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PLANO DE EXECUÇÃO DO BIM

Empresa: Construtora & Incorporadora IPOG


Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Elaborado por:
Marcelo Holsback
Adonis Los
Andrea Guimarães
Thiago de Moraes
Mariana Ribeiro
Paulo Arêas Figueira Neto
Everton Amaranto

Emissão Inicial: Versão: Revisão:

20/08/2019 V01 R00


SUMÁRIO

1. GLOSSÁRIO.................................................................................................................................................................................. 4
2. PROJETO PILOTO.................................................................................................................................................................... 10
2.1. INFORMAÇÕES E DEFINIÇÕES DE PROJETO E CONSTRUÇÃO ................................................................... 10
2.2. METAS DO EMPREENDIMENTO .............................................................................................................................. 11
2.3. ETAPAS PREVISTAS PARA O EMPREENDIMENTO .......................................................................................... 12
2.4. COLABORADORES ENVOLVIDOS COM A IMPLANTAÇÃO............................................................................. 12
2.4.1. ARQUITETOS E URBANISTAS........................................................................................................................... 12
2.4.2. ENGENHEIROS CIVIS............................................................................................................................................ 13
2.4.3. OUTROS COLABORADORES .............................................................................................................................. 13
2.4.4. CONSULTORES BIM .............................................................................................................................................. 13
2.5. OBJETIVOS E USOS DO BIM ....................................................................................................................................... 14
2.6. USOS BIM SELECIONADOS AO LONGO DAS FASES DO CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO 15
2.7. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES......................................................................................................................... 17
2.8. HORAS TRABALHADAS E RESPONSABILIDADES ............................................................................................ 19
2.9. MATRIZ RACI ................................................................................................................................................................... 20
3. PREMISSAS PARA A MODELAGEM.................................................................................................................................. 23
3.1. TABELA DE MATRIZ DE MODELAGEM ................................................................................................................. 23
3.2. GABARITOS DE PROJETO (TEMPLATES)............................................................................................................. 24
3.3. OBJETOS NÃO ADMITIDOS ........................................................................................................................................ 24
3.3.1. NORMAS DE EXCEÇÃO ........................................................................................................................................ 24
3.4. GERENCIAMENTO DE TAMANHOS DE ARQUIVOS .......................................................................................... 24
3.5. REQUISITOS DE SEGURANÇA ................................................................................................................................... 25
3.6. COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES ........................................................................................................ 25
3.7. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DA MODELAGEM....................................................................... 25
3.8. SISTEMAS DE COORDENADAS ................................................................................................................................. 25
3.9. DEFINIÇÕES DO SISTEMA DE COORDENADAS: ................................................................................................ 26
3.10. MODELO DE COORDENAÇÃO ................................................................................................................................. 26
3.11. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................................ 27
3.12. PREMISSAS GERAIS PARA MODELAGEM.......................................................................................................... 28
3.13. PREMISSAS ESPECÍFICAS PARA MODELAGEM .............................................................................................. 32
3.14. TERMINOLOGIAS: ABREVIATURAS E NOMENCLATURAS......................................................................... 32
3.14.1. ARQUIVOS ............................................................................................................................................................. 32

2
3.14.2. ÁREAS TÉCNICAS (DISCIPLINAS) – XX ...................................................................................................... 33
3.14.3. FASES DO PROJETO - ZZ................................................................................................................................... 35
3.14.4. PLANOS DE TRABALHO/ SETORES DO EMPEENDIMENTO - WWW ............................................ 36
3.14.5. VISTAS DE PROJETO ......................................................................................................................................... 37
3.14.6. COMPONENTES .................................................................................................................................................. 38
3.14.6.1. TIPOS DE FAMÍLIAS .................................................................................................................................. 38
3.13.6.2. COMPONENTES CARREGÁVEIS ...................................................................................................... 38
3.13.6.3. COMPONENTES DE SISTEMA ................................................................................................................ 39
3.15. REVISÃO .................................................................................................................................................................. 41
3.16. CHECAGENS ................................................................................................................................................................... 41
3.16.1. BCF ............................................................................................................................................................................ 42
3.16.1.1. NOMENCLATURA DOS TÍTULOS DOS COMENTÁRIOS ............................................................... 42
3.16.1.2. PROCESSO DE COMENTÁRIOS.............................................................................................................. 43
3.17. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DO MODELO BIM .................................................................... 45
4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E COLABORAÇÃO ..................................................................................................... 47
4.1. PLATAFORMAS DE COMUNICAÇÃO ....................................................................................................................... 47
4.2. DEBATE E DIVERGÊNCIAS - RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ........................................................................... 47
4.3. PLATAFORMAS DE ARMAZENAMENTO DAS INFORMAÇÕES .................................................................... 48
4.4. DIREITOS DE EDIÇÃO E LEITURA DAS PASTAS E DOCUMENTOS ............................................................ 48
4.5. CONTROLE DA PUBLICAÇÃO .................................................................................................................................... 48
4.6. ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO DAS MODIFICAÇÕES DO PROJETO - REVISÃO E
TRABALHO COLABORATIVO ............................................................................................................................................. 49
5. ENTREGÁVEIS.......................................................................................................................................................................... 49
5.1. FORMATO DE ARQUIVOS DAS FOLHAS DO PROJETO .................................................................................... 50
5.2. ENTREGÁVEIS POR ETAPA ........................................................................................................................................ 51
6. PREMISSAS ................................................................................................................................................................................ 54
6.1. DIAS E HORÁRIO DE TRABALHO ............................................................................................................................ 54
6.2. ATUALIZAÇAO DOS MODELOS ................................................................................................................................. 54
6.3. EQUIPE DE CAMPO........................................................................................................................................................ 54
6.4. OBRA ................................................................................................................................................................................... 54
6.5. COLABORADORES EXTERNOS ................................................................................................................................. 54

3
1. GLOSSÁRIO

A
AMBIENTE COMUM DE DADOS - Uma fonte única de informação que coleta, gerencia e distribui
documentos relevantes e aprovados do empreendimento para equipes multidisciplinares em um
processo gerenciado. O Ambiente Comum de Dados (CDE) geralmente se baseia em um Sistema de
Gerenciamento de Documentos que facilita o compartilhamento de dados/ informações entre os
Participantes do Empreendimento.
As informações dentro de um CDE precisam ter um dos quatro rótulos (ou estar dentro de uma das
quatro áreas): Área de trabalho em andamento, Área compartilhada, Área pública, e Área arquivada.
(BIM Dictionary, 2019).

AMBIENTE DE MODELAGEM FEDERADO - Uma fonte de informação única para um empreendimento ou


ativo, usada para coletar, armazenar e permitir acesso controlado a informação baseada em modelo
pelas partes interessadas do empreendimento ou ativo. Um Ambiente de Modelagem Federado difere
de um Ambiente de Documentos Compartilhado por permitir a isolamento de Informações Estruturadas
do Empreendimento por Uso do Modelo. (BIM Dictionary, 2019).

B
BUILDING SMART - Uma organização internacional que visa promover o intercâmbio de dados
interoperável, aberto e não-proprietário entre aplicativos usados na indústria da construção. A building
SMART está envolvida no desenvolvimento do Industry Foundation Classes, do Dicionário de Dados
building SMART (bSDD) e do Information Delivery Manual (IDM). (BIM Dictionary, 2019, tradução livre
de Thiago Ricotta).

BIBLIOTECA DE OBJETOS BIM - Uma coleção de Objetos BIM que seguem um conjunto unificado de
estruturas de nomes e usam o mesmo esquema de dados (p. ex. Industry Foundation Classes). Uma
Biblioteca de Objetos BIM também pode se referir a bibliotecas de produtos hospedadas online por
fornecedores, empresas de software ou terceiros especializados. (BIM Dictionary, 2019).

4
C
COMPETÊNCIA - Conjunto genérico de habilidades adequadas para implementar ou avaliar a capacidade
e/ou maturidade do BIM em uma empresa.
COORDENADOR DE PROJETO - O consultor responsável (por norma, contrato ou acordo) por coordenar
os entregáveis de outros consultores. Exceto se explicitado diferentemente, o termo Coordenador de
Projeto se refere ao Arquiteto. (BIM Dictionary, 2019).

D
DESENHO 2D - Um documento digital ou impresso contendo desenhos bidimensionais gerados por um
sistema CAD ou por um aplicativo BIM. (BIM Dictionary, 2019).

DETECÇÃO DE INTERFERÊNCIAS (CLASH DETECTION) - Um Uso do Modelo representando o uso de


Modelos 3D para coordenar diferentes disciplinas (p. ex., estruturas e ar-condicionado) e para
identificar/resolver possíveis conflitos entre elementos virtuais antes da construção ou fabricação reais.
Veja também Prevenção de Interferências. (BIM Dictionary, 2019).

E
ENTREGÁVEL BIM – Um termo genérico que se refere a Modelos BIM, Objetos BIM, e Entregáveis
derivados do Modelo e todos os outros entregáveis do projeto/ processo que sejam esperados como
resultado do uso de Aplicativos BIM e Fluxos de trabalho BIM. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de
Thiago Ricotta).

ESPECIFICAÇÃO DE ENTREGA - Um documento que identifica as propriedades dos Entregáveis BIM na


conclusão prática de um Empreendimento BIM. Essas propriedades podem incluir Nível de
Desenvolvimento, metadados a serem incorporados (por exemplo, COBie, Desenhos 2D) a serem
enviados etc. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

F
FASE DE PROJETO - A Fase de Projeto é a primeira de três Fases do Ciclo de Vida do Empreendimento e
inclui todas as atividades pré-construção. A Fase de Projeto tipicamente consiste de programa de
necessidades, coordenação de projeto e especificação de projeto. (BIM Dictionary, 2019).

5
FASE DE CONSTRUÇÃO - A Fase de Construção é a segunda das três Fases do Ciclo de Vida do
Empreendimento e inclui todas as atividades de construção, seja dentro ou fora do canteiro. A Fase de
Construção geralmente consiste em planejamento da construção, construção e comissionamento. (BIM
Dictionary, 2019).

G
GERENTE BIM - Uma pessoa responsável por liderar o processo de Implementação BIM dentro de uma
organização e dar suporte a ele no desenvolvimento/execução de novos serviços BIM e melhora de
eficiência baseada em modelos. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS - A Gestão Eletrônica de Documentos é uma solução de


software para gerenciar o armazenamento, a recuperação e o fluxo de trabalho de recursos eletrônicos
(no seu formato nativo / original) e seus metadados através de um repositório central. O fluxo de
trabalho tipicamente inclui regras de negócio cobrindo permissões, check-in/check-out e processos de
aprovação. (BIM Dictionary, 2019).

H
HARDWARE - Computadores, equipamentos e periféricos usados com o objetivo de gerar Modelos BIM
e Usos do Modelo. Portanto, Hardware BIM se refere a laptops, tablets, desktops, Escaneadores 3D a
laser, câmeras, impressoras 2D/3D e quaisquer outros equipamentos necessários para gerar
entregáveis BIM. (BIM Dictionary, 2019).

I
IMPLEMENTAÇÃO BIM - Implementação BIM refere-se ao conjunto de atividades desenvolvidas por
uma unidade organizacional para preparar-se, implementar ou melhorar seus Entregáveis BIM
(produtos) e seus fluxos de trabalho relacionados (processos). A Implementação BIM é composta por 3
etapas: Prontidão BIM, Capacitação BIM e Maturidade BIM. (BIM Dictionary, 2019).

INDUSTRY FOUNDATION CLASSES - O IFC se refere a uma especificação (esquema) neutra/aberta e a


um 'formato de arquivo BIM' não proprietário desenvolvidos pela buildingSMART. A maioria dos
Aplicativos BIM suporta a importação e exportação dos arquivos IFC (veja também a ISO 16739). (BIM
Dictionary, 2019).

6
INTERCÂMBIO - O termo Intercâmbio refere-se a "Troca Interoperável" entre Participantes do
Empreendimento. O termo se aplica igualmente quando duas ou mais organizações usam o mesmo
esquema de dados proprietário (através do uso do mesmo software - p. ex. Revit) ou usam um esquema
de dados aberto, não proprietário (p.ex. IFC) para intercambiar Modelos BIM e outras informações. (BIM
Dictionary, 2019).

M
MODELAGEM 3D - O uso de ferramentas de software para gerar geometrias tridimensionais como
superfícies ou sólidos não paramétricos. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

MODELO DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO - Modelo BIM é o modelo 3D rico em dados, baseado em


objetos, gerado por um Participante do Empreendimento usando um Aplicativo BIM. (BIM Dictionary,
2019).

MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO - Modelagem da Informação da Construção (BIM) é


um conjunto de tecnologias, processos e políticas que permitem aos múltiplos interessados de um
empreendimento a colaborativamente projetar, construir e operar uma construção no espaço virtual.
(BIM Dictionary, 2019).

MODELO INTEGRADO - Um Modelo BIM que agrega vários Modelos Mono-Disciplinares num só. Ao
contrário do Modelo Federado, um Modelo Integrado junta todas as propriedades de modelos
individuais numa única base de dados. Modelos Integrados podem ser de muitos tipos, incluindo:
Modelos de Projeto (DModels), Modelos de Construção (CModels), Modelos de Operação (OModels) ou
modelos completos de ciclo de vida do empreendimento (DCOModels). (BIM Dictionary, 2019).

MODELO MONO-DISCIPLINAR - Um Modelo BIM pertencente a uma única disciplina - arquitetônica,


estrutural, mecânica etc. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

MODELO MULTI-DISCIPLINAR - Um Modelo BIM que agrega vários Modelos Mono-Disciplinares num
só. Um modelo Multi-Disciplinas pode ser ou um Modelo Federado ou um Modelo Integrado. (BIM
Dictionary, 2019).

7
N
NÍVEL DE MATURIDADE BIM - Um conjunto de marcos bem definidos que representam o grau de
Maturidade BIM dentro de uma organização, Equipe do Empreendimento ou até do mercado como um
todo. Em geral, a progressão de níveis inferiores para níveis mais altos de Maturidade BIM indica (i)
melhor controle através da minimização das variações entre resultados alvo e atingidos, (ii) melhor
previsibilidade e previsões através da redução da variabilidade em competência, desempenho e custos
e (iii) maior efetividade no atingimento de metas definidas e estabelecimento de novas mais ambiciosas.
Nota: os Níveis de Maturidade BIM não devem ser confundidos com os Níveis BIM da indústria da
construção britânica. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO (LOD) - Uma métrica BIM para identificar quais informações incluir em
um modelo durante o processo de projeto e construção (consulte também Especificação de Progressão
do Modelo). Observe que a abreviatura de LOD refere-se a múltiplos termos, definições e sistemas de
numeração mesmo dentro de um mesmo país. (BIM Dictionary, 2019).

O
OBJETIVO - Os Objetivos BIM fazem parte de uma Estratégia BIM. Em oposição às Metas BIM, os
Objetivos BIM são de natureza qualitativa. Exemplos de Objetivos BIM incluem buscar tornar-se um
Líder BIM ou buscar aumentar a motivação da equipe. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago
Ricotta).

OBJETO BIM - Um elemento virtual representando um objeto físico. Objetos BIM podem ser
paramétricos, 2D ou 3D, e podem também representar itens abstratos (p. ex. Seta para o Norte). (BIM
Dictionary, 2019).

P
PLANO DE EXECUÇÃO BIM - Um documento formal usado para definir como um Empreendimento BIM
Colaborativo será desenvolvido. Um Plano de Execução BIM inclui formulários e instruções detalhadas
cobrindo Funções BIM, Padrões de Modelagem e Protocolos de Troca de Dados. De acordo com o
NATSPEC National BIM Guide, há dois tipos de Planos de Execução BIM (BEP): um BEP de Projeto e um
BEP de Construção. Em alguns casos, um BEP é considerado parte da Relação Contratual entre os
Participantes do Empreendimento. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

8
PREVENÇÃO DE INTERFERÊNCIAS (CLASH AVOIDANCE) - Um esforço consciente para evitar
sobreposições espaciais e/ou conflitos semânticos entre Modelos BIM gerados por diferentes
disciplinas. Prevenção de Interferências é uma parte importante da coordenação espacial e pode ser
testada através da Detecção de Interferências. (BIM Dictionary, 2019).

PROTOCOLO DE INTERCÂMBIO DE DADOS - O acordo formal entre os Participantes do


Empreendimento cobrindo formatos de arquivos e especificações de Dados para serem usados no
intercâmbio de Modelos, Documentos e outros tipos de Informação Estruturada do Empreendimento.
(BIM Dictionary, 2019).

PADRÃO DE MODELAGEM - As normas acordadas para o desenvolvimento de um Modelo BIM de acordo


com Níveis de Desenvolvimento, Sistemas de Classificação, Protocolos de Nomeação ou similares. (BIM
Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

PADRÃO DE NOMENCLATURA - Padrão de Nomenclatura referem-se aos termos usados num setor
industrial para descrever um objeto ou propriedade (veja também Protocolo de Nomeação). (BIM
Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

U
USO DO MODELO - Os entregáveis do empreendimento pretendidos ou esperados a partir da criação de
modelos, da colaboração sobre eles e sua ligação a bancos de dados externos. Um uso do modelo
representa as interações entre um usuário e um sistema de modelagem para gerar entregáveis
derivados do Modelo. Há dezenas de Usos do Modelo, incluindo Detecção de Interferências, Estimativa
de Custo e Gestão do Espaço. (BIM Dictionary, 2019, tradução livre de Thiago Ricotta).

9
2. PROJETO PILOTO

2.1. INFORMAÇÕES E DEFINIÇÕES DE PROJETO E CONSTRUÇÃO

As informações abaixo, em conjunto com a planta cadastral, encontram-se no servidor do Google


Drive, que pode ser acessado através do QRCode abaixo.

Nome do empreendimento: Residencial Bossa Nova


Proprietário: IPOG Construtora e Incorporadora S/C Ltda.
CNPJ: XXX.XXX.XXX/XXXX-XX
IM: XXXXXXXXX
Representante legal: Lorí Crízel
CPF: XXX.XXX.XXX-XX
RG: XXXXXXXX-XX
Tipo de projeto: Projeto residencial multifamiliar
Número do projeto: 001
Tipo de construção: Prédio em alvenaria convencional de vedação
Identificação do projeto: IPOG_RBN
Endereço: Rua Percy Murray, Lote X, Quadra Y,
Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fuso Horário do Projeto: UTC-03:00; Horário de Brasília
Coordenadas georreferenciadas: 22°58'38"S 43°11'41"W
Área construída estimada: 7.276,23 m²
Valor estimado da obra: R$ 33.824.837,00
Tipo de contratação para a execução dos projetos: Design and Build
Tipo de contratação prevista para a execução da obra: Preço Global
Data de início do projeto: 20/08/2019
Data esperada para início dos serviços de construção: 20/02/2020
Data esperada para comissionamento da construção: 20/02/2021

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2.2. METAS DO EMPREENDIMENTO

TABELA 1 – METAS DO EMPREENDIMENTO


Prioridade Descrição da Meta Indicador OBS Meta
Alta Acurácia no orçamento de projeto % COCC (custo orçado/custo Variação entre custo orçado para a obra e <5%
contratado) valor contratado
Alta Acurácia no orçamento de obra % CCCR (custo Variação entre custo contratado para a obra e <5%
contratado/custo realizado) custo realizado, inclusive aditivos
Alta Melhor qualidade de informação no projeto Número de requisições de Valor inteiro ≤ 100
informação pós entrega
Número de revisões de projeto Valor inteiro ≤3
Média Redução de custo médio de obras % de custo médio na Calculado sobre custo médio/m² para o tipo 5%
contratação 1ª obra BIM/custo de obra dos últimos 5 anos
médio histórico

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2.3. ETAPAS PREVISTAS PARA O EMPREENDIMENTO

TABELA 2 - ETAPAS PREVISTAS PARA O EMPREENDIMENTO


ABREV. FASE INÍCIO ESTIMADO TÉRMINO ESTIMADO
IN Incepção 20/08/2019 19/09/2019
PC Projeto conceitual 20/09/2019 19/10/2019
EV Estudo de viabilidade físico-financeira 20/10/2019 19/11/2019
EP Projeto Preliminar 20/11/2019 19/12/2019
PB Projeto Básico 20/12/2019 19/01/2019
PE Projeto Executivo 20/01/2019 19/02/2020
PP Projetos para produção 20/01/2019 19/02/2020
PF Projetos para fabricação 20/01/2019 19/02/2020
CO Construção 20/02/2020 19/02/2021
EC Entrega e Comissionamento 20/02/2021 19/05/2021
OP Operação 20/05/2021 -

2.4. COLABORADORES ENVOLVIDOS COM A IMPLANTAÇÃO

2.4.1. ARQUITETOS E URBANISTAS

TABELA 3 - LISTAGEM DOS ARQUITETOS ENVOLVIDOS

ID NOME DO PROFISSIONAL E-MAIL TELEFONE

A1 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

A2 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

A3 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

A4 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

A5 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

A6 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

12
2.4.2. ENGENHEIROS CIVIS

TABELA 4 - LISTAGEM DOS ENGENHEIROS ENVOLVIDOS

ID NOME DO COLABORADOR E-MAIL TELEFONE

E1 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

E2 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

E3 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

E4 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

E5 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

E6 XXXX XXXX@XXX.XXX.XX XXXX

2.4.3. OUTROS COLABORADORES

Sem demanda.

2.4.4. CONSULTORES BIM

A empresa de consultoria “Aprenda BIM”, contratada para implantar o BIM na


empresa, conforme contrato XXX, cujos colaboradores envolvidos foram integralmente
citados no item 7 do Plano de Implementação do BIM, será denominada neste documento
como GB (abreviatura de Gerente BIM).
Eles realizarão funções condizentes ao Gerente BIM, especificado no item 6.4.2 do
Plano de Implementação do BIM.

13
2.5. OBJETIVOS E USOS DO BIM

TABELA 5 - OBJETIVOS E USOS BIM POR NÍVEL DE IMPORTÂNCIA E PRAZO

PRAZO CURTO MÉDIO LONGO

FASE Projeto Piloto Pós Projeto Piloto Pós Projeto Piloto

IMPORTÂNCIA ALTA MÉDIA BAIXA

USOS BIM P- Análise de implantação O- Modelo final consolidado O- Planejamento de manutenção preventiva
P- Definição do programa de necessidades O- Gerenciamento dos espaços O- Gerenciamento de edifício
P - Concepção O- Plano de evacuação
P - Documentação
P- Visualização
P- Compatibilização
P- Revisão do projeto
P- Análise de eficiência energética
P- Análise de critérios de sustentabilidade
P- Análises de engenharias
P- Extração de Quantitativos (áreas, serviços e materiais)
C- Coordenação 3D
C - Planejamento e controle 4D

14
C- Gestão de Custos
C- Logística
C- Representação virtual e aumentada

2.6. USOS BIM SELECIONADOS AO LONGO DAS FASES DO CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO

TABELA 06 - USOS BIM SELECIONADOS AO LONGO DAS FASES DO CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO

USO BIM IN PC EV EP PB PE PP PF CO EC OP

P- Análise de implantação X X X X

P- Definição do programa de necessidades X X

P - Concepção X X X X X X X X

P - Documentação X X X X X X X X X X

P- Visualização X X X X X X X X X X

P- Compatibilização X X X X X X X

P- Revisão do projeto X X X X X X X

15
P- Análise de eficiência energética X X X

P- Análise de critérios de sustentabilidade X X X X X

P- Análises de engenharias X X X X

P- Extração de Quantitativos (áreas, serviços e materiais) X X X X X X X X

C- Coordenação 3D X X X X X X

C - Planejamento e controle 4D X X X X X

C- Gestão de Custos X X X X X X X

C- Logística X

C- Representação virtual e aumentada X X X X X X X X

O- Modelo final consolidado X X X

O- Planejamento de manutenção preventiva X X

O- Gerenciamento de edifício X X

O- Gerenciamento dos espaços X X

O- Plano de evacuação X X X

16
2.7. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

TABELA 7 – FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

RESPONSÁVEL FUNÇÕES DISCIPLINAS

GB BIM1

A1 BIM2

A2 BIM3 ARQ, LMT, URB, INC

A3 BIM3 PSG, MOB, SOM

A4 BIM4

A5 BIM4

A6 BIM5

E1 BIM3 MEC, EQP, CTV, TEL, PCM, SEG

E2 BIM3 FUD, IMP, EST, TRP, TOP

E3 BIM3 ARC, AUT, CFT, CMV, GLP

17
E4 BIM3 CRO, LOG, OCT, PLA

E5 BIM3 ELE, HID, IPO, VAP, SPD

E6 BIM4

Obs.: Funções definidas no Plano de Implementação do BIM, item 6.4.2. Disciplinas definidas neste documento, item 3.13.2.

18
2.8. HORAS TRABALHADAS E RESPONSABILIDADES

TABELA 8 - HORAS TRABALHADAS E RESPONSABILIDADES


USO BIM ID RESP Nº COLABORADORES HORAS ESTIMADAS DE TRABALHO
P- Análise de implantação GB, A1 5 25
P- Definição do programa de necessidades A1 5 35
P - Concepção A1 5 300
P - Documentação A1 5 25
P- Visualização A1 5 25
P- Compatibilização A1 5 25
P- Revisão do projeto A1 5 25
P- Análise de eficiência energética A1 5 25
P- Análise de critérios de sustentabilidade A1 5 25
P- Análises de engenharias A1 5 100
P- Extração de Quantitativos (áreas, serviços e materiais) A1 5 25
C- Coordenação 3D A1 5 25
C - Planejamento e controle 4D A1 5 100
C- Gestão de Custos A1 5 100
C- Logística A1 5 25
C- Representação virtual e aumentada A1 5 25
O- Modelo final consolidado A1 5 25

19
O- Planejamento de manutenção preventiva A1 5 25
O- Gerenciamento de edifício A1 5 25
O- Gerenciamento dos espaços A1 5 25
O- Plano de evacuação A1 5 25

2.9. MATRIZ RACI


TABELA 9 - MATRIZ RACI
ETAPA GB A1 A2 A3 A4 A5 A6 E1 E2 E3 E4 E5 E6 EE
Apresentação para diretoria R C I I I I I I I I I I I A
Reunião gerencial R C I I I I I I I I I I I A
Controle de pendências C A R C I I I C C I I I I I
Análise de implantação C A R C C C C C C C C C C I
Medição C A R I I I I C I I I I I I
Definição do programa de necessidades C A R C C C C C C C C C C I
Envio notas fiscais R C - - - - - - - - - - - A
Recebimento e pagamento notas fiscais R C - - - - - - - - - - - A
Plano de Implementação R A I I I I I I I I I I I I
Plano de Execução R A I I I I I I I I I I I I
Livro de Estilos R A C C I I I C C C C C C I
Caderno de Encargos R A C C C C C C C C C C C I

20
Definição de nomenclaturas R A C C I I I C C I I I I I
Configuração do template R A C C I I I C C I I I I I
Modelagem famílias R A C C I I I C C I I I I I
Aprovação das famílias A R C C I I I C C I I I I I
Concepção C A R C C C C C C C C C C I
Documentação C A R C C C C C C C C C C I
Visualização C A R C C C C C C C C C C I
Compatibilização C A R C C C C C C C C C C I
Revisão do projeto C A R C C C C C C C C C C I
Análise de eficiência energética C A C R I I I I I I I I I I
Análise de critérios de sustentabilidade C A C R I I I I I I I I I I
Análises de engenharias C A C I I I I R R R R R R I
Extração de Quantitativos (áreas, serviços e materiais) C A C I I I I I I C R I I I
Coordenação 3D C A R C C C C C C C C C C I
Planejamento e controle 4D C A C I I I I I I C R I I I
Gestão de Custos C A C I I I I I I C R I I I
Logística C A C I I I I I I I C R I I
Representação virtual e aumentada C A C R I I I C C C I I I I
Modelo final consolidado C A R I I I I C C C I I I I
Planejamento de manutenção preventiva C A I R I I I I C C C I I I
Gerenciamento de edifício C A I I R I I I I C C C I I

21
Gerenciamento dos espaços C A C I I I I I I I R C I I
Plano de evacuação C A C C I I I I I I C R I I
OBS.: EE equivale à entidade externa à Implementação do BIM, representando as outras partes que compõem a Construtora e Incorporadora IPOG.

Legenda:
R: Responsável
A: Aprovação
C: Consultado
I: Informado

22
3. PREMISSAS PARA A MODELAGEM

Os modelos BIM deverão conter todas as informações, dados e outros elementos fundamentais
e necessários para compor os usos do BIM especificados no item 2.5.
Deve ser observado o documento denominado “Caderno de Encargos e Especificações”, bem
como a forma de quantificar preconizada (p. ex.: soleira por m2, metro linear ou por peça).
Será utilizado Modelo Federado neste projeto, sendo que o modelo de coordenação está descrito
no item 3.9 deste documento.

3.1. TABELA DE MATRIZ DE MODELAGEM

Será obrigatória a utilização da Tabela de Matriz de Modelagem para a elaboração de todos os


modelos e objetos BIM que envolvem este Projeto Piloto. Utilizaremos como base de desenvolvimento
o documento “LEVEL OF DEVELOPMENT (LOD) SPECIFICATION PART I & COMMENTARY For Building
Information Models and Data”, elaborado pelo BIMForum. O documento pode ser acessado através do
QRCode abaixo:

O arquivo da Tabela de Matriz de Modelagem encontra-se no Google Drive relativa ao projeto,


na pasta relacionada ao projeto.
Somente o Coordenador BIM e a Equipe de Consultoria possuem permissões para alterações
dele. Os demais usuários possuem capacidade de visualização. O arquivo deverá ser plenamente
preenchido antes do início da modelagem dos projetos ou mesmo famílias.
As alterações na Tabela de Matriz de Modelagem podem ocorrer durante a elaboração dos
modelos, sendo permitidas apenas com autorização do Coordenador BIM (e com consentimento da
Equipe de Consultoria, neste Projeto Piloto). Todos os envolvidos na modelagem alterada deverão ser
comunicados através de um meio de comunicação citado no item 4.1 deste documento.
Será dada preferência, sempre que possível e plausível, a bibliotecas disponibilizadas por
fabricantes nacionais.

23
3.2. GABARITOS DE PROJETO (TEMPLATES)
Serão desenvolvidos template específicos para cada disciplina. Sua elaboração partirá da Equipe
de Consultoria, em conjunto com o profissional especialista especificado no item 2.7 deste documento.

3.3. OBJETOS NÃO ADMITIDOS

Objetos compostos através de importações através dos formatos “3DS”, “SKP”, “2D DWG” (exceção
para detalhes construtivos, que deverão aprovados pelo Coordenador BIM), e equivalentes.
Não são admitidos objetos geométricos provenientes de “3DS”, “Sketchup” ou qualquer origem com
base em superfícies e geometrias, ou seja, objetos não generativos e paramétricos.

3.3.1. NORMAS DE EXCEÇÃO

Toda exceção deve ser comunicada ao Coordenador BIM. Seguem as normas de exceção:
❑ Não existe tempo hábil para seu desenvolvimento;
❑ Não existe objeto similar em bibliotecas de objetos paramétricos;
❑ O objeto não é comum e previsivelmente não se vai reutilizar;
❑ A modelação paramétrica em BIM é extremamente complexa;
❑ É um objeto muito específico;
❑ O objeto tem um tamanho pequeno e é operativo.

3.4. GERENCIAMENTO DE TAMANHOS DE ARQUIVOS

Para garantir a otimização da gestão de tamanho dos arquivos, todas as modelagens devem
seguir os Níveis de Desenvolvimento especificados na Tabela de Matriz de Modelagem.
Será utilizado o servidor especificado no Plano de Implementação do BIM para armazenagem
dos modelos.

24
3.5. REQUISITOS DE SEGURANÇA

Será utilizado o sistema de backups especificado no Plano de Implementação do BIM para as


cópias de segurança dos modelos, inclusive durante a elaboração do projeto. O backup é efetuado
automaticamente pelo sistema instalado no servidor, sendo iniciado as 2h00, diariamente.
O modelo final consolidado deverá ser armazenado durante todo o ciclo de operação da
edificação.

3.6. COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES

Cada agente do processo uma identificação (ID) específica, determinada no item 2.4 deste
documento, para que se possa rastrear e checar os direitos de acesso e permissões.

3.7. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DA MODELAGEM

O controle de qualidade ocorrerá em dois momentos:


❑ Desenvolvimento e uso da informação de caráter informal, entre as trocas de informação
definidas pela Tabela de Matriz de Modelagem;
❑ Partilha de informação definidas pelo LOD, com um controle rigoroso para garantir a troca
efetiva da informação.

Pode-se atuar de duas maneiras:


❑ Verificações visuais, na ferramenta de modelagem, ou plataforma “cloud”, através de listas,
check lists, isolando conjunto de componentes, dentre outros;
❑ Verificação interferências geométricas (clash detection) a partir de softwares específicos, como
o Navisworks.

3.8. SISTEMAS DE COORDENADAS

Neste projeto será utilizado o seguinte " sistema de coordenadas”: UTM

25
3.9. DEFINIÇÕES DO SISTEMA DE COORDENADAS:

A definição de cota de referência do edifício isolado (seja ela cota zero ou amarrando com uma
cota de nível da implantação) deverá ser feita em relação a algum elemento estrutural do pavimento
térreo (ou pavimento de entrada ou 1º pavimento) como pilar, laje de piso ou grid Estrutural ou
arquitetônico.
Como ponto base do edifício, utilizar o quadrante inferior esquerdo, sendo o ponto base a origem
do sistema de coordenadas X,Y. A coordenada Z será 0 (zero) evitando-se o uso de valores negativos.

Figura 1 – Ponto base do edifício.

Cada arquivo de construção deve ser modelado usando a base do modelo de coordenação e a
localização das coordenadas estabelecidas utilizando o sistema compartilhado de coordenadas. Os
modelos de construção serão alinhados ao terreno principal, sendo obrigatório projetar o norte do
projeto ao norte verdadeiro
Obs.: O sistema de coordenadas a ser adotado será devidamente documentado antes do início do projeto
e não poderá ser alterado, sem uma justificativa plausível.

3.10. MODELO DE COORDENAÇÃO

Arquivo do terreno contendo as seguintes informações:


❑ Coordenadas de projeto;
❑ Eixos de estrutura;
❑ Definição dos níveis e pavimentos da edificação.
Este arquivo será o primeiro a ser compartilhado entre todas as partes interessadas do projeto.

26
3.11. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO

Neste projeto será utilizado o seguinte "sistema de classificação”: NBR15965.

27
3.12. PREMISSAS GERAIS PARA MODELAGEM

Serão utilizados para todos os modelos:

TABELA 10 - PREMISSAS GERAIS PARA MODELAGEM

ASSUNTO PREMISSAS

Entrega do modelo ❑ As ferramentas de modelagem a serem adotadas deverão fornecer suporte aos requisitos baseados em padrões
BIM abertos, que serão definidos na presente especificação;
❑ As ferramentas serão homologadas pela buildingSMART International, exceto o CAD/TQS.

Objetivo do BIM ❑ O modelo BIM deve ser desenvolvido de acordo com os objetivos e usos BIM supracitados;
❑ Em caso de incapacidade no atendimento de alguma premissa pelos autores dos projetos, o Coordenador BIM
deverá ser notificado, e apresentado à alguma solução para providenciar a informação que deveria ser entregue
junto ao modelo BIM. Se for o caso, o Contratante deverá ser comunicado.

Formatos de entrega ❑ O modelo BIM deverá ser salvo no servidor online, especificado no Plano de Implementação do BIM, nos
seguintes formatos:
o Formato nativo das ferramentas de modelagem;
o Formatos IFC 2x3.

Ferramentas de ❑ Todas as ferramentas foram descritas no Plano de Implementação do BIM.


modelagem ❑ O CONTRATANTE deverá ser informado previamente caso os autores dos projetos pretendam trocar de
ferramenta de modelagem. O formato IFC deve ser mantido.

28
Formato nativo a ser ❑ Os autores deverão fornecer os arquivos no formato IFC, e no nativo, incluindo todas as bibliotecas de objetos
fornecido ao utilizadas nos modelos.
Contratante

Unidades do projeto ❑ As unidades de medida do projeto devem estar definidas no modelo no nível IfcProject (atributo
UnitsInContext);
❑ Unidade linear: de acordo com o projeto (mm, cm, m);
❑ Unidade de medida de área: metros quadrados (m²);
❑ Unidade de medida de volume: metros cúbicos (m³);
❑ Unidade de inclinação: percentual (%);
❑ Unidade de declividade: metro/metro (m/m);
❑ Unidade angular: graus decimais (xxº).

Identificação do ❑ Um, e somente um, nome de objeto para projeto (IfcProject) deverá existir para cada projeto contratado;
projeto ❑ Todos os arquivos do mesmo projeto deverão ter o mesmo GUID (Global Unique Identifier) e o mesmo Nome
para a entidade IfcProject definida no projeto de Arquitetura.

Local da obra ❑ Um, e somente um, nome de objeto para o local da obra (IfcSite) deverá existir para cada projeto;
❑ Caso seja necessária a criação de modelos parciais (p.ex.: para edifícios separados), deverão conter o mesmo
GUID e Name para o IfcSite.

29
Edifícios ❑ Todos os edifícios ou blocos deverão estar nomeados adequadamente na entidade IfcBuilding;
❑ Recomenda-se adotar as seguintes regras:
o Blocos ou edifícios separados: IfcBuilding separados;
o Extensão de edifício projetada imediatamente acima, abaixo ou adjacente: usar o mesmo IfcBuilding do
edifício existente;
o Extensão de edifício existente, mas com uma clara separação: IfcBuilding separado.

Pavimentos ❑ O número de níveis de pavimentos, incluindo pisos parciais como mezaninos, estarão representados na
entidade IfcBuidingStorey.

Espaços ❑ Os espaços devem ser modelados com objetos do espaço tridimensional (IfcSpace);
❑ Devem existir espaços para todas as áreas que representam uma função definida, independentemente do
espaço ser delimitado por paredes físicas/ lajes, cubículos ou espaços verdes;
❑ Os espaços técnicos devem ser modelados (IfcSpace) logo no início do desenvolvimento do projeto
arquitetônico e nas demais disciplinas quando necessário;
❑ Os espaços entre forros e piso devem ser modelados (IfcSpace) no início do desenvolvimento do projeto
arquitetônico e nas demais disciplinas, contemplando a criação do Modelo Final Consolidado;
❑ Para cada pavimento deverão estar incluídas as informações relativas à área bruta – que expressa a área
total do pavimento incluindo todas as paredes;
❑ As áreas externas deverão ser modeladas como espaços (IfcSpace), mesmo que não delimitados por paredes
etc.

Componentes do ❑ Os requisitos dos componentes físicos do edifício estão relacionados aos requisitos BIM de cada uma das
edifício disciplinas.

30
Zonas ❑ As zonas (IfcZone) são consideradas como agregados de espaços (IfcSpace) ou outras zonas.
❑ Um espaço pode ser um "membro" de várias zonas diferentes ao mesmo tempo.
❑ As zonas devem ser utilizadas para expressar o agrupamento de espaços para diferentes fins (zonas de fogo,
zonas de segurança, zonas funcionais, acessibilidade, térmicas, de iluminação, acústica etc.)

Sistemas ❑ O uso do IfcSystem muitas vezes se aplica à representação de sistemas como os de instalações hidráulicas,
elétricas, ar condicionado entre outros.
❑ Salvo disposição em contrário, o uso do IfcSystem deve em geral ser aplicado a todos os sistemas do edifício,
desde a fase de concepção do projeto até o Modelo Final Consolidado.

CAD ❑ Os Sistemas/Elementos para CAD (IfcPresentationSistemas/ElementosAssignment) deverão seguir a


regulamentação de Sistemas/Elementos estabelecida neste documento.

Fonte: Caderno de Apresentação de projetos em BIM do Governo de Paraná.

31
3.13. PREMISSAS ESPECÍFICAS PARA MODELAGEM

Todos os arquivos de modelos BIM devem conter as definições de elementos de projeto,


anotações e todos os demais elementos necessários para a composição dele, de acordo com cada
disciplina.
Devem possuir parâmetros de “Dados de Identidade” (informações do objeto que serão
utilizadas para gerar as planilhas de quantitativos e materiais), como o Sistema de Classificação da
Informação da Construção.

3.14. TERMINOLOGIAS: ABREVIATURAS E NOMENCLATURAS

3.14.1. ARQUIVOS

A nomenclatura dos arquivos deverá seguir o esquema abaixo:

BIM-SSS-XX-ZZ-001-WWW.rvt

IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO / SETOR DO EMPREENDIMENTO

Nº SEQUENCIAL DO MODELO

IDENTIFICAÇÃO DA FASE DO PROJETO

IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA TÉCNICA (DISCIPLINA)


IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO – SIGLA PREVIAMENTE DEFINIDA NO ITEM 2.1 DESTE DOCUMENTO

IDENTIFICAÇÃO DE AMBIENTE – SIGLA FIXA

32
3.14.2. ÁREAS TÉCNICAS (DISCIPLINAS) – XX

TABELA 11 - TERMINOLOGIAS DAS ÁREAS TÉCNICAS (DISCIPLINAS)

CÓDIGO DESCRIÇÃO

ARC Ar Condicionado

ARQ Arquitetura

AUT Cabeamento Estruturado e Automação

CFT CFTV – Circuito Fechado de Televisão

CMV Comunicação e Sinalização Universal

CRO Cronograma de Obra

CTV Circuito fechado de TV e Alarme

ELE Instalações Elétricas, Subestação, Rede Elétrica de MT e BT

EQP Equipamentos

EST Estrutural (Concreto, metálica e madeira)

FUD Fundações

GLP Gases GLP

HID Hidrossanitário (Água Fria/Quente, Esgoto, Drenagem Pluvial, Resíduo Sólidos)

IMP Impermeabilização

INC Preventivo Contra Incêndio

IPO Instalações Provisórias para Obra - Canteiro

LMT Luminotécnica

LOG Logística

33
MEC Instalações Mecânicas

MOB Mobiliário

OCT Orçamentos de Obra

PCM Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção


- PCMAT

PLA Planejamento de Obra

PSG Paisagismo

SEG Segurança - Alarme

SOM Som (diferente de acústica)

SPD SPDA - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

TEL Telefônico

TOP Topografia

TRP Terraplenagem

URB Urbanização

VAP Vapor (centrais e redes de vapor)

Obs.: As disciplinas com as descrições em negrito serão disponibilizadas apenas em formato CAD.

34
3.14.3. FASES DO PROJETO - ZZ

TABELA 12 - TERMINOLOGIAS DAS FASES DO PROJETO


CÓDIGO FASE

IN Incepção

PC Projeto conceitual

EV Estudo de viabilidade físico-financeira

EP Projeto Preliminar

PB Projeto Básico

PE Projeto Executivo

PP Projetos para produção

PF Projetos para fabricação

CO Construção

EC Entrega e Comissionamento

OP Operação

35
3.14.4. PLANOS DE TRABALHO/ SETORES DO EMPEENDIMENTO - WWW

TABELA 13 - TERMINOLOGIAS DOS PLANOS DE TRABALHO/ SETORES DO EMPEENDIMENTO

CÓDIGO DESCRIÇÃO

LOC Locação

EMB Embasamento

1SS Primeiro subsolo

SUP Superior

TER Térreo

MEZ Mezanino

TIP Tipo

01P Primeiro pavimento

02P Segundo pavimento

12P Décimo segundo pavimento

COB Cobertura

ATC Ático

CXA Caixa d´água

CMQ Casa de máquinas

BAR Barrilete

36
3.14.5. VISTAS DE PROJETO

A nomenclatura e estrutura das vistas do projeto deverão seguir as orientações abaixo:

TABELA 14 - TERMINOLOGIAS DAS VISTAS DE PROJETO

NÚMERO DESCRIÇÃO

000 a 049 Listagem dos desenhos, Legendas, Simbologias

050 a 099 Tabelas e Quantitativos

100 a 199 Plantas

200 a 299 Cortes

300 a 399 Elevações

400 a 449 Ampliações em geral, Detalhamento de Escadas, Circulação Vertical e Core

450 a 499 Áreas Molhadas

500 a 599 Forros

600 a 699 Projeto de decoração

700 a 799 Detalhamento de Alumínio, Exteriores e Fachadas

800 a 849 Detalhamento de Ferro

850 a 899 Detalhamento de Madeira

900 a 949 Detalhamento de Mármore e Granito

950 a 999 Detalhes Construtivos

37
3.14.6. COMPONENTES

3.14.6.1. TIPOS DE FAMÍLIAS

Subtipo_Livre

INDENTIFICAÇÃO ADICIONAL CASO A CATEGORIA DE MODELO EXIJA MAIS INFORMAÇÕES

IDENTIFICAÇÃO QUE DETERMINA A DIFERENCIAÇÃO ENTRE TIPOS DE UMA MESMA FAMÍLIA

3.13.6.2. COMPONENTES CARREGÁVEIS

CodTab2C_Responsavel_DescriçãoTipo

DESCRIÇÃO DO COMPONENTE, EX.: PORTAMADEIRA_2FOLHAS

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO

CÓDIGO DA ABNT 15.965

38
3.13.6.3. COMPONENTES DE SISTEMA

3.13.6.3.1. PAREDES (ALVENARIAS E REVESTIMENTOS), PISOS (EXCETO LAJES ESTRUTURAIS) E


FORROS.

O padrão de nomenclatura de tipos de alvenarias e pisos deverá seguir a lógica abaixo:

CodABNT_Responsável_MaterialCerneMaterialRevestMaterialRevest_EspessuraTotal

NOME DO MATERIAL DE REVESTIMENTO


QUANDO APLICÁVEL

NOME DO MATERIAL DE REVESTIMENTO


ESPESSURA TOTAL DA VEDAÇÃO
QUANDO APLICÁVEL

NOME DO MATERIAL REFERENTE AO CERNE DA VEDAÇÃO (BLOCO ETC)

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO

CÓDIGO DA norma ABNT 15.965

❑ CódigoABNT_Empresa_BlocoCeramico14_E014
❑ CódigoABNT_Empresa_BlocoCeramico14PinturaBrancaCeramica_E170

3.13.6.3.2. PAREDES (DRYWALLS)

O padrão de nomenclatura de tipos de drywalls deverá seguir a lógica abaixo:

CodABNT_Responsável_ MaterialRevest.1_MaterialRevest.1_EspessuraTotal

ESPESSURA TOTAL
NOME DO MATERIAL DE REVESTIMENTO

NOME DO MATERIAL DE REVESTIMENTO

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO

CÓDIGO DA ABNT 15.965

❑ CódigoABNT_Empresa_Perfis7.9
❑ CódigoABNT _Empresa_PinturaBrancaCerâmica_E090

39
3.13.6.3.3. PAREDES (APENAS REVESTIMENTOS)

O padrão de nomenclatura de tipos de revestimentos isolados (i.e.: revestimento de pilar)


deverá seguir a lógica abaixo:

CodABNT _Responsável_ MaterialRevestimento_EspessuraTotal

ESPESSURA TOTAL

NOME DO MATERIAL DE REVESTIMENTO

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO

CÓDIGO DA NORMA ABNT 15.965

❑ CódigoABNT _Empresa_Cerâmica_020
❑ CódigoABNT _Empresa_PinturaBranca_E010

3.13.6.3.4. MONTANTES DE PAREDE CORTINA, ITENS DE DETALHES, CORRIMÕES, RAMPAS,


TELHADOS, PLATAFORMAS DE CONSTRUÇÃO, ESCADAS

CodABNT _Responsável_ DescriçãoTipo_SubTipo_Livre


IDENTIFICAÇÃO QUE DETERMINA A DIFERENCIAÇÃO
ENTRE TIPOS DE UMA MESMA FAMÍLIA
TOTAL

DESCRIÇÃO DA FAMÍLIA

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO

CÓDIGO DA NORMA ABNT 15.965

40
3.15. REVISÃO

O modelo BIM será entregue em IFC e no formato nativo, sendo ambos utilizados em todas as
análises do projeto. Segue o mapa de processos para a revisão:

Legenda:
GED: Gestão eletrônica
de documentos;
MB: Modelo BIM;
DE: Desenho.

Figura 2 - Mapa de processos 01: Revisão do projeto BIM.


Fonte: Metrô São Paulo.

3.16. CHECAGENS

As análises e revisões dos projetos deverão utilizar os Modelos BIM como base de informações.
Será realizada a apreciação técnica e de conformidade necessária (dos dados geométricos e não-
geométricos), assim como as análises de “clash detection” e/ou “code checking”.
A comunicação dos comentários será realizada através do padrão BCF (BIM Collaboration
Format), permitindo troca destes arquivos e utilização em múltiplos softwares, além do registro e
consulta futura de forma livre e segura.
Nos arquivos DWF, deverão constar somente os comentários referentes a conteúdos que
pertençam exclusivamente aos desenhos.

41
3.16.1. BCF

O arquivo BCF deve seguir os seguintes padrões:


❑ A versão do arquivo deve ser o BCF 1.0, sempre que houver esta opção;
❑ Os comentários devem estar compilados em um único arquivo BCF, relacionado ao modelo BIM
correspondente. A compilação dos comentários deve ser feita pelo colaborador especificado no
item 2.7, coluna Disciplinas;
❑ O arquivo BCF, assim como o DWF, deve ser alocado no servidor do projeto BIM;
❑ A nomenclatura do título dos comentários (item 3.15.1.1) deve seguir um padrão que permita
a rastreabilidade, conforme proposto neste Plano de Execução;
❑ Deve ser descrito o ID (item 2.4) do colaborador que registrar um novo comentário ou
responder a um já existente.

3.16.1.1. NOMENCLATURA DOS TÍTULOS DOS COMENTÁRIOS

A nomenclatura dos arquivos deverá seguir o esquema abaixo:

BIM-SSS-XX-ZZ-001-WWW.bcf

IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO / SETOR DO EMPREENDIMENTO

Nº SEQUENCIAL DA OCORRÊNCIA

IDENTIFICAÇÃO DA FASE DO PROJETO

IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA TÉCNICA (DISCIPLINA)


IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO – SIGLA PREVIAMENTE DEFINIDA NO ITEM 2.1 DESTE DOCUMENTO

IDENTIFICAÇÃO DE AMBIENTE – SIGLA FIXA

42
3.16.1.2. PROCESSO DE COMENTÁRIOS

Os comentários devem representar e registrar um ponto específico onde há comunicação entre


as partes. Para cada ponto deve ser registrado um comentário com um número sequencial específico,
mesmo que o comentário seja repetido em outros locais.
O mapa de processo abaixo (Figura 3) deve ser utilizado para a primeira análise e/ou revisão
(modelos BIM e desenhos 2D - DWF).

Figura 3– Mapa de processo para a revisão inicial dos modelos.


Fonte: Metrô São Paulo.

Nas revisões seguintes, é necessário avaliar o atendimento dos comentários da revisão anterior,
mantendo para a revisão atual com o mesmo título os comentários não atendidos, conforme
representado no mapa de processo abaixo (Figura 4).

43
Figura 08 - Mapa de processo para as revisões seguintes dos modelos.
Fonte: Metrô São Paulo.

Obs: Revit e Navisworks não suportam nativamente o formato BCF. Conforme citado no Plano de
Implementação do BIM, será contatado o BIMCollab para suprir esta necessidade, através do plugin
específico para ambos.

44
3.17. SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DO MODELO BIM

TABELA 15 - SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DO MODELO BIM

VERIFICAÇÕES DEFINIÇÃO ID SOFTWARE FREQUÊNCIA

Visual ❑ Verificação da existência de componentes do BIM2 Revit Sempre.


modelo que não foram modelados.

Interferências ❑ Verificação de incompatibilidades e BIM2 Navisworks Antes das trocas de


interferências físicas entre elementos dos informações.
modelos de diferentes disciplinas.

Precisão de dados extraídos do ❑ Verificação do sistema de classificação da BIM2 Revit Antes das trocas de
modelo informação. informações.

Detecção de Deficiências ❑ Verificação da validade dos modelos gerados BIM2 Navisworks Sempre e antes das
através de regras determinadas. trocas de informações
❑ Verificação se as normas pertinentes (ISO, no caso da verificação da
ABNT), Plano de Implementação do BIM, Plano validade do modelo.
de Execução do BIM, Livro de Estilos e Caderno
de Encargos estão sendo atendidos;
❑ Verificar se os requisitos do cliente estão
sendo considerados.

45
Detecção de problemas ❑ Verificação da adoção dos formatos abertos, BIM2 Visualizador Antes das trocas de
relacionados com a não proprietários de acordo com os padrões IFC / Revit informações.
interoperabilidade buildingSMART;
❑ Verificar a consistência do IFC gerado.

46
4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E COLABORAÇÃO

4.1. PLATAFORMAS DE COMUNICAÇÃO

Conforme o especificado no item 6.5.2.3 do Plano de Implementação do BIM, serão utilizados as


seguintes plataformas de comunicação neste Projeto Piloto:
❑ Slack: Comentários e Chats
❑ Trello: Gerenciamento de Projeto
❑ Skype for Business: Reuniões
Toda comunicação será armazenada e documentada para posterior análise, se necessário.
Seguem especificidades:
❑ Convite: O colaborador com a função BIM2, no item 2.7 deste documento, será o responsável
por convidar todos os demais descritos no mesmo item, através das diversas plataformas.
❑ Registro: Após o convite, todos os convidados deverão realizar o registro ou acesso às
correspondentes plataformas.
❑ Tarefas: O colaborador com a função BIM2, no item 2.7 deste documento, realizará através do
Trello a definição das tarefas a cada um dos participantes, bem com a duração delas.
❑ Reuniões: As reuniões ocorrerão semanalmente, obrigatoriamente, através do Skype. Podem
ser agendadas diversas reuniões semanais, de acordo com a necessidade da equipe. Serão
agendadas através do Trello e contarão com a participação dos colaboradores citados no item
2.7 deste documento. Em casos esporádicos, a presença de alguns os colaboradores será
dispensada. Reuniões individuais também deverão ocorrer através do Skype. Todas as reuniões
deverão ser gravadas.
❑ Comentários e chats: Os comentários em relação ao andamento do projeto, e outros assuntos
relacionados, deverão ocorrer impreterivelmente no Slack, no canal específico do Projeto Piloto.

4.2. DEBATE E DIVERGÊNCIAS - RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

A resolução dos conflitos, divergência ou debate a respeito de algum tema, que surgirem durante
o andamento do projeto, será resolvido através de reuniões presenciais ou pela Internet, entre os
membros da equipe com a participação de todos ou apenas dos diretamente envolvidos, mas
obrigatoriamente com a participação do colaborador com a função BIM2, no item 2.7 deste documento.
Ocorrerão nas através das plataformas citadas no item 4.1 deste documento.

47
4.3. PLATAFORMAS DE ARMAZENAMENTO DAS INFORMAÇÕES

Seguem as orientações:
❑ Modelos (incluído objetos): Última versão de cada arquivo armazenada no Servidor de
Arquivos (especificado no item 5.3.1.1. do Plano de Implementação do BIM) e demais versões
armazenadas no BIM 360. A última versão também deverá ser armazenada no BIM 360. As
permissões de acesso são disponibilizadas e gerenciadas pelo colaborador com a função BIM2
no item 2.7 deste documento. O mesmo colaborador é responsável pela publicação do arquivo
central da ferramenta de modelagem arquitetônica selecionado no servidor BIM.
❑ Documentos: Última versão de cada arquivo armazenada no Servidor de Arquivos (especificado
no item 5.3.1.1. do Plano de Implementação do BIM) e demais versões armazenadas no BIM 360
Docs. A última versão também deverá ser armazenada no BIM 360 Docs. As permissões de
acesso são disponibilizadas e gerenciadas pelo colaborador com a função BIM2 no item 2.7 deste
documento.

4.4. DIREITOS DE EDIÇÃO E LEITURA DAS PASTAS E DOCUMENTOS

De forma geral, o direito será a opção de leitura.


O pelo colaborador com a função BIM2 no item 2.7 deste documento poderá editar as
permissões, possibilitando a edição do arquivo (além da leitura).
Obs.: Os direitos de edição têm duas categorias: (i) editar um elemento ou (ii) comentar um
elemento.

4.5. CONTROLE DA PUBLICAÇÃO

Todas as publicações serão armazenadas com o devido controle de quem está realizando tal
procedimento. O controle será realizado pelo Document Management, módulo do Autodesk BIM 360,
previsto no item 6.5.2.3. do Plano de Implementação do BIM.

48
4.6. ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO DAS MODIFICAÇÕES DO PROJETO - REVISÃO E
TRABALHO COLABORATIVO

O acompanhamento e verificação das modificações do projeto serão realizados através das


ferramentas de colaboração do Revit, armazenando não apenas do que foi modificado ou modelado, mas
também a data e o responsável, através da guia Colaborar painel Sincronizar (Exibir histórico).

5. ENTREGÁVEIS

TABELA 16 - ENTREGÁVEIS
NOME DO ENTREGÁVEL DESCRITIVO
Arquivo do projeto no formato definido para uso no processo de
Modelo BIM de coordenação
colaboração e coordenação
Arquivo do projeto no formato definido para uso no processo de
Modelo BIM validado
colaboração e coordenação, aprovado em reunião de coordenação.

Arquivo do projeto no formato definido para uso no processo de


Modelo BIM para fabricação
fabricação de componentes, com base no modelo BIM validado.
Arquivo do projeto no formato definido para uso com as built
Modelo BIM As built
(provavelmente IFC).
Conjunto de folhas contendo plantas, fachadas, cortes, elevações e,
Folhas gráficas se for o caso, outras vistas, que devem ser definidas conforme a
etapa.
Arquivo das condições existentes (topografia, edificação etc.) no
Modelo das condições existentes formato definido para uso no processo de projeto (provavelmente
IFC), com elementos majoritariamente em LOD 300 ou superior.
Quantitativo de áreas classificadas conforme especificação, da ABNT
Quantitativo de áreas NBR 12.721, também podendo incluir áreas de panos de fachadas,
ou por tipos de função (comercial, residencial etc.).
Avaliação de custos com base em critérios de classificação de áreas
Estimativa de custos
associadas aos seus respectivos índices de custos apurados.
Levantamento das quantidades de materiais considerando seu
Quantitativo de materiais
consumo líquido.

49
Levantamento das quantidades de serviços considerando seus
Quantitativo de serviços
critérios de medição.
Análise de custos com base nos quantitativos de materiais e de
Orçamento analítico
serviços nos prazos previstos para a obra.
Representação virtual e Apresentação do projeto em Realidade Virtual e em Realidade
aumentada Aumentada, elaborados a partir do modelo BIM.

Relatório Documento que reporta as atividades e/ou decisões do projeto

5.1. FORMATO DE ARQUIVOS DAS FOLHAS DO PROJETO

Preferencialmente PDF ou DWF

50
5.2. ENTREGÁVEIS POR ETAPA

TABELA 17 – ENTREGÁVEIS POR ETAPA


Etapa Entregável Observações Usos BIM previsto ID Responsável
Modelo das condições
C- Modelagem de condições existentes A2
existentes
Quantitativo de áreas C- Quantitativos de áreas A2
Implantação, situação, esquemas de
C- Criação e concepção com modelos BIM A2
Folhas gráficas fluxos de pessoas e veículos
EV
Estimativa de custos C- Modelagem de condições existentes GB

Representação virtual e
C- Criação e concepção com modelos BIM A2
aumentada

Modelo BIM validado C- Design Review – Revisão Crítica A1

Modelo BIM de coordenação C- Criação e concepção com modelos BIM A2

Modelo BIM de coordenação C- Criação e concepção com modelos BIM A2

EP Quantitativo de áreas C- Quantitativos de áreas A2

Quantitativo de materiais C- Quantitativos de materiais A2

Implantação, situação, plantas, cortes,


C- Criação e concepção com modelos BIM A2
Folhas gráficas fachadas e elevações em escala 1/200

51
Orçamento analítico C - Orçamentos com recursos BIM E4

Representação virtual e
C- Criação e concepção com modelos BIM A2
aumentada

Modelo BIM validado C- Validação de códigos e normas A1

Modelo BIM de coordenação C- Criação e concepção com modelos BIM A2

Quantitativo de áreas C- Quantitativos de áreas A2

Quantitativo de materiais C- Quantitativos de materiais A2

Quantitativo de serviços C- Quantitativos de serviços E4

PB Implantação, situação, plantas, cortes,


C- Criação e concepção com modelos BIM A2
Folhas gráficas fachadas e elevações em escala 1/100

Orçamento analítico C - Orçamentos com recursos BIM E4

Representação virtual e
C- Criação e concepção com modelos BIM A2
aumentada

Modelo BIM validado C- Validação de códigos e normas A1

A Definir

PE

52
A Definir

PP

A Definir

PF

A Definir

OP

53
6. PREMISSAS
6.1. DIAS E HORÁRIO DE TRABALHO

❑ Dias: Segunda-feira a sextas-feiras


❑ Horário: 8h00 as 17h00
❑ Intervalo: Metade da equipe das 12h00 às 13h00, e outra das 13h00 às 14h00.

6.2. ATUALIZAÇAO DOS MODELOS

❑ Os modelos deverão ser atualizados semanalmente pelos projetistas às segundas-


feiras até as 16h00, ou em algum momento especificado pelo colaborador com a
função BIM2, no item 2.7 deste documento.
❑ Os prazos estipulados são fixos e só poderão ser alterados mediante justificativa,
sendo obrigatório a elaboração de relatórios de impacto e a aprovação.

6.3. EQUIPE DE CAMPO

❑ A equipe de campo será capacitada para acompanhamento do projeto em obra


através da tecnologia BIM.
❑ Será disponibilidade Internet de qualidade no canteiro de obra.

6.4. OBRA

❑ A obra só poderá ser iniciada após a aprovação de todos os projetos junto aos órgãos
públicos competentes.
❑ Na data marcada para início de obra, todas as instalações devem estar devidamente
ligadas.

6.5. COLABORADORES EXTERNOS

❑ Todas as empresas envolvidas no projeto deverão estar de acordo com todas as leis
trabalhistas e normas técnicas.

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