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8/11/2019 NBR13860 1997 Glossário-Segurança Contra Incêndio

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MAIO 1997 NBR 13860


Glossário de termos relacionados com
a segurança contra incêndio
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
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Fax: (021) 240-8249/532-2143
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 24:401.01-001:1996


CB-24 - Comitê- Comissão
CE-24:401.01 Brasileiro de
deSegurança contra Incêndio
Estudo de Terminologia de Segurança contra
Incêndio
NBR 13860 - Fire safety glossary
Copyright © 1997, Descriptor: Fire safety
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.06.1997
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil Palavra-chave: Incêndio 10 páginas
Todos os direitos reservados

Prefácio 2.3 abertura desprotegida:  Qualquer abertura em pa-


rede, piso ou teto que não possua dispositivo que impeça
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o a propagação do fogo, fumaça ou calor.
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês 2.4 abrigo de mangueira:  Compartimento destinado a
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização guardar e proteger mangueiras e acessórios.
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envol- 2.5 aceiro: Barreira natural ou construída suficientemente
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e larga para propiciar a descontinuidade do material com-
neutros (universidades, laboratórios e outros). bustível.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito 2.6 acesso de bombeiros:  Áreas em edificações que
dos CB e ONS, circulam para votação Nacional entre os proporcionem facilidades de acesso, em caso de emer-
associados da ABNT e demais interessados.
gência para o Bombeiro.
1 Objetivo 2.7 acesso para viaturas e emergência: Vias trafegáveis
com prioridade para a aproximação e operação dos
Esta Norma define os termos que devem ser adotados na
veículos e equipamentos de emergência juntos às edi-
normalização de segurança contra incêndio.
ficações e instalações industriais.
2 Definições
2.8 acionador manual: Dispositivo destinado a dar
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes partida a um sistema ou equipamento de segurança
definições. contra incêndio, pela interferência do elemento humano.

2.1 abafador: Equipamento simples para combate direto 2.9 adaptador: Peça utilizada para interligar equipamen-
de fogo rasteiro em matas. É composto por cabo longo e tos de combate a incêndios com conexões de tipos e pa-
tem em uma de suas extremidades um retângulo perfu- drões diferentes.
rado ou uma seqüência de tiras de materiais maleáveis
(borracha, couro, etc.). 2.10 adutora:  Mangueira de tubulação principal para
canalização de um agente extintor.
2.2 abafamento:  Método de extinção de incêndio des-
tinado a impedir o contato do ar atmosférico com o com- 2.11 agente extintor: Substância utilizada para a extinção
bustível e a liberação de gases ou vapores inflamáveis. do fogo.

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2.12 água molhada; líquido umectante:  Aditivo usado rador ou equipamento contra descargas atmosféricas,
na água, de combate a incêndio, para facilitar a sua pe- acúmulo de cargas estáticas e falhas entre condutores
netração em combustíveis sólidos. vivos.

2.13 alarme:  Dispositivo destinado a produzir sinais de 2.29 aterramento de veículos:   Ligação à terra de
alerta sonoro ou visual, por ocasião de uma emergência veículos transportadores de produtos perigosos, durante
qualquer. o processo de carga e descarga, para eliminação nos
casos passíveis de eletricidade estática.
2.14 alarme de incêndio:   Dispositivo que indica a
existência de um princípio de incêndio. 2.30 auditorias de segurança ou inspeção:   Rotinas
destinadas a avaliar as condições de segurança, pro-
2.15 alojador: Componente metálico destinado a acomo- cessos, instalações e procedimentos, com o objetivo de
dar os componentes de travamento da barra antipânico e estabelecer medidas corretivas.
trincos das portas corta-fogo, com a(s) folha(s) na posição
fechada. 2.31 auto-aquecimento: Aquecimento resultante de uma
reação exotérmica.
2.16 altura da edificação: Distância compreendida entre
o ponto que caracteriza a saída situada no nível de des- 2.32 auto-extinção:  Termo não recomendável. Não é
carga do prédio e o ponto mais alto do piso do último possível apresentar uma definição normalizada deste
pavimento. termo, em vista do estado atual de conhecimento sobre

2.17 altura de sucção: Altura entre o nível de água de


as propriedades
teriais por ele
aos quais pode ser abrangidas
aplicado. e os tipos de ma-
um reservatório e a linha de centro da sucção da bomba.
2.33 auto-ignição; ou ponto de auto-ignição: Menor
2.18 análise de risco: Conjunto de técnicas e métodos
temperatura na qual um combustível emite vapores em
aplicados a um processo de instalação industrial, com o quantidade suficiente para formar uma mistura com o ar
objetivo de identificar e avaliar os riscos e propor medidas na região imediatamente acima da sua superfície, capaz
para eliminação, redução ou minimização das conse- de entrar em ignição quando em contato com o ar.
qüências dos riscos.
2.34 autonomia do sistema: Tempo mínimo exigido para
o funcionamento de um sistema.
2.19 anel: Rede ou parte de uma rede de proteção contra
incêndio cuja tubulação se desenvolve em curso fechado, 2.35 bacia de contenção: Região limitada por uma de-
destinada a alimentar dispositivos de extinção. pressão no terreno ou por diques, destinada a conter os
2.20 anel de expansão: Peça de cobre recozido, usada eventuais
zenados ouvazamentos de no
a água utilizada produtos
combatequímicos
a incêndio.arma-
para fixar as mangueiras às uniões.
2.36 banzo: Parte lateral das escadas de incêndio onde
2.21 área de armazenamento: Local contínuo, destinado se fixam os degraus.
ao armazenamento de recipientes transportáveis.
2.37 barra acionadora: Componente da barra antipânico,
2.22 área danificada: Total de área do material perma- fixada horizontalmente na face da folha, cujo acionamento,
nente afetada por fenômeno térmico, sob condições de em qualquer ponto de seu comprimento, libera a folha da
ensaio específico, tais como: perda de material, con- porta de sua posição de travamento, no sentido da
tração, amolecimento, fusão, carbonização, combustão, abertura.
pirólise, etc.
2.38 barra antipânico: Dispositivo de destravamento da
2.23 área de operação:  Local de emergência onde se folha de uma porta, na posição de fechamento, acionado
desenvolvem os trabalhos de controle de emergências. mediante pressão exercida no sentido de abertura, em
uma barra horizontal fixada na face da folha.
2.24 área protegida:  Área dotada de equipamento de
proteção e combate a incêndio. 2.39 barra antipânico dupla: Barra antipânico destinada
à utilização em portas com duas folhas, com uma barra
2.25 área protegida por extintor: Área medida em metros acionadora em cada folha, possuindo em uma delas (a
quadrados de piso, protegida por uma unidade extintora, que deve fechar em primeiro lugar) um ou dois pontos de
em função do risco. travamento (superior ou superior e inferior) e na outra (a
que se sobrepõe) pelo menos um ponto de travamento
2.26 área queimada: Área danificada de um material (contra a primeira folha). O acionamento de qualquer uma
destruído por combustão ou pirólise, sob condições de das barras deve abrir pelo menos a folha respectiva.
ensaio especificadas.
2.40 barra antipânico simples: Barra antipânico com uma
2.27 armazém de produtos acondionados: Área coberta única barra acionadora destinada à utilização em portas
ou não, onde são armazenados recipientes (tais como com uma única folha, possuindo pelo menos um ponto
tambores, tonéis, latas, baldes, etc.) que contenham pro- de travamento.
dutos ou materiais combustíveis ou produtos inflamáveis.
2.41 bateria de cilindros:  Conjunto de dois ou mais
2.28 aterramento: Processo de conexão à terra, de um cilindros ligados por uma tubulação coletora contendo
ou mais objetos condutores, visando a proteção do ope- gás extintor ou propulsor.

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2.42 bico nebulizador:   Dispositivo de orifícios fixo, 2.59 carga incêndio: Soma das energias caloríficas que
normalmente aberto, para descarga de água sob pressão, poderiam ser liberadas pela combustão completa de todos
destinado a produzir neblina de água com forma os materiais combustíveis em um espaço, inclusive os
geométrica definida. revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos.
2.43 bomba de escorva: Bomba destinada a remover o 2.60 carretel de mangotinho:  Dispositivo com alimen-
ar do interior das bombas de combate a incêndio. tação axial onde se enrola o mangotinho.

2.44 bomba Booster :   Bomba destinada a suprir 2.61 central de alarme:  Equipamento destinado a pro-
deficiências de pressão em uma instalação hidráulica de cessar os sinais provenientes dos circuitos de detecção,
proteção contra incêndios. convertê-los em indicações adequadas e comandar e
controlar os demais componentes do sistema.
2.45 bomba de pressuriza çã o Jockey :   Aparelho
hidráulico especial, instalado em paralelo com a bomba 2.62 chama residual:  Persistência de flamejamento de
de incêndio principal, destinado a manter a rede hidráu- um material, sob condições de ensaio especificadas,
lica pressurizada na ocorrência de eventuais perdas de após a fonte de ignição ter sido removida.
pressão.
2.63 chamejar: Sofrer combustão na fase gasosa, com
2.46 bomba de recalque:  Bomba destinada a recalcar emissão de luz.
água no sistema de combate a incêndio.
2.64 chama:  Zona de combustão na fase gasosa, com
2.47 bomba intercostal: Equipamento transportado nas emissão de luz.
costas do bombeiro, constituído por um reservatório de
2.65 chave de bloqueio:   Dispositivo de acionamento
água e uma bomba aspirante premente, de operação
manual, destinado a liberar o fluxo de gás conseqüente
manual.
do disparo automático do sistema fixo de CO2.
2.48 bombeiro: Profissional pertencente a uma corpo-
2.66 chuveiro automático para extinção de incêndio;
ração pública de atendimento a emergências. bico de chuveiro automático; sprinkler : dispositivo
2.49 bombeiro profissional: Profissional capacitado para
destinado a projetar água, em forma de chuva, dotado de
o exercício de tarefas relativas à prevenção, proteção e elemento sensível à elevação de temperatura.
combate a emergências em instalações particulares. 2.67 cilindro de ar: Cilindro de alta pressão destinado a
conter ar comprimido respirável, dotado de válvula para
2.50 botoeira de alarme: Dispositivo destinado a dar um
alarme em um sistema de segurança contra incêndio, equipar máscaras e equipamentos autônomos de respi-
pela interferência do elemento humano. ração.
2.68 cilindro de gás carbônico (CO2): Cilindro de aço de
2.51 cabeça de descarga operadora por press ão:
alta pressão, dotado de válvula de descarga automática
Dispositivo fixo adaptado na válvula do cilindro, para ou manual e tubo sifão, destinado a conter gás carbônico
possibilitar sua abertura e conseqüente descarga inin- liquefeito para extintores, carretas, instalações fixas
terrupta do gás. É acionado por pressurização de agentes
automáticas e ampolas de pressurização.
extintores na forma gasosa, proveniente do cilindro-piloto.
2.69 cilindro-piloto: Componente da bateria de cilindros
2.52 cabeça elétrica de comando:  Dispositivo de co- de agente extintor de um sistema fixo, dotado de cabeça
mando elétrico destinado a acionar válvulas direcionais de disparo que, ao ser acionado, estabelece o fluxo inicial
e/ou válvulas de descarga dos cilindros-piloto de agentes de agente extintor que por pressão aciona as cabeças de
extintores na forma gasosa. comando dos demais cilindros da bateria.
2.53 calor de combustão: Ver 2.220.
2.70 cinto de seguran ça:  Equipamento de proteção
individual para fixação do bombeiro, a fim de prevenir
2.54 câmara de espuma: Dispositivo destinado à for-
quedas.
mação e condução da espuma para o interior de tanques
de armazenamento de líquidos combustíveis. 2.71 cinzas: Resíduos inorgânicos produzidos na com-
bustão completa.
2.55 canalização; tubulação: Rede de tubos, conexões
e acessórios, destinada a conduzir água para alimentar 2.72 circuito auxiliar:  Circuito destinado ao comando
o sistema de combate a incêndios. e/ou supervisão de equipamentos relativos à prevenção
e/ou combate a incêndios.
2.56 canhão monitor: Equipamento destinado a formar
e a orientar jatos de longo alcance para combate a 2.73 circuito de alarme:  Circuito destinado ao comando
incêndio. dos dispositivos avisadores sonoros e visuais.
2.57 capacidade extintora: Medida do poder de extinção
de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático nor- 2.74
ladoscircuito de detec
os detectores ção: Circuitoacionadores
automáticos, no qual estão insta-
manuais
malizado. ou quaisquer outros tipos de sensores pertencentes ao
sistema.
2.58 carbonização: Formação, através de aquecimento,
de carvão mais ou menos puro, durante a pirólise ou 2.75 circuito de detecção classe A: Todo circuito no
combustão incompleta. qual existe a fração de retorno à central, de tal forma que

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uma eventual interrupção, em qualquer ponto desse 2.93 defletor de chuveiro automático: Componente do
circuito, não implique a paralisação de seu funciona- bico destinado a quebrar o jato sólido, de modo a distribuir
mento. a água segundo padrão estabelecido.
2.76 circuito de detecção classe B:  Todo circuito no 2.94 defletor de espuma: Dispositivo destinado a dirigir
qual não existe a fração de retorno à central e uma eventual a espuma contra a parede do tanque.
interrupção de circuitos possa implicar paralisação parcial
ou total do circuito. 2.95 demanda: Solicitação quantitativa de instalação
hidráulica à fonte de alimentação.
2.77 classes de incêndio: Classificação didática na qual
se definem fogos de diferentes natureza. Adotada no Brasil 2.96 densidade carga inc êndio:   Carga incêndio por
em quatro classes: fogo classe A, fogo classe B, fogo unidade de área.
classe C e fogo classe D.
2.97 densidade ótica de fumaça: Logaritmo decimal da
2.78 combate a incêndio: Conjunto de ações destinadas
a extinguir incêndio, com uso de equipamentos manuais capacidade da fumaça.
ou automáticos.
2.98 densidade ótica especí fica de fumaça: Medida da
2.79 comburente: Substância que sustenta a combustão. fumaça produzida por um espécime de um material ou
produto, levando em conta a densidade ótica e os fatores
2.80 combustão: Reação exotérmica de um combustível característicos de método de ensaio especificado.
com um comburente, geralmente acompanhada de
chamas e/ou brasa e/ou emissão de fumaça. 2.99 dep ó sito de combust í v eis de avia çã o em
aeroportos:  Conjunto de instalações fixas, compreen-
2.81 combustão de superfí cie:  Combustão limitada à dendo tanques, equipamentos e edifícios de administra-
superfície de um material. ção e manutenção, com a finalidade de receber, armaze-
nar e distribuir combustíveis de aviação.
2.82 combustão em brasa: Combustão de um material
na fase sólida, sem chama, porém com emissão de luz 2.100 descarga: Parte da saída de emergência de uma
proveniente da zona de combustão. edificação que fica entre a escada e o logradouro público
ou área externa com acesso a este.
2.83 combustão espontânea: Combustão resultante de
auto-aquecimento, sem aplicação de calor externo. 2.101 descarga não efetiva: Parte da descarga dos bicos
2.84 combustí vel: Todo material capaz de queimar.
de nebulização que não tem efeito na superfície a ser
protegida,
inadequadasdevido a certos fatores, como vento ou pressões
de água.
2.85 compartimentaçã o horizontal:   Subdivisão de
pavimento em duas ou mais unidades autônomas,
executada por meio de paredes e portas resistentes ao 2.102 desenvolvimento de fogo pleno: Ver 2.232.
fogo, objetivando dificultar a propagação do fogo e facilitar
a retirada de pessoas e bens. 2.103 deslizador de espuma:  Dispositivo destinado a
facilitar a aplicação suave da espuma sobre o líquido
2.86 compartimentação vertical: Conjunto de medidas armazenado.
de proteção contra incêndios que tem por finalidade evitar
a propagação de fogo, fumaça ou gases de um pavimento 2.104 detec çã o e alarme de inc ê ndio:   Recursos
para outro, interna ou externamente. destinados a receber e emitir sinais de alerta sonoro ou
luminoso, que procedem de uma emergência.
2.87 componentes de travamento:  Componentes da
barra antipânico que mantêm a(s) folha(s) de porta corta-
fogo na posição fechada. 2.105 detector por
sensibilizados autom ático: Dispositivos
fenômenos que,
físicos e/ou quando
químicos,
detectam princípios de incêndios ou vazamentos de ga-
2.88 comportamento de queima: Todas as modificações ses perigosos, enviando um sinal a uma central receptora.
físicas e/ou químicas que ocorrem quando um material
ou produto é exposto a uma fonte de ignição especificada. 2.106 detector autom ático de chama: Dispositivo
destinado a atuar em resposta a uma radiação visível ou
2.89 corredor de inspeção: Intervalo entre lotes contíguos
não, resultante de um princípio de incêndio.
de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP) ou outros
gases.
2.107 detector automático de fumaça:   Dispositivo
2.90 cortina de segurança florestal: Faixa plantada com
destinado a atuar quando ocorre a presença de partículas
espécies de difícil combustão que oferecem maior resis- e/ou gases, visíveis ou não, em produtos de combustão.
tência à propagação do fogo.
2.108 detector automático de temperatura: Dispositivo
2.91 curva de temperatura: Variação da temperatura destinado a atuar quando a temperatura ambiente ou o
relativamente ao tempo, medida de maneira especificada gradiente da temperatura ultrapassam um valor prede-
durante o ensaio normalizado de resistência ao fogo. terminado.

2.92 deflagração: Explosão que se propaga à velocidade 2.109 detonação: Explosão que se propaga à velocidade
subsônica. supersônica, caracterizada por uma onda de choque.

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2.110 difusor de gás carbônico (CO2): 2.125 EPR: Equipamento de proteção respiratória.

1 Dispositivo de instalação fixa, equipado com espalhador 2.126 escada:


de orifícios calibrados, destinado a proporcionar a des-
carga de CO2 sem congelamento interno e com espalha- 1  Equipamento destinado a trabalhos em altura, consti-
mento uniforme. tuído por duas longarinas (banzos) e travessas horizontais
(degraus).
2 Esguicho usado nos extintores portáteis e sobre-rodas
de CO2. 2 Construção constituída de planos sucessivos (degraus)
que interligam dois ou mais níveis.
2.111 diques: Maciço de terra, paredes de concreto ou
outro material adequado, formando uma bacia de con- 2.127 escada de seguran ça: Estrutura integrante da
tenção. edificação, possuindo requisitos à prova de fogo e fumaça,
2.112 dispositivo de retenção:  Aparelho destinado a
para permitir o escape das pessoas em segurança, em
manter abertas as portas das saídas de emergência. Deve situações de emergência.
ser acionado automaticamente para fechamento, pelo
2.128 escada prolongável: Escada constituída de dois
sistema de alarme ou de detecção de incêndio, bem como
ou mais lances que, por meio de dispositivos adequados,
manualmente.
se prolongam em um lance sobre outro.
2.113 dispositivo de segurança para sistema fixo de
gás carbônico(CO2):  Aparelho fixo, de funcionamento 2.129
orientaresguicho:   Dispositivo
os jatos para combate adestinado
incêndio. a formar e a
automático, instalado no coletor de distribuição da bateria
de cilindros ou nas válvulas de descarga dos cilindros,
2.130 esguicho universal: Esguicho dotado de válvula
destinado a aliviar sobrepressões.
destinada a formar jato sólido ou de neblina ou fecha-
2.114 distância de segurança: Distância mínima julgada mento da água. Permite ainda acoplar um dispositivo para
necessária para garantir a segurança das pessoas e das produção de neblina de baixa velocidade.
instalações, normalmente contada a partir do limite de
área da instalação ou equipamento. 2.131 espaçamento:

2.115 distância máxima a percorrer: Distância máxima 1   Distância entre instalações e/ou equipamentos,
real, em metros, a ser percorrida por um operador, do objetivando evitar a propagação de incêndio e facilitar a
ponto de fixação do extintor a qualquer ponto da área circulação entre eles.
protegida pelo extintor.
2  Distância entre duas edificações, objetivando evitar a
2.116 dotado de retardo de chama: Ver 2.176. propagação de incêndio.
2.117 drenagem de á reas:  Sistema destinado ao 3 Distância entre dois bicos de chuveiros, entre o bico e o
escoamento e coleta de efluentes e água de incêndio, obstáculo e entre dois subgerais, entre o defletor do bico
para evitar a contaminação e propagação de incêndio a e entre o topo das mercadorias.
outras áreas ou meio ambiente, visando ainda sua
destinação adequada. 4 Distância deixada entre os lotes de mercadorias entre
si, o teto da edificação e/ou as paredes da edificação.
2.118 efeito chaminé: Empuxo ascendente de fumaça e
gases quentes, por correntes de convecção confinadas 2.132 espuma mecânica: Agente extintor, constituído por
em um envoltório vertical. um aglomerado de bolhas, produzido por turbilhonamento
da água com líquido gerador de espuma e o ar atmosférico.
2.119 efluente do fogo: Ver 2.231.

2.120 elemento de separação:  Elemento com capaci- 2.133 estação fixa de emulsionamento: Local onde se
dade de um elemento de prover simultaneamente a localizam bombas, proporcionadores, válvulas e tanques
de líquido gerador de espuma.
integridade e o isolamento térmico, por um período de
tempo determinado, no ensaio normalizado de resistência
2.134 estaçã o mó vel de emulsionamento:   Veículo
ao fogo. especializado para transporte de líquido gerador de es-
2.121 elemento termossensí vel:  Componente de dis- puma e o equipamento para seu emulsionamento automá-
positivos de proteção contra incêndio, acionado pelo tico com a água.
efeito da elevação da temperatura.
2.135 estabilidade: Característica de um elemento cons-
2.122 elevador de seguran ça: Equipamento dotado de trutivo ou equipamento de manter-se em equilíbrio estável.
alimentação elétrica, independente da chave geral da
edificação com comando específico, instalado em local 2.136 estabilidade ao fogo: Característica do elemento
construtivo de manter-se íntegro, sem apresentar colapso,
próprio com
utilização em antecâmara, permitindoaos
casos de emergência, o diversos
acesso eandares
a sua quando submetido ao ensaio de resistência ao fogo.
de uma edificação.
2.137 estanqueidade:
2.123 empatação: Fixação da mangueira à união.
1 Propriedade de um vaso de não permitir a passagem
2.124 EPI: Equipamento de proteção individual. indesejável do fluido nele contido.

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2 Propriedade de um elemento construtivo da vedação 2.154 fogo classe B: Fogo em líquidos e gases infla-
de impedir a passagem de gases e/ou chamas. máveis ou combustíveis sólidos, que se liquefazem por
ação do calor e queimam somente em superfície.
2.138 explosão: Fenômeno acompanhado de rápida ex-
pansão de um sistema de gases, seguida de uma rápida 2.155 fogo classe C:  Fogo em equipamentos e insta-
elevação na pressão; seus principais efeitos são o lações elétricas energizadas.
desenvolvimento de uma onda de choque e ruído. Uma
explosão pode ser produzida pelo rápido desenvolvi- 2.156 fogo classe D: Fogo em metais e materiais piro-
mento de gases de uma reação química (explosivos), fóricos.
pela rápida geração de altas temperaturas (explosões
nucleares), ou pelo rápido alívio (desenvolvido) de gases 2.157 fogo de encontro: Técnica de combate a incêndio
sob alta pressão (ruptura de um extintor), ou ainda pela pela qual o fogo é ateado no combustível (vegetação)
combinação destes. existente entre um aceiro e a linha de fogo que avança
contra o aceiro, eliminando o combustível entre eles.
2.139 explosivo: Qualquer mistura de composto químico
com o propósito comum ou primário, na qual a função 2.158 fogo latente: Combustão lenta de um material sem
principal é a explosão. visibilidade de luz e geralmente evidenciada por uma
elevação de temperatura e/ou pela fumaça.
2.140 extensão danificada: Extensão máxima em uma
direção estabelecida da área de um material, sob 2.159 fonte de energia alternativa: Dispositivo destinado
condições de ensaio especificadas. a fornecer energia para os equipamentos e sistema de
emergência, na falha ou ausência da fonte principal.
2.141 extensão de queima: Extensão máxima de um
material destruído por combustão, ou pirólise, sob con- 2.160 fonte de ignição: Fonte de calor (externa) que inicia
dições de ensaio especificadas, excluindo-se qualquer a combustão.
área danificada somente por deformação.
2.161 frente de chamas: Limite da zona de combustão
2.142 extintor de incêndio:  Aparelho de acionamento na fase gasosa, na superfície de um material.
manual normalizado, portátil ou sobre rodas, destinado a
combater princípios de incêndio. 2.162 fuligem: Partículas finamente divididas, princi-
palmente de carbono, produzidas ou depositadas durante
2.143 extintor portátil: Extintor possuindo peso total até a combustão incompleta de materiais orgânicos.
245 N (25 kgf).
2.163 fumaça:  Suspensão visível de partículas sólidas
2.144 extintor sobre rodas: Extintor possuindo peso total ou líquidas, em gases resultantes de combustão, ou pi-
superior a 245 N (25 kgf), montado sobre dispositivo do- rólise.
tado de rodas.
2.164 gás carbônico; dióxido de carbono (CO2): Gás
2.145 facilidade de ignição: Medida da facilidade com a inerte que, entre outras aplicações, é utilizado como
qual um material pode ser ignificado devido à ação de agente extintor “limpo” e não condutor de eletricidade.
uma fonte de calor externa, sob condições de ensaio es-
pecificadas. 2.165 gás comprimido: Gás que, acondicionado sob
pressão maior ou igual a 0,1726 MPa (1,76 kgf/cm 2) à
2.146 faixa de operação: Valores máximo e mínimo de
temperatura ambiente de 21°C a 38°C, apresenta-se in-
projeto para operacionalidade de um equipamento. teiramente no estado gasoso.
2.147 fator de evolu ção do calor:   Relação entre a
2.166 gás criogênico:  Gás liquefeito, refrigerado com
variação da temperatura no ensaio, devido à queima do
ponto de ebulição menor que - 73°C, a uma atmosfera
material e à razão de desenvolvimento do calor.
absoluta.
2.148 fator de propagação de chama: Velocidade com
2.167 gás inflamável: Qualquer gás que pode inflamar
que a chama percorre a superfície do material nas con-
dições de ensaio. nas concentrações normais de oxigênio do ar.

2.149 flamejamento: Ver 2.63. 2.168 gás liquefeito: Gás que, acondicionado sob pres-
são, apresenta-se parcialmente no estado líquido e par-
2.150 fluxo luminoso normal:   Fluxo luminoso após cialmente no estado gasoso.
5 min de funcionamento do sistema de iluminação de
emergência. 2.169 gás não inflamável: Gás que não inflama em qual-
quer concentração de ar e oxigênio.
2.151 fluxo luminoso residual:   Fluxo luminoso que é
medido após 1 h de funcionamento do sistema de ilu- 2.170 gaseificação: Transformação de um material, par-
minação de emergência. cial ou completamente, para o estado gasoso.

2.152 fogo: Processo de combustão caracterizado pela 2.171 gerador de espuma: Equipamento que se destina
emissão de calor e luz. a proporcionar a mistura da solução com o ar para
formação de espuma.
2.153 fogo classe A:  Fogo em materiais combustíveis
sólidos, que queimam em superfície e profundidade, 2.172 gotejamento: Gotículas em queda de material
deixando resíduos. fundido, em combustão ou não.

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2.173 halon:  Agente extintor composto por hidrocarbo- 2.191 isolante térmico: Material com característica de
netos halogenados. resistir à transmissão do calor, impedindo que as tem-
peraturas na face não exposta ao fogo superem deter-
2.174 hidrante: Dispositivo dotado de tomada(s) de água minados limites.
para prevenção e combate a incêndio.
2.192 jato compacto: Jato d’água contínuo com seção
2.175 ignição: Iniciação da combustão. transversal anelar.

2.176 ignifugado: Tratado com um retardador de chama. 2.193 jato de neblina: Jato d’água contínuo de gotículas
finamente divididas e projetadas em diferentes ângulos.
2.177 iluminaçã o de balizamento:   Iluminação com
símbolos, que indica a rota de saída em caso de emer- 2.194 jato sólido; jato pleno: Jato d’água contínuo com
gência. seção transversal uniforme.

2.178 iluminação de emergência: Sistema que tem como 2.195 juntas de união: Conjunto destinado a proporcionar
objetivo proporcionar iluminação suficiente e adequada, ligação entre dutos para condução de fluidos.
a fim de permitir a saída fácil e segura das pessoas para
o exterior da edificação, em caso de interrupção da ali- 2.196 lance de mangueira:  Mangueira de incêndio de
mentação normal, bem como proporcionar a execução comprimento padronizado (15 m ou 30 m).
de serviços do interesse da segurança e intervenção de 2.197 liberação de calor: Energia calorífica que é liberada
socorro
nos (Bombeiros)
locais onde nãoepossa
garantir a continuação
haver dode
interrupção trabalho
ilumi- pela combustão de um material ou de um elemento de
construção, durante um incêndio.
nação normal.
2.198 linha de espuma:  Tubulação ou linha de man-
2.179 impingimento:  Colisão de gotículas de água gueiras destinadas a conduzir a solução de espuma.
projetadas diretamente de um bico de nebulição sobre
uma superfície. 2.199 lí quido gerador de espuma (LGE): Concentrado
em forma de líquido de origem orgânica ou sintética que,
2.180 incandescência:  Emissão de luz produzida por misturado com água, forma uma solução que, sofrendo
um material, quando aquecido intensamente. Pode ser um processo de batimento e aeração, produz espuma.
produzida com ou sem combustão.
2.200 madeira não queimada: Área externa clara, não
2.181 incêndio: Fogo fora de controle. carbonizada, verificada no engradado de madeira, após
o ensaio do fogo.
2.182 incêndio de copas: Tipo de incêndio florestal que
se caracteriza pela propagação do fogo através das copas 2.201 mangote: Tubo flexível armado destinado a operar
das árvores, independentemente do fogo superficial. São em sucção.
assim considerados os incêndios em árvores acima de
1,80 m de altura. 2.202 mangotinho:  Mangueira flexível de borracha an-
ticolapsante, de diâmetro inferior a 38 mm.
2.183 incombustí vel: Incapaz de sofrer combustão, sob
condições de ensaio especificadas. 2.203 mangueira de incêndio: Equipamento de combate
a incêndio constituído essencialmente por um duto flexível
2.184 indicador: Dispositivo que sinaliza sonora ou dotado de uniões.
visualmente qualquer ocorrência relacionada ao sistema
de detecção e alarme de incêndio. 2.204 material pirofórico: Ver 2.215.

2.185 í ndice de propagação de chamas: Produto do fator 2.205 meios de alerta:  Dispositivos ou equipamentos

de evolução do calor pelo fator de propagação de chama. destinados


ocasião de auma
avisar os ocupantes
emergência de uma edificação por
qualquer.
2.186 inertização:  Ação preventiva com utilização de
gases inertes, destinada a impedir a formação de atmos- 2.206 meios de combate a inc êndios:  Equipamentos
fera inflamável, explosiva ou reativa. destinados a efetuar o combate a incêndios.
2.207 meios de fuga; escape: Medidas que estabelecem
2.187 inflamabilidade:  Propriedade de um material ou
substância de queimar com chamas. rotas de fugas seguras aos ocupantes de uma edificação.
2.208 não-combustí vel:  Incapaz de queimar com uma
2.188 inflamável:   Substância capaz de queimar facil-
chama, sob condições de ensaio especificadas.
mente com chamas.
2.209 nebulizador: Bico especial destinado a realizar o
2.189 inundação total: Descarga de gás inerte através resfriamento de vasos sujeitos a elevação de pressão
de difusores fixos no interior do recinto que contém o
equipamento protegido, de modo a permitir uma atmosfera por ação do calor.
inerte com uma concentração determinada de gás a ser 2.210 obscurecimento por fumaça:  Redução na visi-
atingida em tempo determinado. bilidade em virtude da fumaça.
2.190 isolação térmica: Característica de resistência à 2.211 painel central: Equipamento destinado a receber
transmissão do calor. os sinais do sistema de detecção, ativando os dispositivos

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de sinalização, alarme e comandos de equipamentos de 2.226 porta corta-fogo simples:   Porta corta-fogo
proteção, incluindo a supervisão do sistema. instalada em uma face de uma parede resistente ao fogo.
2.212 painel repetidor: Equipamento comandado por um 2.227 prevenção de incêndio: Medidas para prevenir a
painel central, destinado a sinalizar de forma visual e/ou eclosão de um incêndio e/ou para limitar seus efeitos.
sonora, no local desejado, as informações do painel
central. 2.228 princí pio de incêndio: Período inicial da queima
de materiais, compostos químicos ou equipamentos,
2.213 parede corta-fogo:  Parede especialmente proje- enquanto o incêndio é incipiente.
tada com características de resistência ao fogo por tempo
determinado, verificada em ensaio específico. 2.229 procedimento de segurança: Conjunto de normas
e procedimentos de conhecimento geral na empresa,
2.214 parque de tanques: Área destinada à armaze- adequados ao risco desta, utilizados na prevenção e
nagem e transferência de produtos, onde se situam combate a incêndios.
tanques, depósitos e bombas de transferência; não se
incluem, de modo geral, as instalações complementares, 2.230 produtos voláteis da combustão:  Substância
tais como escritórios, vestiários, etc. desenvolvida em forma de vapores na queima de ma-
teriais.
2.215 pirofórica: Substância líquida ou sólida que, em
condições normais de temperatura e pressão, reage 2.231 progressão de chama: Propagação de uma frente
violentamente com o oxigênio do ar atmosférico ou com de chama.
a umidade existente, gerando calor, gases inflamáveis e
fogo. 2.232 propagação total do incêndio: Transição para um
estado de envolvimento pleno de materiais combustíveis
2.216 pirólise: Decomposição química irreversível de um em um fogo.
material, em virtude de uma elevação de temperatura
sem oxidação. 2.233 proporcionador: Equipamento destinado a mis-
turar em quantidades proporcionais preestabelecidas de
2.217 plano de auxí lio mútuo: Plano estabelecido em água e líquido gerador de espuma.
comum acordo com duas ou mais organizações de uma
mesma região, com a finalidade de auxílio mútuo em 2.234 proteção contra exposição ao calor:  Aplicação
situações de emergência. de água nebulizada sobre estrutura ou equipamentos
próximos ao fogo, para limitar a absorção de calor a um
2.218 plano de emergência: Plano estabelecido em nível que evite danos, falhas e a propagação do incêndio.
função dos riscos da empresa, para definir a melhor
utilização dos recursos materiais e humanos em situação 2.235 proteção estrutural: Característica construtiva que
de emergência. evita ou retarda a propagação do fogo e auxilia no trabalho
de salvamento de pessoas em uma edificação.
2.219 plataforma de carregamento:   Local onde são
carregados a granel caminhões ou vagões-tanques. 2.236 queimada: Prática agropastoril ou florestal onde o
fogo é utilizado de forma controlada para viabilizar a
2.220 poder calorí fico:  Energia calorífica total por uni- agricultura. Deve ser autorizado pelo IBAMA - Instituto
dade de massa, que poderia ser liberada através da Brasileiro do Meio Ambiente. A queimada deve ser regida
combustão completa de um material. pela aplicação controlada de fogo à vegetação natural
ou plantada, sob determinadas condições ambientais que
2.221 ponto de combustão: Menor temperatura na qual permitam que o fogo se mantenha confinado à área de-
um combustível emite vapores em quantidade suficiente terminada, dentro de uma intensidade de calor e uma
para formar uma mistura com o ar na região imediata- velocidade de propagação compatíveis com os objetivos
mente acima da sua superfície, capaz de entrar em do manejo.
ignição quando em contato com uma chama, e manter a
combustão após a retirada da chama. 2.237 queimar: Sofrer combustão.

2.222 ponto de fulgor:  Menor temperatura na qual um 2.238 radiação térmica: Transferência de energia por
combustível emite vapores em quantidade suficiente para ondas eletromagnéticas, sem a necessidade de um meio
formar uma mistura com o ar na região imediatamente propagante.
acima da sua superfície, capaz de entrar em ignição
quando em contato com uma chama, e não mantê-la após 2.239 razão de desenvolvimento do calor: Quantidade
a retirada da chama. de calor desenvolvida por um material em combustão na
unidade de tempo.
2.223 ponto de igni ção: Ver 2.33.
2.240 raz ã o de progress ão de chama:   Distância
2.224 porta corta-fogo: Dispositivo móvel que, vedando percorrida por uma frente de chama durante sua pro-
aberturas em paredes, retarda a propagação do incêndio pagação por unidade de tempo e sob condições de ensaio
de um ambiente para outro, sob condições de ensaio. especificadas.
2.225 porta corta-fogo dupla: Conjunto de duas portas 2.241 reação ao fogo: Resposta de uma matéria sob
corta-fogo instaladas uma em cada face da abertura de condições de ensaios especificadas, em termos de
uma parede resistente ao fogo e separadas pelo espaço contribuição ao fogo ao qual é exposta por sua própria
correspondente e espessura da parede. decomposição.

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2.242 recipientes transportáteis: Aparelhos sob pressão, 2.256 sinalizaçã o de emerg ência: Sinalização que
construídos de acordo com as especificações técnicas fornece uma mensagem geral de segurança obtida por
de normas brasileiras, que contenham gases inflamáveis uma combinação de cor e forma geométrica, fornecendo
e possam ser transportados de forma manual (não fixo). uma mensagem específica de segurança pelo símbolo
Os recipientes transportáveis, de acordo com a massa gráfico executado com a cor de segurança sobre a cor de
líquida, classificam-se em: controle.

a) botijão portátil: com capacidade máxima de até 2.257 sistema automático: Equipamento que, mediante
5 kg; um impulso ocasionado por uma queda de pressão, fluxo
de água, variação de temperatura, evolução de fumaça,
b) botijão: com capacidade máxima de até 13 kg; presença de chama, etc., entra em funcionamento sem
interferência do ser humano.
c) cilindro: com capacidade de 45 kg ou 90 kg.
2.258 sistema automático de detecção: Conjunto de
2.243 rede de detecção, sinalização e alarme: Conjunto
dispositivos destinados a detectar o calor, chama e fu-
de dispositivos de atuação automática, destinados a
maça, e ativar dispositivos de sinalização, alarme e equi-
detectar calor, fumaça ou chama, e atuar equipamentos
pamentos de proteção.
de proteção e dispositivos de sinalização e alarme.
2.244 registro de paragem (v álvula de bloqueio): 2.259 sistema de ação prévia:  Sistema de chuveiro
Dispositivo hidráulico manual destinado a interromper o automático de tubo seco complementado por um sistema
fluxo de água das instalações hidráulicas de prevenção de detecção do fogo para liberar a água.
e combate a incêndios.
2.260 sistema de acionamento manual:  Equipamento
2.245 registro de recalque (válvula de recalque): Hidran- que, para entrar em funcionamento, necessita de inter-
te que permite o abastecimento da rede de incêndio por ferência do ser humano.
uma fonte externa.
2.261 sistema de á gua nebulizada:   Sistema de
2.246 requinte ou boca m ó vel:  Peça adaptada a tubulações fixas, equipado com bicos de nebulização
extremidade do esguicho, destinada a dar forma ao jato. (spray), cuja descarga é comandada por uma válvula de
dilúvio ou manualmente.
2.247 reserva de incêndio: Quantidade de água exclu-
siva para combate a incêndios. 2.262 sistema de chuveiro autom ático de tubo seco:
Rede de tubulação fixa, permanentemente seca, mantida
2.248 resistência à chama: Propriedade de um material, sob pressão do ar comprimido ou nitrog ênio, em cujos
através da qual a combustão com chama é retardada, ramais são instalados os chuveiros automáticos.
encerrada ou impedida. A resistência à chama pode ser
uma propriedade do material básico, ou então imposta 2.263 sistema de chuveiro automático para extinção
por tratamento específico. de incêndio:  Sistema automático de proteçã o contra
incêndio, destinado a projetar água em forma de chuva,
2.249 resistência ao fogo: Propriedade de um elemento integrado por tubulação, conexões, válvula de governo,
de construção em resistir à ação do fogo por determinado alarme e bicos dotados de elementos termossens íveis,
período de tempo, mantendo sua integridade e/ou que acionam o sistema por a ção do calor, desencadeando
características de vedação aos gases e chamas e/ou de o funcionamento automático do sistema.
isolação térmica.
2.264 sistema de dil úvio: Rede de tubulação fixa, per-
2.250 retardante de chama:  Substância adicionada a manentemente seca, dotada de bicos para aspergir ou
um material ou um tratamento a ele aplicado, com a fina- nebulizar água por meio manual (válvula de abertura
lidade de suprimir, reduzir ou retardar o desenvolvimento
de chamas. rápida) ou ligada a uma v álvula de dilúvio, acionada por
um sistema de detecção.
2.251 retardante de fogo: Substância adicionada a um
2.265 sistema fixo de espuma: Sistema constituído de
material ou um tratamento a ele aplicado, com a finalidade um reservatório e dispositivo de dosagem do LGE (l íquido
de suprimir, reduzir ou retardar a sua combustão. gerador de espuma) e uma tubula ção de fornecimento
da solução que abastece os dispositivos formadores de
2.252 risco de incêndio: Probabilidade de ocorrência de
espuma.
incêndio.
2.253 rota de fuga: Saídas e caminhos devidamente 2.266 sistema semifixo de espuma: Equipamento
sinalizados e protegidos, a serem percorridos pelas pes- destinado à  proteção de tanque de armazenamento de
soas para um rápido e seguro abandono do local em combustível, cujos componentes, permanentemente fixos,
emergência. são complementados por equipamentos móveis para sua
operaçã o.
2.254 saí da de emerg ência:   Saída devidamente si-
nalizada para um local seguro. 2.267 solução de espuma: Pr é-mistura de água com lí-
quido gerador de espuma.
2.255 selecionador de fechamento: Dispositivo des-
tinado a selecionar a ordem de fechamento das folhas de 2.268 substância tóxica: Aquela capaz de produzir danos
uma porta de duas folhas, evitando sobreposição. à saúde, através do contato, inalação ou ingestão.

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2.269 taxa de aplicação:  Vazão de um agente extintor incêndio, material de salvamento e cabine especial para
por unidade de área a ser protegida. transporte de pessoal.

2.270 taxa de combust ão de massa: Massa de material 2.279.6 ABT:  Autobomba de tanque, equipada com
queimado por unidade de tempo, sob condições de ensaio bomba de inc ê ndio com capacidade m í nima de
especificadas. 2 850 L/min, acionada pelo motor da viatura, tanque com
capacidade máxima de 6 000 L de água, acomodação
2.271 taxa de combustão superficial:  Área de material para material e cabine especial para transporte de pes-
queimado por unidade de tempo, sob condições de ensaio soal.
especificadas.
2.279.7 ACA:  Autocomando de á rea, equipado com
2.272 taxa de liberação de calor: Energia calorífica material de exploração, com ou sem bomba de inc êndio
liberada por unidade de tempo ou por um material em e com tanque de água.
combustão, sob condições de ensaio especificadas.
2.279.8 AE:  Auto-escada, equipada com escada ele-
2.273 torre de observação: Construção situada em local vatória, com acomodação para material e com ou sem
privilegiado, que possibilita a visão total de uma deter- tubulação para torre de água.
minada área, viabilizando a detecção de focos de in-
cêndio. 2.279.9 AG:  Autoguincho, equipado com material de
guindagem e arrastamento.
2.274 trama: Conjunto de fios que constituem o refor ço
têxtil disposto no sentido transversal da mangueira. 2.279.10 AI: Auto-iluminação, equipada com material de
iluminação com ou sem gerador.
2.275 união:  Acessório acoplado às extremidades de
equipamentos hidráulicos flexíveis ou fixos, que possibilita 2.279.11 AM:  Ambulância, equipada com material para
a sua interconexão. transporte de enfermos sem risco de vida.

2.276 unidade extintora:  Extintor que atende a capa- 2.279.12 AP: Autoplataforma, equipada com plataforma
cidade extintora mínima prevista em norma, em função elevatória, com acomodação para material e com ou sem
do risco e natureza do fogo. tubulação para torre de água.

2.277 válvula de dilúvio: Válvula de descarga de água 2.279.13 APP:  Autoprodutos perigosos, equipados com
sob pressão, de abertura total, normalmente fechada, de material especializado para atuaçã o em ocorr ê ncias
acionamento manual ou automático, ativado por um envolvendo produtos perigosos.
sistema de detecção, destinada a permitir o fluxo de água
para o sistema de proteção. 2.279.14 AQ:  Autoquímico, equipado com sistema de
combate a incêndio, agente extintor e acomodação para
2.278 válvula direcional: Dispositivo fixo instalado na tu- transporte de material.
bulação, que permite o direcionamento do agente extintor
para um setor de risco múltiplo. 2.279.15 AS: Auto-salvamento, equipado com material
para atuação em salvamento terrestre, a éreo e aquático
2.279 viaturas de combate a incêndio, salvamento e e com cabine especial para acomodação de pessoal.
resgate:
2.279.16 ASE: Auto-salvamento especial, equipado com
2.279.1 AB:  Autobomba, equipada com bomba de material especializado para atuaçã o em salvamento
incêndio com capacidade mínima de 2 850 L/min, reser- terrestre, aéreo e aquático.
vatório auxiliar de sucção e acomodação para transporte
de material. 2.279.17 ATB: Autotanque de bomba, equipado com tan-
que com capacidade superior a 6 000 L de água, bomba
2.279.2 ABE: Autobomba de escada, equipada com de incêndio e acomodação para material.
escada elevatória, bomba de inc êndio, acomodação para
material e tubulação para torre d’água. 2.279.18 ATR:  Autotanque de reboque, equipado com
tanque de água sob reboque, com acomodação para
2.279.3 ABP: Autobomba de plataforma, equipada com material e com ou sem bomba de incêndio.
plataforma elevatória, bomba de incêndio, acomodação
para material e tubulação para torre d’água. 2.279.19 UR: Unidade de resgate, equipada com material
para prestar atendimento de emergência pré-hospitalar
2.279.4 ABQ: Autobomba química, equipada com bomba de pacientes com risco de vida.
de incêndio, agente extintor, sistema de combate a in-
cêndio, acomodação de material com ou sem tanque de 2.279.20 URSA: Unidade de resgate e salvamento aquá-
água. tico, equipada com material para salvamento aqu ático e
transporte de vítimas de afogamento.
2.279.5 ABS:  Autobomba de salvamento, equipada
com bomba de incêndio com capacidade mínima de 2.279.21 USA: Unidade de suporte avançado, equipado
945 L/min, tanque com capacidade máxima de 2 000 L com material médico especializado para atendimento de
de á gua, acomoda çã o para material de combate a emergência pré-hospitalar de pacientes com risco de vida.

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