Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Imperfeições Estruturais
S
O
R
D
E
M
nessa estrutura
particular (poço
A
T
Ô
M
potencial).
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 2
UFCG/CCT/UAEM
D
E
Regularidade dos arranjos atômicos:
S
um mero – estrutura do polímero inteiro;
O
R
uma célula unitária – estrutura de todo o cristal;
D
E certas relações entre dimensões favorecem
M
determinados números de coordenação.
A
T
Essas regularidades simplificam as
Ô análises de materiais porque podemos
generalizar a partir da unidade
M
I
C individual.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 3
UFCG/CCT/UAEM
D O que acontece quando a temperatura é aumentada?
E
Agitação Térmica vibração atômica num cristal real
S
O
Energia Térmica (temperatura) probabilidade do átomo
R deixar sua posição (lacuna,
D
vazio)
E
M O que acontece quando introduzimos impurezas no sólido?
A presença de impurezas promove a formação de defeitos pontuais
A
Que tipos de defeitos surgem em sólidos?
T
Ô Podem o número e tipo de defeitos ser variado e controlado?
M
Como os defeitos afetam as propriedades dos materiais?
I
C Defeitos são indesejáveis?
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 4
UFCG/CCT/UAEM
Defeitos Pontuais: Impurezas em
Sólidos
D Metal puro:
E É impossível obter um metal puro constituído por apenas um tipo de
S átomo. Impurezas ou átomos estranhos estarão presentes nos materiais
de uma forma geral, mesmo em um metal considerado puro.
O
Exemplo: Prata de lei composta por 92,5% Ag + 7,5% Cu.
R
Prata “pura” alta resistência à corrosão e muito macia
D
E Prata de lei aumenta resistência mecânica diminui pouco a
resistência à corrosão
M
99,9999 %
A
T
Ô
M
I 1022 a 1023 [átomos de impurezas/m3]
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 5
UFCG/CCT/UAEM
D
E
Não existem cristais perfeitos: temos
S que compreender os tipos de defeitos
O cristalinos que podem existir.
R
D Uma pequena fração, muitas vezes inferior a
E um por cento, não é perfeita. Estas
M
imperfeições em materiais têm,
A
frequentemente, uma influência primordial
T
nas suas propriedades. Muitas vezes as
Ô propriedades mecânicas e elétricas dos
M sólidos são controladas pelos defeitos.
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 6
UFCG/CCT/UAEM
D
E
Cristais imperfeitos são resultantes
S de:
O
R
Variação na composição;
D
E
M
Imperfeições no reticulado;
A
Movimento dos átomos no interior do
T material.
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 7
UFCG/CCT/UAEM
D Fases Impuras.
E
S Alguns metais, usados comercialmente em aplicações de
engenharia, são puros. Ex.: cobre em condutores
O
elétricos, camada de zinco em aços galvanizados.
R
D Em muitos casos algumas impurezas (chamadas
E elementos de liga) são adicionadas intencionalmente a
um material com a finalidade de aumentar a resistência
M
mecânica; aumentar a resistência à corrosão; aumentar a
condutividade elétrica; ou seja: para dar características
A especiais ao material, em outras palavras, melhorar suas
T propriedades. Ex: Latão Cu + Zn.
Ô
A adição de átomos de impureza em um metal resultará
M na formação de uma solução sólida (se tal adição passa a
I fazer parte integral da fase sólida) e/ou uma segunda fase.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 8
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
LIGAS
O
R
D
E
METÁLICAS
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 9
UFCG/CCT/UAEM
LIGAS METÁLICAS
D No limite, um número pequeno de impurezas: considere
E como defeitos de ponto.
S
Quando há uma quantidade grande: considere como
O solução.
R
D Muitos materiais familiares são altamente impuros (por
E
exemplo liga metálica).
M
A
Cu raio atômico 1,278 A
T Latão
Zn raio atômico 1,332 A
Ô
M
I
C ambos apresentam, quando isolados, número de Coordenação 12.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 10
UFCG/CCT/UAEM
Solução sólida
D
E Distribuição homogênea de impurezas
S
(semelhante a soluções líquidas) com a
estrutura cristalina do material de base
O
R
D mantida. Nenhuma estrutura nova é formada.
E
M
Solução sólida também é composicionalmente
homogênea.
A
T Os átomos de impureza são aleatoriamente e
Ô uniformemente dispersados dentro do sólido.
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 11
UFCG/CCT/UAEM
A ADIÇÃO DE IMPUREZAS
PODE FORMAR
D
E Soluções sólidas % elemento < limite
S
de solubilidade
O
R
Segunda fase % elemento > limite
D de solubilidade
E
M
Isto vai depender da:
A Temperatura
T Tipo de impureza
Ô
M
Concentração da impureza
I Impureza soluto (< quantidade)
C Hospedeiro ou matriz solvente (>quantidade)
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 12
UFCG/CCT/UAEM
D
E Nas soluções sólidas as impurezas ou
S elementos de liga podem ser do tipo:
O
R
D Ordenada
E Substitucional
M
Solução sólida Ao acaso
Interstici al
A
T
Ô
Figuras seguintes.
M
Exemplos.
I
C Soluções sólidas em compostos iônicos.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 13
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 14
UFCG/CCT/UAEM
SOLUÇÕES SÓLIDAS
SUBSTITUCIONAIS
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 15
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 16
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D Zinco
E
M
A Cobre
T
Ô
M Solução sólida substitucional desordenada ou ao acaso
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 17
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 18
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
Zinco
M
A
Cobre
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 19
UFCG/CCT/UAEM
D
Intersticiais:
E
S Carbono em Ferro CFC
O
R
D
E
M
Ferro
A
T
Ô
Carbono
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 20
UFCG/CCT/UAEM
FATORES QUE INFLUEM NA FORMAÇÃO DE
SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS
D Regras de Hume-Rothery - Para garantir a “miscibilidade”
E entre dois metais, deve-se satisfazer as seguintes
S condições:
O
R Raio atômico Os dois metais devem ter tamanhos
semelhantes, os raios metálicos não devem diferir mais do que
D
15%, caso contrário pode promover distorções na rede e, assim,
E formação de nova fase;
M
Estrutura cristalina Para solubilidade apreciável o
anfitrião e átomos de impureza deveriam ter a mesma estrutura
A
cristalina;
T
Ô Eletronegatividade próximas; Diferença de
eletronegatividade muito grande conduzirá a compostos
M
intermetálicos em lugar de soluções.
I
C Valência Tenham o mesmo número de elétrons de
A valência (ou valência maior que a do hospedeiro).
Ricardo Cabral de Vasconcelos 21
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 22
UFCG/CCT/UAEM
SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS
D
Presença de Interstícios na rede cristalina
E
possibilidade de alojar átomos diferentes
S
O Os átomos de impurezas ou os elementos ocupam os
R espaços vazios (interstícios) existentes entre os átomos
D do solvente.
E
M
Como os materiais metálicos tem geralmente fator de
empacotamento alto as posições intersticiais são
relativamente pequenas. Deste modo, o diâmetro atômico
A
da impureza intersticial deve ser menor do que o diâmetro
T
dos átomos hospedeiros!
Ô
M Geralmente, a concentração máxima permissível para os
I átomos de impurezas intersticial é baixa (< 10%).
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 23
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 24
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 25
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 26
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 27
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 28
UFCG/CCT/UAEM
SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
Solução sólida intersticial de estrutura CFC com soluto de
A tamanho: (a) pequeno e (b) elevado.
Ricardo Cabral de Vasconcelos 29
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 30
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
DEFEITOS
O
R
D
CRISTALINOS
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 31
UFCG/CCT/UAEM
IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
D Apenas uma pequena fração dos sítios (ou posições)
E atômicos são imperfeitos
S
O
R Menos de 1 em 1 milhão
D
E
M Mesmo sendo poucos eles influenciam muito nas
propriedades dos materiais e nem sempre de forma negativa
A
Saber o tipo de imperfeição e como eles afetam o
T comportamento de materiais. Através da introdução de
Ô defeitos, controlando o número e o arranjo destes, é possível
M desenvolver (criar) novos materiais com as características
I
desejadas (combinação desejada de propriedades).
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 32
UFCG/CCT/UAEM
IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
- IMPORTÂNCIA-
D Exemplos:
E
Propriedades mecânicas:
S
O Aumento da resistência por encruamento (aumento da dureza devido a
deformação plástica);
R
D
Wiskers de ferro (sem discordâncias) apresentam resistência maior que
10.000.000 psi, enquanto o ferro comum falha a aproximadamente 40.000
E psi.
M Prata esterlina (92,5% Ag, 7,5% Cu) é muito mais forte que prata pura.
A
Propriedades elétricas:
T Os circuitos integrados funcionam por causa da concentrações altamente
controladas de impurezas específicas.
Ô
M Dopagem em semicondutores. Controle de condutividade e mobilidades de
portador de carga.
I
C Contorno de grão podem causar espalhamento do portador de carga.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 33
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 34
UFCG/CCT/UAEM
O QUE É UM DEFEITO?
D
É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo
periódico regular dos átomos em um cristal que
E
S
O
tem uma ou mais de uma dimensão
R
D
Podem envolver uma irregularidade
E na posição dos átomos
M
no tipo de átomos
A
T O tipo e o número de defeitos dependem do
Ô material, do meio ambiente, e das circunstâncias
M sob as quais o cristal é processado (da “história”
I de processamento do material).
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 35
UFCG/CCT/UAEM
Os defeitos ou imperfeições são classificados de
D
E
acordo com sua geometria ou dimensões em:
S
O Defeitos Pontuais associados a 1 ou 2 posições
R atômicas; Vacâncias (Lacunas); Impurezas Intersticiais e
Substitucionais
D
E Defeitos lineares associados a uma dimensão
M (discordâncias);
Defeitos Pontuais
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 37
UFCG/CCT/UAEM
IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
D
E
S
O Vazios, vacâncias ou lacunas
R
Schottky
D
Defeitos pontuais
E
Interstici ais
M
A
Frenkell
T
Ô
Figura 4.8.
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 38
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R Vacância: ausência de átomo
D
E
M Impureza Intersticial: átomo diferente ocupando um interstício
A
T
Impureza Substituciomal: átomo diferente ocupando uma
Ô vacância
M
I Auto Intersticial: átomo da própria rede ocupando um
C interstício
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 39
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 40
UFCG/CCT/UAEM
Impurezas
D
E Impureza intersticial: o átomo de
S
impureza se situa em um lugar
O
intersticial, num vazio entre os
R
átomos hospedeiros:
Ex.: C em Fe-CCC. Em geral, são
D
menores que os átomos do solvente.
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 42
UFCG/CCT/UAEM
Defeitos pontuais em ligas
D Dois resultados de impureza (B) foi adicionada
E ao metal de base (A):
S
O Solução sólida de B em A (isto é, distribuição ao
R
acaso de defeitos pontuais)
D
E
M ou
A
T
Ô
M
I Liga substitucional Liga intersticial
C (por exemplo, Cu em Ni) (por exemplo, C em Fe)
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 43
UFCG/CCT/UAEM
D
E
Solução sólida de B em A mais partículas
S de uma nova fase (usualmente para uma
O grande quantidade de B)
R
D
Partícula de segunda
E
fase
M
-- composição diferente
-- frequentemente
A estrutura diferente.
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 44
UFCG/CCT/UAEM
Defeitos Pontuais: Comentários
D
Vazios e Schottky favorecem a difusão
E
atômica.
S
O Estruturas cristalinas de empacotamento
R “fechado” tem um menor número de
D defeitos Intersticiais e de Frenkel do que de
E Vacâncias e defeitos de Schottky.
M
A
T
Ô “Porque é necessária uma energia adicional
M para forçar os átomos para novas
I posições”.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 45
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
Defeitos Lineares
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 46
UFCG/CCT/UAEM
D
E
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 51
UFCG/CCT/UAEM
D A discordância em
E Cunha, tem como
S características:
O
R
Envolver um plano extra
de átomos
D
E O vetor de Burger é
M perpendicular à direção
da linha de discordância
A Envolve zonas de tração
T e compressão
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 52
UFCG/CCT/UAEM
Os átomos arredor da discordância tem sido
D
E
deslocados das suas posições de equilíbrio no
S cristal perfeito: mais juntos acima da linha de
O discordância e mais separados abaixo da linha
R
D
E
M Há um campo de
deformações devido ao
A esticamento e compressão
das ligações
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 53
UFCG/CCT/UAEM
DISCORDANCIA EM CUNHA OU
ARESTA
D
E
As discordâncias NÃO são defeitos de equilíbrio.
S
Aparecem quando o cristal é deformado por uma
O tensão ou quando está se formando.
R
D
E A energia necessária para criar uma deslocação é
M
~100 eV
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 55
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 56
UFCG/CCT/UAEM
D Vetor de
E Burgers Deslocamento
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 57
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 58
UFCG/CCT/UAEM
Discordância em Hélice ou
Espiral
D
Produz distorção na rede.
E
S O vetor de burgers é
O paralelo à direção da linha
R de discordância.
D
E
M
A
T
As deslocações de aresta e helicoidais
Ô são geralmente criadas por tensões
M resultado do processamento térmico ou
I mecânico.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 59
UFCG/CCT/UAEM
DISCORDANCIA EM HÉLICE
D
As discordâncias helicoidais
E
ocorrem, frequentemente, no
S
crescimento dos cristais que
O
envolve empilhamento
R
atômico em sua superfície.
D
E Estas deslocações ajudam o
M
crescimento oferecendo uma
nova “aresta” para ligar novos
átomos (mais ligações! Pode
A
minimizar a sua energia mais
T
que em outro lugar da
Ô
superfície).
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 60
UFCG/CCT/UAEM
Deslocamento em hélice
D
O crescimento acontece então em espiral
arredor da deslocação horizontal e a superfície
E
S
O
cristalina reflete esta geometria.
R
D
A distorção atômica associada com uma
E
deslocação em hélice é também linear e ao
M longo de uma linha de deslocação,
A
A deslocação em hélice deriva seu nome do
T caminho espiral ou helicoidal ou rampa que são
Ô localizadas ao redor da linha de deslocação em
M planos atômicos de átomos.
I
C
A
Prof. Ricardo
Ricardo Cabral
Cabral dede Vasconcelos
Vasconcelos 61
UFCG/CCT/UAEM
UFCG/CCT/UAEM
Deslocamento em hélice
D
E
S
O
Vetor de Burgers: magnitude e direção da
R distorção do reticulado associado a uma
D deslocação
E
M
Linha de deslocamento versus vetor de Burgers:
discordância em cunha – perpendicular; discordância
em hélice – paralelo
A
T Material metálico: Vetor de Burgers = espaçamento
Ô interatomico
M
I
C
A
Prof. Ricardo
Ricardo Cabral
Cabral dede Vasconcelos
Vasconcelos 62
UFCG/CCT/UAEM
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 63
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 64
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 65
UFCG/CCT/UAEM
DISCORDANCIA MISTA
D
E Um defeito de linha pode ser
S uma mistura de uma
O deslocação de aresta e uma
R helicoidal.
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 67
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 68
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 69
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 70
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 71
UFCG/CCT/UAEM
Conclusão
D Temperatura influência direta na velocidade de
E deslocamento das discordâncias. Com o aumento da
S temperatura há um aumento na velocidade de
O deslocamento das discordâncias favorecendo o
aniquilamento mútuo das mesmas e formação de
R
discordâncias únicas.
D
E Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em
M torno das discordâncias formando uma “atmosfera” de
impurezas.
A
Deformação Plástica As discordância contribuem
T para a deformação plástica. Aumenta a tensão e diminui a
Ô ductilidade.
M
I
As discordâncias geram vacâncias.
C As discordâncias influem nos processos de difusão.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 72
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
Defeitos Planares
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 73
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O Superfície
R
Imperfeiçõ es de Fronteira Contorno de grão
D
Contorno de pequeno ângulo
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 74
UFCG/CCT/UAEM
DEFEITOS PLANARES OU
INTERFACIAIS
D
“Defeitos Interfaciais” envolvem fronteiras, são
E contornos que possuem duas dimensões e,
S normalmente, separam regiões dos materiais que têm
O diferentes estruturas cristalinas e/ou orientações
R cristalográficas
D
E
M Essas imperfeições incluem:
Superfície externa;
A
T Contorno de grão;
Ô
Contorno de Macla ou Twins;
M
I Defeitos de empilhamento;
C Fronteiras entre fases.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 75
UFCG/CCT/UAEM
Superfície Externa
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 77
UFCG/CCT/UAEM
Monocristal e Policristal
D
E
Definições:
S
• Monocristal: Material com arranjo
O
periódico de átomos perfeito e com
apenas uma orientação cristalina, ou seja,
R
D
E
que contém apenas um grão (estende-se
M pelo cristal inteiro).
A
• Policristal: Material com mais de uma
T orientação cristalina, ou seja, que contém
Ô vários grãos. Em outras palavras, são
M formados por monocristais com diferentes
I orientações.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 78
UFCG/CCT/UAEM
LINGOTE POLICRISTALINO
Metal Ingot
D
E
~ 8cm
S
O
R
D
E
M
A heat
T flow
Ô
Um lingote de chumbo policristalino
M Lingote de alumínio de elevada pureza, onde os grãos
I individuais podem ser identificados.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 79
UFCG/CCT/UAEM
Esquema de policristal
D
E
S
Contornos
O de grão
R
D Grão
E
M Orientação da célula
Grão A
unitária no grão A
A Grão B
T
Ô
M
Orientação da célula
I unitária no grão B
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 80
UFCG/CCT/UAEM
Contornos de grão
Defeitos superficiais que separam pequenos grãos
D (cristais que possuem orientações cristalográficas
E diferentes em materiais policristalinos).
S
O
R
D
E Alinhamento perfeito. Nenhum
M Mesmas faces contorno de grão é formado
A
T
Ô
Desalinhamento leva
M Faces diferentes a contorno de grão
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 81
UFCG/CCT/UAEM
Características
D Há um empacotamento atômico
menos eficiente
E
S Há uma energia mais elevada
O Favorece a nucleação de novas
fases (segregação)
R
D Átomos difundem-se mais facilmente
nos contornos
E
M No interior de cada grão todos os
átomos estão arranjados segundo
um único modelo e única orientação,
caracterizada pela célula unitária.
A Através dele existe uma mudança na
orientação cristalina.
T
Ô O contorno de grão ancora o
movimento das discordância pois
M constitui um obstáculo para a
passagem da mesma, logo, quanto
I menor o tamanho de grão maior a
C resistência do material
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 82
UFCG/CCT/UAEM
Contorno de grão - Características
D é produzido pelo processo de solidificação, por exemplo.
E tem energia interfacial ou de contorno de grão semelhante à energia
S de superfície.
O Contornos de grão são quimicamente mais reativo que o próprio
R grão como consequência desta sua energia de contorno. (impurezas
D
segregam frequentemente fora, no contorno de grão debilitando-os –
são bons locais para a ocorrência da fratura ).
E
M
Átomos estão menos regularmente unidos ao longo de um contorno
de grão. Desordem de átomos na transição da orientação cristalina
Energia é função do grau de desordem, sendo maior para contornos
A de grão de alto-ângulo.
T
Bons lugares para dispersar elétrons ou inibir seu movimento
Ô
M
Energia total: menor em material de grão grande, que num material
de grão fino.
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 83
UFCG/CCT/UAEM
Defeitos Planares: Contorno de
Grão
Apesar deste arranjo desordenado de átomos e falta habitual de
D união ao longo do contorno de grão, um material policristalino
E ainda é muito forte: forças aderentes dentro e através do contorno
estão presentes.
S
O Materiais podem fluir. Significa que até mesmo metais a altas
R temperaturas pode fluir como líquidos por difusão, frequentemente
D
através do contorno de grão.
E
M A fronteira entre os monocristais é uma “parede”, que
corresponde a um defeito bidimensional.
A
Este defeito refere-se ao contorno que separa dois pequenos
T
grãos (ou cristais), com diferentes orientações cristalográficas,
Ô
M presentes num material poli-cristalino.
I
A passagem de uma discordância através do contorno de grão
C
requer energia
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 84
UFCG/CCT/UAEM
FORMAÇÃO DOS GRÃOS
D A: Formação de pequenos
E
núcleos de cristalização
S
(cristalitos)
O
R
B: Crescimento dos
D
cristalitos A B
E (A) (B)
M
C: Formação de Grãos, com
formatos irregulares, após
A
completada a solidificação.
T
Ô
M
D: Vista, num microscópio, da C D
I estrutura de Grãos (as linhas
(C) (D)
C escuras são os contornos dos
A Grãos)
Ricardo Cabral de Vasconcelos 85
UFCG/CCT/UAEM
GRÃO
D
E A forma do grão é controlada:
S
O pela presença dos grãos
circunvizinhos
R
D
A Composição química
T
Ô Taxa (velocidade) de cristalização ou
M solidificação
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 86
UFCG/CCT/UAEM
CONTORNO DE GRÃO
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 87
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 88
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 89
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 90
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M Em geral, por questões termodinâmicas
I (energia) os grãos maiores crescem em
C detrimento dos menores
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 91
UFCG/CCT/UAEM
Contorno de Grão de “Baixo
Ângulo” ou “Pequeno Ângulo”
D
E
S Contorno de grão de
O pequeno ângulo como este
R
contorno inclinado pode
ser considerado como uma
D
ordem de deslocações em
E
cunha.
M
Ângulo de desorientação é
A paralelo (ou 0o) ao
T contorno, tem-se como
resultado um contorno
Ô torcido, que pode ser
M descrito por meio de um
I arranjo de discordâncias
em espiral.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 92
UFCG/CCT/UAEM
Contorno de Grão de “Baixo Ângulo”
ou “Pequeno Ângulo”
Fronteira onde ocorre apenas uma rotação em relação a um eixo
D contido no plano da interface.
E
Ocorre quando a desorientação dos cristais é pequena (ângulo de
S rotação < 15o)
O
Pode ser representado por uma seqüência de discordâncias em linha.
R
D Ângulo de desalinhamento
E
M
Contorno de grão de alto ângulo
A
Contorno de grão de baixo ângulo
T
Ô Dependendo de quais planos são
M reunidos, o ângulo de alinhamento
I variará.
C Ângulo de desalinhamento
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 93
UFCG/CCT/UAEM
Contorno de Grão:
Comentários
D Os átomos estão ligados de maneira menos regular ao longo de
E
um contorno de grão (Ex.: ângulos de ligação mais longos)
S
O Existe uma “Energia Interfacial” que é função
R do grau de desorientação.
D
E
M
Contornos de grão são quimicamente mais reativos do que os
grãos.
A
T
A energia interfacial total é menor nos materiais com grãos
Ô maiores ou mais grosseiros do que nos materiais com grãos mais
M
finos, uma vez que a área de contorno total é menor naqueles
materiais com grãos maiores. Os grãos crescem a temperaturas
I elevadas para reduzir a energia total dos contornos.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 94
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 95
UFCG/CCT/UAEM
TAMANHO DE GRÃO
D
E
O tamanho de grão influi nas
S propriedades dos materiais
O
R
D
Para a determinação do tamanho de
E grão utiliza-se “cartas padrões”.
M
ASTM - American Society for Testing
A
and Materials (ou ABNT)
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 96
UFCG/CCT/UAEM
DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DE
GRÃO
D Número do tamanho de grão: 1 -10
E
Aumento: 100 X
S
O O número ASTM de tamanho de grão, n, é dado por:
R
D
E
M N
N=2= 2
n-1 n-1 Quanto maior o número menor o
tamanho de grão da amostra
A
T
Ô N = número médio de grãos observados por polegada
M quadrada, quando o metal e observado com um
I
aumento linear de 100X. (Tabela 6.1) Ex.: 6.1 e 6.2.
C n = tamanho de grão
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 97
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 98
UFCG/CCT/UAEM
Defeitos Planares: Contorno de Macla,
Twins ou Cristais Gêmeos
D A macla ocorre num plano definido e numa direção
E específica, chamada de direção de maclação, dependendo
S da estrutura cristalina
O
R
D
E Plano de macla
(twin plane) Formadas pela
M
aplicação de tensão
mecânica ou em
A tratamentos térmicos
T
de recozimento
(annealing)
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 99
UFCG/CCT/UAEM
D
Este tipo de contorno, também denominado de
E
“Twins” (cristais gêmeos), é um tipo especial de
S
contorno de grão, onde existe uma simetria
O
específica em “espelho” da rede cristalina.
R
D Tal defeito ocorre quando parte da rede cristalina é
E
deformada, de modo que a mesma forme uma
M
imagem especular da parte não deformada. Os
átomos de um lado do contorno são “imagens
A
especulares” (imagem de espelho) dos átomos do
T
outro lado do contorno.
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 100
UFCG/CCT/UAEM
Contorno de macla:
D
E
S
O plano cristalográfico de simetria
O entre as regiões deformadas e não
R deformada é chamado de plano de
D maclação.
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 101
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 102
UFCG/CCT/UAEM
Origens das MACLAS
D
O aparecimento do contorno de Maclas
está, geralmente, associado com:
E
S
O
Tensões Mecânicas (Maclas de deformação):
R
ocorrência de deslocamentos atômicos
D
produzidos por cisalhamento. Observadas em
E
metais com estruturas CCC e HC
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 104
UFCG/CCT/UAEM
Falhas no empilhamento
D Algumas vezes a sequência de empilhamento atômico produz a
E diferença, um erro no empilhando de átomos pode mudar as
S propriedades do material
O
ABCABABABACBACBAC
R
D Exemplo: falhas de
empilhamento podem Falhas de empilhamento
E
converter estruturas assemelham-se quase
M CFC em HC. Materiais precisamente como
destas duas estruturas maclas no microscópio
contêm
A eletrônico.
frequentemente tais
T falhas e muitos têm
Ô como resultado
M
alteração de
propriedades.
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 105
UFCG/CCT/UAEM
D
E
S
O
Defeitos
R
D
E
Volumétricos
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 106
UFCG/CCT/UAEM
MPERFEIÇÕES VOLUMÉTRICAS
D Defeitos introduzidos durante o processamento do
E material e/ou na fabricação do componente
S
O
Tipos de defeitos Volumétricos:
R Inclusões presença de Impurezas estranhas;
D
Precipitados são aglomerados de partículas cuja
E composição difere da matriz;
M
Porosidade origina-se devido a presença ou formação de
gases durante o processamento do material;
A
Fases devido à presença de impurezas ou elementos de
T
liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado);
Ô
M
Estrias segregacionais ocorre principalmente em materiais
semicondutores dopados.
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 107
UFCG/CCT/UAEM
Inclusões
D Exemplo 1: Inclusões de óxido de
E cobre (Cu2O) em cobre de alta
S pureza (99,26%), laminado a frio e
O recozido a 800 oC.
R
D
E
M
A
T
Ô
M Exemplo 2: sulfetos de manganês (MnS) em
I
aço rápido.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 108
UFCG/CCT/UAEM
Porosidade
D A figura ”a” abaixo apresenta a superfície de ferro puro
E durante o seu processamento por metalurgia do pó. Nota-se
S que, embora a sinterização tenha diminuído a quantidade de
O poros bem como melhorado sua forma (os poros estão mais
R arredondados), ainda permanece uma porosidade residual.
D
E
M
A
T
Ô
M
a) Compactado de pó de ferro, Compactado de pó de ferro após
I
compactação uniaxial em matriz sinterização a 1150oC, por 120min
C
de duplo efeito, a 550 MPa em atmosfera de hidrogênio.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 109
UFCG/CCT/UAEM
Partículas de Segunda Fase
D Micro-estrutura composta por
E veios de grafita sobre uma
S matriz perlítica.
O
R
D
E
M
A
T
Ô Grão de perlita: é constituído por
M lamelas alternadas de duas fases:
I ferrita (ou ferro-) e cementita (ou
C carboneto de ferro).
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 110
UFCG/CCT/UAEM
EFEITO DAS DISCORDÂNCIAS
D Os fenômenos de deformação plástica ou
E permanente em metais depende totalmente da
S presença e movimento das discordâncias.
O
R Nos metais as discordâncias aumentam a
D
resistividade do material, aumentam o ruído em
E
aparelhos semicondutores, etc.
M
As discordâncias podem ser controladas e
praticamente eliminadas em cristais
A semicondutores:
T
Ô linhas de interconexão metálicas num chip: 104-105
linhas de deslocação por mm2 do cristal;
M
I Cristal de Si “wafer”: 1 linha de deslocação por mm2 de
C cristal.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 111
UFCG/CCT/UAEM
CONSIDERAÇÕES GERAIS
D
Com o aumento da temperatura há um
E
aumento na velocidade de
deslocamento das discordâncias
S
Movimentos
R
D
E
Atômicos
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 114
UFCG/CCT/UAEM
Movimentos Atômicos
D Os átomos, em um cristal, somente ficam
E estatísticos no zero absoluto (- 2730C). - Posição
S correspondente ao mínimo de energia. Elevação
O da temperatura; vibrações térmicas; dispersão
R ao acaso dos átomos em torno da posição de
D menor energia.
E
Deslocamentos atômicos podem também
M
ocorrer sob ação de campos elétricos ou
magnéticos, se as cargas dos átomos interagem
A com o campo.
T
Ô Movimentos atômicos para novas posições
M
serão observados, se a temperatura ou campo
aplicado for suficiente para fornecer a energia
necessária para retirar o átomo de sua posição
I
C
original no reticulado.
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 115
UFCG/CCT/UAEM
D Muitos dos
E movimentos
S atômicos envolvem
O defeitos pontuais. O
R mecanismo de
D vazios requer pouca
E energia e move um
M átomo de uma
posição para um
A
vazio adjacente. O
T
mecanismo
Ô
intersticial move
átomos entre os
M
átomos vizinhos.
I
Figura 4.20.
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 116
UFCG/CCT/UAEM
D Podem ocorrer movimentos em cristais sem defeitos pontuais. –
Difusão em anel. Figura 4.21.
E
S Um átomo qualquer tem iguais probabilidades de se mover em cada
O
uma das três direções do espaço. Só ocorre difusão quando há um
gradiente de concentração, potencial ou pressão.
R
D
E
M
A
T
Ô
M
I
C
A
Ricardo Cabral de Vasconcelos 117
UFCG/CCT/UAEM