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Num. 139 Ano / An 7 - 3 de Agosto / 3 août 2019

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Obras de Arte Menos Conhecidas Encontradas no Louvre

Œuvres d’art moins connues trouvées au musée du Louvre
O Editor: Elaine Barretto
Voir / ver pags. 8-9
6 – L’Étoile de Baal.
Bem-vindo ao Louvre, o maior museu de
arte do mundo e o lar de algumas das
7. Marte et Vénus.
maiores obras criadas ao longo da história.
Este edifício enorme, contendo infinitas
8. Polixena devant la tombe de Achilles.
representações de vida, amor e guerra
de todas as épocas, é um dos melhores
9. Le Christ donnant les clés du Paradis
pontos turísticos para visitar durante uma
à S. Pierre.
viagem a Paris. Todos nós provavelmente
estamos familiarizados com essas 3 peças
10. Fontaine de de Diane.
famosas encontradas no (e ao redor) do
Louvre, o primeiro dos quais faz do próprio
11. Sarcophage avec la façade du
Museu uma obra de arte.
palais découvert à Abu Rawash
1. A Pirâmide situada no meio da praça
12. Dido.
Napoleão, encomendada por François
Mitterrand em 1963 e concebida pelo
13. Stele de la reine Nubkhas, en
arquitecto sino-americano Leoh Ming Pei,
honneur des dieux Osíris e Hathor.
é constituída de vidro e de metal e abrite
desde então a entrada principal do Museu.
Si avez pensé que c’est fini, sachez
que le Louvre abrite aussi nombreuses
2. A Vénus de Milo, encontrada sem os bra-
galeries d’œuvres d’art, plein de belles
ços na ilha grega de Milos em 1820, é uma
peintures et d’architecture complexe
obra da época helenística (150-130 a JC)
partout, comme ces deux couloirs
monumentaux :
3. E a incomparável, Mona Lisa
14. Galerie d’Apollo.
Eu vi obras realmente impressionantes
e tive o privilégio de visitar este incrível
La galerie d’Apollon est une pièce
museu. Quando nos dirigimos para a
du palais du Louvre (aile Denon,
estrutura impressionante do Museu está-
1er étage, salle 705), prototype du
vamos bastante convencidos de que
classicisme français tel qu’on le
poderíamos fazê-lo em quatro horas.
retrouvera à Versailles.
Erro! Para realmente poder desfrutar
da magnificência oferecida pelo Louvre,
15. Galerie Médicis.
você precisará de pelo menos quatro
dias.
La Galerie de Maria de Médicis, épouse
Henri IV. Le Cycle de Marie de Médicis
Com quase 400.000 obras de arte em
est une série de vingt-quatre tableaux
exposição, aqui estão algumas belezas
de Pierre Paul Rubens. Depuis l’année
reais que você pode não ter ouvido falar!
1900, ces tableaux sont exposés au
Louvre à Paris (Aile Richelieu - 2e
4. A Grande Esfinge, (granito - corpo de
étage - Salle 801 -
leão, cabeça de rei) - 1,83mx4,80mx1,54m.
(avec la colaboration de Aurélio Pinto / Paris
e des images de Wikimedia Commons)
5. O Sarcófago de Ramsés III

Ver na página 3 a chamada de apoio aos Comandos de Portugal Visitez Le

do Corpo de Instrução do Curso 127 que foram constituídos arguidos.
A vossa ajuda é necessária e bastante apreciada. Colaboremos.
Portugal
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A Chuva e o Bom Tempo
Um projecto com futuro?!
O Lítio, um elemento químico, alcalino, metal muito procurado, “mole” que
se corta à faca, tem côr prateada, oxidando rapidamente ao ar ou dentro
de água é bastante utilizado nas baterias de automóvel e dos telefones
portáteis. Com o avanço da electrificação dos transportes, não só públicos
como privados, bem como da tecnologia, — memória inteligente e outras,
— a procura intensifica-se e, ao que parece, Portugal poderá bem situar-se
neste complexo mercado internacional, com uma capacidade de produção
a tempo inteiro, podendo atingir 10 anos de forte exploração mineira. Por
agora a Argentine, o Chile, o Perú e a Bolívia, posuiem 85 % das reservas
mundiais do Lítio que para além das utilizações enunciadas, é uma das
matérias fundamentais para a fusão nuclear.
Vários países produzem o Lítio por electrolise. Mas fica caro.
Na Alemanha, uma sociedade privada, começou a produzir Lítio em 1923,
pela electrolise de cloro de Lítio fundido e de cloro de potássio.
Devido ao elevado calor específico, o Lítio é utilizado nas aplicações de
transferência de calor e, pelo seu potencial electroquímico bastante elevado,
constituiu um ânodo adequado para as baterias eléctricas. Portanto, um
elemento nevrálgico no desenvolvimento das tecnologias do futuro.
E o Futuro é amanhã.
As populações das regiões afortunadas com a quantidade apreciada e
cobiçada do Lítio, situadas na região centro e norte de Portugal, receiam
que a exploração do minério as obrigue a abandonar as suas casas e
haveres para ceder espaço aos trabalhos de exploração. Estão neste caso
as populações de Ponte de Lima, Reigoso, Serra de Alva, Barca de Alva,
sobretudo Vilar (Barroso) — terreno explorado pela companhia inglesa
Savannah Ressources, que possuiu já a maior superfície (o equivalente a
542 campos de futebol...) e possivelmente a maior quantidade de minério a
extrair — Mangualde, Guarda, Segura... As populações de três povoações
do concelho de Boticas temem que uma exploração mineira as obrigue a
sair do local onde nasceram e cresceram. Romainho, Muro e Covas são
as três aldeias que formam a freguesia de covas do Barroso, a zona onde
2 a mina vai nascer. Ao todo vivem aqui cerca de 150 pessoas. É que a 500
metros das três aldeias, existe uma das maiores reservas de Lítio que se
conhece na Europa. E a companhia, considerando a exploração que pensa
fazer, deverá alterar para sempre a fisionomia do local. Deixa de ser o
Património Mundial da Agricultura, decretado pelas Nações Unidas, para
ser a exploração mineira de maior volume existente em Portugal.
Ora, as populações não se entendem sobre as vantages que o país possa
usufruir em benefício de todos (enquanto um ladrão de luvas brancas não se
apoderar de tudo...). E diz não querer ouvir falar de Litio nem das vantagens
que possa trazer. Compreende-se o facto de não ser agradável sentir-se
expulso da terra e da casa onde cresceu. Onde viveu. Todas as recordações
que encontra ao virar cada esquina. A escola, o mercado, o vizinho que
ajudou na matança do porco ou na feitura do vinho porém, há momentos
na vida dum cidadão onde “valores mais altos se alevantam”. E esses são
poder disfrutar duma riqueza enterrada que poderá garantir trabalho à gente
do sector e, ao mesmo tempo, desenvolver a região que tão necessita de
ajuda. Será igualmente, uma excelente fonte de receita para o Governo,
permitindo a sua utilização em benefício de outras zonas do país. Creio que
na situação actual, os jogos estão feitos. O Lítio que se encontra nessas
terras deverá ser extraído contra tudo e contra todos. Haverão problemas
a negociar e a resolver todavia, que as populações não esqueçam de que
não é possível fazer omoletas sem partir ovos... Vamos recusar a fortuna e
continuar a ser pedinchões? A vender a alma ao Diabo em troca do “dinheiro
de Judas”? Reflictam senhores, reflictam! Faz parte da dignidade nacional.
Fonte de energia alternativa ao petróleo e ao gaz natural, o Lítio, é uma
riqueza nacional a explorar. Esperemos que os nossos governantes se
apliquem no respeito das reivindicações das populações. Que se faça
justiça. E que não impeçam a roda de virar... Até porque...
Os trabalhos de prospeção já começaram. Foram abertos mais de 250
buracos, uns maiores outros menores, uns no meio do vale outros perto das
casas. Um dos buracos tem 150 metros de profundidade, 550 metros de
largura por 650 de comprimento.
Responsáveis da multinacional dizem que não sabem se os habitantes
podem cá ficar, mas sabem que a ideia é montar aqui uma mina, que vai
trabalhar 24 horas por dia, todos os dias do ano.
Raul Mesquita
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“CASAMENTO” HOMOSSEXUAL CHUMBADO PELO TRIBUNAL DOS DIREITOS
HUMANOS
Governos e Lóbis não querem que se fale disto!
Por António Justo
Se houve alguma coisa que passou na opinião pública como o gato sobre
as brasas foi a decisão do Tribunal mundial dos Direitos Humanos, em
Estrasburgo que decretou (2016), por unanimidade que “não existe o
direito ao casamento homossexual”.
A Resolução do Tribunal do Conselho da Europa declara que “casamento
só pode ser realizado entre homem e mulher também porque a família é
a base da sociedade (a ela se deve a evolução humana) e aos governos
não deve ser imposta a “obrigação de abrir o casamento a pessoa do
mesmo sexo”.
A “decisão” baseou-se no artigo 12 da Convenção Europeia de Direitos
Humanos, e, entre outros, em relatórios científicos e no direito positivo.
O “casal” homossexual seria incapaz de gerar prole por processos
naturais, não se assemelhando à família, que deve ser prestigiada pelo
Estado como base da sociedade.
Legislações que determinaram que família também seria constituída pela
união de pessoas do mesmo sexo violam o direito constitucional.
A decisão é ao mesmo tempo uma machadada contra a ideologia do género,
que pretende, para seus fins ideológicos, desprestigiar o casamento de
homem e mulher, defendendo para isso que os seres humanos nascem
sem sexo definido. Tal é o pretensiosismo ideológico que em nome da
cultura quer acabar com as leis da natureza.
Falar disto torna-se embaraçoso para parlamentos, grupos políticos e
pessoas que cavalgam a todo o trote em temas do género considerando-
os como mais valia na definição do seu estatuto político-social.
Não tendo eu preconceitos contra homossexuais acho, porém que, por
cobardia e segundas intenções, os Media, desta vez, no que respeita ao
tema, se mostraram muito frugais na informação de modo que a opinião
pública pouco foi informada sobre a decisão do tribunal; os Media, pelos
vistos, não tiveram agrado na decisão e por isso não houve eco na opinião
pública.
Não é de negar o direito a pares do mesmo sexo viverem juntos. Uma
coisa é a excepção à regra e outra é a regra; estas não devem ser
confundidas quando se pretende igualar a união de pares do mesmo
sexo ao casamento de homem e mulher. Em vez de os homossexuais
tentarem ocupar a instituição familiar (“casamento”) e deste modo tirar-
lhe o seu fundamento e missão, deveriam, pelo contrário preocupar-se
em criar novos rituais específicos socializadores de novas expressões e
necessidades humanas. O Estado deveria criar uma instituição que lhes
reconheça dignidade semelhante à do casamento. Uma coisa é a lua pelo
direito ao amor homo e outra é a luta pelo “casamento”. Os Estados devem
criar um quadro jurídico para os pares homossexuais onde se lhes confira
o direito fundamental de determinarem sua forma de vida e o próprio amor
de maneira a não serem discriminados. Todos estamos chamados a viver
os mais altos ideais de amor independentemente da forma institucional
que os abriga.
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CONTA SOLIDÁRIA DE APOIO AOS COMANDOS DO CORPO DE

INSTRUÇÃO DO CURSO 127
QUE FORAM CONSTITUÍDOS ARGUIDOS
NIB:0033-OOOO-45536014942-05
Desde os infaustos acidentes ocorridos durante a instrução do 127º Curso de Coman-
dos que a pretexto do então ocorrido - que todos lamentamos profundamente e sobre
os quais já publicamente nos manifestámos - os Comandos têm vindo a ser alvo da
mais sórdida campanha para denegrir a sua imagem e competência, pretendendo-se
assim atingir a sua coesão e os Valores em que acreditam, servem e defendem.
E com eles, como objectivo último, a Instituição Militar em que se integram.
19 Comandos foram entretanto constituídos arguidos num processo que em breve
iniciará a fase de julgamento.
É do conhecimento de todos que a situação destes militares tem sido votada a um
total alheamento e indiferença pela Instituição em que se integram, que nunca lhes
manifestou qualquer solidariedade institucional nem preocupação pelos constantes
atentados à sua dignidade, idoneidade e bom nome, não lhes permitindo, inclusive,
participar em missões internacionais, não os promovendo e nem sequer lhes dando
apoio judiciário.
Em consequência, estes militares vêm-se na necessidade de arcar com custas judi-
ciais e honorários dos seus representantes de defesa, não tendo, face aos venci-
3
mentos que auferem, condições sócio-económicas compatíveis com tais encargos,
sendo necessário o recorrente recurso a colectas de camaradas e à representação
por defensores que advogam a título gracioso, situação que, a curto prazo, se tornará,
por certo, insustentável.
É de elementar justiça deixar aqui um muito sentido agradecimento aos advogados
e sociedades de advogados que de forma pro bono têm vindo a apoiar alguns dos
nossos camaradas, assim como às Instituições sócio-profissionais que de forma tão
empenhada lhes têm também prestado a sua solidariedade e apoio.
Mas não é suficiente - por isso, a Associação de Comandos abre uma Conta Solidária
apelando aos Comandos e aos Homens de Boa Vontade para que nela depositem,
sempre que possível, a sua ajuda para se poder acudir aos avultados custos de um
processo como este.
Contamos com o apoio de cada um de vós!
A Associação de Comandos agradece-vos.

NIB:0033-OOOO-45536014942-05

MAMA SUMÉ
O Presidente da Direcção Nacional
José Lobo do Amaral
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Le vrai Emmanuel Macron
par Guy Millière
Traduction du texte original: France: The Real Emmanuel Macron
• Charles de Gaulle a toujours refusé de parler des nombreux Français qui
ont collaboré avec les autorités d’occupation allemande. Il a refusé de
commémorer le jour J. Il a même affirmé que le débarquement en Nor-
mandie «n’avait pas été le début de la libération de la France», mais «le
point de départ d’une tentative américaine de colonisation de la France».
• Le président Emmanuel Macron est allé plus loin en déclarant que la
France et l’Allemagne devraient créer une armée européenne pour «se
protéger de la Russie, de la Chine, et même des Etats-Unis».
• La France a soutenu l’OLP à une époque où elle etait de manière évi-
dente un mouvement terroriste, pleinement voué à la destruction d’Israël
et au meurtre de Juifs ... Macron poursuit la même politique que ses pré-
décesseurs. Il ne manque jamais une occasion d’inviter le dirigeant pa-
lestinien Mahmoud Abbas à l’Elysée et il n’oublie jamais de l’embrasser.
• Le président Donald Trump connaît désormais Macron. Il se souvient
sans doute que lors de la visite de Macron à Washington il y a 14 mois,
Macron s’était montré sympathique envers lui, puis, lorsqu’il était allé
parler au Congrès, avait consacré tout son discours à dénigrer les déci-
sions essentielles prises par l’administration Trump.
4 l’Europe occidentale de l’Union soviétique.
Le président français Emmanuel Macron a déclaré le 8 novembre 2018 que la
France et l’Allemagne devraient créer une armée européenne pour «se protéger
se protéger de la Russie, de la Chine, et même des Etats-Unis «. Sur la photo:
Macron et la chancelière allemande Angela Merkel lors d’une conférence de
presse, le 18 novembre 2018 à Berlin, en Allemagne.
(Photo de Michele Tantussi / Getty Images)
6 juin 2019. Normandie, France. Les corps de 9 387 soldats américains morts
au combat reposent dans le sol du cimetière et mémorial américain; 9238 croix
chrétiennes et 149 étoiles juives sont alignées sur la colline qui surplombe Omaha
Beach, l’une des cinq plages de la côte normande sur laquelle 132 000 soldats alliés
ont débarqué le 6 juin 1944. Le Président des Etats Unis Donald J. Trump prononce
un discours louant l’héroïsme, le sens du devoir et de l’honneur et les valeurs de
liberté, et rend hommage aux jeunes Américains qui ont donné leur vie en ce lieu;
il parle aussi des autres soldats qui ont contribué au débarquement: Canadiens,
Britanniques, Français. Il se comporte comme un grand homme d’État.
Juste avant qu’il parle, le Président français Emmanuel Macron avait lui aussi
rendu hommage aux combattants du débarquement. Il avait ajouté quelques
remarques - qui ont été immédiatement considérées comme imprégnées d’une
volonté de donner une leçon au Président Trump:
«L’Amérique n’est jamais aussi grande que lorsqu’elle se bat pour la liberté des
autres. L’Amérique n’est jamais aussi grande que lorsqu’elle se montre fidèle aux
valeurs universelles que défendaient ses pères fondateurs, lorsqu’il y a près de
deux siècles et demi la France vint soutenir son indépendance» .
Macron avait indiqué un peu plus tôt qu’il avait l’intention de mettre l’accent sur
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«les valeurs françaises» et «l’art d’être français». Jean-Pierre Raffarin, ancien
Premier ministre français et aujourd’hui l’un des proches d’Emmanuel Macron,
avait déclaré que le Président français pensait que les États-Unis avaient
abandonné leur «message historique», et ajouté que « si on avait besoin de
l’Amérique aujourd’hui», rien n’indiquait que «l’Amérique serait au rendez-vous».
Macron avait organisé la veille une cérémonie destinée à rendre hommage à la
résistance française. Il y avait déclare que «sans l’esprit français de résistance, la
France n’aurait pas retrouvé la liberté». Lors d’une autre cérémonie d’hommage,
destinée cette fois aux 177 soldats français libres qui ont débarqué en Normandie
le jour J, il avait dit qu’en juin 1944, les Français étaient «partout pour libérer leur
propre pays, sur terre, sur mer, dans les airs».
La volonté du Président Macron de rendre hommage à la résistance française
et aux Français qui ont débarqué le jour J est compréhensible. De nombreux
Français se sont battus avec courage. Sa volonté de laisser entendre que les
Français ont joué un rôle essentiel dans la libération de leur pays, et ont libéré la
France eux-mêmes, est plus difficile à accepter. Cela minore abusivement le rôle
de tous ceux qui n’étaient pas français, et qui se sont battus et sont morts pour
libérer la France.
Ses paroles et son attitude ont sans doute leurs racines dans les paroles et
l’attitude du général de Gaulle à la fin de la Seconde Guerre mondiale. Le
général de Gaulle a été filmé en Normandie, quelques jours après le 6 juin
1944, à quelques kilomètres seulement des plages où des milliers de jeunes
Américains avaient été tués et n’avaient pas même encore été enterrés. «La
France, avait-il dit, «commence à se libérer elle-même». Pendant le reste de sa
carrière politique, de Gaulle a répété que la France a été libérée par les Français.
Lorsqu’il a parlé du régime de Vichy, il a dit que celui-ci était composé «d’une
poignée de traîtres qui avaient cessé d’être français».
De Gaulle a toujours refusé de parler des nombreux Français qui ont collaboré
avec les autorités d’occupation allemande. Il a refusé de commémorer le jour J.
Il a même affirmé que le débarquement en Normandie «n’avait pas été le début
de la libération de la France», mais «le point de départ d’une tentative américaine
de colonisation de la France». Il a ajouté que «l’occupation américaine de la
France» s’était achevée sous sa présidence, lorsqu’il a décidé de quitter l’OTAN,
et demandé aux États-Unis de fermer les bases militaires américaines sur le
territoire français. Il n’a jamais parlé du rôle crucial du plan Marshall dans la
reconstruction de la France, ni du fait que l’OTAN a été créée pour protéger
Ce que de Gaulle a dit a eu un effet profond. Jusqu’au début des années 1970,
vingt-cinq ans après la guerre, aucun livre ou film en France n’a traité de la
«collaboration». Les manuels d’histoire utilisés dans les écoles françaises ont
omis jusqu’au même moment les liens multiples qui se sont noués pendant la
guerre entre des Français et les autorités d’occupation allemandes. Les enfants
français apprenaient que la France avait été occupée et que la Résistance
avait libéré le pays, avec l’aide des «Alliés». Le rôle des Américains se trouvait
à peine mentionné. Le vaste soutien de la population française au maréchal
Philippe Pétain, l’antisémitisme du régime de Vichy, et la contribution active de
la police et des gendarmes français à la déportation de Juifs vers les camps de
concentration et d’extermination n’étaient jamais mentionnés. Des livres tels que
Le Bréviaire de la haine, de Leon Poliakov ( publié en 1951) traitent des crimes
du Troisième Reich, mais pas de ceux de la police et des gendarmes français.
Peu d’exemplaires de ces livres ont été vendus au moment de leur parution.
Le livre de Robert Paxton, La France de Vichy a été traduit et publié en France en
1973, et a fait scandale. Paxton a utilisé d’innombrables documents jamais utilisés
avant lui et a décrit l’étendue de la «collaboration» en France et la contribution
zélée du régime de Vichy à la déportation des Juifs. De nombreux commentateurs
français ont dit que le livre était non seulement empli de mensonges, mais aussi
qu’il était une insulte à l’honneur de la France.
Jusqu’en 1984, aucun Président français n’a participé aux cérémonies du jour
J - et les cérémonies tenues étaient très discrètes.
Les commémorations de la «rafle du Vel d’Hiv» de 1942 (arrestation massive
de Juifs à Paris par la police française) ne devinrent officielles qu’en 1992.
Auparavant, seules des organisations juives commémoraient, et les journaux
français n’en parlaient pas. En 1995, le Président Jacques Chirac a reconnu que
la France était coupable de la rafle et de la déportation de dizaines de milliers
de Juifs vers les camps. À ce jour, de nombreux hommes politiques français
persistent à dire qu’il a eu tort, et que la France n’est pas coupable.
Depuis 1945, aucun dirigeant politique français n’a prononcé un mot de gratitude
envers les États-Unis pour leur contribution à la libération de la France sans
ajouter des phrases soulignant les valeurs morales de la France et le rôle
essentiel de la résistance française. A chaque fois qu’ils l’ont pu, les dirigeants
français ont aussi fait tout leur possible pour montrer qu’ils se démarquaient des
États-Unis.
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Dans le discours qu’il a prononcé le 14 février 2003 aux Nations Unies,
Dominique de Villepin, ministre français des Affaires étrangères, a critiqué
vivement la décision d’intervention en Irak, prise par le Président George W.
Bush en déclarant de manière hautaine que «la France se tient debout, fidèle
à ses valeurs. Le discours a été salué unanimement en France. Villepin n’a pas
indiqué dans son discours que la France venait de passer des contrats pétroliers
secrets avec Saddam Hussein, et ne voulait pas perdre l’argent qu’elle avait
investi. Lorsque le Président Nicolas Sarkozy a défini sa politique étrangère dans
un discours du 27 août 2007, il a souligné que la France était alliée des Etats-
Unis, «pas alignée». Le Président François Hollande a répété la même formule
en 2012 - «alliés, pas alignés».
Macron est allé plus loin. Le 8 novembre 2018, il a déclaré que la France et
l’Allemagne devraient créer une armée européenne pour «se protéger de la
Russie, de la Chine, et même des Etats-Unis». Trois jours plus tard, lors d’une
cérémonie qui s’est tenue le 11 novembre, Macron, face au Président Trump,
qui avait un peu plus tôt fait l’éloge du «nationalisme américain», a dit que
«le patriotisme est l’exact contraire du nationalisme : le nationalisme en est la
trahison».
Le 25 avril 2018, Macron avait prononcé un discours devant le Congrès américain,
parlé du programme nucléaire iranien, enjoint aux États-Unis de «respecter leur
signature», puis ajouté: la France ne quittera pas l’accord nucléaire iranien, car
nous l’avons signé [et] nous respectons nos engagements».
La France et les Français ne se sentant apparemment pas coupable d’avoir
contribué à l’extermination des Juifs d’Europe, les dirigeants français ont
longtemps été indifférents à l’antisémitisme. Ils n’ont commencé à en parler que
dans les années 1980 – essentiellement pour diaboliser «l’extrême droite». C’est
ce qu’ils continuent à faire.
La politique étrangère de la France est devenue anti-israélienne dans les années
1960, lorsque, à la fin de la guerre d’Algérie, des politiciens français ont pensé
qu’il serait plus lucratif pour la France d’établir des relations plus étroites avec le
monde arabe. La France n’a cessé depuis d’être hostile à Israël. Le 27 novembre
1967, le général de Gaulle a prononcé un discours mêlant antisémitisme et
attaques verbales anti-israéliennes. Il a décrit les Juifs comme un peuple «sûr
de lui-même et dominateur», a évoqué leur prétendue «ambition ardente et
conquérante», et a parlé d’ un «État d›Israël guerrier et résolu à s›agrandir».
En juin 1967, trois jours avant la guerre des Six jours, alors que les menaces du
monde arabe contre Israël étaient extrêmes et que la guerre était imminente, de
Gaulle a décidé de promuguer un embargo sur la livraison d’armes à Israël.
Lors de la guerre du Kippour, en 1973, le ministre français des Affaires étrangères,
Michel Jobert, a refusé de condamner l’agression de l’Egypte et de la Syrie contre
Israël: «vouloir rentrer chez soi», a-t-il déclaré, «ne constitue pas forcément une
agression».
La France a soutenu l’Organisation de libération de la Palestine (OLP) à une
époque où elle était de manière évidente un mouvement terroriste, pleinement
voué à la destruction d’Israël et au meurtre de Juifs. Elle a voté dès le 27 janvier
1976 en faveur d’une résolution des Nations Unies soutenant l’OLP et appelant à
la «création d’un Etat palestinien». Le Président Jacques Chirac a appuyé sans
cesse et sans réserve l’OLP, et affirmé, selon ses propres mots, la «nécessité
de créer un État palestinien». En novembre 2004, il a accueilli en France le chef
terroriste palestinien Yasser Arafat, qui allait bientôt mourir, et il lui a offert un
cortège funèbre digne d’un grand chef d’Etat démocratique.
Le 21 septembre 2011, le Président Nicolas Sarkozy a déclaré à l’ONU que la
France souhaitait la création d’un Etat palestinien le plus rapidement possible
«dans les frontières de 1967», et il a ajouté que la «Palestine» devait avoir un
siège «d’observateur» aux Nations Unies, «semblable à celui du Vatican». Six
semaines plus tard, le 31 octobre, la France a voté en faveur de l’entrée de
«l’État de Palestine» à l’UNESCO.
Macron poursuit la politique de ses prédécesseurs. Il ne manque jamais une
occasion d’inviter le dirigeant palestinien Mahmoud Abbas à l’Elysée et il n’oublie
jamais de l’embrasser. Il demande la création d’un «État palestinien, avec
Jérusalem pour capitale». Il a condamné toutes les décisions prises en faveur
d’Israël par l’administration Trump, et a décrit la reconnaissance de Jérusalem
comme capitale d’Israël par les Etats-Unis comme une «grave erreur». Le 15 mai
2018, lorsque le Hamas a envoyé des terroristes cachés parmi des civils pour
tenter de prendre d’assaut la barrière séparant Israël de Gaza, et que les soldats
israéliens ont dû tirer sur des hommes armées pour les empêcher d’entrer par la
force en Israël, Macron a condamné «la violence des forces armées israéliennes
contre les manifestants». Ce n’est que quelques mois plus tard, lorsque des
roquettes ont été lancées vers Israël depuis Gaza, qu’il a condamné les activités
terroristes du Hamas.
Le 8 mai 2018, le Président Trump - expliquant que l’Iran est désormais «le
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principal financier du terrorisme» , «soutient des organisations telles que le
Hezbollah et le Hamas» et persiste à chercher à se doter d’armes nucléaires
– a décidé de retirer les Etats-Unis de l’accord nucléaire passé avec l’Iran. Il a
annoncé que des sanctions américaines seraient mises en place pour inciter
l’Iran à changer de comportement et à participer à de nouvelles négociations.
Aussitôt, et jusqu’à présent, la France et l’Allemagne ont tout fait pour contourner
les sanctions américaines, et continuer à travailler avec l’Iran. Le 17 juin 2019
- alors que le régime iranien menaçait d’utiliser des missiles de précision pour
frapper «tous les ennemis - ceux de la région et ceux qui disposent de forces
dans la région», et alors que deux pétroliers venaient d’être attaqués dans le
golfe d’Oman, Macron a juste conseillé à l’Iran d’être «patient et responsable».
Depuis 1945, l’attitude française à l’égard des États-Unis a été marquée par
l’arrogance et l’ingratitude. En 2005, le journaliste américain Richard Chesnoff a
cité un professeur français, Dominique Moïsi:
«Quand la France était une grande puissance, l’Amérique était une puissance
naissante, quand l’Amérique est devenue une superpuissance, la France
était devenue une puissance moyenne, et maintenant que l’Amérique est
l’hyperpuissance, la France est loin d’être dans la même catégorie.»
Chesnoff a ajouté que cela avait conduit la France vers un mélange d’envie et de
ressentiment inavoué.
Au moment de la Révolution française, la France a prétendu avoir un message
universel; elle a du constater ensuite que les États-Unis sont devenus «le pays
incarnant les valeurs de liberté et de dignité humaine sur la terre», a écrit Jean-
François Revel en 2002 dans L’obsession anti-américaine. Revel a ajouté qu’un
homme politique français lui avait dit: «L’Amérique nous a volé l’universalité». Il a
souligné que la prétention française à avoir un message universel était souvent
«contredite par la réalité effroyable du comportement de la France».
Le comportement de la France envers les États-Unis, Israël et le régime iranien
de nos jours peut illustrer cette observation.
Les remarques de Macron en Normandie le 6 juin étaient inutilement arrogantes
– et elles étaient d’autant plus insupportables qu’au moment où Macron parlait,
la France continuait à s’efforcer de contourner les sanctions américaines contre
5
le régime iranien. Macron n’était, en supplément, pas en position pour faire de
telles remarques.
Pendant six mois, les manifestations des «gilets jaunes» ont déstabilisé
l’économie française, et révélé l’ampleur du mécontentement des Français
les moins favorisés. Et Macron a réagi avec mépris et brutalité: il a qualifié les
manifestants de «foule haineuse» et a demandé à la police de rétablir l’ordre
«sans complaisance» (vingt-quatre personnes ont perdu un œil, cinq autres ont
perdu une main). Macron a, depuis, reçu le soutien des classes supérieures du
pays, mais le désespoir qui s’est exprimé n’a pas disparu.
L’immigration illégale a fait émerger des bidonvilles en divers endroits du pays.
L’écrivain algérien Boualem Sansal et le journaliste Éric Zemmour ont dit que
les centaines de zones de non droit qui existent dans les banlieues françaises
sont de petites républiques islamiques en formation. Les Juifs en France doivent
aujourd’hui dissimuler leur identité religieuse en public, où qu’ils se trouvent.
Le 13 novembre 2018, le Président Trump, réagissant aux propos tenus par
Macron en novembre, avait déclaré dans un fil de discussion sur Twitter «qu’il
n’y a pas de pays plus nationaliste que la France» et que «c’est l’Allemagne»
qui a envahi la France. Puis: «Au cours des les deux guerres mondiales ... les
Français commençaient à apprendre l’allemand quand nous sommes arrivés.»
Le 6 juin, Trump a utilisé un langage plus diplomatique. Il a dit que ses relations
avec la France et Macron étaient «exceptionnelles». Il connaît désormais Macron.
Il se souvient sans aucun doute que, lors de la visite de Macron à Washington
il y a 14 mois, Macron s’était montré sympathique envers lui, puis, lorsqu’il était
allé parler au Congrès, avait consacré tout son discours à dénigrer les décisions
essentielles prises par l’administration Trump.
Le 24 avril 2018, Macron, pour montrer son amitié à Trump, lui avait offert un
chêne; ils l’ont planté ensemble sur la pelouse de la Maison Blanche. Le chêne,
qui avait été mis en quarantaine par les autorités agricoles américaines, est mort
quatre jours après les cérémonies du jour J de 2019. Macron a promis d’envoyer
à Trump un autre chêne, qui n’est pas encore arrivé aux Etats-Unis. Les chênes
peuvent vivre huit cents ans. Les paroles amicales de Macron semblent avoir
une espérance de vie bien plus courte.
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Obras de Arte Menos Conhecidas Encontradas no Louvre

Œuvres d’art moins connues trouvées au musée du Louvre
Cont. da pág. 1 Suite de la page 1

1 - La Pyramide

2 - Vénus de Milo

3 - Mona Lisa

4 5

4 - Le Sphinx (granite - corps de

lion, tête de roi)

5 - Le Sarcophage de Ramsès III

6 - L’Étoile de Baal

7 - Marte et Vénus

6 7
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8. Polixena devant la tombe de Achilles.

9. Le Christ donnant les clés du Paradis à S. Pierre.

10. Fontaine de de Diane.

13. Stele de la reine

Nubkhas, en honneur des
11. Sarcophage avec la façade du palais découvert à Abu Rawash dieux Osíris e Hathor.

12. Dido.

14. Galerie d’Apollo. 15. Galerie Médicis.

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LÍTIO
Especialistas e populações recusam exploração de lítio “a qualquer preço”
Dinheiro Vivo/Lusa
Serra da Argemela tem um pedido de concessão mineira que abrange mais de
400 hectares. A seguir Caminha apela à união do Alto Minho na “luta” contra o
lítio.
Movimentos ambientalistas, populações e especialistas defenderam hoje, no
Barco, concelho da Covilhã, que a exploração de lítio em Portugal não pode
ser feita a qualquer preço e exigiram que os partidos clarifiquem posições na
próxima campanha eleitoral.
“É uma questão nacional e neste momento parece que o lítio é um mineral
emergente, mas a exploração não pode ser a qualquer preço. Portugal não pode
querer ser o maior produtor de lítio da Europa, quando se está a pôr em causa o
direito à vida nas regiões”, afirmou Anselmo Gonçalves, investigador do Centro
de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT).
8 Este especialista falava à margem do primeiro Fórum Nacional para discutir a
problemática do lítio, que hoje juntou especialistas, representantes de movimentos
ambientalistas e membros de vários grupos cívicos de diferentes pontos do país
para onde foram apresentados pedidos de prospecção e concessão para lítio e
outros minerais.
Organizada pela Quercus, esta iniciativa decorre no Barco, localidade do
concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, que está a poucos metros
da serra da Argemela, sob a qual recai um pedido de concessão mineira que
abrange mais de 400 hectares.
Uma exploração que a população teme que venha a ser aprovada, pondo
em causa o ambiente a paisagem, os cursos de água, a fauna e a flora e
representando um “golpe severo” para a saúde e qualidade de vida dos que ali
vivem, como apontou o presidente da Junta de Freguesia do Barco, Luís Morais.
“Estamos a falar da poluição sonora com o ruído constante do equipamento e
das explosões, da poluição atmosférica com a quantidade de pós produzida e
que se depositará nas plantas e árvores, da poluição das águas e da alteração
de cursos subterrâneos e da contaminação dos lençóis freáticos e do rio Zêzere”,
disse.
Prejuízos que o investigador do CEGOT também aponta: “Rasgam-se colinas,
altera-se a vegetação, exterminam-se as espécies e contaminam-se os lençóis
de água”, salientou.
Anselmo Gonçalves assume que “temporariamente” as explorações podem levar
riqueza aos territórios, mas reitera que o passivo ambiental e os danos para a
saúde permanecem por muito mais tempo. O receio dos impactos que a “grande
corrida” a este mineral pode representar nomeadamente ao nível das zonas
protegidas é também destacado pelo presidente da Quercus, Paulo do Carmo.
Sublinhando que a Quercus e os demais movimentos presentes não estão
contra o lítio, mas sim contra a forma como o processo está a decorrer, Paulo
do Carmo sublinha que as eventuais explorações não podem ser aprovadas
quando estão em causa áreas protegidas, ‘habitats’ naturais e prejuízos para a
vida das pessoas. Paulo do Carmo garantiu que a causa “alerta lítio” (nome dado
a uma petição pública e a uma plataforma digital informativa) irá manter-se para
informar e mobilizar.
Por outro lado, mostrou-se esperançado de que, perante a posição das pessoas,
o Governo consiga perceber “que tem de recuar” e defendeu que este assunto
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Cada um tem o que merece!
Disse a ministra da saúde: Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida
Simões (Doutorada em Saúde Internacional).
A grande maioria (70%) dos que morrem à espera de uma cirurgia, morrem
dentro dos ‘prazos normais de espera’ do SNS para cirurgias!
Portanto, NÃO SE PODEM QUEIXAR!
Ah, grande ministra da saúde!
Pode ser ‘doutorada em saúde internacional’ mas é um exemplo concreto de
como para ser ministro/a não é necessário ter qualquer qualificação (e a ausência
de sensibilidade humana não é um factor eliminatório)
MORRER DENTRO OU FORA DOS PRAZOS!
Pensamento do dia: Morrer dentro ou fora dos prazos!
A Ministra da saúde veio dizer que dos 2600 portugueses que morreram em
2018 à espera de uma cirurgia por falta de resposta do SNS, 70% morreram
dentro do “prazo de espera”!
Ora se estavam “dentro dos prazos” não temos porque nos queixar! Já deviam
saber que o que interessa é que tenham morrido dentro dos “prazos”, e não se
morreram à espera!
Sobre os restantes, os tais que morreram fora dos prazos, podemos estar
tranquilos pois são “somente” 30%!
E que são 30% em 2600? São “somente” 780 portugueses, que morreram “fora
dos prazos”!
E sobre esses, com um jeitinho, também se resolve! Basta fazer como ela fazia,
quando estava à frente da ARS, e alterar as datas inscritas, e de imediato passam
também a ser “mortes dentro dos prazos”.
Ou então, para evitar que sejam apanhados novamente pelo Tribunal de Contas,
a recorrer a tais esquemas, também podem simplesmente alterar o regulamento
sobre prazos de espera e alargar os períodos convencionados, e assim todas
as futuras mortes por falta de resposta do SNS passam a acontecer dentro dos
“prazos de espera legais”, e não se fala mais nisso.
E como professa a douta ministra, e “muito bem,”agora só temos é que nos
preocupar em enterrar os mortos e seguir em frente.
Temos então, que sobre os vivos, até que estejam vivos, não se podem queixar.
Os que morrerem dentro dos “prazos também não se podem queixar!”
Quanto aos que morrerem “fora dos prazos”, só se podem queixar depois de
morrerem! Mas nunca antes!
Deixem de ser uma cambada de ingratos, que se queixam por tudo e por nada
e por coisa tão pouca!
Seus piegas!
deve entrar “na agenda política”.
Uma opinião que é partilhada pelo presidente da AZU – Ambiente nas Zonas
Uraníferas, António Minhoto, que exigiu que os partidos políticos se pronunciem
sobre a questão na próxima campanha eleitoral. “Qual é a posição dos partidos
sobre a exploração de lítio? E em que condições? Nestas eleições os partidos
têm de ser claros nesta matéria”, acrescentou.
António Minhoto também ressalvou que a AZU não está contra a exploração de
recursos, estando, todavia, “de pé atrás”.
Para este responsável, não é possível avançar com este processo sem olhar
para os “erros trágicos” do passado e que permanecem sem resolução, seja ao
nível do urânio, seja no volfrâmio, com destaque para as Minas da Panasqueira,
que também ficam perto da localidade do Barco e cujos riscos ambientais têm
estado na ordem do dia.
Por seu turno, a Câmara da Covilhã garante que estará ao lado das populações,
tal como referiu Hélio Fazendeiro, chefe de gabinete do presidente deste
município que é liderado pelo socialista Vítor Pereira.
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TEMPS DE POESIE III : Brésil (VII ème Siècle)

Estais tão lazarenta, e empestada,

Tão ética, mirrada, e corcomida,

Que uma pilhancra vossa bem moída

Servirá de peçonha refinada.

O que vos gabo é ser presuntuosa

Em tal camalidade  em tal miséria,

Como se a podridão fôra formosa.

 
Isabel Meyrelles Nanda Pinto
Mas se acaso vos dói, Dona Lazéria,

O gume deste verso, ou desta prosa,

Gregório de Mattos Guerra
Sabei que o vosso humor deu a matéria.
est considéré comme le plus grand poète brésilien du XVIIème siècle.
                               
Né à Bahia en 1633, il mena une vie mouvementée. Il fit ses études au collège
des Jésuites à Bahia, puis partit pour Coimbra, au Portugal, où il étudia le Droit A cada canto um grande conselheiro,
et se familiarisa avec les poètes baroques espagnols Gongora et Quevedo et les
portugais Luís de Camões, Francisco Manuel de Melo et bien d’autres poètes de Que nos quer governar cabana e vinha,
l’époque.
Não sabem governar sua cozinhinha
Il vécut au Portugal environ 30 ans, puis il retourna au Brésil en 1681 et mourut
en 1696. Il est difficile de reconstituer tous les genres de poésie suivis par E podem governar o mundo inteiro.
Gregório de Mattos : il employa avec un égal bonheur la satyre (sa spécialité),
le lyrisme, la poésie religieuse et la laudative, etc. Il fut aussi un poète qui sut  
chanter l’amour avec fougue avec une prédilection pour les métisses dans des
sonnets passionnés. (S’il avait vécu de nos jours, on aurait dit qu’il était un poète Em cada porta um frequentado, olheiro,
libertin donnant libre cours à ses instincts).
Que a vida do vizinho, e da vizinha 9
Mais il est surtout connu comme poète satyrique à la dent cruelle, au point d’être
surnommé « Bouche de l’Enfer ». Le poète a fait de la satyre son bréviaire. Il Pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
fustigea tous les grands noms de la colonie, (il avait déjà commencé au Portugal)
qu’ils soient politiques ou religieux, les parvenus en tout genre et surtout les Para a levar à Praça, e ao Terreiro
proscrits venus du Portugal condamnés pour crimes divers, arrivés sans un
sou vaillant et qui s’enrichissaient très vite par n’importe quels moyens, plus ou  
moins douteux. Tout lui était bon pour ses gausser avec brio et cruauté de tous
Muito Mulatos desavergonhados,
ceux et celles qui lui semblaient mériter un blâme. Ses poèmes passaient de
main en main, puisqu’il n’y avait toujours pas d’imprimerie, ce qui l’a rendu assez Trazidos pelos pés os homens nobres,
impopulaire et craint à cause de sa langue de vipère et lui a valu d’être déporté
en Angola par ordre du Gouverneur D. José de Lencastro. Grâce à quelques Posta nas palmas toda a picardia.
amis influents, il put s’embarquer et rentrer au Brésil, à Pernambuco, où il vécut
ses derniers jours.  
Poète baroque par excellence, il sut utiliser avec maestria la solution stylistique Estupendas usuras nos mercados,
dans son vocabulaire, sa syntaxe et sa facilité de versificateur  : antithèses,
hyperbates, jeux verbaux et autres symboles de la symbolique cultiste qu’il sut Todos, os que não furtam, muito pobres,
mélanger avec dextérité à la langue créole en usage au Brésil.
E eis aqui a cidade da Bahia.
                                 I
Beleta, a vossa perna tão chagada

Olha poderá ser pelo podrida,

Mas  eu não quero Olha em minha vida

Podrida pelo mal inficionada.

Obras de literatura clássica de

Gregório Matos Guerra
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O dragão e a cidade do Porto: uma história em Coimbra) e um jardim para as mulheres da cidade (Jardim de são Lázaro).
Atribui à cidade o título que ainda hoje a define — Invicta —, acrescentado aos
de bravura e gratidão outros que o Porto já detinha: “Antiga, Muy Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade
do Porto”. Confere-lhe a mais alta condecoração do país: a Ordem Militar da
Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Decreta que o segundo filho do Rei
O-dragão-e-a-cidade-do-Porto-uma-história-de-bravura-e-gratidão.
de Portugal passe a ostentar o título de Duque do Porto, de cuja coroa sobressai
“um dragão negro das antigas armas dos senhores reis d’estes reinos”. E doa o
A figura do dragão está conotada com o Futebol Clube do Porto, mas ainda o
seu coração à cidade – — actualmente guardado numa urna de prata na Igreja
clube não tinha nascido e já esse animal mitológico era um símbolo da cidade.
da Lapa, que D. Pedro frequentou durante o Cerco.
Na origem da história, está uma demonstração de valentia das gentes do Porto.
Invencibilidade, força, espírito de luta. Para um portista, é tudo quanto o dragão
A 14 de janeiro de 1837, por carta régia redigida por Almeida Garrett, D. Maria II
simboliza e, por arrasto, é esse também o ADN do Futebol Clube do Porto (FCP).
outorga à cidade um novo brasão (que incluía a coroa ducal, e, portanto, a figura
Nos últimos anos, o protagonismo do clube e os feitos desportivos alcançados
do dragão), onde estão representados os agradecimentos de D. Pedro.
dentro e fora de portas levaram a uma conotação entre a criatura e a principal
instituição desportiva do Porto. Mas um passeio pela cidade revela que o dragão
já era um símbolo do Porto antes mesmo da fundação do clube.

“Podemos datar a associação do dragão à cidade do Porto de 14 de janeiro

de 1837, quando D. Maria II promulgou o novo brasão da cidade, que trouxe
novidades”, explica ao Expresso o arqueólogo Joel Cleto, autor e apresentador
da série “Caminhos da História”, emitida no Porto Canal. “Essas novidades tinham
a ver com algo que acontecera na cidade poucos anos antes, um acontecimento
injustamente esquecido e que, no entanto, foi crucial para a História do Portugal
Contemporâneo — o Cerco do Porto”. Ou, como a ele se referiu o escritor
portuense Almeida Garrett, ele próprio um dos “cercados”, o momento em que “o
Portugal velho acaba e o novo começa”.

Com D. Miguel no trono, é instaurado o absolutismo em Portugal. O

descontentamento popular generalizou-se e o país mergulhou numa guerra civil
(1832-1834). D. Pedro IV (primeiro imperador do Brasil), irmão do monarca e anti-
absolutista, regressa a Portugal, organiza um exército nos Açores, desembarca
na praia de Pampelido (hoje, praia da Memória, concelho de Matosinhos) e
avança para o Porto. Tinha com ele 7500 homens.

Brasão da cidade outorgado por D. Maria II, em 1837, na fachada da Câmara

Municipal do Porto Símbolo das armas da Casa Real Portuguesa e personificação
dos valores que sobressaíram durante o Cerco do Porto, o dragão passa a
figurar, como elemento decorativo, em dezenas de locais por toda a cidade.

10 Pode-se vê-lo na fachada da Câmara Municipal (Avenida dos Aliados), no Palácio

da Justiça (Cordoaria), na estátua equestre de D. Pedro IV (Praça da Liberdade),
na estátua do Infante D. Henrique (Jardim do Infante D. Henrique), na Casa dos
24 (junto à Sé Catedral), no Palácio da Bolsa, e no altar onde está depositado o
coração de D. Pedro IV.

Estes dragões, sintetiza Joel Cleto, têm a ver “com o Duque do Porto e, acima
de tudo, com o Cerco do Porto e com o carácter invencível, resistente, heróico,
imortal, indomável da cidade do Porto.” Tudo o que um portista reconhece no
“seu Porto”.

Desde 2015 que, numa iniciativa do Museu do Dragão, Joel Cleto é o guia da
“Rota do Dragão”, um passeio a pé pelas ruas do Porto com paragens junto
a fontanários, estátuas e monumentos decorados com dragões. A 18 de Maio
Estátua de D. Pedro IV
arranca a primeira visita de 2018, outras três se seguirão a 24 de Junho, 14 de
Praça da Liberdade – PORTO
Julho e 29 de Setembro.
No sopé, o brasão antigo da cidade do Porto, com um dragão
De Lisboa, partem 40 mil homens fiéis a D. Miguel que, chegados ao Porto,
montam um cerco à cidade. Frente a frente, muito mais do que dois irmãos em
luta pelo poder, estavam concecções opostas de sociedade e de organização do
Estado: absolutismo (D. Miguel) e liberalismo (D. Pedro).

“D. Pedro resiste porque não tem ao seu lado apenas 7500 homens... Muito
rapidamente, a eles se juntam uma boa parte da população do Porto”, diz Joel
Cleto. “É isso que explica que ele resista um ano e, depois, consiga romper o
Cerco, que constitui o início do fim do absolutismo.”

Entre 8 de Julho de 1832 e 18 de Agosto de 1833, o Porto é diariamente

bombardeado, há dificuldades de abastecimento, morre-se à fome e proliferam
doenças (cólera, tifo). Após vencer a guerra, D. Pedro proclama rainha D. Maria II,
sua filha, e toma uma série de medidas para recompensar as gentes do Porto
pelo seu heroísmo e apoio inesgotável à luta pelo liberalismo e pela liberdade.
“D. Pedro tem consciência de que se não fosse o Porto não teria triunfado”, diz
o historiador portuense. “Durante um ano, ele e a sua filha, D. Maria II, vão fazer
imensas coisas para agradecer ao Porto.”

Manda que se crie uma grande biblioteca (Biblioteca Pública Municipal do Porto),
um grande museu (o actual Museu Nacional Soares dos Reis, para onde manda
que se transfira a espada de D. Afonso Henriques que estava no seu túmulo, Palácio da Bolsa
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Até à inauguração do Estádio do Dragão, em 2003, o Palácio da Bolsa era o
edifício da cidade que mais dragões tinha.
A origem da relação entre o dragão e o FCP data de 1922, quando o clube,
fundado 29 anos antes, adopta aquele que é o seu emblema actual, e que mais
não é do que a sobreposição das armas da cidade promulgadas por D. Maria II
(onde um dragão encima a coroa ducal) ao emblema original do clube (uma bola
de futebol antiga azul com as letras FCP a branco).
O dragão passa, então, a fazer parte do património do FCP. E assim continuará
mesmo após o Estado Novo ordenar uma reforma heráldica e “declarar guerra”
à imagem do dragão.
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Ao recusar adoptar as novas armas da cidade impostas pelo Estado Novo, o
FCP teve na manutenção da coroa e do dragão uma manifestação de resistência
em relação ao poder central. “Desde muito cedo que o clube tem orgulho na
presença do emblema da cidade no seu lema. O próprio hino do FCP diz isso:
‘Teu pendão leva o escudo da cidade, Que na história deu o nome a Portugal’”,
recorda Joel Cleto.
Já com Pinto da Costa na presidência, o dragão toma o clube “de assalto”. O
dragão dá nome ao estádio, ao museu e ao pavilhão das modalidades (Dragão
Caixa). O projecto de formação desportiva chama-se Dragon Force, organizado
em torno do lema “Tu tens o poder do Dragão”. O clube publica a revista “Dragões”
e premeia atletas e funcionários com um Dragão de Ouro. No estádio, em dias
de jogos, a mascote Draco partilha o palco com “a equipa dos dragões”.

“Julgo que foi uma reação aos clubes da capital, que começaram a ser
identificados como ‘o clube da águia’ e ‘o clube do leão’”, conclui Joel Cleto.

Fachada da Câmara Municipal do Porto

Na fachada da Câmara Municipal do Porto, há brasões anteriores e posteriores
à reforma heráldica de 1940, ou seja, com e sem dragões.

Através de uma portaria com data de 25 de Abril de 1940, é aprovada uma nova “Mas pegou com grande sucesso.”
11
constituição heráldica das armas, selo e bandeira dos municípios portugueses,
onde ficou evidente a vontade de apagar dos brasões de concelhos e freguesias
todos os resquícios liberais e monárquicos. Das armas da cidade do Porto,
desapareceu — até aos dias de hoje — a coroa ducal com o dragão, substituída
por uma coroa encimada por cinco castelos.

Mas na cidade, nem todas as instituições acataram a ordem do Estado Novo.

“Algumas mantiveram a coroa e o dragão nos seus emblemas, que lá continuam
nas suas sedes e nas fachadas dos seus edifícios”, diz o historiador. “É o caso
do Orfeão do Porto, dos Bombeiros Portuenses, da Associação de Futebol do
Porto e de duas instituições poderosas da cidade: a Associação Comercial do
Porto e o FCP.”

Frontal da Bolsa

Pormenor da fachada do Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do

Porto
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Pôncio Pilatos era português?
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
“‘Se se põe de parte o direito, em que se distingue então o Estado de um grande
bando de salteadores?’ – perguntava Santo Agostinho.”
Toda a gente sabe, ou devia saber, que Pôncio Pilatos foi o iníquo
representante do império romano que condenou Jesus de Nazaré à morte,
não obstante a sua inocência. Ciente da injustiça da acusação contra
Cristo, tentou a sua libertação. Primeiro, mandou-o flagelar, pensando
que conseguia assim aplacar o ódio dos seus inimigos, mas em vão.
Depois, quis conceder ao pacífico rabi da Galileia o indulto pascal, mas
os habitantes de Jerusalém preferiram a absolvição de Barrabás. Por fim
claudicou, mandando crucificar o ‘Rei dos Judeus’, mas lavou as mãos
diante do povo, protestando a sua inocência. Na verdade, aquele seu gesto
não só não o absolveu da sua culpa, como passou a significar a hipocrisia
dos que, em vez de fazer justiça, cedem à pressão das conveniências
políticas.
Infelizmente, na história recente da justiça em Portugal, não faltam episódios
de gritantes e escandalosas impunidades, precisamente por interferências
políticas em questões que deveriam ser, apenas, do foro judicial.
A 1 de Fevereiro de 1908, o Rei D. Carlos foi assassinado no Terreiro do Paço,
juntamente com o seu filho primogénito, o Príncipe Real. Os regicidas foram
executados no momento, mas nunca se apuraram as responsabilidades dos
outros implicados, embora se saiba que os houve. D. Manuel II, logo que subiu
ao trono em sucessão ao seu malogrado pai e em substituição do seu irmão,
D. Luís Filipe, deu posse ao chamado governo de ‘acalmação’, mas o novo
executivo nada fez para que os cúmplices dos assassinos fossem julgados e
punidos. Pouco mais de um ano e meio depois, foi implantada a República, que
tudo fez para abafar o caso que, por isso, nunca chegou à barra dos tribunais.
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Governo dos Açores anuncia formação
sobre boas práticas na cultura do ananás
O Governo dos Açores anunciou que o Serviço de Desenvolvimento Agrário de
São Miguel vai promover em Outubro uma acção de formação sobre boas práticas
na cultura do ananás, fruto típico da região, em prol da sua sustentabilidade.
À semelhança da edição do ano passado, a formação, segundo o executivo, visa a
transmissão de novos conhecimentos, que vão contribuir para a “sustentabilidade
futura de uma produção centenária e emblemática da região”, bem como para
uma “melhor rentabilidade das explorações de produção de ananás”.
As inscrições para esta formação – que acontece entre 07 e 22 de Outubro
– podem ser realizadas na Quinta de São Gonçalo, em Ponta Delgada, onde
funciona o Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, ou nos Postos
de Atendimento Agrícola até ao dia 26 de Julho.
A cultura do ananás, verificada como Denominação de Origem Protegida,
reveste-se de uma importância que “vai muito além do interesse agronómico”,
é uma “referência local, uma marca de identidade que importa continuar a
preservar”, de acordo com o Governo dos Açores.
Na ilha de São Miguel existem 216 produtores de ananás, com esta cultura a
ocupar uma área de 56 hectares.

Setenta anos depois, morreram em Camarate, entre outros, o primeiro-ministro,

Francisco Sá Carneiro, que se fazia acompanhar por Snu Seidenfaden, ex-
Abecassis, com quem vivia, bem como Adelino Amaro da Costa, ministro da
defesa, sua mulher, e António Patrício Gouveia, chefe de gabinete do primeiro-

12 ministro. As circunstâncias do trágico acontecimento levam a crer que o acidente

teve, muito provavelmente, origem criminosa. Não obstante as dez comissões
parlamentares de inquérito ao caso – não seria hora de fazer uma comissão
de inquérito à inutilidade das comissões de inquérito?! – nada se apurou
judicialmente e, mais uma vez, a culpa morreu solteira.

Há já cinco anos, no dia 21 de Novembro de 2014, um ex-primeiro ministro

português foi detido no aeroporto de Lisboa, à saída do avião em que regressou
ao país. A notícia teve honras de abertura em todos os telejornais e foi manchete
nos principais jornais do país e do estrangeiro: não é todos os dias que se
prende, publicamente, um ex-chefe do governo e secretário-geral de um dos
principais partidos políticos portugueses!

Detido o dito ex-governante no estabelecimento prisional de Évora, as romagens
à prisão pelos seus correligionários, entre os quais se contava até um ex-
presidente da República, eram notícia diária. A imprensa acompanhou o processo
com compreensível curiosidade, noticiando os mundos e fundos que o indiciado
detido movimentara, à conta da suposta generosidade de um amigo, tendo até
comprado um luxuoso apartamento num dos mais caros bairros de Paris.
Mas, quando tudo levava a crer que se ia, finalmente, passar à fase do
julgamento dos implicados na mega operação, o preso deixa de estar preso; faz-
se um sorteio para a atribuição da instrução do processo pouco transparente; e
a procuradora-geral da República é substituída. Meras coincidências com o facto
do actual governo ser socialista? Talvez. Mas a verdade é que já quase não se
fala deste processo, como se nada tivesse acontecido … Só falta que, em breve,
a imprensa noticie, como é hábito, que o caso prescreveu.
Quer isto dizer que se prendeu, com todo o aparato e publicidade, um ex-
primeiro-ministro que, afinal, é inocente?! Ou será que não é inocente, mas
a política pode mais do que a justiça?! Quer a justiça se tenha excedido na
espectacular captura do ex-governante socialista, quer tenha cedido à pressão
do poder político, para não avançar agora com este processo, nenhuma destas
duas hipóteses honra a justiça portuguesa. Também não abona, em seu favor,
esta incrível demora.
O caso de uma instituição bancária controlada pelo Estado fez desfilar,
recentemente, pelo parlamento português, um conjunto de tristes figuras,
que foram responsáveis por operações financeiras ruinosas e escandalosos
créditos. Os gestores dessa instituição bancária e aqueles a quem concederam
multimilionários empréstimos, bem como os então supervisores do banco central,
lavaram, como Pilatos, as suas mãos, diante da comissão parlamentar e do país:
não sabem nada, não devem nada, não têm culpa de nada, não se lembram de
nada, não viram nada, não ouviram nada …
Não perderam actualidade as palavras proferidas por Bento XVI, no parlamento
alemão, a 22 de Setembro de 2011: “A política deve ser um compromisso em prol
da justiça e, assim, criar as condições de fundo para a paz. Naturalmente, um
político procurará o sucesso, sem o qual não poderia jamais ter a possibilidade
de uma acção política efectiva; mas o sucesso há-de estar subordinado ao
critério da justiça […]. É que o sucesso pode tornar-se também um aliciamento,
abrindo assim a estrada à falsificação do direito, à destruição da justiça. ‘Se se
põe de parte o direito, em que se distingue então o Estado de um grande bando
de salteadores?’, perguntava Santo Agostinho (De civitate Dei, IV, 4, 1).”
Não podia ser mais oportuna a intenção do Papa Francisco para este mês. Com
efeito, no passado dia 4, o Santo Padre pediu aos católicos para rezarem por
todos quantos têm a missão de administrar justiça, “para que a injustiça que
atravessa o mundo nunca tenha a última palavra”. Bom será que os magistrados
meditem nesta mensagem e na parábola do juiz iníquo, que o não era por julgar
contra o direito, mas por se abster de fazer justiça (Lc 18, 1-8). Se os políticos e
gestores lavam as mãos das suas responsabilidades, a imprensa não pode ser
cúmplice deste branqueamento da culpa pública, nem os juízes outros Pôncios
Pilatos. Se foi criminoso que este governador romano tivesse condenado à morte
um inocente, não seria menos gravosa a omissão do dever de julgar por aqueles
que, não cumprindo essa obrigação, favoreceriam a impunidade dos culpados, a
falsificação do Estado de direito e a destruição da justiça.
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La marine française, mère de la défense

nationale
À l’occasion de l’inauguration du « Suffren », Arthur Chevallier revient sur le
poids primordial de cet ordre pour la défense de la souveraineté.

Par Arthur Chevallier | Le Point.fr

Malheureusement pour les chefs d’État, il y a eu le cardinal Richelieu. Si un «

Manuel de la grandeur de la France » existait, il serait l’auteur de la moitié des
notices. Par exemple de celle consacrée à la marine nationale. En inaugurant,
le vendredi 12 juillet à Cherbourg, le Suffren, nouveau sous-marin d’attaque à
propulsion nucléaire (SNA), Emmanuel Macron a montré son attachement à la
souveraineté de la nation, dont la marine est responsable.

Les triomphes les plus nobles de la France ont été préparés par la Renaissance.
Ainsi de la marine, à laquelle François Ier et Henri III ont été les premiers rois
à s’intéresser. D’après Étienne Taillemite, auteur de la passionnante Histoire
ignorée de la marine française, le cardinal de Richelieu est le premier à imaginer
13
une marine du roi, dont la vocation serait de favoriser la centralisation militaire.
L’évêque de Luçon prend le titre de grand maître, chef et surintendant général
des mers, navigation et commerce. Cette rationalisation se poursuit à l’époque
de Louis XIV, où Colbert devient le premier secrétaire d’État à la marine. À la
fin du XVIIe siècle, cette jeune marine devient la plus puissante du monde et
remporte, en 1690, pendant la guerre de succession d’Espagne, une victoire
mémorable, Béveziers, contre la Royal Navy.

Après des défaites contre l’Angleterre, Louis XV opère un revirement stratégique.

La perte du Québec, en 1763, pousse la France à se détourner de la Manche et Ê
de l’Atlantique, où règnent les Britanniques, pour la Méditerranée, où elle accroît
son influence en devenant propriétaire de la Corse en 1768.

L’histoire de la marine n’est pas qu’une histoire militaire, c’est aussi la

démonstration de l’ambition d’un pays où, depuis Louis XII, l’expansion territoriale
obsède les souverains. Ce qui tempère l’affirmation selon laquelle la Révolution
puis le Premier Empire auraient inventé l’impérialisme français.
Le souvenir de Trafalgar
juste. L’histoire de Trafalgar est autre. Les officiers supérieurs, Villeneuve en tête,
ne voulaient pas affronter Nelson, et l’ont exprimé formellement à l’empereur
en s’appuyant sur des arguments d’ordre technique. D’après eux, les bateaux
n’étaient pas, à ce moment, en état d’affronter la Royal Navy. Napoléon s’en
moque, traite tout le monde de lâches : à l’attaque.

À partir de 1792, l›Angleterre se déclare l›ennemi de la France, finance des
coalitions où sont réunies l›Autriche, la Prusse et la Russie. Au siège de Toulon
(1793), l›audace d›un jeune capitaine d›artillerie, Bonaparte, permet aux armées
de la République de chasser des Anglais impatients de renverser un régime
politique contraire à leurs intérêts. Douze ans plus tard, devenu empereur,
Napoléon Bonaparte envisage d›envahir l’Angleterre. Il rassemble son armée
à Boulogne-sur-Mer où il passe ses journées, longue vue à la main, à rêver
de Londres. L›opération implique d›affronter la Royal Navy, ce qui se produit le
21 octobre 1805 au cap de Trafalgar (sud de l’Espagne). Formidable tacticien,
l›amiral Nelson met en déroute les navires français.
Cette défaite compromet le projet d’invasion ; Napoléon enrage, maudit les
officiers de la marine en général et leur commandant en chef en particulier,
l’amiral de Villeneuve. D’après la légende, c’est après cette défaite qu’a été retiré
le « Mon » devant l›appellation de grade des marins : on ne dit plus « mon
lieutenant », mais « lieutenant ». C’est toujours ainsi. Trafalgar est encore un
traumatisme : les marins n’en parlent pas ou, quand ils en parlent, c’est sur un
ton où l’embarras le dispute à l’agacement. Cela étant, Napoléon n’a pas été
Excellence technologique
Depuis, la marine est exemplaire, ce qui ne serait si elle n’était indispensable
à notre souveraineté. Des sous-marins de type SNLE, armés de la bombe
atomique, naviguent en permanence et en secret dans les mers et les océans.
Autrement dit, ils assurent la dissuasion nucléaire. En termes de variété et
d’excellence technologique, la marine française est la deuxième du monde, ce
qui est extraordinaire au regard de la taille du pays. Les critiques adressées
au porte-avions Charles-de-Gaulle sont le fait d’ignorants. La France a été la
première, après les États-Unis, à disposer d’un tel bâtiment. Lorsque le territoire
est menacé, par le terrorisme par exemple, le groupe aéronaval (porte-avions
et son escorte composée de sous-marins et de frégates) est déployé. Lors
de l’opération Chammal (2016), où Daech était l’ennemi, la marine française
est, à l’exception de l’US Navy, celle de la coalition à avoir mobilisé, de loin,
le plus d’hommes et de navires pour protéger le continent. La participation de
l’Allemagne était, en comparaison, dérisoire ; et aucune facture n’a été adressée
à Angela Merkel pour cette protection. Les marins français, boucliers de l’Europe,
sont les vigies de la civilisation et les sentinelles du Vieux Monde.
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Quase 81 mil portugueses já pediram CONTRA A CORRENTE…
estatuto de residente no Reino Unido
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Quase 81 mil portugueses já pediram estatuto de residente no Reino Unido.
Cerca de 80.900 portugueses já pediram o estatuto de residente no Reino Unido,
necessário para depois do ‘Brexit’.
O número é do ministério do Interior britânico, que já recebeu, no total, 861.100
candidaturas de cidadãos europeus e familiares.
O ministro do Interior, Sajid Javid, mostrou-se satisfeito com o progresso do sistema
de regularização migratório para os cidadãos da União Europeia, Suíça, Noruega e
Lichtenstein, aberto no âmbito do processo da saída do Reino Unido da UE.
14 “Em poucos meses, centenas de milhares de cidadãos da UE e as suas famílias
garantiram os seus direitos. Este é um grande progresso, mas temos mais a
fazer. Os cidadãos da UE e as suas famílias têm até 31 de dezembro de 2020
para se candidatarem e não queremos que ninguém seja deixado para trás”,
afirmou citado pela agência Lusa.
O estatuto de residente no Reino Unido é obrigatório para depois do ‘Brexit’ e
garante o acesso ao mercado de trabalho, serviços públicos como a educação,
saúde e serviços sociais.
O estatuto de residente permanente (‘settled status’) é atribuído àqueles com
cinco anos consecutivos a viver no Reino Unido, enquanto que os que estão há
menos de cinco anos no país terão um título provisório (‘pre-settled status’) até
completarem o tempo necessário.
Este não é um direito automático, mas tem de ser solicitado e concedido pelas
autoridades britânicas, sendo o procedimento, gratuito e feito exclusivamente
através da Internet.
O governo português estima que residam no Reino Unido cerca de 400 mil
portugueses.
O Reino Unido tinha previsto sair da UE a 29 de Março, mas este prazo foi
prorrogado para 31 de Outubro.
Por Ribeiro Soares *
ACIDENTES E AGRESSÕES
Para além do que já foi dito e escrito sobre a queda desamparada de um adepto
benfiquista, no Estádio Cidade de Coimbra, no decorrer do jogo particular
Académica-Benfica no passado dia 13, entendemos que há lugar a uma reflexão
mais profunda e num sentido diferente do que temos lido.
A justificar, aliás a nossa costumada posição “contra a corrente”…
No caso concreto, há que avaliar a situação nos seus diferentes aspectos. Já com
o jogo a decorrer, alguns dissidentes da claque oficial da Académica “Mancha
Negra” terão invadido o sector reservado aos adeptos do Benfica, provocando
incidentes e fazendo com que algumas pessoas se refugiassem na pista.
A PSP interveio para repor a ordem e estava a encaminhar os invasores para
o sector a que pertenciam, quando um adepto do Benfica (José Dinis) resolveu
sentar-se no muro estreito que separa a bancada da pista e de costas para o
relvado.
Com os ânimos ainda exaltados, ao passar pelo adepto que estava sentado
no muro, um dos invasores (Nelson Mendes) empurrou-o, provocando-lhe a
queda desamparada para a pista, de uma altura de cerca de metro e meio, que
lhe provocou ferimentos graves. É de salientar que naquele local havia muitas
pessoas, em movimento ou paradas, umas viradas para o terreno de jogo e
outras de costas, mas apenas o José estava encavalitado no muro.
Sem pretender desculpar o Nelson das responsabilidades que lhe forem
imputadas, não se pode ignorar que o José estava displicentemente sentado
num muro estreito, de costas para o precipício, uma situação muito perigosa;
que o Nelson tinha acabado de intervir em cenas de violência, estando no grupo
que ia escoltado pela PSP; sendo de admitir que a atitude do Nelson possa ter
sido resposta a uma eventual provocação do José, por gestos ou palavras; e
o empurrão, feito com apenas uma mão não seria, normalmente, mais do que
um incidente sem consequências, não fora a imprudência do José ao colocar-
se em posição tão perigosa e o responsabiliza, em grande parte, pelo que lhe
aconteceu.
Segundo a imprensa, Nelson Mendes tem 37 anos, é trabalhador por conta
de outrem e tem família constituída, com um filho de poucos meses; não tem
antecedentes criminais e já se apresentou à PSP, tendo sido constituído arguido
com termo de identidade e residência.
José Dinis sofreu fractura de uma vértebra dorsal (D12) e foi internado no
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, aguardando decisão médica sobre
possível intervenção cirúrgica.
Será curioso analisar a posição institucional do Benfica, de estrénua protecção
do seu adepto, acompanhada pelos costumados defensores do politicamente
correcto; e sem uma palavra para o infractor que deve estar a ser o primeiro e
maior arrependido do seu gesto, certamente feito sem intenção de provocar tão
graves danos.
Diferente tem sido a postura dos dirigentes benfiquistas nas situações em que
os agressores vestem de vermelho, como foi o caso do “very light” numa final
da Taça de Portugal, no Jamor, que provocou um morto na claque leonina; e
do atropelamento, próximo do Estádio da Luz, de um italiano também adepto
sportinguista, abalroado deliberadamente por um membro das claques
adversárias. Num caso e noutro as agressões assumiram inusitada violência,
porque feitas com projéctil incendiário e viatura em movimento, havendo
deliberada intenção de provocar danos em pessoas que não se tinham colocado
em posições de perigo, mas acabaram mortas.
Reassumimos que não ilibamos completamente de culpas o agressor do estádio
do Calhabé e lamentamos o sucedido ao adepto benfiquista, a quem desejamos
rápida e completa recuperação. Mas, no meio de tantos atropelos, desacatos e
violências, há que relativisar o sucedido e as suas consequências, e assumir a
existência de responsabilidades repartidas.
*Antigo colaborador de Record(1991/97) e último Director da Gazeta
dos Desportos (1995); escreve segundo a antiga ortografia.
dos desp rtos
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Expansion de l’Univers : le mystère En 2018, l’Élysée a dépassé son budget
s’épaissit au lieu de se dissiper Déplacements, masse salariale... Comme chaque année, la Cour des comptes a
Quelque chose cloche dans notre physique.
Par Chloé Durand-Parenti | Le Point.fr
À chaque instant, notre univers grandit. Comme une boule de pâte à pain monte
dans un four chaud, il est en expansion. On le sait depuis la fin des années
1920, grâce à Edwin Hubble et quelques autres. En effet, les objets qui jalonnent
l›Univers, comme les galaxies, s›éloignent les uns des autres. Et plus ils sont
Par:
éloignés, plus ils s›éloignent rapidement. Le rapport Pasquale
entre Tocca et cette
cette vitesse
distance, qui est à peu près constant à un instant donné (mais qui évolue dans le
temps), a été baptisé « constante de Hubble ».
Quel est donc le taux d’expansion de l’univers ? À quel rythme ce dernier croît-il
actuellement ? La question peut sembler anodine, mais elle est en réalité cruciale.
Tout simplement parce qu’il s’agit d’un indice essentiel pour comprendre l’évolution
de notre Univers. Edwin Hubble l’avait évalué à 500 km/s par mégaparsec (3,6
millions d’années-lumière) de distance. Ce qui est tout bonnement impossible
puisque cela reviendrait à dire que l’univers n’aurait que 2 milliards d’années,
alors que les géologues s’accordent à dire que la Terre en a 4,5. Depuis lors cette
valeur a été revue considérablement à la baisse. Les progrès enregistrés ces dix
dernières années en matière d’instrumentation scientifique auraient logiquement
dû permettre de lui conférer une valeur précise faisant consensus. Pourtant il
n’en est rien !
En effet, les deux méthodes utilisées jusqu’ici pour mesurer cette constante
donnent des résultats contradictoires. L’une d’elles consiste schématiquement
à mesurer, d’une part, la vitesse à laquelle des galaxies lointaines s’éloignent
de nous et, d’autre part, la distance qui nous sépare de ces galaxies, pour en
déduire le taux d’expansion de l’univers. Le tout en prenant comme référence
des étoiles variables appelées céphéides.
La mesure la plus précise obtenue à ce jour, en utilisant le télescope Hubble et
cette méthode, a été publiée par le Prix Nobel de physique Adam Riess et son
équipe, en mars dernier. Elle est de 74,03 km/s par mégaparsec de distance,
avec une marge d’erreur de seulement 1,91 %.
L’autre méthode, très différente, repose sur les informations contenues dans le
fond diffus cosmologique, la toute première lueur émise dans l’univers, 370 000
ans après le Big Bang qui se trouve être le point de départ de l’expansion. Cette
lumière a été très précisément étudiée par le satellite Planck de l’Esa (relire
notre portrait de Jean-Loup Puget, « père » du satellite Planck). Or, l’analyse des
données obtenues établit la constante de Hubble à 67,8 km/s par mégaparsec de
distance. Pour la science contemporaine, l’écart est considérable.
Une troisième voie
Le plus simple serait de penser que l’une des mesures est juste, l’autre pas ; que
l’une des méthodes fonctionne, l’autre pas. Pour les départager, les scientifiques
ont donc cherché une troisième voie. C’est ainsi que l’équipe de Wendy Freedman
de l’université de Chicago dans l’Illinois a développé une variante de la première
méthode utilisant le télescope Hubble. Le principe reste le même, mais les astres
pris comme référence ne sont plus les céphéides, mais des étoiles géantes
rouges et des supernovas. Les résultats de ces travaux viennent tout juste d’être
publiés dans The Astrophysical Journal (en accès libre sur arxiv). Et le vainqueur
est ? Personne !
Les nouvelles mesures situent la constante de Hubble à 69,8 km/s par mégaparsec
de distance, c’est-à-dire presque au milieu. Balle au centre ! Y aurait-il quelque
chose qui ne tourne pas rond dans le modèle standard de la cosmologie,
directement inspiré du modèle standard de la physique ? Cela semble de plus
en plus probable. Les astrophysiciens n’ont pas fini de s’arracher les cheveux…
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inspecté les dépenses de l’Élysée, ainsi que celles de Brigitte Macron.
Par Thibaut Déléaz | Le Point.fr
108,88 millions d’euros : c’est ce qu’a coûté l’Élysée en 2018. La Cour des
comptes a publié ce jeudi 18 juillet son rapport annuel dans lequel elle ausculte
les comptes de la présidence de la République. L’an passé, l’exercice a été
déficitaire, s’établissant à - 3,81 millions d’euros. Un prélèvement sur trésorerie
de près de six millions d’euros «a été nécessaire pour assurer l’équilibre
budgétaire», écrivent les magistrats.
Un dépassement du budget initialement alloué que la Cour explique par « un
accroissement de l’activité de la présidence ». Côté ressources, la forte hausse
de la dotation annuelle (+ 8,7 %) et la vente de produits dérivés de l’Élysée (près
de 30 000 euros de bénéfices pour le seul mois de septembre) n’ont pas suffi
à compenser la baisse des produits propres venant de la vente de biens ou de
prestations de services (- 20 %).
Des déplacements moins nombreux, mais plus chers
La Cour des comptes a également mis le nez dans les déplacements présidentiels.
S’il y en a eu moins qu’en 2017 (Emmanuel Macron et François Hollande réunis), 15
ils ont coûté environ 7 % plus cher. La faute à des déplacements comprenant
plus d’étapes et un trajet plus long, comme vers l’Outre-mer.
Quant aux déplacements privés d’Emmanuel Macron effectués en avion, ils lui
sont facturés par l’État selon le prix d’un vol commercial. Il a ainsi remboursé plus
de 5 000 euros en 2018. Mais lors de ces vacances présidentielles, il faut tout
de même mobiliser et transporter des agents pour des raisons de sécurité. Ses
deux passages au fort de Brégançon en mai et août ont coûté 72 043 euros, son
week-end de la Toussaint à Honfleur 13 518 euros.
La masse salariale augmente
Pour son rapport 2018, la Cour des comptes a choisi de se concentrer sur
la gestion des ressources humaines par la présidence, la masse salariale
représentant les deux tiers des dépenses. Elle a d’ailleurs augmenté de 4,2 %
l’an passé, « sans que la présidence puisse déterminer précisément la part de la
hausse des effectifs et de celle des rémunérations dans cette évolution, faute de
suivi des effectifs en équivalent temps plein travaillé ».
Sur les 816 agents présents fin 2018, dont 333 militaires, 81 % sont mis à
disposition et dépendent encore de leur administration d’origine pour leur
rémunération. Une organisation que les magistrats pointent du doigt, l’Élysée
ayant ainsi peu de maîtrise de sa masse salariale. La Cour des comptes note
en revanche que le recours aux heures supplémentaires a diminué, sauf dans le
Groupe de sécurité de laprésidence de la République (GSPR).
Les dépenses de Brigitte Macron stables
Les dépenses de Brigitte Macron ont elles aussi été passées au peigne fin. La première
dame dispose d’un directeur et d’un chef de cabinet qui « préparent ses rendez-vous
» ainsi que de deux secrétaires, dont une s’occupe également du secrétariat du porte-
parole de l’Élysée. Sa sécurité est assurée par le GSPR, et elle a recours aux services
de la coiffeuse-maquilleuse de la présidence. Elle a par ailleurs reçu 19 500 lettres en
2018, dont le traitement a mobilisé sept agents du service courrier.
Brigitte Macron a en outre effectué sept déplacements hors Île-de-France sans
le président l’année dernière, dont certains en compagnie de ministres, à chaque
fois en train ou en voiture. Elle ne bénéficie en revanche « d’aucun budget de
représentation », rappellent les magistrats de la Cour des comptes. En 2018, les
dépenses liées à la première dame ont représenté 279 144 euros, à peine 400
euros de plus que pour 2017.
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ESTE É O ESTADO DO SERVIÇO NACIONAL
DE SAÚDE EM PORTUGAL ABRIU A ÉPOCA DOS INCÊNDIOS
Apenas escrevo e sei que todo o pessoal médico faz
turnos de 24 horas e se excede até aos seus limites.
Na imagem pode ver-se uma doente com soro, nas
urgências do hospital de Faro.
SEM MAIS COMENTÁRIOS!!!

MILHÕES DE EUROS A «VOAR»

Muito recentemente a policia judiciária, apreendeu no
aeroporto «Humberto Delgado», em Lisboa diversas
malas de porão e de cabine, que continham a módica
quantia de 3 milhões de euros em notas de 200, 100 e
50 euros e que pertenciam a 7 passageiros, que tinham
todos a mesma mensalidade. Segundo o Inspetor
Chefe da PJ, afirmou à comunicação social que os
7 detidos não eram nem mais nem menos, do que os chamados correios de
dinheiro (Money, mulas), que faziam o transporte de valores da Europa para
outros Continentes. Mais afirmou o Inspetor Chefe Luís Ribeiro da PJ, que este
ato da apreensão contempla o crime de fraude fiscal. Obviamente trata-se de
branqueamento de capitais, provenientes de atos ilícitos. LEMBRETE 12676 LEMBRETE 12678

Os arguidos já foram ouvidos por um Magistrado do Ministério Publico, tendo

o mesmo decretado medidas de coação, que foram apresentações periódicas Já voltaram os incêndios Andamos no faz que faz!...
à autoridade e termos de identidade e residência. Mas o mais estranho disto E o negócio do combate!... O que importa é fazer nada!...
tudo, é que os possíveis criminosos que ficaram com termos de residência, já
«cavaram» de Portugal, sem que ninguém tenha impedido a sua fuga. A ciência dos compêndios O Governo é incapaz
Não acode ao rebate!... De suster gente malvada!....
Aqui tenho de louvar o excelente trabalho da Policia Judiciária, que com
enorme escassez de meios, tem tido acções deveras meritórias, nem sempre
acompanhadas, por decisões de um Poder Judicial, deveras complacente.

Ao terminar questiono, Como é que foi e é possível, não se conhecer, quantos LEMBRETE 12677 LEMBRETE 12679
mais milhões de euros foram e serão «roubados» ao Povo Português.
Não aprenderam, nem aprendem!... Perante isto, o cidadão,
Este é o Estado, em mau estado em que se encontra no nosso País.
16 Caros compatriotas assim se rouba nesta ditosa Pátria «mal amada», para
Não interessa que aprendam!...
Os fogos, p’ra muitos, rendem
Fazendo o papel de tolo,
Na próxima eleição,
alguns.
Milhões, sem que se arrependam!.. Vai votar, como consolo!...
Armando Rebelo

LIVROS RECENTEMENTE EDITADOS

21/7/19 JGO
1-A ILIADA DE HOMERO-QUETZAL
O Prof Frederico Lourenço, adaptou esta imortal obra para os jovens. Foi um
trabalho excepcional deste brilhante catedrático da Universidade de Coimbra.
A obra, imortal foi e continua a ser um notável texto da literatura Helénica e
Mundial.

2-PÃO CASEIRO-ARTEPLURAL EDIÇÕES

A autora Maria Blohm é uma especialista, em receitas dos mais variados fabricos
de «Pão Caseiro». Esta Escandinava autora, irá permitir aos leitores desta obra
cozinhar o seu próprio pão. Experimente uma receita, Irá gostar…

3-DICIONÁRIO DO CALÃO E DE EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS- GUERRA E

PAZ- LIVROS CM
Trata-se de um titulo com mais de 3.300, nomes e outros vocábulos, usados na
língua portuguesa. O autor é o Prof da Universidade do Minho Dr. José João
Almeida.

4-REVISTA DA MARINHA -MAIO/JUNHO 2019

Esta é uma excelente revista bimensal, dirigida superiormente pelo Almirante
Alexandre da Fonseca. A publicação refere tudo o que tem haver com o mar e
com as suas marinhas. Excelente grafismo.
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Mezzo, la petite chaîne qui chante qui
chante... États-Unis-Iran : le mystère du pétrolier
iranien arrêté à Gibraltar
La chaîne de télévision musique-opéra-danse vient d’être rachetée par les
goupes Les Échos-Le Parisien et Canal+. Une pépite très rentable présente dans
80 pays.
Par Olivier Ubertalli | Le Point.fr
« Giselle » de Marius Petipa, enregistré en 2016 à Saint-Pétersbourg au théâtre
Mariinsky, qui sera diffusé sur la chaine Mezzo TV en septembre 2019.
Foto © Razina Natasha
Elle joue une partition à part dans le paysage audiovisuel. Trentenaire, Mezzo est
vue par 60 millions d’abonnés dans le monde. Il y a un peu plus de trente ans, le
journaliste Jacques Chancel (Radioscopie) et Marc Welinski la lançaient. Son public :
les amoureux de musique classique, jazz, opéra et danse, de John Coltrane à Kenny
Garrett en passant par Pina Bausch, Maria Callas, Pavarotti, Beethoven et Mozart.
Aujourd’hui, Mezzo est disponible dans 80 pays : outre la France (environ 6 millions
d’abonnés), elle a des positions très fortes en Russie (24 millions d’abonnés), mais
aussi 2 millions de fidèles en Espagne, au Portugal ou en Pologne.
La chaîne thématique payante, qui appartenait à Lagardère, vient d’être rachetée
à 50-50 par le pôle média de LVMH, le groupe Les Échos-Le Parisien, et le groupe
Canal+. Le premier va gérer la programmation, la communication et la petite
équipe de Mezzo. Le second s’occupera de la diffusion et de la commercialisation
à l’international. « C’est une nouvelle aventure avec deux actionnaires de poids
avec lesquels nous avons des affinités, s’enthousiasme Marc Welinski, directeur
général de Mezzo. Nous sommes assez proches de LVMH quant à sa gestion
des marques et de Canal+, notre premier client, qui distribue nos chaînes et
s’est renforcé dans la distribution à l’international. » Dans un communiqué,
Maxime Saada, président du directoire de Canal+, se réjouit « d’accompagner le
développement » de la chaîne.
La première incursion du groupe Les Échos-Le Parisien dans Cette version des faits diffère en tout point à celle présentée par le Royaume-
la télévision Uni. Sur Twitter, le directeur du Foreign Office, Jeremy Hunt, a déclaré que le
Disponibles uniquement sur abonnement, les deux chaînes Mezzo et Mezzo
HD, spécialisées dans la retransmission de spectacles, sont très rentables, avec
deux millions d’euros de bénéfices pour un chiffre d’affaires annuel de dix millions
d’euros environ. « Leur rachat nous permet de conforter nos positions dans la
musique classique, où nous sommes leaders en radio avec Radio Classique et
2 % d’audience cumulée et de cibler notre public CSP+ », souligne Bérénice
Lajouanie, directrice générale du pôle Les Échos. Après la reprise du site boursier.
com dans l’information patrimoniale et Binge Audio dans les podcasts, il s’agit de
la première incursion du groupe Les Échos-Le Parisien dans la télévision. Juste
une entrée avant le plat de résistance ? Bérénice Lajouanie se veut prudente : «
Nous serons ravis d’étudier d’autres hypothèses. Mais cela dépendra des actifs,
il faut qu’il y ait une cohérence. »
En attendant, le groupe va s’attaquer aux synergies entre Radio Classique et
Mezzo. D’après la directrice générale du pôle Les Échos, elles peuvent notamment
concerner les captations de concerts, voire la production de spectacles. Radio
Classique organise déjà des concerts de Noël à la Philharmonie de Paris, ou «
Passionnément Mozart » au Théâtre des Champs-Élysées au mois de juin. Or,
Mezzo est très expérimentée dans la captation de spectacles. Elle a récemment
retransmis le Cendrillon du Festival de Glyndebourne, en Angleterre, Tosca mise
en scène par Christophe Honoré au festival d’Aix et le concert du pianiste de jazz
Chick Corea au Festival de Vienne. Les Échos-Le Parisien et Canal+ veulent
également accélérer dans le numérique, où Mezzo n’est pas assez présente, et
à l’international. La chaîne musicale réalise déjà plus de la moitié de son chiffre
d’affaires à l’étranger et est très puissante en Russie, « car la musique classique
fait partie de la culture populaire », se félicite Marc Welinski. Le directeur général de
Mezzo, qui va rester aux commandes à la suite de sa reprise, mise désormais sur
l’Amérique du Sud – le groupe espère débarquer à la fin de l’année au Brésil – et la
Chine, un marché plus complexe où il faut trouver des partenaires locaux. « Nous
allons accélérer le développement international de la marque, en collaboration
avec sa filiale Thema de Canal+ », promet Bérénice Lajouanie. Tout un programme
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Actualité International
Téhéran affirme que c’est en représailles à la capture par Londres d’un navire
iranien que les pasdarans ont arraisonné un tanker britannique dans le Golfe.
Par Armin Arefi | Le Point.fr
Le pétrolier iranien « Grace 1 » a été arraisonné le 4 juillet dernier au large
de Gibraltar par des marines britanniques, car il transportait selon Londres du
pétrole à destination de la Syrie, en violation des sanctions européennes contre
Damas.
Un drapeau de la République islamique hissé au sommet du pétrolier britannique
Stena Impero. Avec ces images, diffusées en grande pompe par la télévision
d’État, les Gardiens de la révolution iraniens, l’armée idéologique du régime,
ont voulu signifier aux pays occidentaux comme à la population iranienne qu’ils
restaient les maîtres des eaux du golfe Persique. Vendredi, c’est aux cris de «
Allah Akbar » (Dieu est grand) qu’une dizaine d’entre eux sont descendus en
rappel d’un hélicoptère pour arraisonner le navire de Sa Majesté.
Dans un communiqué diffusé sur leur site Sepahnews, les « pasdarans »
(gardiens) ont indiqué avoir intercepté le navire britannique « à la demande de
l’Autorité portuaire et maritime de la province de l’Hormozgan » pour « non-
respect du Code maritime international ». Le lendemain, Allah-Morad Afifipoor, le 17
directeur général de l’organisation portuaire et maritime de la province a indiqué
que le Stena Impero était « entré en collision avec un bateau de pêche sur sa
route » et que, après avoir été appréhendés par les Gardiens, le bâtiment avait
été conduit vers le port iranien de Bandar Abbas (Sud) afin que les autorités
iraniennes puissent mener une enquête.
Stena Impero avait été arraisonné « en claire violation du droit international »,
alors qu’il se trouvait dans les eaux territoriales d’Oman. La mission diplomatique
britannique a remis samedi une lettre au Conseil de sécurité de l’ONU dénonçant
une « ingérence illégale » de l’Iran. De son côté, le Sultanat d’Oman, qui entretient
de bonnes relations avec les deux pays, a demandé à la République islamique
de permettra au pétrolier de regagner la mer.
Or, très vite, un autre incident maritime, survenu deux semaines plus tôt, est
venu se greffer à la crise. À en croire Ali Larijani, le président du Parlement
iranien, l’arraisonnement du tanker britannique Stena Impero serait une réponse
à la capture début juillet d’un pétrolier iranien au large de Gilbraltar. « Les
Gardiens de la révolution ont répliqué au détournement du pétrolier iranien par
les Britanniques », a déclaré en pleine séance ce « conservateur pragmatique »
allié au président iranien Hassan Rohani.
Le 4 juillet dernier, un détachement de 30 Royal marines britanniques a
arraisonné le Grace 1, un pétrolier battant pavillon panaméen et transportant
du pétrole brut iranien au large de la presqu’île de Gibraltar, minuscule territoire
britannique situé dans l’extrême sud de l’Espagne. Dans un communiqué, le
chef du gouvernement (britannique) de Gibraltar, Fabian Picardo, a dit avoir «
des raisons de croire que le Grace 1 amenait sa cargaison de pétrole brut à la
raffinerie de Banias en Syrie (...) propriété d’une entité sujette aux sanctions de
l’Union européenne contre la Syrie » en raison de l’implication de Bachar el-
Assad dans la répression des manifestations depuis 2011.
Pourtant, la légalité de cet arraisonnement a été mise en question par plusieurs
experts, dont Carl Bildt, ancien chef de la diplomatie suédoise, aujourd’hui
coprésident du Conseil européen pour les relations internationales (ECFR). « On se
réfère aux sanctions européennes contre la Syrie, mais l’Iran n’est pas un membre
de l’Union européenne (UE). Et l’UE par principe n’impose pas ses sanctions sur
les autres. Ça, c’est ce que font les États-Unis », a-t-il souligné sur Twitter.
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Colaboração especial
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A cooperação entre Portugal e Timor Leste na recuperação
do cemitério de AILEU onde estão militares Portugueses
18
Monumento às vítimas portuguesas da 2ª Guerra Mundial em Timor-Leste em
recuperação.
Militares da companhia de engenharia das forças de Defesa timorenses
apoiados pelas forças armadas portuguesas estão a recuperar, na vila de Aileu,
o monumento de homenagem a um grupo de militares mortos durante a 2.ª
Guerra Mundial em Timor-Leste.
TIMOR
“Trata-se de reabilitar um espaço que estava muitíssimo degradado”, explicou à
Lusa o coronel Delfim Dores, adido da Defesa de Portugal em Timor-Leste.
Com uma área total de quase 3.000 metros quadrados, o monumento, no centro
da vila de Aileu, inclui arcadas de entrada, um espaço central onde está uma
placa “Aos Massacrados de Aileu - 1942” e dez campas onde estão 12 corpos
de portugueses e timorenses.
“As campas estavam extremamente degradadas, a calçada portuguesa central
quase não se via e o espaço monumental em si também estava danificado”,
referiu Delfim Dores.
A recuperação surge na sequência de uma ideia do chefe do Estado-Maior-
General das Forças Armadas portuguesas, o almirante António Silva Ribeiro, de
procurar dignificar cemitérios onde estão enterrados militares portugueses em
vários pontos do mundo.
Uma vontade traduzida depois numa resolução da Assembleia da República que
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recomenda recuperar cemitérios portugueses no mundo.
“No caso de Timor-Leste avançou-se com um projecto que permite concretizar
esta ideia. O senhor almirante tem uma ligação forte a Timor-Leste e a ideia
foi acolhida de imediato pelo comando das Forças de Defesa de Timor-Leste
(F-FDTL)”, referiu.
O objectivo é que a recuperação seja `inaugurada` no próximo dia 19 de Agosto,
com a presença do almirante António Silva Ribeiro que estará em Timor-
Leste para o aniversário da Falintil, o braço armado da resistência timorense,
comemorado no dia seguinte.
TIMOR
Portugal fornece os materiais e as Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL)
disponibilizam elementos de duas secções da companhia de engenharia e a
parte logística, de transporte de pedra, areia e outro material.
O monumento foi construído em 1947 aproveitando o amuralhado e pórtico da
antiga tranqueira residência do comandante e contém 10 campas onde estão
sepultados 12 corpos - numa estão três soldados timorenses.
Os homens foram mortos na madrugada de 1 de Outubro de 1942 pelas Colunas
Negras durante a invasão japonesa de Timor-Leste que ocorreu depois de
soldados australianos e holandeses terem invadido a ilha, violando a neutralidade
de Timor-Leste.
Estão sepultados no local um capitão de Infantaria, quatro cabos Arvorados, três
soldados timorenses e quatro civis.
“As mortes ocorreram em 1942 e os corpos, na altura, foram deixados numa
vala comum. Em 1947 foi construído este memorial. Em 1973 foi alvo de uma
intervenção por uma companhia de engenharia portuguesa e em 2002 foi feita
uma grande reabilitação”, explicou. (notícia da lusa de 8 de Julho 2019 no TRP
notícias) TIMOR
O Presidente da Liga dos Combatentes estará presente na inauguração em
Agosto 2019
NOTA: de notar nas colunas que ladeiam a entrada e outros locais o emblema
da LIGA DOS COMBATENTES que esperamos mantenham na recuperação de
agora. Está também a torre central do monumento em cima de um desenho que
simboliza a cruz de guerra.
Significativo é o testemunho de dois militares, José Sá e Manuel Couto que estiveram
na intervenção de fundo pelos militares do 1° Batalhão de Infantaria/RI13 (Vila Real)
da Brigada de Intervenção em 2001/2002. Um bem haja para eles.
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Mais testemunhos:

Como chefe do CMA / SC / PKF, em 2001/2002, estive envolvido no levantamento

das obras necessárias para a sua recuperação que acabou por ser efectuada
pela engenharia do 2º Batalhão da BLI. Na altura ficou muito bonito, mas a falta
de limpeza e conservação, com um clima tropical e uma vegetação abundante,
acredito que se tenha degradado bastante. Parabéns pela iniciativa. É um
espaço de um simbolismo evidente.

Sobre a resolução 79 / 2018 da Assembleia da República e o

trabalho da Liga dos Combatentes

16 anos depois da Liga dos Combatentes ter iniciado o trabalho de dignificar e

recuperar os cemitérios na Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé,
bem como Richebourg, acaba a Assembleia da República de reconhecer este
trabalho publicando em 26 de Abril, a resolução 79/2019 “ recomendando ao
Governo medidas urgentes de valorização dos cemitérios dos nossos heróis”.
O que só vem reforçar o reconhecimento do valor do trabalho da Liga dos
Combatentes.

De assinalar que no passado dia 13 de Julho regressou de Angola uma delegação

da Liga dos Combatentes chefiada pelo seu Presidente Tenente-General Chito
Rodrigues e que com o apoio do Governo Angolano, iniciou naquele país o
programa estratégico, estruturante conservação das memórias com a finalidade
de localizar, identificar e dignificar militares Portugueses ali inumados.

Em Timor recupera-se nesta altura o monumento e cemitério em Aileu, cuja

inauguração será em 19 de Agosto, onde estarão presentes o almirante CEMGFA
e o Presidente da Liga dos Combatentes.

Ver também, a resolução 75/2009 (14/8/2009) da Assembleia da República

que no ponto 1 - Se recomenda o apoio ao trabalho da Liga dos Combatentes
com meios humanos, financeiros e técnicos, para prosseguir o seu trabalho no
terreno, na recuperação de cemitérios e talhões, até que os objectivos estejam
concluídos; e no ponto 2 - Apoiar quanto possível e de acordo com a vontade dos

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familiares, o retorno dos restos mortais dos militares para Portugal.

Museu do Combatente 20 de Julho de 2019

Isabel Martins MKT

Fotos : internet
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O marxismo vai vencendo
Nesta Nação que nasceu sob o signo da Cruz, em Ourique, e sob a bênção
de Nossa Senhora de Claraval invocada por S. Bernardo; nesta Pátria que ao
longo de oito séculos de história vivida foi sendo protegida pela Virgem a qual,
em 1646, foi solenemente proclamada Rainha de Portugal; neste Povo de longa
História e que na Europa laicista de hoje dá o exemplo de exclusiva unidade
territorial; sim, neste povo luso cuja cristianização já vem de S. Tiago Maior, o
marxismo está a vencer sub-repticiamente. E vence porque se perdeu a Fé
pela falta de coragem em a defender.
O Maio de 68 inoculou na cristandade a apatia, a teoria de que os tempos
são outros, o medo aos dedos apontados! Porém, a nossa Fé é a mesma; a
Lei igualmente o é, e o Cristo que servimos continua a ser Aquele que um dia
exclamou: “Não vim destruir a Lei ou os profetas, mas sim completá-los e dar-
-lhes cumprimento” (Mateus 5,17).
Então, se é assim, e o próprio Jesus Cristo o afirmou no mesmo momento em
que disse que não vinha destruir a Lei quando esclareceu “ em verdade vos
afirmo que enquanto não passar o Céu e a terra, não passará da Lei um só i
ou um til sem que tudo seja cumprido” (Mateus 5,18), então para quê tantas
reclamações? Para quê, pois, tanta febre de alterar? Qual o fim de tanto reunir
estes, os outros, ou aqueles para mexer nesta regra ou naquele item da Lei?
Exclamava há poucos anos um fogoso pregador do velho púlpito duma igreja:
num tempo em que se procura encurtar o tempo de voo entre Londres e Paris,
a digestão de um almoço continua a demorar três horas! Mas, com o slogan de
que os tempos são outros, nós embarcamos em quantas patranhas nos querem
impingir para nos colocarem, um dia, a canga do comunismo ao pescoço.
Nem mais.
Os governos – e a União Europeia em crescendo – aquiescem no mesmo sentido
e executam todo um programa que se vai organizando para a comunização
geral. Estão, agora, engajados na formação comunista das crianças através dos
jardins-escola e da escolarização em geral. Textos e programas são feitos à
medida e facilitados em extremo para desmontar a Fé!
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Sendo os governos da cor pretendida ou aproximada, quaisquer que sejam as
fachadas com que se apresentem, que resta ao povo para a sua consciencialização
e defesa? Antes de “os tempos serem outros”, havia a Igreja Católica que era
um baluarte quase inexpugnável, à custa de milhões de mártires, contra o
comunismo. Mas a esta, o slogan do “é proibido proibir” emudeceu-a – pelo
menos em Portugal.
Já houve, é certo, um Bispo corajoso, frontal e directo: D. Francisco Maria da
Silva, ao tempo Arcebispo de Braga. Quando toda a gente via com clareza
para onde iam os abrilistas levar o País, convocou a Diocese para a sede do
arcebispado e, com uma audácia sem émulo, preveniu os seus diocesanos
que em largos milhares se concentraram à frente e nas ruas que rodeiam a Sé
Catedral, clamando de cima da galilé exterior da Sé: “O partido comunista quer
implantar em Portugal o comunismo”.
Nem mais! A multidão empolgou-se, o país acordou, os oportunistas políticos
aproveitaram a maré e os serventuários de Moscovo passaram um mau bocado.
Porém, como as igrejas paroquiais não foram eco da denúncia episcopal
bracarense e os outros pontífices também não, os de cor vermelha e rosa
levaram a água ao seu moinho. E, que no País se saiba, ninguém levanta um
dedo! Ninguém tem coragem para reagir!
Águia da Beira
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L’épopée des premiers Français au Canada
Cartier et Champlain ont raflé la gloire. Mais un livre passionnant raconte la vie
des pêcheurs normands, bretons et basques, explorateurs de ces contrées.
Par François-Guillaume Lorrain | Le Point.fr
Une carte des voyages de Samuel de Champlain.
On connaissait évidemment les trois voyages du Malouin Jacques Cartier (1534,
1535, 1541), incité par François Ier à partir reconnaître les « Terres Neuves »,
en l’occurrence, ce qui deviendra le golfe du Saint-Laurent, la future ville de
Québec et Montréal. On a entendu parler de Samuel de Champlain, fondateur
de la première véritable colonie de Québec au début du XVIIe siècle, seigneur
du Brouage qui s’en alla, missionné par un Henri IV désireux de stimuler le
commerce international et de redonner une place sur les océans à une France
ravagée par les guerres civiles. Mais quid de l’intervalle de ces décennies qui
séparent ces deux bornes incarnées par des personnages trouvant facilement
leur place dans les manuels ? Ne s’est-il rien passé ? Y eut-il ce vide de l’Histoire
comme on nous l’enseigne, trop rapidement ? La réalité, comme toujours, est
bien moins simple et plus passionnante.
Il manquait un ouvrage qui nous racontait l’entre-deux, cette vie trépidante et
bien remplie des Terres Neuves où, comme l’écrit son auteur Laurier Turgeon,
universitaire québécois, « le golfe du Saint-Laurent représente dès le milieu du
XVIe siècle un pôle d’activité européen tout à fait comparable à celui du golfe du
Mexique et de la mer des Caraïbes »
6 000 contrats notariés dénichés
En cause, les pêcheurs normands, bretons et basques qui arpentèrent
régulièrement ces côtes, pratiquant une pêche sédentaire où l’on salait et faisait
sécher la morue sur des grèves aménagées. Les Basques, qui avaient appris
l’art de pêcher la baleine dans le golfe de Biscaye et en remontant vers l’Islande,
y faisaient fondre aussi la graisse de ce cétacé pour la transformer en huile. Il
est bien question non plus de pêche errante, où les prises étaient ramenées
directement en Europe, mais de séjours de plusieurs mois dans des pêcheries
improvisées, qui permirent des contacts durables avec les Amérindiens, en
l’occurrence les Béothuks de l’île de Terre-Neuve, les Iroquoiens du Saint-Laurent,
les Micmacs de la Gaspésie et de l’Acadie, voire plus au sud, les Armouchiquois
de la Norembègue. Outre le poisson, un animal rendit fous les Français, le castor,
dont les Amérindiens mangeaient la chair, mais qui fut soudain recherché pour sa
fourrure. Ainsi naquirent les premiers postes de traite le long du Saint-Laurent.
L’auteur ne parle pas en l’air. Il a dépouillé près de 6 000 contrats notariés
dénichés à Bordeaux, La Rochelle, Rouen, Paris, qui documentent cette ruée
française vers les eaux du Saint-Laurent. Il a également mis à profit les trouvailles
archéologiques des sites basques, comme des tombes amérindiennes, où l’on
retrouve de nombreux objets européens : bracelets, bagues, miroirs, mais aussi
chaudrons de cuivre, outils et armes en fer, résultats des innombrables échanges
entre Français et Amérindiens.
Laurier Turgeon est un historien-biographe de l’objet matériel, animé (morue,
castor) ou inanimé, qui exhume ainsi les anonymes, véritables pionniers du
Canada français. En remplissant ces interstices négligés, il établit non seulement
une passerelle entre Cartier et Champlain, mais permet de comprendre, une fois
encore, que les héros de l’Histoire ne sont pas tombés du ciel, mais doivent leur
renommée et leur action au travail quotidien des soutiers de la gloire. Un livre qui
redonne vie à cette exaltation des premiers temps.