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que a criou e os questionamentos de lideranças indígenas que não
participaram da elaboração do decreto-lei do então presidente Getúlio
Vargas. Posteriormente, há uma análise do uso atual da data e do termo
“índio” e a criação do projeto de lei de autoria da deputada federal Joenia
Wapichana, que institui o dia 19 de abril como o “Dia dos Povos Indígenas”
em substituição ao “Dia do Índio”.
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propostas de situações de maneira intencional, como o repertório de lendas,
brincadeiras e músicas indígenas.
No Ensino Fundamental:
- Mural de notícias atualizadas sobre os Povos Indígenas (crise
humanitária nas terras Yanomamis, criação do Ministério dos Povos
Indígenas, dentre outras);
- Conhecer personalidades indígenas:
https://cultura.uol.com.br/entretenimento/noticias/2022/08/04/4288_c
inco-artistas-indigenas-para-conhecer.html
https://www.synergiaconsultoria.com.br/fique-por-dentro/conheca-
personalidades-indigenas-que-estao-se-destacando/
- Pesquisa junto às famílias que possuem origem de ascendência
indígena;
- Pesquisa com os alunos sobre a culinária, origem de palavras, utensílios,
dentre outros:
https://www.culinariadavovo.com.br/artigos/conheca-a-culinaria-
indigena/
- Brincadeiras dos povos indígenas:
https://educacaointegral.org.br/reportagens/6-brincadeiras-
indigenas-para-divertir-criancas-e-aproximar-culturas/
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- Daniel Munduruku: Autor de 52 livros voltados para o gênero infanto-
juvenil, Daniel Munduruku é um escritor brasileiro que apresenta histórias
sobre a cultura indígena em suas narrativas.
“Eu tive uma educação na aldeia e essa vivência me ensinou sobre o silêncio, a observação, a
sobrevivência e a floresta. Hoje, eu sou educador de formação e tenho toda uma preocupação
em trazer informações para as crianças e jovens da cidade sobre a cultura indígena”, conta o
autor. “Meus livros são para eles e para aqueles que não conhecem tudo o que eu vivi e que
talvez nunca irão conhecer esse mundo. Eu escrevo para que eles possam mergulhar nos
mistérios, nas belezas, nas tristezas e nas frustrações que o povo Munduruku vive e que eu
vivi quando era criança”, acrescenta Daniel.
Educar é como catar piolho na cabeça da criança. É preciso que haja esperança,
abandono, perseverança. A esperança é crença de que se está cumprindo uma
missão; o abandono é a confiança do educando na palavra; a perseverança é a
perseguição aos mais teimosos dos piolhos, é não permitir que um único escape, se
perca. Só se educa pelo carinho e catar piolho é o carinho que o educador faz na cabeça
do educando, estimulando-o, pela palavra e pela magia do silêncio. Ser educador é ser
confessor dos próprios sonhos e só quem é capaz de oferecer um colo para que o
educando repouse a cabeça e se abandone ao som das palavras mágicas, pode fazer o
outro construir seus próprios sonhos. E pouco importa se os piolhos são apenas
imaginários!
Daniel Munduruku