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DIREITO COMERCIAL
8. Os Comerciantes
Comerciante e empresário
Por outro, é certo que toda a pessoa civilmente capaz de se obrigar nos
termos da lei civil, pode praticar actos de comércio. Mas ainda assim, nem
todas as pessoas que praticam actos de comércio, são comerciantes. É
necessário reunirem-se outros requisitos que, mais adiantes procederemos
ao seu estudo.
2º As sociedades comerciais;
Por outro, a prática lucrativa dos actos, deverá transmitir a ideia de uma
contrapartida, ou seja, deverão ser retirados dos actos praticados, um
proveito ou rendimento que possa garantir o sustento quer da actividade,
quer do comerciante que nela investe.
A prática juridicamente autónoma, consiste no facto do comerciante dever
actuar em nome próprio e por sua livre conta. Se se tratar de um
trabalhador subordinado, cai no regime do Direito do Trabalho.
Por seu turno, a prática dos actos tendencialmente exclusiva, não pretende
impedir que o comerciante se dedique à outra actividade diversa da
mercantil. Contudo, porque não se podem praticar actos em cadeia de
vários sectores, deve em princípio serem os actos de comércio praticados,
tendencialmente exclusivos, resultando daí, uma dedicação especial.
Note-se que nos casos de incapazes, são estes os comerciantes, e não quem
pratica os actos em representação.
Eles agem com vista a alcançar lucros para outrem, e nome de outra pessoa
(no caso, o verdadeiro comerciante).
O Docente,