Você está na página 1de 15

GUSTAVO MORELLI SEIBERT

NUTRIÇÃO E SISTEMA IMUNOLÓGICO:


RELAÇÃO DA INGESTÃO DE MICRONUTRIENTES E
ESTRESSE OXIDATIVO NA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS
INFLAMATÓRIAS E INFECCIOSAS

LINHARES
2021
GUSTAVO MORELLI SEIBERT

NUTRIÇÃO E SISTEMA IMUNOLÓGICO:


RELAÇÃO DA INGESTÃO DE MICRONUTRIENTES E ESTRESSE
OXIDATIVO NA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS E
INFECCIOSAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado


ao Curso de Nutrição da Instituição de Ensino
Faculdade Pitágoras.

Orientador:

Linhares
2021
GUSTAVO MORELLI SEIBERT

NUTRIÇÃO E SISTEMA IMUNOLÓGICO:


RELAÇÃO DA INGESTÃO DE MICRONUTRIENTES E ESTRESSE
OXIDATIVO NA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS E
INFECCIOSAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado


ao Curso de Nutrição da Instituição de Ensino
Faculdade Pitágoras.

Orientador:

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Linhares, 02 de abril de 21
SEIBERT, Gustavo. Nutrição e Sistema Imunológico: Relação da Ingestão de
Micronutrientes e Estresse Oxidativo na Prevalência de Doenças Inflamatórias e
Infecciosas. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Nutrição –
Faculdade Pitágoras, Linhares, 2021.

RESUMO

No início da década de 70 foi consolidada a inter-relação entre nutrição e imunidade,


quando testes imunológicos foram inseridos no rol de componentes da avaliação do
estado nutricional. Micronutrientes são definidos como vitaminas e minerais que são
essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo, e sua ingestão inapropriada
de pode estar agregada a diferentes prejuízos na capacidade de defesa celular/ ou
humoral, bem como na predisposição de doenças alérgicas, inflamatórias e
infecciosas. A presença de radicais livres também parece ter papel relevante no
desenvolvimento de doenças relacionadas ao sistema imunológico. Entre as
alterações imunológicas relacionadas à desnutrição destacam-se: prejuízo na
estrutura e função do timo, redução na função das células t, redução em todos os
componentes do sistema complemento, comprometimento da fagocitose, da
resposta citocínica, produção de anticorpos e afinidade antígeno-anticorpo. Estudos
demonstram relevante relação entre nutrição e sistema imunológico a respeito da
complexa interação entre a ingestão inadequada de nutrientes, a exacerbação do
estresse oxidativo e a ocorrência de processos infecciosos. Dessa forma, busca-se
investigar a relação entre o consumo de micronutrientes, estresse oxidativo e o
surgimento de doenças. A subnutrição ou desnutrição de micronutrientes é
encontrada em todas as em todas as idades, trazendo enormes prejuízos para o
sistema de saúde e governo, qualidade de vida das populações, levando ao
surgimento de diversas doenças graves e mortalidade. A disfunção imune e o
estresse oxidativo pode ser prevenida ou retardada por intervenção dietética, por
isso se torna tão importante identificar essas disfunções e esclarecer as estratégias
nutricionais mais eficazes a fim de evitar a subnutrição de micronutrientes e
promover a saúde e qualidade de vida da população.

PALAVRAS-CHAVE: MICRONUTRIENTES. SISTEMA IMUNOLÓGICO. DOENÇAS


INFLAMATÓRIAS. DOENÇAS INFECCIOSAS. ESTRESSE OXIDATIVO.
SEIBERT, Gustavo. Nutrição e Sistema imunológico: Relação da Ingestão de
Micronutrientes e Estresse Oxidativo na Prevalência de Doenças Inflamatórias e
Infecciosas. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Nutrição –
Faculdade Pitágoras, Linhares, 2021.

ABSTRACT

At the beginning of the 1970s, the interrelationship between nutrition and immunity
was consolidated, when immunological tests were included in the list of components
of the assessment of nutritional status. Micronutrients are defined as vitamins and
minerals that are essential for the proper functioning of our body, and their
inappropriate intake of can be associated with different impairments in the capacity of
cellular / or humoral defense, as well as in the predisposition of allergic, inflammatory
and infectious diseases. The presence of free radicals also seems to play an
important role in the development of diseases related to the immune system. Among
the immunological changes related to malnutrition, the following stand out:
impairment in the structure and function of the thymus, reduction in the function of t
cells, reduction in all components of the complement system, impairment of
phagocytosis, cytokine response, production of antibodies and antigen-affinity
antibody. Studies demonstrate a relevant relationship between nutrition and the
immune system regarding the complex interaction between inadequate nutrient
intake, exacerbation of oxidative stress and the occurrence of infectious processes.
Thus, we seek to investigate the relationship between the consumption of
micronutrients, oxidative stress and the emergence of diseases. Malnutrition or
malnutrition of micronutrients is found in all people of all ages, causing enormous
damage to the health and government system, quality of life of the populations,
leading to the emergence of several serious diseases and mortality. Immune
dysfunction and oxidative stress can be prevented or delayed by dietary intervention,
which is why it is so important to identify these dysfunctions and clarify the most
effective nutritional strategies in order to avoid micronutrient malnutrition and
promote the population's health and quality of life of the population.

Keywords: micronutrients. Immune system. Inflammatory diseases. Infectious


diseases. Oxidative stress.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................7

2 CONSUMO DE MICRONUTRIENTES E SISTEMA IMUNOLÓGICO......................9

1 INTRODUÇÃO
No início da década de 70 foi consolidada a inter-relação entre nutrição e
imunidade, quando testes imunológicos foram inseridos no rol de componentes da
avaliação do estado nutricional. Micronutrientes são definidos como vitaminas e
minerais que são essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo, e sua
ingestão inapropriada de pode estar agregada a diferentes prejuízos na capacidade
de defesa celular/ ou humoral, bem como na predisposição de doenças alérgicas,
inflamatórias e infecciosas.
Novas evidencias advindos da literatura relacionam o baixo consumo de
micronutrientes de várias populações como fator determinante para o sistema
imunológico e estresse oxidativo. Tem-se especulado que esse declínio contribui
para o aumento da mortalidade em humanos, especialmente quando relacionada ao
câncer e a doenças infecciosas. A Subnutrição ou desnutrição de micronutrientes é
encontrada em todas as em todas as idades, trazendo enormes prejuízos para o
sistema de saúde e governo, qualidade de vida das populações, levando ao
surgimento de diversas doenças graves e mortalidade. A disfunção imune e o
estresse oxidativo pode ser prevenida ou retardada por intervenção dietética, por
isso se torna tão importante identificar essas disfunções e esclarecer as estratégias
nutricionais mais eficazes a fim de evitar a subnutrição de micronutrientes e
promover a saúde e qualidade de vida da população.
Atualmente, devido ao estilo de vida nos grandes centros urbanos, alto
consumo de alimentos processados e demasiada exposição a poluição, é comum
que as pessoas apresentarem grande prevalência de doenças alérgicas,
inflamatórias e infecciosas. Diante disto, qual seria o papel do consumo adequado
de micronutrientes no sistema imunológico e saúde da população?
O presente trabalho foi uma revisão bibliográfica de característica qualitativa e
descritiva. Para realização desta revisão, foram buscados artigos nas bases de
dados Scielo, CAPES e Google acadêmico no período de 2000 a 2020. Assim,
inicialmente foi efetivada uma busca sobre a imunidade e micronutrientes. Foi,
também, realizado o agrupamento das palavras-chave da seguinte forma:
“micronutrientes e saúde”, “imunidade e nutrição”, “sistema imunológico e
micronutrientes”. Os critérios utilizados para a seleção da amostra foram: artigos que
abordam a temática do sistema imunológico, dentro de todas as áreas de interesse
da nutrição.
Diante disto, este trabalho teve como objetivo investigar as relações entre o
consumo de micronutrientes e o sistema imunológico humano. Assim como
entendimento das respostas fisiológicas no organismo humano em relação ao
consumo de micronutrientes e estresse oxidativo. Relacionar o consumo de
micronutrientes e o desenvolvimento de doenças infecciosas e inflamatórias e
descrever quais são as propostas de consumo de micronutrientes para uma melhor
resposta imunológica e promoção da saúde do indivíduo.

2 CONSUMO DE MICRONUTRIENTES E SISTMA IMUNOLOGICO

O sistema imunitário é o sistema de defesa do corpo humano, e é constituído


por uma complexa rede de células e moléculas dispersas por todo o organismo
(BRODIN et al., 2015). Este sistema tem importante relação com a nutrição pois há
interação entre a ingestão adequada de nutrientes, o aumento no estresse oxidativo
e a ocorrência de processos infecciosos, com depleção imunitária (BIASEBETTI et
al., 2018).
Micronutrientes são definidos como vitaminas e minerais que são essenciais
para o bom funcionamento do organismo humano. A ingestão inapropriada de
alguns nutrientes pode estar agregada a diferentes prejuízos na saúde e na
capacidade normal de defesa celular/ ou humoral, bem como na predisposição de
doenças alérgicas, inflamatórias e infecciosas (MELO DOS ANJOS et al., 2017).
A deficiência de micronutrientes pode levar a diversos prejuízos na função
imunológica normal, incluindo defeitos nas respostas inata e adaptativa, redução na
produção de interferon-α pelos leucócitos, diminuição na linhagem precursora de
células B e prejuízo na resposta de células fagocitárias. A presença de radicais
livres, traduzindo um estado de estresse oxidativo, está relacionada com o
desenvolvimento de doenças alérgicas crônicas. (SARNI et al., 2010).
A diminuição do consumo de frutas e vegetais, traduzindo algumas das
principais fontes de antioxidantes exógenos, já foi associada ao aumento de
doenças alérgicas e infecciosas nos últimos anos. Um mecanismo proposto para
este fato é que as “defesas antioxidantes” diminuídas nos pulmões aumentariam a
susceptibilidade ao ataque oxidativo, resultando em processo inflamatório. (ALLAN,
KELLY; 2010).
Entre as alterações imunológicas relacionadas à desnutrição destacam-se:
prejuízo na estrutura e função do timo, redução na função das células T, redução
nos componentes do sistema; comprometimento da fagocitose, da resposta
citocínica, produção de anticorpos e afinidade antígeno-anticorpo (KATONA, 2008).
Estudos têm mostrado que uma alimentação regrada juntamente com
nutrientes específicos beneficia a resposta imunológica quando associados também
ao exercício físico (DE ARAUJO et al., 2014; VELDHOEN, FERREIRA, 2015).
Um aspecto relevante na relação entre nutrição e sistema imunológico diz
respeito à complexa interação entre a ingestão inadequada de nutrientes, a
exacerbação do estresse oxidativo e a ocorrência de processos infecciosos (LEITE
& SARNI, 2003).
Aos efeitos nocivos das reações de oxidação induzidas pelos radicais livres e
capazes de lesar as estruturas dos sistemas biológicos dá-se o nome de estresse
oxidativo. Pode resultar do excesso na produção oxidante ou da depleção das
defesas antioxidantes. Tais defesas são constituídas por ácidos graxos
poliinsaturados de cadeias longas, substâncias hidrossolúveis e enzimas e derivam
principalmente da dieta, como no caso das vitaminas E, C, carotenoides, e dos
elementos-traço zinco, cobre e selênio. Outros componentes importantes da defesa
antioxidante são as enzimas: superóxido-dismutase (dependente de cobre, zinco e
manganês), glutationa peroxidase (dependente de selênio) e catalase. Além de
suprimirem o componente inflamatório, os antioxidantes podem estimular a resposta
imunológica celular, ocorrendo o inverso quando as defesas antioxidantes estão
diminuídas (HALLIWELL, 1996).
Os radicais livres são caracterizados pela presença de elétrons não pareados
na superfície. A presença de elétrons não pareados no átomo ou molécula aumenta
a sua reatividade química. Os radicais livres são: radical superóxido, peróxido de
hidrogênio, radical hidroxila e o óxido nítrico. São produzidos principalmente por
eosinófilos, neutrófilos e células endoteliais. Os principais indutores de sua produção
pelos neutrófilos são os microrganismos fagocitados. Assim, os radicais livres
tomam parte na destruição de microrganismos durante o processo de fagocitose e
atuam como fatores de transcrição na sinalização intracelular, induzindo à apoptose.
Um exemplo é a ativação do fator nuclear kappa B, induzida pelo peróxido de
hidrogênio e bloqueada por vários antioxidantes, incluindo a vitamina E. Quanto aos
eventos adversos, sua produção tem sido implicada na carcinogênese, na
progressão de doenças cardiovasculares, na patogênese da sepse, em
complicações do diabetes mellitus, disfunções cognitivas associadas ao
envelhecimento e também na isquemia tecidual seguida de reperfusão que ocorre,
por exemplo, em procedimentos cirúrgicos (LEITE & SARNI, 2003).
A deficiência de ferro é a carência nutricional mais prevalente no mundo,
afetando principalmente crianças em idade precoce e gestantes. A carência, além de
muito prevalente, persiste ao longo das décadas e é capaz de ocasionar efeitos
negativos e potencialmente irreversíveis no desenvolvimento (CHAPARRO, 2008).
Em relação à função imunológica, vários estudos têm associado a deficiência
de ferro a defeitos tanto na resposta adaptativa quanto na resposta inata do
indivíduo (PINTO 2008). Os defeitos na resposta adaptativa incluem a redução da
proliferação, diferenciação e do número células T, bem como redução da produção
de citocinas por essas células. Já os defeitos na resposta inata incluem a redução
da capacidade fagocitária dos neutrófilos, provavelmente devido à baixa atividade da
mieloperoxidase e falhas na atividade das células natural killer (LEGRAND, 2006).
No Brasil, devido às altas prevalências de anemia ferropriva, especialmente
em lactentes, preconiza-se a suplementação universal profilática aliada a oferta de
alimentos ricos ou fortificados com ferro. Desde junho de 2004, as farinhas de trigo e
milho devem ser fortificadas no Brasil, segundo resolução do Ministério da Saúde,
com 4,2 mg de ferro e 150 microgramas de ácido fólico por 100g de farinha (SARNI
et al., 2010).
O zinco é essencial para o crescimento, desenvolvimento e função
imunológica. Suas funções biológicas podem ser divididas em catalíticas, estruturais
e regulatórias. Mais de 100 enzimas são dependentes do zinco como catalisador,
entre elas, álcool desidrogenase, fosfatase alcalina e RNA polimerases (DOMENE et
al., 2008). É essencial, também, para a estrutura de certas proteínas envolvidas na
expressão gênica influenciando a apoptose e a atividade da proteína C quinase.
Como função estrutural ele participa como parte integrante de enzimas antioxidantes
como a cobre-zinco-superóxido dismutase (SARNI et al., 2010).
As manifestações clínicas decorrentes da deficiência de zinco podem variar
desde quadros leves com aumento da suscetibilidade a infecções, redução do peso
corporal e massa muscular e dos níveis de testosterona com oligospermia até
quadros graves (acrodermatite enteropática-like) com dermatite bolhosa pustular,
dermatite acro-orifi (DA MATTA et al., 2008).
As estratégias de intervenção adotadas na deficiência de zinco permeiam a
educação nutricional, suplementação e fortificação de alimentos. Outras estratégias
mais recentes envolvem a biofortificação e a redução do conteúdo de fitatos em
alimentos vegetais (SARNI et al., 2010).
Segundo a sociedade brasileira de pediatria, 2008, estima-se que a
deficiência de zinco, comumente associada à desnutrição protéico-energética, tenha
elevada prevalência em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como o
Brasil, acentuando-se em populações sem acesso ao alimento de origem animal,
principalmente carnes vermelhas, melhor fonte biodisponível de zinco. Atualmente
acredita-se que a ingestão deficiente de zinco atinge mundialmente cifras superiores
a 20,5% (SANDSTEAD 2008).
A vitamina C é encontrada principalmente em frutas e hortaliças. Esta é
encontrada em grande concentração nas células imunes, porém na presença de
infecções e, distúrbios que aumentam o nível de estresse, essa concentração pode
diminuir rapidamente. Possui atividade antioxidante, a qual evita o dano oxidativo
das células imunes. Ela também auxilia nas funções dos fagócitos, a produção de
citocinas, a proliferação de linfócitos T e a expressão gênica das moléculas de
adesão dos monócitos (MAHAN, ARLIN, 2002; SORICE et al., 2014).
A vitamina A desempenha várias funções, sendo importante para a visão
normal, expressão gênica, reprodução, desenvolvimento embrionário, diferenciação
tissular, defesa antioxidante e função imunológica (DE SOUSA & DA COSTA 2003).
Em relação ao sistema imunológico, a vitamina A modula a resposta de
células fagocitárias, estimulando a fagocitose, a ativação da citotoxicidade mediada
por células e o aumento na resposta de timócitos a mitógenos específicos,
aparentemente por aumentar a expressão de receptores de IL-2 em suas células
precursoras (DE SOUSA & DA COSTA 2003).
A vitamina E é encontrada em grande variedade de alimentos de origem
vegetal, como: óleos vegetais, germe de trigo, milho e soja. A deficiência desta
vitamina pode comprometer vários aspectos da resposta imune, entre eles a
imunidade mediada por células B e T. A vitamina E quando suplementada em
concentração muito acima da recomendada contribui positivamente para alguns
aspectos da função imunitária, por exemplo pode contribuir para a melhora da
resposta imunitária celular e diminuição da produção da prostaglandina E2 nos
idosos (BATISTA, COSTA e PINHEIRO-SANT'ANA, 2007; GREDEL, 2012).
A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como óleo de peixe, óleo de
fígado de bacalhau e gema de ovo, porém sua ação depende da síntese na pele
pela exposição solar (GREDEL, 2012). Esta vitamina desempenha várias funções,
como no metabolismo do cálcio e formação óssea. A vitamina D desempenha
interação com o sistema imunológico além da sua função no metabolismo do cálcio
e formação óssea (JONES, TWOMEY, 2008; ARNSON, AMITAL, SHOENFELD,
2007). A sua ação através da diferenciação e regulação dos linfócitos, macrófagos e
células natural killer, também interfere na produção de citocinas. Possui efeitos
imunomoduladores, diminuindo a produção de interleucina-2, do interferongama e do
fator de necrose tumoral; inibição da expressão de interleucina-6 e inibição da
secreção e produção de auto anticorpos pelos linfócitos B (DE ROSA et al., 2015).
REFERENCIAS

ARNSON, Y.; AMITAL, H.; SHOENFELD, Y. VITAMIN D AND AUTOIMMUNITY:


NEW AETIOLOGICAL AND THERAPEUTIC CONSIDERATIONS. ANNALS OF THE
RHEUMATIC DISEASES, V. 66, N. 9, P. 1137-1142, 2007.
BATISTA, E. S; COSTA, A. V.; PINHEIRO-SANT'ANA, H.M. ADDING VITAMIN E TO
FOODS: IMPLICATIONS FOR THE FOODS AND FOR HUMAN HEALTH. REVISTA
DE NUTRIÇÃO, V. 20, N. 5, P. 525-535, 2007.
BIASEBETTI, M. C.; RODRIGUES, I. D.; MAZUR, C. E. RELAÇÃO DO CONSUMO
DE VITAMINAS E MINERAIS COM O SISTEMA IMUNITÁRIO: UMA BREVE
REVISÃO. VISÃO ACADÊMICA, CURITIBA, V.19, N.1, JAN. - MAR./2018.
BRODIN, P.; JOJIC, V.; GAO, T. ET AL. VARIATION IN THE HUMAN IMMUNE
SYSTEM IS LARGELY DRIVEN BY NON-HERITABLE INFLUENCES. THE CELL,
V.160, N.1-2, P.37-47, 2015.
CHAPARRO, C.M. SETTING THE STAGE FOR CHILD HEALTH AND
DEVELOPMENT: PREVENTION OF IRON DEFICIENCY IN EARLY INFANCY. THE
JOURNAL OF NUTRITION 2008; 138:2529-33.
DA MATTA, A.C.; DOS S VALENTE, E.; MALLOZI M.C.; SARNI, R.O.; FURQUIM M,
SOLÉ D. ACRODERMATITIS ENTEROPATHICA-LIKE SIMULATING SEVERE
ATOPIC DERMATITIS: A CASE REPORT. ALLERGOL IMMUNOPATHOL 2008; 36:
176-9.
DE ARAÚJO, A. P. S.; GOUVÊA, J. A. G.; MARTINS, J. INFLUÊNCIA DA PRÁTICA
DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SOBRE OS PADRÕES MORFOFUNCIONAIS, FUNÇÃO
IMUNOLÓGICA E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM AIDS: ESTUDO DE
CASOS. MTP&REHABILATION JOURNAL, V.12, P.146-172, 2014.
DE ROSA, V.; GALGANI, M.; SANTOPAOLO, M. ET AL. NUTRITIONAL CONTROL
OF IMMUNITY: BALANCING THE METABOLIC REQUIREMENTS WITH AN
APPROPRIATE IMMUNE FUNCTION. SEMINARS IN IMMUNOLOGY, V.27, N.5,
P.300-9, 2015.
DE SOUZA, W.A; DA COSTA VILAS BOAS O.M. VITAMIN A DEFICIENCY IN
BRAZIL: AN OVERVIEW. REV PANAM SALUD PUBLICA 2002; 12:173-9. 30.
BEITUNE, P.; DUARTE, G.; DE MORAIS E.; QUINTANA, S.M.; VANNUCCHI, H.
VITAMIN A DEFICIENCY AND CLINICAL ASSOCIATIONS: A REVIEW. ARCH
LATINOAM NUTR 2003; 53:355-63.
DOMENE, S.M.A.; PEREIRA, T.C.; ARRIVILLAGA, R.K. ESTIMATED ZINC
AVAILABILITY IN SCHOOL MEALS DONE WITH STANDARD FOODS IN THE CITY
OF CAMPINAS (SP), BRAZIL. REVISTA DE NUTRIÇÃO, V. 21, N. 2, P. 161-167,
2008.
GREDEL, S. NUTRIÇÃO E IMUNIDADE NO HOMEM. 2. ED. BÉLGICA: ILSI
EUROPE CONCISE MONOGRAPH SERIES, 2012. 32 P.

HALLIWELL, B. OXIDATIVE STRESS, NUTRITION AND HEALTH. EXPERIMENTAL


STRATEGIES FOR OPTIMIZATION OF NUTRITIONAL ANTIOXIDANT INTAKE IN
HUMANS. FREE RADIC RES 1996; 25:57-74.
JONES, B. J.; TWOMEY, P. J. ISSUES WITH VITAMIN D IN ROUTINE CLINICAL
PRACTICE. RHEUMATOLOGY, V. 47, N. 9, P. 1267-1268, 2008.
KATONA P. THE INTERACTION BETWEEN NUTRITION AND INFECTION. J CLIN
INFECT DIS 2008;15: 46:1582-8.
LEITE, H.P; SARNI, R.S. RADICAIS LIVRES, ANTIOXIDANTES E NUTRIÇÃO. REV
BRAS NUTR CLIN 2003;18:87-94.
LEGRAND, D; ELASS, E.; CARPENTIER, M.; MAZURIER J. INTERACTIONS OF
LACTOFERRIN WITH CELLS INVOLVED IN IMMUNE FUNCTION. BIOCHEM
CELL BIOL 2006; 84:282-90.
MAHAN, K.L.; ARLIN, T.M. VITAMINAS. IN: KRAUSE, M.V. ALIMENTOS,
NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA. 10.ED. SÃO PAULO: ROCA, 2002. CAP.6, P.71103.
MELO DOS ANJOS, M.R; DA SILVA, O. JÚNIOR; ALVES DA SILVA, Y.; DA COSTA
ONE. G.M. A RELAÇÃO DOS MICRONUTRIENTES E SISTEMA IMUNE. REVISTA
CAMPO DO SABER, V. 03, N. 3, P. 05-10, 2017.
PINTO, G. M. DEFICIÊNCIA DE FERRO: RESISTÊNCIA OU SUSCETIBILIDADE A
INFECÇÕES. REVISTA MÉDICA DE MINAS GERAIS, V. 18, N. 3, P. 191-196,
2008.
SANDSTEAD, H.H.; PRASAD, A.S; PENLAND, J.G; BECK, F.W; KAPLAN, J;
EGGER, N.G. ET AL. ZINC DEFICIENCY IN MEXICAN AMERICAN CHILDREN:
INFLUENCE OF ZINC AND OTHER MICRONUTRIENTS ON T CELLS,
CYTOKINES, AND ANTIINFLAMMATORY PLASMA PROTEINS. AM J CLIN NUTR
2008; 88:1067-73.
SARNI, R. O. S.; SOUZA, S.I.S.; COCCO, R. ET AL. MICRONUTRIENTES E
SISTEMA IMUNOLÓGICO. REVISTA BRASILEIRA DE ALERGIA E
IMUNOPATOLOGIA, V. 33, N. 1, P. 8-13, 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA A
ALIMENTAÇÃO DO LACTENTE, DO PRÉ-ESCOLAR, DO ESCOLAR, DO
ADOLESCENTE E NA ESCOLA / SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA.
DEPARTAMENTO DE NUTROLOGIA. – 2A . ED. - SÃO PAULO: SBP, 2008.
SORICE, A.; GUERRIERO E.; CAPONE F. ET AL. ASCORBIC ACID: ITS ROLE IN
IMMUNE SYSTEM AND CHRONIC INFLAMMATION DISEASES. MINI-REVIEWS IN
MEDICINAL CHEMISTRY, V.14, N.5, P.444- 52, 2014.

Você também pode gostar