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Plano de Execução Bim
Plano de Execução Bim
Elaborado por:
Marcelo Holsback
Adonis Los
Andrea Guimarães
Thiago de Moraes
Mariana Ribeiro
Paulo Arêas Figueira Neto
Everton Amaranto
1. GLOSSÁRIO.................................................................................................................................................................................. 4
2. PROJETO PILOTO.................................................................................................................................................................... 10
2.1. INFORMAÇÕES E DEFINIÇÕES DE PROJETO E CONSTRUÇÃO ................................................................... 10
2.2. METAS DO EMPREENDIMENTO .............................................................................................................................. 11
2.3. ETAPAS PREVISTAS PARA O EMPREENDIMENTO .......................................................................................... 12
2.4. COLABORADORES ENVOLVIDOS COM A IMPLANTAÇÃO............................................................................. 12
2.4.1. ARQUITETOS E URBANISTAS........................................................................................................................... 12
2.4.2. ENGENHEIROS CIVIS............................................................................................................................................ 13
2.4.3. OUTROS COLABORADORES .............................................................................................................................. 13
2.4.4. CONSULTORES BIM .............................................................................................................................................. 13
2.5. OBJETIVOS E USOS DO BIM ....................................................................................................................................... 14
2.6. USOS BIM SELECIONADOS AO LONGO DAS FASES DO CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO 15
2.7. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES......................................................................................................................... 17
2.8. HORAS TRABALHADAS E RESPONSABILIDADES ............................................................................................ 19
2.9. MATRIZ RACI ................................................................................................................................................................... 20
3. PREMISSAS PARA A MODELAGEM.................................................................................................................................. 23
3.1. TABELA DE MATRIZ DE MODELAGEM ................................................................................................................. 23
3.2. GABARITOS DE PROJETO (TEMPLATES)............................................................................................................. 24
3.3. OBJETOS NÃO ADMITIDOS ........................................................................................................................................ 24
3.3.1. NORMAS DE EXCEÇÃO ........................................................................................................................................ 24
3.4. GERENCIAMENTO DE TAMANHOS DE ARQUIVOS .......................................................................................... 24
3.5. REQUISITOS DE SEGURANÇA ................................................................................................................................... 25
3.6. COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES ........................................................................................................ 25
3.7. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DA MODELAGEM....................................................................... 25
3.8. SISTEMAS DE COORDENADAS ................................................................................................................................. 25
3.9. DEFINIÇÕES DO SISTEMA DE COORDENADAS: ................................................................................................ 26
3.10. MODELO DE COORDENAÇÃO ................................................................................................................................. 26
3.11. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................................ 27
3.12. PREMISSAS GERAIS PARA MODELAGEM.......................................................................................................... 28
3.13. PREMISSAS ESPECÍFICAS PARA MODELAGEM .............................................................................................. 32
3.14. TERMINOLOGIAS: ABREVIATURAS E NOMENCLATURAS......................................................................... 32
3.14.1. ARQUIVOS ............................................................................................................................................................. 32
2
3.14.2. ÁREAS TÉCNICAS (DISCIPLINAS) – XX ...................................................................................................... 33
3.14.3. FASES DO PROJETO - ZZ................................................................................................................................... 35
3.14.4. PLANOS DE TRABALHO/ SETORES DO EMPEENDIMENTO - WWW ............................................ 36
3.14.5. VISTAS DE PROJETO ......................................................................................................................................... 37
3.14.6. COMPONENTES .................................................................................................................................................. 38
3.14.6.1. TIPOS DE FAMÍLIAS .................................................................................................................................. 38
3.13.6.2. COMPONENTES CARREGÁVEIS ...................................................................................................... 38
3.13.6.3. COMPONENTES DE SISTEMA ................................................................................................................ 39
3.15. REVISÃO .................................................................................................................................................................. 41
3.16. CHECAGENS ................................................................................................................................................................... 41
3.16.1. BCF ............................................................................................................................................................................ 42
3.16.1.1. NOMENCLATURA DOS TÍTULOS DOS COMENTÁRIOS ............................................................... 42
3.16.1.2. PROCESSO DE COMENTÁRIOS.............................................................................................................. 43
3.17. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DO MODELO BIM .................................................................... 45
4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E COLABORAÇÃO ..................................................................................................... 47
4.1. PLATAFORMAS DE COMUNICAÇÃO ....................................................................................................................... 47
4.2. DEBATE E DIVERGÊNCIAS - RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ........................................................................... 47
4.3. PLATAFORMAS DE ARMAZENAMENTO DAS INFORMAÇÕES .................................................................... 48
4.4. DIREITOS DE EDIÇÃO E LEITURA DAS PASTAS E DOCUMENTOS ............................................................ 48
4.5. CONTROLE DA PUBLICAÇÃO .................................................................................................................................... 48
4.6. ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO DAS MODIFICAÇÕES DO PROJETO - REVISÃO E
TRABALHO COLABORATIVO ............................................................................................................................................. 49
5. ENTREGÁVEIS.......................................................................................................................................................................... 49
5.1. FORMATO DE ARQUIVOS DAS FOLHAS DO PROJETO .................................................................................... 50
5.2. ENTREGÁVEIS POR ETAPA ........................................................................................................................................ 51
6. PREMISSAS ................................................................................................................................................................................ 54
6.1. DIAS E HORÁRIO DE TRABALHO ............................................................................................................................ 54
6.2. ATUALIZAÇAO DOS MODELOS ................................................................................................................................. 54
6.3. EQUIPE DE CAMPO........................................................................................................................................................ 54
6.4. OBRA ................................................................................................................................................................................... 54
6.5. COLABORADORES EXTERNOS ................................................................................................................................. 54
3
1. GLOSSÁRIO
A
AMBIENTE COMUM DE DADOS - Uma fonte única de informação que coleta, gerencia e distribui
documentos relevantes e aprovados do empreendimento para equipes multidisciplinares em um
processo gerenciado. O Ambiente Comum de Dados (CDE) geralmente se baseia em um Sistema de
Gerenciamento de Documentos que facilita o compartilhamento de dados/ informações entre os
Participantes do Empreendimento.
As informações dentro de um CDE precisam ter um dos quatro rótulos (ou estar dentro de uma das
quatro áreas): Área de trabalho em andamento, Área compartilhada, Área pública, e Área arquivada.
(BIM Dictionary, 2019).
B
BUILDING SMART - Uma organização internacional que visa promover o intercâmbio de dados
interoperável, aberto e não-proprietário entre aplicativos usados na indústria da construção. A building
SMART está envolvida no desenvolvimento do Industry Foundation Classes, do Dicionário de Dados
building SMART (bSDD) e do Information Delivery Manual (IDM). (BIM Dictionary, 2019, tradução livre
de Thiago Ricotta).
BIBLIOTECA DE OBJETOS BIM - Uma coleção de Objetos BIM que seguem um conjunto unificado de
estruturas de nomes e usam o mesmo esquema de dados (p. ex. Industry Foundation Classes). Uma
Biblioteca de Objetos BIM também pode se referir a bibliotecas de produtos hospedadas online por
fornecedores, empresas de software ou terceiros especializados. (BIM Dictionary, 2019).
4
C
COMPETÊNCIA - Conjunto genérico de habilidades adequadas para implementar ou avaliar a capacidade
e/ou maturidade do BIM em uma empresa.
COORDENADOR DE PROJETO - O consultor responsável (por norma, contrato ou acordo) por coordenar
os entregáveis de outros consultores. Exceto se explicitado diferentemente, o termo Coordenador de
Projeto se refere ao Arquiteto. (BIM Dictionary, 2019).
D
DESENHO 2D - Um documento digital ou impresso contendo desenhos bidimensionais gerados por um
sistema CAD ou por um aplicativo BIM. (BIM Dictionary, 2019).
E
ENTREGÁVEL BIM – Um termo genérico que se refere a Modelos BIM, Objetos BIM, e Entregáveis
derivados do Modelo e todos os outros entregáveis do projeto/ processo que sejam esperados como
resultado do uso de Aplicativos BIM e Fluxos de trabalho BIM. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de
Thiago Ricotta).
F
FASE DE PROJETO - A Fase de Projeto é a primeira de três Fases do Ciclo de Vida do Empreendimento e
inclui todas as atividades pré-construção. A Fase de Projeto tipicamente consiste de programa de
necessidades, coordenação de projeto e especificação de projeto. (BIM Dictionary, 2019).
5
FASE DE CONSTRUÇÃO - A Fase de Construção é a segunda das três Fases do Ciclo de Vida do
Empreendimento e inclui todas as atividades de construção, seja dentro ou fora do canteiro. A Fase de
Construção geralmente consiste em planejamento da construção, construção e comissionamento. (BIM
Dictionary, 2019).
G
GERENTE BIM - Uma pessoa responsável por liderar o processo de Implementação BIM dentro de uma
organização e dar suporte a ele no desenvolvimento/execução de novos serviços BIM e melhora de
eficiência baseada em modelos. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).
H
HARDWARE - Computadores, equipamentos e periféricos usados com o objetivo de gerar Modelos BIM
e Usos do Modelo. Portanto, Hardware BIM se refere a laptops, tablets, desktops, Escaneadores 3D a
laser, câmeras, impressoras 2D/3D e quaisquer outros equipamentos necessários para gerar
entregáveis BIM. (BIM Dictionary, 2019).
I
IMPLEMENTAÇÃO BIM - Implementação BIM refere-se ao conjunto de atividades desenvolvidas por
uma unidade organizacional para preparar-se, implementar ou melhorar seus Entregáveis BIM
(produtos) e seus fluxos de trabalho relacionados (processos). A Implementação BIM é composta por 3
etapas: Prontidão BIM, Capacitação BIM e Maturidade BIM. (BIM Dictionary, 2019).
6
INTERCÂMBIO - O termo Intercâmbio refere-se a "Troca Interoperável" entre Participantes do
Empreendimento. O termo se aplica igualmente quando duas ou mais organizações usam o mesmo
esquema de dados proprietário (através do uso do mesmo software - p. ex. Revit) ou usam um esquema
de dados aberto, não proprietário (p.ex. IFC) para intercambiar Modelos BIM e outras informações. (BIM
Dictionary, 2019).
M
MODELAGEM 3D - O uso de ferramentas de software para gerar geometrias tridimensionais como
superfícies ou sólidos não paramétricos. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).
MODELO INTEGRADO - Um Modelo BIM que agrega vários Modelos Mono-Disciplinares num só. Ao
contrário do Modelo Federado, um Modelo Integrado junta todas as propriedades de modelos
individuais numa única base de dados. Modelos Integrados podem ser de muitos tipos, incluindo:
Modelos de Projeto (DModels), Modelos de Construção (CModels), Modelos de Operação (OModels) ou
modelos completos de ciclo de vida do empreendimento (DCOModels). (BIM Dictionary, 2019).
MODELO MULTI-DISCIPLINAR - Um Modelo BIM que agrega vários Modelos Mono-Disciplinares num
só. Um modelo Multi-Disciplinas pode ser ou um Modelo Federado ou um Modelo Integrado. (BIM
Dictionary, 2019).
7
N
NÍVEL DE MATURIDADE BIM - Um conjunto de marcos bem definidos que representam o grau de
Maturidade BIM dentro de uma organização, Equipe do Empreendimento ou até do mercado como um
todo. Em geral, a progressão de níveis inferiores para níveis mais altos de Maturidade BIM indica (i)
melhor controle através da minimização das variações entre resultados alvo e atingidos, (ii) melhor
previsibilidade e previsões através da redução da variabilidade em competência, desempenho e custos
e (iii) maior efetividade no atingimento de metas definidas e estabelecimento de novas mais ambiciosas.
Nota: os Níveis de Maturidade BIM não devem ser confundidos com os Níveis BIM da indústria da
construção britânica. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).
NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO (LOD) - Uma métrica BIM para identificar quais informações incluir em
um modelo durante o processo de projeto e construção (consulte também Especificação de Progressão
do Modelo). Observe que a abreviatura de LOD refere-se a múltiplos termos, definições e sistemas de
numeração mesmo dentro de um mesmo país. (BIM Dictionary, 2019).
O
OBJETIVO - Os Objetivos BIM fazem parte de uma Estratégia BIM. Em oposição às Metas BIM, os
Objetivos BIM são de natureza qualitativa. Exemplos de Objetivos BIM incluem buscar tornar-se um
Líder BIM ou buscar aumentar a motivação da equipe. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago
Ricotta).
OBJETO BIM - Um elemento virtual representando um objeto físico. Objetos BIM podem ser
paramétricos, 2D ou 3D, e podem também representar itens abstratos (p. ex. Seta para o Norte). (BIM
Dictionary, 2019).
P
PLANO DE EXECUÇÃO BIM - Um documento formal usado para definir como um Empreendimento BIM
Colaborativo será desenvolvido. Um Plano de Execução BIM inclui formulários e instruções detalhadas
cobrindo Funções BIM, Padrões de Modelagem e Protocolos de Troca de Dados. De acordo com o
NATSPEC National BIM Guide, há dois tipos de Planos de Execução BIM (BEP): um BEP de Projeto e um
BEP de Construção. Em alguns casos, um BEP é considerado parte da Relação Contratual entre os
Participantes do Empreendimento. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).
8
PREVENÇÃO DE INTERFERÊNCIAS (CLASH AVOIDANCE) - Um esforço consciente para evitar
sobreposições espaciais e/ou conflitos semânticos entre Modelos BIM gerados por diferentes
disciplinas. Prevenção de Interferências é uma parte importante da coordenação espacial e pode ser
testada através da Detecção de Interferências. (BIM Dictionary, 2019).
PADRÃO DE NOMENCLATURA - Padrão de Nomenclatura referem-se aos termos usados num setor
industrial para descrever um objeto ou propriedade (veja também Protocolo de Nomeação). (BIM
Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).
U
USO DO MODELO - Os entregáveis do empreendimento pretendidos ou esperados a partir da criação de
modelos, da colaboração sobre eles e sua ligação a bancos de dados externos. Um uso do modelo
representa as interações entre um usuário e um sistema de modelagem para gerar entregáveis
derivados do Modelo. Há dezenas de Usos do Modelo, incluindo Detecção de Interferências, Estimativa
de Custo e Gestão do Espaço. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).
9
2. PROJETO PILOTO
10
2.2. METAS DO EMPREENDIMENTO
11
2.3. ETAPAS PREVISTAS PARA O EMPREENDIMENTO
12
2.4.2. ENGENHEIROS CIVIS
Sem demanda.
13
2.5. OBJETIVOS E USOS DO BIM
USOS BIM P- Análise de implantação O- Modelo final consolidado O- Planejamento de manutenção preventiva
P- Definição do programa de necessidades O- Gerenciamento dos espaços O- Gerenciamento de edifício
P - Concepção O- Plano de evacuação
P - Documentação
P- Visualização
P- Compatibilização
P- Revisão do projeto
P- Análise de eficiência energética
P- Análise de critérios de sustentabilidade
P- Análises de engenharias
P- Extração de Quantitativos (áreas, serviços e materiais)
C- Coordenação 3D
C - Planejamento e controle 4D
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C- Gestão de Custos
C- Logística
C- Representação virtual e aumentada
2.6. USOS BIM SELECIONADOS AO LONGO DAS FASES DO CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO
TABELA 06 - USOS BIM SELECIONADOS AO LONGO DAS FASES DO CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO
USO BIM IN PC EV EP PB PE PP PF CO EC OP
P- Análise de implantação X X X X
P - Concepção X X X X X X X X
P - Documentação X X X X X X X X X X
P- Visualização X X X X X X X X X X
P- Compatibilização X X X X X X X
P- Revisão do projeto X X X X X X X
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P- Análise de eficiência energética X X X
P- Análises de engenharias X X X X
C- Coordenação 3D X X X X X X
C - Planejamento e controle 4D X X X X X
C- Gestão de Custos X X X X X X X
C- Logística X
O- Gerenciamento de edifício X X
O- Plano de evacuação X X X
16
2.7. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
GB BIM1
A1 BIM2
A4 BIM4
A5 BIM4
A6 BIM5
17
E4 BIM3 CRO, LOG, OCT, PLA
E6 BIM4
Obs.: Funções definidas no Plano de Implementação do BIM, item 6.4.2. Disciplinas definidas neste documento, item 3.13.2.
18
2.8. HORAS TRABALHADAS E RESPONSABILIDADES
19
O- Planejamento de manutenção preventiva A1 5 25
O- Gerenciamento de edifício A1 5 25
O- Gerenciamento dos espaços A1 5 25
O- Plano de evacuação A1 5 25
20
Definição de nomenclaturas R A C C I I I C C I I I I I
Configuração do template R A C C I I I C C I I I I I
Modelagem famílias R A C C I I I C C I I I I I
Aprovação das famílias A R C C I I I C C I I I I I
Concepção C A R C C C C C C C C C C I
Documentação C A R C C C C C C C C C C I
Visualização C A R C C C C C C C C C C I
Compatibilização C A R C C C C C C C C C C I
Revisão do projeto C A R C C C C C C C C C C I
Análise de eficiência energética C A C R I I I I I I I I I I
Análise de critérios de sustentabilidade C A C R I I I I I I I I I I
Análises de engenharias C A C I I I I R R R R R R I
Extração de Quantitativos (áreas, serviços e materiais) C A C I I I I I I C R I I I
Coordenação 3D C A R C C C C C C C C C C I
Planejamento e controle 4D C A C I I I I I I C R I I I
Gestão de Custos C A C I I I I I I C R I I I
Logística C A C I I I I I I I C R I I
Representação virtual e aumentada C A C R I I I C C C I I I I
Modelo final consolidado C A R I I I I C C C I I I I
Planejamento de manutenção preventiva C A I R I I I I C C C I I I
Gerenciamento de edifício C A I I R I I I I C C C I I
21
Gerenciamento dos espaços C A C I I I I I I I R C I I
Plano de evacuação C A C C I I I I I I C R I I
OBS.: EE equivale à entidade externa à Implementação do BIM, representando as outras partes que compõem a Construtora e Incorporadora IPOG.
Legenda:
R: Responsável
A: Aprovação
C: Consultado
I: Informado
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3. PREMISSAS PARA A MODELAGEM
Os modelos BIM deverão conter todas as informações, dados e outros elementos fundamentais
e necessários para compor os usos do BIM especificados no item 2.5.
Deve ser observado o documento denominado “Caderno de Encargos e Especificações”, bem
como a forma de quantificar preconizada (p. ex.: soleira por m2, metro linear ou por peça).
Será utilizado Modelo Federado neste projeto, sendo que o modelo de coordenação está descrito
no item 3.9 deste documento.
23
3.2. GABARITOS DE PROJETO (TEMPLATES)
Serão desenvolvidos template específicos para cada disciplina. Sua elaboração partirá da Equipe
de Consultoria, em conjunto com o profissional especialista especificado no item 2.7 deste documento.
Objetos compostos através de importações através dos formatos “3DS”, “SKP”, “2D DWG” (exceção
para detalhes construtivos, que deverão aprovados pelo Coordenador BIM), e equivalentes.
Não são admitidos objetos geométricos provenientes de “3DS”, “Sketchup” ou qualquer origem com
base em superfícies e geometrias, ou seja, objetos não generativos e paramétricos.
Toda exceção deve ser comunicada ao Coordenador BIM. Seguem as normas de exceção:
❑ Não existe tempo hábil para seu desenvolvimento;
❑ Não existe objeto similar em bibliotecas de objetos paramétricos;
❑ O objeto não é comum e previsivelmente não se vai reutilizar;
❑ A modelação paramétrica em BIM é extremamente complexa;
❑ É um objeto muito específico;
❑ O objeto tem um tamanho pequeno e é operativo.
Para garantir a otimização da gestão de tamanho dos arquivos, todas as modelagens devem
seguir os Níveis de Desenvolvimento especificados na Tabela de Matriz de Modelagem.
Será utilizado o servidor especificado no Plano de Implementação do BIM para armazenagem
dos modelos.
24
3.5. REQUISITOS DE SEGURANÇA
Cada agente do processo uma identificação (ID) específica, determinada no item 2.4 deste
documento, para que se possa rastrear e checar os direitos de acesso e permissões.
25
3.9. DEFINIÇÕES DO SISTEMA DE COORDENADAS:
A definição de cota de referência do edifício isolado (seja ela cota zero ou amarrando com uma
cota de nível da implantação) deverá ser feita em relação a algum elemento estrutural do pavimento
térreo (ou pavimento de entrada ou 1º pavimento) como pilar, laje de piso ou grid Estrutural ou
arquitetônico.
Como ponto base do edifício, utilizar o quadrante inferior esquerdo, sendo o ponto base a origem
do sistema de coordenadas X,Y. A coordenada Z será 0 (zero) evitando-se o uso de valores negativos.
Cada arquivo de construção deve ser modelado usando a base do modelo de coordenação e a
localização das coordenadas estabelecidas utilizando o sistema compartilhado de coordenadas. Os
modelos de construção serão alinhados ao terreno principal, sendo obrigatório projetar o norte do
projeto ao norte verdadeiro
Obs.: O sistema de coordenadas a ser adotado será devidamente documentado antes do início do projeto
e não poderá ser alterado, sem uma justificativa plausível.
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3.11. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
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3.12. PREMISSAS GERAIS PARA MODELAGEM
ASSUNTO PREMISSAS
Entrega do modelo ❑ As ferramentas de modelagem a serem adotadas deverão fornecer suporte aos requisitos baseados em padrões
BIM abertos, que serão definidos na presente especificação;
❑ As ferramentas serão homologadas pela buildingSMART International, exceto o CAD/TQS.
Objetivo do BIM ❑ O modelo BIM deve ser desenvolvido de acordo com os objetivos e usos BIM supracitados;
❑ Em caso de incapacidade no atendimento de alguma premissa pelos autores dos projetos, o Coordenador BIM
deverá ser notificado, e apresentado à alguma solução para providenciar a informação que deveria ser entregue
junto ao modelo BIM. Se for o caso, o Contratante deverá ser comunicado.
Formatos de entrega ❑ O modelo BIM deverá ser salvo no servidor online, especificado no Plano de Implementação do BIM, nos
seguintes formatos:
o Formato nativo das ferramentas de modelagem;
o Formatos IFC 2x3.
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Formato nativo a ser ❑ Os autores deverão fornecer os arquivos no formato IFC, e no nativo, incluindo todas as bibliotecas de objetos
fornecido ao utilizadas nos modelos.
Contratante
Unidades do projeto ❑ As unidades de medida do projeto devem estar definidas no modelo no nível IfcProject (atributo
UnitsInContext);
❑ Unidade linear: de acordo com o projeto (mm, cm, m);
❑ Unidade de medida de área: metros quadrados (m²);
❑ Unidade de medida de volume: metros cúbicos (m³);
❑ Unidade de inclinação: percentual (%);
❑ Unidade de declividade: metro/metro (m/m);
❑ Unidade angular: graus decimais (xxº).
Identificação do ❑ Um, e somente um, nome de objeto para projeto (IfcProject) deverá existir para cada projeto contratado;
projeto ❑ Todos os arquivos do mesmo projeto deverão ter o mesmo GUID (Global Unique Identifier) e o mesmo Nome
para a entidade IfcProject definida no projeto de Arquitetura.
Local da obra ❑ Um, e somente um, nome de objeto para o local da obra (IfcSite) deverá existir para cada projeto;
❑ Caso seja necessária a criação de modelos parciais (p.ex.: para edifícios separados), deverão conter o mesmo
GUID e Name para o IfcSite.
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Edifícios ❑ Todos os edifícios ou blocos deverão estar nomeados adequadamente na entidade IfcBuilding;
❑ Recomenda-se adotar as seguintes regras:
o Blocos ou edifícios separados: IfcBuilding separados;
o Extensão de edifício projetada imediatamente acima, abaixo ou adjacente: usar o mesmo IfcBuilding do
edifício existente;
o Extensão de edifício existente, mas com uma clara separação: IfcBuilding separado.
Pavimentos ❑ O número de níveis de pavimentos, incluindo pisos parciais como mezaninos, estarão representados na
entidade IfcBuidingStorey.
Espaços ❑ Os espaços devem ser modelados com objetos do espaço tridimensional (IfcSpace);
❑ Devem existir espaços para todas as áreas que representam uma função definida, independentemente do
espaço ser delimitado por paredes físicas/ lajes, cubículos ou espaços verdes;
❑ Os espaços técnicos devem ser modelados (IfcSpace) logo no início do desenvolvimento do projeto
arquitetônico e nas demais disciplinas quando necessário;
❑ Os espaços entre forros e piso devem ser modelados (IfcSpace) no início do desenvolvimento do projeto
arquitetônico e nas demais disciplinas, contemplando a criação do Modelo Final Consolidado;
❑ Para cada pavimento deverão estar incluídas as informações relativas à área bruta – que expressa a área
total do pavimento incluindo todas as paredes;
❑ As áreas externas deverão ser modeladas como espaços (IfcSpace), mesmo que não delimitados por paredes
etc.
Componentes do ❑ Os requisitos dos componentes físicos do edifício estão relacionados aos requisitos BIM de cada uma das
edifício disciplinas.
30
Zonas ❑ As zonas (IfcZone) são consideradas como agregados de espaços (IfcSpace) ou outras zonas.
❑ Um espaço pode ser um "membro" de várias zonas diferentes ao mesmo tempo.
❑ As zonas devem ser utilizadas para expressar o agrupamento de espaços para diferentes fins (zonas de fogo,
zonas de segurança, zonas funcionais, acessibilidade, térmicas, de iluminação, acústica etc.)
Sistemas ❑ O uso do IfcSystem muitas vezes se aplica à representação de sistemas como os de instalações hidráulicas,
elétricas, ar condicionado entre outros.
❑ Salvo disposição em contrário, o uso do IfcSystem deve em geral ser aplicado a todos os sistemas do edifício,
desde a fase de concepção do projeto até o Modelo Final Consolidado.
31
3.13. PREMISSAS ESPECÍFICAS PARA MODELAGEM
3.14.1. ARQUIVOS
BIM-SSS-XX-ZZ-001-WWW.rvt
Nº SEQUENCIAL DO MODELO
32
3.14.2. ÁREAS TÉCNICAS (DISCIPLINAS) – XX
CÓDIGO DESCRIÇÃO
ARC Ar Condicionado
ARQ Arquitetura
EQP Equipamentos
FUD Fundações
IMP Impermeabilização
LMT Luminotécnica
LOG Logística
33
MEC Instalações Mecânicas
MOB Mobiliário
PSG Paisagismo
TEL Telefônico
TOP Topografia
TRP Terraplenagem
URB Urbanização
Obs.: As disciplinas com as descrições em negrito serão disponibilizadas apenas em formato CAD.
34
3.14.3. FASES DO PROJETO - ZZ
IN Incepção
PC Projeto conceitual
EP Projeto Preliminar
PB Projeto Básico
PE Projeto Executivo
CO Construção
EC Entrega e Comissionamento
OP Operação
35
3.14.4. PLANOS DE TRABALHO/ SETORES DO EMPEENDIMENTO - WWW
CÓDIGO DESCRIÇÃO
LOC Locação
EMB Embasamento
SUP Superior
TER Térreo
MEZ Mezanino
TIP Tipo
COB Cobertura
ATC Ático
BAR Barrilete
36
3.14.5. VISTAS DE PROJETO
NÚMERO DESCRIÇÃO
37
3.14.6. COMPONENTES
Subtipo_Livre
CodTab2C_Responsavel_DescriçãoTipo
38
3.13.6.3. COMPONENTES DE SISTEMA
CodABNT_Responsável_MaterialCerneMaterialRevestMaterialRevest_EspessuraTotal
❑ CódigoABNT_Empresa_BlocoCeramico14_E014
❑ CódigoABNT_Empresa_BlocoCeramico14PinturaBrancaCeramica_E170
CodABNT_Responsável_ MaterialRevest.1_MaterialRevest.1_EspessuraTotal
ESPESSURA TOTAL
NOME DO MATERIAL DE REVESTIMENTO
❑ CódigoABNT_Empresa_Perfis7.9
❑ CódigoABNT _Empresa_PinturaBrancaCerâmica_E090
39
3.13.6.3.3. PAREDES (APENAS REVESTIMENTOS)
ESPESSURA TOTAL
❑ CódigoABNT _Empresa_Cerâmica_020
❑ CódigoABNT _Empresa_PinturaBranca_E010
DESCRIÇÃO DA FAMÍLIA
40
3.15. REVISÃO
O modelo BIM será entregue em IFC e no formato nativo, sendo ambos utilizados em todas as
análises do projeto. Segue o mapa de processos para a revisão:
Legenda:
GED: Gestão eletrônica
de documentos;
MB: Modelo BIM;
DE: Desenho.
3.16. CHECAGENS
As análises e revisões dos projetos deverão utilizar os Modelos BIM como base de informações.
Será realizada a apreciação técnica e de conformidade necessária (dos dados geométricos e não-
geométricos), assim como as análises de “clash detection” e/ou “code checking”.
A comunicação dos comentários será realizada através do padrão BCF (BIM Collaboration
Format), permitindo troca destes arquivos e utilização em múltiplos softwares, além do registro e
consulta futura de forma livre e segura.
Nos arquivos DWF, deverão constar somente os comentários referentes a conteúdos que
pertençam exclusivamente aos desenhos.
41
3.16.1. BCF
BIM-SSS-XX-ZZ-001-WWW.bcf
Nº SEQUENCIAL DA OCORRÊNCIA
42
3.16.1.2. PROCESSO DE COMENTÁRIOS
Nas revisões seguintes, é necessário avaliar o atendimento dos comentários da revisão anterior,
mantendo para a revisão atual com o mesmo título os comentários não atendidos, conforme
representado no mapa de processo abaixo (Figura 4).
43
Figura 08 - Mapa de processo para as revisões seguintes dos modelos.
Fonte: Metrô São Paulo.
Obs: Revit e Navisworks não suportam nativamente o formato BCF. Conforme citado no Plano de
Implementação do BIM, será contatado o BIMCollab para suprir esta necessidade, através do plugin
específico para ambos.
44
3.17. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DO MODELO BIM
Precisão de dados extraídos do ❑ Verificação do sistema de classificação da BIM2 Revit Antes das trocas de
modelo informação. informações.
Detecção de Deficiências ❑ Verificação da validade dos modelos gerados BIM2 Navisworks Sempre e antes das
através de regras determinadas. trocas de informações
❑ Verificação se as normas pertinentes (ISO, no caso da verificação da
ABNT), Plano de Implementação do BIM, Plano validade do modelo.
de Execução do BIM, Livro de Estilos e Caderno
de Encargos estão sendo atendidos;
❑ Verificar se os requisitos do cliente estão
sendo considerados.
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Detecção de problemas ❑ Verificação da adoção dos formatos abertos, BIM2 Visualizador Antes das trocas de
relacionados com a não proprietários de acordo com os padrões IFC / Revit informações.
interoperabilidade buildingSMART;
❑ Verificar a consistência do IFC gerado.
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4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E COLABORAÇÃO
A resolução dos conflitos, divergência ou debate a respeito de algum tema, que surgirem durante
o andamento do projeto, será resolvido através de reuniões presenciais ou pela Internet, entre os
membros da equipe com a participação de todos ou apenas dos diretamente envolvidos, mas
obrigatoriamente com a participação do colaborador com a função BIM2, no item 2.7 deste documento.
Ocorrerão nas através das plataformas citadas no item 4.1 deste documento.
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4.3. PLATAFORMAS DE ARMAZENAMENTO DAS INFORMAÇÕES
Seguem as orientações:
❑ Modelos (incluído objetos): Última versão de cada arquivo armazenada no Servidor de
Arquivos (especificado no item 5.3.1.1. do Plano de Implementação do BIM) e demais versões
armazenadas no BIM 360. A última versão também deverá ser armazenada no BIM 360. As
permissões de acesso são disponibilizadas e gerenciadas pelo colaborador com a função BIM2
no item 2.7 deste documento. O mesmo colaborador é responsável pela publicação do arquivo
central da ferramenta de modelagem arquitetônica selecionado no servidor BIM.
❑ Documentos: Última versão de cada arquivo armazenada no Servidor de Arquivos (especificado
no item 5.3.1.1. do Plano de Implementação do BIM) e demais versões armazenadas no BIM 360
Docs. A última versão também deverá ser armazenada no BIM 360 Docs. As permissões de
acesso são disponibilizadas e gerenciadas pelo colaborador com a função BIM2 no item 2.7 deste
documento.
Todas as publicações serão armazenadas com o devido controle de quem está realizando tal
procedimento. O controle será realizado pelo Document Management, módulo do Autodesk BIM 360,
previsto no item 6.5.2.3. do Plano de Implementação do BIM.
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4.6. ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO DAS MODIFICAÇÕES DO PROJETO - REVISÃO E
TRABALHO COLABORATIVO
5. ENTREGÁVEIS
TABELA 16 - ENTREGÁVEIS
NOME DO ENTREGÁVEL DESCRITIVO
Arquivo do projeto no formato definido para uso no processo de
Modelo BIM de coordenação
colaboração e coordenação
Arquivo do projeto no formato definido para uso no processo de
Modelo BIM validado
colaboração e coordenação, aprovado em reunião de coordenação.
49
Levantamento das quantidades de serviços considerando seus
Quantitativo de serviços
critérios de medição.
Análise de custos com base nos quantitativos de materiais e de
Orçamento analítico
serviços nos prazos previstos para a obra.
Representação virtual e Apresentação do projeto em Realidade Virtual e em Realidade
aumentada Aumentada, elaborados a partir do modelo BIM.
50
5.2. ENTREGÁVEIS POR ETAPA
Representação virtual e
C- Criação e concepção com modelos BIM A2
aumentada
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Orçamento analítico C - Orçamentos com recursos BIM E4
Representação virtual e
C- Criação e concepção com modelos BIM A2
aumentada
Representação virtual e
C- Criação e concepção com modelos BIM A2
aumentada
A Definir
PE
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A Definir
PP
A Definir
PF
A Definir
OP
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6. PREMISSAS
6.1. DIAS E HORÁRIO DE TRABALHO
6.4. OBRA
❑ A obra só poderá ser iniciada após a aprovação de todos os projetos junto aos órgãos
públicos competentes.
❑ Na data marcada para início de obra, todas as instalações devem estar devidamente
ligadas.
❑ Todas as empresas envolvidas no projeto deverão estar de acordo com todas as leis
trabalhistas e normas técnicas.
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