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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.

IMPORTÂNCIA DOS projectoS


• São os instrumentos através dos quais se executam os planos e programas
de desenvolvimento económico e social.
• Os projectos indicam quais são os recursos e os custos necessários num prazo
de tempo determinado, facilitando a planificação estratégica.

As Fases de Um Projecto

1. Identificação
2. Formulação
3. Avaliação
4. Execução
5. Reavaliação
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1. IDENTIFICAÇÃO
Pode surgir de:
– Buscar solução a um problema
– Satisfazer uma necessidade
– Disponibilidade de recursos potenciais
– Oportunidade de mercado
– Objectivos estratégicos
Passo seguinte:
Sub-fase A =Concepção da idéia
– Elaboração de um perfil da ideia (analisar factores favoraveis
/obstáculos)
– Comparar alternativas (vantagens /desvantagens ) de projecto.
– A ideia tecnicamente factível, economicamente viável , politicamente
adequada , socialmente aceitável e ambientalmente segura?
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)

1. IDENTIFICAÇÃO (Cont.)
Sub –fase B =Definição da idéia

– produzir o respectivo documento , analisando o perfil do


projecto.
– Comparando diferentes projectos , poderemos selecionar os
prioritários, estabelecendo
– seguir critérios previamente estabelecidos variarão Segundo o
tipo de organização e os tipos de projectos característicos do
seu âmbito de acção.
– Os critérios estarão relacionados a quantidade e qualidade dos
recursos disponíveis e seu custo (econômicos e/ou sociais e
ambientais)
– e a quantidade e qualidade dos benefícios a serem alcançados
através da execução dos projectos.
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2. Formulação de projectos
o projecto é elaborado em todos os seus detalhes que geralmente abarcam as seguintes partes:
•Estudo de Mercado:
– Análise da demanda
– Análise da oferta
– Análise dos preços
– Análise da comercialização
– O produto do projecto e seu mercado
•Estudo Técnico
– Processo de Produção
– O tamanho - capacidade a ser instalada
– Maquinaria e equipamento necessário
– Matéria prima , energia , outros
– Recursos Humanos
– Obras físicas
– Distribuição os custos de inversão e produção
– Localização
– Calendário e Organização
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2. Formulação de projectos (Cont.)
Estudo Financeiro:
– Recursos financeiros para inversão
– Projecções financeiras e análise
– Plano de financiamento
– Avaliação financeira
Avaliação da Viabilidade Económica
– Análise de benefícios e custos
– Análise de riscos e sensibilidade
– Análise de efeitos secundários
– Análise do impacto ambiental
Plano de Execução:
– Inventário e especificação das actividades a realizar Análise da sequência
de actividades.
– Cálculo das datas características , identificação das rotas críticas e
organização de um calendário.
– Esquema indicativo dos requisitos da execução e alternativas técnicas.
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3. AVALIAÇÃO

•Fase da tomada de decisão de financiar e/ou executar o projecto – analisam-


se os resultados do estudo de falibilidade e decide-se se se o projecto se
justifica na realidade ou faz-se uma comparação com outros projectos que
competem pelos mesmos recursos.
•Embora sejamos tão sistemáticos, técnicos ou científicos a experiência e a
intuição dos que tomam a decisão são factores muito importantes
•Mas sabe-se também que sem o estudo , a experiência e a intuição seriam
insuficientes para tomar uma boa decisão
4. EXECUÇÃO
Após tomada a decisão de aprovar o projecto , chega a fase de Execução:
– Planos de construção e engenharia
– Negociações e contratação
– Construções e instalações
– Treinamento
– Início de funcionamento
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de Projectos (Cont.)

5. REAVALIAÇÃO

• É a etapa na qual se compara o que se planificou


(projecto) com a realidade do funcionamento e
operações

• Momento também de reajustar o que for possível e


tirar conclusões para o futuro desse e de outros
projectos.
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Estudos de Viabilidade
• projectos começam quando alguém tiver uma oportunidade para
criar um negócio
• Análise de viabilidade é usada para ajudar na decisão se deve ir
adiante ou não o projecto.
• O estudo de viabilidade serve para:
– A tomada de decisão
– A sugestão de possíveis alternativas de solução (... é possível?
... é justificado? ).
• Um estudo de viabilidade deve oferecer a Gestão de informações
para ajudar a decisão:
– se o projecto pode ou não ser feito;
– se o produto final irá ou não beneficiar os usuários interessados
– escolha das alternativas entre as possíveis soluções (qual a 8
melhor alternativa?)
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Estudos de Viavilidade
O que Estudar?

• o sistema organizacional apresentado, incluindo usuários, políticas,


funções, objetivos;
• Problemas com o sistema apresentado ( inconsistências, funcionalidades
inadequadas, performance;
• Objetivos e outros requisitos para o novo sistema (o que precisa mudar?)
• Restrições, incluindo requisitos não-funcionais do sistema
(superficialmente );
• Alternativas possíveis (o sistema atual é geralmente uma das alternativas)
• Vantagens e desvantagens das alternativas.

O que concluir?
• Viabilidade do projecto; 9
• A alternativa preferida
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Estudos de Viavilidade - Tipos de Testes de Viabilidade
• Viabilidade operacional - é uma medida do grau de adequação da solução para a organização - É
também uma avaliação de como as pessoas se sentem sobre o projecto.
– Avalia a urgência do problema (visão e fases de estudo) ou a acietação da solução (definição,
seleção, aquisição, e fases do projecto).
– Existem dois aspectos da viabilidade operacional a serem considerados:
O problema vale a pena ser resolvido ou a solução proposta para o problema funcionará?
Estrutura PIECES:
i. Performance - oferece vazão adequado e tempo de resposta também?
ii. Informação - oferece ao beneficiário final e gerentes informações corretas, úteis, pertinentes e
com tempo adequado?
iii. Economia - oferece bens e serviços com custo/eficiência adequados para a organização? Poderia
haver uma redução nos custos e/ou um crescimento nos benefício
iv. Controle - oferece controles eficientes para evitar fraudes e para garantir correcção?
v. Eficiência - faz o máximo uso dos recursos disponíveis, incluindo pessoas, tempo e fluxo?
vi. Serviços - oferece produtos e serviços confiáveis? É flexível e extensível?
Como o beneficiário final e a Gestão se sentem sobre o problema (solução)?
i. Não é importante apenas avaliar se o produto ou resviço pode ou não funcionar, mas se irão ou
não funcionar.
ii. Uma solução que funciona pode falhar por causa da resistência do usuário final ou da Gestão.
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Estudos de Viavilidade - Tipos de Testes de Viabilidade
• Viabilidade técnica - é uma avaliação da praticidade de uma solução técnica
específica e a disponibilidade dos recursos técnicos e dos especialistas.
• Viabilidade de cronograma - é uma avaliação de quão razoável está o
cronograma do projecto.
• Viabilidade Económica - é uma avaliação de custo-eficiência de um projecto ou
solução. Conhecida como análise de custo-benefício.
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos
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Estudos de Viavilidade - Tipos de Testes de Viabilidade
Ciclo de Vida e Organizacao do Projecto
• Consiste nas fases do projecto que representam as sequencias, que normalmente
podem sobrepor-se, e, o nome e numero dessas fases sao determinadas pelas
necessidades de gestao e controle das organizacoes envolvidas.
• Ele oferece uma estrutura basica para a gestao do projecto, independentemente
do trabalho especifico envolvido.
• Independentemente do tamanho e da complexidade do projecto, o seu ciclo
envolve:
– Inicio do Projecto
– Organizacao e preparacao
– Execucao do trabalho do Projecto e,
– encerramento

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Formulação de Projectos
I. Estudo de Mercado
•Ponto de partida na formulação de um projecto
•Seus Resultados antecedentes necessários para outros estudos (técnicos ,
financeiros e económicos);
•Compreende 4 Partes Fundamentais:
a. Análise da demanda
b. Análise da oferta e dos competidores
c. Análise dos preços
d. Política de comercialização
a. Análise da demanda - deverá abarcar estudos de evolução histórica,
baseada em estatísticas e estudos publicados e análise do
consumidor.
Estudos de Evolução Histórica
▪Volume previsto da demanda (na vida útil do projecto) e a respectiva quota de
mercado do projecto;
▪Determinar as hipóteses sobre as conclusões do estudo, relacionadas a:
▪ Evolução histórica da demanda - estatísticas e estudos publicados
(prod., Import., exportação, consumo familiar, etc.);
▪ Projecção da futura demanda - Crescimento da renda e sua
distribuição, tendências das preferências, etc.;
I. Estudo de Mercado (Análise da demanda )
Análise do Consumidor
▪Dever-se-à questionar: O que ele compra (características do Produto)?; Porque
compra?; Como compra?; Quando compra?; Onde compra?
▪ A Visão da segmentação do mercado e seus factores;
▪ Escolha do segmento-meta e posicionamento do produto;
▪ Projecto social equivalentes a:
•Análise das necessidades.
•Definição da população meta.
b. Análise da oferta e dos competidores
▪ Identificar as Fontes da concorrência: Produtos actuais, Produtos potenciais
(provedores, compradores, outros) e Produtos substitutos
▪ Analisar a estrutura da oferta: nº de produtores, estruturas de Mercado (oligopolio);
Tamanho (volume e valor das vendas % no mercado); e Mercados e fontes de
matéria- prima
▪Identificar as Barreiras/Vantagens para entrar no mercado - Economias de escala,
Desvantagem/Vantagens de custos, Sistemas de controle vertical, Franquia/Franshising
de marca; Custos de reconversão, capacidade instalada, Localização e integração;
▪Influência do Governo - T e quotas, Câmbio, Subsídios e incentivos e Regulamentos.
I. Estudo de Mercado (Análise dos preços)
c. Análise dos preços
▪ Preços actuais de produtos similares e substitutos
▪ Evolução e flutuação dos preços e seus factores possíveis;
▪ Reacção da demanda em relação a variação dos preços (elasticidade)
Internacionais e Nacionais;
▪ Preço em função do custo de produção estimada.

d. Política de comercialização
▪ Política de Preços – identifica se vai aplicar “Cost-Plus pricing”, Preço de
penetração, Preço predatório, Preço de perda, Preço de extorsão, Preço líder, Preço
combinado, Preço controlado;
▪ Política de Promoção – tipos, identificação e def. do público alvo, conteúdo e
objectivos das mensagens, transmissão, orçamento e avaliação efectiva;
▪ Política de Distribuição - Estrut. do Canal de Distrib., Funções do Canal
(transporte, armazenamento, empacotamento, financiamento ou promoção), e
definir as características e a quantidade do produto em função das condições de
mercado e a comercialização
II. O Estudo Técnico
▪Ponto muito importante para que o projecto tenha sustentabilidade e as previsões
sejam mais realísticas e acuradas.
o estudo técnico compreende cerca de 4 Pontos:
a.Tamanho
b.O Processo
c.Localização
d.Obras Físicas

a.O Tamanho – mede-se


▪capacidade de produção (físicos) em relação a uma unidade de tempo;
▪Capacidade Teórica = Volume de produção que permite operar (em condições ideais)
com o mínimo custo unitário, em condições ideais;
▪Capacidade Normal = Volume de Produção que permite produzir (em condições
normais reais) ao menor custo unitário;
▪Capacidade Máxima = Volume máximo de produção que se pode obter , submetendo
o equipamento na sua capacidade Máxima de funcionamento
II. O Estudo Técnico (Tamanho)
Que factores que condicionam a escolha do tamanho?
• Tamanho do mercado e seu comportamento; Capacidade financeira; Disponibilidade de
insumos materiais e recursos humanos; Problemas de transporte; Problemas
institucionais; Capacidade Administrativa;
b. O Processo
▪ conjunto das transformações que realizará o aparelho produtivo para converter uma
combinação de insumos a uma certa quantidade de produtos e/ ou serviços.
▪ Define-se a Tecnologia, especificando os equipamentos e RH necessários, o esquema de
fluxo do processo e a melhor combinação dos factores de produção;
▪ Analisam-se os produtos principais , subprodutos e produtos intermédios.
▪ Analisa-se o impacto ambiental de todos os factores decorrentes do processo.
c. Localização – deverá observar:
▪ Proximidade (mercado, as fontes de matéria-prima);
▪ Disponibilidade (infra-estrutura, mão de obra adequada, energia e agua)
▪ As Comunicações, os serviços financeiros, técnicos, comerciais e sociais
▪ Incentivos governamentais
▪ Condições de terreno, o meio envolvente e seu custo (Monetários/Financeiros e
Ambientais).
A importância relativa dos factores de localização depende do tipo de projecto.
II. O Estudo Técnico (Localização)
d. Obras Físicas (engenharia civil)
Comporta:
▪ Relação e especificação das obras
▪ (edificações, caminhos, vias, linhas de transmissão, tubulações, etc.),
▪ Dimensões das obras (área) e;
▪ Requerimento da materiais
▪ Classificação Funcional
▪ armazéns, escritórios , fábrica , etc., e;
▪ características específicas das obras;

▪ Mão-de-obra necessária para a construção;

▪ Equipamentos , ferramentas e instalações;

▪ Problemas Específicos
▪ Relacionados á condições do terreno;
▪ Relacionados à condiçoes do Clima e;
▪ Etc.
III. O Estudo Financeiro
▪Todo o Projecto representa uma inversão de capital que deve ser recuperada através
dos benefícios gerados pelo projecto
▪O Estudo Financeiro visa determinar a viabilidade financeira do projecto ;
▪Possibilitar a decisão de comprometer este recursos no projecto, em comparação a
outras possibilidades conhecidas
▪Analisará a inversão, a projecção dos ganhos e custos e as formas de financiamento
para a sua execução e operação.
▪Baseia-se nas informações do estudo de mercado e no estudo técnico, englobando as
seguintes partes:
a. Requerimento Capital
b. Análise e Projecções Financeiras
c. Fontes de Financiamentos
d. Análise Financeira.

a. Requerimento Capital: - serão calculados e derivados:


▪Capital Fixo – Terrenos; infra-estrutura e edificação; Maquinarias e Equipamentos
(incluindo o custo da instalação);Gastos dos estudos; Aquisição de direitos, patentes ,
“Know-How”; Juros pagos na etapa da construção
III. O Estudo Financeiro (a.&b.&c.)
▪Capital Circulante - Para financiar stocks de matéria prima, insumos, produtos em
processamento e produtos finais em função das características do abastecimento ,
processamento e comercialização;
▪Capital Disponível - apartação de capital próprio de parte dos realizadores do
projecto (Curto Prazo, médio e longo prazos, Orçamentais – governo e de bens de
capital;

b. Análise e Projecções Financeiras – compara os diversos CF (operações financeiras


correntes) e será a base da avaliação financeira e económica

c. Fontes de Financiamento – dadas as análises e projecções financeiras pode-se


preparar o plano do financiamento, tomando em conta as fontes internas e externas
ao projecto.
Inclui 2 aspectos:
▪Estruturas e Fontes do Financiamento - Origens do financiamento, Sua distribuição
no tempo, Formação de capital próprio e Modalidades de crédito;
▪Quadro de Fontes e Usos de Fundos – destaca-se e classifica-se em categorias
adequadas, a origem e o destino de todos os recursos financeiros, a saber:
III. O Estudo Financeiro (c.&d.)

d. Avaliação Financeira
▪Depois de deduzidos os CF plasmados nas fases anteriores far-se-à a análise finaceira
a partir dos indicadores de rendibilidade e de risco:
TIR, RCB, VAL, Pay-Back

Análise de sensibilidade (sobre os Indicadores Acima)


Documentos Previsionais Essenciais
• Plano de Investimentos - decorre dos estudos técnicos efectuados, incluindo
• a descrição e a calendarização temporal dos investimentos em propriedades de
investimento, activos fixos tangíveis e activos intangíveis previstos e respectivos
• montantes, por ano de investimento até ao ano final da vida útil do projecto.

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Documentos Previsionais Essenciais
• Plano de Exploração - descritos os pressupostos que servem de base ao cálculo dos
gastos e rendimentos do projecto
• vendas, custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, gastos com
o pessoal, etc
• Os valores previsionais têm por base os dados históricos conhecidos da empresa
(Projecto já no Mercado)
• dados técnicos referentes à actividade em que está inserida (Constituicao de
Uma nova empresa

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III. Análise da Rendibilidade e Viabilidade Financeira de
Projectos

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Análise de Projectos de Investimento - conceito
O que se exige na análise de um Investimento?
•Conhecer a situação do investimento tal como é (referência);
•Conhecer tecnicamente o projecto;
•Traçar cenários da evolução da conjuntura económica;
•Dominar a importância financeira do factor tempo;
•Calcular e usar os indicadores relevantes;
•E os critérios de análise.

Então, o que vem a ser um Investimento?


São muitas as Perspectivas as quais podemos definir o Investimento, algumas
vezes podem divergir. Mas, então podemos Sistematiza-las:
1.Micro-económica – é a aplicação de recursos visando proporcionar benefícios
futuros ( Materiais e Financeiros)
2.Macro-económica – é também uma aplicação de recursos, tendo em conta que
há um sacrifício do consumo corrente para que se aumente a capacidade
produtiva (capital produtivo) de um país ou região
E então, como fica conceituado o Investimento em termos de óptica de Visão?
Conceituação do Investimento
a. Óptica contabilística - considera o imobilizado, pelo que abrangerá qualquer
bem detido por um período superior a 1 ano.
b. Óptica económica- Corresponde ao uso de recursos na expectativa de
resultados futuros, superiores aos recursos aplicados.
c. Óptica financeira – refere-se a uma despesa que origine um rendimento
durante um período de tempo.
Na nossa análise iremos nos focalizar na Óptica Económica que considera o
investimento como a afectação de recursos na expectativa de obtenção de
contrapartidas futuras em montante superior ao investido.
Daqui resultam os conceitos de Duração e Risco sobre o conceito de investimento.
Sobre esse prisma temos:
• Investimentos Corpóreos – considera bens de equipamento ou activos
circulantes;
• Investimentos Incorpóreos - considera outras despesas, como por exemplo:
formação profissional, publicidade ou investigação e desenvolvimento (R&D),
que são normalmente contabilizados como custos diferidos durante um
determinado período;
• Investimentos Financeiros - as participações financeiras.
Classificação do Invetimento
1 . Quanto ao objectivo:
•Investimentos directamente produtivos, que se subdividem em:
Investimentos de reposição, substituição ou renovação – visam manter a
capacidade, substituindo equipamentos usados por novos com as mesmas
características técnicas;
Investimentos de capacidade ou de expansão - visam aumentar a
capacidade de produção de forma a corresponder ao aumento da procura;
Investimentos de modernização, de racionalização ou de produtividade -
visam substituir equipamentos usados ou obsoletos por outros com melhores
características técnicas, isto é, equipamentos que permitem obter a mesma
produção com menores custos e/ou melhor qualidade dos produtos com os
mesmos ou menores custos;
Investimentos de diversificação ou de inovação - visam produzir novos
produtos de forma a que a empresa acompanhe as tendências dos mercados
Investimentos obrigatórios - visam o cumprimento de legislação específica;
Investimentos estratégicos - visam assegurar o futuro da empresa, tais como:
projectos de diversificação de negócio, de integração de empresas, de integração
vertical, de entre vários
Classificação do Invetimento (Cont.)
2 . Quanto ao risco
O risco mede a probabilidade de os resultados de um investimento ficarem
aquém das expectativas, assim temos o grau de risco da classificação anterior
Substituição <Produtividade <Expansão <Diversificação

3. Quanto à Dependência
Investimentos de independentes
Investimentos de dependentes
• Mutuamente exclusivos
• Complementares

4. Quanto à distribuição temporal das receitas e despesas

Investimentos convencionais: comportam CF seguidamente negativos em certos


períodos e Positivos noutros
Investimentos não convencionais: em que os fluxos negativos e positivos que
alternam entre si.
Classificação do Invetimento (Cont.)
5. Quanto à Origem (Nacionalidade) do Capital
•Investimento nacional
•Investimento estrangeiro
Directo - constituição de novas empresas com origem no exterior
Indirecto - refere-se a aquisição de participações em empresas nacionais
existentes.

NOÇÃO DE CASH FLOW


• Conceito fundamental no âmbito da análise e avaliação de projectos de
investimento
• O apuramento dos Resultados Líquidos de uma empresa é influenciado pelos
critérios contabilísticos que esta vier a adoptar, desde a valorimetria das
existências, o registo das amortizações e reintegrações, entre outros.
• Nesta óptica, poderá conduzir a decisões menos acertadas, daí, para uniformizar
adopta-se o conceito de Cash Flow.
• Sumariamente, O cash-flow mede a diferença entre as receitas (recebimentos ou
in-flow) e as despesas (pagamentos ou out-flow) verificadas durante um certo
período de tempo.

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