3.

Qual o significado da expressão "par in parem non habet imperium" para o Direito
Diplomático? Qual princípio no Direito Internacional se origina dessa máxima?
Explique:- A expressão quer dizer que nenhum Estado soberano pode ser submetido, ou
seja obrigado a se submeter contra sua vontade, à julgamento ou tribulais de outro
Estado; gerando privilégios e imunidades diplomáticas.

O princípio de igualdade soberana das nações, dos estados no plano do direito

internacional, relaciona-se também com princípio da reciprocidade e da não ingerência
nos assuntos internos de outros estados.

4. Quais os tipos de imunidade de jurisdição de estado estrangeiro que o Direito

Internacional através de convenções nos apresenta? Cite ao menos quatro deles: Tipos
de imunidades de jurisdição de estado estrangeiro: Imunidades tributárias; imunidades
trabalhistas; imunidades da missão diplomática e imunidade de jurisdição e de
execução.

5. Explique a ideia de relativização das imunidades diplomáticas, de acordo com o

Direito Brasileiro:

A imunidade diplomática era tratada como absoluta, porém com a Globalização surge
as convenções de Viena que foram recepcionada pela legislação Brasileira e
questionou essa imunidade absoluta, e assim a relativizou podendo ser suspensa em
se tratando de um grave incidente se o Estado acreditante renunciar de forma
expressa as imunidades de matéria penal e cível.

1. Observamos recentemente a vertiginosa expansão exponencial da inteligência

artificial, e o domínio que a mesma está impondo sobre a humanidade, com
possibilidades aterrorizantes. Tendo em vista a necessidade de atitudes urgentes sobre
o tema, para evitarmos grandes danos à sociedade (Vide documentário "O Dilema das
Redes"), e ainda problemática da sanção no Direito Internacional, apresente seu
pensamento sobre a possibilidade desse mesmo "Direito Internacional" ser eficaz na
prevenção de eventuais danos causados por essa inteligência, e na punição de quem
quer que seja quando da ocorrência desses danos:
Conforme documentário é nítido como as relações interpessoais, internacionais estão
sendo manipuladas para um propósito ainda não muito claro. O fato é que estamos
refém de uma gigantesca máquina que não tem muito controle do Estado, e talvez ai
seja o problema, visto que os dados do povo pode ser manipulado com facilidade. É
visto que a polarização que vivemos hoje não ajuda no sentido de visualizar
racionalmente o ocorrido, mas é fato que pessoas estão sendo manipulados pelas
redes sociais e isso a longo prazo não trará boas perspectivas, pois alguns oligopólios
não podem escolher governos de outros países apenas apertando um botão. O Direito
Internacional deveria fiscalizar esse tráfego de dados e tentar achar mecanismos de
punir, com multas e até confisco de dados dessas empresas geradoras de
desinformação. Os governos deveriam criar leis para amparar a privacidades de seus
cidadãos e deixar que dados vindo de outros países influenciassem em suas vidas.
Vimos por meio do documentário que a eleições podem ser modificadas com
impulsionamentos de faknews e isso é inadmissível em um país democrático.
Devendo essas empresas responder criminalmente perante o Direito Internacional e
assim perder sua autonomia dentro do país afetado.

2. Na semana passada uma embaixadora das Filipinas no Brasil foi filmada agredindo
alguns funcionários na embaixada daquele país em Brasília. Com base na ideia de
imunidade de jurisdição, explique se podem haver sanções da mesma pelo Estado
Filipino e ainda, que atitudes o governo Brasileiro pode tomar com relação ao caso.

A imunidade de Jurisdição significa a embaixadora irá ser julgado pelo seu país de
origem, pois o crime praticado aqui no Brasil não está sujeito a legislação brasileira,
salvo se o Estado de origem da embaixadora deve fazer uma renúncia expressa, só
assim o Brasil poderia julgá-la no território brasileira. O governo Filipino pode
aplicar as sanções cabíveis ao crime cometido. As autoridades Brasileira podem
subsidiar as investigações a fim de munir o governo Filipinas para as devidas
sanções. Tambem poderá o Brasil emitir uma declaração de persona non grata
prevista na convenção de viena