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Curso: Licenciatura Letras/Espanhol

Disciplina: Políticas Públicas de Educação brasileira e Gestão Educacional (2ª série)


Docente: Prof.ª Dra. Andréia Nunes Militão
Discente: Caroline Batista

UM “OLHAR” PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL.


EDUCAÇÃO INFANTIL

A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a


vida, é a própria vida. John Dewey
Histórico da Educação Infantil.

Educação Indígena.
● Os saberes indígenas —> ORALIDADE.
● Os conhecimentos são passados de geração para geração de forma
oral, se adaptando e atualizando, pois “a oralidade pode ser
interpretada de diversas formas, diferente da escrita, que fixa o dito,
que permanece a mesma.”

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FERREIRA, Bruno. Educação Kaingang: processos próprios de aprendizagem e educação escolar.
Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
Educação Jesuítica: A criança indígena para o colonizador.

● O trabalho jesuítico desenvolvido na educação dos povos


nativos e colonos, consolidado por mais de dois séculos se
constituiu num legado simbólico que representa discussões
significativas no contexto educacional atual.
● Estratégias desenvolvidas para o “ensino” das crianças ->
teatros, ensino da língua e da religião cristã.

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SILVA, Maria Eliza Rocha. Os jesuítas como precursores da educação brasileira. Anais VII
CONEDU - Edição Online... Campina Grande: Realize Editora, 2020. Disponível em:
<https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/69229>. Acesso em: 06/10/2023 16:00
Educação dos escravos.

● No Brasil escravista, a criança escrava entre 6 e 12 anos já começa a fazer


pequenas atividades como auxiliar. A partir dos 12 anos era vista como adulto tanto
para o trabalho quanto para a vida sexual.
● A criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros estudos de língua,
gramática, matemática e boas maneiras e vestia os mesmos trajes dos adultos.

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BACH, Eliane Loreni; PERANZONI, Vaneza Cauduro. A História da Educação Infantil: fatos e uma realidade.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 192 - Mayo de 2014.
Vejamos…

Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às crianças.


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OLIVEIRA, S. B.; RIBEIRO, F. L. S. A construção dos limites


na educação infantil: Compassos e Descompassos entre o dizer e
o fazer.

De acordo com Ariès, até por volta do século XII, a arte medieval desconhecia a infância ou não
tentava representá-la. É difícil crer que essa ausência se devesse à incompetência ou à falta de
habilidade. É mais provável que não houvesse lugar para a infância nesse mundo” (1981, p. 17).

ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2. ed.


Tradução de Dora Flaksman. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1981
Nesse século e nos outros seguintes, principalmente ao longo do Século XIII, a criança era vista
apenas como uma combinação biológica, não como um sujeito histórico e cultural, com certo
espaço conquistado ao nível da sociedade . No século XVIII, com a eclosão da Revolução
Industrial, continua a criança a ganhar cada vez mais espaço, apesar de que, nesse mesmo século, a
criança continua a atravessar momentos difíceis em termos da sua sobrevivência.

No Século XIX, a situação sobre o sentimento da infância continuou a evoluir. As políticas


de atendimento à criança e ao adolescente desenvolveram-se no decorrer da história marcadas
pela caracterização que esses sujeitos adquiriram na sociedade, caracterização que foi
influenciada pelos sentidos produzidos por diferentes áreas de conhecimento. A materialidade
de problemas da ordem social vivenciados pela infância e juventude levou, e ainda leva, à
produção de saberes, de leis e de intervenções médicas, jurídicas e sociais que remontam o
fim do século XIX.
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FRANCISCO, Tomás Xavier José. História dos Direitos da Criança no mundo e em Moçambique: um estudo sobre
a sua evolução. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5007/2178-4582.2016v50n1p64
Marcos Legais

Constituição Federal.

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao


adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los . a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda
Constitucional nº 65, de 2010)
O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei n.º 8.069) é um conjunto de leis
específicas para cuidar das pessoas menores de 18 anos que vivam no Brasil.

Aspectos importantes da lei 8609, de 1990

● Crianças: pessoas de até 12 anos de idade incompletos.


● Adolescentes: pessoas que têm entre 12 e 18 anos de idade.
● Casos expressos e excepcionais: pessoas que têm entre 18 e 21 anos de idade.
LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei
nº 12.796, de 2013)
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https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11691589/artigo-29-da-lei-n-9394-de-20-de-dezembro-de-1996
LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e


eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10


(dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao
cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal.
Art. 2º São diretrizes do PNE:

I - erradicação do analfabetismo ;

II - universalização do atendimento escolar;

III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da


cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

IV - melhoria da qualidade da educação;

V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos
em que se fundamenta a sociedade;

VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;


LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014.
Plano Nacional de Educação - PNE
Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as
crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de
educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50%
(cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da
vigência deste PNE.

ESTRATÉGIA
1.8) promover a formação inicial e continuada dos (as) profissionais da educação
infantil, garantindo, progressivamente, o atendimento por profissionais com formação
superior;
Disponível:https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/128200.
Acesso: 06 de Out de 2023

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