Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ginecologia
Módulo 2: Intercorrências
clínicas e obstétricas I
DHEG HAC
Pré-eclâmpsia grave Complicada
Síndrome HELLP DHEG superajuntada
Iminência de eclâmpsia Insuficiência renal
Eclâmpsia Insuficiência cardíaca
Internação
Dieta hipossódica (2-3 g de sal/dia)
Repouso em decúbito lateral preferencial
Sedação (levomepromazina, 3 gts, 8/8h)
Anti-hipertensivos
Formas graves de hipertensão na gestação
Conduta clínica
Terapêutica anti-hipertensiva
Indicações
Ineficácia das medidas anti-hipertensivas
(dieta, repouso e sedação)
PAd ≥ 100 mmHg (estabelecida e estável)
Objetivos
Controle da pressão arterial ( 20 a 30%)
Postergar a interrupção da gestação
Terapêutica anti-hipertensiva
ou
1a opção Pindolol Metildopa
Adição Amlodipina
Terapêutica anti-hipertensiva
Metildopa
Mecanismo de ação:
Estimulação dos receptores inibitórios alfa-
adrenérgicos centrais
Posologia inicial: 250 mg, duas ou três vezes ao dia
Dose diária máxima: 2 g
Efeitos colaterais desprezíveis
Atividade hipotensora limitada
Disponível na rede pública
Terapêutica anti-hipertensiva
Pindolol
Mecanismo de ação:
Bloqueio β1 e β2
(com atividade simpatomimética intrínseca)
Posologia inicial: 5 mg, duas vezes ao dia
Dose diária máxima: 30 mg
Efeitos colaterais desprezíveis
Atividade hipotensora efetiva
Indisponível na rede pública
Terapêutica anti-hipertensiva
Amlodipina
Mecanismo de ação:
Antagonista de canais de cálcio de ação lenta
Posologia inicial: 5 mg, duas vezes ao dia
Dose diária máxima: 20 mg
Efeitos colaterais desprezíveis
Atividade hipotensora efetiva
Disponível na rede pública
Conduta na crise hipertensiva
Urgência Emergência
hipertensiva hipertensiva
PA 20 a 30% PA 20 a 30%
em 24 horas em 1 a 2 horas
Conduta na crise hipertensiva
Terapêutica medicamentosa na emergência hipertensiva
Diuréticos
Edema agudo de pulmão
Síndrome HELLP
L ow
Platelet count Plaquetas < 100.000/mm3
Weinstein, 1982
Síndrome HELLP
Pesquisar sempre
Pré-eclâmpsia grave
Eclâmpsia
DHEG superajuntada
Síndrome HELLP
Monitoramento da condição materna
Pressão arterial
Ausculta pulmonar
Diurese
Avaliação laboratorial
Hemograma, plaquetas e esquizócitos
Ureia e creatinina
Transaminases, DHL e bilirrubinas
Coagulograma
USG para pesquisa de hematoma hepático
Síndrome HELLP
Sulfato de magnésio
Dexametasona 10 mg EV 12/12h
Magann et al. Postpartum corticosteroids: accelerate recovery from HELLP syndrome. Am J Obstet
Gynecol 1994
Protocolo HC-FMUSP
Diagnóstico de HELLP
Resolução imediata
Protocolo HC-FMUSP
Diagnóstico
de HELLP
Seguimento até Mediata
(sem sinais clínicos 34s Resolução pós-corticoterapia
de coagulopatia) Melhora por indicação (Betametasona)
fetal
Reavaliação Imediata
Diagnóstico de HELLP
Resolução
Corticoterapia + indução
(Dexametasona)
Síndrome HELLP
Correção da plaquetopenia
(na cesárea ou parto vaginal)
Anestesia geral
(plaquetas <50.000/mm3 e/ou sinais de coagulopatia)
Avaliar tipo de incisão abdominal
Extração fetal sem compressão
do fundo uterino
Hemostasia rigorosa
Curativo compressivo
Conduta na iminência de eclâmpsia
Quadro clínico
Cefaleia
Epigastralgia
Transtornos visuais
Conduta
Iminência de
eclâmpsia = Eclâmpsia
Oxigenação
Sulfato de magnésio
Avaliação global
Tratamento Correção de
Anti-hipertensivo distúrbios funcionais
Conduta obstétrica
UTI
Conduta na eclâmpsia
Esquema de Pritchard
Ataque: 4 g IV + 10g IM
Manutenção: 5 g IM (4/4 h)
Esquema de Zuspan
Ataque: 4 g IV
Manutenção: 1 ou 2 g/h IV
Esquema de Sibai
Ataque: 6 g IV
Manutenção: 2 ou 3 g/h IV
Conduta na eclâmpsia
Esquemas de administração do Sulfato de Magnésio
Esquema de Pritchard
Ataque: 4 g IV + 10g IM
Manutenção: 5 g IM (4/4 h)
Esquema de Sibai
Ataque: 6 g IV
Manutenção: 2 ou 3 g/h IV
Conduta na eclâmpsia
Esquema de Pritchard
Dose de ataque
4g IV lento 20 mL de MgSO4 (20%)
+
10g IM profundo 20 mL de MgSO4 (50%)
(10 mL em cada nádega)
Dose de manutenção
5g IM de 4/4 h 10 mL de MgSO4 (50%)
até 24 h após o parto
Pritchard, 1955.
Conduta na eclâmpsia
Cuidados na administração do Sulfato de Magnésio
Antídoto
Gluconato de cálcio (10%) 10 mL IV lento
Pritchard, 1979.
Iatrogenia na eclâmpsia
1. Não valorização dos sintomas e sinais de gravidade
3. Cesárea intempestiva
5. Polifarmacoterapia (Diazepan)
9. Hiperhidratação
Parto na
Eclâmpsia
viabilidade
Zugaib M & Bittar RE,
Protocolos Assistenciais da Clínica Obstétrica da FMUSP. 4ª Ed. 2011
Conduta obstétrica nas formas graves
Impossibilidade de controle
da doença materna
Resolução da
gestação
Viabilidade e vitalidade
fetal comprometida
Conduta clínica nas formas graves
Monitoração materna
Diária ou 2x/sem
Perfil biofísico fetal
Dopplervelocimetria: artéria umbilical
artéria cerebral média
ducto venoso
Quinzenal
USG para avaliar crescimento fetal
Conduta clínica nas formas graves
Impossibilidade de controle da doença materna
Descontrole pressórico
Três drogas anti-hipertensivas na dose máxima
PAd ≥ 100 mmHg em mais de 50% das medidas do dia
Emergência hipertensiva
Piora da função renal
Níveis dialíticos
Síndrome HELLP
Manutenção ou piora laboratorial
Iminência de eclâmpsia / eclâmpsia
Conduta obstétrica
Indicações fetais para resolução da gestação
Resolução imediata:
Diástole reversa
Ducto venoso (IPV ≥ 1,5)
Perfil biofísico fetal ≤ 6 (confirmado após 6h)
Desacelerações tardias de repetição
Oligoidramnia grave (ILA < 3 cm)