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O que se defende na opinião exposta no caderno é que apesar dos avanços nas leis do petróleo
e do gás no quesito de revisão de responsabilidades na cadeia de valor é que não foram
significativas o suficiente para modificar os parâmetros que introduzem competitividade. No
entanto a legislação do setor tem sinalizado em termos de mercado a tão desejada abertura
para os agentes em introdução.
Algumas garantias são propostas para que uma reforma nas indústrias gasíferas permita uma
coerente separação das atividades da cadeia de valor. Fala-se em introduzir uma competição
onde (segmentos) for possível, além da regulação das atividades que são os então monopólios
naturais garantido seu acesso. Fala-se também da viabilização através de uma infraestrutura de
transporte de gás a título de promover a concorrência em segmentos antes e depois dos
gasodutos. Já em 1998 a ANP regulamentava o acesso à infraestrutura e previa terceirização do
uso dos gasodutos.
Instituições como a ANP, CADE, CNPE e a própria Petrobras têm direcionado esforços para
evoluir os pontos das políticas energéticas para um avanço econômico e regulatório. Ainda,
sugerem que outras instituições como o Ministério de Minas e Energia, a Empresa de Pesquisas
Energéticas e o Ministério da Economia se envolvam como forma de articularem ações que
viabilizem os direcionamentos destas políticas energéticas.
Ainda colocam sobre as expectativas acerca dessa transição de paradigma industrial do setor de
gás natural.
Contudo essa redução não será rápida. Não se pode alterar uma estrutura e o
funcionamento de um mercado da noite para o dia. As instituições devem atuar
de maneira coordenada para que os objetivos da reforma sejam alcançados,
respeitando as características e lógica de funcionamento de cada uma das
indústrias energéticas, e não subjugando uma indústria à lógica de
funcionamento da outra. (adaptado)
Por fim, os agentes que atuam nos diversos segmentos da cadeia industrial de gás devem se
preparar para assumir riscos dos quais a Petrobras, reduzida de participação mercadológica e
industrial, tinha como responsabilidades sob olhar fiscal e regulatório da ANP.