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Série de perguntas e respostas baseadas no livro “Princípios Básicos da Música para a Juventude” de
Maria L. M. Priolli – 2º Volume.
CAPITULO I
TONS VIZINHOS – TONS AFASTADOS (Página 07)
10 – Quando em dois tons há mais de uma nota característica, como se denominam essas notas?
Uma delas será a característica principal. As outras, características secundárias.
CAPÍTULO II
ESCALAS CROMÁTICAS (Página 14)
(GENERALIDADES; ORIGEM DAS NOTAS CROMÁTICAS; ESCALAS CROMÁTICAS
DO MODO MAIOR E MENOR)
06 – E quantos semitons?
12 semitons (5 cromáticos e 7 diatônicos), sendo 2 naturais e 10 alterados.
08 – Qual a relação existente entre as notas alteradas de uma escala menor e as da sua relativa maior?
São as mesmas encontradas na subida da sua escala relativa maior cromática.
CAPÍTULO III
MODULAÇÃO (Página 23)
01 – O que é modulação?
Consiste na passagem de um tom para outro, no decorrer de um trecho musical.
14 – Se o trecho está em modo menor, a alteração descendente do VII grau provoca modulação para
que tom?
Provoca alteração para seu relativo maior.
CAPÍTULO IV
VOZES (Página 27)
03 – Que é tessitura?
É o conjunto de sons que ela pode emitir naturalmente (sem esforço).
04 – Que é timbre?
É a principal qualidade da voz.
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13 – Qual o intervalo que separa as vozes dentro de sua classificação (masculinas, femininas)?
Tanto as vozes femininas como as masculinas são separadas entre si por um intervalo de 3ª.
14 – Qual o intervalo que separa o contralto (voz feminina mais grave) do tenor (voz masculina mais
aguda)?
Intervalo de 4ª.
CAPÍTULO V
UNÍSSONO (Página 32)
(GENERALIDADES – UNÍSSONOS NAS CLAVES)
05 – O que precisa para escrever com facilidade conservando o uníssono nas claves?
Precisa ter conhecimento do Dó central em todas as claves.
CAPÍTULO VI
DIAPASÃO NORMAL – ESCALA GERAL (Página 36)
(REGIÃO CENTRAL E EXTENSÃO DAS VOZES NA EXCALA GERAL)
05 – Como podemos designar a altura exata dos sons sem auxílio da pauta e das claves?
Dá-se a cada nota um número de ordem.
17 – Por que razão dá-se o número 1 ao Dó que se escreve na 2ª linha suplementar inferior, na clave
de Fá na 4ª linha?
Por ser esta a nota com que se inicia a região central.
20 – Qual instrumento emite com maior clareza o Dó 7 (última nota da escala geral – região super-
aguda)?
O flautim.
CAPÍTULO VII
NOTAS ATRATIVAS (Página 41)
(SUA RESOLUÇÃO NATURAL)
CAPÍTULO VIII
ACORDES (Pagina 43)
(GENERALIDADES – DIFERENÇA ENTRE O BAIXO E A FUNDAMENTAL –
FORMAÇÃO DOS ACORDES EM GERAL – ESTADOS DOS ACORDES – INVERSÃO
DOS ACORDES)
01 – Que é acorde?
É o conjunto de sons ouvidos simultaneamente e cujas relações de altura são determinadas
pelas leis da natureza.
06 – Quando o acorde não está na posição primitiva (está invertido) como devemos proceder para
encontrar a fundamental?
Devemos colocar os acordes em 3ª superpostas.
12 – E os acordes de 3 e 4 sons?
Têm ambos três inversões.
13 – Quais as notas que podem servir de baixo quando invertemos os acordes de 5 sons?
1ª inversão – 3ª no baixo;
2ª inversão – 5ª no baixo;
3ª inversão – 7ª no baixo;
08 – Onde é encontrado?
No VII .........................nas escalas maiores;
No II – VII ..................nas escalas menores.
10 – Onde é encontrado?
Exclusivamente no III grau das escalas menores.
CAPÍTULO IX
FORMAÇÃO DO SOM (Página 61)
01 – Que é vibração?
É o movimento que dá origem ao som.
04 – Que é som?
É um fenômeno vibratório.
11 – Qual o som mais grave que podemos perceber e quantas vibrações têm?
É o Dó -2, dado pelo tubo de 32 pés do grande órgão. Tem 16 vibrações duplas (32 vibrações
simples).
CAPÍTULO X
SÉRIE HARMÔNICA (Página 64)
(SUA FORMAÇÃO – ORIGEM DOS INTERVALOS CONSONANTES E DISSONANTES –
ORIGEM DOS ACORDES)
CAPÍTULO XI
COMPASSOS MISTOS – COMPASSOS ALTERNADOS (Página 69)
CAPÍTULO XII
ENARMONIA (Página 75)
(NOTAS – INTERVALOS – ESCALAS – ACORDES ENARMÔNICOS)
01 – Que é enarmonia?
É a relação entre dois sons cuja diferença de altura, rigorosamente matemática, seja uma
coma.
06 – Se somarmos as alterações das armaduras das escalas enarmônicas que número obteremos?
Somando-se as alterações das claves de dois tons enarmônicos o total é sempre igual a 12.
07 – Por que?
Em conseqüência das 12 quintas que separam estes dois tons.
08 – Por que razão não são usados os tons que têm mais de 7 alterações nas armadura?
Para facilitar a leitura dos trechos musicais. Esses tons são sempre substituídos pelo seu tom
enarmônico.
CAPÍTULO XIII
GÊNEROS MUSICAIS (Página 81)
01 – De acordo com as qualidade das notas que entram na sua construção, como podem ser os trechos
musicais?
Podem ser dos gêneros: diatônico, cromático ou enarmônico.
03 – E do gênero cromático?
Quando tem por base a escala cromática.
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04 – E do gênero enarmônico?
Quando entram na composição elementos enarmônicos.
CAPÍTULO XIV
TRANSPOSIÇÃO (Página 83)
(GENERALIDADES – TRANSPOSIÇÃO ESCRITA – TRANSPOSIÇÃO LIDA)
CAPÍTULO XV
ORNAMENTOS (Página 88)
GENERALIDADES – APOGIATURA
04 – Que é apogiatura?
É o ornamento formado por uma ou duas notas separadas da nota real por intervalo de tom ou
semitom diatônico.
04 – E quando o trilo começa com a nota superior e termina com notas de resolução, como se
executa?
A divisão dos valores é sempre igual.
03 – Há diferença entre a cadência melódica e as grandes “cadências” que fazem parte integrante de
certos concertos ou outras peças, também de grande vulto?
Sim. Não se deve confundir pois no caso das grandes cadências é uma condensação dos temas
principais e fragmentos da obra.
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APRECIAÇÃO MUSICAL
ORIGENS E EVOLUÇÃO DA MÚSICA
A MÚSICA NA ANTIGUIDADE
São eles, gregos e romanos os verdadeiros antepassados na nossa arte; deles partiu o primeiro
impulso para o amplo desenvolvimento e elevação da música ao mais alto grau de perfeição.
O canto gregoriano:
O papa Gregório – o grande (século VI) coordenou os cantos religiosos de acordo com as
cerimônias e festas, reunindo-os em um livro – o antifonário;
O canto litúrgico recebeu o nome de canto gregoriano (ou canto-chão, ou canto-plano)
em homenagem ao papa Gregório;
São Gregório (o papa) criou a Schola Cantorum (escola de canto) para preparar cantores
para ofícios religiosos;
Os modos do canto gregoriano eram ascendentes, ao contrário dos modos gregos;
Por vários séculos o canto gregoriano foi praticado nas igrejas;
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Origens da polifonia:
Na antiguidade a música era exclusivamente monódica (em uníssono ou à oitava);
Na Idade Média surgiram as primeiras tentativas de cantos a várias vozes diferentes e
simultâneas;
A primeira manifestação polifônica compunha-se de duas vozes apenas era chamada
de organum ou diafonia;
Mais tarde os intervalos de 5ª e 8ª foram admitidos;
A primeira voz (sustentava o canto principal) chamava-se tenor – do latim tentere,
manter – ou vox principalis; s segunda voz era denominada organalis;
O organum passou a ser usado a três vozes guardando harmonicamente os intervalos
de 4ª, 5ª e 8ª justas paralelas;
Juntamente com o mensuralismo (valores medidos) surgiu a segunda tentativa de
polifonia – o descanto (do latim, discantus);
Mais tarde o descanto passou a ser realizado a 3 e 4 vozes; seus principais gêneros
foram: o motete, o rondó, etc.;
Essa música era denominada música mensurada, em contraste com o canto
gregoriano, denominado música plana;
Os músicos do século XIV davam à música dos séculos anteriores a denominação de
ars antiqua, e à música da época de ars nova;
A orquestra
Claudio Monteverdi na sua ópera Orfeu já deu aos instrumentos uma importância mais
definida;
A orquestra, que era primitivamente constituída por instrumentos de corda, foi acrescida
de alguns instrumentos de sopro, embora sem estrutura estabelecida; é a orquestra pré-
clássica, usada nas obras de Corelli, Vivaldi e Bach
OS GRANDES CLÁSSICOS
Escola alemã – que se aplicou à música filosófica, onde ressalta a austeridade da forma e o
perfeito equilíbrio das construções.
► SHUBERT, Franz (1797-1828) – dotadas de encanto todo particular, suas obras são
notáveis pela beleza melódica. Seus lieds são célebres. Não há quem desconheça sua
Ave Maria, Serenata e a Sinfonia Inacabada. Deixou mais de 600 obras;
► SCHUMAN, Robert (1810-1856) – só depois dos 20 anos é que se consagrou
definitivamente à música. Famoso compositor. Obras mais conhecida: Carnaval,
Peças para a Juventude e Estudos Sinfônicos. Casou-se com uma pianista notável
na época, Clara Wieck, a propagadora de sua obra depois de sua morte. Morreu louco;
►WAGNER, Richard (1813-1883) – extraordinário compositor de óperas. Foi o mais
discutido e o mais lisonjeado de todos os compositores. Entre suas óperas destacam-
se: Tristão e Isolda, Parsifal, a tetralogia: O ouro do Reno, Walkírias, Siegfried e
Crepúsculo dos Deuses;
►RAVEL, Maurice (1875-1937) – compositor francês, autor do célebre Bolero, e mais sonatas
etc.;
►TCHAIKOWSKY, Piotr Ilitch (1840-1893) – da escola russa, um dos mais conhecidos
compositores russos. Obras principais: 1812 Overture, Valsa das Flores, sinfonias, etc.;
►STRAWINSKI, Igor (1882-1971) – obras principais: Petruchka, Pássaro de fogo, etc.;
A palavra folclore tem origem no inglês arcaico: folk – povo; lore – ciência; significa mais
ou menos “a ciência ou o saber popular”;
É o ramo de estudos que versa sobre o conjunto das tradições de um povo (seus costumes,
suas lendas, mitos, contos, danças, cantos populares e superstições);
Lendas do folclore brasileiro: o Saci-Pererê, a Mãe D’Água (Iara), o Negrinho do
Pastoreio, etc.;
Contos: o sapo que foi à festa no céu, história da baratinha, história da carochinha, etc.;
Superstições: passar por debaixo de escada, jogar sal no fogo, espalhar pimenta no chão, etc.;
Danças: congada, maracatu, bumba-meu-boi, etc.;
Cantigas de roda: ciranda cirandinha, atirei o pau no gato, nesta rua tem um bosque, etc,;
Pregões (melodias curtas), desafio (duelo entre cantadores), modinha (canção sentimental);
FIM