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Resumo
A educação escolar indígena no Brasil vem sendo implementada, desde a década de 1990,
com o objetivo de garantir a alteridade dos povos indígenas. O marco desse tratamento
recente é a Constituição Federal Brasileira de 1988 e uma série de leis, decretos, portarias e
resoluções subsequentes, que passaram a garantir uma educação escolar específica,
diferenciada, intercultural e bilíngue, cujo fundamento é o reconhecimento da diversidade
étnica, linguística, histórica e sociocultural, bem como da autodeterminação dos povos
indígenas. Contudo, mais de vinte anos se passaram e as práticas dessa educação escolarizada
destoam do idealizado pela legislação e pelas políticas públicas. As experiências escolares
observadas entre os povos Asurini do Tocantins e Tembé-Tenetehara, ao longo de dez anos, e
mais recentemente, entre os povos Gavião Parkatêjê e Kyikatêjê, no estado do Pará,
expressam contrastes e variações dessa concepção, bem como, revelam a existência de “dois
mundos” significativamente diferentes, e por vezes, incompatíveis, quando da
operacionalização dos princípios do ensino bilíngue/multilíngue e da interculturalidade. A
perda de falantes da língua materna, o contato permanente com a cultura não indígena e a
adoção da língua portuguesa como primeira língua falada nas aldeias tem contribuído
sobremaneira para essa realidade, ocasionando estranhamento nos alunos diante da proposta
de aprender a língua de seu povo, assim como sobre as crenças e os costumes de seus
ancestrais. A discussão em tela vem sendo feita à luz dos referenciais teóricos e
metodológicos da Antropologia e o estudo está vinculado ao Observatório da Educação
Escolar Indígena dos Territórios Etnoeducacionais Amazônicos, sediado na Universidade
Federal do Pará.
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Doutora em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade
Federal do Pará (UFPA), Professora da Escola Tenente Rego Barros do Comando da Aeronáutica (CAER),
Pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre Populações Indígenas (GEPI) da UFPA. E-mail:
rose_etno@yahoo.com.br.
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Introdução
Há mais de dez anos fiz a opção de estudar a questão indígena, sua história, seus
desafios, suas perspectivas. Tinha o objetivo de contribuir, a partir da Antropologia, meu
lugar de fala (MEAD, 1996), com essa discussão necessária, sobretudo na Amazônia, em
especial, no estado do Pará, que é o segundo Estado brasileiro em termos de população
indígena (IBGE, 2013). Sabia que não seria uma tarefa simples, mas estava disposta a investir
nessa escolha idiossincrática (SEEGER, 1980).
A educação escolar indígena constituiu o ponto de partida de meus estudos,
inicialmente em nível lato sensu e posteriormente, em nível stricto sensu (Mestrado e
Doutorado). Nesse segundo momento, decidi ampliar a investigação da temática indígena
para além da educação escolar e observar outros fatores relativos à construção da autonomia e
sustentabilidade indígena presentes nas políticas públicas indigenistas (GONÇALVES, 2010).
Esse estudo resultou em uma tese intitulada “Autonomia e sustentabilidade indígena: entraves
e desafios das políticas públicas indigenistas no estado do Pará entre 1988 e 2008”, defendida
em 2010, sob os auspícios do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade
Federal do Pará (UFPA).
Em 2009, foi aprovada a proposta do “Observatório da Educação Escolar Indígena dos
territórios etnoeducacionais amazônicos” pela CAPES. Trata-se de um projeto em rede,
formado por três Instituições de Ensino superior (IES): UFPA, Universidade do Estado do
Pará (UEPA) e Universidade Rural da Amazônia (UFRA). Esse observatório tem sua
coordenação geral no Grupo de Pesquisa sobre Populações Indígenas (GEPI), da UFPA, onde
atualmente sou pesquisadora. Essa possibilidade nova me fez retomar, com mais afinco, a
análise da educação escolar que vem sendo implementada junto aos povos indígenas
amazônicos.
Ao longo desses anos, a experiência de vivenciar o being there e o being here
(GEERTZ, 1983), de partilhar o dia a dia da educação escolar indígena Tembé, Asurini,
Parkatêjê, Kyikatêjê fez perceber a existência de “dois mundos” significativamente diferentes.
Esses se mostraram, também, incompatíveis, quando da operacionalização dos princípios do
ensino bilíngue/multilíngue e da interculturalidade. A metáfora “entre dois mundos”
estabelece uma relação entre o eu e o outro, entre identidade e alteridade. Dois mundos que se
traduzem em vários, em múltiplos. Mundos construídos e alicerçados no direito a ser diferente
e se manter diferente.
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Esse artigo tem por objetivo propor esse debate. O projeto de implantação de uma
educação escolar indígena específica, diferenciada, intercultural e bilíngue/multilíngue,
conforme apregoado pelo Ministério da Educação (MEC) em seus referenciais (BRASIL,
1996; 1998) ainda tem encontrado entraves quando de sua operacionalização (GONÇALVES,
2001; 2004; 2010). A interculturalidade, por vezes, tem se constituído numa incógnita para
aqueles que estão na ponta da lança das políticas públicas indigenistas, dentre eles os
coordenadores pedagógicos, professores indígenas e não indígenas.
Há um consenso de que a escola indígena deve ser intercultural, porém não há
consenso de como essa interculturalidade deve se aplicar no cotidiano de cada aldeia
(PAULA, 1999). E isso é visível nas realidades indígenas amazônicas estudadas. Com
objetivo de direcionar essa discussão, esse artigo foi dividido em quatro partes, incluindo essa
introdução. Na segunda parte, será abordada a magnitude do conceito de interculturalidade e o
projeto de educação escolar indígena intercultural e bilíngue/multilíngue, idealizado a partir
de 1988, com a aprovação da atual Constituição da República Federativa do Brasil. Na
terceira parte, serão apresentadas as experiências de educação escolar dos Tembé, Asurini do
Tocantins e Gavião Parkatêjê e Kyikatêjê. A quarta parte se refere às considerações finais.
uma aliada de grande envergadura face à sociedade majoritária e não indígena, a qual eles
definem e redefinem de acordo com suas conjecturas e projeção de mundo, ou do que lhes é
necessário para manutenção de suas identidades (GONÇALVES, 2004). De acordo com
Tassinari (2001) é nesse espaço, que as diferenças interétnicas emergem e adquirem novos
contornos e onde técnicas e conhecimentos provenientes de diferentes tradições podem ser
trocadas e reinventadas.
A educação intercultural tem de criar as condições para um diálogo com as realidades
emergentes sem descuidar das tradições indígenas. Para tanto, ela tem de fortalecer as
identidades étnicas, conforme propõe a legislação em vigor, mas, ao mesmo tempo,
aprofundar um diálogo com os demais grupos existentes e, no caso, da escola, com os
conhecimentos produzidos pelos não indígenas (MARCON, 2010). É nesse aspecto que Paula
(1999) chama atenção para o fato de que a interculturalidade, quando pensada no cotidiano de
uma escola indígena, está intrinsecamente ligada à questão dos conhecimentos.
Assim sendo, a mudança na educação, do ponto de vista da perspectiva intercultural,
não é uma questão de método, mas de relação com o conhecimento. Não se trata, portanto,
conforme esclarece Paula (1999), de colocar professores indígenas e não indígenas ao mesmo
tempo para promover uma educação de caráter intercultural, nem que o prédio da escola deva
conter características arquitetônicas indígenas e ocidentais (PAULA, 1999). O que vai fazer o
diferencial é o fato de ambos os conhecimentos, tanto da ciência ocidental, quanto das
sociedades indígenas, sejam considerados, em situação de igualdade, no processo formativo e
na construção da autonomia dos envolvidos.
Nessa perspectiva, o ensino bilíngue foi considerado o fundamento do projeto de
educação intercultural indígena. Como se sabe, no projeto anterior e assimilacionista de
educação escolar indígena, havia a primazia dos conhecimentos ocidentais sobre os
conhecimentos indígenas. Tratava-se de um trabalho marcadamente etnocêntrico, pois
desconsiderava as línguas e saberes indígenas.
Contudo a proposta intercultural bilíngue e multilíngue tem enfrentado uma série de
obstáculos, posto que, diante da situação de contato permanente ou intermitente (RIBEIRO,
1970) em que vivem diversos povos indígenas, vários já não falam mais a língua materna. O
problema passa para a ordem do como ensinar as gerações mais novas a língua de seu povo?
A isso soma-se o fato de a Língua Portuguesa ser a primeira língua falada nas aldeias.
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Experiências como essa foram observadas entre os povos Tembé e Asurini do Tocantins, que
serão abordadas no item a seguir.
Outra questão decorrente do “contato” é que também tem constituído obstáculo para o
projeto de educação intercultural e bilíngue é o fato de que os indígenas cada vez mais têm
sofrido os impactos da indústria cultural. Sartori (2001) em seu livro Homo videns chama
atenção para o fato de que as crianças, em várias partes do mundo, passam muitas horas
diárias vendo televisão, antes mesmo de saber ler e escrever. O mesmo acontece com diversas
crianças indígenas. A televisão dá margem a um novo tipo de formação, centralizado
exclusivamente na capacidade de ver. Ela produz imagens e apaga conceitos e, dessa maneira,
atrofia a capacidade de abstração e, com ela, a compreensão das coisas.
Esses desafios fazem parte dos atuais contextos indígenas. Não raras vezes, a
experiência de está em campo tem possibilitado compreender que os próprios indígenas têm
dificuldade em lidar com esse processo de globalização, no qual a internet passa a fazer parte
do cotidiano. Os jovens indígenas têm passado longas horas nas redes sociais em detrimento
das atividades relativas à cultura de seu povo. Muitos não falam mais a língua materna, mas
também não tem interesse em aprender com os mais velhos.
Um projeto de educação intercultural bilíngue precisa dar conta dessa realidade nova.
Então, para isso, é necessário superar as relações etnocêntricas, presentes não só no contexto
macrosocial, mas também microsocial e contribuir para formar crianças interculturais, que
possam ser diferentes, porém que consigam comunicar-se e respeitar-se.
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Esses dados, contudo, são extra oficiais e divergem dos disponibilizados pela FUNAI e pelo IBGE. A
realização de um censo indígena no Brasil, ainda é um desafio a ser superado.
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que trouxe inúmeros desafios para o curso de suas vidas. Não há espaço aqui para analisar
cada uma dessas histórias, portanto, o que proponho é apresentar experiências de ambos que
possam contribuir para o entendimento de como o projeto de educação intercultural e bilíngue
foi operacionalizado diante das contingências indígenas.
Os dados e as informações aqui apresentadas são resultados de pesquisa bibliográfica,
documental e de campo, por mim coletadas no decorrer de pesquisas em nível lato sensu e
stricto sensu, conforme já referenciado. Essas experiências de educação escolar indígena
foram observadas ao longo de mais de dez anos, o que traduz a autoridade etnográfica
(CLIFFORD, 1998) para falar e analisar o assunto.
A considerar-se o período de análise em questão, vale ressaltar que as ações de
educação escolar formal indígena, promovidas pelo estado do Pará3, teve como precursor o
Programa de Educação Parkatêjê, desenvolvido por meio do Convênio n°. 0333/1990,
firmado entre a Secretaria de Educação (SEDUC), a FUNAI, a Companhia Vale e o povo
indígena Parkatêjê, da TI Mãe Maria. Por meio desse Programa, de acordo com Alvarez et al.
(1996), foi implantada uma escola intercultural e bilíngue para atendimento do Ensino
Fundamental, vinculado ao sistema estadual de educação. Essa escola funcionou até o ano de
1995, quando o próprio grupo decidiu pela sua paralisação. Parte da equipe de professores que
atuava nesta escola foi alocada na sede da SEDUC e passaram a compor a equipe da então
criada Seção de Educação Escolar Indígena, a qual permanece nos dias atuais.
A Seção de Educação Escolar Indígena da SEDUC é o braço no governo estadual para
tratar das questões referentes à educação escolar dos povos indígenas. Contudo, com o
processo de municipalização, as Secretarias Municipais de Educação, dos municípios com
Terras Indígenas, também passaram a ofertar o Ensino Fundamental para indígenas. Constitui
exceção as escolas Parkatêjê e Kyikatêjê, localizadas na Terra Indígena Mãe Maria e seis
escolas do povo Tembé do Rio Guamá, localizadas ao norte da TI Alto Rio Guamá que estão
jurisdicionadas à SEDUC.
A TI Alto Rio Guamá possui mais três escolas localizadas na parte sul da reserva às
proximidades do Rio Gurupi, nas aldeias Cajueiro, Tekohaw e Canindé. Essas escolas estão
sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação de Paragominas. A escola dos
Asurini do Tocantins está vinculada à Secretaria Municipal de Tucuruí. Todas elas trabalham
3
Com o processo de descentralização dos serviços de educação escolar indígena da FUNAI para o MEC, em
1991, o estado do Pará passa a protagonizar, por meio de sua Secretaria de Educação, a execução das ações
educativas para os povos indígenas.
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Oliveira Asurini. Entrevista concedida à Rosiane Gonçalves. TI Trocará, aldeia Trocará, abr. 2009.
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[...] não é porque somos índios que nós não queremos conhecimento [...] queremos
professores de qualidade [...] é com a educação que nós vamos ter educação de
qualidade, saúde de qualidade, qualidade para nossa vida, nosso futuro [...] se nós
não ‘tiver’ escola de qualidade, nós não vamos saber defender nossa terra, nossos
direitos [...] (informação verbal)5.
O Ensino Superior tem sido outra reivindicação dos povos indígenas no Pará. Isso é
destaque na fala de Oliveira Asurini: “Queremos chegar a uma Universidade Indígena, como
no Mato Grosso [...]. Queremos sim nos preparar para o mercado de trabalho [...]”
(informação verbal)6. É também frequente na fala de outros indígenas no Pará a necessidade
deles terem acesso ao ensino em suas próprias aldeias, pois justificam que quando os alunos
vão para as cidades próximas acabam se deixando seduzir pela vida urbana e não querem mais
retornar às aldeias.
Sobre o Ensino Superior, cabe ressaltar que, somente a partir de 2010, a Universidade
Federal do Pará, por meio de sistema de cotas, abriu vagas para indígenas. Em todos os cursos
de graduação dessa Universidade foram reservadas duas vagas para candidatos de origem
indígena. Para o processo seletivo de 2010, foram inscritos cerca de 300 indígenas, de várias
etnias. Destes, 194 realizaram a prova de redação; 112 participaram da entrevista e 63 foram
classificados. Agora, resta o desafio para a Universidade e para os próprios indígenas de
garantir suas permanências nos cursos preteridos (GONÇALVES, 2010).
O projeto de educação escolar indígena, na perspectiva intercultural, conforme
apregoado nos referenciais do MEC, prima pela adequação das políticas e ações educacionais
à realidade indígena. E um dos problemas enfrentados pela educação escolar ofertada aos
indígenas é justamente a falta de adequação desta à sua realidade e seus costumes. Isso pode
ser aferido nas falas de indígenas e profissionais que trabalham nas aldeias:
[...] que escola é essa que não enxergamos, que não tem diploma, não tem currículo
próprio, isso se tivesse incluído antes a nossa língua materna no currículo e isso
seria muito bom para nós indígenas, a gente não ficaria perguntando como fazemos
hoje [...] (informação verbal)7.
5
Sérgio Muxi Tembé. Entrevista concedida à Rosiane Gonçalves. TI Alto Rio Guamá, aldeia Tekohaw, set.
2009.
6
Oliveira Asurini. Entrevista concedida à Rosiane Gonçalves. TI Trocará, aldeia Trocará, abr. 2009.
7
Raimundinho Asurini. Entrevista concedida à Rosiane Gonçalves. TI Trocará, aldeia Trocará, set. 2008.
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Marcelo Viana. Entrevista concedida à Rosiane Gonçalves. TI Alto Rio Guamá, aldeia Tekohaw, set. 2009.
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Professor (anônimo). Entrevista concedida à Rosiane Gonçalves. TI Alto Rio Guamá, aldeia Tekohaw, set.
2009.
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maneira, acabam por reproduzir o ensino das escolas da zona urbana e rural. A rotatividade
quase sempre se deve a não adaptação dos professores nas aldeias, os quais precisam ficar por
longos períodos longe de sua família e também por desavenças com as lideranças indígenas,
quando estes últimos não estão de acordo com maneira de trabalhar do profissional.
A ausência de um acompanhamento pedagógico para os professores que atuam nas
aldeias indígenas é outro fator que compromete a qualidade do ensino. Porém, essa é uma
iniciativa, que, apesar de necessária, poucas escolas fazem uso, dentre elas as Tembé do
Gurupi e a Kyikatêjê. Na escola dos Asurini, não se constatou a orientação nem supervisão
dos professores indígenas e não indígenas por profissionais especializados na área de
Pedagogia. Além do mais, é de praxe em muitas escolas indígenas no Pará, na ausência de
profissionais de apoio à escola, os professores realizarem tanto as tarefas de ensino quanto de
limpeza e confecção da merenda escolar.
A realidade das escolas indígenas em termos de infraestrutura tem se constituído,
também, em um ponto específico de reclamação dos povos indígenas. As escolas geralmente
não oferecem boas condições físicas e tampouco estão aparelhadas para o trabalho escolar.
Muitas possuem uma ou duas salas de aulas, o que não é suficiente para atender à demanda de
alunos e à especificidade dos povos atendidos. As construções, quando de alvenaria,
geralmente são quentes, e foram construídas fora dos padrões de arquitetura da cultura
indígena.
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
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