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Itajaí
2011
ALÃN CARLOS VAZ
Itajaí
2011
“A bondade é o único
investimento que nunca
vai a falência.”
Henry Ford
À Letícia, que em
domingos de sol, apenas
escutava palavras minhas
sobre “pontes”. Aos meus
pais,amigos,e ao mestre e
amigo Andriei,que
realmente me apoiaram e
me ajudaram muito.
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................10
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................12
1.4. PONTES.............................................................................................................................12
1.4.1. Definição.................................................................................................................12
1.4.2. Histórico.................................................................................................................13
METODOLOGIA...................................................................................................................15
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO.................................................................................23
REFERÊNCIAS......................................................................................................................24
INTRODUÇÃO
Com todos esses fatores faz com que a necessidade de um estudo de viabilidade
econômica- financeira se torne essencial, para que o investidor saiba o quanto um
empreendimento A passa a ser mais rentável que um empreendimento B ou um
determinado lugar é mais viável que outro.
1.2. Objetivos
1.3. Justificativa
Com a concentração da população nos centros urbanos, a falta de espaço faz com que
investidores, construtoras e incorporadoras na hora de investir sejam cautelosos na
escolha do empreendimento.
1.4. Pontes
1.4.1. Definição
É denominada ponte toda obra elevada destinada a vencer obstáculos que impeçam a
continuidade de uma via. Estes obstáculos podem ser rios, braços de mar, vales e até
outras vias. Quando o obstáculo a ser vencido não é constituído por água, esta obra é
normalmente classificada como um viaduto. Tecnicamente, as pontes e os viadutos são
classificados como Obras de Arte Especiais (MATTOS,2001).
SUPRAESTRUTURA
MESOESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
A mesoestrutura das pontes é constituída pelos pilares, que têm a função detransmitir os
esforços da superestrutura para a infra-estrutura (fundações). A cada linhatransversal de
apoio do tabuleiro correspondem um ou mais pilares. (ARAÚJO, 1999)
A grande maioria das pontes de concreto armado é composta por lajes, vigas principais e
secundárias, pilares e as fundações. A laje recebe as cargas dos veículos e pedestres e as
transfere para as vigas, que as transmitem para os pilares. Os pilares recebem as cargas
verticais e horizontais da superestrutura transferindo-as para as fundações, que as
transmitem para o solo.
1.4.2. Histórico
As primeiras pontes eram de estruturas simples e não possuíam grandes vãos.Eram feitas
de cordas ou de madeira, na forma de vigas, vigas escoradas e vigas armadas simples.
(LEONHARDT, 1983).
Após análise da ponte modelo, foram realizadas as modificações necessárias para seu
dimensionamento conforme a NBR 7187/2003 e DNER 698/1996, como segue:
1.5% 1.5%
Medidas em cm
1280
958
870
REVESTIMENTO
1.5% 1.5% esp. = 5cm
40
150 44 90 80 450 80
291
150
Medidas em cm
40
Segundo Araújo (1999), é prática comum nos projetos de pontes com duas longarinas,
executadas com concreto moldado no local, o engrossamento da alma na região de apoio
para diminuir as tensões de compressão na seção do apoio devido aos elevados valores
do esforço cortante, não sendo considerado para o cálculo dos momentos fletores da
viga. Além disso, o engrossamento também aumenta a área do contato das longarinas
com os aparelhos de apoio.Diante desta prática, foram previstas mísulas verticais
distintas para as longarinas e transversinas conforme seção apresentada na figura 47.
Nos encontros foi previsto o uso de abas fechadas1, pois segundo Araújo (1999), têm a
vantagem de diminuir o comprimento da saia do aterro na direção do eixo da ponte,
porém possuem a desvantagem de necessitarem ser dimensionadas também ao empuxo
de terra provocado pela carga móvel sobre o aterro de acesso.
1
Alas de extremidade orientadas na seção longitudinal da ponte, têm como função conter o aterro junto às
extremidades da superestrutura.
Figura 48:Seção da ponte modelo e seção atualizada.
1.7.1. Dimensionamento da viga principal (Longarina)
Para o cálculo das cargas devido ao peso próprio do concreto, tomou-se como peso
específico (γ) de 25kN/m³2 e para o pavimento asfáltico um peso específico de 24
kN/m³, segundo a própria seção mostrada na figura 48. Para o cálculo do peso próprio da
seção, estudou-se o carregamento em três seções diferentes e os elementos sob a pista de
rolamento e a via de pedestres conforme quadro 14.
479
435
100
REVESTIMENTO
150
1 3
2
15
296
80
Medidas em cm
2
Conforme NBR 6120/1980
3
Peso próprio adotado conforme Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais (DNER 698/96)
Solicitações devido às transversinas e cabeceira da ponte
Medidas em cm
Figura 50:Detalhe das abas de cabeceira
4
OAE - Obra de Arte Especial, definição atribuída pela NBR 7187/2003
P1a (Abas de concreto) 0,61 m³ 15,3 kN
P1b (Cortina) 2,82 m³ 70,4 kN
P1c (Solo) 3,16 m³ 56,9 kN
P2 Transversina de apoio 0,50 m³ 12,38 kN
P3 Transversina 0,24 m³ 6,00 kN
Para determinação do empuxo devido ao peso próprio do solo foi considerado um valor
de peso específico (γ) de 18 kN/m³ para efeito de cálculo da estrutura. Observa-se no
quadro 15, que “P1” é a soma dos três elementos de cabeceira, abas e cortina de concreto
e peso do solo.
142,6 kN 142,6 kN
12,4 kN 6 kN 6 kN 6 kN 12,4 kN 6 kN 6 kN 6 kN 6 kN 12,4 kN 6 kN 6 kN 6 kN 12,4 kN
400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400
75,00 kN / m
1 2 3 4
0 4 5 6 7 8 9 10
400 1600 2000 1600 400
Medidas em cm
Espera-se que este projeto de conclusão de curso colabore para o conhecimento relativo
a pontes, trazendo aos engenheiros civis e acadêmicos de engenharia civil em um único
trabalho as informações sobre tipologias, materiais, e procedimentos necessários para
um projeto de estrutura de pontes. Essas informações compiladas podem servir como
orientação para esclarecimento sobre o dimensionamento, não como uma referência
única para determinação da tipologia e critérios específicos, mas como uma visão do
assunto abordando os principais dados e requisitos com relação a pontes.
A escolha por projeto de pontes não pode ser visto com um desafio inalcançável, mas o
empenho foi indispensável para o desenvolvimento, e o tempo disponível para
desenvolver o trabalho foi uma das principais limitações enfrentadas, logo, a
disponibilidade deve ser um dos fatores de escolha, pode-se dizer determinante, para
próximos trabalhos na área de “pontes”.
Pretende-se que este trabalho além de servir como orientação para profissionais e
acadêmicos, também sirva como impulso inicial a um estudo posterior objetivando o
aprofundamento ainda maior sobre projeto de pontes.
REFERÊNCIAS
HOLTZ, Gisele Cristina da Cunha; MARTHA, Luiz Fernando Campos Ramos; VAZ,
Luiz Eloy. Envoltória de esforços internos devido à ação de trens-tipo em pontes
usando estratégia evolutiva. Congresso de pontes e estruturas. Associação Brasileira de
Pontes e Estruturas – ABPE, 2005. 13p.
MARTHA, Luiz Fernando. Métodos básicos para análises de estruturas. 2004. 320p.
Apostila Universitária. Departamento de engenharia Civil da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, 2004.
MATTOS, Tales Simões. Programa para análise de superestruturas de pontes de
concreto armado e protendido. 2001. 156p. Tese (Mestrado em Engenharia).
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, 2001.