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- Mecanismo da difusão
é o movimento de uma espécie de uma
- Fatores que influenciam na difusão
- Difusão no estado estacionário região de alta concentração para outra
- Difusão no estado não-estacionário de baixa concentração
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Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
O fluxo de átomos ocorre pelo movimento de defeitos pontuais - Os átomos em um cristal só ficam estáticos no zero
a velocidade dessa difusão no estado sólido aumenta absoluto (Menor temperatura possível (0K) – teórica)
exponencialmente com a temperatura.
Com o aumento da temperatura as vibrações
térmicas dispersam ao acaso os átomos para
posições de menor energia
A matemática da difusão permite uma descrição da variação
da composição química dentro dos materiais. Nem todos os átomos tem a mesma energia, poucos
tem energia suficiente para difundirem
3 4
1
Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
2 Condições básicas:
um sítio adjacente vazio;
átomo deve ter energia
suficiente (energia de
vibração) para:
quebrar ligações com
o átomo vizinho;
2
Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
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Problema 1
Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
Aplicação
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Energia de Ativação: é necessária uma grande energia para que
Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Superfície
Intersticial
Esse tipo de processo pode ser descrito por uma expressão geral do
EQUAÇÃO DE ARRHENIUS
tipo: D = D0 (e -Q/RT)
Taxa=D0e-Q/RT
D0 é cte pre-exponencial
Q é energia de ativação D0= constante
R é a constante universal dos gases
T temperatura Q = energia de ativação (cal/mol) é
proporcional ao número de sítios disponíveis para o
Esta expressão é conhecida como equação de movimento atômico
Arrhenius R= Constante dos Gases= 8,3145 J/K.mol
19 T= Temperatura (em Kelvin) 20
5
Importante...
da temperatura
21 22
y b Equação da reta
a x
Desde que D0, Qd e R são constantes, essa é uma equação de uma reta, podendo ser escrita
como:
A inclinação da reta é
Então, um gráfico de LnD versus 1/T fornece como inclinação a energia de ativação do processo
de difusão. A extrapolação do gráfico de
Arrhenius para 1/T=0 nos da uma
23 interceptação igual a lnD0 24
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Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
VELOCIDADE DE DIFUSÃO
Uma das principais razões para estudar velocidades de
reações é ter uma visão dos processos moleculares que
acompanham as reações.
Taxa de Tp1 (K) Tp2 (K) Um acréscimo de 10º C acima da T ambiente dobra a
Ea para o 1º pico endotérmico é 6 velocidade de reação de matéria orgânica.
aquecimento
(oC/min)
3 363 446 kcal/mol, que corresponde a moléculas
5 376 455 de água fracamente ligadas ao polímero
8 389 478 (5 kcal/mol)
10 397 484
Ea para o 2º pico é 14 kcal/mol. sugere Alimentos: O aquecimento acelera os processos que
13 419 486
17 431 492 que moléculas de água são leva a quebra de membranas celulares e a
Energia de Ativação Ea Ea “reversivelmente” adsorvidas nos centros decomposição de proteínas. Refrigerar desacelera as
(kcal/mol) (kcal/mol)
amina e imina com energias de ativação
OFW 6.3 0.2 14.5 0.8
de 5 e 15 kcal/mol, reações químicas naturais que geram decomposição.
Ozawa-Chen 6.1 0.4 12.7 0.8
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Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I SEGUNDA LEI DE FICK
SEGUNDA LEI DE FICK uma possível solução para difusão planar
(dependente do tempo)
Cx-Co= 1 - f err x
Cs-Co 2 (D.t)1/2
C= D C
t x x
f err x É a função de erro
gaussiana
2 (Dt)1/2
Cs= Concentração dos átomos se difundindo na superfície
Co= Concentração inicial
Cx= Concentração numa distância x
D= Coeficiente de difusão
29 30
t= tempo
DIFUSÃO
Nara Cristina de Souza – Ciência de Materiais I
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PROPRIEDADES
MECÂNICAS
DOS METAIS
33 34
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Como determinar as
TIPOS DE TENSÕES QUE UMA ESTRUTURA ESTÁ
SUJEITA propriedades mecânicas?
A determinação das propriedades mecânicas é feita através
de ENSAIOS MECÂNICOS.
Tração
Utiliza-se normalmente corpos de prova (amostra
Compressão representativa do material) para o ensaio mecânico, já que
por razões técnicas e econômicas não é praticável realizar
Cisalhamento o ensaio na própria peça, que seria o ideal.
Torção
Geralmente, usa-se normas técnicas para o procedimento
das medidas e confecção do corpo de prova para garantir
que os resultados sejam comparáveis.
37 38
As normas técnicas mais comuns são elaboradas Resistência à tração (+ comum, determina a
pelas: elongação ou alongamento)
Resistência à compressão
• ASTM (American Society for Testing and Resistência à torção
Materials) Resistência ao choque
• ABNT (Associação Brasileira de Normas Resistência ao desgaste
Técnicas)
Resistência à fadiga (falhas a baixa tensão)
Dureza
39 40
10
TESTES MAIS COMUNS
41
Felicitá -DF42
43 44
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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
Tensão () X Deformação ()
= F/Ao
Resistência à tração ()= l/lo Elástica
Dentro de certos limites, Plástica
a deformação é proporcional
obedecida)
Lei de Hooke: = E
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Deformação Elástica e Plástica Módulo de elasticidade ou
Módulo de Young
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E= /
• Prescede à deformação plástica
• É provocada por tensões que ultrapassam o
• É reversível
limite de elasticidade
• Desaparece quando a tensão é
• É irreversível –o resultado do • É o quociente entre a tensão
removida aplicada e a deformação
deslocamento permanente dos átomos não
• É praticamente proporcional à desaparece quando a tensão é removida elástica resultante. A lei de Hooke só é
tensão aplicada (obedece a lei de P válida até este ponto
51 52
13
Considerações gerais sobre módulo
Comportamento não-linear de elasticidade
53 54
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O FENÔMENO DE Outras informações que podem ser obtidas das
ESCOAMENTO curvas tensão x deformação
59 60
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FALHA OU RUPTURA A engenharia e ciência
NOS METAIS dos materiais tem
papel importante na
Fratura prevenção e análise de
falhas em peças ou
Fluência componentes
Fadiga mecânicos.
61 62
FRATURA FRATURA
Dúctil a deformação plástica continua até uma
redução na área para posterior ruptura (É OBSERVADA EM
Consiste na separação do material em 2 ou MATERIAIS CFC)
mais partes devido à aplicação de uma carga Frágil não ocorre deformação plástica, requerendo
estática à temperaturas relativamente baixas menos energia que a fratura dúctil que consome energia
em relação ao ponto de fusão do material para o movimento de discordâncias e imperfeições no
material (É OBSERVADA EM MATERIAIS CCC E HC)
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FRATURA FRATURA DÚCTIL
Ex: Materiais submetidos ao ensaio de tração E ASPECTO MACROSCÓPICO
Aparência irregular e fibrosa (indica
deformação plástica)
Fratura frágil
Fratura frágil
ocorre repentina e
catastroficamente.
Fratura dúctil é Fratura do
preferível! tipo taça e
cone
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FRATURA FRÁGIL FRATURA FRÁGIL
ASPECTO MACROSCÓPICO ASPECTO MICROSCÓPICO
Material frágil submetido ao ensaio de tração Início da fratura por formação de trinca
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ENSAIOS DE FRATURA POR
IMPACTO
19
PRINCIPAIS RESULTADOS
FADIGA DO ENSAIO DE FADIGA
77 78
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FLUÊNCIA (CREEP) ENSAIO DE FLUÊNCIA
FATORES QUE AFETAM A FLUÊNCIA É executado pela aplicação de
uma carga uniaxial constante a
Temperatura um corpo de prova de mesma
Módulo de elasticidade geometria dos utilizados no
ensaio de tração, a uma
Tamanho de grão temperatura elevada e constante
O tempo de aplicação de carga é
Em geral:
estabelecido em função da vida
Quanto maior o ponto de fusão, maior o módulo de útil esperada do componente
elasticidade e maior é a resist. à
Mede-se as deformações
fluência. ocorridas em função do tempo
Quanto maior o tamanho de grão maior é a resist. à ( x t)
fluência.
81 82
83 84
21
85 86
87 88
22
Marginal Pinheiros – Novembro 2018
89 90
Edifício Palace II
24 mortos
(22/04/2019)
91 92
23
Acidente na usina nuclear de
Fukushima, no Japão 2011 Titanic, 1912
o acidente histórico do Titanic
pode estar
relacionado com comportamento
Ocorreu falha no
frágil do material à baixas
sistema de
temperaturas.
refrigeração do
reator em função
do terremoto e do
tsunami que
atingiram o país
93 94
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Foi o primeiro avião comercial propulsionado por motores Um Comet foi colocado em um tanque com água, para
a jato fabricado no mundo. Voava com o dobro da velocidade simular a diferença de pressão atmosférica e
dos seus concorrentes da época (alto consumo de combustível) desgaste de material.
Em janeiro de 1954 um Comet que saiu de Roma se desintegrou enquanto
Descobriu-se que os projetistas não tinham preparado a estrutura
sobrevoava o mar (35 pessoas)
para ser usada com diferença de pressão, logo os aviões eram
Os vôos foram suspensos por algum tempo, mas assim que foram verdadeiras "bombas voadoras".
retomados, outra aeronave se despedaçou.
Até então a maioria dos aviões voavam a baixas altitudes,
onde a pressão atmosférica era semelhante à da superfície da
Os destroços foram cuidadosamente remontado, utilizando-se peças
terra. Porém os aviões a jatos necessitam voar em maior
novas no lugar das que não foram resgatadas do avião acidentado.
altitude para evitar turbulencias e tempestade. Como o ser
humano não consegue ficar consciente com uma pressão
muito baixa, os aviões a jato precisam ter um sistema que
deixe a pressão dentro do avião bem maior que a de fora
O Comet teve
carreira muito
curta, porém de
extrema
importância
para aviação
mundial.
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CONCORDE – PARIS, 2000 houve uma onda
de choque
movimentou o
combustível,
Um avião Concorde, uma das aeronaves mais confiável, estava decolando
do Aeroporto de Paris quando pegou fogo e caiu matando todos a bordo
alterou a pressão
(113 pessoas). hidrostática e
rompeu o tanque
As investigações mostraram que um jato (DC-10) que decolou antes do
Concorde teve uma perda induzida por fadiga de um componente metálico
do avião, que foi deixado em pista. Durante a descolagem, o Concorde
atingiu o componente e catapultou-o para a ala contendo os tanques de Houve modificações
combustível cheios. após 15 meses do
acidente mas o
Concorde parou de
voar em abril de 2003
102
26
Kevlar
105
27