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introdução.
1 - O direito como unidade de ordenação e localização
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Atualmente, a ordem global exibe as cercanias do mar, como fora com
a terra. E assim, como na época dos “descobrimentos”, vemos hoje outra
expansão espacial; o domínio do o ar.
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últimas tinham a intenção de anexar à ordem estatal cristã os povos
conquistados, sendo para isso inclusive justificadas pelo papado, chamadas de
guerras santas.
Esse poder ordenador era garantido pela compreensão de que a
unidade do império romano garantiria a paz (na luta contra o mal), sobretudo
ao deter o advento do Anticristo. A unidade do império centralizado Roma
representava este poderio. Enquanto se crê desta forma, Roma é “onipotente”
em suas decisões e reinvindicações para com os que estão sob o domínio
império.
Tal compreensão e necessidade de unidade é tão fundamental para a
Respublica Christiana que, por várias vezes, o papa foi deposto pelo
imperador, e também príncipes eram traídos pelos seus vassalos com a
aquiescência do papa, e mesmo assim a centralização em torno da Respublica
Christiana era mantida.
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a) Nomos e Lei
c) Nomos em Homero
Cada época traz uma nova circunscrição e com isso, nova ordenação
do espaço. Não obstante, a leitura do nomos, de forma à não associá-lo ao ato
originário constituinte e ordenador da Terra, engessa qualquer tipo de
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perspectiva futura nas sociedades, não há fenômenos, transformações; um
cárcere ideológico pelo passado.
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Capítulo II – A tomada da terra em
um novo mundo.
1. As primeiras linhas globais: da raya, passando pela amity
line, até a linha do hemisfério ocidental.
No segundo capítulo, o autor falar do período das expansões
marítimas, quando as nações passam a ter uma inicial ideia de direito
internacional. Carl, Schmidt, enfatiza que logo após o descobrimento das
Américas e, por consequência, o nascimento de uma nova consciência
espacial do mundo, a Europa inclinou-se a medir, dividir e ordenar o Novo
Mundo.
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2. A justificação da tomada da terra em um novo mundo
(Francisco de Vitoria)
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os declarados inimigos, deixa a história; é a substituição do direito
eclesiástico-teológico pelo direito jurídico-estatal.
O Estado, soberano, não reconhece mais nenhum inimigo que seja
justo (na perspectiva do direito) contra quem pode fazer guerra. Nem mesmo
organizações criminosas, quando combatidas pelo Estado, geram conflitos
bélicos. Estes problemas são internos, nem mesmo se assemelham às faidas
medievais. São classificados como medidas contra elementos perturbadores da
sociedade.