
de escolaridade.

T2 Educação Especial
Educação Especial, segundo a Lei nº 12.796, de 2013, é considerada como uma
modalidade escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino,
para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação.
Fonte: Planalto.gov.br

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Dentre as condições para o seu funcionamento a legislação vigente prevê que:


1) Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial;
2) O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular;
3) A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início
na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

A orientação curricular para oferta da Educação Especial deverá observar


métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades.

Além disso, os professores devem ter especialização adequada em nível médio


ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino
regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

O que a Legislação Especifica para a


Educação Especial?
Referente a conclusão dos estudos, a LDB prevê que a terminalidade
específica:

Para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do
ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados.

O poder público é o responsável pelo cadastro nacional de alunos com altas


habilidades ou superdotação matriculados na educação básica e na educação
superior, a fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao
desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado. (Lei nº 13.234,
de 2015)
Fonte: APP Sindicato

A legislação determina
o acesso igualitário aos
benefícios dos programas
sociais suplementares
disponíveis para o respectivo
nível do ensino regular

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Unidade 04 Modalidades de Ensino

A lei nº 13.146, de 2015, institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com


Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

A referida Lei considera pessoa com deficiência aquela que tem


impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.

Tal legislação orienta que a avaliação da deficiência, quando necessária, será


biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e
considerará: 
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.

Importante destacar que, no escopo desta Lei, toda pessoa com deficiência
tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não
sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

Como é interpretada a discriminação na lei para a educação especial?

Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção,


restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito
de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos
e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa
de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

O artigo 9o  determina que a pessoa com deficiência tem direito a receber
atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;


II - atendimento em todas as instituições e serviços de
atendimento ao público;
III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto
tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade
de condições com as demais pessoas;
IV - disponibilização de pontos de parada, estações e
terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros
e garantia de segurança no embarque e no desembarque;
V - acesso a informações e disponibilização de recursos
de comunicação acessíveis;
VI - recebimento de restituição de imposto de renda;
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e
administrativos em que for parte ou interessada, em todos
os atos e diligências (BRASIL, 2015).

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A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado sistema


educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda
a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus
talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas
características, interesses e necessidades de aprendizagem.

É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade


assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a
salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.

> aprofundando

Clique no link abaixo para assistir o vídeo “A Política Nacional


para a Educação Inclusiva”, que aborda a Política Nacional
de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 
https://youtu.be/lIB_UdmiCAg

Educação das Relações


Étnico Raciais, Educação
Indígena e Educação
T3 Quilombola
O Ministério da Educação, comprometido com a pauta de políticas
afirmativas do governo federal, vem instituindo e implementando um
conjunto de medidas e ações com o objetivo de corrigir injustiças, eliminar
discriminações e promover a inclusão social e a cidadania para todos no
sistema educacional brasileiro.

O estudo da história e
cultura aforbrasileira e
indígena é obrigatória nos
Fonte: Blog EducaLegis

ensinos fundamental e médio

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Unidade 04 Modalidades de Ensino

De acordo a LDB, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-


brasileira e indígena, nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados (Lei nº 10.639 de 2003 e Lei nº 11.645, de 2008).

O conteúdo programático a que se refere a LDB incluirá diversos aspectos da


história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a
partir desses dois grupos étnicos, por exemplos:

O estudo da história da África e dos africanos; e a luta dos negros e dos


povos indígenas no Brasil, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil (Lei nº 11.645, de 2008).
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar.

Em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história


brasileiras.

Relações Étnico Raciais


A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização
e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser
particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou
a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e
cultura afro-brasileiras e africanas.

Reconhecimento implica justiça e iguais direitos. E isto requer mudança nos


discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas
negras.

Fonte: Startland

A adoções de políticas públicas na


educação das relações étnico raciais
visa superar às desigualdades presente
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na educação escolar brasileira
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Requer também Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das


Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
e Africana que se conheça a sua história e cultura apresentadas, explicadas,
buscando-se especificamente desconstruir o mito da democracia racial na
sociedade brasileira.

Mito este que difunde a crença de que, se os negros não atingem os mesmos
patamares que os não negros, é por falta de competência ou de interesse,
desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica
cria com prejuízos para os negros.

Reconhecimento requer a adoção de políticas educacionais e de estratégias


pedagógicas de valorização da diversidade, a fim de superar a desigualdade
étnico racial presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis
de ensino.

Relevância dos Estudos sobre Relações Étnico Raciais

A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana


nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes
repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores.

Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros
nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura
de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à
sua identidade e a seus direitos.

A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira


e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos
os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no
seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma
nação democrática.
Fonte: Discutindo
Educação

A relevância dos estudos sobre


relações étnico raciais visa
educar os cidadãos que sejam
atuantes em uma sociedade
multicultural e pluriétnica

O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da


Consciência Negra’ previsto pela LDB (Incluído pela Lei nº 10.639, de 2003).

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Unidade 04 Modalidades de Ensino

> aprofundando

Como deve ser a educação das relações étnico raciais? Encontre a


reposta, assistindo ao vídeo “A Educação das Relações Étnico-Raciais”,
com o prof. Oswaldo de Oliveira Santos. Para isso, clique abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=PWsQ6Yelrfg

Educação Indígena e Quilombola


O Governo Federal e o MEC passaram a coordenar uma série de iniciativas
na década de 90 que resultaram na atual arquitetura jurídica e administrativa
para as escolas indígenas.

Dentre as principais medidas, destacaram-se:


• a publicação do Decreto nº 26/91 que transferiu da FUNAI para o MEC
a responsabilidade pela coordenação e aos estados e municípios a
responsabilidade pela execução das ações de Educação Escolar Indígena;
• a publicação da Portaria Interministerial nos 559/91 e das Portarias/MEC nº
60/92 e 490/ 93, instituindo e normatizando o Comitê Nacional de Educação
Indígena, fórum que viria subsidiar a elaboração dos planos operacionais e
as ações educacionais nos estados e municípios;
• a elaboração pelo Comitê Assessor e a publicação pelo MEC, em 1994,
do documento “Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar
Indígena”, a partir do qual definiram-se os principais contornos do
atendimento escolar indígena;
• a sanção da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96),
em que se estabeleceram as normas específicas para a oferta de educação
escolar para os povos indígenas;
• a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, em
6 de dezembro de 2000, após oito anos de tramitação, da Disposição 169 da
Organização Internacional do Trabalho, estabelecendo os direitos dos povos
indígenas e tribais (PIT), entre eles o da Educação Escolar Indígena em todos
os níveis e nas mesmas condições que o restante da comunidade nacional.
Foto: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG.

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A educação indígena é tratada na LDB nas disposições gerais. Os artigos 78 e


79 mencionam o compromisso com a oferta da educação escolar considerando
as especificidades dos povos indígenas.

Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências fede-
rais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas
integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e
intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos:
I - proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas
memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização
de suas línguas e ciências;
II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações,
conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais so-
ciedades indígenas e não-índias.

Art. 79. A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no


provimento da educação intercultural às comunidades indígenas, desenvol-
vendo programas integrados de ensino e pesquisa.

§ 1º Os programas serão planejados com audiência das


comunidades indígenas.
§ 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos
nos Planos Nacionais de Educação, terão os seguintes
objetivos:
I - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua materna
de cada comunidade indígena;
II - manter programas de formação de pessoal especializado,
destinado à educação escolar nas comunidades indígenas;
III - desenvolver currículos e programas específicos, neles
incluindo os conteúdos culturais correspondentes às
respectivas comunidades;
IV - elaborar e publicar sistematicamente material didático
específico e diferenciado.

Dos princípios legais asseguram a manutenção das línguas maternas e


o respeito pelos processos próprios de aprendizagem das comunidades
indígenas. A formação inicial e continuada exige programas diferenciados
de formação, e que o professor da escola indígena poderá ser um índio da
própria comunidade.

T4 Educação No Campo
O Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010, dispõe sobre a política de
educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária
– PRONERA, o qual define educação no campo como entendimento de
populações do campo e escola do campo.

A primeira como aqueles que produzam suas condições materiais de


existência a partir do trabalho no meio rural. A segunda aquela situada em

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Unidade 04 Modalidades de Ensino

área rural, conforme definida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia


e Estatística - IBGE, ou aquela situada em área urbana, desde que atenda
predominantemente a populações do campo.

O decreto menciona os princípios da concepção da educação do campo,


que são:
I - respeito à diversidade do campo em seus aspectos sociais, culturais,
ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional e de raça e etnia;
II - incentivo à formulação de projetos político-pedagógicos específicos para as
escolas do campo, estimulando o desenvolvimento das unidades escolares
como espaços públicos de investigação e articulação de experiências e
estudos direcionados para o desenvolvimento social, economicamente
justo e ambientalmente sustentável, em articulação com o mundo do
trabalho;
III - desenvolvimento de políticas de formação de profissionais da educação
para o
atendimento da especificidade das escolas do campo, considerando-se as
condições
concretas da produção e reprodução social da vida no campo;
IV - valorização da identidade da escola do campo por meio de projetos
pedagógicos
com conteúdos curriculares e metodologias adequadas às reais necessidades
dos alunos do campo, bem como flexibilidade na organização escolar,
incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às
condições climáticas; e
V - controle social da qualidade da educação escolar, mediante a efetiva
participação da comunidade e dos movimentos sociais do campo.

Fonte: Uol

O Decreto n. 7.352/2010 define o


entendimento de populações do
campo e escola do campo

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Formação de Professores para a


Educação no Campo
A formação de professores para a educação do campo observará os princípios
e objetivos da Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério
da Educação Básica.

A formação de professores poderá ser feita concomitantemente à atuação


profissional, de acordo com metodologias adequadas, inclusive a pedagogia
da alternância, e sem prejuízo de outras que atendam às especificidades da
educação do campo, e por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Poderão ser adotadas metodologias de educação a distância para garantir a


adequada formação de profissionais para a educação do campo.

As instituições públicas de ensino superior deverão incorporar nos projetos


político-pedagógicos de seus cursos de licenciatura os processos de
interação entre o campo e a cidade e a organização dos espaços e tempos
da formação, em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Educação.

> aprofundando

Clique no link abaixo e assista ao vídeo “Os Desafios da Educação no


Campo” para conhecer os diferenciais da educação no campo:
https://www.youtube.com/watch?v=EnXa52E2Hf4

Além disso, leia o documento “Educação do Campo: diferenças


mudando paradigmas, do Ministério da Educação, clicando abaixo:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaocampo.pdf
Fonte: Imes

As instituições públicas de
ensino superior deverão
incorporar na formação
do professor a interação
entre o campo e a cidade 16
Unidade 04 Modalidades de Ensino

Educação a Distância –
Novas Tecnologias de
T5 Informação e Comunicação
A Educação a Distância (EAD) foi oficializada em caráter nacional, a partir da
LDB n° 9394 de 1996, no caput do artigo 80 que declara que:

O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a


veiculação de programas de ensino a distância, em
todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação
continuada (BRASIL, 1996).

Nessa direção, o incentivo no conjunto das políticas públicas acompanhou


as diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10.172, de 2001, ao
estabelecer o interesse do Ministério da Educação em fomentar e desenvolver
os programas de EAD com o objetivo de melhorar os níveis educacionais do
País (BRASIL, 2001).

O Decreto nº 5.622 de 2005, apresentou uma definição e bases que orientam


as atividades acadêmicas. A caracterização do conceito apresentado pelo MEC
trata a Educação a distância como um processo institucionalizado e formal
de educação, com o escopo:

[...] caracteriza-se a educação a distância como


modalidade educacional na qual a mediação didático-
pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem
ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou
tempos diversos (BRASIL, 2005).
Fonte: Vix

Os processos de ensino
e aprendizagem na EAD
ocorre com a utilização de
tecnologias de informação
e comunicação 17
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Assim concebida, a EAD ocorre com a utilização de meios e tecnologias de


informação e comunicação (TIC) em tempos e espaços diversos.

Traz a exigência de que os cursos nessa modalidade tenham assegurado em


seus projetos pedagógicos momentos presenciais para as avaliações de
aprendizagem, de atividades em laboratórios, para os estágios obrigatórios e
as defesas de trabalho de conclusão de curso (BRASIL, 2005).

O Decreto n. 5622 trata, também, as condições para credenciamento e oferta


de cursos e programas na modalidade a distância das instituições de ensino,
sejam públicas ou privadas.

Iniciativas de Ofertas de Cursos


Superiores em EAD
Conheça as iniciativas brasileiras de oferta de cursos superiores em EAD:
• Centro de Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro (CEDERJ);
• Projeto VEREDAS, em Minas Gerais;
• Programas PROINFO e Pró-Licenciaturas do Governo Federal, que serviram
de inspiração para a criação do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB);
• A UAB que foi implementada em 2005, com uma parceria entre o Ministério
da Educação (MEC), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e Empresas Estatais, durante o Fórum
das Estatais pela Educação.

Assim, formalizou-se o projeto UAB Piloto que foi realizado com parceria entre
MEC, Banco do Brasil e 25 instituições públicas de ensino superior e ofertou
9,5 mil vagas em um curso de graduação em Administração EAD em todo
território nacional.

O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é uma política pública de


expansão que tem como mote principal contribuir diretamente com programas
e ações de formação de professores para a educação básica na modalidade
a distância.

A UAB tem por finalidade


oferecer cursos a
distância para formação
de professores

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Fonte: Cursos EAD Gratis
Unidade 04 Modalidades de Ensino

O Decreto Presidencial nº 5.800, publicado em 8 de junho de 2006, institui o


sistema UAB, estabelecendo suas principais diretrizes e seus objetivos:

I - oferecer, prioritariamente, cursos de licenciatura e de


formação inicial e continuada de professores da educação
básica;
II - oferecer cursos superiores para capacitação de
dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
III - oferecer cursos superiores nas diferentes áreas do
conhecimento;
IV - ampliar o acesso à educação superior pública;
V - reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior
entre as diferentes regiões do País;
VI - estabelecer amplo sistema nacional de educação
superior a distância; e
VII - fomentar o desenvolvimento institucional para
a modalidade de educação a distância, bem como a
pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior
apoiadas em tecnologias de informação e comunicação
(BRASIL,2006).

Este decreto também determina que sistema UAB cumpra as finalidades sócio-
educacionais em regime de colaboração da União com entes federativos a
partir de convênios firmados com as instituições de educação superior para
o oferecimento dos cursos, e mediante acordos de cooperação técnica ou
convênios com entes federativos interessados em manter polos de apoio
presencial do sistema.

Os polos são entendidos nesta legislação como unidades operacionais


para o desenvolvimento descentralizado das atividades pedagógicas e
administrativas referentes aos cursos e programas ofertados a distância pelas
universidades (BRASIL, 2006).

A Formação do Professor com ênfase


nas TICs
A ênfase direcionada ao papel do professor nos processos formativos, se-
gundo as orientações da UNESCO por meio da conferência internacional
promovida sob o tema “O Impacto das TICs na Educação” são fundamentais
para se atingir mudanças nas políticas educacionais e sociais, conforme a
seguinte declaração.

O Brasil precisa melhorar a competência dos professores


em utilizar as tecnologias de comunicação e informação na
educação. A forma como o sistema educacional incorpora
as TICs afetam diretamente a diminuição da exclusão
digital existente no país (UNESCO, 2012).

Os documentos da UNESCO enfatizam que os professores são base do siste-


ma educacional e, portanto, são eles agentes determinantes para a obtenção
de mudanças na educação e de sua qualidade, assim como o desenvolvi-
mento cultural, econômico e social das populações.

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Fonte: Business Data Communication Políticas Públicas Educacionais Pedagogia Online | UNISUAM

Os impactos das TICs na Educação são fundamentais


para se atingir mudanças nas políticas educacionais

Neste sentido, a UNESCO tem apoiado projetos de informatização com ên-


fase na democratização do acesso à educação. No âmbito específico da for-
mação de professores as inciativas foram diversas começando com o pro-
grama TV Escola.

Iniciativas de Programas do MEC para o


Uso de TIC na Educação
O MEC desenvolveu outros como o Formação pela Escola, Mídias na Edu-
cação, Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), Programa
de Formação de Professores em Exercício (ProFormação), TV e Rádio Escola,
Rede Internacional Virtual de Educação (RIVED) e a Escola Técnica Aberta do
Brasil (E-Tec) entre outros.

O outro programa significativo criado pelo Ministério da Educação é o


denominado de Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo),
que iniciou em 1997 e perdurou por uma década com a finalidade de financiar
infraestrutura de laboratórios com computadores nas escolas públicas
urbanas e rurais do ensino público fundamental e médio.

A partir 2007, o ProInfo passou a ser Programa Nacional de Tecnologia Edu-


cacional, mas ampliou seus objetivos no sentido de promover o uso pedagó-
gico das TICs nas escolas públicas.

Conforme estudo sobre as políticas docentes no Brasil, realizada por Gatti et


al. (2011), as matrículas dos cursos a distância são predominantes em cursos
de licenciatura, destacando-se que o curso de Pedagogia ocupa o primeiro
lugar em matrículas na modalidade EAD.

20
Unidade 04 Modalidades de Ensino

A expansão das matrículas da educação superior em cursos na modalidade


a distância (EAD) é uma realidade nas universidades hoje.

Segundo dados do INEP, o número de alunos na EAD continua crescendo,


atingindo 1,34 milhão em 2014, o que já representa uma participação de 17,1%
do total de matrículas da educação superior (BRASIL, 2014).

O censo destaca que “o típico aluno de cursos de graduação a distância está


no grau de licenciatura” (BRASIL, 2014, p. 4).

saiba mais
?
Clique no link abaixo e leia com atenção o documento “Referenciais de
Qualidade para Educação Superior a Distância”
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf

Assista ao vídeo “Educação a distância cresce aceleradamente no Brasil”, do


Programa da Globo News, com Alexandre Garcia. Para isso, clique abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=8-ihYeDXgr8

Conclusão
A IV unidade explicitou os fundamentos e a finalidade das modalidades de
ensino, segundo a LDBEN 9394/96. Revise as modalidades de ensino que
a Lei contemplou: EJA e a educação profissional, educação especial (lei de
inclusão), educação indígena, educação do campo e educação a distância.

Para completar, faça um quadro resumindo os diferentes níveis – Educação


Básica e Educação Superior (pós-graduação) e quais as modalidades de ensino
que podem ser ofertadas, segundo a legislação (Níveis X Modalidades).

A título de conclusão, destaca-se o último tópico estudado sobre o


crescimento na oferta de cursos na modalidade a distância, destinados a
formação de professores, como efeito da regulamentação do artigo 80 da
LDBEN. A expansão das matrículas na EAD em cursos na educação superior,
é uma realidade nas universidades brasileiras hoje.

Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

_________. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação


Básica. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria
de Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

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Políticas Públicas Educacionais Pedagogia Online | UNISUAM

_________. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as


diretrizes e base da educação nacional. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez 1996.

_________. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano


Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, em 26.6.2014 - Edição extra.

_________. Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei no 9.394,


de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais
da educação e dar outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, em de 5.4.2013.

DEMO, Pedro. A Nova LDB: ranços e avanços. 19. ed. Campinas: Papirus,
2006.

PILETTI, C. Didática Geral. 18ª ed. São Paulo: Ática, 1995.

SAVIANI, D. Política e Educação no Brasil - o papel do congresso


nacional na legislação de ensino. São Paulo, Cortez, 1987.

__________. A Nova Lei da Educação: trajetória, limites e perspectivas.


8. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.

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