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Tecido Conjuntivo
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?É Possível manipular o NÚMERO de ?É Possível manipular o
fibras musculares? CRESCIMENTO DAS fibras
musculares?
Processo de Miogênese
Miogênese e crescimento muscular (É desenvolvimento embrionário do tecido muscular)
Fatores Regulatórios da
Miogênese
População de células
? Células primárias
– Formadas nos primeiros estágios de fusão dos mioblastos) ? São proteínas que se ligam ao DNA
através de sítios de ligação conhecidos
? Células secundárias como E-box, onde controlam os eventos
– Formadas na segunda onda de diferenciação dos mioblastos da miogênese por regulação da expressão
fetais
gênica.
? Células satélites
– Capacidade de diferenciação após o nascimento
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Somatomedinas (IGF): Fatores de
Crescimento Semelhante a
Fatores Regulatórios da Miogênese Insulina)
Células mesênquima
Miogenina e MRF4
– Consequentemente , aumentam a expressão
Miotubos (multinucleadas) gênica estimulando a proliferação das células
musculares
Células Musculares
MIOSTATINA
Animais de Musculatura Dupla
? A função da miostatina no embrião é bloquear a
? “Double Muscle”
multiplicação celular (controle NEGATIVO da
miogênese)
? Ocorre em maior freqüência nas raças Charolês,
Belgian Blue e Piemontese
? Animais mutantes a miostatina têm a sua função
reduzida ? Mutação do gene MIOSTATINA
– ocorre um retardo na atuação da miostatina resultando no
aumento da diferenciação e multiplicação dos mioblastos (gene recessivo)
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? É Possível manipular o NÚMERO de fibras TIPO DE FIBRA MUSCULAR E A
musculares?
QUALIDADE DA CARNE
? Manipulação da expressão gênica fatores regulatórios
da miogênese)
? Miostatina?
Características das
Tipos de Fibras Musculares fibras
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ÁCIDOS GRAXOS PROTEÍNAS
Fontes de energia para as células
ATP
GLICOSE
ou
Glicogênio Ciclo de Cori (animal vivo)
GLICOSE
2 PIRUVATO Após o abate
Aeróbico Anaeróbico
LACTATO (músculo)
2 Acetil-CoA 2 LACTATO
Fígado
Ciclo do ácido
Glicose = 2 ATP
cítrico
Glicogênio = 3 ATP
4CO2 + 4 H2O GLICOSE (gliconeogênese)
Glicose = 38 ATP
Glicogênio = 39 ATP
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Colágeno Colágeno
Resíduo de Lisina
Lisil oxidase
Maturidade das carcaças
Aldeído de Lisina (sistema EUA)
A B C D E
Conteúdo de piridinolina 0,04 0,05 0,06 0,09 0,14
Dihidroxilisinonorleucina mol/mol de colágeno
Solubilidade % 6,66 5,38 5,28 3,88 3,24
(ligação jovem)
Fonte: Smith e Judge, 1991)
Pirinolina
(ligação madura )
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Relação entre colágeno e
a maciez da carne
Solubilidade do colágeno
Efeito da idade na qualidade da carne
70 0,13
60
0,12
Fresco Maturado
Conteúdo de piridinolina
55
%
0,1
(mol/Mol de colágeno)
Psoas major 0,8 10,5 50
Força de cisalhamento N
colágeno
0,09
Solubilidade colágeno
40
Shear force (N)
solubility
0,07
0,06
Collagen
30
(Peito)
Solubilidade
25
Conteúdo de piridinolina 0,05
15 0,03
(Alcatra) 10 0,02
5 0,01
0 0
20 42 90 180 365 540
Idade em dias
A proteólise pós -morte do colágeno é realizada Age (days)
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Tecido Adiposo Classificação do tecido adiposo
? Definição: tipo especial de conjuntivo onde se ? 1) Tecido adiposo comum (amarelo ou unilocular)
observa predominância de células adiposas – quando desenvolvidos, as células contêm
(adipócitos) apenas uma gotícula de gordura que ocupa
quase todo o citoplasma
– Podem ser encontrados células isoladas no
tecido conjuntivo comum ou na forma de
grandes agregados ? 2) tecido adiposo pardo (multilocular)
– As células contêm numerosas gotículas lipídicas
e muitas mitocôndrias
– É o maior depósito corporal de energia na
forma de triglicerídeos (1 glicerol e 3 AG)
? Função: termurregulação (oxidação não produz ATP ? Cor: varia de branco a amarelo
só calor)
escuro (depende da alimentação
pelo acúmulo de caroteno)
? Cor: parda (alta vascularização e número de
mitocôndrias)
? São células grandes (50 -150? m de
? Distribuição limitada em áreas terminais diâmetro)
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Deposição de tecido unilocular Deposição de tecido unilocular
Células epitelias do intestino
Ácidos graxos
DEFINIÇÃO: Cadeia reta hidrocarbonada formada por um CLASSIFICAÇÃO:
grupo metil em uma terminação e um grupo carboxila na - pelo número de carbonos
outra
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Exemplo Classificação pelo número de duplas ligações
? Ácido Linoléico
Saturado
? 18 carbonos ? Não possuem ligações duplas
? C18:2 ? 6 ? Contém o número máximo de hidrogênio que a cadeia
pode suportar
? 2 duplas ligações (? 9,12)
? Quando maior a ingestão de saturados maior os níveis
? Primeira ligação no carbono 6 (a partir do grupo metila) plasmáticos de colesterol
CH3CCCCC=CCC=CCCCCCCC-COOH ? Insaturado
(grupo metila) (grupo carboxila) ? Podem conter uma ou mais ligações duplas
? Sofrem oxidação espontânea na presença de oxigênio,
levando à rancificação
Espécie
1) A composição da gordura depende inteiramente Ácido graxo Triglicerídeos
da alimentação (peixes) Bovinos Ovinos S u ínos
14:0 mirístico 0,037 0,029 0,015
2) A composição depende tanto da alimentação 16:0 palm ítico 0,298 0,237 0,276
como da transformação endógena (suínos e
16:1 palmitolé i c o 0,047 0,035 0,032
aves)
18:0 este árico 0,171 0,183 0,122
18:1 oléico 0,423 0,423 0,451
3) A gordura é pouco influenciada pela alimentação
(ruminantes) 18:2 linoléico 0,023 0,038 0,104
Enser, 1984
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Composição de ácidos graxos
Por que os ruminantes acumulam
nos tecidos mais ácidos graxos
Rela ção saturados?
AG poli insaturado / ? 6/ ? 3
AG saturado linoléico/linolênico
Suínos 0, 58 7,2
Bovinos 0,11 2,1
Ovinos 0,15 1,3
Ideal para ? 0,40 ? 4
saúde humana
Lipídios da
dieta
São transformados em
Hidrólise dos TG = Glicerol AGV e absorvidos pela ? Pequena parte dos ácidos graxos passam
parede do rúmen
Galactose pelo rúmen e são absorvidos no ID
Pequena parte passa
Ácidos Graxos pelo rúmen sem ? Os microrganismos do rúmen hidrolisam
sofrer os lipídios e liberam: ácidos graxos +
AGI hidrogenização
glicerol + galactose
AGS
? Glicerol + galactose são convertidos em
Hidrogenização AGV e absorvidos na parede do rúmen
(entra H na dupla ligação)
? Ácidos graxos são hidrogenados
AGS
ABSORÇÃO
Hidrogenização dos AG
Proteção AGI do ataque microbiano
? De AGI passam a AGS 2) Ligação com minerais (sais de cálcio): não muito
eficaz
Ex: Ácido linolênico C18:3 ? 3 Ácido esteárico C18:0
3) Ligação com nitrogênio: o grupo carboxila livre dos AG
é ligado ao nitrogênio, formando ácido graxo acilamida
(os micorganismos não hidrogenizam porque o grupo
carboxila não está livre)
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Oxidação Lipídica Etapas da oxidação
? 1) Iniciação: formação de radicais livres
? Também chamada de rancidez oxidativa
a) por retirada de um hidrogênio do carbono
adjacente à dupla ligação de um AGI
? Substrato da oxidação: Ácidos graxos HH HH
insaturados (do tecido adiposo e dos fosfolipídios da
membrana) -C-C=C- -C-C=C- + H.
H
A energia (calor,luz) absorvida pelo AGI provoca separação do
? Agentes oxidantes: luz, temperatura, átomo de hidrogênio
enzimas, metais pesados, microrganismos,
sal, etc. RH + iniciador R. + H.
onde RH = AGI e R. = Radical livre
ROO. + RH ROOH + R.
O2 + RH ROOH (hidroperóxido)
(AGI)
RO. + RH ROH + R.
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Avaliação da oxidação Avaliação da oxidação
? 1. Organoléptico
? 3. TBARS: o ácido 2 tiobarbitúrico reage com o Malonaldeído
? 2. Índice de peróxido: determinação de peróxidos como produto (aldeído mais comum da oxidação AG) produzindo cor vermelha.
da oxidação dos AG (só é efetivo nos estágios iniciais da – Análise espectrofotometria
oxidação). – Resultado expresso em mg de malonaldeído por quilo de
– Avalia a quantidade de iodo liberado do iodeto de potássio pelos carne
peróxidos
– Resulta em miliequivalentes de oxigênio por Kg de lipídio
20 a 22 % 25 a 30%
Saturados 45 40 33
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GUIA DE CONSUMO DIÁRIO DE
GORDURA Teores de Colesterol nos
Nutrition & Health, NPPC (1998) alimentos (mg/100g)
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Fim
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