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RELAÇÃO DO ATLETISMO COM O DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO
MOTORA GERAL DE PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS.
RESUMO
Este trabalho retrata quais são os benefícios que o atletismo traz para a coordenação motora geral
do deficiente visual. Tendo como base bibliografias que abordam o desenvolvimento motor do
deficiente visual, a coordenação motora do deficiente visual e o atletismo adaptado, os autores
fazem uma pesquisa do tipo descritiva de natureza de campo. Com seus dados trabalhados
através de estatística descritiva inferencial, usando cálculos percentuais.
INTRODUÇÃO
DEFICIENTE VISUAL
É notório que a criança cega ou de visão subnormal possui nenhum ou reduzido estímulo visual.
Essa é a causa de seu atraso no desenvolvimento motor, pois o sentido da visão é considerado
intermediário entre a estimulação do meio ambiente e o que possa ser transmitido através do
sistema nervoso, num percentual de 80%. A criança deficiente visual necessita da estimulação e
treinamento. O tato e a audição são estímulos primordiais para criança deficiente visual. O atraso
no desenvolvimento motor desencadeia também atrasos cognitivos e afetivos, porque esses
domínios estão intimamente interligados. (CABRAL 2003 p,9)
A classificação dos atletas é dividida em três classes funcionais, visando que os atletas possam
competir em nível de condições iguais:
B1 nenhuma percepção de luz em qualquer dos olhos, até a percepção de luz, porem, sem
reconhecer a forma de uma mão a qualquer distancia e em qualquer direção.
B2 da capacidade de reconhecer a forma de uma mão, ate acuidade visual de 2/60 e/ou
campo visual inferior a 5º.
B3 da acuidade visual acima de 2/60 até acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de
mais de 5º e inferior a 20º.
A letra (B) se origina da palavra inglesa Blind, cego em português.
Todas as classes considerando o melhor olho, com a melhor correção (ou seja, todos os
atletas que utilizem lentes de contato ou lentes corretivas deverão usá-las para enquadramento
nas classes, que pretendam competir usando-as ou não)
A atividade física para o Deficiente Visual, é de suma importância para seu desenvolvimento
corporal e forte componente para sua integração social. Sua prática atua em diversos campos
sendo os principais, o motor, afetivo, e social. A ativação do campo motor destina-se ao
aprimoramento da locomoção, equilíbrio, agilidade, amplitude de movimentos, etc. a parte
afetiva, é ativada pela prática do exercício, trazendo realização pessoal, melhora de auto-estima,
auto-confiança, etc. Por fim, no campo social o deficiente visual é beneficiado na prática d a
atividade física , devido a oportunidade que esta traz, de convívio com pessoas num meio lúdico
e agradável. (MONTEIRO 2005, p.8)
METODOLOGIA
RESULTADOS
A pesquisa comprova que em sua maioria os motivos do atraso motor no deficiente são
limitações de experiência e a dificuldade para realizar movimentos rápidos, que podem ser
trabalhados através de orientação por um atleta guia ou por comando de voz do professor dando
orientação e consertando possíveis erros.
A idade em que devemos começar o trabalho para o deficiente deve ser de 5 à 8 anos no caso de
um cego congênito, e a partir da liberação o medico para um cego adquirido. Para a melhora da
coordenação motora geral do deficiente visual existe uma preferência à utilização do educativo
Skipping, que realiza um elevação do joelho e movimento pendular dos braços, uma forma muito
utilizada pelo atletismo para desenvolvimento da coordenação motora do deficiente visual e que
em seus educativos o corpo é trabalhado de forma fragmentada e de forma completa, assim
possibilita ao deficiente uma maior percepção do esquema corporal.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
COMITÉ OLIMPICO ESPAÑOL Desporte para minusvalidos físicos, psíquicos y sensoriles [s.]
Caráter, S.A, 1999, 250 pag.
CRAFT, D.H., Sensory Impairment. In: WINNICK, J.P Adapted Physical Education and Sports.
Illinois human kinetics Books. 1997. 398 pag.
DIAS, R.R. Aprendizagem motora, conceitos e aplicações. Editora edgard Blucher: São Paulo,
2002. 189 pag.
IBSA. Classification B-1, B-2 and B-3. Available form World Wide Web:
<URL:http://www.ibisa.es/rules/rules.html > acesso em 12 de abril de 2006.
SHERRIL, C. Adapted Physical Education and Recreation and Sports – Crossdisciplinary and
lifespan. I.L.: Human Kinetics, 1996. 337 pag.