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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO E FADIGA DE MISTURAS

RECICLADAS COM CIMENTO E BASE DE BGS

São Paulo, 21 de março de 2017


Etapas da Pesquisa
Objetivo desta Etapa da Pesquisa
3

Estudo de

 resistência à tração na flexão

 módulo de resiliência flexural e

 comportamento à fadiga

de misturas de fresado asfáltico, brita graduada e cimento


Portland, através de ensaios de vigas em quatro pontos, visando
auxiliar no desenvolvimento de um método de dimensionamento
de pavimentos com camadas recicladas com cimento.
PLANEJAMENTO DA PESQUISA
4

Teor de cimento Porcentagem


(CP II E 32) de fresado

2% 20% (capa
(modificados) delgada)

4%
50 % (máx.
(Levemente
permitido)
cimentados)

6%
(fortemente 70 %
cimentados)
5

MÉTODOS

Preparação dos
corpos de prova

NCHRP-789 (2014)

Vigas com dimensões:


100 mm x 100 mm x 400 mm

Compactação estática em
três camadas (wopt e γd max
controle da altura);

40 kgf/cm² (30 s);

Cura em câmera úmida


(28 dias, T = 23ºC e UR > 90%)
6

ENSAIO RTF

Esquema de carregamento
nos ensaios de Resistência
à Tração na Flexão (RTF) e
Fadiga em Quatro Pontos

NCHRP-789 (2014),

ASTM C1609 (2012);

Carregamento estático:
0,69 MPa/min (2,3 N/min)

Medição da flecha no
centro da viga (LVDT)

27 CPs (3/mistura)
Resistência à Tração na Flexão
7

Curva obtida Curva transformada


2-50 (1) 2-50 (1)

1,4 0,4
1,2
1,0 0,3

Tensão (MPa)
Força (kN)

0,8
0,2
0,6
0,4
0,1
0,2
0,0 0,0
0,00 0,50 1,00 1,50 0 200 400 600
Deslocamento (mm) Deformação (10-6 m/m)

O 1° número identifica o teor de cimento e o 2° o teor de fresado;


Módulo Flexural sob carga estática (MFE) e
Deformação na Ruptura (eb)
8

Curvas Tensão-deformação
(BGS + FC + 4 % cimento)
100
95

80
RTF Normalizada

60

40
4-20
20 4-50
MFE
eb 4-70
0
0 200 400 600 800 1000

Deformação (10^-6)

RTF Normalizada = stf/RTF


Resistência à Tração na Flexão – BGS+FC
9

RTF x Porcentagem de fresado RTF x Teor de cimento

1,8 1,8
1,6 1,6
1,4 1,4
Media RTF (MPa)

Media RTF (MPa)


1,2 1,2
1,0 1,0
0,8 0,8
0,6 0,6
0,4 0,4
0,2 0,2
0,0 0,0
10 30 50 70 90 0 2 4 6 8
Porcentagem de fresado (%) Teor de cimento (%)
2 % cimento 4 % cimento 6 % cimento 20 % fresado 50 % fresado 70 % fresado

Tempo de cura: 28 dias


Módulo Flexural sob carga estática (40 % RTF) – BGS+FC
10

MFE x Porcentagem de fresado MFE x Teor de cimento

14000 14000
20 % fresado 2 % cimento

MF (estático) [visual] (MPa)


MF (estático) [visual] (MPa)

12000 50 % fresado 12000 4 % cimento


70 % fresado 6 % cimento
10000 10000
8000 8000
6000 6000
4000 4000
2000 2000
0 0
0 2 4 6 8 10 30 50 70 90
Teor de cimento (%) Porcentagem de fresado (%)
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ENSAIOS DE FADIGA
Ensaios de fadiga
12

Modulo de Resiliência Flexural inicial – MRFi


16000 16000
20 % fresado 2 % cimento
14000 14000

Média MRF inicial (MPa)


Média MRF inicial (MPa)

50 % fresado
70 % fresado 4 % cimento
12000 12000
10000 10000
8000 8000
6000 6000
4000 4000
2000 2000
0 0
0 2 4 6 10 30 50 70 90
Teor de cimento (%) Porcentagem de fresado (%)

10000
MRF inicial
8000 MEF-T
“Fortemente cimentado”
6000
MPa

4000
“Levemente cimentado”
2000

0 “Modificado”
2-20 2-50 2-70 4-20 4-50 4-70
Mistura
Ensaios de fadiga
13

Degradação das misturas


1,00

MODULO FLEXURAL NORMALIZADO (--)


MRF: 2-20 0,90

1,00 0,80
0,70
Módulo de resiliência flexural normalizado

0,80
0,60
MRF inicial: 3161 (MPa)

0,50
0,60
0,40

0,40 0,30
0,20
0,20 0,10
0,00
0,00 1,0E+1 1,0E+2 1,0E+3 1,0E+4 1,0E+5 1,0E+6
0,0E+0 1,0E+4 2,0E+4 3,0E+4 4,0E+4 5,0E+4 6,0E+4
NÚMERO DE CICLOS (N) NÚMERO DE CICLOS (N)

2-20 (6) CP (1) 38 % RTF CP (3) 50 % RTF CP (5) 39 % RTF CP (6) 50 % RTF

CP (8) 43 % RTF CP (10) 39 % RTF CP (11) 40 % RTF


ENSAIOS DE FADIGA
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Modelos de fadiga em função da deformação inicial

1E+06 1E+06

1E+05 1E+05

Número de ciclos (N)


Número de ciclos (N)

1E+04 1E+04

1E+03 1E+03

1E+02 1E+02
Mistura 2-20 Mistura 4-20
Mistura 2-50 Mistura 4-50
Mistura 2-70 Mistura 4-70
1E+01 1E+01
10 100 10 100
Deformação de tração inicial (10˄-6) Deformação de tração inicial (10˄-6)

Mistura 2-20 2-50 2-70 4-20 4-50 4-70


a1 3,05E+15 7,24E+17 6,58E+19 1,82E+16 2,15E+21 1,83E+27
𝑁 = 𝑎1 ∗ 𝜀𝑖 −𝑆𝐷𝐸 SDE 7,3 9,2 9,9 9,0 11,1 15,4
R² 0,57 0,86 0,78 0,81 0,85 0,56
Exemplo de aplicação de resultados de ensaios de fadiga
(sem FLC)
15

Dimensionamento do pavimento: software Everstress v 5.11


Modelos de fadiga: deformação de tração inicial
1E+5 1E+5
2-20

Número de ciclos estimado


2-20

Número de ciclos estimado


1E+4 1E+4

[modelo deformação]

[modelo deformação]
4-20 4-20
1E+3 1E+3
1E+2 1E+2
1E+1 1E+1
1E+0 1E+0
10 20 30 40 50 10 20 30 40 50
Espessura camada reciclada (cm) [Revestimento 5 cm] Espessura camada reciclada (cm) [Revestimento 10 cm]

1E+5 1E+5
2-50
Número de ciclos estimado

2-50

Número de ciclos estimado


1E+4 1E+4
[modelo deformação]

[modelo deformação]
4-50 4-50
1E+3 1E+3
1E+2 1E+2
1E+1 1E+1
1E+0 1E+0
10 20 30 40 50 10 20 30 40 50
Espessura camada reciclada (cm) [Revestimento 5 cm] Espessura camada reciclada (cm) [Revestimento 10 cm]

1E+5 1E+5
2-70

Número de ciclos estimado


2-70
Número de ciclos estimado

1E+4 1E+4

[modelo deformação]
[modelo deformação]

4-70 4-70
1E+3 1E+3

1E+2 1E+2

1E+1 1E+1

1E+0 1E+0
10 20 30 40 50 10 20 30 40 50
Espessura camada reciclada (cm) [Revestimento 5 cm] Espessura camada reciclada (cm) [Revestimento 10 cm]

16
Como simplificar as análises de fadiga para
aplicação em dimensionamentos
17

AUSTROADS
N = (K1/me)K2

MFE (MPa) K1 K2
2000 259 19,9
5000 244 14,5
 10000 152 18,3

Nossa pesquisa visa obter modelos semelhantes,


sem necessidade de se fazerem ensaios de fadiga
Próximas etapas
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 Realização de ensaios de RTF e Fadiga 4 pontos em


misturas de fresado asfáltico, cimento e bases de BGTC,
solo-cimento e solo laterítico.

 Acompanhamento de execução e monitoramento de


desempenho de trechos experimentais (rodovia SC-453, entre
Tangará do Sul e Luzerna). Apoio do DEINFRA/SC.
AGRADECIMENTOS

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