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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA (14.00) - Semestre atual: 2021.1


PTR0311 - ENGENHARIA DO GÁS NATURAL - T01 (2021.1 - 35T34)

Resenha sobre o texto opinativo “A bola da vez” de José Cesário Cecchi e


Melissa Cristina Mathias. Extraído do CADERNO OPINIÃO da FGV Energia
(edição especial) O NOVO MERCADO DE GÁS NATURAL: OPINIÕES DE ESPECIALISTAS,
PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O BRASIL - agosto.2019

Lindoarte Alves Moreira (20210073090)

Cecchi e Mathias se mostram otimistas e conciliadores quanto à abordagem de mudanças


industriais em que o protagonista é o gás natural, cujo papel é de recurso energético de
transição. O texto narra o percurso do setor desde a década de 90, “quando se iniciou o processo
de reforma e de abertura nos setores de petróleo e gás natural do país.”, e quando foi
estabelecida a lei do petróleo (9478/1997).

O que se defende na opinião exposta no caderno é que apesar dos avanços nas leis do petróleo
e do gás no quesito de revisão de responsabilidades na cadeia de valor é que não foram
significativas o suficiente para modificar os parâmetros que introduzem competitividade. No
entanto a legislação do setor tem sinalizado em termos de mercado a tão desejada abertura
para os agentes em introdução.

Dados os desdobramentos legais e infralegais, medidas foram tomadas de forma a consolidar


uma abertura livre de mercado para tornar mais eficaz e efetiva a atuação de agentes
desverticalizadores a ponto de amenizar responsabilidades monopólicas da empresa que mais
tem domínio mercadológico e técnico no País.

Algumas garantias são propostas para que uma reforma nas indústrias gasíferas permita uma
coerente separação das atividades da cadeia de valor. Fala-se em introduzir uma competição
onde (segmentos) for possível, além da regulação das atividades que são os então monopólios
naturais garantido seu acesso. Fala-se também da viabilização através de uma infraestrutura de
transporte de gás a título de promover a concorrência em segmentos antes e depois dos
gasodutos. Já em 1998 a ANP regulamentava o acesso à infraestrutura e previa terceirização do
uso dos gasodutos.

Instituições como a ANP, CADE, CNPE e a própria Petrobras têm direcionado esforços para
evoluir os pontos das políticas energéticas para um avanço econômico e regulatório. Ainda,
sugerem que outras instituições como o Ministério de Minas e Energia, a Empresa de Pesquisas
Energéticas e o Ministério da Economia se envolvam como forma de articularem ações que
viabilizem os direcionamentos destas políticas energéticas.

Ainda colocam sobre as expectativas acerca dessa transição de paradigma industrial do setor de
gás natural.
Contudo essa redução não será rápida. Não se pode alterar uma estrutura e o
funcionamento de um mercado da noite para o dia. As instituições devem atuar
de maneira coordenada para que os objetivos da reforma sejam alcançados,
respeitando as características e lógica de funcionamento de cada uma das
indústrias energéticas, e não subjugando uma indústria à lógica de
funcionamento da outra. (adaptado)

Por fim, os agentes que atuam nos diversos segmentos da cadeia industrial de gás devem se
preparar para assumir riscos dos quais a Petrobras, reduzida de participação mercadológica e
industrial, tinha como responsabilidades sob olhar fiscal e regulatório da ANP.

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