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Índice:
O. G. INFORMAÇÃO GERAL 5
1 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO 5
1.1 Modelo de Construção do Projeto e Manutenção 5
1.2 Critérios Gerais de Organização 6
1.3 Acesso ao Projeto e Pré-Requisitos 7
1.4 Divisão da Equipe e Infraestrutura de Trabalho 8
1.5 Sistemas BIM e Software de Interoperabilidade 9
1.6 Informação do Projeto 9
1.7 Sistema de Coordenadas 10
1.8 Definição de Ativos 11
1.9 Nome e Código de Projeto 11
1.9.1 Critérios Gerais de Nomenclatura 11
1.9.2 Nomenclatura do Código de Projeto 11
1.10 Nome de Arquivos, Subprojetos e Modelos 12
O10.1. Critérios Gerais 12
O10.2. Subprojetos 12
O10.3. Arquivos de Entrega 13
1.11 Organização de Pastas e de Recursos 14
O11.1. Nome de Pastas Principais 14
1.12 Imagem Corporativa 16
1.12.1 Formatos Standard 17
1.13 Ambiente Colaborativo de Gestão da Organização do Projeto 18
1.14 Fases de Construção 19
1.14.1 Vista de Fases 19
A. CRITÉRIOS DE AMBIENTE DE TRABALHO 20
A1. Preferências e Configurações 20
A1.1. Unidades de Projeto 20
A1.2. Unidades de Trabalho 20
A1.3. Ponto Base e Coordenadas 20
A1.4. Regras de Cálculo 20
A2. Definição de Pisos e Níveis 21
A3. Mapeamento do projeto 22
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A3.1. Estrutura de organização do projeto 22
A3.2. Navegação 22
A4. Organização de elementos e pastas 23
A5. Representação Gráfica 2D 23
A5.1. Linha 23
A5.2. Hachuras 23
A5.3. Legenda de Ambiente 24
A6. Tabelas 24
A7. Biblioteca e objetos 24
A8. Interface de Usuário 25
F. CRITÉRIOS FUNCIONAIS 26
F.1 Requisitos BIM 26
F.2 Programa de espaços: Categorização 26
F.3 Organização do Trabalho Partilhado 27
F3.1. Definições para o mapa de processos 28
F.4 Bases de dados de preços e materiais. Classificação 28
F4.1. Materiais dos projetos 29
F4.2. Paredes 29
F4.3. Pavimentos 29
F4.4. Louças sanitárias 29
F4.5. Acabamento de pisos 30
F4.6. Localização do arquivo RVT 30
F.5 Hierarquia de codificação em revit 30
F5.1. Type Mark 30
F5.2. Mark 30
F.6 Tipos de elementos estruturais 31
F7. Tipos de elementos MEP e identificadores 32
F8. Tipos de elementos funcionais e identificadores 33
F8.1. Espaços 33
F8.2. Acabamentos associados aos espaços 33
F8.3. Isolamento associados a elementos 33
F8.4. Elementos temporários 34
F9. Lista de identificadores do tipo de elemento do projeto 34
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F10. Critérios de pesquisa 36
F11. Estudo de alternativas 37
C. CRITÉRIOS DE COMUNICAÇÃO 37
C1. Documentos Exigidos 37
C2. Comunicação e coordenação entre os membros da organização 38
C3. Pastas partilhadas com os agentes intervenientes 38
C4. Seguimento das modificações do projeto. Revisão e Co-Desenho 39
C5. Gestão de Projetos BIM em Ambiente colaborativo de Gestão 39
C6. Debate e Divergências. Resolução de Conflitos. 40
P. CRITÉRIOS DE PUBLICAÇÃO 40
P1. Protocolos de Editor de Modelação. Fase da Obra. Estilos de
Representação, visualização, edição. Re-simbolização. 40
P2. Protocolos de Edição e Publicação. Interoperabilidade. 40
P3. Formatos e Estilos 41
P4. Canetas, Cores e Espessuras 41
P5. Vistas de Publicação e Estrutura de Pastas 41
P6. Livro de Folhas 42
P7. Numeração de Folhas 42
P8. Folhas Pré-Configuradas ou Folhas Master 43
P9. Lista de Documentos 43
P10. Publicação IFC 43
P11. Publicação PDF 44
P12. Publicação DXF 44
P13. Publicação de Fase de Reabilitação Energética 44
P14. Publicação de alterações de projeto e desenhos durante o ciclo de
vida do projeto 45

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O. G. INFORMAÇÃO GERAL
Este documento, denominado Livro de Estilos - LdE, tem como objetivo
estabelecer diretrizes definidas a partir de um amplo consenso entre os profissionais BIM
envolvidos, para a organização e padronização de todos os processos, metodologias e
produtos entregáveis, a serem executados para o desenvolvimento de qualquer projeto
de edificações do Grupo G-04.
O LdE tem como objetivo agrupar os critérios e dados necessários para a tomada
de decisão durante o processo de modelagem do projeto na plataforma BIM escolhida e
outros software, facilitando a interoperabilidade entre todos os intervenientes no projeto
e de modo a uniformizar os critérios de modelagem transversalmente na organização.
Não cabe aqui a definição de parâmetros para o cumprimento de normas,
regulamentos e standards, estes são de responsabilidade dos profissionais (BIM
specialists) e não da gestão do modelo BIM.
Todos os membros envolvidos no projeto deverão utilizar o presente documento
para a tomada de decisões durante todo o ciclo de vida do projeto, construção e
manutenção dos objetos propostos.
Qualquer alteração e revisão necessária a este documento deverá ser emitida pelo
BIM Manager do projeto.

1 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Este capítulo tratará sobre os critérios e premissas organizativas obrigatórias antes
do início do desenvolvimento do projeto. Tudo que se refere à estrutura de organização
e imagem corporativa necessária para acolher os ficheiros de trabalho e tudo que compõe
o projeto estará neste capítulo.

1.1 Modelo de Construção do Projeto e Manutenção


O modelo de contrato padrão entregue pelo G-05 é o Integrated Project Delivery
(IPD).
No IPD a comunicação e colaboração ocorre de maneira fluida entre as entidades
envolvidas no desenvolvimento do projeto, sendo eles o Cliente (Owner), Projetista
(Designers) e Construtores (Contractors). Com esta comunicação fluida abre-se
oportunidade às diferentes entidades de terem um papel ativo no desenvolvimento do
projeto desde a sua fase mais embrionária.
O modelo de construção e manutenção será o Design-Build. Nessa modalidade,
a empresa é contratada desde a elaboração do projeto até a sua construção, que pode
ser representada como mostra a Figura 1.

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Perfil Responsável: Construtor / BIM Manager / Proprietário.

1.2 Critérios Gerais de Organização


Os critérios gerais a serem seguidos por todos os membros envolvidos são:

CRITÉRIOS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO

CRITÉRIO DESCRIÇÃO

Idioma de Comunicação Português

Modelo de Construção Design-Build

Plataforma Autodesk Revit 2019

Unidade de Projeto Metros

Formato de Data AAAAMMDD

Horário Padrão Horário de Brasília

Organização de Recursos Do geral para o particular / Do público para o privado

Perfil Responsável: BIM Manager.

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1.3 Acesso ao Projeto e Pré-Requisitos
Para os constituintes da organização terem acesso ao projeto e seus respectivos
documentos, deverão garantir numa primeira instância os seguintes requisitos:

REQUISITO TIPO OU PARTICULARIDADE FUNÇÃO

E-mail nome.sobrenome.imbimptbr4@gmail.com Comunicações excepcionais e


registros em outras
plataformas. Este é o pré
requisito mais importante

Google Acessível através do e-mail mencionado Planilha de arquivos,


Drive acima. A pasta de projeto será partilhada documentos e projetos
pela organização

Google nome.sobrenome.imbimptbr4@gmail.com Reuniões ordinárias e


Hangouts extraordinárias.

Podio Criação de conta com o e-mail Plataforma de gestão


mencionado acima. O acesso à área de colaborativa do projeto.
trabalho específica do projeto será dado utilizada como meio oficial de
pela organização informação, comunicação e
marcação de reuniões entre
os membros intervenientes no
projeto

Este documento - Livro de Estilos (LdE) - está a ser elaborado em modo


colaborativo, sendo confeccionado por todos os intervenientes no projeto através do
Google Docs. O link para a sua consulta e edição é:
https://docs.google.com/document/d/1aSl4iI5tYHSmi1UKJhURBfjFR7tINV-
zV_BrlXE-BIc/edit?usp=sharing

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A localização do Livro de Estilos na pasta partilhada do Google Drive é:

Figura SEQ Figura \* ARABIC 1. Localização do


Livro de Estilos.
Perfil Responsável: BIM Manager.

1.4 Divisão da Equipe e Infraestrutura de Trabalho


https://drive.google.com/drive/u/2/fol
Pasta partilhada do Projeto ders/1cS-OLyJHYuf-
5hxAKZMPYg5OMFoKi2eX

Infraestrutura

Nome da Equipe de Projeto FM-FAUP-RVT-G04

Dn: José Carlos Soares


E-mail:
josecarlos.imbimptbr4@gmail.com
BIM Manager
Paula Kondo
Tiago Tapparo
Marciano

Dn: José Carlos Soares


E-mail:
josecarlos.imbimptbr4@gmail.com
BIM Coordinator
Paula Kondo
Tiago Tapparo
Marciano

A equipe será convidada para acessar à pasta do projeto, numa ótica de gestão
colaborativa, sendo o BIM coordinator o encarregado de manter atualizado os status dos
membros envolvidos, partilhando as pastas e subpastas de projeto do GoogleDrive, áreas
de trabalho e gestão de perfis no Podio, Worksets e BIMcollab, de acordo com os perfis,
em função dos privilégios de cada um.
Perfil Responsável: BIM Manager / BIM Coordinator
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1.5 Sistemas BIM e Software de Interoperabilidade
Os sistemas BIM utilizados serão:
FUNÇÃO SISTEMA VERSÃO

Arquitetura Autodesk Revit - Inglês 2019

Interoperabilidade IFC 2x3

Estruturas CypeCAD 2019

Instalações CypeCAD MEP 2019 /


DDS-CAD 2019

Orçamento VICO 2019

Planejamento VICO 2019

Eficiência Térmica Green building Studio 2019

Facility Management Archibus 2019

Validação de Modelo Solibri Model Checker 2019

Formato de Colaboração BIMcollab 2019

Os sistemas BIM utilizados estão sujeitos a alterações mediante limitações das


licenças ou especificidades do projeto. Os requisitos finais de Sistemas BIM são
detalhados no capítulo de “Requisitos de Infraestrutura Tecnológica” do BEP do
projeto.
Perfil Responsável: BIM Manager / BIM Coordinator.

1.6 Informação do Projeto


Este projeto trata-se da Escola de Arquitetura da Universidade do Porto, que foi
projetada pelo arquiteto álvaro Siza Vieira, é um projeto muito relevante para a arquitetura
mundial e é patrimônio da humanidade tal como a Torre dos Clérigos e a Bolsa do Porto.
É composta por um conjunto de edifícios dispostos sobre a encosta do Rio Douro a um
passo da cidade do Porto na zona do Campo Alegre. Pertence à Universidade do porto
e é um importante ponto turístico da cidade.
● Denominação do projeto: Projeto de reabilitação energética de empreendimento
educacional;
● Código de projeto: FM-FAUP-RVT-G04;
● Número do Projeto: 2019
● Descrição do Projeto: Projeto preliminar e executivo tendo em vista a reabilitação
energética do edifício existente. O conjunto edificado é definido por 8 blocos com
número variável de pavimentos, praça, calçadas e área envolvente arborizada.

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● Estado atual do Projeto: Construído
● Endereço da Construção: Via Panorâmica Edgar Cardoso, S/N, 4150-755 Porto,
Portugal;
● Coordenadas Geográficas: 41º9’0.97’’N 8º38’10.19’’W;
● Nome do Cliente: Universidade do Porto;
● Estas informações serão inseridas no “Project Info” do Revit.
Perfil Responsável: BIM Manager / BIM Coordinator

1.7 Sistema de Coordenadas


O ponto de origem será definido de modo que a área a ser modelada tenha
coordenadas positivas. Será assim determinado pela intersecção das linhas paralelas à
diretrizes do edifício em baixo à esquerda para que engole a totalidade da edificação, a
qual será georreferenciada.

Figura 2. Ponto de origem dos projetos.

● A cota 0 do projeto será definida como a parte superior da laje do piso


térreo ou da entrada de acesso ao edifício;
● Como teremos cada um dos edifícios modelado num arquivo próprio
vinculado ao master, o sistema de coordenadas terá a origem universal
como ponto base. No arquivo master, existirá um ponto perfeitamente
identificado e bloqueado para evitar que seja apagado acidentalmente
garantindo a vinculação do projeto;
● Os edifícios serão modelados no mesmo sistema de coordenadas. As
alturas de cada edifício referenciam-se em coordenadas absolutas
relativamente ao sistema de coordenadas inicial. O sistema de
coordenadas será definido e documentado no início do projeto, não
podendo ser alterado sem causa justificada;
● O modelo de implantação será modelado usando o mesmo sistema
de coordenadas dos edifícios. Esse modelo inclui a envolvente, a
vegetação, as ruas e infra-estrutura;
Perfil Responsável: BIM Manager / BIM Coordinator

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1.8 Definição de Ativos
Os ambientes que compõem as edificações serão definidos de acordo com as
seguintes diretrizes:
Prefixos Padrão Descrição do Ambiente

CLSS-XXX Sala de aula

LAB-XXX Laboratórios

ELEV-XXX Poço de Elevadores

ESCD-XXX Escada

IS-XXX Instalações Sanitárias

OFCN-XXX Oficinas

VEST-XXX Vestiários

PT-XXX Posto de Transformação

CRCL-XXX Circulação

ADM-XXX Administrativo

DORM-XXX Dormitórios

BWC-XXX Banheiros com Chuveiro

WC-XXX Banheiros sem Chuveiro


Perfil Responsável: BIM Manager / BIM Coordinator

1.9 Nome e Código de Projeto


Este capítulo define diretrizes para a nomenclatura dos arquivos necessários para
o ciclo de vida do desenho e construção de um projeto, e depois, para as operações e
manutenção e devem ser coerentes e consistentes.

1.9.1 Critérios Gerais de Nomenclatura


● Tudo que esteja relacionado com um projeto será fácil e
sistematicamente identificável;
● Nomes abreviados serão priorizados;
● Optar por usar como caracteres separadores os “-”, “_”;

1.9.2 Nomenclatura do Código de Projeto


<SIGLA><nome curto><ano>
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G04FAUP2019
Significado de cada campo:
<SIGLA>: Designa a sigla da empresa responsável pelo projeto, de acordo
com a nomenclatura
G04 = Grupo 04
<nome curto>: Código do projeto constituído por uma sigla de 4 letras
FAUP = Edifício da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

1.10 Nome de Arquivos, Subprojetos e Modelos


O10.1. Critérios Gerais
● Todos os arquivos de um projeto estarão suficientemente identificados
para serem localizáveis em todas as unidades declaradas, locais ou na
nuvem;
● A nomenclatura deverá ser homogênea;
● A organização no sistema operacional deverá ser feita por Símbolos-
Números-Letras. Referente à denominação de pastas, projetos vinculados,
subprojetos, modelos e arquivos.
O10.2. Subprojetos
Subprojetos são todos aqueles projetos e modelos que usam o arquivo central
como referência, podendo ser classificados por especialidades, edifícios, pisos e versões.
A nomenclatura para a definição do nome dos arquivos será:
<CÓDIGO>-<especialidade>-<uso BIM>-<edifício>-<tipo>_<revisão>
Significado de cada campo:
<CÓDIGO>: Código que identifica o projeto.
<especialidade>: Código de 3 letras que designa o projeto de especialidade, de
acordo com a nomenclatura.

Abreviatura Nome Abreviatura Nome

ARQ Arquitetura AVA Aquecimento,


Ventilação e Ar-
condicionado

EST Estruturas HID Hidráulicas Prediais

MCO Modelo Combinado GAS Redes de Gás

PCI Combate a Incêndio ELE Redes Elétricas

TER Térmica PAI Paisagismo

TOP Topografia RPR Redes Prediais

<uso BIM>: Para qual fim o projeto está sendo destinado.


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Abreviatura Nome Abreviatura Nome

MCE Modelagem de CSD Controle de Custos


Condições 5D
Existentes

DAU Desenho Autoral A6D Análise Energética

C3D Coordenação 3D O7D Operação e


Manutenção 7D

P4D Planejamento 4D REV Revisão do Projeto


pelo Cliente

<edifício>: Refere-se à cada edifício, caso este seja constituído por mais de uma
estrutura.
ET: Total do conjunto edificado
EA: Edifício A;
EA1: Edifício A, Zona 1 ou Piso 1;
EB2: Edifício B, Zona 2 ou Piso 2.
<tipo>: Designa o tipo de ficheiro
000: Ficheiro único com todos os desenhos;
REF: Ficheiro de referência.

<revisão>: Número sequencial que designa a versão do ficheiro, em que:


V0: Versão do trabalho que estará sempre atualizada;
V1: Primeira versão de entrega;
V2: Segunda versão de entrega.

Exemplo de arquivo único de Coordenação:


<CÓDIGO>-<especialidade>-<uso BIM>-<edifício>-<tipo>_<revisão>
G4FAUP-AP-MCO-MCE-ET-000_V0

O10.3. Arquivos de Entrega


Todo arquivo que é destinado à entrega final deverá ser nomeado de forma similar
à nomenclatura para a definição do nome dos arquivo, com adição do elemento
identificador de data, sendo assim:
<AAAAMMDD>-<CÓDIGO>-<especialidade>-<uso BIM>-<edifício>-
<tipo>_<revisão>
20190624-G4FAUP-AP-MCO-MCE-ET-000_V0

Perfil Responsável: BIM Coordinator.

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1.11 Organização de Pastas e de Recursos
Este tópico tem como objetivo ditar as diretrizes necessárias para a nomeação de
pastas e recursos, evitando percursos extensos. Caso ainda sim os caminhos
permaneçam longos, uma alternativa será utilizar o comando SUBST no sistema
operacional Windows, que define a rota para qualquer diretório até uma nova unidade,
como se fosse um disco rígido ou partição.
Ao compartilhar, comunica-se à estrutura original de pastas do proprietário (o
caminho homogêneo para todos os agentes intervenientes assegura a correta referência
na comunicação). Deverá ser criada de uma unidade de rede R: para uniformizar os
caminhos para todos os colaboradores no projeto. A unidade de rede R: deverá estar
direcionada à pasta do Google Drive B2LdEG04.

O11.1. Nome de Pastas Principais


As pastas principais seguirão o seguinte modelo de nomenclatura:
<Número do Projeto>-<CÓDIGO>
Cada pasta principal deverá conter um arquivo em formato .txt com o nome longo
do projeto, seguindo o seguinte exemplo:
0000 - Projeto Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.txt
A organização das pastas seguirá a seguinte hierarquia:

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● 00_Administração: tudo que envolve o desenvolvimento contratual e
estratégico para a entrega do projeto;
○ 01_Geral: Atas de reunião, e similares;
○ 02_Correspondencia: ordens de serviço;
○ 03_Resumo_e_Estrategia: apresentações para o cliente, frentes de
ataque, documentos de distribuição de tarefas e similares;
○ 04_Programa: cronograma e similares;
○ 05_Contratos: contratos e similares;
○ 06_Guias_Gerais_Projeto: plano diretor, Livro de Estilos, BEP, BIP e
similares;
○ 07_Documentos: documentos gerais dos envolvidos no projeto.
● 01_Recebidos: tudo que se refere à troca de arquivos entre diferentes
envolvidos no projeto;
○ 01_Internos: comunicação interna entre os responsáveis pelo projeto;
OBS: todas as outras pastas são auto-explicativas;
● 02_Pesquisas: todo o material, documentos, dados que foram
utilizados para dar suporte à elaboração do projeto;
● 03_BIM: todos os arquivos referentes aos modelos BIM;
○ 05_Envolvente: modelos referentes ao paisagismo e urbanização;
○ 20_Modelos_Partilhados: arquivos ET-000 linkados em um unico
modelo.
OBS: todas as outras pastas são auto-explicativas.
● 04_Imagens: tudo relacionado à arquivos de imagem, seja .png, jpeg,
wmv e similares.
○ 01_Materiais: todas as imagens que foram utilizadas como material no
projeto;
○ 12_Maquete: simulações geradas por software de renderização.
OBS: todas as outras pastas são auto-explicativas.
● 05_Entrega: tudo aquilo que é enviado para o cliente;
● 06_Arquivo: arquivos guardados para possível consulta posterior.

Perfil Responsável: BIM Manager / BIM Coordinator

1.12 Imagem Corporativa


A imagem corporativa é uma extensão do livro de estilos do cliente. No caso de
não existir, uma organização líder pode propor o uso dos seus formatos. A personalização
é uma parte essencial do produto. A apresentação terá um estilo homogêneo.
A informação entregue aos proprietários e ocupantes será extremamente cuidada,
e incluirá múltiplas entradas de informação proveniente diretamente da modelagem. O
projeto deve adaptar-se a este requisito, e não o contrário. Este capítulo aborda sobre a
estandardização dos elementos da marca.

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1.12.1 Formatos Standard
Referente à uniformização e homogeneidade de todos os documentos produzidos,
que permitem o reconhecimento de uma imagem de marca.

● Tipos de Letra e Tamanhos


○ Fonte: Segoe UI
○ Tamanhos: 10, 12, 14, 16, 20
● Formatação de Tabelas
○ Títulos Tabela: 12 - Negrito - Fundo Cinza
○ Campos ou Parâmetros: 12 - Negrito
○ Dados: 12
○ Totais: 12 - Negrito
● Presença de Marca na Nomenclatura
○ Referência ao cliente ou promotor em nomes de arquivos publicados
● Documentos e Formulários
○ Livro de Estilos
○ Folha de Rosto
■ Presença do logotipo corporativo e referência ao promotor
○ Cabeçalhos e Rodapés
■ Presença de Logotipo em Cabeçalho
■ Referência ao promotor em Rodapé
○ Documentos do Projeto
■ A definir pela organização. Fora do âmbito de BIM
Management.
● Planos (Layouts)
○ Folha de Rosto
○ Legendas
○ Listas
● Ambiente WEB (AC)
○ Google Drive
○ Logotipo
○ PDF
● Marca d’água
○ O uso de marcas d’água serve como elemento de originalidade,
mediante uma mensagem oculta ou não. Habitualmente utiliza-se
como informação referente aos direitos autorais da imagem ou
documento de maneira que não atrapalha excessivamente seu
conteúdo.
● Ícones de Pastas
○ Arquivo em formato .ico padrão do sistema.

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1.13 Ambiente Colaborativo de Gestão da Organização do
Projeto
Aqui estarão definidos os ambientes colaborativos de gestão para a organização
do projeto.
● Podio: ambiente utilizado para a gestão de tarefas, reuniões e demais
eventos relacionados à organização;
● Doodle: plataforma para agendamento de reuniões segundo
marcação de disponibilidade de cada membro;
● Google Hangouts: plataforma de comunicação utilizada para a
realização de reuniões e videoconferências;
● Google Drive: sistema de armazenamento em nuvem utilizado para a
partilha de todos os arquivos, funcionando como um Common Data
Environment (CDE).
● Gestão de Modelagem BIM. Planificação de Tarefas:
○ A modelagem é um processo dinâmico e auto-gerenciável, visto que
o sistema BIM utilizado permite a colaboração. Diante disto, fica
selecionado o método para planificação de tarefas como sendo o de
Planificação por Procedimentos. Este tipo de gestão trata-se de um
sistema colaborativo, baseado numa lista de tarefas/procedimentos a
desenvolver no projeto, sem restrições. Os membros da equipe
tornam-se proprietários da tarefas, e reservam ou solicitam os
elementos necessários. É preciso um sistema aberto, orientado à
partilha de elementos. O fluxo de modelagem é contínuo e fluido. Os
modeladores auto-atribuem as tarefas, e podem, por sua vez, passar
as tarefas e os elementos a outros, de maneira transparente. Apesar
de as tarefas não terem data limite de término, a modelagem prevista
pode completar-se antes do previsto.
● Planificação de Autorias (Marcos Oficiais)
○ Toda organização que tenha um Livro de Estilo estabelecerá
standards de Auditoria, assim como um calendário com os marcos
oficiais (milestones). Com o decorrer do projeto o BIM Auditor irá
divulgar o calendário ao ambiente colaborativo de gestão do projeto
BIM, utilizando o Podio, fornecendo-o ao BIM Coordinator para que
ele possa incluí-lo no Bim Execution Plan.

Perfil Responsável: BIM Manager / BIM Coordinator

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1.14 Fases de Construção
Fases são etapas de construção aplicadas ao empreendimento, sendo esta a
informação que agrega o tempo, dando início ao trabalho 4D do modelo BIM. As fases a
serem utilizadas serão:
● Existing;
● New;
● Demolished;
● Temporary.

1.14.1 Vista de Fases


Para os projetos deste grupo, serão utilizadas as seguintes vistas principais:
Existing e New Project
A combinação dos estados dos elementos irão gerar as seguintes vistas:

Filter Name New Existing Demolished Temporary

Show All

Show Complete

Show Demo +
New

Show New

Show Previous
+ Demo

Show Previous
+ New

Show Previous
Phase

Referente às vistas operativas durante o ciclo de vida, a combinação de Estados


dos elementos

Perfil Responsável: BIM Coordinator.

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A. CRITÉRIOS DE AMBIENTE DE
TRABALHO
Critérios que enquadram todo tipo de definições necessárias para a gestão dos
conteúdos do projeto. O perfil do profissional responsável por esta área é o BM - BIM
Manager.

A1. Preferências e Configurações

A1.1. Unidades de Projeto


As unidades utilizadas nos modelos serão pertencentes ao sistema métrico,
obedecendo as unidades de projeto para cada disciplina:
● Modelo arquitetônico: metros;
● Modelo de interiores: centímetros;
● Modelo estrutural (concreto ou metálico): milímetros/metros;
● Modelo MEP: milímetros/polegadas;

A1.2. Unidades de Trabalho


As unidades de trabalho em metros utilizará 2 casas decimais, centímetros,
milímetros e polegadas utilizarão 1 casa decimal.
Toda e qualquer alteração, adequação ou substituição deverá ser feita sob
supervisão do BIM Coordinator. O caminho relacionado às unidades no Revit é:
Menu Gerenciar > Configurações > Unidades de Projeto

A1.3. Ponto Base e Coordenadas


As coordenadas iniciais do projeto (x,y)=(0,0) deverão ser colocadas na zona
positiva do primeiro quadrante, nas extremidades absolutas à oeste e sul do edifício.
Quando houver a base topográfica, o modelo permanecerá georreferenciado.
Este procedimento deverá ser aplicado em todas as especialidades do projeto e
softwares utilizados durante o processo BIM, de modo que ferramentas de coordenação
de modelos, como Solibri Model Checker, reconheçam todos os IFCs sobre uma mesma
origem.

A1.4. Regras de Cálculo


Deverá ser calculada de acordo com os procedimentos e regras de cada país,
região ou organização.
● Área construída: somatório das áreas de pisos da edificação, inclusive
as ocupadas por paredes e elementos estruturais;

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● Área útil: não serão computados mobiliários e equipamentos fixos,
paredes e elementos estruturais. As áreas serão delimitadas por alvenarias de no
mínimo 1,5m de altura, e quando não houver, a delimitação do ambiente será
determinada de acordo com o uso daquele espaço.
● Área privativa e comum: somatório das áreas de uso exclusivo do
proprietário ou de uso coletivo, delimitada pelo eixo das áreas de uso privativo ou
comum.
● Área do terreno: área total determinada pelo perímetro do lote utilizado
no projeto.

A2. Definição de Pisos e Níveis


A cota “0.00” do projeto corresponderá ao piso térreo, relacionada à soleira de
acesso principal do edifício, sendo que o nível indicará o piso osso.
Os pisos serão nomeados conforme indicação a seguir:
● Piso Térreo;
● Piso “N”: para níveis acima do térreo, em que “N” representa o valor
numérico do piso, com apenas um dígito, de modo crescente;
● Piso “-N”: para níveis abaixo do térreo, em que “N” representa o valor
numérico do piso antecedido pelo símbolo “-”, com apenas um dígito, de modo
decrescente (quanto mais enterrado for o piso, mais alto será o número);
Para criação de níveis auxiliares, caso necessário, considerar o prefixo “AUX”,
seguido da cota de nível correspondente, representada com 2 casas decimais.
O plano de corte para a visualização de cada piso será de 1,20m.
O limite inferior de visão em plantas de piso será de -0,10m, relacionado à cota de
cada piso. Quando for uma cota negativa, indicar a projeção do limite do terreno e do
perímetro da área construída da edificação correspondente ao piso enterrado.
Deverá ser adotada a simbologia abaixo para indicação do nível em corte e
elevação:

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A3. Mapeamento do projeto

A3.1. Estrutura de organização do projeto

Navegação Vistas Layouts Publicação

Modelação inicial Desenvolvimento Organização de


Impressões
do projeto do projeto folhas

A3.2. Navegação
● Elevações: deverá ser criada uma elevação para cada fachada do
projeto, de acordo com as orientações geográficas Norte, Nordeste, Leste,
Sudeste, Sul, Sudoeste, Oeste e Noroeste.
Para orientações diferentes, a nomenclatura será precedida pela
expressão “AUX Fachada X”.

● Plantas de Pisos: serão criadas duas plantas de piso, sendo uma


para modelagem e outra para anotação de projeto executivo. A
nomenclatura será da seguinte forma:

❖ Plantas de modelagem - “NOME DO PAVIMENTO-MOD”;

❖ Plantas de anotações - “NOME DO PAVIMENTO-ANT”;

● Cortes: o modelo deverá conter no mínimo um corte transversal e um


longitudinal, preferencialmente passando pelas caixas de circulação vertical.
A nomenclatura será da seguinte forma:

❖ Corte longitudinal - “CRT-LNG-N”, onde “N” é a ordem


crescente de criação do corte;

❖ Corte transversal - “CRT-TRS-N”, onde “N” é a ordem


crescente de criação do corte;

● Arquivos externos: os arquivos externos referenciados no modelo


deverão ficar salvos dentro de uma pasta denominada “REFERÊNCIAS
EXTERNAS”, localizada no diretório do grupo de trabalho;

● Detalhamentos: quando da necessidade da criação de detalhes para


representar regiões específicas, estes deverão conter a nomenclatura
abaixo:
❖ “DET-N”, “N” é a ordem crescente de criação do corte;

22
● Layout das folhas: deverá ser criada uma LISTA DE FOLHAS, para
organização de todas as pranchas do projeto. As escalas e disposições das
vistas serão definidas de modo a garantir a completa visualização do
desenho com suas geometrias e anotações. Dar preferências às seguintes
escalas, conforme o uso das vistas:
❖ Planta de situação: 1:200, 1:500, 1:1000, 1:2000;

❖ Planta de locação: 1:200, 1:250, 1:500;

❖ Planta baixa e cortes: 1:50, 1:100;

❖ Detalhes: 1:10, 1:20, 1:25.

A4. Organização de elementos e pastas


Todos os elementos no Revit se agrupam por categorias de famílias, obedecendo
uma regra hierárquica: categoria - família - tipo - instância. Os objetos que necessitem
ser criados deverão se encaixar na categoria “Modelos Genéricos”.
Todos os elementos criados deverão obedecer a seguinte nomenclatura:
FAMÍLIA DO COMPONENTE - TIPOLOGIA DO COMPONENTE -
MATERIAL - (DIMENSÕES)

As famílias criadas serão salvas na pasta denominada “FAMÍLIAS REVIT”,


localizada no diretório do grupo de trabalho. Os templates, da mesma forma, estarão
contidos dentro de sua respectiva pasta.

A5. Representação Gráfica 2D

A5.1. Linha
A configuração de linhas seguirá o padrão do software Revit, localizada em:
Gerenciar / Configurações adicionais / Espessuras de linha / Espessuras de linha de
modelo.

A5.2. Hachuras
A representação gráfica de regiões por trama poderão ser configuradas conforme
necessidade, através do seguinte caminho: Gerenciar / Configurações adicionais /
Padrões de preenchimento.
As áreas calculadas no modelo terão anotações especificadas através das Regras
de cálculos por Ambiente, com esquema de cores definido da seguinta maneira:
● Área útil: laranja
● Área privativa: amarela
● Área de uso comum: rosa
● Área construída: azul claro

23
● Área do terreno: cinza
A5.3. Legenda de Ambiente
Cada ambiente do projeto deverá conter as seguintes informações:

Nome do Ambiente

Departamento

Área (em m²)

A6. Tabelas
As tabelas que serão utilizadas para levantamento de quantidades, materiais e
áreas, deverão conter estrutura e aparência formatadas previamente pelo BIM Manager,
e não poderão ser modificadas.
O modelo deverá conter tabelas para levantamento de quantidades das seguintes
categorias, separados pelos seus respectivos pavimentos:
● Portas;
● Janelas;
● Paredes;
● Pisos;
● Forros;
● Acabamentos;
● Quadro de Áreas;

A7. Biblioteca e objetos


Será criado uma pasta e subpastas, conforme mencionado no item
ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS E PASTAS, com as famílias separadas por suas
categorias. Após iniciar a modelagem, estas não poderão mais ser modificadas, cabendo
ao BIM Coordinator providenciar sua revisão quando da sua necessidade.
Os materiais padronizados também terão uma pasta que será compartilhada entre
todos os integrantes do grupo.
Todos os componentes e materiais que serão criados serão indicados com o
prefixo “G04_NOME DA FAMILIA/MATERIAL”, conforme exemplo abaixo:

Família G04_Porta de Madeira Lisa c/ Pintura (80x210)

24
Material G04_Tinta Esmalte Branco Brilhante

A8. Interface de Usuário


A organização do Browser deverá estar disposta da seguinte forma,
ilustrada na figura abaixo:
● Propriedades: à esquerda;
● Navegador do projeto: à direita;
● Botões do painel: maximizados.

25
F. CRITÉRIOS FUNCIONAIS

F.1 Requisitos BIM


Para este projeto o modelo BIM será desenvolvido em Autodesk Revit, por isso os
demais projetos complementares terão de ser desenvolvidos em programas compatíveis
a esse software, a fim de evitar futuros contratempos e facilitar os fluxos de trabalho.
Neste capítulo será abordado questões de identificação e padronização dos
elementos, como paredes, forros, ambientes, elementos MEP, e fases, dentro do
software Autodesk Revit.

F.2 Programa de espaços: Categorização


Categorizar os ambientes, a fim de atender aos espaços e necessidades
específicas, além de contemplar os requisitos do cliente e usuário.
Qual a função dos códigos de espaço?
- Identificar o tipo de espaço
- Identificar o uso do espaço
- Identificar o acondicionamento e a suas características 6D
- Ordenar os espaços em listas de superfícies
Por se tratar de um edifício existente, o projeto FM-FAUP-RVT-G04 a ser
desenvolvido deve obedecer ao programa espacial já vinculado ao edifício. Para isso,
será criado no projeto tabelas com campos e filtros apropriados para verificação da
disposição dos espaços.
Para a classificação dos espaços será utilizado um tabela de equivalências de
códigos de Espaços do projeto com classificações internacionais. Para efeito escolheu-
se Omniclass (www.omniclass.org).
A omniclass é composta por 15 tabelas hierárquicas, onde cada uma representa
uma faceta diferente de informação da construção. Cada uma delas pode ser utilizada de
forma independente para classificar um tipo particular de informação. Para casos mais
complexos de classificação, elas também podem ser combinadas.
Essas tabelas são organizadas conforme um tipo de informação, são eles:
- Entidades de construção por função - Tabela 11
- Entidades de construção por forma - Tabela 12
- Espaços de função - Tabela 13
- Espaços por forma - Tabela 14
- Elementos (inclui elementos destinados) - Tabela 21
- Os resultados do trabalho - Tabela 22
- Produtos - Tabela 23
- Fases - Tabela 31
- Serviços - Tabela 32
- Disciplinas - Tabela 33
- Roles Organizacionais - Tabela 34
26
- Ferramentas - Tabela 35
- Informação - Tabela 36
- Materiais - Tabela 41
- Propriedades - Tabela 49
Para numeração dos espaços será utilizada a seguinte ordem:
1. O primeiro espaço será o primeiro a partir da entrada
2. O segundo está junto ao anterior
3. Espaços de serviços, os espaços de serviços públicos serão nomeados
primeiro que os de acesso privado.

Fazer uso de esquema de cores numa vista do plano da planta e em conjunto com
a Tabela de áreas.
Localização RVT:
Menu Arquitetura > Habitação e área > Esquemas de cor

Todos os espaços devem apresentar os seguintes parâmetros:


- Código de Área
- Nome do ambiente
- Zona ID
- Uso
- Superfície
- Volume
- Capacidade Máxima
- Intervalos de temperatura necessária, umidade relativa do ar e tempo
- Iluminação nível exigido e intervalos de tempo
- Nível de ventilação e intervalos de tempo necessário

F.3 Organização do Trabalho Partilhado


Para a elaboração do projeto será necessário o uso de todos os perfis BIM, como
por exemplo:
● BIM Manager
● BIM Coordinator
● BIM Architect
● BIM Engineers (Mecânico, Elétrico, Hidráulico)
● BIM Construction Manager
Cada usuário será responsável pela modelagem de sua disciplina, porém entrarão
no projeto em fases diferentes do projeto.
O BIM Manager será o responsável por criar as diretrizes de processo do projetos.
Definindo worksets, direcionando cada função para cada perfil BIM e outras funções
relacionadas ao processo do projeto.

27
Deverá ser elaborado uma tabela informando nome, entrada e saída de cada perfil
BIM para controle do processo. A tabela 10 mostra o modelo que deverá ser preenchida
para cada início de projeto.

F3.1. Definições para o mapa de processos


A elaboração de projetos feita pela B2LdEG04 passará por etapas de
desenvolvimento de acordo com os LOD de cada fase. Para cada LOD teremos as
seguintes definições:

● Ante-Projeto – LOD 100


o Nesse primeiro nível de detalhe dos modelos virtuais, os objetos serão
representados por um símbolo ou representação genérica. Sem
definição geométrica precisa, embora isso possa depender de outros
objetos gráficos e geometricamente definidos.
o Sua utilização será para a análise com base nas dimensões
geométricas, a orientação e localização, bem como em relação a
outros elementos. Podendo também ser aproveitado para
determinação de fases e durações.
● Projeto Básico – LOD 200
o É o nível em que o elemento é definido graficamente especificando
quantidades, tamanho, forma e localização em relação ao projeto
global, incluindo informações não gráficas.
o O objeto do elemento é determinado pela sua posição e já tem uma
definição geométrica completa.
o Tem informações suficientes sobre dados, forma, localização e
orientação. Seu uso está ligado a elementos genéricos ou cujas
definições detalhadas são dadas por agentes externos ao projeto.
o Neste nível os elementos podem ser analisados de acordo com seu
funcionamento, terão custos associados a eles e poderá ser utilizado
para mostrar o planejamento vinculado às prioridades de critérios.
● Projeto Executivo – LOD 300
o Elementos geometricamente definidos, especificadas as quantidades,
tamanho, forma e localização em relação ao projeto global.
● Projeto Executivo – LOD 350
o Semelhante ao LOD 300, porém inclui a detecção de interferências
entre os diferentes elementos.

F.4 Bases de dados de preços e materiais. Classificação


Será utilizado o Gerador de preços e base de dados regional ou local para permitir
o acesso a preços de mercado para vários itens e materiais de construção.
Para esse projeto o gerador de preços será o CYPE.
- Os códigos dos materiais deverão possuir os códigos da base de dados escolhida.
- Materiais do projeto
Os materiais do projeto deverão possuir as seguintes informações: Nome, código e
descrição
28
O BIM MANAGER pode solicitar uma análise das últimas 10-20 medições de projeto
às empresas e equipes de projeto, com finalidade de estabelecer o contexto tecnológico
e do mercado da construção local.
Há que realizar uma lista de prioridades no elemento composto, nunca se
esquecendo de dar a maior prioridade aos elementos estruturais.

F4.1. Materiais dos projetos


Os materiais carregarão informações para facilitar a filtragem e quantificação de
cada um de seus elementos ou famílias que o possuem. A maneira correta de
nomenclatura dos materiais seguirá o que indica na Tabela 9.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
NOME CÓDIGO DESCRIÇÃO FABRICANTE

Tabela 9. Dados para materiais de construção.


Toda imagem que for utilizada para a renderização de determinados materiais
deverá ser inserida na pasta Materiais (Figura 6).

F4.2. Paredes
As paredes a serem utilizadas estão disponíveis no Template. Caso seja
necessária a criação de um tipo de parede, fazê-la duplicando uma parede já
existente e prestar atenção às informações referentes aos parâmetros do tipo
“Structure”, “Function” e “Type Mark”, assim como as propriedades de instância
personalizadas (“Edifício”, “Departamento”).

F4.3. Pavimentos
Os pavimentos deverão ser modelados levando em consideração a
execução da obra. A parte estrutural será modelada separadamente da parte de-
assentamento e acabamento do pavimento. A parte estrutural ocupará todo o piso
e terá a espessura da laje. A parte de betonilha e acabamento será modelada
diretamente sobre a laje estrutural, distinguindo por partes de acordo com as
técnicas utilizadas em cada zona.

F4.4. Louças sanitárias


As louças sanitárias deverão ser hospedadas no piso de referência (Work
Plan Based). As famílias de louças sanitárias genéricas estarão disponibilizadas no
Template. Cabe ressaltar que toda família inserida deverá também ter seus pontos
de inserção e referência localizados nas suas extremidades e nunca nos centros,
isso facilitará a elaboração do projeto de instalações, na etapa de coordenação e
monitoramento.

29
F4.5. Acabamento de pisos
É relevante que os acabamentos de piso tenham a descrição da função
deste, classificando-os como acabamentos externos e internos. Os prefixos da
identificação do “Type Mark” deverão diferenciar os acabamentos de piso seco,
molhado e externos. A codificação segue na Tabela:

TIPOS DE PISO DE ACABAMENTO


TYPE MARK DESCRIÇÃO FUNÇÃO ESTRUTURAL
PS.00 Piso Seco Interior Não
PM.00 Piso Molhado Interior Não
PE.00 Pisos Externos Exterior Não

A codificação sequencial das instâncias dos acabamentos de piso seguirá a ordem


dos pisos mais inferiores até os superiores.

F4.6. Localização do arquivo RVT


Tanto para paredes como para pavimentos e coberturas, a espessura e o
material das diferentes camadas que compõem o elemento construtivo são
definidos na propriedade do tipo

F.5 Hierarquia de codificação em revit

F5.1. Type Mark


O parâmetro do “Type Mark” será o que irá diferenciar os distintos Tipos de
Elementos do modelo.
O formato deste parâmetro no projeto será: TT.NN onde:
- TT é o código que diferencia os grupos de tipos dentro de uma mesma família
e deverá ser único em todo o projeto. Ex: PM para as portas de madeira. O
tamanho do código será de acordo com as necessidades da família (TT, TTT,
TTTT, etc...).
- NN é um número sequencial para distinguir os diferentes subtipos dentro de
um mesmo grupo. Ex: PM-01 – Porta de Madeira com largura de 0,80m. O
tamanho do código será de acordo com as necessidades da família.

F5.2. Mark
Os elementos constantes no projeto, que são das famílias que não forem do
tipo de sistemas serão enumeradas automaticamente no parâmetro “Mark”.
A numeração dos Marks será acrescida seguindo a seguinte ordem:
Occupancy>Level>Department>Type Mark>Mark
30
F.6 Tipos de elementos estruturais
Os elementos estruturais terão as seguintes codificações

Type Descrição
Mark

PI.01 Pilar estrutural

VI.01 Viga

LAJ.01 Lajes

FUN.01 Fundação

PAE.01 Paredes
estruturais

Todos os elementos estruturais deverão usar o parâmetro “Type Mark” para


identificação com código sequencial por ordem de tamanho do menor para o maior
e de pavimento do primeiro ao último. Para a codificação de cada unidade dos
elementos será utilizado o parâmetro “Mark” onde será apenas usado como
contador. Como foi mencionado no item F.05.

Para os pilares / fundações devem seguir os seguintes requisitos:


- Pilares deverão ser modelados por pavimento
- Tag deverá mostrar a ID do pilar / Fundação
- Dimensões: Largura x Comprimento
- Além das tags de ID e dimensões, quando todos os pilares localizados no
cruzamento de eixos do projeto, pode se inserir tags de localização dos pilares, que
será indicado em quais eixos o pilar se encontra.

Para as vigas:
- Tag deverá mostrar a ID da viga
- Dimensões: Base x Altura

O responsável para modelar esses elementos será:


- Bim Manager
- Bim Structure Engineer

31
F7. Tipos de elementos MEP e identificadores
Referente aos elementos das disciplinas de Elétrica, Mecânica e Hidráulica.
- Todos os elementos devem possuir um sufixo indicando a disciplina:
HID – Hidráulica
ELE – Elétrica
MEC – Mecânica
Todos usaram o “Type Mark” como campo de ID
Ex.:

Type Mark Descrição

HID.TUB.01 Tubo de esgoto PVC

ELE.INT.01 Interruptor simples

MEC.DUT.01 Duto flexível

Referente às fases do projeto: O BIM Architect será o responsável por modelar


esses elementos na fase inicial do projeto, e posteriormente cada profissional por
sua disciplina

CICLO DO PROJETO

PROJ. PROJ. CONSTRUÇÃO AS BUILT


PRELIMINAR EXECUTIVO

BIM ARCHITECT EQUIPAMENT X X X


BIM INTERIOR OS
ARCHITECT

BIM MEP X TUBOS TUBOS TUBOS


ENGINEER FLEXÍVEIS FLEXÍVEIS FLEXÍVEIS
ELÉTRICO ACESSÓRIOS ACESSÓRIOS ACESSÓRI
OS

32
BIM MEP X TUBOS E TUBOS E TUBOS E
ENGINEER CONEXÕES CONEXÕES CONEXÕES
HIDRÁULICO

BIM MEP X CONDUTORES CONDUTORES CONDUTO


ENGINEER TERMINAIS TERMINAIS RES
MECÂNICO AVAC AVAC TERMINAIS
AVAC

F8. Tipos de elementos funcionais e identificadores

Referente aos elementos que se criam na sequência do projeto, elementos que


contêm ou se relacionam com outros, ou que permitam e suportem a construção
durante o ciclo de vida

F8.1. Espaços
Muitos elementos de construção estão relacionados de uma forma ou de outra com
os espaços ou ambientes.
Muitos dados podem ser transferidos dos espaços para base de dados, quando os
espaços bem identificados, como:
- Nome, Número, Função, Tipo do espaço e quantidade.

F8.2. Acabamentos associados aos espaços


Os ambientes possuem parâmetros para inserção de acabamentos, que poder ser:
- Acabamentos de parede
- Acabamentos de forro
- Acabamentos de piso

Para fases iniciais do projeto deve-se usar esses parâmetros para indicar
acabamentos, para posteriormente ser inserido esses acabamentos no ambiente.

F8.3. Isolamento associados a elementos


Quando necessário, deverão ser inseridas camadas com propriedade isolante nas
propriedades de elementos compostos, como: Paredes, pisos, forros, coberturas.
33
- Essas camadas isolantes deverão usar a propriedade “Thermal”
Esses materiais serão fundamentais para análises de eficiência energética.

F8.4. Elementos temporários


Quando a existência de elementos temporário dentro do projeto, deverá ser usado
as fases do projeto para poder indicá-los como temporários.
Para as fases de projeto iremos usar os parâmetros de Fase Criada e Fase
Demolida e Fases do projeto: Nova construção e Existente, para poder classificar
os elementos como existente, novo, demolir e temporário deverá seguir os
seguintes parâmetros:

Fase Criada Fase Demolida

Existente Existente

Novo Nova
Construção

Demolido Existente Nova Construção

Temporário Nova Nova Construção


Construção

F9. Lista de identificadores do tipo de elemento do projeto


A lista de ID dos elementos do projeto é uma compilação de cada uma das seções
anteriores. É a lista gerada pelas decisões adotadas e têm duas funções:
- Facilitar o acesso à informação de todos os agentes intervenientes
- Verificar que o conjunto de critérios seja homogêneo
A lista de ID dos elementos do projeto deverá seguir códigos como:

Paredes

Type Mark Descrição

PE Paredes exteriores

PI Paredes interiores

34
PD Paredes divisórias

Portas

Type Mark Descrição

PA Porta alumínio

PM Porta madeira

PFG Porta corta-fogo

Janelas

Type Mark Descrição

JA Janela alumínio

JM Janela madeira

JE Janelas especiais

Escadas

Type Mark Descrição

ESC.C Escada concreto

ESC.M Escada metálica

Mobiliário

Type Mark Descrição

MOB.AM.01 Área molhada

MOB.INT.01 Intimo

35
MOB.SERV.0 Serviço
1

MOB.SOC.01 Social

Pisos Acabamento

Type Mark Descrição

PI.E Piso exterior

PI.I Piso interior

Elementos Estruturais

Type Mark Descrição

PIL.01 Pilar estrutural

VI.01 Viga

LAJ.01 Lajes

FUN.01 Fundação

PAE.01 Paredes estruturais

F10. Critérios de pesquisa


Com o andamento do desenvolvimento do projeto vão surgindo necessidades do
uso de filtros, sejam para alteração de visualização dos elementos, esconder certos
elementos.
Para os filtros existem várias formas de selecionar / alterar certos elementos. Como
por exemplo:

36
SELECIONAR JANELAS DE
ALUMÍNIO

Categoria Filtrar por Critério Valor

Janelas Type Mark Igual JA

SELECIONAR PAREDES
EXTERIORES

Categori Filtrar por Critério Valor


a

Parede Type Mark Igual PE

F11. Estudo de alternativas


Para os estudos de opções será utilizado o comando “Design Options”
Será utilizado para as seguintes finalidades:
- Preferências de desenho: mediante de opções de desenho e ferramentas de
revisão
- Avaliação de Eficiência energética.
Deverão ser criadas vistas específicas para essas opções para melhor organização
do projeto. Sempre que criada a vista para a opção deve se alterar a opção de
visualização no comando “Visibility / Graphics”.

C. CRITÉRIOS DE COMUNICAÇÃO
Elaborados para definição de critérios sobre o fluxo de comunicações entre a
equipe de trabalho.
Os perfis dos profissionais responsáveis pela comunicação são o BIM Coordinator
e o BIM Manager.

C1. Documentos Exigidos


A documentação necessária para o Projeto da Faculdade de Arquitetura do Porto
seguirá ao critérios definidos na Seção O2. Critérios gerais de organização. Esta
envolverá uma lista de documentos necessários para que o projeto seja desenvolvido.

37
C2. Comunicação e coordenação entre os membros
da organização
As comunicações serão focadas nas seguintes plataformas:
Requisitoq Tipo ou Particularidade Função
E-mail Nome.sobrenome.imbimptbr4@gmail.com Comunicações
excepcionais e registros
em outras plataformas
Google Acessível através do e-mail. A pasta do Compartilhamento de
projeto será partilhada pela organização arquivos
Pódio Plataforma de gestão
colaborativa do projeto.
Com conta através do email Utilizada como meio
nome.sobrenome.imbimptbr4@gmail.com . O principal de informação,
acesso à área de trabalho especifica do projeto comunicação e marcação
será dada pela organização. de reuniões entre os
membros intervenientes no
projeto.
Skype Sem requisito de conta Reuniões
WhatsApp Sem requisito de conta Comunicação dinâmica

Durante a fase de projeto serão fornecidos acessos ao BIM Server e Bim Collab.
Para isso os integrantes receberão um e-mail com acesso a essas plataformas.

C3. Pastas partilhadas com os agentes


intervenientes
O BIM Coordinator será o responsável por garantir o acesso dos membros da
organização a todas as informações do projeto.
Unidade de Armazenamento: Pastas partilhadas no Google Drive.
Direitos de Edição e Leitura das Pastas e Documentos:
O Bim Coordinator poderá optar quais informações serão partilhadas.
Quanto ao Controle da Publicação:
Este poderá ser executado no sistema BIM, através do perfil de cada envolvido no
processo de modelagem.

38
C4. Seguimento das modificações do projeto.
Revisão e Co-Desenho

O Avanço do projeto será registrado com as informações do trabalho colaborativo.


O Fluxo de trabalho da modelagem, Co-Desenho, é dividido em 3 etapas durante
sua evolução (desenho coordenado, cooperativo e colaborativo). O coordenador sempre
utiliza o colaborativo, visto que neste a comunicação é completa entre os membros da
equipe.
O projeto será feito com estrutura horizontal, ou seja, todos os membros do grupo
poderão desenvolver a modelagem e interagindo com outros membros.
Cada modificação efetuada deve ser indicada no projeto de maneira que todos os
membros consigam entender os ajustes necessários.

C5. Gestão de Projetos BIM em Ambiente


colaborativo de Gestão
Convite:
O Coordenador terá a responsabilidade de convidar os demais membros do grupo
para que estes tenham acesso as pastas necessárias para o desenvolvimento do projeto.
O Convite será feito pelo Podio.

Registro:
Após o convite do coordenador todos os membros da equipe deverão dar retorno,
demonstrando o entendimento de todos os membros com o projeto.
Em todas as reuniões será elaborado uma ata para registro de todas as definições
do projeto. Essa ata deverá ser elaborada pelo Coordenador.

Tarefas:
Tarefas serão a quantidade de trabalho que os componentes do grupo terão para
desenvolver. Estas serão controladas através de cronogramas disponibilizados no
Google Drive, identificando prazo e função de cada membro do grupo.

Reuniões:

As reuniões serão feitas conforme opção do Coordenador. Quando o coordenador


entender que é necessária uma reunião com o grupo, este agendara com todos no grupo
do What’s App. O intuito de cada reunião é verificar o andamento do trabalho e a ajuda
entre os membros.
As conversas rápidas e diárias serão feitas através no grupo do What’s App.

39
O coordenador será o responsável por manter todas as informações do trabalho
colaborativo atualizadas. Ele deverá acompanhar o andamento do trabalho e as
interferências que possam acontecer no trablaho.

C6. Debate e Divergências. Resolução de Conflitos.


Os debates serão sempre resolvidos nas reuniões, conforme ocorrerem de acordo
com o Coordenador. Essa reunião será no Google Hangouts e todas deverão ter ata.

P. CRITÉRIOS DE PUBLICAÇÃO
Cada integrante, ao finalizar a sua modelagem, deverá informar a todo o grupo da
melhor forma, assegurando que todos efetuem os ajustes necessários a fim de se obter
um projeto satisfatório.
Para isso será definido um sistema de publicação das informações dos serviços
executados pela equipe, isso deve ser feito para que haja um controle nas opções de
visualizações, atributos e as preferências referentes a vistas, cortes, fachadas, 3D,
detalhes, renders e todas as documentações.

P1. Protocolos de Editor de Modelação. Fase da


Obra. Estilos de Representação, visualização, edição.
Re-simbolização.
Após as modelagens, estes deverão ser revisados para as duas opções, a seguir:
1. Sem necessidade de correção ou ajustes;
2. Há necessidade de correção e ajustes. Estas serão encaminhadas para
revisão, devendo seguir as orientações:
a) Será descrita a incidência, numerada e direcionada ao modelador;
b) modelador após os ajustes necessários dará como finalizada;
c) revisor dará por concluído o processo.

P2. Protocolos de Edição e Publicação.


Interoperabilidade.
O modelo a ser produzido será elaborado de modo que facilitem a
interoperabilidade. O padrão internacional entre softwares Bim é o arquivo IFC.
O Bim Manager executará as edições e publicações com todas as informações
necessárias para a equipe de projeto.

40
P3. Formatos e Estilos
A responsabilidade para a determinação dos formatos e estilos é do Bim Manager
e do Bim Coordinator.
Os formatos utilizados pelos componentes do grupo deverão ser iguais, revisados
e conferidos para que estejam de acordo com o Livro de Estilos.
Se não estiverem corretos, o revisor fará a comunicação ao modelador para
correção.

P4. Canetas, Cores e Espessuras


Espessura de Linhas
As espessuras de linhas controlam a exibição gráfica de dados que aparecem na
tela
Aplicação
Espessuras de linha são atribuídas à escala do projeto por categoria de
componente e pode ser substituído pela visão e pelo elemento. Linhas individuais em
elementos também podem ser substituídas.
Estilo de Linhas
Estilos de linha são uma definição de projeto. Estes estilos são documentados e
quaisquer estilo de linha adicional será feita pelo Bim Coordinator e nomeados de acordo
com as convenções descritas.
Serão utilizados os estilos de linhas default do software.

P5. Vistas de Publicação e Estrutura de Pastas

Modelos de Vista
São conjuntos de definições de uma vista reunidos com um nome e que poderão
ser aplicadas às vistas.

Aplicação
Todas as vistas de projeto as quais podem ser aplicados um modelo de vista,
deverá ser atribuído um.
Após a criação ou modificação de um modelo de vista, deve-se avisar o
Coordenador.
Quando algum membro do grupo quiser adicionar novos modelos, deve-se
registrar no Livro de Estilo

Fases
A propriedade das fases nas propriedades de vista tem duas seções:
Fase: Um período de tempo entre uma e outra.
Filtro de fase: As configurações de visibilidade entre duas fases.
Para o projeto em questão serão utilizadas as seguintes fases de projeto:
41
Existente – construção existente
Nova – Projeto de Reabilitação Energética

Vistas de Publicação
Deve-se destacar a organização das mesmas com uma tabela de controle de vista
descrito na próxima seção.

Controle de Vistas
Embora seja sabido que a partir do navegador pode-se distribuir as vistas, torna-
se impossível saber suas propriedades, por isso é necessária a criação controlador de
vista

Aplicação
É obrigatório o controle de vistas, sendo apenas uma tabela de informações.

P6. Livro de Folhas

Descreve os parâmetros de distribuição das diferentes folhas que são criados. No


Revit, livro de folhas e organizador de vistas funcionam da mesma maneira, mas com
finalidades diferentes.
Será criado um novo que estará organizado da seguinte maneira:
-Nome: Organizador de folhas
-Filtro: Nenhum
-Agrupamento e Classificação: Serão agrupados nesta ordem utilizando todos os
caracteres:
Pasta
· Subpasta
· Tipo de Folha
· Classificar por: Número da folha em ordem crescente

P7. Numeração de Folhas


Serão enumeradas de acordo com a codificação abaixo:
Será atribuída uma codificação – XXX ou XXXX
Será atribuído um número consecutivo em cada seção separados por um ponto “.”.
Estes números terão dois dígitos, partindo do 01 ao 99. Se o número de folhas alcançar
o número 99, passasse a utilizar três dígitos.
Projeto de Arquitetura – ARQ.
Projeto de Eficiência Energética – EEN.
Instalações Elétricas – ELE.

42
Instalações Hidráulicas – HID.
Incêndio – INC.
Estruturas – EST.
Instalações HVAC – HVAC.

P8. Folhas Pré-Configuradas ou Folhas Master


Deve-se criar a utilizar o padrão descrito nesse Livro de Estilos, exceto para
formatos especiais a serem descritos na seção seguinte.

Formatos e Posição
Formatos: serão utilizados os formatos padrão, de acordo com a norma ABNT NBR
10068:1987. Não sendo válidos formatos estendidos.

Formatos especiais: haverá documentos que por sua tipologia não se aplica nos
formatos descritos acima, ou porque a informação que contem, ou a finalidade do mesmo,
como por exemplo imagens renderizadas e lista de folhas.
Sua posição será modo paisagem, mas se a informação for melhor compreendida
na posição vertical, também serão permitidas.

Margens
Margem de 5mm será desenhada nas laterais, exceto no lado esquerdo que será
de 10mm.

Legenda ou Carimbo
Em todas as folhas deverão constar a legenda de apresentação, também
chamado de carimbo alinhado com a margem direita da folha, na posição paisagem. A
legenda será elaborada de acordo com a norma ABNT NBR 10582:1988.

P9. Lista de Documentos


Uma lista de documentos será criada conforme os arquivos de entrega estejam
disponibilizados na pasta de entrega no Google Drive.
A lista de entrega será de responsabilidade do Bim Coordinator.

P10. Publicação IFC


A informação do modelo criado será compartilhada via formato IFC.
O arquivo deverá ser exportado e publicado na pasta compartilhada do Google
Drive.
43
P11. Publicação PDF
As informações poderão ser publicadas em formato PDF. Para isto devemos
habilitar uma impressora PDF no sistema operacional por meio de um conversor.
Configuração
As folhas serão armazenadas em uma estrutura de pastas
Serão criados arquivos individuais usando os nomes das folhas como o nome dos
arquivos.
Na seleção de faixa de impressão devemos marcar que desejamos imprimir
Vistas/Folhas selecionadas e selecione usando o botão de seleção.
Na seleção escolhe-se as folhas de acordo com seu formato e criar vários grupos
para imprimir folhas ao mesmo tempo.
Na impressora: escolher o formato; colocação do papel no centro e zoom em
100%, aspecto como qualidade alta e cores.
A publicação deverá ser feita na pasta compartilhada no Google Drive respeitando-
se a estrutura de pastas vistas no livro de folhas.

P12. Publicação DXF


As informações podem ser publicadas em formato DXF.
Deverá ser configurado o padrão de exportação, exceto nas situações abaixo:
- Sólidos: Sólidos ACIS
- Unidades: DWG em metros
Os arquivos serão armazenados em uma estrutura de pastas (Veja livro de folhas).
Se existirem várias fases necessariamente criar tantas pastas como fases.
Serão criados arquivos individuais usando os nomes das folhas como o nome dos
arquivos.
A publicação deverá ser feita na pasta compartilhada no Google Drive respeitando-
se a estrutura de pastas vistas no livro de folhas.

P13. Publicação de Fase de Reabilitação Energética


Nas emissões oficiais e entregas do projeto, como também no pedido das
licenças, autorizações ou estimativas de custos de construção, o modelo e os
documentos obtidos a partir dele são ferramentas importantes para a tomada de
decisões.
Os projetos não poderão ser separados e, por conseguinte, deverão ser
publicados de forma conjunta.
Fases de publicação do modelo:
- Projeto preliminar
- Projeto executivo
- Projeto de construção
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- Projeto AS BUILT

P14. Publicação de alterações de projeto e desenhos


durante o ciclo de vida do projeto
Após a conclusão do projeto, os modelos originais deverão ser atualizados
para atender as alterações feitas durante a construção e comissionamento.
Os modelos criados deverão ser atualizados durante o ciclo de vida do
projeto.
Essas publicações deverão respeitar as mesmas regras de modelagem na
fase inicial do projeto.
Para uma organização adequada é necessário que se mantenha os devidos
registros:
- Nas etapas de publicação, ou emissões, de acordo com o mínimo previsto
na seção anterior.
- Alterações de referências entre esses marcos. Todas as alterações são
registradas de acordo com o protocolo da organização.

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