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Introdução
O presente relatório de PPMI foi elaborado no contexto de actividades curriculares do
programa de estudo desta instituição de formação de quadros docentes, Uni-rovuma. Este
relatório reflecte a consolidação entre práticas pedagógicas de matemática I resulta das
discussões levadas a cabo nos seminários apresentados e discutidos na sala de aula e a
realidade que se vive na turma de 4º ano no curso de matemática.
Esta cadeira curricular oferece ferramentas básicas no futuro professor de modo a criar
hábitos de colaboração e de convivência própria do meio da escolar, desenvolvendo as
actividades do ensino e colar em acção a teoria e a pratica perspectivas de garantir contacto
experimental com situações psico-pedagógicas concretas e tem com objectivos:
Objectivo geral:
 Conhecer a relação entre professor-aluno na sala de aula.
Objectivos Específicos:
 Identificar as dificuldades dos professores de Matemática na sala de aula;
 Descrever essas dificuldades identificadas;
 Desenvolver a capacidade de análise contribuindo de forma crítica e criadora com
vista a melhoria da qualidade do ensino

Quão a estrutura do presente trabalho, segue a estruturação de trabalhos científicos da


universidade pedagógica sendo organizado em introdução, desenvolvimento, conclusão e
bibliografia.
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CAPITULO І : Conceitualização

1.1. Praticas pedagógicas

Definir prática pedagógica tornou-se quase um tormento, pois poucos haviam se dedicado a
tal zelo, uma vez que para muitos, prática não se teoriza, prática se pratica. Colocava-se a
descoberto a filosofia da educação que fundamenta a prática de cada um. Ficava claro que a
divergência nas definições era de cunho filosófico.

Os comportamentalistas (MOREIRA, 2004) entendem a prática pedagógica como a


atividade exclusivamente observável e que gere uma atividade concreta, cujos resultados
possam ser registrados, comprovados. Os cognitivistas entendem a prática pedagógica
como a atividade que desenvolva o raciocínio do educando e que o leve a resolver
problemas.

A cadeira de práticas pedagógicas foi concebida de modo a preconizar um ambiente de


aprendizagem e ensaio de técnicas, estratégias e procedimentos diversos de ensino nas suas
várias formas alternativas, capacitando assim o futuro professor para a realização da nobre
tarefa de ensinar. A perspectiva construtivista do processo de ensino e aprendizagem é a
base filosófica da disciplina onde a praxis é o eixo principal.

1.2. Importância das praticas pedagógicas de Matemática I

Enfatizam que a direção ao ensino e à aprendizagem é transmitida para os alunos pelo


professor, que adquire o nível de cultura necessário para o desempenho das suas atividades,
através das práticas pedagógicas.

Considera importante as possibilidades de encontro, de interação e de convivência, sob


pena de não realização da aprendizagem.

Possibilita ser capaz de desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas, conducentes ao


sucesso e realização de cada estudante no quadro de diversidade cultural e de
heterogeneidade dos sujeitos mobilizando valores, saberes, experiencias culturais e sociais
de aluno;
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Também, Contribuir por várias actividades para formação de um professor que saiba
diferenciar o ensino e aprendizagem, gerindo de forma adequada as várias situações de
ensino e aprendizagem;

CAPITULO II

2.1. Assistência das aulas

As PPMI visam preparar os estudantes para assistir e análisar criticamente situações


escolares nos aspectos organizacionais pedagógicas e administrativas permitindo uma
vivência real ou virtual pelo contacto com professores, aluno, funcionários de modo a
proporcionar-lhes ao meio.

As praticas inciaram no dia 22 de Maio de ano em curso as 14 horas e 55 minutos na


quarta-feira e decorreu na Universidade Rovuma Extensão de Cabo Delgado-Montepuez na
turma do 4º ano na cadeira de Matemática na Historia, leccionada por doutor António
Carlito Assane onde houve a oportunidade de observar os seminários apresentados pelos
estudantes da mesma turma. Foi possível apenas assistir 3 grupos que apresentaram os
seguintes temas:

1º Grupo:

 Europa na idade Media;


 Solução de Equações Cúbica;
 Fontes de Erros.

3º Grupo:

 Representacao numerica;
 Rresentacao de um numero inteiro;
 Representacao de um numero real;
 Conversão de Bases;
 Arredondamento artmetica de pontos fluantes
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4º Grupo:

 Erro absluto
 Erro Relativo
 Erro Percentual;
 Erro Arrendamento
 Erro de Truniamento

Os seminários foram de âmbito Pedagógico, e durante as apresentações os oradores


trouxeram aspectos essenciais, de clareza, de síntese de raciocínio lógico.

2.2 Descrição dos seminários

No primeiro seminário o conteúdo que marco muito mas foi de Resolução de Equações
Cúbicas, em os oradores comentaram os aspectos essências e explicaram de forma clara
acerca do tema, apensar de houver alguns dificuldades durante o a explanação.

As resoluções das equações cúbicas no decorrer do tempo, da mesma forma que as


quadráticas, os babilónios também esboçaram interessem pelas cúbicas. Eles usavam uma
tábua com os valores de n3 +n 2 para n variando de 1 a 30. Ela era aplicada para resolver
equações da forma x 3+ p x 2=q. (SOUZA, 2015 p561)

“Como seus predecessores árabes, Omar Khayyam dava para as equações do 2º grau tanto
soluções aritméticas quanto soluções geométricas: para as equações cúbicas gerais, ele
acreditava (erradamente, como se demonstrou mais tarde no século dezasseis) que soluções
aritméticas eram impossíveis; por isso deu apenas soluções geométricas. A ideia de usar
cónicas que se cortam para resolver cúbicas tinha sido usada antes por Menaecmus,
Arquimedes e Alhazen, mas Omar Khayyam deu o passo importante de generalizar o
método para cobrir todas as equações de terceiro grau (que tinham raízes positivas).
Quando numa obra anterior encontrou uma equação cúbica ele observou especificamente:
Isso não pode ser resolvido por geometria plana – isto é, usando apenas régua e compasso
pois contém um cubo. Para a solução precisamos de secções cónicas”. (SOUZA, 2015
p562)
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x 3+ b2 x+ a3=c x 2

O segundo seminário visto que tem muitos conteúdos mas o neste relatório focara muito na
aborda de conversão de bases, onde em particular se falo de:

Sistema binário → 2={0 e 1};

Quadrinário → 4={0; 1 ; 2 e 3 };

Octal → 8={0 ; 1; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 e 7 };

Decimal → 10={0; 1 ; 2 ; 3; 4 ; 5 ; 6 ; 7 ; 8 e 9 };

Hexadecimal → 16={0 ; 1; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7 ; 8 ; 9 ; 10 ; 11 ; 12; 13 ; 14 e 15 }.

As conversões entre bases numéricas:

Conversão de decimal para binário

Para encontrar o número binário correspondente a um número decimal, são realizadas


sucessivas divisões do número decimal por 2. Caso contraio, para descobrir o número
decimal correspondente a um número binário, basta calcular a soma de cada um dos dígitos
do número binário multiplicado por 2 (que é a sua base) elevado à posição colunar do
número, que, da direita para a esquerda começa em 0.

Conversão de decimal para hexadecimal

A conversão de números decimais para hexadecimais é idêntica à conversão de decimal


para binário, excepto que a divisão deve ser realizada por 16, que é a base dos
hexadecimais. Enquanto, Conversão de decimal em octal Assim como nas conversões
anteriores, divide-se o decimal pela base para a qual se quer obter o número, no caso, 8.

Conversão de octal em decimal


8

A conversão de números octais em decimais é obtida através da soma dos dígitos do


número octal multiplicados pela base 8 elevada à posição colunar do dígito, começando em
0 da direita para a esquerda.

Conversão de binário em hexadecimal

Para converter um número binário em hexadecimal, separa-se o número binário em grupos


de 4 bits, da direita para a esquerda. Em seguida, transforma-se cada grupo de 4 bits em
hexadecimal. Ao final, simplesmente une-se os resultados em um só. O grupo aprofundou
muito mais acerca do tema durante a explanação.

Por último, o 4º abordou sobre os erros, onde definiu-se que o Erro Absoluto de um
resultado medido ou calculado à diferença entre esse resultado é o valor verdadeiro da
grandeza. Se designarmos por x 0 o referido resultado e por x o valor verdadeiro da
grandeza, o erro absoluto será:

δX = X 0−X .

Como é evidente, δX não é conhecido, uma vez que não há maneira de conhecer o
verdadeiro valor, X . Porém, como se verá, há casos em que é possível estimar um valor
máximo para δX .

E chamou-se Erro Relativo ao valor do quociente entre o erro absoluto e o valor (medido,
calculado ou verdadeiro) da grandeza:

X 0− X δX δX
= ≈ .
X X X0

O grupo teve dificuldades na apresentação do seminário, não deu conclusão do trabalho.


Depois o docente deu prioridade para questões para a turma, sugestões para o grupo.
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CAPITULO III

1. Relação Docente - Estudante


Segundo LIBANEO (1994:249) “a interacção professor aluno, é um aspecto de
comunicação fundamental da organização da situação, tendo em conta a alcançar os
objectivos do professor no ensino: a transmissão e a assimilação dos conhecimentos
hábitos e habilidades”
Segundo PILETII (1991:210) “o bom relacionamento na sala de aula é muito importante
do que as cortinas e paredes coloridas ou do que a verdade dos métodos e recursos
institucionais utilizados”.

O professor
Procurar entender os seus alunos, deve distribuir seus estímulos adequadamente entre seus
alunos de forma a trabalhar segundo as suas peculiaridades e possibilidades e ter em mente
que ele se tornará indispensável, á medida em que vá se tornar complexa a vida social,
como guia na formação da personalidade do aluno;
Cabe ao professor fazer o planeamento das aulas, para melhor dosificarão dos documentos
de ensino.
O aluno
É quem aprende e a escola deve adaptar-se a ele. Deve haver uma adaptação recíproca que
caminhe para a integração, o que significa uma identificação entre o aluno e a escola.

A ralação de docente e estudante foi boa, em que durante os seminários quase a maioria dos
estudantes interagiram com o grupo lançando algumas questões e o docente deu algumas
dicas de como fazer as apresentações

Na realização das práticas pedagógicas exige-se interdisciplinaridade, dedicação, saber


trabalhar em grupos de estudo, responsabilidade, assiduidade. Este cadeira é feita em fases
que começam do geral para o específico, esta última trata de metodologias relacionadas a
uma determinada cadeira, e a geral faz menção a tudo que diz respeito a pedagogia.
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Limitações:

 Primeira limitação na verdade as pratica pedagógicas deste ano iniciaram tarde


demais o que não possibilitou colher profundamente as informações;
 Durante assistência das aulas dos conteúdos dados pelos oradores;
 O primeiro grupo teve algumas dificuldades na presentação, isso dificultou na
obtenção dos dados para o relatório.

Sugestões:

 Um dos objectivos fundamentais da UP que agora é a Uni-Rovuma é formar


professores e quadros da educação que possuam alto nível de competência e
qualidade científica, técnica, pedagógica, didáctica e profissional, com essa
objectivo as práticas deve ser muito rigoroso (entrar no campo mais cedo possível).
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Conclusão
Tratando-se uma fase de assistência, compete ao estudante e de acordo com os objectivos
preconizados inteira-se das técnicas e métodos no sentido de colher bons resultados. No
caso das PPM1 que foram planificadas pela Uni-Rovuma, trazem consigo os resultados
esperados e conforme se pode depender na redacção trabalho elaborado com muita coesão,
esforço e eficiência. Contudo o grupo constou que nessa Universidade há uma boa relação
entre a direcção e docentes e estudantes e vice-versa. No que diz respeito a forma de
ensinar é muito facilitadora tratando para o ensino meio com objectivo de formal professor
com qualidades.
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Bibliografia

LEBANEO, Jose Carlos didáctica.6ª ed, são Paulo, corteis editora 1994.
PILETTE, Claudino, didáctica geral.14ª ed, São Paulo.
SOUZA, Fábio Nicacio; A solução das quádricas e cúbicas na História, Ed. Especial
PROFMAT, 2015.
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Índice
Introdução..................................................................................................................................3
CAPITULO І : Conceitualização...............................................................................................4
1.1. Praticas pedagógicas.......................................................................................................4
1.2. Importância das praticas pedagógicas de Matemática I..................................................4
CAPITULO II............................................................................................................................5
2.1. Assistência das aulas...........................................................................................................5
2.2 Descrição dos seminários.....................................................................................................6
CAPITULO III...........................................................................................................................9
Relação Docente - Estudante......................................................................................................9
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia..............................................................................................................................12

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